4. Introdução
O presente trabalho é elaborado no âmbito do módulo quinze da
disciplina Tecnologia e Processos, Eletrónica de Potência.
Pretende-se a realização de uma pequena introdução ao tema da
optoelectrónica. Mais concretamente o desenvolver de quatro temas:
DIAC, Transístor de unijunção, opto isoladores e componentes
fotossensíveis. Cada um será explicado, desenvolvido e se necessário
complementado com exemplos, imagens ou esquemas, facilitando assim
o entendimento pretendido.
5. Introdução
Esta temática não será propriamente fácil de abordar, pois, não é algo do
senso comum e a informação na internet é reduzida, algo que procurarei
dar a volta por cima, fazendo um trabalho de pesquisa completo e
fidedigno.
A atividade é disposta num capítulo principal, capítulo esse que engloba
cerca de três a quatro subcapítulos.
A metodologia utilizada foi a pesquisa na internet, auxiliada com a
pesquisa no manual da disciplina.
6. Optoeletrónica
Conceito geral:
A optoeletrónica é, nada mais nada menos, que o estudo e aplicação de
aparelhos eletrónicos que fornecem, detetam e controlam a luz. Inclui
também formas invisíveis de radiação como raios gama, raios-X,
ultravioleta e infravermelho, em adição à luz visível.
7. Optoeletrónica
Trata de conversão de energia elétrica para luz e conversão da luz em
energia elétrica por meio de materiais chamados semicondutores. Estes
aparelhos são normalmente transdutores, um transdutor é um dispositivo
que é capaz de converter um tipo de energia de entrada em outro de
saída.
A optoeletrónica lida com todas interações entre luz e campos elétricos,
quer eles formem ou não um aparelho eletrónico.
9. DIAC
A sigla DIAC, Diode for Alternating Current, representa um díodo que
apenas conduz a corrente quando uma determinada tensão de disparo é
alcançada, quando a corrente elétrica está abaixo de um valor
determinado, esse valor é chamado de corrente de corte.
Isto ocorre em ambas as direções de condução de corrente do DIAC,
este comportamento é bidirecional.
10. DIAC
A maioria dos DIACs é composto por uma estrutura de três camadas,
com uma tensão máxima de rutura de cerca de 30 Volts, número que
pode variar de componente para componente.
12. DIAC
O DIAC também é chamado de díodo de gatilho simétrico devido à
simetria da sua curva característica.
Como os DIAC´s são dispositivos bidirecionais, os seus terminais não são
rotulados como ânodo e cátodo, mas como A1 e A2 ou seja, ânodo 1 e
ânodo 2.
13. DIAC
O DIAC não têm porta, ao contrário de alguns outros tirístores que são
comumente usados para acionar, como o TRIAC.
Alguns TRIACs têm um DIAC integrado no terminal gate para esta
finalidade.
14. Transístor de unijunção
O transístor foi criado nos laboratórios da Bell Telephone em dezembro
de 1947. A invenção deste componente é atribuída a três cientistas:
Bradeen, Brattain e Shockley.
15. Transístor de unijunção
O transístor de unijunção é um transístor utilizado em osciladores de
baixa frequência, estabilizadores, geradores de sinais e sistemas
temporizados.
O encapsulamento é normal, semelhante a um transístor comum, no
entanto as suas características são completamente diferentes. É um
gerador de impulsos de alta potência e de curta duração.
16. Transístor de unijunção
Estes componentes possuem uma característica de resistência negativa
que os torna ideal para operação em osciladores de relaxação.
17. Opto isoladores
Todos os circuitos que estejam sujeitos a picos ou transientes de alta
tensão exige cuidados especiais. A presença desses picos não só pode
causar danos ao instrumento de medida como também é perigosa para
o próprio operador.
Trabalhando com circuitos de precisão em que são medidos sinais de
pequenas intensidades, a presença de picos, consiste numa ameaça para
a integridade do instrumento.
18. Opto isoladores
Para se evitar que isso ocorra deve ser utilizado algum tipo de recurso
que não afete a integridade dos sinais e ao mesmo tempo isole o
instrumento, protegendo tanto o operador como o próprio instrumento.
Uma solução para isso está no uso dos opto isoladores.
19. Opto isoladores
Este dispositivo é composto por uma fonte emissora de luz (LED) e um
foto sensor de silício (foto transístor), sensível às variações espectrais da
fonte emissora.
Os componentes do acoplador ótico encontram-se dentro de um
invólucro de encapsulamento geral.
20. Aplicações
Os isoladores óticos consistem em soluções ideais para aplicações práticas,
que operam com sinais de alta intensidade, consequentemente necessitam
de um elevado grau de isolamento.
