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Flexonews Editora © 2008 – todos os direitos reservados
Regulagem do
grupo impressor
Descrição do grupo impressor flexográfico típico e sua regulagem
básica
Robson Yuri
2 REGULAGEM DO GRUPO IMPRESSOR
Flexonews Editora © 2008 – todos os direitos reservados
Regulagem do grupo impressor.
Por Robson Yuri*
Os grupos impressores flexográficos, sejam eles de máquinas tambor central banda
estreita (rótulos e etiquetas), sejam de máquinas para impressão de embalagens, não são
muito diferentes entre si.
Em um grupo impressor típico temos:
1. Fuso (barra roscada) da tomada de impressão
2. Manípulo de regulagem de pressão de impressão
3. Base fixadora do manípulo
4. Base do carrinho. Esta peça é fixada na máquina e não se movimenta, possui guias
onde o trilho dos carrinhos movimenta-se para frente e para traz.
5. Trava do grupo impressor.
6. Fuso (barra roscada) da tomada de tinta
7. Manípulo de regulagem de tinta
8. Torre de tinta. Onde são fixados os cilindros anilox e rolo pescador de borracha ou faca
doctor blade
9. Manípulo mancal do rolo pescador
10. Manípulo mancal do cilindro anilox
11. Torre fixa do porta clichês
12. Tampa do mancal do porta clichês (pertence a torre)
13. Trilho de movimento dos carrinhos.
Ainda temos nos grupos impressores: os rolamentos autocompesadores, para fusos
de fixação dos mancais de regulagem do anilox e rolo de borracha pescador, engrenagens dos
cilindros, pontas de eixo, tinteiro, fixador do tinteiro e sistemas de regulagem longitudinal e
lateral.
3 REGULAGEM DO GRUPO IMPRESSOR
Flexonews Editora © 2008 – todos os direitos reservados
A regulagem dos grupos impressores são feitas de forma simples.
Após ter fixado o cilindro porta clichês, com os clichês já devidamente posicionados e
fixados corretamente nestes, procedemos os ajustes da seguinte forma:
1. Aproximamos e colocamos em contato sob baixa pressão os rolos de borracha e
anilox. Estes farão a dosagem de tinta, utilizando para isso o manípulo (09) .
Travamos o sistema com os parafusos que estão na base (08).
2. Lentamente rodamos os manípulos de tomada de tinta (07) até que haja o
engrenamento do anilox com o cilindro porta clichês. Com ajuda de um calibre
medidas as distâncias do lado direito e esquerdo para colocar em paralelismo e evitar
que seja esmagado os clichês no início do processo de impressão. Este calibre regula a
distancia correta e segura entre o anilox e o cilindro porta clichês com uma folga de
0,3mm.
3. Da mesma foram, após ter calibrado o ajuste da tomada de tintas, aproximamos o
grupo impressor completo com o manípulo de tomada de impressão até o
engrenamento (02). Havendo o engrenamento, vamos calibrar as distâncias com o
mesmo calibre somando a este o material que iremos imprimir.
4. Uma vez regulados, podemos agora montar o tinteiro, e colocar tinta.
5. Colocamos a máquina e marcha suficiente para que a tinta seja distribuída
uniformemente e sem secar sobre os rolos anilox.
6. Agora, lentamente vamos girar os manípulos de tinta (07) até que haja o contato
leve entre o anilox e o clichês que esta fixado sobre o cilindro porta clichês. É
facilmente percebido que consegui este feito, pois a tinta fica visível sobre o clichê.
7. De mesma forma, sem alterar a velocidade, vamos aproximar agora a pressão de
impressão com os manípulos (02) correspondentes.
8. Faremos a aproximação, até visualizarmos no substrato a impressão uniforme da
imagem do clichê correspondente.
9. Regulamos agora a velocidade da máquina até o que deveria ser a velocidade de
produção ou próxima a ela.
