Este documento fornece as especificações para a instalação elétrica de um projeto para as Promotorias de Justiça em Tangará da Serra, MT. Ele descreve os materiais e normas a serem usados, incluindo luminárias, caixas, eletrodutos, tomadas, interruptores e condutores. O projeto visa fornecer orientação para a execução das instalações elétricas de acordo com as plantas e especificações.
1. PROJETODE INSTALAÇÕESELÉTRICAS
MEMORIAL DESCRITIVO
1.IDENTIFICAÇÃODOPROJETO
DADOSDA OBRA
cNOME PROMOTORIASDE JUSTIÇA – TANGARÁ DA SERRA
ENDEREÇO AV.TANCREDODE ALMEIDA NEVES,QUADRA 19, LOTES 03 e
04 – TANGARÁ DA SERRA - MT
DADOSDO PROPRIETÁRIO
PROPRIETÁRIOPROCURADORIASDEJUSTIÇA - TANGARÁ
ENDEREÇO CENTROPOLITICOE ADMINISTRATIVO- CUIABÁ-MT
DADOSDO PROJETO
TIPO
INSTAL.
BAIXA TENSÃO
TENSÃO
NOM.
220-127 VOLTS
TIPO
EDIFÍCIO
INSTITUCIONAL
Nº PAVIM.TERREO
ÁREA
CONST.
890,95 m²
AUTOR
PROJ.:
ENG. ALICE ENSKLIMASCHEWSK
CREA: 1200770897
ENDEREÇO Rua Manoel Leopoldino,AraésCuiabá - MT
2. TELEFONE (XX65) 3621-8676
2.OBJETIVO
O presente documentotemporobjetivoorientaraexecuçãodas
instalaçõeselétricas,prestaresclarecimentose fornecerdados referentesao
projetodaPGJ de Tangará, conforme Projetode InstalaçõesElétricasem
Anexo.
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3.NORMASAPLICAVÉIS
A execuçãodosserviçosdeveráobedeceramelhortécnica,por
profissionaisqualificadose dirigidosporprofissionaisque tenha
habilitação juntoaoCREA.
As instalaçõesdeverãoserexecutadasde acordocomas plantasem
anexo,obedecendoasindicaçõese especificaçõesconstantesdeste
memorial,bemcomoasdeterminaçõesdasnormas.
CEMAT Normas vigentes
IEC International Electrical Comission.
NBR-5037 Fitasadesivassensíveisapressãoparafinsde isolaçãoelétrica.
NBR-5111 Fiosde cobre nude seçãocircularpara finselétricos.
NBR-5033 Roscas Edson
NBR-5281 Condutoreselétricosisoladose compostotermoplásticopolivinílico(PVC) até 600V e
69°C.
NBR-5361 Disjuntoresde BaixaTensão
NBR-5283 Disjuntoresemcaixasmoldadas.
NBR-5288 Determinaçãodascaracterísticasisoladascompostotermoplástico.
NBR-5290 Disjuntoresemcaixasmoldadas.
NBR-5354 Requisitosgeraisparamaterial de instalaçõeselétricasprediais.
NBR-5361 Disjuntoressecosde baixatensão.
NBR-5386 Disjuntoressecosde baixatensão.
NBR-5410 InstalaçõesElétricasde BaixaTensão
3. NBR-5414 Execuçãode instalaçõeselétricasde baixatensão.
NBR-5413 Iluminamentode Interiorese Exteriores
NBR-5419 Sistemasde Aterramento
NBR-5444 SímbolosGráficospara InstalaçõesElétricasPrediais
NBR-5470 Instalaçãode baixatensão - terminologia
NBR-5473 InstalaçãoElétricaPredial
NBR-6120 Eletrodutosde PVCrígido.
NBR-6147 Pluguese Tomadaspara Uso Doméstico.
NBR-6148 CondutoresElétricoscomIsolaçãoSólidaExtrudadade Cloretode Polivinila(PVC) para
Tensõesaté 750 VoltssemCobertura.
NBR-6150 Eletrodutosde PVCRígido.
NBR-6244 Fiose CabosElétricos - Ensaiode ResistênciaàChama
NBR-6264 Pluguese Tomadasde Uso Doméstico - FuncionamentodosContatoTerra
NBR-6265 Pluguese Tomadasde Uso Doméstico - Movimentode Conexãoe Desconexão -
Durabilidade
NBR-6527 Interruptoresde UsoDoméstico
NBR-6791 Porta Fusíveis - Rolhae Cartucho
NBR-6808 QuadrosGeraisde BaixaTensão.
NBR-6980 Cabose CordõesFlexíveiscomIsolaçãoExtrudadade Cloretode Polivinila(PVC) para
Tensõesaté 750V
NBR-7864 Aparelhosde ConexãoparaInstalaçõesElétricas,Domésticase Similares - Proteção
Contra ChoquesElétricos
4. ENTRADA DE ENERGIA
A entradade energiaserádo transformadorinstaladoaoladoda
edificação.
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5. MEDIÇÃO
A mediçãoseráefetuadanoposte onde estráotransformador.
6. ESPECIFICAÇÕES:MATERIAISE NORMASDE EXECUÇÃO
4. Se o cliente desejaralteraralgumtipode luminária,ouqualqueroutro
item,deve seraveriguadoapotênciadoaparatoa ser substituído,e se a
potênciaformaiordo que o anterior,deveráserrefeitoocálculopara
redimensionamentode condutorese disjuntores.
7. LUMINÁRIAS
As lumináriasserãodotipoembutiremforrose/oulaje,asustentação
mecânicadestaslumináriasdeveráserfeitaportirantesapropriados
(tirantesde açoou metálicas,fitas) fixadosnastesouras,laje ouestrutura
metálica,de modoa não transmitiraoforro o seupesopróprio.Todosos
reatoresdeverãoserfirmementefixadosnacabeçada luminária.Toda
suspensãodeveráapresentarboaaparênciae rigidezmecânica.
As lumináriasserãosegundoadescriçãoabaixo:
- Lumináriacomlâmpadafluorescentetubularde usogeral
- Lumináriapara usointerno,de embutir,comduaslâmpadasfluorescentes
de 25W /127V, de acordo com projeto,reatoreletrônicoduplo,AFP,baixo
nível de distorçãoharmônica(THD < 10%),110V.
-.Corpoe refletoremchapade aço tratada com pinturaeletrostáticabranca,
espelhadode 99,9%de grau de purezae reator eletrônicoduplode 25W
com altofaotr de potência.
- Modelocom reatoremalojamentonacabeceira.
- Lâmpadas:2x25W, com reatoreletrônicoAFPe baixonível de distorção
harmônica(THD).
Os projetoresserãoretangulares,de Alumíniofundidopintadoscom
reator para lâmpadade alta pressão,luz,mista,150W/220V, com vidrode
proteçãotransparente usoao tempo,comborracha para vedaçãoIP-54, ref.
IPT-01/4-150 de fabricação Wetzel,equival,completo,instaladacomcabo
4mm², emligaçãobifásica.
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8. CAIXASDE PASSAGEMDE EMBUTIR
5. As caixasde embutir,parainterruptores,tomadas,lumináriase
passagem,serãoemPVC,comdimensõesemprojetoe especificação,
sendo,retangulares, octavadase sextavadas.
Só serãoabertosos olhaisdascaixasonde foremintroduzidos
eletrodutos.
As caixasdeverãoestaralinhadase aprumadas.
