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Pneus Novos • Caminhões e Ônibus
Manual do
Proprietário
ÍNDICE
COMO ESCOLHER UM PNEU
COMO LER O SEU PNEU
ÍNDICES DE CARGA E VELOCIDADE
CUIDADOS BÁSICOS
MANUTENÇÃO DOS PNEUS
DICAS PARA PROLONGAR A
VIDA ÚTIL DO PNEU MICHELIN
RESSULCAGEM DE PNEUS
REPARAÇÃO E RECAPAGEM DE PNEUS
CUIDADOS COM SEU VEÍCULO
GARANTIA
04
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22
S A C0800 970 94 00
www.michelin.com.br
Você adquiriu pneus MICHELIN da mais alta qualidade e
tecnologia, com a finalidade de proporcionar segurança,
conforto, economia e durabilidade. Resultado de inovações
baseadas na tecnologia MICHELIN Durable Technology
(MDT), que prolonga a vida útil do pneu.
Leia atentamente este manual e siga suas orientações e
conselhos para usufruir o máximo que estes pneus podem
oferecer.
As informações contidas neste manual referem-se
exclusivamente a pneus novos da marca MICHELIN para
caminhões e ônibus.
Lembramos que a MICHELIN mantém uma equipe de
profissionais especializados, com o objetivo de orientar o
melhor produto para a sua utilização, bem como os
cuidados necessários para obtenção dos melhores
resultados, com o menor custo por quilômetro rodado.
Para mais informações, entre em contato
conosco por meio do:
PREZADO CLIENTE
COMO ESCOLHER UM PNEU
Cada veículo tem características mecânicas, capacidade de
carga e velocidade determinadas pelo fabricante, e a escolha
de um pneu tem relação direta com estas características. Por
esses motivos é indispensável usar pneus com as mesmas
características técnicas (dimensão, posição de montagem e
desenho da banda de rodagem) do original de fábrica, ou o
recomendado por um especialista em pneus. A escolha de um
pneu afeta diretamente a economia (rendimento quilométrico
e consumo de combustível), conforto e segurança do veículo,
por estes motivos é indispensável identificar alguns aspectos
quanto ao seu uso, ou seja:
• Características do trajeto (urbano, rodoviário, misto ou fora
de estrada).
• Velocidade média e máxima atingidas pelo veículo.
• Carga transportada por eixo.
• Posição de montagem (eixos direcional, trativo ou portador).
CARACTERÍSTICAS DO TRAJETO – TIPOS DE USO
- Rodoviário Auto Estrada (Gama A)
04
Uso em estradas asfaltadas, com percursos predominante-
mente planos e retilíneos.
- Rodoviário Regional (Gama E)
Uso em estradas asfaltadas, com aclives e declives acentuados.
É a principal condição de uso das estradas do Brasil.
- Urbano (Gama U)
Uso em vias urbanas, de cidades e metrópoles, com
constantes manobras, aceleração e frenagem durante o uso.
05
06
- Misto (Gama Y)
Uso em percursos mistos de terra e asfalto, em atividades
como usinas de cana-de-açúcar, madeireiras e obras de
construção civil.
- Fora de Estrada (Gama H)
Uso em locais extremamente agressivos, em que predominam
terra e pedra, como mineração e pedreiras.
- Fora de Estrada (Gama L)
Uso em veículos especiais, civis ou militares, que trafegam
principalmente em solos inconsistentes, como lama e areia.
07
X®
Categoria de uso
NOMENCLATURA DOS PNEUS MICHELIN
Posição do pneu nos eixos do veículo:
X
Marca
Registrada do
pneu radial
MICHELIN
Z
Todas as
posições
U
Tipo de
uso/gama
D
Tração
Z
Posição
eixo de
utilização
F
Direcional
3
Evolução
do produto
T
Portador
INCITY
Os pneus, cuja posição nos eixos do veículo é
igual à “T”, são exclusivos para montagem
em eixos portadores.
É proibida sua utilização em eixos direcionais
e/ou trativos por risco à segurança.
08
COMO LER O SEU PNEU
06
Escultura/desenho do pneu.05
Largura de seção nominal do pneu
(expressa em milímetros: exemplo 295/80 R 22.5
ou em polegadas: exemplo 11.00 R 22).
01
Razão entre a altura e a largura da seção do pneu novo
em percentual. Também conhecida como série do pneu.
02
Diâmetro nominal do aro no qual se deve montar o pneu.04
Construção radial.03
Índice de carga em montagem simples
(ver tabela Índice de carga).
06
Índice de carga em montagem geminada
(ver tabela Índice de carga).
07
12
14
15
13
16
02
01
11
0
09
08
07
08 Índice de velocidade (ver tabela Índices de velocidade).
