Artigo quem é o homem -ariel linhas 1.5 para a mat de antropologia
1. QUEM É O HOMEM?
Jair de Barros 1
RESUMO
Este artigo foi realizado como parte da disciplina de
antropologia e tem como objetivo demonstrar uma perspectiva
de quem é o homem como ser humano na terra em que habita .
Palavras-Chave: Deus; Homem; Filho; Criado.
INTRODUÇÃO
O homem é um ser racional e que se distingue do
restante de todas as coisas criadas , por sua total capacidade
de pensar e com isso construir e transformar o meio em que
vive, e nesta busca incessante de transformar os meios para
extrair dele as melhores condições de vida, muitas vezes o
homem se perde em suas habilidades racionais de
compreensão de quem é ele e de onde realmente veio e de
como apareceu no mundo.
Este artigo tem por objetivo fazer o leitor refletir nas
várias facetas do pensar humano, a fim de constuir uma
melhor compreensão sobre a aparição do homem na terra e de
como chegou até aqui.
Nas entrelinhas da frase de B LAISE PASCAL abaixo,
onde se pode ler e pode -se perceber conforme expõe o autor
da frase, fica entendido que , aos homens somente a vivencia
do presente, não lhes é razão suficiente para descobrir as
sabedorias para o viver do futuro, nem de seus destinos
eminentes.
² “Está vedado ao homem o conhecimento dos primeiros princípios
e os princípios últimos do conhecimento verdadeiro”.
Refletiremos sobre um coração onde a razão e a fé se
fundem em uma só excelência de formatação de idéias que
levarão ao homem num ápice e apogeu , não de delírios sem
1
Acadêmico de Teologia – FATIN / IEAdvanced
2 (ROCHA, Arlindo Nascimento. Paradoxo da condição humana em Pascal, 2010, p.45. Disponível
emhttp://pt.slideshare.net/kularocha/paradoxos-da-condio-humana-em-pascal-misria-e-grandeza-humana
-Acesso em: 26 Mai. 2014)
2. 2
nunca enxergar-se as fronteiras para onde se está querendo
chegar, mas, com uma visão muito especifica do que e para
onde se vai.
DESENVOLVIMENTO
Convido a você entrar nessa aventura do pensamen to
envolvente de quem é o homem. Bem, o homem está neste
planeta explorado e inexplorado, segundo a ciência a pelo
menos 14 Bilhões de anos, e segundo os escri tos bíblicos a
cerca de pouco mais de 6 mil. De qualquer forma o tempo
decorrido da existência humana diz muito respeito a este ser
que tão complexamente vive na terra, num padrão de como
diria o matemático e filósofo:
³ Blaise Pascal: “Um nada do ponto de vista do infinito
universo e um tudo do ponto de vista do nada”.
Conforme essa linha de pensar acima citado, podemos
notar o efeito dualismo entre as duas razões do tudo e do
nada que foi muito bem aplicado pelo filósofo em questão, já
que a tangente forma humana e suas variadas reconstruções
de suas habilidades no mundo em que vive, não deixa dúvidas
de que realmente o homem é um ser que vive em meio as
essa dualidade vivenciada, de maneira que a razão e fé deste
pode ser confundida ou ser plenamente coexistente a dar
cabo as maiores perguntas e a to grandes respostas que se
possa ter em nossa civilidade.
O homem que age tão soment e por meio racional dar -
se-ia o substantivo de sê -lo um ser que vive na naturalidade
dos acontecimentos que os cercam movido em muito pela
ciência aplicada, uma vez que o homem que age extrapolando
os limites da razão, pode ser considerado como um
subproduto de um pensante sobrenatural que aceita e admite
as causas tanto da razão como as da fé que regido é pela
intrínseca medida de dois pontos, a saber: O coração e o
mente.
Da mesma maneira que, parcelas das sociedade
dividem-se entre os que passam a declara-se seguidores do
chamado fé e outros ainda conservadores preferem continuar
acreditando que a razão é que ditará todos os caminhos que
se devem seguir, e as comprovações científicas é que podem
dar cabo e provas das coisas inexplicáveis. Sabe -se que é
inegável um crescimento vertical e acelerado em países em
constante desenvolvimento da religião, e que a fé religiosa
tem se multiplicado aos milhares das populações.
³ (CABRAL, P. F. João. “Os pensamentos” de Blaise Pascal
http://www.brasilescola.com/filosofia/os-pensamentos-blaise-pascal.htm - Acesso em: 26 Mai.
2014)
3. 3
Tanto é verdade que o Brasil um dos países que mais
tem aumentado em número s de adeptos da religiosidade
decorrentes em vários estados da federação.
