As coberturas e fachadas mediterrânicas, vivas e produtivas promovem o bem estar e a qualidade de vida das populações e contribuem decisivamente para o aumento da resiliência das cidades. Por esta razão é essencial não apenas o conhecimento das soluções existentes que melhor se adaptam ao nosso clima, como ainda o desenvolvimento das competências técnicas essenciais para a boa implementação daquelas soluções. O enfoque deste Workshop está na demonstração da integração da dimensão verde nas cidades e das oportunidades de intervenção conducentes à melhoria do desempenho energético dos edifícios, à redução do “efeito ilha de calor”, à boa gestão das águas pluviais, à reciclagem de águas cinzentas, à melhoria da qualidade do ar, ao aumento da biodiversidade e à segurança alimentar das populações urbanas, sempre assentando nas melhores e mais adequadas tecnologias disponíveis.

1. Coberturas e Fachadas Vivas e Produtivas
Benefícios e Oportunidades de Intervenção na
Cidade
Helena Farrall
FCT/UNL
mhf@fct.unl.pt
Workshop COBERTURAS E FACHADAS MEDITERRÂNICAS VIVAS E PRODUTIVAS II Lisboa, 20 Outubro 2011

2. CLIMA MEDITERRÂNICO
Classificação de Koppen
Clima – definido com base nas Temperaturas médias
Sub-climas – definidos de acordo com a Precipitação.
Clima Temperado com Inverno Suave
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3. CLIMA DE PORTUGAL
Classificação de Koppen
Clima de Portugal Continental – 2 regiões:
• clima temperado com Inverno chuvoso e
Verão seco e quente (Csa)
Tmed M+Quente >22ºC
• clima temperado com Inverno chuvoso e
Verão seco e pouco quente (Csb)
Tmed M+Quente 10-22ºC
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4. CLIMA
Análise espacial baseada
nas normais de 1961/90
Temperatura média anual
7ºC – 18ºC
Precipitação média anual
< 600 mm – 3200 mm.
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5. CLIMA
Workshop COBERTURAS E FACHADAS MEDITERRÂNICAS VIVAS E PRODUTIVAS II Lisboa, 20 Outubro 2011

6. CLIMA
Workshop COBERTURAS E FACHADAS MEDITERRÂNICAS VIVAS E PRODUTIVAS II Lisboa, 20 Outubro 2011

7. CLIMA DE PORTUGAL
Gráficos Termo-Pluviométricos
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8. CLIMA DE PORTUGAL - VARIABILIDADE
Temperatura e Pluviosidade
Anos de secas intensas (generalizadas ou
localizadas) e principalmente no Outono.
Eventos de elevada percentagem de
precipitação, provocadas pela passagem de
frentes frias - episódios chuvosos intensos por
vezes localizados e de curta duração, ou mais
prolongados.
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9. CLIMA DE PORTUGAL - VARIABILIDADE
Temperatura e Pluviosidade
Eventos de elevada percentagem de
precipitação - episódios chuvosos intensos por
vezes localizados e de curta duração, ou mais
prolongados.
Ex: Outono/Inverno de 2000/2001:
relativamente às normais de 1961/1990 os
valores variaram entre 44% em Faro e 272%
nas Penhas Douradas, em Novembro)
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10. CLIMA DE PORTUGAL - ANOMALIAS
Ondas de Calor
Definição - 6 dias consecutivos de Temperatura
Máxima diária superior em 5ºC ao valor médio
diário no período de referência.
Ex. – ano de 2003
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11. A ESCALA URBANA: MICROCLIMA
TEMPERATURA
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12. A ESCALA URBANA: MICROCLIMA
VENTO
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13. A ESCALA URBANA: CICLO HIDROLÓGICO
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14. A ESCALA URBANA: CICLO HIDROLÓGICO
Workshop COBERTURAS E FACHADAS MEDITERRÂNICAS VIVAS E PRODUTIVAS II Lisboa, 20 Outubro 2011

15. A ESCALA URBANA: CICLO HIDROLÓGICO
Source: EEA, 2010
UMZ - Urban Morphological Zones
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16. A ESCALA URBANA: CICLO HIDROLÓGICO
Workshop COBERTURAS E FACHADAS MEDITERRÂNICAS VIVAS E PRODUTIVAS II Lisboa, 20 Outubro 2011

17. ZONAS URBANAS MEDITERRÂNICAS ( e Coberturas Vivas )
ESTRATÉGIAS DE:
• Mitigação do efeito “Ilha de Calor”
• Melhoria da drenagem de águas pluviais
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18. ZONAS URBANAS MEDITERRÂNICAS E COBERTURAS VIVAS
Conveyance
Runoff & Load
and
Generation
Pretreatment
1.Controlo de erosão Trincheiras e mini-bacias de captação/retenção
2. Controlo na fonte Filtros
COBERTURAS VIVAS Separadores Óleo/Água
Pavimentos Permeáveis
Jardins de chuva Additional Final Treatment
Caixas de plantação Treatment & and
Attenuation Attenuation
Cisternas Retenção
Áreas/bacias de decantação Detenção/Acumulação
Agentes floculantes (Al) Áreas húmidas
Reutilização
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19. ZONAS URBANAS MEDITERRÂNICAS E COBERTURAS VIVAS
1. Melhoria do isolamento térmico
2. Aumento do tempo de vida da cobertura
3. Atenuação dos picos de precipitação
4. Arrefecimento por evapotranspiração
5. Redução do efeito “ilha de calor”
6. Suporte da biodiversidade
7. Sinergias com PV, solar térmico
8. Áreas de lazer / espaços de convívio
9. Redução do ruído/ poluição atmosférica
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20. ZONAS URBANAS MEDITERRÂNICAS E COBERTURAS VIVAS
MELHORIA DA SEGURANÇA ALIMENTAR
Tipologias de Agricultura Urbana
1. Micro-agricultura na habitação ou na sua envolvente
2. Jardins comunitários
3. Institutional
4. Horticultura comercial de pequena-escala (semi-) comercial
5. Produção animal e/ou aquacultura de pequena-escala
6. Agricultura urbana e produção florestal
7. Empresas agrícolas de média-grande dimensão
8. Quintas multifunctionais
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21. ZONAS URBANAS MEDITERRÂNICAS E COBERTURAS VIVAS
MELHORIA DA SEGURANÇA ALIMENTAR
South Bronx :
25% are unemployed;
40% are living in poverty;
median income is $20,000.
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22. ZONAS URBANAS MEDITERRÂNICAS E COBERTURAS VIVAS
MELHORIA DA SEGURANÇA ALIMENTAR
The students actually run a
profitable, community-based
farmer’s market – enough food
to feed 450+ people
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23. PROPRIEDADE INTELECTUAL
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http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0
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Lisboa, 20 Outubro 2011