10. Uma vez com a velocidade pré-definida, vamos corrigir pequenas variações de pressão
e carga de tinta, afrouxando (soltando) ou apertando os manípulos de tinta (07) e de
pressão (02) até obter a perfeição desejada.
11. Chegando ao resultado esperado, travar o grupo impressor com o trava (05).
Para impressão de mais de uma cor, procedemos de mesma foram no acerto de
pressão e tomada de tinta, mais devemos colocar os clichês em registro, uns sobre os outros,
que é um outro assunto que não abordaremos nesta matéria.
A velocidade de impressão depende de inúmeros fatores, em especial da geometria do
trabalho, tipo de substrato, tipo de tinta, equipamentos e recursos de secagem e sistema de
distribuição de tintas.
Sistemas compostos de rolos pescador e anilox (rolo de borracha + rolo anilox), são
particularmente muito afetados com o aumento e diminuição de velocidade. Quando você
aumentar a velocidade em um sistema doctor roll como este, há um aumento considerável de
carga de tintas, o que aumenta o ganho de pontos e o tom (cor) do impresso. Ao passo que ao
diminuir a velocidade a carga de tinta será menor e o tom(cor) do impresso será “pálido”.
Isto ocorre devido a força hidráulica que a tinta impõe entre os cilindros com o aumento ou
diminuição da velocidade.
Muitas vezes temos as condições ideais para a velocidade máxima mecânica da
máquina no tocante a impressão, mais caímos na geometria do corte (troquelado), onde a
retirada de esqueleto começa a prejudicar o aumento da velocidade possível.
4 REGULAGEM DO GRUPO IMPRESSOR
Flexonews Editora © 2008 – todos os direitos reservados
Nesta figura acima podemos visualizar um grupo impressor visto do ponto de vista de
regulagem de um operador (impressor).
Listamos as seguintes partes principais:
1. Base do carrinho. Esta peça fica fixada na lateral da máquina, não se movimenta, e
sobre ela é montado o trilho de movimentação dos carrinhos
2. Manípulo de regulagem de pressão – através dele que fazemos o clichê se aproximar
ou afastar do substrato, pressão de impressão
3. Manípulo de tomada de tintas – pressão entre anilox e clichê fixado no porta clichês.
Fazemos a aproximação ou afastamento da torre de tintas (conjunto anilox, tinteiro,
rolo pescador e/ou doctor blade), do porta clichê e clichê.
4. Manípulo mancal do rolo pescador – faz a regulagem de pressão do rolo de borracha
contra o anilox.
5. Manípulo mancal do anilox – fixa o anilox na posição sobre e há frente do rolo de
borracha
6. Torre de tintas – nesta base são montados: anilox, pescador, tinteiro e/ou facas doctor
blade
7. Engrenagem do rolo pescador
8. Engrenagem do rolo anilox
9. Engrenagem do porta clichês
10. Rolo pescador – rolo com eixo em aço (1020) e revestido de borracha com dureza
diferenciada dependendo do anilox a ser utilizado (anilox mais lineatura = borracha
mais dura / anilox menos lineatura = borracha mais macia).
11. Rolo ou cilindro anilox – cilindro dimensionado e gravado com células para dosagem
de tinta. Maior lineatura = menor quantidade de tintas transferida / menor lineatura =
maior volume de tinta transferida (há variações nesta proporção quando temos anilox
revestidos de cerâmica e gravados a laser).
12. Cilindro porta clichês – cilindro de aço ou com eixo em aço e corpo em alumínio, onde
são fixados os clichês por meio de fitas adesivas de dupla face especialmente
dimensionadas para flexografia. Em geral as fitas possuem 0,38mm de espessura.
13. Eixos dos cilindros. Geralmente os eixos são feitos de aço 1020.
5 REGULAGEM DO GRUPO IMPRESSOR
Flexonews Editora © 2008 – todos os direitos reservados
Sobre a Flexonews:
A Flexonews possui programas de treinamento sobre impressão flexográfica para
banda estreita, rótulos e etiquetas adesivas, como também para impressão de embalagens
flexíveis.
