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O Caboclo e a Informática

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De uns tempos pra cá                            Outra coisa muito suspeita
vejo uma coisa esquisita                        Grande invenção da história
Uns rapazes ajeitados                           Sujeito esquisito,
e umas moças bonitas                            Parece que não tem memória
Andam falando sozinhos                          E o rádio, a televisão,
dão risada fazem “fita”                         O navio e o avião
e que está acontecendo                          Pois ele não sabe então
contando , ninguém acredita.                    Que não são coisas de agora?
             2                                               7
Depois de muito observar                        Ele se esquece dos inventos
O que está havendo agora                        Da terra do céu e do mar
Resolvi me informar                             De todo tempo e trabalho
A quem pudesse explicar                         Do homem, pra inventar
O mundo tranqüilo de outrora                    Imagine se Santos Dumont
E essa pessoa falou                             Montado no 14 Bis
Que é o tal computador                          Esperasse o tal do clik
A grande invenção da história                   Pra fazer ele voar?
           3                                                 8
Estas coisas que o senhor vê                    Foi preciso muito esforço
Não são estranhas, pode acreditar               Pesquisar, trabalhar
Elas não falam sozinhas                         Desenvolver a ciência
Do outro lado da linha                          Sob o sol ou sob o luar
Tem alguém a lhes escutar                       Não ficar buscando atalho
Compram vendem até namoram                      Sentar na frente da máquina
Sem precisar se encontrar                       Pra copiar e colar.
Mesmo os grandes negócios                                  9
são feitos por celular                          Estas coisas eu escutei
              4                                 E comecei a observar
Ela explicou que as coisas                      Principalmente os mais jovens
Acontecem como magia                            Não querem saber de pensar
Basta dar um “tal de clik”                      Pra quê, se tá tudo pronto
Nas máquinas de hoje em dia                     Não tem mais o que inventar
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Isso é a tecnologia.                            Alguns quase nem saem
        5                                       Pra bater papo, namorar
Inda fiquei matutando                           Fazem isso on line
Esse moço endoidou                              Não precisa se preocupar
Ele está fazendo um “deus“                      Fazem isso falando sozinho
Desse tal computador                            Na rua por celular.
E depois esse tal de clik
Isso ta meio suspeito, sei não
Eu nem tenho parente no Japão.
11                                                 16
Estão deixando de lado                      Me lembrei quando menino
As boas coisas da vida                      Uma história que ouvi contar
A busca constante do outro                  De uma árvore que dava dinheiro
Pra poder se completar                      Comecei imaginar
Pois ninguém é uma ilha                     Plantar umas moedinhas
Se ficarmos isolados                        Pra elas poder aumentar
Os problemas tendo a aumentar.              Eu com uma máquina dessas
          12                                Nem ia mais trabalhar.
O contato com o outro                                17
É uma coisa sem igual                       Comecei pensar na escola
Ter amigos, passear na praça                Como está nesse momento
Que era muito natural                       Com tanta informação
Virou coisa do passado                      Jogada como que pelo vento
Dizem que a moda agora                      Ela deve parar pra pensar
É o sexo virtual.                           No mal que pode causar
        13                                  Se não souber aproveitar
A informática tomou conta                   Pra produzir conhecimento.
De todo comércio do lugar                           18
O funcionário olha é pra máquina            Resolvi então visitar
Não dá nem pra papiá                        A escola lá da vila
Busca numa tal de tela                      Pra poder observar
Tudo que eu fui perguntar                   Como é lá, no dia- a- dia
Aquelas máquinas esquisitas                 Ver como estão convivendo
Sabem de tudo informar.                     Com tanta tecnologia
           14                               Pois todo canto que se vai
No mercado eu não entendo                   Usam a máquina como magia.
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Eu entro pra fazer compras                  Vi que até aqui na vila
Ela não sai do lugar                        Já tinha computador
Mas quando eu chego perto                   Ligado na internet
Nem precisa perguntar                       Para aluno e professor
Essa maquina bisbilhoteira                  Muitos viviam clicando,
Já sabe o tanto que eu vou ter que pagar.   Digitando, conectando
15                                          Mas alguns, principalmente os mais velhos,
No banco ainda é pior                       tinham verdadeiro pavor.
Nem sei se posso explicar                   Assim segue a rotina
Eles enfiam um trem na máquina              Quase todos a conectar
E vai nuns botão apertar                    Sempre tinha alguém
Aí ela cospe dinheiro                       Pra elogiar ou criticar
Pra pessoa que ta lá                        Porém, o importante é entender
Acho que é o fim do mundo                   Que tudo que se faça na escola
Não sei nem o que pensar.                   Seja para aprender ou para ensinar.