09 Tubeless, sem câmara, ou tubetype, com câmara.
Nome do fabricante.10
País de fabricação.15
Matrícula do fabricante encontrada no pneu MICHELIN.14
Posição do indicador de desgaste.13
Certificação Inmetro.12
DOT/local e data de fabricação (semana/ano).11
Indicação no pneu da possibilidade de ressulcagem.16
10
03
05
09
04
10
ÍNDICES DE VELOCIDADE
D
E
F
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J
K
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N
ÍNDICE
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70
80
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100
110
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130
140
VELOCIDADE EM KM/H
ÍNDICES DE CARGA E VELOCIDADE
TABELA DE CONVERSÃO DOS
ÍNDICES DE CARGA POR PNEU
kg
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163
164
165
166
167
168
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182
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185
186
187
188
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191
4750
4875
5000
5150
5300
5450
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7750
8000
8250
8500
8750
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ÍNDICE CARGAÍNDICE CARGA ÍNDICE CARGA
kg
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132
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4500
4625
11
CUIDADOS BÁSICOS
Diversos fatores são responsáveis pelo desgaste, pela
segurança e pelo desempenho dos pneus. Por este motivo, é
fundamental o respeito às seguintes recomendações:
ARMAZENAGEM DOS PNEUS
Assegure-se de que os pneus estejam armazenados em local
limpo, seco e livre da exposição da luz solar e de fontes de
ozônio (motores elétricos, correntes de ar) e do contato com
óleos, graxas ou qualquer produto derivado de petróleo.
Quando empilhados, o número máximo é de 7 pneus iguais
por pilha.
MONTAGEM/DESMONTAGEM
Confie estas operações a um profissional experiente que
empregue os métodos e ferramentas adequados, respeitando,
principalmente, as seguintes orientações:
a) Verifique se o anel, aro e/ou roda são adequados ao
tamanho do pneu e se estão corretamente limpos e em
perfeito estado de conservação (sem quebras, trincas ou
empenos).
b) Para pneus “com câmara” (tubetype), utilize câmara de ar e
protetor novos na montagem de um pneu novo. Para pneus
“sem câmara” (tubeless), utilize uma válvula e anel de
vedação novos.
c) Lubrifique os talões do pneu e toda a superfície do aro/roda
que entra em contato com o pneu, assim como as
12
13
Cuidado!
Nas operações de pré-inflação e inflação final, os pneus
deverão estar em uma gaiola de proteção, a fim de evitar
acidentes durante o procedimento.
Caso não seja possível a utilização de uma
gaiola, evite posicionar-se na
trajetória que os
elementos do aro/roda
tomariam no caso de
uma explosão. Nos pneus
sem câmara, utilize anel
de vedação entre o aro e
o pneu para facilitar a
inflação do conjunto.
abas do protetor em contato com a câmara de ar, com a pasta
de montagem MICHELIN (5085).
Nota:
- Esta recomendação se aplica somente em aros usados, se os compo-
nentes do conjunto (pneu/aro/câmara de ar e protetor) forem novos,
não é necessário a lubrificação, existe o risco do pneu girar na roda.
- Nunca lubrificar em excesso.
d) Pulverize ligeiramente a câmara de ar com uma fina camada
de talco industrial (evitando excessos) para facilitar sua
acomodação e conformação dentro do pneu.
e) Monte a câmara e o protetor no interior do pneu (caso seja
do tipo com câmara), certificando-se de que não há dobras
nas bordas do protetor.
f) Pré-infle (em até 40 lb/pol²) o conjunto a fim de obter o
perfeito encaixe dos talões no aro. Estando corretamente
encaixado, desinfle o conjunto e em seguida coloque a
pressão recomendada pelo técnico da MICHELIN,
certificando-se do uso da gaiola de proteção.
g) A desmontagem deve ser feita com o pneu totalmente
vazio, tomando todo o cuidado ao desencaixar os talões do
aro, para não danificá-los.
h) Aros com HUMP – as principais funções do HUMP são
proteger a válvula e evitar o destalonamento do pneu sobre o
aro durante uma eventual rodagem em vazio nos pneus sem
câmara. Este novo perfil de roda exige o uso de ferramentas
apropriadas para o talão descolar e passar sobre o HUMP
minimizando os danos ocasionados no talão durante a
desmontagem (para maiores informações consultar o manual
de montagem e desmontagem MICHELIN).
Medidas de segurança: Leia atentamente as
informações de segurança aqui fornecidas. O
descumprimento das medidas de segurança
pode ocasionar graves lesões ou morte.
14
MANUTENÇÃO DOS PNEUS
Verifique regularmente se os pneus apresentam:
• Calibragem correta.
• Perda de pressão.
•Desgastes irregulares, medindo a profundidade dos sulcos da
banda de rodagem, que deverá respeitar a profundidade
indicada pelo TWI, ou seja 1,6mm.
• Agressões e/ou danos na banda de rodagem e nos flancos.
• Objetos retidos no desenho da banda de rodagem ou entre
geminados.
• Traços de envelhecimento na borracha, como o
aparecimento de pequenas trincas ou rachaduras.
• Se um pneu mostra um dano qualquer visível, como choque,
ruptura e/ou corte, expondo a carcaça, ou se é evidente que o
pneu sofreu um impacto violento contra um obstáculo de tal
forma que haja risco de um dano interno, o pneu deve ser
desmontado e examinado por um especialista mesmo se
externamente ele estiver intacto.