Desenvolvemos apostilas e data-sheets especialmente voltados para as necessidades
técnicas e operacionais das indústrias de conversão flexográfica, sejam elas de banda estreita
ou bandas larga.
Nosso know how e experiência de mais de 22 anos, possibilitam reunir soluções
práticas e definitivas para os mais diversos processos de conversão de embalagens, rótulos ou
etiquetas adesivas.
Produtos especiais e, voltados a segurança são também uma de nossas expertise,
tendo muitos projetos desenvolvidos utilizando diversas tecnologias como: RFID, hologramas,
impressão seqüencial, dados variáveis (DV) entre inúmeros outros sistemas de autenticidade e
anti violação.
Para os setores comercial e marketing das empresas convertedoras, desenvolvemos
métodos de treinamento e acompanhamento inovador, para melhor aproveitar o potencial de
cada agente de vendas e melhorar o seu conhecimento técnico e de possibilidades do
processo de impressão e produtos de sua empresa. Fazemos seu departamento comercial e
marketing conhecer a fundo o que você pode produzir.
Quer saber mais sobre regulagem de impressora, treinamento de equipes de produção, cursos
ou consultoria técnica sobre flexografia, entre em contato com a Flexonews.
HTTP://www.flexonews.com.br
flexonews@flexonews.com.br
*Robson Yuri e consultor técnico em artes gráficas com mais de 22 anos de experiência em flexografia
e responsável pelos cursos e treinamentos da Flexonews Editora.
Os desenhos técnicos e imagens utilizadas nesta matéria foram gerados pelo Kompas-3D V9
software CAD/CAM/CAE Parametric 3D Solid Modelling 2D Drafting and Design.
Kompas®-3D é marca registrada da Ascon® Group
PROIBIDA A CÓPIA TOTAL OU PARCIAL DESTE ARTIGO SEM AUTORIZÇÃO
RESPEITE OS DIREITOS AUTORAIS
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Reg grupo impressor

  • 1. Flexonews Editora © 2008 – todos os direitos reservados Regulagem do grupo impressor Descrição do grupo impressor flexográfico típico e sua regulagem básica Robson Yuri
  • 2. 2 REGULAGEM DO GRUPO IMPRESSOR Flexonews Editora © 2008 – todos os direitos reservados Regulagem do grupo impressor. Por Robson Yuri* Os grupos impressores flexográficos, sejam eles de máquinas tambor central banda estreita (rótulos e etiquetas), sejam de máquinas para impressão de embalagens, não são muito diferentes entre si. Em um grupo impressor típico temos: 1. Fuso (barra roscada) da tomada de impressão 2. Manípulo de regulagem de pressão de impressão 3. Base fixadora do manípulo 4. Base do carrinho. Esta peça é fixada na máquina e não se movimenta, possui guias onde o trilho dos carrinhos movimenta-se para frente e para traz. 5. Trava do grupo impressor. 6. Fuso (barra roscada) da tomada de tinta 7. Manípulo de regulagem de tinta 8. Torre de tinta. Onde são fixados os cilindros anilox e rolo pescador de borracha ou faca doctor blade 9. Manípulo mancal do rolo pescador 10. Manípulo mancal do cilindro anilox 11. Torre fixa do porta clichês 12. Tampa do mancal do porta clichês (pertence a torre) 13. Trilho de movimento dos carrinhos. Ainda temos nos grupos impressores: os rolamentos autocompesadores, para fusos de fixação dos mancais de regulagem do anilox e rolo de borracha pescador, engrenagens dos cilindros, pontas de eixo, tinteiro, fixador do tinteiro e sistemas de regulagem longitudinal e lateral.
