O documento discute a Alegoria da Caverna de Platão, na qual os seres humanos vivem presos a uma caverna e acreditam que as sombras que vêem são reais. O documento também alerta sobre os perigos de ficarmos presos em nossas próprias "cavernas", como a indiferença, e defende a importância de buscarmos a verdade e nos libertarmos dessas ilusões.
1. RESUMO:
A metáfora criada por Platão estabelece uma relação entre
a ilusão, onde se é prisioneiro e uma realidade desconhecida.
Vivendo a maior parte dos seres humanos em cavernas,
acreditando e contemplando através da luz exterior que ali
penetrava, que as sombras dos seres vistos eram reais. Platão
com esse mito deixa claro que se um ser humano conseguiu a
liberdade saindo da caverna, encontrado o caminho, dessa forma
ainda há solução para elucidar tais fantasias. Portanto, se o
caminho de saída foi árduo, doloroso, muito mais será o de volta.
O risco de ser tratado como insano pelos outros homens que
nunca saíram da caverna ou até a sua morte era algo possível.
Dessa forma somos convidados a refletir de como é complexo o
papel do educador ou filósofo na busca por desmistificar,
demonstrar a verdade. Dimensionando o aluno a vertentes que
não são fragmentadas, que constituem as cavernas que são
apresentadas ao longo do desenvolvimento intelectual. Sua
família, seus vínculos sociais e o mundo globalizado. Onde o
educador deverá apresenta caminhos que direcione para a luz. E
utilize de forma critica, e irônica termo utilizada por Sócrates, o
nascimento das idéias.
“Aprisionamo-nos em um número cada vez maior de
cavernas criada por nós mesmos” (PLATÃO) e involuntariamente
apertamos o play e dentro do nosso casulo, nos aprisionamos.
Sem perceber o mundo que se modifica ao piscar dos olhos, que
para nós não representa um sentido. Sempre no nosso mundo,
sempre na mesma caverna. Adotado uma postura de clausura.
Dessa forma apresenta um espetáculo de sombra e ilusão.
2. Por outro lado essa reflexão nos convida a meditar o que
temos hoje da essência humana e o que queremos para o futuro,
Segundo Saramago (2000)
O centro comercial (a caverna), representando o capitalismo,
destrói e passa por cima das relações humanas em nome do
dinheiro e do lucro. Nessa caverna capitalista, importa a quantidade
da produção, e não a qualidade. As pessoas, consumidores e
fornecedores, são prisioneiras daquilo que consomem (as sombras).
Esse livro diverte, como uma boa literatura portuguesa, e ajuda-nos
a refletir sobre onde estamos e para onde queremos ir.
A Alegoria de Platão assim como outros não menos
importantes ressalta o cuidado que devemos ter para ao nos
deixar levar pelas sombras e ilusões que mascara a realidade. E
por isso é imprescindível o cuidar do nosso cachorro, da planta,
das nossas crianças, devemos romper barreiras e sair dessas
cavernas cada vez maior da indiferença, para não estarmos
cuidando de um bichinho de estimação virtual (tamagochi) no
futuro bem próximo.