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O gesto de dar nem sempre é espontâneo. Os primeiros impulsos costumam ser egoístas. Ajudar aos outros faz desabrochar a
   virtude da generosidade. Em contrapartida, a presunção fecha a pessoa em si própria e torna-a insensível às necessidades
                                                    daqueles que a rodeiam.
                                              A CASA QUE O AMOR CONSTRUIU
Esta história é verdadeira. Aconteceu na França durante a Primeira Guerra Mundial, uma aldeia inteira foi destruída pelos
combates. Marie acordou sobressaltada na escuridão. O pesadelo que lhe tinha abalado o sono pairava sobre ela como uma
nuvem negra. Tinha todas as noites o mesmo pesadelo. Começava sempre com um sonho agradável. Via a sua aldeia. Depois
via-se a sair da casa velha e aconchegante com a Mãe e a Avó e a passar pela rua estreita. O Sol resplandecia no campanário
da igreja. Mas havia uma reverberação assustadora que vinha na direção da aldeia: das armas.
Marie estremeceu, à medida que sentia que o sonho feliz se tornava um terrível pesadelo. Vinham-lhe à cabeça recordações
assustadoras. Aterrorizadas, a Mãe e a Avó tinham-na arrastado para as árvores. Aí, deitaram-se por terra. Soldados de
uniforme azul passavam em colunas. Armas! Lutas! Explosões e gritos! Fogo! Quando tudo acabou, a aldeia deixara de existir.
À medida que a guerra se afastava Marie, a Mãe e a Avó viam, em lágrimas, os escombros em que a sua casa se transformara.
Depois dos soldados franceses, tinham vindo os soldados alemães em uniformes verdes. Para alívio de todos, depressa se
foram embora. Depois vieram os de uniformes caqui, os americanos. Os americanos riam-se e entregavam moedas aos
pequenos. Mas, quando partiram, a aldeia continuou em ruínas.
Tempos depois, quando Marie acordou, o Sol brilhava através das fendas nas tábuas velhas que serviam de teto. Algo de
diferente estava a passar-se naquela manhã. Perguntava-se que sons seriam aqueles.
— Mãe, será que os soldados voltaram?
— Não, minha querida. Vai ver.
A Mãe parecia estranhamente contente. Marie correu e viu que outros homens de uniforme cinzento tinham vindo para a aldeia.
— Oh, Mãe! — gritou, depois de os observar por algum tempo. — Os soldados trazem serras e martelos, em vez de armas.
__Estão a construir casas.
Pensou que eram soldados porque estavam de uniformes. Mas eram trabalhadores.
Teve uma ideia súbita, pegou uma meia velha onde estavam seis cêntimos que os soldados americanos lhe tinham dado. Era o
único dinheiro que a sua família tinha, um misto de esperança e ansiedade fazia-a tremer. Correu para o chefe dos homens e
timidamente, estendeu a meia e mostrou-lhe os seis cêntimos.
— O senhor pode construir-me uma casa por seis cêntimos?
O homem pareceu surpreendido e pediu-lhe para repetir a pergunta. Quando finalmente compreendeu, não se riu nem sorriu,
mas respondeu muito seriamente:
— Bem, Menina, veremos o que se pode fazer.
Não disse “Sim”, mas também não disse “Não”. Marie montou guarda todos os dias para ver o que aconteceria. Uma por uma,
foram-se construindo casas pequenas para outras pessoas. As casas eram pequenas e simples, mas, para Marie, eram bonitas.
Como ansiava por um chão de madeira limpo para varrer e um belo telhado de telhas vermelhas para impedir a chuva de entrar!
Será que se iriam embora sem construir uma casa para a sua família? Quando estava quase a desistir de esperar, Marie obteve
a sua resposta. A resposta era “Sim”. A casa de Marie, tal como as outras, foi construída em apenas três dias. Para ela, era a
casa mais bela do mundo.
No dia em que acabaram de construí-la, o chefe entregou a chave da porta de entrada a Marie com muita cerimônia, dizendo:
— Menina, a sua chave.
Marie pegou nela e abriu oficialmente a porta, enquanto a Mãe, a Avó e toda a aldeia a observavam.
Parou de repente, como se recordasse de algo. Prometera-lhes os seis cêntimos pela casa, por isso, esta ainda não era
propriedade sua. Dirigiu-se ao chefe. Agora que estava acabada, a casa parecia grande e os seis cêntimos pareciam pouco.
Mas era tudo o que ela tinha, e foi-os contando à medida que os colocava na mão do chefe.
Será que chegava? Quase nem se atrevia a olhar para o homem. Este sorriu-lhe e disse solenemente:
— Obrigado, Menina, mas quatro cêntimos são suficientes. E deu-lhe de volta dois cêntimos. William W. PriceM. Clark; E. Briggs; 2001tradução e adaptação
     Atividades
1- Em que contexto se passou a história?                                    7- Encontre no diagrama palavras do texto.12
2- Com uma palavra defina generosidade.                                       P    E    Q    R    F    A    M    I    L    I    A    Q    E    R    A
3- De acordo com o texto, que sentimento é contrário á                        R    S    G    D    E    U    S    D    E    U    S    A    M    O    N
solidariedade? Por que?                                                       E    O    D    O    D    P    P    E    S    A    D    E    L    O    S
4- Onde se passa a história?                                                  S    L    E    A    I    A    M    A    M    O    D    E    U    S    I
5- Quais são os personagens da história?                                      U    D    U    M    U    S    O    S    O    R    R    I    S    O    E
6- Que sentimentos podem ser observados no texto?                             N    E    S    O    S    A    M    O    D    E    U    S    A    M    D
Cite dois.                                                                    Ç    U    D    E    U    S    A    O    M    C    A    S    A    O    A
                                                                              A    E    S    O    N    H    O    A    M    O    D    E    U    S    D
                                                                              O    A    M    O    R    D    M    A    N    H    Ã    A    M    O    E
                                                                              A    M    O    E    D    A    D    I    S    O    R    E    N    E    G

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  • 1. O gesto de dar nem sempre é espontâneo. