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Kashmir (Caxemira)
DisputaTerritorial
Sumário
 Identificação das partes envolvidas
 Posição geográfica da área em conflito
 Interesses das partes envolvidas
 Contexto histórico dos conflitos (primeira e segunda guerra da
caxemira)
 Possíveis desfechos para o conflito
Identificação das Partes Envolvidas
Índia ( DADOS TÉCNICOS)
 ÁREA: 3.287.782 km²
CAPITAL DA ÍNDIA: Nova Délhi
POPULAÇÃO: 1,21 bilhão (estimativa 2010)
MOEDA DA ÍNDIA: rúpia indiana
NOME OFICIAL: República da Índia (Bharat Juktarashtra).
NACIONALIDADE: indiana
DATA NACIONAL: 26 de janeiro (Proclamação da República); 15 de agosto (Independência); 2 de outubro
(aniversário de Gandhi).
FORMA DE GOVERNO: República Parlamentarista
PRESIDENTE: Pranab Mukherjee
LOCALIZAÇÃO: centro-sul da Ásia
COMPOSIÇÃO DA POPULAÇÃO: indo-arianos 72%, drávidas 25%, mongóis e outros 3% (censo de 1996).
 IDIOMAS: hindi (oficial), línguas regionais (principais: telugu, bengali, marati, tâmil, urdu, gujarati).
 RELIGIÃO: hinduísmo 80,3%, islamismo 11% (sunitas 8,2%, xiitas 2,8%), cristianismo 3,8% (católicos 1,7%,
protestantes 1,9%, ortodoxos 0,2%), sikhismo 2%, budismo 0,7%, jainismo 0,5%, outras 1,7% (em 1991).
Identificação Partes Envolvidas
Paquistão (dados técnicos)
 Área: 796.095 km²
Capital: Islamabad
População: 190,2 milhões (estimativa 2012)
Nome Oficial: República Islâmica do Paquistão
Nacionalidade: paquistanesa
Governo: República Parlamentarista
Divisão administrativa: 4 províncias, capital federal e áreas tribais
 Composição da População: punjabiss (49%), patanes (13%), sindis (13%), saricolos (10%), baluques (7%), outros
(8%).
Idioma: urdu (oficial), punjabi, sindi, saricoli e inglês.
Religião: islamismo (96%), outras (4%).
Posição Geográfica da Área do Conflito
 Localizada no norte do
subcontinente indiano a Caxemira
também engloba as regiões de
Jammu e Ladakh fazendo
fronteira com a China a nordeste.
Atualmente a região da Caxemira
se divide em quatro áreas
diferentes: osTerritórios do Norte
e a Caxemira Livre, pertencentes
ao Paquistão, a região de Jammu
e Caxemira pertencentes à Índia e
a região de Aksai Chin sob
ocupação chinesa.
Interesses das Partes Envolvidas
Índia
 A reivindicação indiana NA Caxemira incide sobre o acordo entre o
marajá Hari Singh, o primeiro-ministro Sri Pandit Jawaharlal Nehru e
Lord Mountbatten, segundo a qual o antigo Principado de Jammu e
Caxemira tornou-se parte integrante da União da Índia através do
instrumento de adesão.Também enfoca as alegações da sociedade
secular da Índia, uma ideologia que não significa que a religião é um
fator importante na governação da política e, portanto, considera que
é irrelevante, uma disputa de fronteira.