Caso seja observada qualquer anomalia, consulte nossa Rede
de Revendas Autorizadas ou entre em contato com o
Responsável Comercial MICHELIN.
15
CALIBRAGEM DE PNEUS
A pressão correta para se inflar pneus de carga irá variar de
acordo com o tipo de pneu, o tipo de carga e o tipo de
utilização.
Utilize as pressões recomendadas pela MICHELIN. Em caso
de dúvidas, consulte sempre nossos profissionais.
PRESSÕES
• As pressões devem ser verificadas sempre com os pneus
frios, com o veículo parado por no mínimo 2 horas, e pelo
menos duas vezes ao mês, com um manômetro
previamente aferido.
• Pressões corretas são essenciais para evitar a perda de
quilometragem e garantir sua segurança.
• Inspeções visuais regulares podem impedir o surgimento
de danos provocados pelo uso incorreto das pressões.
• Pneus com pressão abaixo da recomendada gastam mais
combustível e se desgastam rapidamente.
• Pneus com pressão acima da recomendada reduzem a
aderência e facilitam o surgimento de danos por impacto.
• Desgastes mais comuns decorrentes de pressão indevida:
16
DICAS PARA PROLONGAR A
VIDA ÚTIL DO PNEU MICHELIN
DESGASTE CENTRAL – PRESSÕES EXCESSIVAS
Mais pronunciado no centro da banda de rodagem em
relação aos ombros.
DESGASTE NOS BORDOS – PRESSÕES INSUFICIENTES
Mais pronunciado sobre os ombros em relação ao centro
da banda de rodagem.
17
RODAS
As rodas devem estar limpas e isentas de oxidação, rachaduras
e deformação que possam danificar o pneu.
Se for necessária uma nova pintura, cuidar para que não fique
acúmulo da pintura antiga, a fim se não prejudicar o aperto da
roda ou o assentamento dos talões do pneu. Recomendações
importantes:
• Verificar constantemente o estado das rodas.
• Não usar rodas que não estejam em perfeito estado.
• Nunca usar aros ou discos recuperados.
VÁLVULA
Verifique seu estado. Caso necessário, troque-a.
• Uma tampa de válvula em bom estado é indispensável para
a proteção do núcleo de válvula.
• O núcleo de válvula deve estar limpo. Caso necessário,
substitua-o.
• Nos pneus dos geminados internos é recomendável utilizar
extensão de válvula.
• Nas montagens em geminados, observe se as válvulas estão
posicionadas em 180º uma em relação à outra.
18
19
Em pneus tubeless (sem câmara), a cada nova montagem
deve-se substituir o anel de vedação (O'ring) da válvula*.
*Este serviço está
disponível na Rede
Autorizada MICHELIN.
Todos os pneus de carga MICHELIN que apresentam gravada
no flanco a palavra “RESSULCÁVEL” ou “REGROOVABLE”
podem ser ressulcados, desde que apresentem um baixo nível
de agressão na banda de rodagem, ou seja, para ser
ressulcado, o pneu não deve apresentar nenhum tipo de
arrancamento de borracha ou perfurações profundas, com o
aço aparente, e o desgaste deve ser regular.
Em todo pneu MICHELIN ressulcado deverá ser mantido o
TWI de 1,6 mm. A ressulcagem aumenta o nível de aderência
dos pneus usados em solos molhados, melhorando o
escoamento de água e tornando maior, assim, a segurança,
além de fazer com que aumente, em média, 25% o
rendimento quilométrico na primeira vida.
RESSULCAGEM DE PNEUS
1. As reparações dos pneus deverão ser sempre confiadas a
profissionais capacitados.
2. A MICHELIN não recomenda a utilização de produtos
químicos em seus pneus e câmaras de ar, especialmente os
que contenham em sua formulação elementos derivados de
petróleo ou outros que possam comprometer o estado
original dos compostos de borracha, tais como: sprays para
reparos, produtos vedantes, produtos de limpeza, etc.
3. Os consertos e reparos devem respeitar os limites de
tolerância fornecidos pela MICHELIN.
4. É essencial que a recapagem de um pneu seja realizada por
empresas “competentes”. Após um exame meticuloso por um
especialista para decidir se a recapagem é possível, estas
empresas terão inteira responsabilidade pelos controles e
trabalhos que serão realizados sobre o pneu.
REPARAÇÃO E RECAPAGEM DE PNEUS
Não existe restrição quanto ao uso dos pneus ressulcados. Eles
podem ser montados em qualquer eixo, inclusive no dianteiro.
A profundidade mínima do sulco original deve estar entre 2
mm e 3 mm. Abaixo destes valores, consulte o especialista
MICHELIN.
20
ALINHAMENTO
Alinhe o veículo. Além de ajudá-lo a reduzir o custo de
manutenção, proporciona segurança e redução no consumo
de combustível.
Rodas e/ou eixos desalinhados podem:
• Afetar a estabilidade do veículo.
• Comprometer a segurança, em virtude da menor aderência
dos pneus.
