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UNIVERSIDADE POSITIVO 
Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia, 1° Período, Turma B 
BIOPROSPECÇÃO 
Drielli Roseane Bubniak 
Felipe Lopes Bacellar 
Maria Carolina de Jesus Gomes 
Mayara Canéia 
Natalia Becker Frenzel 
Vinícius Lopes Lessa 
Viviane Nowak 
William Junior Ribeiro dos Santos 
Curitiba 
30 de Abril de 2013
Introdução 
A bioprospecção consiste na preparação de amostras, utilizando meios de 
cultivo e com a finalidade de obter meios de cultura puros. 
Os micro-organismos podem ser encontrados em todos os ambientes 
naturais, tais como solo, alimentos, água, plantas e animais. Nestas condições 
eles se apresentam como populações mistas. Para estuda-los, necessitamos 
separá-los em espécies individuais. Uma cultura pura consiste no crescimento, em 
meio nutritivo adequado, de um conjunto de células idênticas que pertencem à 
uma única espécie de micro-organismos em cultura pura, necessitamos de 
materiais e equipamentos especiais no laboratório e também de utilizar técnicas 
específicas, que envolvem, sobretudo, esterilização e assepsia. 
Para o cultivo dos micro-organismos, precisamos preparar meios de cultura. 
Por enquanto podemos dizer que os meios de cultura são o “alimento” dos micro-organismos 
e que podem ser preparados em uma base sólida, líquida aou semi-sólida, 
dependendo da presença de um agente gelificante chamado ágar. Estes 
meios podem ser distribuídos nas chamadas placas de petri (meios sólidos), em 
erlenmeyers ou balões(meios líquidos) ou, ainda, em tubos (meios sólidos 
inclinados, meios semi-sólidos ou meios líquidos), cujas tampas geralmente são 
de alumínio, de algodão ou de rosca. 
Para a esterilização dos meios de cultura, ou de qualquer outro material, 
podem-se utilizar vários tipos de equipamento, dependendo do caso, sendo os 
mais comuns as autoclaves, os fornos pasteur e os filtros esterilizantes. 
A transferência de um micro-organismo para um meio de cultura é chamada 
de repique, ou inoculação. Dependendo do caso, podem-se utilizar alças ou 
agulhas de inoculação, pipetas comuns, pipetas automáticas e “swabs”. 
Para que a transferência dos micro-organismos seja feita em condições de 
assepsia, ou seja, sem que haja contaminação por outros micro- organismos, 
indesejáveis, pode-se trabalhar próximo à chama de um bico de bunsen.
Após a inoculação de um micro-organismo em um determinado meio de 
cultura, para que ele cresça adequadamente, é preciso incubá-lo em um 
temperatura apropriada ao seu desenvolvimento. Isto pode ser feito em diversos 
tipos de equipamentos, todos com temperatura controlada. A preservação dos 
micro-organismos por períodos curtos é normalmente feita em refrigeradores a 
cerca de 4 º C. 
O sucesso na manutenção da pureza de micro-organismos cultivados só 
ocorrerá se as técnicas assépticas forem seguidas. Isto inclui o preparo de meio 
de cultura estéril, a esterilização de todo material que entrará em contato com o 
meio de cultura, e manipulação de culturas utilizando-se as manobras assépticas.
Objetivos 
O principal objetivo da nossa aula pratica é coletar uma amostra do meio 
ambiente para realizar o isolamento dos micro-organismos. O segundo passo é 
utilizar os meios de cultivos como o PDA e SPDA para visualizar os fungos, AN 
para as leveduras e as bactérias crescem em qualquer meio, após esse 
procedimento é necessário realizar a inoculação e o cultivo dos micro-organismos 
presentes nas amostras coletadas. E por último realizar uma análise macroscópica 
e microscópica dos micro-organismos cultivados 
Materiais e Métodos 
Dentre os materiais utilizados para a realização desse trabalho estão em 
primeiro lugar os de segurança como jaleco, óculos e luvas. 
Para coletarmos nossa amostra do meio ambiente, no caso, a aranha, 
utilizamos um tubo de ensaio para levá-la até o laboratório, em seguida enchemos 
o tubo de ensaio com álcool 70% e deixamos em repouso durante uma semana. 
Na próxima prática utilizamos erlenmeyers para a preparação dos meios de 
cultivo que continham diferentes tipos de substancias, como SPDA, PDA e AN. 
Selamos o béquer com algodão, fita crepe e barbante. 
Duas semanas depois utilizamos 6 placas de petri para separar os meios 
de cultivos retirados dos béqueres, que anteriormente foram aquecidos no micro-ondas 
e esterilizados pelo bico de Bunsen para tornarem-se líquidos novamente. 
Com os meios de cultivos prontos pegamos a aranha, tiramos o álcool e utilizamos 
um cotonete para amassá-la e passar sobre as placas.