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  • 1. O Caboclo e a Informática 1 6 De uns tempos pra cá Outra coisa muito suspeita vejo uma coisa esquisita Grande invenção da história Uns rapazes ajeitados Sujeito esquisito, e umas moças bonitas Parece que não tem memória Andam falando sozinhos E o rádio, a televisão, dão risada fazem “fita” O navio e o avião e que está acontecendo Pois ele não sabe então contando , ninguém acredita. Que não são coisas de agora? 2 7 Depois de muito observar Ele se esquece dos inventos O que está havendo agora Da terra do céu e do mar Resolvi me informar De todo tempo e trabalho A quem pudesse explicar Do homem, pra inventar O mundo tranqüilo de outrora Imagine se Santos Dumont E essa pessoa falou Montado no 14 Bis Que é o tal computador Esperasse o tal do clik A grande invenção da história Pra fazer ele voar? 3 8 Estas coisas que o senhor vê Foi preciso muito esforço Não são estranhas, pode acreditar Pesquisar, trabalhar Elas não falam sozinhas Desenvolver a ciência Do outro lado da linha Sob o sol ou sob o luar Tem alguém a lhes escutar Não ficar buscando atalho Compram vendem até namoram Sentar na frente da máquina Sem precisar se encontrar Pra copiar e colar. Mesmo os grandes negócios 9 são feitos por celular Estas coisas eu escutei 4 E comecei a observar Ela explicou que as coisas Principalmente os mais jovens Acontecem como magia Não querem saber de pensar Basta dar um “tal de clik” Pra quê, se tá tudo pronto Nas máquinas de hoje em dia Não tem mais o que inventar Você fala lá no Japão Se eu tenho tudo à mão Com seu irmão ou sua tia Computador, internet, celular? Toda esta facilidade 10 Isso é a tecnologia. Alguns quase nem saem 5 Pra bater papo, namorar Inda fiquei matutando Fazem isso on line Esse moço endoidou Não precisa se preocupar Ele está fazendo um “deus“ Fazem isso falando sozinho Desse tal computador Na rua por celular. E depois esse tal de clik Isso ta meio suspeito, sei não Eu nem tenho parente no Japão.
  • 2. 11 16 Estão deixando de lado Me lembrei quando menino As boas coisas da vida Uma história que ouvi contar A busca constante do outro De uma árvore que dava dinheiro Pra poder se completar Comecei imaginar Pois ninguém é uma ilha Plantar umas moedinhas Se ficarmos isolados Pra elas poder aumentar Os problemas tendo a aumentar. Eu com uma máquina dessas 12 Nem ia mais trabalhar. O contato com o outro 17 É uma coisa sem igual Comecei pensar na escola Ter amigos, passear na praça Como está nesse momento Que era muito natural Com tanta informação Virou coisa do passado Jogada como que pelo vento Dizem que a moda agora Ela deve parar pra pensar É o sexo virtual. No mal que pode causar 13 Se não souber aproveitar A informática tomou conta Pra produzir conhecimento. De todo comércio do lugar 18 O funcionário olha é pra máquina Resolvi então visitar Não dá nem pra papiá A escola lá da vila Busca numa tal de tela Pra poder observar Tudo que eu fui perguntar Como é lá, no dia- a- dia Aquelas máquinas esquisitas Ver como estão convivendo Sabem de tudo informar. Com tanta tecnologia 14 Pois todo canto que se vai No mercado eu não entendo Usam a máquina como magia. Como ela faz pra acertar 19 Eu entro pra fazer compras Vi que até aqui na vila Ela não sai do lugar Já tinha computador Mas quando eu chego perto Ligado na internet Nem precisa perguntar Para aluno e professor Essa maquina bisbilhoteira Muitos viviam clicando, Já sabe o tanto que eu vou ter que pagar. Digitando, conectando 15 Mas alguns, principalmente os mais velhos, No banco ainda é pior tinham verdadeiro pavor. Nem sei se posso explicar Assim segue a rotina Eles enfiam um trem na máquina Quase todos a conectar E vai nuns botão apertar Sempre tinha alguém Aí ela cospe dinheiro Pra elogiar ou criticar Pra pessoa que ta lá Porém, o importante é entender Acho que é o fim do mundo Que tudo que se faça na escola Não sei nem o que pensar. Seja para aprender ou para ensinar.