9. CONDUTOS ( ELETRODUTOS)
Os circuitossairãodosQD´s atravésde eletrodutosde PVCrigído,ou
mangueirascorrugadascor amarelae com anti propagaçãode chamase
vaporestóxicos,embutidosemparedese lajes.
Estesserãoinstaladosde modoa constituíremumarede contínuade
caixaa caixa,lumináriaaluminária,noqual oscondutorespossama
qualquertemposerenfiadose removidossemprejuízoparaoisolamento.
A ligaçãodas lumináriasaosinterrptorestambémseráfeitaporeletrodutos,
de mesmopadrão.
As caixasde passageme eletrodutosdeverãoformarumamalha
rigidamente fixaasestruturasatravésde tirantesde aço,suportese
braçadeiras,de tal forma que resistamaopesodoseletrodutos,fiação,etc.
As ligaçõese emendasentre si ouascurvas,serão executadaspor
meiode luvasrosqueadasque deverãoaproximá-losaté que se toquem,
para os rígidos.
Não serápermitidoemumaúnicacurva,ângulosuperiora 90 graus.
Na fixaçãode eletrodutosemcaixasmetálicas(quadros),será
obrigatórioouso de buchase arruelas.
Deverãosercolocadasguiasde arame de ferrogalvanizado,nº14 nas
tubulaçõesvagas,afimde facilitaraenfiaçãode condutoreselétricos.
Os eletrodutosdeverãoserobstruídoscomtampão,logoapósa
instalaçãopara evitara entradade corpos estranhos.
Para instalaçãosubterrânea,daentradade energiae dasligaçõesdos
6. postesexternos, deverãoserinstaladoseletrodutosrígidosde PVC,comum
desnível de 1%(umpor cento) emdireçãoàs caixas,devendoser
arrematadosatravésde buchas metálicas,paraevitardanosaoscondutores.
10. TOMADASE INTERRUPTORES
Todosas tomadas e interruptoresserãoparainstalaçãoemcaixa
embutida4x2”.
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Todosos interruptores,asuabase deveráficara 1.10m do piso
acabado tendoa sua face maiorna vertical.Quandoinstaladoaoladode
portas,deveráter0.20 m a contar da guarnição.
Todas as tomadas,salvoindicaçãoemcontrário,a sua base deverá
ficar a 0.30 m do pisoacabado,tendoa sua face maior na vertical.
As potênciasdastomadassãoindicadasna própriatomada,e aquelas
que não foremindicadas,sãode 100W.
Os quadrosdeverãoserinstaladosconformeprojeto.Deveráser
construídopor firmaespecializada,emummodulo(tipopainel),quantoaos
Disjuntores,veritem“Dispositivosde Proteção”.
Todas as tomadasde energiaelétricaserãodotipo2P + T, 20A/
250V, sobrepostasemalvenaria,comalturade instalaçãoconforme
projeto.Astomadasdevemserinstaladasde acordocoma seguinte
polarização:
As tomadaspara condicionadoresde arserãotipo3P, pinochato,
25A/ 250V, embutidasemalvenaria.Veralturade instalaçãoemprojeto.
Todosos interruptoresque comandamospontosde luz,
monopolares,serãode 15A/250V,especificadasnoprojeto.
As instalaçõescominterruptorparalelosãoinstaladasde acordocom
o diagramade montagemabaixo(desconsideraralâmpadada figurae
considerarapenasas ligações).
7. 6
11. CONDUTORES
Todosos condutoresserãocabosisolados,salvoindicaçãoem
contráriodevendotercaracterísticasespeciaisquantoàpropagaçãoe auto
extinçãodofogo.
Os condutoresparaalimentaçãodailuminaçãointerna/externae
tomadas,deverãoserdotipocabo e ter isolamentopara450/750 V,
isolamentosimples,marcaFicap,Pirelli,ouFurukawa,conformeNBR
7288, com bitolaindicadaemplanta.
Todas as caixasde passagemtêmcomo objetivofacilitaraenfiação
dos cabos,não podendohaveremendasnoscabos.
Os condutoresde alimentaçãode quadrosde distribuição,serãode
cabo de Cobre unipolar,0,6/1kV,EPR/XLPE90 oC. Asseçõesde
condutoresestãoindicadasnosQuadrosde Carga e diagramas.Todosserão
do tipocabo com as seguintescaracterísticas:
- Condutor:fiode cobre nu, têmperamole,encordoamentoclasse 2;
- Isolação:Compostotermofixode PolietilenoreticuladoXLPEcom
espessurareforçada,semcapade chumbo,anti-chama;
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-Temperaturasmáximasdocondutor:90ºC emserviçocontínuo,130ºC em
sobrecargae 250ºC em curto circuito;
-Normasaplicáveis:NBR6880, NBR 7288, NBR6245 e NBR 6812;
A enfiaçãodoscondutoressópoderáseriniciadaapósa instalação,
fixaçãoe limpezade todaa tubulação,apósa primeirademãode tintanas
paredese antesda últimademão.
Para facilitara enfiaçãonastubulaçõessóserápermitidoousode
parafinaou talco.
Só serãopermitidasemendasdentrode caixasde passagem, devendo
8. serbem soldadase isoladascomfitaisolante,antichamada3M ou similar.
Não serãoadmitidas,emnenhumahipótese,emendasdentrode
eletrodutos.Deverãoserligadosaosbarramentosoubornesdaschavese
disjuntores,atravésde conectoresterminaisde pressão,parabitolas
superioresa6 mm2.
Identificaçãoparaoscabos:
• Cabode cobre isoladode # 16 mm² e acima, cor preta.
• Cabode cobre flexível#2,5 a #10 mm²:
- fase - preto;
- neutro- azul claro;
- terra (proteção) –verde.
Circuitos
Serãoutilizadosaté 3 (três) ou4 (quatro) circuitosdentrode cada
eletrodutoformadospor,nomáximo,3(três) cabos,quandomonofásicos+
terra ou bifásicos+terra,e 5 cabosquandotrifásicosa 4 fios+ terra.Será
vedadaa retiradada coberturaou isolaçãosemconsultapréviaao
projetista.
Os circuitosalimentadoresdosquadrosde distribuiçãoserão
identificadoscomanilhasemseusextremoscomasletras"A","B", "C",
uma para cada fase,"N"para o neutroe "T" para o terra.Os circuitosdas
cargas tambémserãoidentificadoscomanilhas,comonúmerorespectivo
do circuito.
Os condutoresnãodeverãosofreresforçosmecânicosincompatíveis.
11.2 CONDUTOR DE PROTEÇÃO(TERRA)
Todosos circuitosde distribuiçãosãoacompanhadosporcondutores
de proteção(terra) sempre de acordocom o projeto.Todososquadros
deverãotero barramentode terra.
Não poderáemnenhumaocasião,conectaroscondutoresneutroe de
proteção(terra) nosquadrosde Distribuiçãode cargasgeral ou terminal.
9. 8
Todosos condutoresde proteção(terra) sãoisolados,nointeriorde
eletrodutos,calhasououtro condutoelétrico,oscabose fiosde proteção
deverãoserisolados.
12. QUADROSDE DISTRIBUIÇÃO
O Quadro Geral seráde embutir,compatível comospadrões
DIN/IECe NEMA/UL. Nele seráinstaladoumdisjuntorgeral tripolarem
caixamoldada,com amperageme especificaçõesconforme projeto,na
edificação.Nessequadro,tambémserãoinstaladososdisjuntoresparaa
alimentaçãodosquadrosde distribuição.