Resultados e discussão 
Depois de esperado duas semanas para visualizarmos os resultados das 
placas tivemos a formação de diferentes micro-organismos, como fungos, 
leveduras e bactérias, como o esperado. 
Na placa com SPDA concentrado, observamos o crescimento de fungos, já 
com ele concentrado, obtemos também o crescimento de fungos, porém mais 
claro e espalhado. 
Na placa com AN concentrada, como esperávamos, obtivemos leveduras, a 
placa estava praticamente limpa com apenas alguns pontos alaranjados 
espalhados irregularmente, porém mais fosco do que o meio diluído. 
Na placa PDA concentrada teve resultados praticamente iguais da placa 
PDA diluída, as placas estavam praticamente limpas apenas com alguns pontos 
amarelados separados irregularmente. 
Quando vimos os resultados das placas, no geral ficamos um pouco 
decepcionados, pois estavam bastante limpas em relação aos outros grupos, 
porém tivemos todos os resultados esperados nas placas esperadas.
Procedimento 
O primeiro passo foi capturar algum tipo micro-organismo, o escolhido foi 
uma aranha. A colocamos em um tubo de ensaio e adicionamos álcool 70 e a 
guardamos na geladeira. 
Para trabalhar com os meios de cultivo de um micro-organismo utilizamos a 
bactéria SDCA, a levedura AN e o fungo filamentoso PDA. 
Para dissolver cada meio foram utilizados 50 mL de água destilada, porém 
como cada frasco fazia referência a um litro de água, realizamos regra de três 
para cada um. 
Primeiro realizamos para o PDA: 
1000 mL 39g 
50 mL x x = 1,95 g de PDA 
Calculado isso, levamos até balança e pesamos. Em seguida, misturamos 
no erlenmeyer o PDA com a água destilada, dissolvida essa mistura lacramos o 
erlenmeyer com uma tampa feita de gases e em volta foi posto um pedaço de 
papel bobina fechado com barbante e fita crepe. 
Em seguida, realizamos o mesmo procedimento com o AN: 
Depois realizamos o mesmo procedimento com o AN: 
1000 mL 28g 
50 mL x x = 1,4 g de AN 
Com o AN já pesado, iniciamos o mesmo procedimento que o PDA. 
Dissolvemos as substancias e lacramos o erlenmeyer. 
Por fim, calculamos a quantidade a ser usada de SDCA:
1000 mL 40g 
50 mL x x = 2g de SDCA 
Depois de pesado e dissolvido com a água destilada, lacramos o 
erlenmeyer. 
Em cima da bancada foi posto 3 tubos de ensaio para ser preenchido com 
4,5 mL de água destilada e para realizar esse processo utilizamos uma pipeta 
volumétrica de 5 mL. 
Em seguida, levamos os meios de cultivo PDA, SDCA e o AN e mais os três 
tubos de ensaio para a autoclave, fechamos de dois em dois para não correr risco 
de contaminar os materiais. 
Realizado essa etapa, iniciamos outra com o aquecimento dos meios de 
cultivo “no micro-ondas” com auxilio de luvas específicas para não se queimar, 
Lembrando de aquecer mais ou menos 30 segundos até atingir o estado liquido, 
não deixando o meio ferver. 
Após esterilizar a estufa, levamos até ela os meios e as placas e os 
abrimos, em seguida foi flambada a boca do erlenmeyer contendo as misturas e 
foi colocado o meio de cultivo nas placas esterilizadas, lembrando que o bico de 
bunsen devidamente ligado para que esterilize o ambiente onde foi feito o 
procedimento e foram deixadas as placas no mesmo, a fim de entrarem no estado 
solido para a próxima etapa e catalogar cada placa com seu devido nome e 
produto “PDA/AN/SDCA”. 
Por fim, na bancada, liga-se o bico de bunsen e esmaga a aranha com um 
tipo de cotonete, em seguida foi passado o mesmo cotonete na forma de zig-zag 
nas placas, logo depois foi levado até a estufa e deixado para crescer.
Conclusão 
Para se ter uma efetiva bioprospecção no uso de micro-organismos, no 
caso utilizando as bactérias,leveduras e fungos, precisamos de um preparo 
cuidadoso de um meio de cultura que possibilite que esses organismos se 
desenvolvam e multipliquem, mas em seus respectivos meios de interesse,sendo 
necessário substâncias apropriadas para cada micro-organismos como o SDCA 
para bactérias, AN para leveduras e PDA para fungos filamentoso em dosagens 
corretas preparadas com todo cuidado possível contra a contaminação do 
ambiente circundante com o uso de autoclaves,micro-ondas,e estufas que 
esterilizam por meio de raios ultra violetas e possibilitam uma ambiente mais 
seguro no preparo das placas com seus respectivos nutrientes todos catalogados 
e utilizados para o estudo dessas culturas retiradas de um ser vivo que habitava a 
universidade positivo no caso do nosso experimento uma aranha.