 Outro argumento apresentado pela Índia é que na Índia as minorias
estão bem integradas, com alguns membros de comunidades
minoritárias, ocupando posições de poder e influência. Embora mais de
80% da população da Índia prática o hinduísmo, um ex-presidente da
Índia,Abdul Kalam, é muçulmano, enquanto Sonia Gandhi, a líder
parlamentar do Partido do Congresso, é católica romana. O atual
primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh é um sikh e o líder da
oposição, Lal Krishna Advani, um hindu
Interesses das Partes Envolvidas
Paquistão
 As reivindicações paquistanesas sobre a região disputada baseiam-se na rejeição das
reivindicações indianas para a Caxemira, especialmente o Instrumento deAdesão. O
Paquistão insiste que o marajá não era um líder popular e era considerado como um tirano
pela maioria dos caxemires; afirma também que o maarajá usou a força bruta para reprimir
a população. O Paquistão acusa também a Índia de hipocrisia, porque se recusou a
reconhecer a adesão de Junagadh ao Paquistão e a independência de Hyderabad com base
em que os dois estados tinham maiorias hindus (na realidade, a Índia ocupou e integrou a
força estes dois territórios). Além disso, depois de ter fugido da Caxemira, devido à invasão
paquistanesa, o Paquistão afirma que o marajá não tinha nenhuma autoridade para
determinar o futuro da Caxemira. O Paquistão argumenta que mesmo se o marajá tivesse
alguma autoridade para determinar o estatuto da Caxemira, assinou o instrumento de
adesão sob coação, assim, invalidava a legitimidade de suas ações.
 O Paquistão alega também que as forças indianas estavam na Caxemira antes mesmo
da assinatura do instrumento de adesão com a Índia e, portanto, em violação ao acordo de
Standstill que foi concebido para manter o status quo da Caxemira (embora a Índia não
fosse signatária do acordo assinado entre o Paquistão e o governante hindu de Jammu e
Caxemira).
Contexto Histórico
 A disputa desse território iniciou-se com o
término da dominação britânica sobre a região
em que está localizada os dois países.Os
mulçumanos foram deslocados para o
Paquistão, e as pessoas de orientação budista
foram encaminhadas à Índia, porém na região da
Caxemira (de maioria mulçumana) o marajá hindu
Hari Singh preferiu manter-se independente.No
entanto, a decisão tomada por Hari Singh não foi
vista com bons olhos pelo Paquistão
e, consequentemente, as forças militares do país
invadiram a região caxemirense com o intuito de
afastarem o marajá hindu do poder. Esta invasão
marcou, assim, o início de uma série de violentos
conflitos entre as forças armadas paquistanesas e
indianas.
Primeira Guerra da Caxemira
A independência da Índia britânica (de maioria hindu), dá origem ao
Paquistão (de maioria muçulmana), separando nas partes Ocidental
(províncias de Beluquistão, Sind, Punjab e a Fronteira Norte
Ocidental) e Oriental. Dividindo os dois lados, há 1.600 km de
território indiano.
Em outubro do mesmo ano, uma guerra é travada contra a Índia
pela conquista da Caxemira. A batalha termina em dezembro do ano
seguinte, com uma resolução da ONU permitindo às pessoas da
região que vivessem em ambos os países. O texto também exige um
plebiscito sobre a independência da Caxemira, que nunca foi
realizado. A região é dividida: dois terços ficaram com os indianos, e
um terço com os paquistaneses
Segunda Guerra da Caxemira
Em uma revolta ocorrida em dezembro de 1963, decorrente do roubo de uma
relíquia da mesquita de Hazratbal, as autoridades paquistanesas viram no
incidente uma oportunidade de reprimir a ação indiana na Caxemira. Desse
modo, Índia e Paquistão voltaram a guerrear pelo controle da Caxemira.
Mais uma vez, utilizando de soldados infiltrados, o exército paquistanês
iniciou, em 1965, a ocupação doVale da Caxemira na chamada Operação
Gibraltar.
Para reprimir a ameaça paquistanesa, a Índia invadiu a fronteira do
Paquistão dominando regiões da província do Punjabi, região vizinha à
capital Lahore. Os paquistaneses tentaram retaliar o avanço indiano
enviando tropas à região de Khem Karan. No entanto, as tropas indianas já
haviam se antecipado a essa manobra das Forças Armadas do Paquistão.