Os disjuntoresparaosquadrosde distribuiçãosãodopadrão NEMA,
da General Electric,Eletromarousimilar,padrãoDIN/IEC,e sua
disposiçãodeve serde acordocom o DiagramaTrifilar,emplanta,
observandoobalanceamentode fases.A dimensãomínimados
barramentos,emcapacidade de conduçãode corrente,tambémestáanotada
emplanta,nos Quadrosde Carga.
O Quadro de Distribuiçãodeveráserdevidamenteidentificado,de
formadefinitivae duradoura,emplaquetaacrílicaindividual e resinada,
com a relaçãodo númerodoscircuitose o equipamentoequivalente.Não
podendoserempapel,fitacrepe ouutilizando fitaadesivaouqualquer
adesivoque possaserretirado.
13.ATERRAMENTO ELÉTRICO
O Aterramentodabaixatensãoseráatravésdo sistemade
aterramentodoSPDA.
O aterramentodoQ.D.G. viráda caixade equipontencialização
com cabo #70mm², pelopiso,através de eletrodutode PVCrígidoe subirá
até o mesmoatravésde eletrodutoferrozincadoaparente e entrarápela
parte inferiordomesmo.
Os demaisQ.D´sserãointerligadosaoQ.D.G.damesmamaneira
10. descritapara o anterior,pelaspartesinferiores,através de PVCrígidonos
pisose ferrozincadonas paredes.
Devesse garantiracorreta ligaçãodas carcaças dosequipamentose
equipotencialidade dasinstalações,de acordocoma últimaversãoda NB-
3, da ABNT.
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14. CONCLUSÃO
Todosos materiaisaseremempregadosnaexecuçãodosserviços
deverãoserde primeiraqualidade,obedecendoàsespecificações,sobpena
de impugnaçãodosmesmospelaFiscalização.
Deverãoserempregados,paramelhordesenvolvimentodosserviços
contratados,emconformidade coma realização dosmesmos,todoo
equipamentoe ferramental adequados.A Fiscalizaçãopoderádeterminara
substituiçãodosequipamentose ferramentaljulgadosdeficientes,cabendo
à Contratada providenciaratroca dosmesmos,semprejuízonoprazo
contratado.
A obra seráentregue seminstalaçõesprovisórias,livre de entulhos
ou quaisqueroutroselementosque possamimpedirautilizaçãoimediata
das unidades,devendoaContratadacomunicar,por escrito,à Fiscalização,
a conclusãodos serviçosparaque estapossa procederavistoriada obra
com vistasà aceitaçãoprovisória.Todasas superfíciesdeverãoestar
impecavelmente limpas.
A fimde que os trabalhospossamserdesenvolvidoscomsegurança
e dentrodaboa técnica,cumpre ao instaladoroperfeitoentendimentodas
condiçõesatuaisdosprédios,dasrespectivasespecificaçõese doprojeto
apresentado.Emcaso de dúvidasquantoà interpretaçãodasespecificações
e dosdesenhosserásempre consultadaaFiscalização,e,se necessário,o
autor do projeto,sendodestaoparecerdefinitivo.
Todosos serviçosa seremexecutadosdeverãoobedeceràmelhor
11. técnicavigente,enquadrando-serigorosamentedentrodospreceitosda
NBR 5410, alémdas normasda concessionárialocal (REDE/CEMAT).
Cuiabá,26 de Agostode 2011
Eng. Alice Ens Klimaschewsk
CREA-MT 1200770897
10
NOTAS
Generalidades
- As instalações elétricas do estabelecimento devem ser
executadas respeitando os padrões de qualidade e segurança
estabelecidos na normas brasileiras, em particular a
NBR5410:2004, e não devem ser alteradas sem prévia
autorização do engenheiro projetista responsável.
Condutores
- Condutores não cotados são de 1,5mm².
- Os condutores elétricos deverão ser de cobre, da classe de
isolamento de 450/750V, com isolação termoplástica de cloreto
de polivinila (PVC), com temperatura limite de 70°C em regime.
12. - Para o ramal de entrada, os condutores elétricos deverão ser
de cobre, da classe de isolamento de 0,6/1kV, com isolação
termoplástica de cloreto de polivinila (PVC), com temperatura
limite de 70°C em regime.
Ref.: Pirelli Sintenax Econax.
- A seção do condutor neutro de cada circuito é igual ao da fase
do mesmo, salvo indicação contrária.
- A fim de facilitar a instalação dos circuitos de cada quadro de
distribuição, sugere-se que estes sejam identificados pelas
seguintes cores, conforme disposto na lista de materiais:
Fase A: Vermelho
Fase B: Branco
Fase C: Amarelo
Neutro: Azul Claro
Terra: Verde-amarelo
Retorno: Preto
Eletrodutos
- Eletrodutos não cotados são de 1/2", sendo este o valor
mínimo em todo o projeto.
- Qualquer eletroduto embutido no solo é do tipo PEAD.
- Todos os eletrodutos estão dispostos conforme legenda
apresentada, ou seja: Embutido no piso/teto ou aparente sob o
teto e paredes.
Ref.: Eletroduto de PVC Tigre ou Amanco.
Circuitos de Luz e força
- As alturas e especificações dos circuitos de luz e força
obedecem à legenda, salvo indicação contrária em planta
baixa.
- Os circuitos relativos à luz e força estão separados e
expressos no quadro de carga.
13. - Os pontos de tomadas duplas não especificados são de
200VA.
- As tomadas de uso específico devem ser etiquetadas com
suas respectivas potências e, se possível, com o nome do
aparelho a ser ligado a fim de facilitar a sua instalação,
evitando eventuais problemas de uso.
Equipamentos de proteção
- Os DPS (Dispositivo de Proteção contra Surto) estão
dispostos conforme diagrama unifilar.
- O condutor neutro NUNCA poderá ser ligado ao condutor
proteção terra após passar pelo quadro geral da instalação.
Semelhantemente, o condutor proteção NUNCA deverá ser
ligado ao disjuntor DR.
- O condutor neutro de um referido circuito EM HIPÓTESE
ALGUMA deverá ser compartilhado com outro circuito, ou seja,
cada circuito deverá possuir seu próprio condutor neutro
advindo do seu quadro de distribuição. Do contrário, será
recorrente o disparo dos disjuntores DR.
- Os disjuntores DR utilizados são do tipo fase/neutro ou
fase/fase, conforme especificado nos respectivos diagramas
unifilares.
14. MEMORIAL DESCRITIVO
REFERÊNCIA:
Projeto Elétrico residencial em alvenaria Tipo “D” Terreo. PT.DT.PDN.03.14.014
edp
DADOS DO PROFISSIONAL RESPONSÁVEL:
Nome do Responsável Técnico: GIOVANNI MASSAGARDI
Título: ENGENHEIRO CIVIL
Endereço: AV. JORGE SALIN MUTRAM, 155
Cidade: TAUBATÉ - SP
Telefone: 12 982276577
E-mail: gigioconstrutor@gigioconstrutor.com
CREA-SP: 0000000-SP
15. DESCRIÇÃO SUMÁRIA DA OBRA:
O presente memorial tem por finalidade proporcionar melhores condições para
análise do projeto elétrico do residencial Tipo “D” terreo, de propriedade da
EMPREITEIRA GIGIO CONSTRUTOR.
A construção será desenvolvida em um pavimento contendo
12 apartamentos.
Os desenvolvimentos do projeto e dos cálculos obedecem às prescrições da
NORMA TÉCNICA NTC 901110/2010 da COPEL.