Nota-se um acelerar que aponta cada vez mais um país
onde pela sua própria laicidade faz com que a liberalidade
religiosa avance por todos os recantos deste Brasil, fazendo o
multiforme colorido levantar das bandeiras de todas as
religiões que se instalam a cada ano por aqui. Nunca antes na
história do povo brasileiro houve tanto motivar de
agraciamentos pela chamada fé popular e a busca pelo
desconhecido, e desde a reforma protestante o Brasil ficou
numa incubadora, celebrando o único arquétipo da religião
mais popular do país que é o catolicismo, e que embora tenha
uma tênue e visível queda, desde os anos noventa, mais
precisamente após o ano dois mil, não foram poucos os f ieis
que a referida religião perdeu nestes tempos.
Veremos abaixo uma linha ascendente de escala em
que pode-se notar e visualizar como o Brasil de hoje está
mais evangélico do que os idos de anos anteriores aos de
hum mil novecentos e oitenta. Veja, e constate essa realidade
que todas as probabilidades confirmam que não haverá mais
volta e os prognósticos são arrebatadores para o futuro
religioso do Brasil.
Conforme podemos verificar na figura abaixo, fica
evidenciado de maneira expres siva o maciço crescimento de
uma parcela da sociedade que está cada vez mais se
dedicando e interessando-se por outros seguimentos da
religiosidade e novas fontes de descobrimento das diversificadas e
inúmeras miscigenação do conceito religioso, e que de forma tão marcante o
Brasil sempre foi expressivo e manifestante neste quesito.
Figura 1
Fonte: Site da Web, visualizado no endereço:
http://www.portaldoholanda.com.br/artigo/evang-licos-crescem-ainda-mais-e
2012#.U4UAAaJp1Fo
4. 4
A CISMA DO ÓPIO DA RELIGIÃO
Por outro lado os que defendem a cisma de que a
religião seria o ópio do povo, parecem lutar c ontra um
contingente que não terá volta, que é o de acreditar -se em
Deus, como um ser que seria instrumento criador de todas as
coisas e que o homem passa somente a interagir nessas
coisas criadas como meio de transformador delas. O homem é
sem dúvida de fato comprovadamente um ser que tem sua
composição no mínimo dual (dualista) arquitetado e
constituído de corpo e alma. Porque a parte física que lhe é
inerente não precisa de muitas provas, já que a própria
matéria é absolutamente visível, mas, a parte toc ante de seu
interior que seria a alma também não poder -se-ia negar, pois,
a matéria física humana de que este é composto necessita de
habilidades extra físico pra haver o chamado pensamento, de
onde viria toda a programação para que essa matéria
funcione.
Já nos escritos bíblicos os homens são
essencialmente constituídos de tr ês partes, sendo (trino),
como podemos ler e confirmar nas Escrituras: “E o mesmo
Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito e
alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis
para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo”
(BÍBLIA, N.T. 1º Tessalonicenses 05.23) .
Portanto, a simples razão humana em acreditar
separadamente e aquém da fé por meio da religião, sempre
ficará de muletas, pois, que nega a existência da terceira
parte fundamental da constituição do homem, que é o seu
espírito, e nisso deixa de acelerar uma maior compreensão
sobre a vida do homem na terra, e de como veio parar aqui e
para onde irá.
Não se pode desacreditar piamente na religião da fé
por pura e simplesmente implicância oportuna da
racionalidade e do crescimento tecnológico como únicas
fontes que discorreram para o homem do futuro. Se as
sociedades persistirem os duelos ficarão i mplacáveis, mas, há
de se saber que, desde os mais remotos tempos a religião
sempre ocupou o seu lugar em todas as camadas sociais e ao
olharmos para o futuro com um mínimo de olhar critico,
perceberemos que não será simples do esvaziamento da
religião e da fé pelos povos, de maneira que não se conhece
nenhum povo ou grupo de pessoas que não exerceram suas fé
e religiosidade.
No entanto, é visível o constatar de que , até mesmo
entre as pessoas que se dizem ateus o exercício da fé
religiosa, de maneira que estas mesmas acreditam em alguma
coisa para se sentirem seguras e para em seus futuro terem
onde se firmar, muito embora isso fique muito camuflado e
enrustido muitas vezes e guardado a seis chaves pela pessoa
5. 5
que se diz ateu, estas mesmas deixam transparecer-se em
algum momento como sendo religiosas de alguma forma .