Dessa forma, a Índia conseguiu vencer os paquistaneses. Ao longo do mês de
setembro os conflitos se encaminhavam para mais um impasse entre os dois
países. Nessa altura, as Nações Unidas mais uma vez envolveu-se na
questão, exigindo o cessar-fogo. No início de 1966, as duas nações
assinaram oTratado deTashkent, que selou o fim do conflito
Caxemira

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Caxemira

  • 2. Sumário  Identificação das partes envolvidas  Posição geográfica da área em conflito  Interesses das partes envolvidas  Contexto histórico dos conflitos (primeira e segunda guerra da caxemira)  Possíveis desfechos para o conflito
  • 3. Identificação das Partes Envolvidas Índia ( DADOS TÉCNICOS)  ÁREA: 3.287.782 km² CAPITAL DA ÍNDIA: Nova Délhi POPULAÇÃO: 1,21 bilhão (estimativa 2010) MOEDA DA ÍNDIA: rúpia indiana NOME OFICIAL: República da Índia (Bharat Juktarashtra). NACIONALIDADE: indiana DATA NACIONAL: 26 de janeiro (Proclamação da República); 15 de agosto (Independência); 2 de outubro (aniversário de Gandhi). FORMA DE GOVERNO: República Parlamentarista PRESIDENTE: Pranab Mukherjee LOCALIZAÇÃO: centro-sul da Ásia COMPOSIÇÃO DA POPULAÇÃO: indo-arianos 72%, drávidas 25%, mongóis e outros 3% (censo de 1996).  IDIOMAS: hindi (oficial), línguas regionais (principais: telugu, bengali, marati, tâmil, urdu, gujarati).  RELIGIÃO: hinduísmo 80,3%, islamismo 11% (sunitas 8,2%, xiitas 2,8%), cristianismo 3,8% (católicos 1,7%, protestantes 1,9%, ortodoxos 0,2%), sikhismo 2%, budismo 0,7%, jainismo 0,5%, outras 1,7% (em 1991).
  • 4. Identificação Partes Envolvidas Paquistão (dados técnicos)  Área: 796.095 km² Capital: Islamabad População: 190,2 milhões (estimativa 2012) Nome Oficial: República Islâmica do Paquistão Nacionalidade: paquistanesa Governo: República Parlamentarista Divisão administrativa: 4 províncias, capital federal e áreas tribais  Composição da População: punjabiss (49%), patanes (13%), sindis (13%), saricolos (10%), baluques (7%), outros (8%). Idioma: urdu (oficial), punjabi, sindi, saricoli e inglês. Religião: islamismo (96%), outras (4%).
  • 5. Posição Geográfica da Área do Conflito  Localizada no norte do subcontinente indiano a Caxemira também engloba as regiões de Jammu e Ladakh fazendo fronteira com a China a nordeste. Atualmente a região da Caxemira se divide em quatro áreas diferentes: osTerritórios do Norte e a Caxemira Livre, pertencentes ao Paquistão, a região de Jammu e Caxemira pertencentes à Índia e a região de Aksai Chin sob ocupação chinesa.