16. DEMANDA PROVÁVEL:
Cálculo da demanda segundo NT-03 (97):
Residência térreo
Nome
Área
m²
Quantidade
Área
total
m²
Tipo 45.00 1 540.00
Demanda dos apartamentos
Número de apartamentos 12
Área ponderada (m²) 45
Demanda individual (kVA) 1.05
Fator de diversidade 11.2
Demanda (kVA) 11.81
Demanda do condomínio
Tipo de carga
Potência
instalada
(kVA)
Fator de
demanda
(%)
Demanda
(kVA)
Iluminação e TUG´s (Áreas
comuns e condomínio)
1.63 100 1.63
total 1.63
Demanda total
Item Demanda (kVA)
Apartamentos (x 1.20) 11.81
Condomínio (x 1.20) 1.63
total 16.13
17. DISJUNTORES:
TIPO DE FORNECIMENTO:
O fornecimento será TRIFÁSICO, subterrâneo sem travessia de via pública,
realizado a 4 fios (3 fases + neutro), na tensão de 220/127V, com disjuntor geral de
proteção trifásico termomagnético de 125 A.
NBR 5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão
NBR 7285 - Cabos de potência com isolação extrudad
de 0,6 kV
NBR 7286 - Cabos de potência com isolação extrudada de borracha
etilenopropileno (EPR) para
tensões de 1 kV a 34 kV/1 kV
NBR 13570 - Instalações elétricas em locais de afluência de públicos
NBR 15465 - Sistemas de eletrodutos plásticos para instalações elétricas de
baixa tensão
de desempenho
T Í T U L O
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO
SECUNDÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO - UNIDADE CONSUMIDORA
INDIVIDUAL
APROVAÇÃO
ATA Nº DATA POR
- 15/10/2012 Edson Hideki Takauti – DTES
Este documento apresenta os requisitos mínimos e as diretrizes técnicas para
fornecimento de energia elétrica em
18. tensão secundária de distribuição a edificações individuais na área de
concessão da EDP Bandeirante
Responsáveis Seções atingidas / Descrição
Elaboração: Edson Yakabi
Gustavo S. Mendonça / Gilberto S. Faria /
Antonio C. Santos / Samuel Trotta
Aprovação: Edson Hideki Takauti
Emissão inicial. Este documento substitui o PB
de 2004.
Estabelecer os critérios, condições gerais e limites de fornecimento de energia
elétrica em tensão de distribuição
secundária para unidade consumidora individual, na área de concessão da EDP
Bandeirante para as instalações
mas e ampliações das unidades existentes.
se às instalações residenciais, comerciais e industriais, urbano ou rural, de
características usuais, com carga
instalada até 75 [kW], a serem ligadas nas redes aéreas de distribuição
secundárias
s normas da ABNT e as legislações vigentes aplicáveis. Aplica-se também as
instalações
redes de loteamentos particulares e/ou condomínios fechados.
Deve ser exigido o cumprimento das instruções aqui descritas em todas as
instalações novas, ligações provisórias,
praças e jardins, quando aplicáveis. As instalações existentes que seguiram
exigências
anteriores podem ser mantidas, desde que as condições técnicas permitam.
mudanças no padrão de entrada, este documento deve ser aplicada em parte
ou no
19. seu todo, dependendo das condições técnicas e de segurança.
Nos casos de atendimento pela rede subterrânea de distribuição, o futuro
cliente deverá solicitar orientação
nas Agências de Atendimento da EDP Bandeirante.
Na aplicação deste Padrão Técnico, é necessário consultar os documentos
abaixo relacionados:
Instalações Elétricas de Baixa Tensão
Cabos de potência com isolação extrudada de polietileno termofixo (XLPE
V/1 kV - sem cobertura - especificação
Cabos de potência com isolação extrudada de borracha etilenopropileno (EPR)
para
tensões de 1 kV a 34 kV/1 kV – Requisitos de desempenho.
Instalações elétricas em locais de afluência de públicos – Requisitos específicos
Sistemas de eletrodutos plásticos para instalações elétricas de baixa tensão
de desempenho
CÓDIGO
PT.PN.03.24.0001
VERSÃO VIGÊNCIA
01 09/11/2012
Página 4 de 90
DTES-BD
Este documento apresenta os requisitos mínimos e as diretrizes técnicas para
fornecimento de energia elétrica em
de concessão da EDP Bandeirante.
Seções atingidas / Descrição
ste documento substitui o PB-01
20. Estabelecer os critérios, condições gerais e limites de fornecimento de energia
elétrica em tensão de distribuição
secundária para unidade consumidora individual, na área de concessão da EDP
Bandeirante para as instalações
se às instalações residenciais, comerciais e industriais, urbano ou rural, de
características usuais, com carga
instalada até 75 [kW], a serem ligadas nas redes aéreas de distribuição
secundárias da EDP Bandeirante,
as instalações atendidas em
todas as instalações novas, ligações provisórias,
praças e jardins, quando aplicáveis. As instalações existentes que seguiram
exigências de padrões técnicos
mudanças no padrão de entrada, este documento deve ser aplicada em parte
ou no
deverá solicitar orientação
Na aplicação deste Padrão Técnico, é necessário consultar os documentos
abaixo relacionados:
de polietileno termofixo (XLPE) para tensão
Cabos de potência com isolação extrudada de borracha etilenopropileno (EPR)
para
Requisitos específicos
Sistemas de eletrodutos plásticos para instalações elétricas de baixa tensão -
requisitos
FORNECIMENTO
SECUNDÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO
PADRÃO TÉCNICO
ELABORADO POR
Engenharia e Sistemas Técnicos – DTES-BD
21. NBR 15820 - Caixa para medidor de energia elétrica
NBR IEC 60269-1 - Dispositivos
NBR IEC 60898 - Disjuntores para proteção de sobre correntes para instalações
domésticas e similares
NBR IEC 60947-2 - Dispositivo de manobra e comando de
NBR NM 247-3 - Cabos isolados com policloreto de vinila (PVC) para tensões
nominais até 450/750v,
inclusive
60227-3, mod)
ANEEL Resolução Nº
414
- Resolução Nº 414 de 09 de setembro de 2010 da Agência Nacional de Energia
Elétrica
Modulo 8 (PRODIST) - Modulo 8 da Resolução Nº 395 de 2009 da Agência
Nacional de Energia Elétrica
PT.PN.01.24.0006 - Ramal de entrada subterrâneo
DT.PN.01.24.0001 - Poste de concreto com caixa incorporada (PCI)
DT.PN.01.24.0002 - Poste de Concreto Armado Duplo T
DT.PN.01.24.0006 - Caixas metálicas
DT.PN.01.24.0007 - Caixas poliméricas
DT.PN.01.30.0001 - Armações secundárias para estribo
DT.PN.01.28.0009 - Isoladores para redes aéreas
CD.PN.01.24.0001 - Fabricantes cadastrados pra fornecimento de materiais
para padrão de entrada
22. DESCRIÇÃO DA ENTRADA ENERGIA:
Entrada de energia será feita a partir da rede de distribuição secundária da
COPEL, 220/127V, derivada do poste localizado na calçada em frente ao edifício. O ramal
de ligação será subterrâneo e trifásico composto por cabos unipolares com tensão de
isolamento de 1kV e isolação em PVC, na bitola 50mm2 que sairão do poste localizado
em frente ao edifício, passando por uma caixa de passagem localizada no pé do poste e
desta para outra localizada na entrada do edifício e desta para o quadro de medição. Na
primeira caixa, localizada no pé do poste, deverá ficar uma sobra de cabo de no mínimo
2m. Na caixa localizada no pé do poste da COPEL deverá ser usada tampa de ferro
padrão COPEL nas dimensões de 800 x 800 mm.