• Reduzir a vida útil do pneu.
BALANCEAMENTO
É o processo de equilíbrio estático e dinâmico do conjunto
pneu/roda e deve ser efetuado:
• Sempre que houver substituição de pneus.
• Sempre que for efetuado conserto em pneus ou câmaras.
• Por ocasião de vibrações.
21
CUIDADOS COM SEU VEÍCULO
Os serviços de pneus e aros podem ser
perigosos e devem ser feitos somente por
profissionais treinados, com a utilização de
ferramentas e procedimentos próprios. O
descumprimento das medidas de segurança
pode ocasionar graves lesões ou morte.
• Sempre que houver substituição de elementos do conjunto
rodante. Por exemplo: pastilhas de freios, rolamento da roda,
peças da suspensão etc.
FREIOS
Para minimizar as agressões térmicas nos talões dos pneus,
recomendamos revisar periodicamente o funcionamento geral
dos freios e assegurar a correta utilização do freio-motor do
veículo.
RODÍZIOS
Para prolongar a vida útil dos pneus, recomendamos realizar
rodízio a cada 1/4 (25%) de vida. Sempre que for necessário,
consulte nossa Rede de Revendedores.
ENVELHECIMENTO DOS PNEUS
Os pneus envelhecidos devem ser verificados por um
especialista para se assegurar que estão ainda aptos ao uso.
Os pneus montados em veículos estacionados por longo
período têm tendência a envelhecer mais rapidamente que os
que são usados frequentemente.
A garantia aplica-se aos pneus novos de caminhões e ônibus,
da marca MICHELIN, fabricados ou importados pela MICHELIN
e comercializados diretamente ao consumidor por ela ou por
meio de sua Rede de Revendas Autorizadas e dos demais
pontos de venda autorizados.
22
GARANTIA
Para ter validade, a presente garantia deve ser
preenchida com a data da compra, o número da Nota
Fiscal e o carimbo do fornecedor (vide pág. 26
deste manual).
• A MICHELIN garante seus produtos por um prazo de cinco
anos, contados da data de sua aquisição, contra quaisquer
vícios de qualidade e/ou defeito que vierem a ser constatados
e que impeçam ou limitem seu uso antes do término do
referido prazo. Estão excluídas da presente garantia as avarias
de origem acidental ou aquelas causadas pela utilização
indevida do produto ou do veículo (pág. 24 – Casos não
cobertos pela garantia).
• Os produtos objeto de uma reclamação serão submetidos a
exame pela nossa Rede de Revendas Autorizadas, por meio de
um Verificador Técnico e com suporte de nossos técnicos,
capacitados para essa finalidade.
• Sempre que reclamar de um produto, apresente para exame
seus complementos, tais como: PNEU, CÂMARA, PROTETOR
(se houver), RODAS e VÁLVULA. A ausência deles dificultará
a conclusão do exame e a elaboração do laudo técnico.
• Caso haja qualquer dúvida com relação a nossos produtos,
sugerimos encaminhá-la a nossa Revenda Autorizada mais
próxima ou contatar nosso SAC, pelo telefone 0800 970 94 00,
em que você será orientado sobre como proceder. Na ocasião
da compra, exija a Nota Fiscal.
23
CASOS NÃO COBERTOS PELA GARANTIA
Os pneus que se enquadrarem em qualquer uma das
hipóteses definidas abaixo não estarão cobertos pela
presente garantia:
• Pneus raspados, recauchutados, recapados ou
remoldados.
• Montagem/desmontagem inadequadas.
• Desalinhamento da direção ou desbalanceamento
do conjunto pneu/roda.
• Irregularidades mecânicas no sistema
de suspensão, direção e freios do
veículo.
• Uso de câmaras de ar, protetores,
aros e rodas em mau estado
(enferrujadas, trincadas, amassadas
ou onduladas).
• Avarias de origem acidental, como por
exemplo: choques em obstáculos na pista, quedas
em buracos ou ainda avarias causadas por ação de
terceiros.
• Materiais químicos de qualquer procedência para
vedação de furos.
• Contaminação por produtos químicos, óleos, graxas,
solventes ou qualquer outro tipo de produto derivado de
petróleo.
• Má distribuição ou excesso de carga.
• Uso de câmaras de ar em pneus tubeless (sem câmara).
• Aplicação incorreta da medida do pneu/roda em relação
ao veículo.
• Uso fora da aplicação de rodagem
recomendada.
• Evidências de utilização com baixa/alta
pressão.
• Falha de válvulas, rodas
ou outro equipamento de
manutenção da pressão do
ar dentro do pneu.
• Consertos do tipo
“plug-in” realizados fora da
Rede de Revendas Autorizadas
da MICHELIN.
• Falhas de reparos com manchão
realizados por recapadores.
• Pneus que apresentarem desgastes
iguais ou inferiores a 1,6 mm (sulco
restante).
25
26
NºNOTAFISCAL:...............................................................
DATADACOMPRA:..................../................../..................
CARIMBODOVENDEDOR
CAI613939NFEV/11.