Simbologia:
21. Aplicações
Interface de Baixa Potência:
De seguida é apresentado um circuito de interface de lógica TTL usando
um opto isolador 6N139 alimentado com uma tensão de 5 V.
22. Aplicações
Recetor de Linha:
A configuração típica de uma linha partilhada onde o circuito é protegido
com o opto isolador 6N138.
23. Aplicações
Indicador de Alta Tensão:
Este circuito pode ser usado como indicador de presença de alta tensão
numa linha de alimentação de qualquer tipo.
24. Opto isoladores
A vantagem dos opto isoladores que usam transístores de alto ganho
(configuração de Darlington), como os 6N138/9, está no elevado ganho
obtido que dispensa o uso de etapas amplificadoras externas em muitas
aplicações.
25. Componentes Fotossensíveis
O sensor de luz é um dispositivo que converte energia luminosa ou
visível para uma saída de sinal elétrico.
Sensores de luz são normalmente conhecidos como "dispositivos
fotoelétricos", "foto sensores" ou células “foto elétricas”.
26. Componentes Fotossensíveis
Estes dipositivos podem ser agrupados em duas categorias, os que
geram eletricidade quando iluminados, como as células fotovoltaicas e
aqueles que alteram as suas propriedades elétricas de alguma forma,
como LDR´S.
27. Células Fotovoltaicas
Estes dispositivos fotossensíveis geram uma tensão na proporção da
energia da luz radiante recebida.
A energia da luz cai sobre a dois materiais semicondutores juntos criando
uma tensão de aproximadamente 0.5V. O material mais comum utilizado é
o selênio em células solares.
Células fotovoltaicas são, nada mais nada menos, que painéis solares.
28. LDR
Como o próprio nome indica, a resistência dependente da luz, varia de
vários milhares Ohms no escuro para apenas algumas centenas de Ohms
quando exposto à luz.
O efeito direto é uma melhoria da sua condutividade com uma diminuição
da resistência para um aumento na iluminação.
Estas células têm um tempo de resposta longo, o que requer alguns
segundos para responderem a uma mudança na intensidade da luz.
29. LDR
É um componente de custo muito baixo, muitas vezes utilizado em "auto
dimming" (auto ajuste da iluminação), na deteção de ausência ou
diminuição de luz, para acender as luzes de rua "ON" e "OFF".
30. Conclusão
Neste trabalho foi abordado o tema da opto eletrónica.
Mais concretamente comecei com o conceito geral de opto eletrónica, a
optoeletrónica trata da conversão de energia elétrica para luz e
conversão da luz em energia elétrica por meio de materiais chamados
transdutores, um transdutor é um dispositivo que é capaz de converter
um tipo de energia de entrada em outro de saída.
31. Conclusão
De seguida defini e caraterizei um DIAC e um transístor de unijunção. O
DIAC representa um díodo que apenas conduz a corrente quando uma
determinada tensão de disparo é alcançada. Já um transístor de
unijunção, é utilizado em osciladores de baixa frequência, estabilizadores,
geradores de sinais e sistemas temporizados.
32. Conclusão
Depois disso apresentei uma pequena e simples explicação do que se
trata um opto isolador, e algumas das suas principais aplicações. Os opto
isoladores são apenas os responsáveis por proteger todos os circuitos
que estejam sujeitos a picos de alta tensão.
Pondo completamente de parte o risco para o circuito e para o operador.
33. Conclusão
Por último abordei componentes foto sensíveis, estes dividem-se em dois
grupos. Os que geram eletricidade quando iluminados (as células
fotovoltaicas/painéis solares) e aqueles que alteram as suas propriedades
elétricas, como as LDR´S.
Na minha opinião todos os objetivos do trabalho foram cumpridos, pois
todos os temas foram abordados com clareza, objetividade e
assertivamente.
34. Conclusão
Esta atividade contribuiu muito para conhecer este ramo da
optoeletrónica e, consequentemente saber um pouco mais sobre este
mundo da eletrónica e dos seus componentes. Além disso, permitiu-me
também aperfeiçoar as minhas habilidades ao nível da organização,
seleção, investigação e comunicação da informação.
35. Web Grafia
https://super.abril.com.br/tecnologia/optoeletronica-a-invasao-da-luz/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Optoeletr%C3%B4nica
https://pt.wikipedia.org/wiki/DIAC
http://www.novaeletronica.com.br/diac/
http://www.ezuim.com/pdf/tr_ujt.pdf
http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/instrumentacao/107-testando-componentes/6061-
ins239
http://blog.render.com.br/diversos/acoplador-optico-o-que-e-e-para-que-serve/
http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/banco-circuitos/150-controles-de-potencia-e-
drivers/4452-cir465.html
https://www.electronica-pt.com/ldr
https://pt.wikipedia.org/wiki/LDR
Estes foram os sites que auxiliaram a minha pesquisa.