O quadro de medição situar-se-á no pavimento térreo, próximo a porta de
entrada principal dos apartamentos, e conterá um disjuntor geral de proteção de 125A
trifásico termomagnético.
A partir do Quadro de Medição até os Quadros de Distribuição, será como segue:
QD1 – CONDOMÍNIO MONOFÁSICO - 50A – TÉRREO – 10mm2 – isol. 1kV
QD2 – APTO 101 BIFÁSICO - 50A – TÉRREO – 10mm2 – isol. 1kV
QD3 – APTO 102 BIFÁSICO - 50A - TÉRREO - 10mm2 – isol. 1kV
QD4 – APTO 103 BIFÁSICO - 50A - TÉRREO - 10mm2 – isol. 1kV
QD5 – APTO 104 BIFÁSICO - 50A - TÉRREO - 10mm2 – isol. 1kV
QD6 – APTO 201 BIFÁSICO - 50A - 2º PAV. - 10mm2 – isol. 750V
QD7 – APTO 202 BIFÁSICO - 50A - 2º PAV. - 10mm2 – isol. 750V
QD8 – APTO 203 BIFÁSICO - 50A - 2º PAV. - 10mm2 – isol. 750V
QD9 – APTO 204 BIFÁSICO - 50A - 2º PAV. - 10mm2 – isol. 750V
QD10 – APTO 301 BIFÁSICO - 50A - 3º PAV. - 10mm2 – isol. 750V
QD11 – APTO 302 BIFÁSICO - 50A - 3º PAV. - 10mm2 – isol. 750V
QD12 – APTO 303 BIFÁSICO - 50A - 3º PAV. - 10mm2 – isol. 750V
QD13 – APTO 304 BIFÁSICO - 50A - 3º PAV. - 10mm2 – isol. 750V
23. CAIXAS DE PASSAGEM:
As caixas de passagem subterrâneas devem ser instaladas: uma no passeio a 1
m do poste de derivação da COPEL e outra no pé do quadro de medição. As caixas
deverão ser de concreto com sistema de drenagem, e nas caixas externas deverá ser
usada tampa de ferro fundido com o nome COPEL com dimensões de 800 x 800 mm.
Estas caixas serão exclusivas para condutores de energia.
QUADRO GERAL DE MEDIÇÃO:
A medição como norma será única e individual para cada unidade de consumo,
agrupados em um quadro padronizado pela COPEL. Cada medidor será marcado
externamente com um número de identificação numa ordem seqüencial da esquerda
para a direita, feito com plaquetas metálicas arrebitadas. O quadro de medição terá
capacidade para 15 medidores. A cota da linha do centro dos visores inferiores deverá
ser 70 cm (no mínimo). Apresentará barramento de cobre seção retangular (15x2mm)
por fase.
MALHA DE ATERRAMENTO:
O eletrodo de aterramento deve constituir uma malha em forma de anel metálico
enterrado circundando o perímetro da edificação e complementado, quando necessário
com hastes verticais. Este anel deve ser construído de cabo de cobre nu de bitola
50mm². Este eletrodo de aterramento deverá estar acessível junto a caixa de inspeção,
com dimensões de 300x300x400mm (ver localização na planta). Esta caixa irá conter
uma haste de aterramento que estará conectada ao eletrodo de aterramento através do
condutor de aterramento principal. A máxima resistência de terra do eletrodo de
aterramento com medição em solo seco deverá ser inferior a 25 OHMS.
EQUIPOTENCIALIZAÇÃO:
Na edificação deve ser instalado um barramento denominado “barramento de
eqüipotencialização principal” (BEP), reunindo todas as massas, neutros e condutores
de proteção. O BEP deverá ser instalado em uma caixa de dimensões mínimas de
20x20x12c m (largura x altura x profundidade), localizada ao lado esquerdo do
24. compartimento dos disjuntores do quadro de medição, com tampa contendo dispositivo
para lacre, aparafusada independente. O BEP deve prover uma conexão mecânica e
eletricamente confiável. Todos os condutores conectados ao BEP devem ser
desconectáveis individualmente, exclusivamente por meio de ferramenta.
O BEP estará conectado ao eletrodo de aterramento através do condutor principal
de aterramento, constituído de um cabo de cobre nu de 50mm2, e protegido em seu
caminho até a caixa de inspeção por um eletroduto de PVC rígido rosqueável, onde o
condutor principal de aterramento será conectado ao eletrodo de aterramento.
O BEP estará conectado também ao barramento de terra e barramento de neutro
do quadro de medição através do condutor de equipotencialização, constituído de um
cabo de cobre nu de 50mm2.
FIAÇÃO E TUBULAÇÃO:
Junto ao poste da COPEL, os cabos serão instalados no interior de um eletroduto
metálico, tipo pesado, galvanizado à fusão, isento de rebarbas internas e com bitola de
2”. A altura mínima do referido eletroduto deverá ser de 5,70 metros, em relação ao
solo ou piso. O eletroduto de entrada junto ao poste, será devidamente aterrado, através
de um condutor de cobre, com seção de 16mm2, conectado a uma haste de aterramento.
A conexão eletroduto/condutor será feita através de um conector terminal reto de cobre
ou latão, ficando acessível para inspeção. Na extremidade superior do eletroduto será
instalado um cabeçote para eletroduto. O cabeçote deverá ficar afastado do condutor
inferior 50 cm no mínimo e 90 cm no máximo levando-se em conta quando não instalada
a rede trifásica a previsão para três fases e controle de iluminação pública. Os
eletrodutos da instalação elétrica deverão ser exclusivos para os condutores de energia
elétrica, não sendo permitida a ocupação dos mesmos, para qualquer outro tipo de
instalação.
A tubulação subterrânea será de PVC flexível tipo Canaflex com bitola de 2” e
deverá ser instalada conforme detalhe “DETALHE DE CONSTRUÇÃO DO BANCO DE
DUTO” da prancha 05/05.
DEMANDA PROVÁVEL:
25. Cálculo da demanda segundo NT-03 (97):
Apartamentos
Nome
Área
m²
Quantidade
Área
total
m²
Tipo 45.00 12 540.00
Demanda dos apartamentos
Número de apartamentos 12
Área ponderada (m²) 45
Demanda individual (kVA) 1.05
Fator de diversidade 11.2
Demanda (kVA) 11.81
Demanda do condomínio
Tipo de carga
Potência
instalada
(kVA)
Fator de
demanda
(%)
Demanda
(kVA)
Iluminação e TUG´s (Áreas
comuns e condomínio)
1.63 100 1.63
total 1.63
Demanda total
Item Demanda (kVA)
Apartamentos (x 1.20) 11.81
Condomínio (x 1.20) 1.63
total 16.13
DISJUNTORES:
Os disjuntores deverão ter correntes nominais de acordo com o projeto. Não
serão aceitos disjuntores sem a identificação da respectiva corrente nominal em seu
26. corpo. Serão utilizados terminais apropriados de cobre nas conexões de disjuntores e
cabos, de acordo com as seções nominais dos condutores.
Os disjuntores deverão estar perfeitamente fixados nos quadros elétricos
projetados.
Para evitar fugas de corrente, deverá haver perfeição nos apertos dos dispositivos
de fixação de condutores/disjuntores.
EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA:
É de inteira responsabilidade da empresa executora a observação e adoção dos
equipamentos de segurança que se fizerem necessários, conforme normas vigentes,
visando não permitir a ocorrência de danos físicos e materiais, não só com relação aos
seus funcionários, como também, com relação a terceiros.