  • 6. Interesses das Partes Envolvidas Índia  A reivindicação indiana NA Caxemira incide sobre o acordo entre o marajá Hari Singh, o primeiro-ministro Sri Pandit Jawaharlal Nehru e Lord Mountbatten, segundo a qual o antigo Principado de Jammu e Caxemira tornou-se parte integrante da União da Índia através do instrumento de adesão.Também enfoca as alegações da sociedade secular da Índia, uma ideologia que não significa que a religião é um fator importante na governação da política e, portanto, considera que é irrelevante, uma disputa de fronteira.  Outro argumento apresentado pela Índia é que na Índia as minorias estão bem integradas, com alguns membros de comunidades minoritárias, ocupando posições de poder e influência. Embora mais de 80% da população da Índia prática o hinduísmo, um ex-presidente da Índia,Abdul Kalam, é muçulmano, enquanto Sonia Gandhi, a líder parlamentar do Partido do Congresso, é católica romana. O atual primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh é um sikh e o líder da oposição, Lal Krishna Advani, um hindu
  • 7. Interesses das Partes Envolvidas Paquistão  As reivindicações paquistanesas sobre a região disputada baseiam-se na rejeição das reivindicações indianas para a Caxemira, especialmente o Instrumento deAdesão. O Paquistão insiste que o marajá não era um líder popular e era considerado como um tirano pela maioria dos caxemires; afirma também que o maarajá usou a força bruta para reprimir a população. O Paquistão acusa também a Índia de hipocrisia, porque se recusou a reconhecer a adesão de Junagadh ao Paquistão e a independência de Hyderabad com base em que os dois estados tinham maiorias hindus (na realidade, a Índia ocupou e integrou a força estes dois territórios). Além disso, depois de ter fugido da Caxemira, devido à invasão paquistanesa, o Paquistão afirma que o marajá não tinha nenhuma autoridade para determinar o futuro da Caxemira. O Paquistão argumenta que mesmo se o marajá tivesse alguma autoridade para determinar o estatuto da Caxemira, assinou o instrumento de adesão sob coação, assim, invalidava a legitimidade de suas ações.  O Paquistão alega também que as forças indianas estavam na Caxemira antes mesmo da assinatura do instrumento de adesão com a Índia e, portanto, em violação ao acordo de Standstill que foi concebido para manter o status quo da Caxemira (embora a Índia não fosse signatária do acordo assinado entre o Paquistão e o governante hindu de Jammu e Caxemira).
  • 8. Contexto Histórico  A disputa desse território iniciou-se com o término da dominação britânica sobre a região em que está localizada os dois países.Os mulçumanos foram deslocados para o Paquistão, e as pessoas de orientação budista foram encaminhadas à Índia, porém na região da Caxemira (de maioria mulçumana) o marajá hindu Hari Singh preferiu manter-se independente.No entanto, a decisão tomada por Hari Singh não foi vista com bons olhos pelo Paquistão e, consequentemente, as forças militares do país invadiram a região caxemirense com o intuito de afastarem o marajá hindu do poder. Esta invasão marcou, assim, o início de uma série de violentos conflitos entre as forças armadas paquistanesas e indianas.
  • 9. Primeira Guerra da Caxemira A independência da Índia britânica (de maioria hindu), dá origem ao Paquistão (de maioria muçulmana), separando nas partes Ocidental (províncias de Beluquistão, Sind, Punjab e a Fronteira Norte Ocidental) e Oriental. Dividindo os dois lados, há 1.600 km de território indiano. Em outubro do mesmo ano, uma guerra é travada contra a Índia pela conquista da Caxemira. A batalha termina em dezembro do ano seguinte, com uma resolução da ONU permitindo às pessoas da região que vivessem em ambos os países. O texto também exige um plebiscito sobre a independência da Caxemira, que nunca foi realizado. A região é dividida: dois terços ficaram com os indianos, e um terço com os paquistaneses
  • 10. Segunda Guerra da Caxemira Em uma revolta ocorrida em dezembro de 1963, decorrente do roubo de uma relíquia da mesquita de Hazratbal, as autoridades paquistanesas viram no incidente uma oportunidade de reprimir a ação indiana na Caxemira. Desse modo, Índia e Paquistão voltaram a guerrear pelo controle da Caxemira. Mais uma vez, utilizando de soldados infiltrados, o exército paquistanês iniciou, em 1965, a ocupação doVale da Caxemira na chamada Operação Gibraltar. Para reprimir a ameaça paquistanesa, a Índia invadiu a fronteira do Paquistão dominando regiões da província do Punjabi, região vizinha à capital Lahore. Os paquistaneses tentaram retaliar o avanço indiano enviando tropas à região de Khem Karan. No entanto, as tropas indianas já haviam se antecipado a essa manobra das Forças Armadas do Paquistão. Dessa forma, a Índia conseguiu vencer os paquistaneses. Ao longo do mês de setembro os conflitos se encaminhavam para mais um impasse entre os dois países. Nessa altura, as Nações Unidas mais uma vez envolveu-se na questão, exigindo o cessar-fogo. No início de 1966, as duas nações assinaram oTratado deTashkent, que selou o fim do conflito