Referências: 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Enzima 
http://pt.scribd.com/doc/55620849/ISOLAMENTO-E-CARACTERIZACAO-DE-MICRORGANISMOS
Referências: 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Enzima 
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Bioprospecção de microrganismos da aranha

  • 1. UNIVERSIDADE POSITIVO Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia, 1° Período, Turma B BIOPROSPECÇÃO Drielli Roseane Bubniak Felipe Lopes Bacellar Maria Carolina de Jesus Gomes Mayara Canéia Natalia Becker Frenzel Vinícius Lopes Lessa Viviane Nowak William Junior Ribeiro dos Santos Curitiba 30 de Abril de 2013
  • 2. Introdução A bioprospecção consiste na preparação de amostras, utilizando meios de cultivo e com a finalidade de obter meios de cultura puros. Os micro-organismos podem ser encontrados em todos os ambientes naturais, tais como solo, alimentos, água, plantas e animais. Nestas condições eles se apresentam como populações mistas. Para estuda-los, necessitamos separá-los em espécies individuais. Uma cultura pura consiste no crescimento, em meio nutritivo adequado, de um conjunto de células idênticas que pertencem à uma única espécie de micro-organismos em cultura pura, necessitamos de materiais e equipamentos especiais no laboratório e também de utilizar técnicas específicas, que envolvem, sobretudo, esterilização e assepsia. Para o cultivo dos micro-organismos, precisamos preparar meios de cultura. Por enquanto podemos dizer que os meios de cultura são o “alimento” dos micro-organismos e que podem ser preparados em uma base sólida, líquida aou semi-sólida, dependendo da presença de um agente gelificante chamado ágar. Estes meios podem ser distribuídos nas chamadas placas de petri (meios sólidos), em erlenmeyers ou balões(meios líquidos) ou, ainda, em tubos (meios sólidos inclinados, meios semi-sólidos ou meios líquidos), cujas tampas geralmente são de alumínio, de algodão ou de rosca. Para a esterilização dos meios de cultura, ou de qualquer outro material, podem-se utilizar vários tipos de equipamento, dependendo do caso, sendo os mais comuns as autoclaves, os fornos pasteur e os filtros esterilizantes. A transferência de um micro-organismo para um meio de cultura é chamada de repique, ou inoculação. Dependendo do caso, podem-se utilizar alças ou agulhas de inoculação, pipetas comuns, pipetas automáticas e “swabs”. Para que a transferência dos micro-organismos seja feita em condições de assepsia, ou seja, sem que haja contaminação por outros micro- organismos, indesejáveis, pode-se trabalhar próximo à chama de um bico de bunsen.
  • 3. Após a inoculação de um micro-organismo em um determinado meio de cultura, para que ele cresça adequadamente, é preciso incubá-lo em um temperatura apropriada ao seu desenvolvimento. Isto pode ser feito em diversos tipos de equipamentos, todos com temperatura controlada. A preservação dos micro-organismos por períodos curtos é normalmente feita em refrigeradores a cerca de 4 º C. O sucesso na manutenção da pureza de micro-organismos cultivados só ocorrerá se as técnicas assépticas forem seguidas. Isto inclui o preparo de meio de cultura estéril, a esterilização de todo material que entrará em contato com o meio de cultura, e manipulação de culturas utilizando-se as manobras assépticas.
  • 4. Objetivos O principal objetivo da nossa aula pratica é coletar uma amostra do meio ambiente para realizar o isolamento dos micro-organismos. O segundo passo é utilizar os meios de cultivos como o PDA e SPDA para visualizar os fungos, AN para as leveduras e as bactérias crescem em qualquer meio, após esse procedimento é necessário realizar a inoculação e o cultivo dos micro-organismos presentes nas amostras coletadas. E por último realizar uma análise macroscópica e microscópica dos micro-organismos cultivados Materiais e Métodos Dentre os materiais utilizados para a realização desse trabalho estão em primeiro lugar os de segurança como jaleco, óculos e luvas. Para coletarmos nossa amostra do meio ambiente, no caso, a aranha, utilizamos um tubo de ensaio para levá-la até o laboratório, em seguida enchemos o tubo de ensaio com álcool 70% e deixamos em repouso durante uma semana. Na próxima prática utilizamos erlenmeyers para a preparação dos meios de cultivo que continham diferentes tipos de substancias, como SPDA, PDA e AN. Selamos o béquer com algodão, fita crepe e barbante. Duas semanas depois utilizamos 6 placas de petri para separar os meios de cultivos retirados dos béqueres, que anteriormente foram aquecidos no micro-ondas e esterilizados pelo bico de Bunsen para tornarem-se líquidos novamente. Com os meios de cultivos prontos pegamos a aranha, tiramos o álcool e utilizamos um cotonete para amassá-la e passar sobre as placas.