MATERIAIS:
Todos os materiais a serem utilizados deverão ser novos, de primeira qualidade,
resistentes e adequados à finalidade que se destinam. Deverão obedecer às
especificações do presente memorial, as normas da ABNT, no que couber, e na falta
destas, ter suas características reconhecidas em certificados ou laudos emitidos por
laboratórios tecnológicos idôneos.
Nota: Caso a empresa executora utilize materiais cuja qualidade seja duvidosa (marcas
desconhecidas no mercado para o tipo de material especificado), caberá à mesma
comprovar, através de testes, estarem os mesmos de acordo com as normas técnicas,
inclusive no que se refere a qualidade, ficando as respectivas despesas por conta da
contratada, se solicitado pela fiscalização da contratante.
ALTERAÇÃO NA EXECUÇÃO DO PROJETO:
O executor da obra, antes do início dos serviços, deverá analisar a viabilidade do
projeto e discutir previamente com o projetista Eng. Eletricista RICARDO BERT ONCELLO,
fone 49 9103-0001, r.bertoncello@ig.com.br, os possíveis impedimentos e conseqüentes
27. alterações do projeto. Estas alterações deverão ser também aprovadas pelo proprietário
da obra.
Caso as alterações sejam permitidas, o executor deverá fornecer ao projetista o
“as-built” da obra para que as alterações sejam atualizadas no projeto.
São Lourenço do Oeste, 9 de abril de 2011.
Critérios para Dimensionamento
RICARDO BERTONCELLO
Eng. Eletricista
PREF. MUN. SÃO JOSÉ DOS PINHAIS
Proprietário
29. TABELA 10 - BITOLAS DE FIOS
CONDUTORES DE COBRE, PARA LIGAÇÃO DE
MOTORES ELÉTRICOS MONOFÁSICOS,
ADMITINDO QUEDA MÁXIMA DE TENSÃO DE
5% - MANUAL DE HIDRÁULICA BÁSICA -
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS MECÂNICOS
33. A reserva técnica de incêndio (RTI) deve ser prevista para permitir o primeiro combate durante determinado
tempo,após este tempo considera-se que o Corpo de Bombeiros mais próximo atuará no combate,utilizando
a rede pública, caminhões-tanque ou fontes naturais.
Em muitos municípios costuma-se adotar 20% do volume do consumo diário (CD) para a reserva técnica de
incêndio, porém o recomendado para o cálculo do volume de água reservado para o combate a incêndio é seguir
as prescrições da norma NBR 13714 ou das normas técnicas vigentes do corpo de bombeiro do estado em
questão.
A NBR 13714 estabelece a seguinte fórmula para realizarmos o cálculo do volume destinado ao combate ao
incêndio: V= Q x t
Onde:
V = Volume da reserva técnica de incêndio em litros;
Q = É a vazão em litros por minuto de dois jatos de água do hidrante mais desfavorável hidraulicamente,
conforme item 5.3.3 e Tabela 1 da NBR 13.714;
t = É o tempo de 60 minutos para sistemas tipo 1 e 2, e de 30 minutos para sistema tipo 3.
Exemplo 1:
34. Vamos calcular a RTI para um prédio comercial varejista.
O primeiro passoé descobrir o tipo de ocupação/uso do edifício,esseprédio tem como ocupação/usocomercial
varejista. De posse dessa informação vamos consultar a NBR 13714, precisamos verificar na Tabela D.1
Classificação dos edifícios e aplicabilidade dos sistemas (pág. 23) qual sistema esse edifico se enquadra.
Analisando a tabela podemos constatar que o prédio comercial varejista se enquadra no s istema tipo 2, veja
abaixo:
Agora vamos descobrir a vazão constante para sistemas tipo 2, lembrandoque o "Q" refere-se a vazão de dois
jatos de água do hidrante mais desfavorável hidraulicamente.Para encontrar o "Q" devemos consultar a Tabela
1- Tipos de sistemas da NBR 13714 (pág. 6). Já sabemos que o prédio em questão pertence ao sistema tipo 2,
analisando a tabela 1, teremos para edifício cuja o sistema é tipo 2 vazão igual a 300 L/min, veja abaixo:
35. Efetuando o cálculo:
V = Q x t
V = (300)* + (300)* x 60**
V = 600 x 60
V = 36.000 litros
* Vazão constante que encontramos na Tabela 1 da norma, para sistemas tipo 2, o "Q" refere-se a vazão de
dois jatos de água do hidrante mais desfavorável hidraulicamente.
** 60 é o tempo em minutos para sistemas tipo 1 e 2.
RESPOSTA: Reserva de incêndio = 36.000 litros.
Dimensionamento das Instalações de Água Fria
Dimensionamento é o ato de determinar dimensões e grandezas.As instalações de água fria devem ser
projetadas e construídas de modo a:
- Garantir o fornecimento de água de forma continua,em quantidade suficiente,compressões e velocidades
adequadas para o sistema de tubulações e peças de utilização(chuveiro,torneiras,etc) funcionem
perfeitamente;
36. - Preservar rigorosamente a qualidade da água do sistema de abastecimento;
- Garantir o máximo de conforto aos usuários,incluindo a redução dos níveis de ruído nas tubulações.
O dimensionamento das instalações prediais de água fria envolve basicamente duas etapas:
Dimensionamento dos reservatórios
Dimensionamento das tubulações
Veremos a seguir exemplos práticos sobre como dimensionar os reservatórios e as tubulações para condução
de água fria.
Norma Técnica de Projeto
A Norma que fixa as exigências à maneira e os critérios para projetar as instalações prediais de água fria,
atendendo às condições técnicas mínimas de higiene,economia,segurança e conforto aos usuários,é a NBR
5626 – Instalação Predial de Água Fria.
Dimensionamento dos Reservatórios
Reservatórios Inferior e Superior
De acordo com a Norma NBR 5626,existe uma maneira para definir o tamanho certo dos reservatórios
Inferior e Superior.
A função da caixa d’água é ser um reservatório para dois dias de consumo(por precaução para eventuais
faltas de abastecimento público de água),sendo que o reservatório inferior deve ser 3/5 e o superior 2/5 do
total de consumo para esse período.No caso de prédios,ainda deve ser acrescentar de 15 a 20% desse total
para reserva de incêndio.
Por exemplo: Vamos supor um prédio com reservatório superior de 5000 litros.Neste caso teríamos 1000
litros para reserva de incêndio,ou seja:
5000 x 20/100 = 1000 litros
Vamos acompanhar um exemplo para entender melhor esses cálculos.Qual a capacidade da caixa d’água de
uma residência que irá atender 5 pessoas?
De acordo com a tabela de estimativa de consumo predial diário,uma pessoa consome em média 150 litros
de água por dia.