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Pneus Novos para Caminhões e Ônibus: Guia Completo de Manutenção e Cuidados

  • 1. Pneus Novos • Caminhões e Ônibus Manual do Proprietário
  • 2. ÍNDICE COMO ESCOLHER UM PNEU COMO LER O SEU PNEU ÍNDICES DE CARGA E VELOCIDADE CUIDADOS BÁSICOS MANUTENÇÃO DOS PNEUS DICAS PARA PROLONGAR A VIDA ÚTIL DO PNEU MICHELIN RESSULCAGEM DE PNEUS REPARAÇÃO E RECAPAGEM DE PNEUS CUIDADOS COM SEU VEÍCULO GARANTIA 04 08 10 12 15 16 19 20 21 22
  • 3. S A C0800 970 94 00 www.michelin.com.br Você adquiriu pneus MICHELIN da mais alta qualidade e tecnologia, com a finalidade de proporcionar segurança, conforto, economia e durabilidade. Resultado de inovações baseadas na tecnologia MICHELIN Durable Technology (MDT), que prolonga a vida útil do pneu. Leia atentamente este manual e siga suas orientações e conselhos para usufruir o máximo que estes pneus podem oferecer. As informações contidas neste manual referem-se exclusivamente a pneus novos da marca MICHELIN para caminhões e ônibus. Lembramos que a MICHELIN mantém uma equipe de profissionais especializados, com o objetivo de orientar o melhor produto para a sua utilização, bem como os cuidados necessários para obtenção dos melhores resultados, com o menor custo por quilômetro rodado. Para mais informações, entre em contato conosco por meio do: PREZADO CLIENTE
  • 4. COMO ESCOLHER UM PNEU Cada veículo tem características mecânicas, capacidade de carga e velocidade determinadas pelo fabricante, e a escolha de um pneu tem relação direta com estas características. Por esses motivos é indispensável usar pneus com as mesmas características técnicas (dimensão, posição de montagem e desenho da banda de rodagem) do original de fábrica, ou o recomendado por um especialista em pneus. A escolha de um pneu afeta diretamente a economia (rendimento quilométrico e consumo de combustível), conforto e segurança do veículo, por estes motivos é indispensável identificar alguns aspectos quanto ao seu uso, ou seja: • Características do trajeto (urbano, rodoviário, misto ou fora de estrada). • Velocidade média e máxima atingidas pelo veículo. • Carga transportada por eixo. • Posição de montagem (eixos direcional, trativo ou portador). CARACTERÍSTICAS DO TRAJETO – TIPOS DE USO - Rodoviário Auto Estrada (Gama A) 04 Uso em estradas asfaltadas, com percursos predominante- mente planos e retilíneos.
  • 5. - Rodoviário Regional (Gama E) Uso em estradas asfaltadas, com aclives e declives acentuados. É a principal condição de uso das estradas do Brasil. - Urbano (Gama U) Uso em vias urbanas, de cidades e metrópoles, com constantes manobras, aceleração e frenagem durante o uso. 05
  • 6. 06 - Misto (Gama Y) Uso em percursos mistos de terra e asfalto, em atividades como usinas de cana-de-açúcar, madeireiras e obras de construção civil. - Fora de Estrada (Gama H) Uso em locais extremamente agressivos, em que predominam terra e pedra, como mineração e pedreiras.
  • 7. - Fora de Estrada (Gama L) Uso em veículos especiais, civis ou militares, que trafegam principalmente em solos inconsistentes, como lama e areia. 07 X® Categoria de uso NOMENCLATURA DOS PNEUS MICHELIN Posição do pneu nos eixos do veículo: X Marca Registrada do pneu radial MICHELIN Z Todas as posições U Tipo de uso/gama D Tração Z Posição eixo de utilização F Direcional 3 Evolução do produto T Portador INCITY Os pneus, cuja posição nos eixos do veículo é igual à “T”, são exclusivos para montagem em eixos portadores. É proibida sua utilização em eixos direcionais e/ou trativos por risco à segurança.