  • 3. 3 REGULAGEM DO GRUPO IMPRESSOR Flexonews Editora © 2008 – todos os direitos reservados A regulagem dos grupos impressores são feitas de forma simples. Após ter fixado o cilindro porta clichês, com os clichês já devidamente posicionados e fixados corretamente nestes, procedemos os ajustes da seguinte forma: 1. Aproximamos e colocamos em contato sob baixa pressão os rolos de borracha e anilox. Estes farão a dosagem de tinta, utilizando para isso o manípulo (09) . Travamos o sistema com os parafusos que estão na base (08). 2. Lentamente rodamos os manípulos de tomada de tinta (07) até que haja o engrenamento do anilox com o cilindro porta clichês. Com ajuda de um calibre medidas as distâncias do lado direito e esquerdo para colocar em paralelismo e evitar que seja esmagado os clichês no início do processo de impressão. Este calibre regula a distancia correta e segura entre o anilox e o cilindro porta clichês com uma folga de 0,3mm. 3. Da mesma foram, após ter calibrado o ajuste da tomada de tintas, aproximamos o grupo impressor completo com o manípulo de tomada de impressão até o engrenamento (02). Havendo o engrenamento, vamos calibrar as distâncias com o mesmo calibre somando a este o material que iremos imprimir. 4. Uma vez regulados, podemos agora montar o tinteiro, e colocar tinta. 5. Colocamos a máquina e marcha suficiente para que a tinta seja distribuída uniformemente e sem secar sobre os rolos anilox. 6. Agora, lentamente vamos girar os manípulos de tinta (07) até que haja o contato leve entre o anilox e o clichês que esta fixado sobre o cilindro porta clichês. É facilmente percebido que consegui este feito, pois a tinta fica visível sobre o clichê. 7. De mesma forma, sem alterar a velocidade, vamos aproximar agora a pressão de impressão com os manípulos (02) correspondentes. 8. Faremos a aproximação, até visualizarmos no substrato a impressão uniforme da imagem do clichê correspondente. 9. Regulamos agora a velocidade da máquina até o que deveria ser a velocidade de produção ou próxima a ela. 10. Uma vez com a velocidade pré-definida, vamos corrigir pequenas variações de pressão e carga de tinta, afrouxando (soltando) ou apertando os manípulos de tinta (07) e de pressão (02) até obter a perfeição desejada. 11. Chegando ao resultado esperado, travar o grupo impressor com o trava (05). Para impressão de mais de uma cor, procedemos de mesma foram no acerto de pressão e tomada de tinta, mais devemos colocar os clichês em registro, uns sobre os outros, que é um outro assunto que não abordaremos nesta matéria. A velocidade de impressão depende de inúmeros fatores, em especial da geometria do trabalho, tipo de substrato, tipo de tinta, equipamentos e recursos de secagem e sistema de distribuição de tintas. Sistemas compostos de rolos pescador e anilox (rolo de borracha + rolo anilox), são particularmente muito afetados com o aumento e diminuição de velocidade. Quando você aumentar a velocidade em um sistema doctor roll como este, há um aumento considerável de carga de tintas, o que aumenta o ganho de pontos e o tom (cor) do impresso. Ao passo que ao diminuir a velocidade a carga de tinta será menor e o tom(cor) do impresso será “pálido”. Isto ocorre devido a força hidráulica que a tinta impõe entre os cilindros com o aumento ou diminuição da velocidade. Muitas vezes temos as condições ideais para a velocidade máxima mecânica da máquina no tocante a impressão, mais caímos na geometria do corte (troquelado), onde a retirada de esqueleto começa a prejudicar o aumento da velocidade possível.