Este dado pode ser obtido através da tabela AF01:
AF 01 – Estimativa de consumo predial diário
37. Tipo de construção Consumo médio (litros/dia)
Alojamentos provisórios 80 por pessoa
Casas populares ou rurais 120 por pessoa
Residências 150 por pessoa
Apartamentos 200 por pessoa
Hotéis (s/cozinha e s/ lavanderia) 120 por hóspede
Escolas - internatos 150 por pessoa
Escolas -semi internatos 100 por pessoa
Escolas -externatos 50 por pessoa
Quartéis 150 por pessoa
Edifícios públicos ou comerciais 50 por pessoa
Escritórios 50 por pessoa
Cinemas e teatros 2 por lugar
Templos 2 por lugar
Restaurantes e similares 25 por refeição
Garagens 50 por automóvel
Lavanderias 30 por kg de roupa seca
Mercados 5 por m² de área
Matadouros -animais de grande porte 300 por cabeça abatida
Matadouros - animais de pequeno porte 150 por cabeça abatida
Postos de serviço p/ automóveis 150 por veículo
Cavalariças 100 por cavalo
Jardins 1,5 por m²
Orfanato, asilo, berçário 150 por pessoa
Ambulatório 25 por pessoa
Creche 50 por pessoa
Oficina de costura 50 por pessoa
38. Importante: Quando não se sabe quantas pessoas vão morar na casa, devemos utilizar os dados da tabela
AF 02:
AF 02 – Número de pessoas por ambiente
Ambiente Número de pessoas
Dormitório 2 pessoas
Dormitório de empregado (a) 1 pessoa
Assim devemos multiplicar:
5 pessoas vezes 150 litros/dia = 750 litros/dia de consumo de água na casa.
Lembrando que o reservatório deverá atender a casa por dois dias,esse valor deverá ser multiplicado por 2.
Ou seja:
750 x 2 = 1500 litros para 2 dias de consumo para 5 moradores da casa.
Neste caso,o consumidor pode optar por uma caixa de 1500 litros,ou uma de 1000 litros e uma segunda
caixa de 500 litros.
Observação:Recomendamos o uso do bom senso nos casos onde a capacidade calculada da caixa
ultrapassar as condições financeiras do consumidor e as condições técnicas da obra (estrutura por exemplo),
que deverpa resistir ao peso da caixa.Lembre-se que 1000 litros = 1000 kg. Na situação do exemplo,como o
calculo foi feito para dois dias e em eventuais faltas de abastecimento de água o consumidor já tem por hábito
economizar água,pode se decidir pelo uso de uma caixa de menor capacidade,que atenda o consumo de
pelo menos 1 dia, que neste exemplo é de 750 litros. Um reservatório de 1000 litros seria o suficiente.
Com base no valor calculado de 1500 litros,vamos dimensionar as capacidades dos reservatórios inferior e
superior.
Reservatório Inferior:
Para calcular o tamanho da caixa d’água inferior,devemos achar o valor correspondente a 3/5 de 1500 da
seguinte forma:
3/5 x 1500 = 900 litros
Nesse caso,como não se encontra no mercado uma caixa d’água com esse volume,deve-se instalar a Caixa
d’água Tigre 1000 litros.
Reservatório Superior:
Para a caixa d’água superior,o valor que devemos encontrar é de 2/5 do consumo,ou seja,2/5 de 1500:
39. 2/5 x 1500 = 600 litros
Também neste caso não encontramos no mercado caixa d’água com 600 litros,portanto deve-se instalar a
Caixa d’água Tigre de 500 litros.
Dimensionamento das Tubulações de Água Fria
As primeiras informações de precisamos saber para o dimensionamento das tubulações de água fria são:
- O número de peças de utilização que esta tubulação irá atender;
- A quantidade de água (vazão) que cada peça necessita para funcionar perfeitamente.
Esta quantidade de água está relacionada com um numero chamado de “peso das peças de utilização”.
Esses pesos por sua vez, tem relação direta com os diâmetros mínimos necessários para o funcionamento
das peças.
Portanto, para que possamos determinar os diâmetros das barriletes,colunas,ramais e sub-ramais,devemos:
Passo 1: Calcule a soma dos pesos das peças de utilização para cada trecho da tubulação.Estes pesos
estão relacionados na tabela AF 03:
AF 03 – Vazões de projeto e pesos relativos dos pontos de utilização
Aparelho sanitário Peça de utilização
Vazão de projeto
L/s
Peso
relativo
Bacia sanitária
Caixa de descarga 0,15 0,30
Válvula de descarga 1,70 32
Banheira Misturador (água fria) 0,30 1,0
Bebedouro Registro de pressão 0,10 0,1
Bidê Misturador (água fria) 0,10 0,1
Chuveiro ou ducha Misturador (água fria) 0,20 0,4
Chuveiro elétrico Registro de pressão 0,10 0,1
Lavadora de pratos ou de roupas Registro de pressão 0,30 1,0
Lavatório
Torneira ou misturador (água
fria)
0,15 0,3
Mictório cerâmico
Com sifão integrado Válvula de descarga 0,50 2,8
Sem sifão integrado Caixa de descarga, registro de
pressão ou
0,15 0,3
40. válvula de descarga para
mictório
Mictório tipo calha
Caixa de descarga ou registro de
pressão
0,15 por metro de
calha
0,3
Pia
Torneira ou
misturador (água fria)
Torneira ou misturador (água
fria)
0,25 0,7
Torneira elétrica Torneira elétrica 0,10 0,1
Tanque Torneira 0,25 0,7
Torneira de jardim ou lavagem em geral Torneira 0,20 0,4
Passo 2: Verifique no ábaco luneta qual o diâmetro de tubo correspondente ao resultado desta soma:
Exemplo:
Vamos determinar os diâmetros das tubulações da instalação das figura a seguir,que ilustra uma instalação
hidráulica básica de uma residência.
Temos a divisão desse sistema em vários trechos:AB, BC, DE, EF EFG.
O cálculo deve ser iniciado partindo do reservatório,ou seja,trechos AB e DE. Vamos iniciar calculando o
trecho AB e os ramais que o mesmo atende.
41. Trecho AB
A vazão que passa por esse trecho é correspondente à soma dos pesos de todas as peças alimentadas por
esta tubulação,portanto:A vazão de água que passa pelo trecho AB (1° barrilete),corresponde ao peso da
válvula de descarga que atende o vaso sanitário.Olhando na tabela AF 03, encontramos o peso relativo de
32.
Com esse valor,vamos procurar no ábaco luneta qual o diâmetro indicado para o trecho AB, que neste caso
corresponde a 40mm (para tubulação soldável) ou 1. ¼” (para tubulação roscável).
Trecho BC
42. A vazão de água que passa pelo trecho BC (coluna),é igual ao trecho AB, pois serve ao mesmo aparelho:A
válvula de descarga.
Sendo assim,o trecho BC terá o mesmo valor de peso relativo que o trecho AB:
Peso = 32
Também nesse caso,verificando no ábaco luneta, concluímos que a tubulação indicada é de 40 mm(para
tubulação soldável) ou ¼”(para tubulação roscável).
Observação: Como o diâmetro das válvulas de descarga nem sempre acompanham os diâmetros dos tubos,
a Tigre disponibiliza adaptadores soldáveis curtos para transição.Normalmente em residências são utilizadas
válvuas de descargas de 1.1/2”. Dessa forma o tubo soldável 40mm do exemplo acima pode ser interligado na
válvula através de um Adaptador Soldável Curto com Bolsa e Rosca para Registro de 40mm x 1.1/2”, ou
pode-se adotar o diâmetro de 50mm nas tubulações,dispensando o uso do Adaptador.
Trecho DE
Vamos calcular agora o diâmetro necessário para a tubulação do trecho DE, ou seja,o ramal que abastecerá
a ducha higiência,lavatório,chuveiro elétrico,pia da cozinha(com torneira elétrica),tanque e a torneira de
jardim.
Primeiramente então devemos somar os pesos dessas pessas de utilização,obtidos através da tabela AF 03:
Ducha higiênica = 0,4
Torneira de lavatório = 0,3
Chuveiro elétrico = 0,1
Pia (torneira elétrica) = 0,1
Tanque = 0,7
43. Torneira de jardim = 0,4
Somando todos os pesos,chegamos a um total de 2,0.