O homem tem a razão a seu favor, mas, certamente
que esse atributo primeiro e inerente aos homens é o principal
fator de liberdade inteligente que o faz um ser que pode
escolher, isto é, tem o livre arbítrio, e pode decidir sobre sua
vida e o seu caminhar de uma ou de outra maneira que
decidir. Capacidade essa que aos animais está vedada. Não
há como negar que a religião da fé por sua vez, faz do homem
um ser que pode pensar mais avante a seu tempo do que os
que não exercem tal feito. Pois, a negação de um fator
existente faz a anulação da busca do conhecimento por este
fato negado, de maneira que fica uma lacuna não resolvida no
inconsciente coletivo dos que negam -se a aceitação da
religião, e que, por não haver tal disposição aceitável, fica
destituída a busca da investigação daquilo em que não se
admite, e o conhecimento fica encaixotado nas mentes
indispostas dos que assim procedem e de maneira nenhuma
pode fluir e vir à tona para especulação se de fato é palpável
e verdadeiro o que outros professam ou não.
Houve um tempo em que na idade média a própria
religião tomando parte e proporções gigantescas não admitia
a relevância da dúvida e da crítica por parte dos grupos
sociais e que todos deviam acreditar no que esta estava
oferecendo, formando assim o oposto do que se está
vivenciando hoje em nossos dias, pois, se por um lado do
tempo passado a religião parecia ser o ópio do povo até
porque era exigido a crença sem especulações, hoje a própria
religiosidade entendeu que para ser aceito deve ser liberal e
deixar as pessoas exercerem os seus atributos elementares e
mais excelentes que é a livre expressão e a liberdade
religiosa.
O estado de direitos e devere s deve garantir a
sobrexcelência da escolha religiosa sobre o forte argumento
de que o homem é um ser livre, criado para um determinado
fim que este mesmo fará acontecer em sua própria existência,
tanto se for merecedor de um inferno preocupante ou de um
céu promissor, e que, nas duas esferas da razoabilidade da
mente e do coração humano se pairam dúvidas da existência
de ambos. Mas, como já se diz o ditado popular: “Na dúvida
entre dois, escolha um”. Porém, esta escolha por mais que
pareça simples, finalista e determinantemente fatídica, ela
deve envolver uma busca liderada e deliberada pelo desejo de
auto conhecer o desconhecido, para não ser tragado por ele .
Homens em todas as sociedades sempre buscaram
saber e entender as três maiores pergunta s filosóficas de
todos os tempos, que são: De onde vim, para onde vou e o
que estou fazendo aqui?. As respostas são múltiplas, e em
cada uma delas, dependendo da posição do duvidoso, há
respostas plausíveis e que poder -se-ia dizer que é de
6. 6
conformidade com a Verdade. Agora, fica -nos outra dúvida e a
pergunta é outra, e pode ser que se resolvido e encontrado a
resposta a esta pergunta, as outras seriam respondidas
sequencialmente e naturalmente, e seria efetuado a pergunta
dessa maneira: O que é a Verdade”. Essa pergunta tem
intrigado profissionais de todos as épocas e de diversas
categorias, mas, as respostas parece ser e estar concentrado
no próprio „eu‟ pessoal de se dispor a compreender, entender
e saber legitimamente a resposta à essa pergunta intrigante e
que pode estar na ciência para uns, na filosofia para outros,
na religião para os demais e ainda para tantos outros podem
estar em outras fontes infindáveis de buscas. Mas, a pergunta
não cala e ecoa pelos tempos desde os primórdios do
aparecimento do homem na terra até nossos dias e perdurará
certamente até os confins seculares, até que ela se manifeste
como é verdadeiramente. E, pode -se ter a absolutíssima
certeza de que haverá resposta, e os homens devem
prosseguir suas buscas porque a sua própria con sciência o
leva a isso incansavelmente pelos séculos.
CONCLUSÃO
Fica categoricamente claro que aos homens a
permanente busca pelo desconhecido e a sua parte religiosa
sempre lhe foi inerente e este exercerá para sempre, ou pelo
menos até que o mundo exista o constante desejo de saber
as causas de sua existência e a sua finalidade na terra, e a
religião é o elo mais a ssertivo de que se dispõe para
continuar esse grande dilema humano de todos os tempos,
para saber as suas raízes e destinos que lhe parecem
incertos, mas, independentemente de que lado você esteja
saiba certamente que do “pó viestes e ao pó voltarás”,
conforme é pronunciado como provérbio popular mas que tem
raiz e fundamento bíblico e religioso e nesse ínterim, ninguém
pode negar.
Que estejamos preparados para o tempo porvir e
para a manifestação dos pensamentos de todos, como sendo
parte de um sistema global humanizado em que estamos
envolvidos e dependemos u ns dos outros na busca das
respostas, e se alcançaremos ou não, isso dependerá da
disposição de buscá-la e isso até encontra -la acertadamente
para aquilo que possa nos satisfazer essa mesma busca de
respostas que nossa razão não nos deixa aquietar -se até que
sejam respondias a contento eficaz para cada um de nós.