  • 8. 08 COMO LER O SEU PNEU 06 Escultura/desenho do pneu.05 Largura de seção nominal do pneu (expressa em milímetros: exemplo 295/80 R 22.5 ou em polegadas: exemplo 11.00 R 22). 01 Razão entre a altura e a largura da seção do pneu novo em percentual. Também conhecida como série do pneu. 02 Diâmetro nominal do aro no qual se deve montar o pneu.04 Construção radial.03 Índice de carga em montagem simples (ver tabela Índice de carga). 06 Índice de carga em montagem geminada (ver tabela Índice de carga). 07 12 14 15 13 16 02 01 11 0
  • 9. 09 08 07 08 Índice de velocidade (ver tabela Índices de velocidade). 09 Tubeless, sem câmara, ou tubetype, com câmara. Nome do fabricante.10 País de fabricação.15 Matrícula do fabricante encontrada no pneu MICHELIN.14 Posição do indicador de desgaste.13 Certificação Inmetro.12 DOT/local e data de fabricação (semana/ano).11 Indicação no pneu da possibilidade de ressulcagem.16 10 03 05 09 04
  • 11. TABELA DE CONVERSÃO DOS ÍNDICES DE CARGA POR PNEU kg 162 163 164 165 166 167 168 169 170 171 172 173 174 175 176 177 178 179 180 181 182 183 184 185 186 187 188 189 190 191 4750 4875 5000 5150 5300 5450 5600 5800 6000 6150 6300 6500 6700 6900 7100 7300 7500 7750 8000 8250 8500 8750 9000 9250 9500 9750 10000 10300 10600 10900 kg 100 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120 121 122 123 124 125 126 127 128 129 130 800 825 850 875 900 925 950 975 1000 1030 1060 1090 1120 1150 1180 1215 1250 1285 1320 1360 1400 1450 1500 1550 1600 1650 1700 1750 1800 1850 1900 ÍNDICE CARGAÍNDICE CARGA ÍNDICE CARGA kg 131 132 133 134 135 136 137 138 139 140 141 142 143 144 145 146 147 148 149 150 151 152 153 154 155 156 157 158 159 160 161 1950 2000 2060 2120 2180 2240 2300 2360 2430 2500 2575 2650 2725 2800 2900 3000 3075 3150 3250 3350 3450 3550 3650 3750 3875 4000 4125 4250 4375 4500 4625 11
  • 12. CUIDADOS BÁSICOS Diversos fatores são responsáveis pelo desgaste, pela segurança e pelo desempenho dos pneus. Por este motivo, é fundamental o respeito às seguintes recomendações: ARMAZENAGEM DOS PNEUS Assegure-se de que os pneus estejam armazenados em local limpo, seco e livre da exposição da luz solar e de fontes de ozônio (motores elétricos, correntes de ar) e do contato com óleos, graxas ou qualquer produto derivado de petróleo. Quando empilhados, o número máximo é de 7 pneus iguais por pilha. MONTAGEM/DESMONTAGEM Confie estas operações a um profissional experiente que empregue os métodos e ferramentas adequados, respeitando, principalmente, as seguintes orientações: a) Verifique se o anel, aro e/ou roda são adequados ao tamanho do pneu e se estão corretamente limpos e em perfeito estado de conservação (sem quebras, trincas ou empenos). b) Para pneus “com câmara” (tubetype), utilize câmara de ar e protetor novos na montagem de um pneu novo. Para pneus “sem câmara” (tubeless), utilize uma válvula e anel de vedação novos. c) Lubrifique os talões do pneu e toda a superfície do aro/roda que entra em contato com o pneu, assim como as 12
  • 13. 13 Cuidado! Nas operações de pré-inflação e inflação final, os pneus deverão estar em uma gaiola de proteção, a fim de evitar acidentes durante o procedimento. Caso não seja possível a utilização de uma gaiola, evite posicionar-se na trajetória que os elementos do aro/roda tomariam no caso de uma explosão. Nos pneus sem câmara, utilize anel de vedação entre o aro e o pneu para facilitar a inflação do conjunto. abas do protetor em contato com a câmara de ar, com a pasta de montagem MICHELIN (5085). Nota: - Esta recomendação se aplica somente em aros usados, se os compo- nentes do conjunto (pneu/aro/câmara de ar e protetor) forem novos, não é necessário a lubrificação, existe o risco do pneu girar na roda. - Nunca lubrificar em excesso. d) Pulverize ligeiramente a câmara de ar com uma fina camada de talco industrial (evitando excessos) para facilitar sua acomodação e conformação dentro do pneu. e) Monte a câmara e o protetor no interior do pneu (caso seja do tipo com câmara), certificando-se de que não há dobras nas bordas do protetor. f) Pré-infle (em até 40 lb/pol²) o conjunto a fim de obter o perfeito encaixe dos talões no aro. Estando corretamente encaixado, desinfle o conjunto e em seguida coloque a pressão recomendada pelo técnico da MICHELIN, certificando-se do uso da gaiola de proteção.