Com este valor, vamos procurar no ábaco luneta qual o diâmetro indicado para esse trecho de tubo.
Esse número está entre 1,1 e 3,5. Portanto os diâmetros correspondentes são:25mm (para tubulação
soldável) ou ¾” (para tubulação roscável) para o trecho DE.
Cálculo dos Trechos EF e FG
A vazão de água que passa pelos trechos EF(coluna) e FG (ramal),é igual a soma dos pesos dos aparelhos
atendidos pelo trecho DE.
Trecho EF = Trecho FG = Trecho DE
Logo,pode-se utilizar o mesmo raciocínio utilizado para o cálculo do trecho DE, onde a soma dos pesos é
igual a 2,0 e o diâmetro correspondente é de 25mm(para tubulação soldável) ou ¾” (para tubulação roscável).
Cálculo dos Sub-ramais
Vamos calcular agora os sub-ramais,que são os trechos de tubulação compreendidos entre o ramal é a peça
de utilização.
Para tanto, analisa-se individualmente o peso de cada peça de utilização, verificando em seguida qual será o
diâmetro para cada uma no ábaco luneta:
Ducha higiênica = 0,4
Torneira de lavatório = 0.3
Chuveiro elétrico = 0,1
Pia(torneira elétrica) = 0,1
44. Torneira de jardim = 0,4
Nota-se que todos estão compreendidos no trecho entre 1,1 e 3,5 no ábaco luneta. Concluímos então que
para esses sub ramais,o diâmetro das tubulações deve ser 25 mm ( para tubulação soldável) ou ¾” (para
tubulação roscável).
Conclusão: Para o nosso exemplo,utilizaremos os seguintes diâmetros:Trechos AB e BC: 40mm ou 1 ¼”,
Trechos DE, EF e FG: 25mm ou ¾”, Sub-ramais:25mm ou ¾”
Dicas do Hufen
45. Para situações de pequenas instalações,como a que a apresentamos,pode ocorrer de o diâmetro dos sub-
ramais resultar em diâmetro menor que o do ramal.Nestes casos, pode-se tornar anti-econômico utilizar 3
diâmetros diferentes,por duas razões:
1- Devido às sobras que normalmente ocorrem em virtude da variedade de diâmetros;
2- Necessidade,nestes casos, de adquirir um maior número de conexões(reduções).
O método de cálculo aqui exemplificado é conhecido como método do Consumo Máximo Possível,que
considera o uso de todas as peças atendidas por um mesmo ramal ao mesmo tempo.
Outra forma de se calcular o dimensionamento das tubulações é pelo método do Consumo Máximo Provável,
normalmente utilizado em construções verticais.Neste método,deve-se prever quais peças de utilização(do
ramal que está sendo dimensionado) serão utilizadas simultaneamente,somar seus pesos e verificar qual o
diâmetro correspondente na régua a seguir:
Diâmetros de tubos de PVC rígido e vazões em função da soma dos pesos
46. No exemplo anterior,vamos supor que a torneira da pia da cozinha e o chuveiro fossem atendidos pelo
mesmo ramal,e que viessem a ser utilizados ao mesmo tempo.Para calcular este ramal,somaríamos o peso
destas 2 peças:
Chuveiro: 0,1
Torneira de pia: 0,7
Total: 0,8
Tomando este valor e olhando na régua de diâmetros,encontraríamos o diâmetro de 20mm.
Como vimos,o resultado deste cálculo é o mesmo conforme calculado através do método do Consumo
Máximo Possível.No caso de instalações residenciais,não existem realmente grandes diferenças que
possam gerar economia.
Porém,para obras verticais ou horizontais de grande porte, onde o número de peças de utilização é maio,
recomenda-se o uso do Consumo Máximo Provável, pois o outro método pode resultar em diâmetros maiores
que o necessário,visto que considera a utilização de todas as peças de um mesmo ramal ao mesmo tempo.
Ventilação da Coluna
A norma NBR 5626 diz que nos caos de instalações que contenham válvulas de descarga,a coluna de
distribuição deverá ser ventilada,porém a Tigre indica que seja ventilada independente de haver válvula de
descarga na rede.
Trata-se de um tubo vertical instalado imediatamente na saída de água fria do reservatório.Deve-se seguir as
seguintes recomendações:
- O tubo de ventilação deverá estar ligado à coluna,após o registro de passagem existente;
- Ter sua extremidade superior aberta;
- Estar acima do nível máximo d’água do reservatório;
- Ter o diâmetro igual ou superior ao da coluna.
Para o exemplo anterior,o diâmetro do tubo ventilador devera ser de, no mínimo 40 mm ou 1 ¼”.
47. Dicas do Hufen
Por que ventilar?
Caso não haja ventilação,podem ocorrer duas coisas:
1- Possibilidade de contaminação de instalação devido ao fenômeno chamado retrosifonagem (pressões
negativas na quede,que causam a entrada de germes através do sub -ramal do vaso sanitário,bidê ou
banheira);
2- Nas tubulações sempre ocorrem bolhas de ar, que normalmente acompanham o fluxo de água,causando a
diminuição das vazões das tubulações.Se existir o tubo ventilador,essas bolhas serão expulsas,melhorando
o desempenho final das peças de utilização.Também no caso de esvaziamento da rede por falta de água e,
quando volta a mesma a encher,o ar fica “preso”, dificultando a passagem da água.Neste caso a ventilação
permitirá a expulsão do ar acumulado.
Tabela7 – Rotinapara dimensionamentodastubulaçõesPassoAtividadeColunadaPlanilhaa
preencher1 o Prepararo esquemaisométricodarede e numerarseqüencialmentecadanó ou
pontode utilizaçãodesde oreservatórioaentradadacoluna;2 o Introduzira identificaçãode
cada trecho da rede naplanilha;1 3 o Determinar,paracada trechoda coluna,a soma dospesos(
P),usandoa Tabela6 2 4 o Calcularpara cada trechoa vazão,emlitrospor segundo,combase
na equaçãoQ = 0,3 P ; 3 5 o Partindoda origemde montante darede,selecionarodiâmetro
internodatubulaçãode cada trecho,considerandoque avelocidade daáguanão devaser
superiora3 m/s.Registraro valorda velocidade e ovalorda perdade carga unitáriade cada
48. trecho4,5 e 6 6 o Determinarasdiferençasde cotasentre a entradae a saída de cada trecho,
considerandopositivaquandoaentradatemcota superiorà da saída e negativaemcaso contrário
7 7 o Determinarapressãodisponívelnasaída de cada trecho,somandoou subtraindoàpressão
residual nasua entradao valordo produtoda diferençade cotapelopesoespecíficodaágua (10
kN/m3) 8 8 o Mediro comprimentoreal dotuboque compõe cada trechoconsiderado9 9 o
Determinarocomprimentoequivalentede cadatrechosomandoao comprimentoreal os
comprimentoequivalentedasconexões10 10o Determinaraperdade carga de cada trecho
multiplicandoosvaloresdascolunas6 e 10 da planilha11 11o Determinaraperda de carga
provocadapor registrose outras singularidadesdostrechos1212o Obtera perdade carga total
de cada trecho, somandoosvaloresdascolunas11 e 12 da planilha13 13o Determinarapressão
disponível residual nasaídade cada trecho,subtraindoa perdade carga total (coluna13) da
pressãodisponível (coluna8) 14 14o Se a pressãoresidual formenorque apressão requeridano
pontode utilização,ouse a pressãofor negativa,repetirospassos5o ao 13o , selecionandoum
diâmetrointernomaiorparaa tubulaçãode cada trecho