O enfoque deste Workshop está na demonstração das oportunidades de intervenção que resultam da actual conjuntura no âmbito do PLANO NACIONAL DE ACÇÃO PARA A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA, dando relevo às medidas que se adaptam è reabilitação do meio edificado. O Workshop é dirigido a todos os decisores que influenciam a qualidade de construção do meio edificado.
1. Divisão de Agregados & BetãoDivisão de
Agregados & Betão
Construção
Sustentável
Ordem dos Engenheiros, 03 de Dezembro de 2009
Rui Monteiro
2. O Grupo Lafarge
Origem do Grupo Lafarge em 1833
Líder mundial em materiais de construção:
Nº1 em Cimento,
Nº2 em Agregados
Nº 3 em Betão e Gesso
Vendas em 2008: 19.033 milhões €
84.000 empregados
2187 centros de produção em 89 países
500 pessoas dedicadas a R&D, 200 das quais doutoradas
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3. Prioridades Lafarge
Ser a melhor empresa no ramo industrial em termos de Segurança
Assegurando um ambiente de trabalho seguro e saudável para os
nossos “stakeholders”
Oferecer aos nossos clientes produtos inovadores e soluções que
melhorem os modelos de construção
Investimento de 120 M€ em R&D em 2008.
Um compromisso com o Desenvolvimento Sustentável
Reduzir o nosso impacto no meio ambiente (redução de emissões
de CO2; reabilitação de pedreiras, biodiversidade, diminuição de
emissões NOx, SOx, e poeiras)
Objectivo: reduzir em 20% a emissão de CO2 / Ton. de cimento entre
1990 e 2010. Realizado a 2008: - 18,2 %.
Cuidar das comunidades envolventes
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4. Construção Sustentável:
Os 6 desafios Lafarge
Pegada Ambiental: Redução das emissões de CO2, incorporação de
subprodutos no processo industrial (cinza volante, escória de alto forno), uso de
combustíveis alternativos
Implementação local. Aos novos produtos desenvolvidos em laboratório, tem
de corresponder uma aplicação em obra adequadas a cada realidade.
Oferta adaptada de serviços de valor acrescentado:
na cadeia logística, na diminuição do impacto no transporte, mantendo ou
aumentando o nível de serviço ao cliente
no aconselhamento técnico, sobre as melhores soluções à medida de cada
desafio
Custo Energético. 40% da necessidade energética mundial tem origem nos
edifícios, e cerca de 80% desta é consumida durante o seu período de uso.
Adaptação a necessidades específicas. Clima, tipo de construção e nível de
desenvolvimento dos diferentes países têm impacto no comportamento dos
edifícios e no método construtivo utilizado. Oferta alargada de produtos soluções.
Ex.:Portugal - Gama de solução de argamassas industriais estabilizadas.
Estética e Conforto, Gama de produtos diferenciada, de resistência e/ou
durabilidade elevada, com possibilidade de integração em distintos elementos dos
projectos
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5. Desafio 4: Custo energético
Recorremos à ferramenta de Análise de Ciclo de Vida (ACV),
como método científico de análise comparativa das soluções.
A ACV só tem significado quando se tem em consideração cada
material, a sua interligação com os restantes, os métodos
construtivos, as soluções arquitectónicas e mesmo as questões
de planeamento urbanístico associadas.
Como tirar partido da inércia térmica do betão?
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6. Betão: propriedades múltiplas
2º material mais consumido depois da água (>1m3 per capita) 7 Bm3
/ano
Origem milenar, tornou-se nos últimos 100 anos o principal material de
construção.
Propriedades Chave:
Resistência mecânica
Durabilidade
200
Inércia Térmica
Conforto acústico
150 Evolução da Resistência
Moldabilidade/Adaptabilidade (SCC)
MPa
100
Baixo teor de C02
Material Teor em CO2/T
50
Excelente relação qualidade/preço: disponibilidade de matéria prima100 kg
betão em
tijoloa cada realidade, produzido
todo o mundo, adaptabilidade de formulações cerâmico 200 kg
aço 1200 kg
localmente
0
1900 1910 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000
Ano
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7. Inércia Térmica
Capacidade de um material armazenar fluxos térmicos, para os restituir
posteriormente.
Conceito adoptado ao longo de séculos, nos métodos construtivos
tradicionais, tendo em atenção as particularidades do clima mediterrânico,
caracterizado por amplitudes térmicas diárias elevadas.
O betão tem uma densidade elevada (2400 kg/m3) que lhe confere uma
grande capacidade de acumular calor e suavizar gradientes térmicos para
dentro dos edifícios.
Permite criar conforto térmico e realizar economias de
climatização/aquecimento, logo economias de energia.
A solução tem de ser integrada: ao nível arquitectónico, projecto térmico, em
termos da exposição solar do edifício, tipologia de vãos, possibilidade de
ventilação natural…
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8. Inércia Térmica
Uma forma de potenciar o desempenho energético dos edifícios,
passa por integrar o conceito de inércia térmica dos materiais aliado
às soluções técnicas actuais em termos de isolamento térmico no
exterior.
Dia Noite
Interior Exterior Interior Exterior
Temp. Ext. Máx.
Temp. Int. Máx. Gradiente térmico Ext.
Temp. Int. Min.
Temp. Ext. Mín.
Isolamento Térmico
Fachada de betão
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9. Inovação e desenvolvimento: Aplicações
Ultra Series Poroso: betão com estrutura aberta que permite taxas de
percolação de água de 100 a 700 l/min.m2, resistência até 25 MPa,
possibilidade de incluir cor para obter efeitos estéticos.
Contribuição para a manutenção de níveis freáticos nos aquíferos. Desempenha
um papel activo em situações de tempestade em ambiente urbano, diminuindo
caudais a jusante. Aplicação em zonas de estacionamentos, caminhos pedonais,
arranjos urbanísticos e camadas de protecção mecânica em coberturas.
Ultra Series Leve EPS: betonilha de regularização muito leve (450 kg/m3),
condutividade térmica muito reduzida (0,16 W/K.m)
Aplicação em camadas de forma de edifícios, diminui o peso nas estruturas
(menores recursos: aço, betão), pode funcionar como complemento em soluções
de isolamento térmico.
Thermedia 0.6B: última inovação no domínio da construção sustentável –
divide por 3 o coeficiente de transmissão térmica do betão (0,60 W/K.m)
mantendo propriedades estruturais (25 MPa)
Aplicável em paredes de fachada de edifícios, diminui em 35% as perdas por
efeito de ponte térmica.
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