  • 14. g) A desmontagem deve ser feita com o pneu totalmente vazio, tomando todo o cuidado ao desencaixar os talões do aro, para não danificá-los. h) Aros com HUMP – as principais funções do HUMP são proteger a válvula e evitar o destalonamento do pneu sobre o aro durante uma eventual rodagem em vazio nos pneus sem câmara. Este novo perfil de roda exige o uso de ferramentas apropriadas para o talão descolar e passar sobre o HUMP minimizando os danos ocasionados no talão durante a desmontagem (para maiores informações consultar o manual de montagem e desmontagem MICHELIN). Medidas de segurança: Leia atentamente as informações de segurança aqui fornecidas. O descumprimento das medidas de segurança pode ocasionar graves lesões ou morte. 14
  • 15. MANUTENÇÃO DOS PNEUS Verifique regularmente se os pneus apresentam: • Calibragem correta. • Perda de pressão. •Desgastes irregulares, medindo a profundidade dos sulcos da banda de rodagem, que deverá respeitar a profundidade indicada pelo TWI, ou seja 1,6mm. • Agressões e/ou danos na banda de rodagem e nos flancos. • Objetos retidos no desenho da banda de rodagem ou entre geminados. • Traços de envelhecimento na borracha, como o aparecimento de pequenas trincas ou rachaduras. • Se um pneu mostra um dano qualquer visível, como choque, ruptura e/ou corte, expondo a carcaça, ou se é evidente que o pneu sofreu um impacto violento contra um obstáculo de tal forma que haja risco de um dano interno, o pneu deve ser desmontado e examinado por um especialista mesmo se externamente ele estiver intacto. Caso seja observada qualquer anomalia, consulte nossa Rede de Revendas Autorizadas ou entre em contato com o Responsável Comercial MICHELIN. 15
  • 16. CALIBRAGEM DE PNEUS A pressão correta para se inflar pneus de carga irá variar de acordo com o tipo de pneu, o tipo de carga e o tipo de utilização. Utilize as pressões recomendadas pela MICHELIN. Em caso de dúvidas, consulte sempre nossos profissionais. PRESSÕES • As pressões devem ser verificadas sempre com os pneus frios, com o veículo parado por no mínimo 2 horas, e pelo menos duas vezes ao mês, com um manômetro previamente aferido. • Pressões corretas são essenciais para evitar a perda de quilometragem e garantir sua segurança. • Inspeções visuais regulares podem impedir o surgimento de danos provocados pelo uso incorreto das pressões. • Pneus com pressão abaixo da recomendada gastam mais combustível e se desgastam rapidamente. • Pneus com pressão acima da recomendada reduzem a aderência e facilitam o surgimento de danos por impacto. • Desgastes mais comuns decorrentes de pressão indevida: 16 DICAS PARA PROLONGAR A VIDA ÚTIL DO PNEU MICHELIN
  • 17. DESGASTE CENTRAL – PRESSÕES EXCESSIVAS Mais pronunciado no centro da banda de rodagem em relação aos ombros. DESGASTE NOS BORDOS – PRESSÕES INSUFICIENTES Mais pronunciado sobre os ombros em relação ao centro da banda de rodagem. 17
  • 18. RODAS As rodas devem estar limpas e isentas de oxidação, rachaduras e deformação que possam danificar o pneu. Se for necessária uma nova pintura, cuidar para que não fique acúmulo da pintura antiga, a fim se não prejudicar o aperto da roda ou o assentamento dos talões do pneu. Recomendações importantes: • Verificar constantemente o estado das rodas. • Não usar rodas que não estejam em perfeito estado. • Nunca usar aros ou discos recuperados. VÁLVULA Verifique seu estado. Caso necessário, troque-a. • Uma tampa de válvula em bom estado é indispensável para a proteção do núcleo de válvula. • O núcleo de válvula deve estar limpo. Caso necessário, substitua-o. • Nos pneus dos geminados internos é recomendável utilizar extensão de válvula. • Nas montagens em geminados, observe se as válvulas estão posicionadas em 180º uma em relação à outra. 18
  • 19. 19 Em pneus tubeless (sem câmara), a cada nova montagem deve-se substituir o anel de vedação (O'ring) da válvula*. *Este serviço está disponível na Rede Autorizada MICHELIN. Todos os pneus de carga MICHELIN que apresentam gravada no flanco a palavra “RESSULCÁVEL” ou “REGROOVABLE” podem ser ressulcados, desde que apresentem um baixo nível de agressão na banda de rodagem, ou seja, para ser ressulcado, o pneu não deve apresentar nenhum tipo de arrancamento de borracha ou perfurações profundas, com o aço aparente, e o desgaste deve ser regular. Em todo pneu MICHELIN ressulcado deverá ser mantido o TWI de 1,6 mm. A ressulcagem aumenta o nível de aderência dos pneus usados em solos molhados, melhorando o escoamento de água e tornando maior, assim, a segurança, além de fazer com que aumente, em média, 25% o rendimento quilométrico na primeira vida. RESSULCAGEM DE PNEUS
  • 20. 1. As reparações dos pneus deverão ser sempre confiadas a profissionais capacitados. 2. A MICHELIN não recomenda a utilização de produtos químicos em seus pneus e câmaras de ar, especialmente os que contenham em sua formulação elementos derivados de petróleo ou outros que possam comprometer o estado original dos compostos de borracha, tais como: sprays para reparos, produtos vedantes, produtos de limpeza, etc. 3. Os consertos e reparos devem respeitar os limites de tolerância fornecidos pela MICHELIN. 4. É essencial que a recapagem de um pneu seja realizada por empresas “competentes”. Após um exame meticuloso por um especialista para decidir se a recapagem é possível, estas empresas terão inteira responsabilidade pelos controles e trabalhos que serão realizados sobre o pneu. REPARAÇÃO E RECAPAGEM DE PNEUS Não existe restrição quanto ao uso dos pneus ressulcados. Eles podem ser montados em qualquer eixo, inclusive no dianteiro. A profundidade mínima do sulco original deve estar entre 2 mm e 3 mm. Abaixo destes valores, consulte o especialista MICHELIN. 20
  • 21. ALINHAMENTO Alinhe o veículo. Além de ajudá-lo a reduzir o custo de manutenção, proporciona segurança e redução no consumo de combustível. Rodas e/ou eixos desalinhados podem: • Afetar a estabilidade do veículo. • Comprometer a segurança, em virtude da menor aderência dos pneus. • Reduzir a vida útil do pneu. BALANCEAMENTO É o processo de equilíbrio estático e dinâmico do conjunto pneu/roda e deve ser efetuado: • Sempre que houver substituição de pneus. • Sempre que for efetuado conserto em pneus ou câmaras. • Por ocasião de vibrações. 21 CUIDADOS COM SEU VEÍCULO Os serviços de pneus e aros podem ser perigosos e devem ser feitos somente por profissionais treinados, com a utilização de ferramentas e procedimentos próprios. O descumprimento das medidas de segurança pode ocasionar graves lesões ou morte.
