1. HD em Progressivo ou em Entrelaçado
Publicado por FAntunes em 16/01/2012
Um comparativo das diferentes velocidades de captura da imagem, com os diferentes compromissos na resolução.
No último artigo passámos em revista os diferentes formatos de alta definição, destacando aqueles que
mais sentido faz utilizar no mercado Europeu, dependendo do tipo de produção.
Em várias ocasiões vi utilizar o 24P, apenas com a justificação que era o formato com um conceito
formato
estético mais próximo do cinema, isto para produções que se destinavam apenas a televisão.
Se por um lado o conceito estético é algo indiscutível, teria valido a pena ter valorizado também o conceito
técnico, nalguns casos, pois teria prevenido alguma queda de cabelo e stress aos técnicos na pós
pós-
produção. Se estamos perante uma produção para uma apresentação com 50 imagens em modo
entrelaçado, a escolha com 24P depara com problemas de conversão de velocidades. Ao passar a 25P, o
vídeo e o áudio são acelerados, se no caso do vídeo o efeito não é dramático, já no caso do áudio,
sobretudo se estivermos perante um musical com voz, não é de todo uma opção correta. Em sentido
inverso, temos o mesmo problema, quando se faz uma produção para cinema e se utiliza o 25P, implic
cinema implica

2. 1080@50i versus 720@50P Na imagem capturada a 1080i temos mais informação do que quando utilizado 25P o que
resulta numa nitidez maior, excepto, neste tipo de situações de movimento, com a utilização de imagem em câmara lenta.
Enquanto o 720P mantém a nitidez o entrelaçado fica indefinido.
atrasar a velocidade 1 fotograma por segundo, embora com a projeção digital este já não seja um
segundo,
problema. Tem de ser feita uma opção: vamos privilegiar a versão de exibição em cinema ou a versão de
distribuição em DVD a 50Hz? No caso do Blu Ray , como na exibição digital, esta questão não const
constitui
um problema porque a exibição é sempre feita no formato original 24P ou 25P.
Para televisão as opções técnicas são, no momento atual: 1080 @25P, 1080@ 50i ou 720@50P.
A captura a 1080@50i permite obter uma melhor resolução quando se compara com 720@50P, no entanto as situações de
movimentos rápidos perdem esta vantagem uma vez que cada campo que compõe o fotograma ser capturado em
momentos distintos, em que o objeto se deslocou, podendo o fotograma quando observado por inteiro, como é o caso de
uma câmara lenta, resultar em algo indefinido.
A opção dos 25P requer cuidado, pois nos movimentos de câmara horizontais exibe um efeito de
batimento resultante da cadência de imagens ser reduzida uma vez que só estamos a apresentar metade
imagens
das imagens que compõem o movimento. Esta é, contudo a opção correta se for possível um trabalho
cuidado dos movimentos de câmara numa produção com um fim mais elaborado com a estética
cinematográfica. Se estivermos perante uma reportagem com uma operação de câmara à mão, é de todo
áfica.
desaconselhável. Neste caso, a melhor resolução e leitura dos movimentos será obtida com os 1080@50i.
A opção 720@50P permite obter uma excelente operação com uma estética progressiva e sem os
estética
problemas do movimento de câmara, pois temos o dobro das imagens no mesmo período de tempo. Tem
no entanto um inconveniente, esta opção sacrifica a resolução da imagem. Existem situações onde esta
opção tem vantagens, se o final se tratar de uma emissão em SD, em situações de movimento como
reportagens de eventos desportivos que vão utilizar câmaras lentas. Nestes casos, enquanto a imagem
entrelaçada dos 50i ao ser parada, apresenta dois fotogramas captados em momentos distintos no tempo
(o que se traduz em imagens indefinidas nas áreas de movimento), o 50P com fotogramas capturados
num único instante, resulta em movimentos perfeitamente definidos. Como se vai ainda efetuar uma
conversão para a definição standard, o efeito da menor r
resolução não é dramático.
Qualquer opção, como tudo na vida, implica compromissos. Devem é conhecer se quais são esses limites
conhecer-se
antes de se atingir um ponto de não retorno. O standard 1080@50P será a solução num horizonte cada
vez mais próximo, cada vez mais equipamentos suportam 3G, que neste caso, nada tem a ver com
s
telemóveis, mas sim com a duplicação da informação contida na imagem em que a velocidade de
transferência passa de 1,5Gbps para 3Gbps.