  • 5. Resultados e discussão Depois de esperado duas semanas para visualizarmos os resultados das placas tivemos a formação de diferentes micro-organismos, como fungos, leveduras e bactérias, como o esperado. Na placa com SPDA concentrado, observamos o crescimento de fungos, já com ele concentrado, obtemos também o crescimento de fungos, porém mais claro e espalhado. Na placa com AN concentrada, como esperávamos, obtivemos leveduras, a placa estava praticamente limpa com apenas alguns pontos alaranjados espalhados irregularmente, porém mais fosco do que o meio diluído. Na placa PDA concentrada teve resultados praticamente iguais da placa PDA diluída, as placas estavam praticamente limpas apenas com alguns pontos amarelados separados irregularmente. Quando vimos os resultados das placas, no geral ficamos um pouco decepcionados, pois estavam bastante limpas em relação aos outros grupos, porém tivemos todos os resultados esperados nas placas esperadas.
  • 6. Procedimento O primeiro passo foi capturar algum tipo micro-organismo, o escolhido foi uma aranha. A colocamos em um tubo de ensaio e adicionamos álcool 70 e a guardamos na geladeira. Para trabalhar com os meios de cultivo de um micro-organismo utilizamos a bactéria SDCA, a levedura AN e o fungo filamentoso PDA. Para dissolver cada meio foram utilizados 50 mL de água destilada, porém como cada frasco fazia referência a um litro de água, realizamos regra de três para cada um. Primeiro realizamos para o PDA: 1000 mL 39g 50 mL x x = 1,95 g de PDA Calculado isso, levamos até balança e pesamos. Em seguida, misturamos no erlenmeyer o PDA com a água destilada, dissolvida essa mistura lacramos o erlenmeyer com uma tampa feita de gases e em volta foi posto um pedaço de papel bobina fechado com barbante e fita crepe. Em seguida, realizamos o mesmo procedimento com o AN: Depois realizamos o mesmo procedimento com o AN: 1000 mL 28g 50 mL x x = 1,4 g de AN Com o AN já pesado, iniciamos o mesmo procedimento que o PDA. Dissolvemos as substancias e lacramos o erlenmeyer. Por fim, calculamos a quantidade a ser usada de SDCA:
  • 7. 1000 mL 40g 50 mL x x = 2g de SDCA Depois de pesado e dissolvido com a água destilada, lacramos o erlenmeyer. Em cima da bancada foi posto 3 tubos de ensaio para ser preenchido com 4,5 mL de água destilada e para realizar esse processo utilizamos uma pipeta volumétrica de 5 mL. Em seguida, levamos os meios de cultivo PDA, SDCA e o AN e mais os três tubos de ensaio para a autoclave, fechamos de dois em dois para não correr risco de contaminar os materiais. Realizado essa etapa, iniciamos outra com o aquecimento dos meios de cultivo “no micro-ondas” com auxilio de luvas específicas para não se queimar, Lembrando de aquecer mais ou menos 30 segundos até atingir o estado liquido, não deixando o meio ferver. Após esterilizar a estufa, levamos até ela os meios e as placas e os abrimos, em seguida foi flambada a boca do erlenmeyer contendo as misturas e foi colocado o meio de cultivo nas placas esterilizadas, lembrando que o bico de bunsen devidamente ligado para que esterilize o ambiente onde foi feito o procedimento e foram deixadas as placas no mesmo, a fim de entrarem no estado solido para a próxima etapa e catalogar cada placa com seu devido nome e produto “PDA/AN/SDCA”. Por fim, na bancada, liga-se o bico de bunsen e esmaga a aranha com um tipo de cotonete, em seguida foi passado o mesmo cotonete na forma de zig-zag nas placas, logo depois foi levado até a estufa e deixado para crescer.
  • 8. Conclusão Para se ter uma efetiva bioprospecção no uso de micro-organismos, no caso utilizando as bactérias,leveduras e fungos, precisamos de um preparo cuidadoso de um meio de cultura que possibilite que esses organismos se desenvolvam e multipliquem, mas em seus respectivos meios de interesse,sendo necessário substâncias apropriadas para cada micro-organismos como o SDCA para bactérias, AN para leveduras e PDA para fungos filamentoso em dosagens corretas preparadas com todo cuidado possível contra a contaminação do ambiente circundante com o uso de autoclaves,micro-ondas,e estufas que esterilizam por meio de raios ultra violetas e possibilitam uma ambiente mais seguro no preparo das placas com seus respectivos nutrientes todos catalogados e utilizados para o estudo dessas culturas retiradas de um ser vivo que habitava a universidade positivo no caso do nosso experimento uma aranha.