  • 22. • Sempre que houver substituição de elementos do conjunto rodante. Por exemplo: pastilhas de freios, rolamento da roda, peças da suspensão etc. FREIOS Para minimizar as agressões térmicas nos talões dos pneus, recomendamos revisar periodicamente o funcionamento geral dos freios e assegurar a correta utilização do freio-motor do veículo. RODÍZIOS Para prolongar a vida útil dos pneus, recomendamos realizar rodízio a cada 1/4 (25%) de vida. Sempre que for necessário, consulte nossa Rede de Revendedores. ENVELHECIMENTO DOS PNEUS Os pneus envelhecidos devem ser verificados por um especialista para se assegurar que estão ainda aptos ao uso. Os pneus montados em veículos estacionados por longo período têm tendência a envelhecer mais rapidamente que os que são usados frequentemente. A garantia aplica-se aos pneus novos de caminhões e ônibus, da marca MICHELIN, fabricados ou importados pela MICHELIN e comercializados diretamente ao consumidor por ela ou por meio de sua Rede de Revendas Autorizadas e dos demais pontos de venda autorizados. 22 GARANTIA
  • 23. Para ter validade, a presente garantia deve ser preenchida com a data da compra, o número da Nota Fiscal e o carimbo do fornecedor (vide pág. 26 deste manual). • A MICHELIN garante seus produtos por um prazo de cinco anos, contados da data de sua aquisição, contra quaisquer vícios de qualidade e/ou defeito que vierem a ser constatados e que impeçam ou limitem seu uso antes do término do referido prazo. Estão excluídas da presente garantia as avarias de origem acidental ou aquelas causadas pela utilização indevida do produto ou do veículo (pág. 24 – Casos não cobertos pela garantia). • Os produtos objeto de uma reclamação serão submetidos a exame pela nossa Rede de Revendas Autorizadas, por meio de um Verificador Técnico e com suporte de nossos técnicos, capacitados para essa finalidade. • Sempre que reclamar de um produto, apresente para exame seus complementos, tais como: PNEU, CÂMARA, PROTETOR (se houver), RODAS e VÁLVULA. A ausência deles dificultará a conclusão do exame e a elaboração do laudo técnico. • Caso haja qualquer dúvida com relação a nossos produtos, sugerimos encaminhá-la a nossa Revenda Autorizada mais próxima ou contatar nosso SAC, pelo telefone 0800 970 94 00, em que você será orientado sobre como proceder. Na ocasião da compra, exija a Nota Fiscal. 23
  • 24. CASOS NÃO COBERTOS PELA GARANTIA Os pneus que se enquadrarem em qualquer uma das hipóteses definidas abaixo não estarão cobertos pela presente garantia: • Pneus raspados, recauchutados, recapados ou remoldados. • Montagem/desmontagem inadequadas. • Desalinhamento da direção ou desbalanceamento do conjunto pneu/roda. • Irregularidades mecânicas no sistema de suspensão, direção e freios do veículo. • Uso de câmaras de ar, protetores, aros e rodas em mau estado (enferrujadas, trincadas, amassadas ou onduladas). • Avarias de origem acidental, como por exemplo: choques em obstáculos na pista, quedas em buracos ou ainda avarias causadas por ação de terceiros. • Materiais químicos de qualquer procedência para vedação de furos. • Contaminação por produtos químicos, óleos, graxas, solventes ou qualquer outro tipo de produto derivado de petróleo.
  • 25. • Má distribuição ou excesso de carga. • Uso de câmaras de ar em pneus tubeless (sem câmara). • Aplicação incorreta da medida do pneu/roda em relação ao veículo. • Uso fora da aplicação de rodagem recomendada. • Evidências de utilização com baixa/alta pressão. • Falha de válvulas, rodas ou outro equipamento de manutenção da pressão do ar dentro do pneu. • Consertos do tipo “plug-in” realizados fora da Rede de Revendas Autorizadas da MICHELIN. • Falhas de reparos com manchão realizados por recapadores. • Pneus que apresentarem desgastes iguais ou inferiores a 1,6 mm (sulco restante). 25
  • 27.