2. História
Há controvérsias sobre a origem
do cigarro. Suas formas mais
antigas foram atestadas
na América Central por volta
do século IX na forma
de cachimbos feitos de bambu.
Os maias e posteriormente
os astecas, fumavam
várias drogas psicoativas durante
rituais religiosos que eram
frequentemente retratados em
cerâmicas e gravuras em seus
templos.[2] No Caribe, México e
nas AméricasCentral e do Sul, o
cigarro e o charuto eram o
método mais comum para se
fumar até tempos recentes.[3]
3. Consumo
Embora seja possível, atualmente, comprar
cigarros em maços de 20, esse produto não
foi criado dessa forma. Posteriormente à
utilização de rapé (tabaco em pó para se
cheirar) com finalidades terapêuticas, o
cigarro passou a ser consumido apenas por
prazer, enrolado manualmente ou com a
ajuda de máquinas de enrolar. Com o
passar do tempo, o fumar foi se assumindo
como uma forma de afirmação na
sociedade, status e até mesmo sensualidade.
Artistas famosas, carros, ideias de poder
ligadas ao fumo eram muito comum nos
comercais. Isso porque, acredita-se, que
quanto antes convencer que “fumar é
bom”, melhor para as vendas, pois garantirá
um adulto fumante. Pode-se considerar que
o ato de fumar está, muitas vezes, mais
ligado ao ritual que envolve o ato de fumar
do que à própria nicotina, não obstante, o
consumo próximo a círculos de não
fumantes pode chegar a gerar
discriminações ou até mesmo reações mais
ríspidas.
4. Cigarros aromatizados
com cravo
Trabalhos científicos como o de
LaVoie, E.J., "Toxicity Studies on
Clove Cigarrete Smoke and
Constituens of Clove", Archieves of
Toxicology 63:1-6, 63 ilustram o
grande perigo que se esconde nos
perfumados "cigarros de Bali". O
primeiro perigo é o tabaco: como
o eugenol tem um efeito anestésico,
grandes baforadas de fumaça de
tabaco, em geral sem filtro, podem ser
inspiradas, com a sensação de um
suave frescor enchendo os pulmões.
Os usuários acabam fumando cigarros
extremamente fortes, repetidas vezes
ao dia, graças ao efeito enganoso do
eugenol.
5. Efeitos para o organismo
O pulmão humano é composto de
pequenas estruturas, os alvéolos
pulmonares, responsáveis pelas trocas
gasosas do sangue. O fluxo de sangue
e a irrigação sanguínea entre o coração
e o pulmão são intensos. A fumaça do
cigarro prejudica diretamente o
funcionamento da circulação coração-
pulmão. Com o passar do tempo os
alvéolos pulmonares vão sendo
cimentados pelos componentes da
fumaça do cigarro, deixando de fazer
sua função. O organismo então passa
a ter menor oxigenação dos tecidos,
resultando em maior facilidade de
cansaço para o fumante. O cigarro
também causa inúmeros danos ao
coração e pulmão, tal como infarto e
câncer.