O documento discute as diferenças entre gatos selvagens e domésticos. Gatos selvagens dependem apenas de seu instinto para sobreviver e vivem em alerta constante, enquanto gatos domésticos têm tudo o que precisam disponível. No entanto, alguns gatos domésticos ainda mantêm características selvagens, como não gostar de carinho ou serem caçadores agressivos. O documento também discute a reprodução do lince no Algarve e como os gatos marcam seu território.
1. OS GATOS
Quando apenas existiam gatos selvagens dependiam unicamente do seu instinto para
sobreviver, viviam em alerta constante. Uma realidade bem distinta da dos gatos
domésticos que têm à disposição tudo o que necessitam para a sua sobrevivência.
Desta forma, estes, são gatos sociáveis. Muito embora existam gatos que, sendo
domésticos/sociáveis, para além de terem o que necessitam para viver bem na
casinha adoptiva, nem por isso deixam de ter o seu profundo “lado selvagem”. Alguns
há que, não gostam por exemplo que lhes façam mimos. E também tem uma postura
sempre defensiva perante todas as coisas que mexam, são caçadores agressivos e
fogem de quem deles se aproxima, excepto dos seus donos adoptivos. Nos dias de
hoje, estamos a assistir a uma acção de reprodução e lançamento na vida selvagem
de célebre “lince”, o dito gato selvagem. Isso está a ser feito nas serranias do Algarve
mas, não sei até que ponto iremos ter sucesso nessa experiencia porque se não
houver alimento na floresta algo pode correr mal. Direi quanto ao acasalamento dos
gatos, que, não partilho da ideia de que é a gata que procura o seu parceiro. Sabe-se
também que o gato gosta de marcar o seu espaço, e não contemporiza muito com
outros gatos “estranhos” no seu território. Também há um aspecto muito importante
que caracteriza os gatos perante o perigo porque, podem escalar alturas e fazer
quedas significativas sem que daí resulte algum dano físico, porque sabem trepar e
cair. Nos gatos tudo se conjuga de uma forma quase perfeita. São bichos simpáticos,
direi.