  • 4. 4 REGULAGEM DO GRUPO IMPRESSOR Flexonews Editora © 2008 – todos os direitos reservados Nesta figura acima podemos visualizar um grupo impressor visto do ponto de vista de regulagem de um operador (impressor). Listamos as seguintes partes principais: 1. Base do carrinho. Esta peça fica fixada na lateral da máquina, não se movimenta, e sobre ela é montado o trilho de movimentação dos carrinhos 2. Manípulo de regulagem de pressão – através dele que fazemos o clichê se aproximar ou afastar do substrato, pressão de impressão 3. Manípulo de tomada de tintas – pressão entre anilox e clichê fixado no porta clichês. Fazemos a aproximação ou afastamento da torre de tintas (conjunto anilox, tinteiro, rolo pescador e/ou doctor blade), do porta clichê e clichê. 4. Manípulo mancal do rolo pescador – faz a regulagem de pressão do rolo de borracha contra o anilox. 5. Manípulo mancal do anilox – fixa o anilox na posição sobre e há frente do rolo de borracha 6. Torre de tintas – nesta base são montados: anilox, pescador, tinteiro e/ou facas doctor blade 7. Engrenagem do rolo pescador 8. Engrenagem do rolo anilox 9. Engrenagem do porta clichês 10. Rolo pescador – rolo com eixo em aço (1020) e revestido de borracha com dureza diferenciada dependendo do anilox a ser utilizado (anilox mais lineatura = borracha mais dura / anilox menos lineatura = borracha mais macia). 11. Rolo ou cilindro anilox – cilindro dimensionado e gravado com células para dosagem de tinta. Maior lineatura = menor quantidade de tintas transferida / menor lineatura = maior volume de tinta transferida (há variações nesta proporção quando temos anilox revestidos de cerâmica e gravados a laser). 12. Cilindro porta clichês – cilindro de aço ou com eixo em aço e corpo em alumínio, onde são fixados os clichês por meio de fitas adesivas de dupla face especialmente dimensionadas para flexografia. Em geral as fitas possuem 0,38mm de espessura. 13. Eixos dos cilindros. Geralmente os eixos são feitos de aço 1020.
  • 5. 5 REGULAGEM DO GRUPO IMPRESSOR Flexonews Editora © 2008 – todos os direitos reservados Sobre a Flexonews: A Flexonews possui programas de treinamento sobre impressão flexográfica para banda estreita, rótulos e etiquetas adesivas, como também para impressão de embalagens flexíveis. Desenvolvemos apostilas e data-sheets especialmente voltados para as necessidades técnicas e operacionais das indústrias de conversão flexográfica, sejam elas de banda estreita ou bandas larga. Nosso know how e experiência de mais de 22 anos, possibilitam reunir soluções práticas e definitivas para os mais diversos processos de conversão de embalagens, rótulos ou etiquetas adesivas. Produtos especiais e, voltados a segurança são também uma de nossas expertise, tendo muitos projetos desenvolvidos utilizando diversas tecnologias como: RFID, hologramas, impressão seqüencial, dados variáveis (DV) entre inúmeros outros sistemas de autenticidade e anti violação. Para os setores comercial e marketing das empresas convertedoras, desenvolvemos métodos de treinamento e acompanhamento inovador, para melhor aproveitar o potencial de cada agente de vendas e melhorar o seu conhecimento técnico e de possibilidades do processo de impressão e produtos de sua empresa. Fazemos seu departamento comercial e marketing conhecer a fundo o que você pode produzir. Quer saber mais sobre regulagem de impressora, treinamento de equipes de produção, cursos ou consultoria técnica sobre flexografia, entre em contato com a Flexonews. HTTP://www.flexonews.com.br flexonews@flexonews.com.br *Robson Yuri e consultor técnico em artes gráficas com mais de 22 anos de experiência em flexografia e responsável pelos cursos e treinamentos da Flexonews Editora. Os desenhos técnicos e imagens utilizadas nesta matéria foram gerados pelo Kompas-3D V9 software CAD/CAM/CAE Parametric 3D Solid Modelling 2D Drafting and Design. Kompas®-3D é marca registrada da Ascon® Group PROIBIDA A CÓPIA TOTAL OU PARCIAL DESTE ARTIGO SEM AUTORIZÇÃO RESPEITE OS DIREITOS AUTORAIS Revi.1.1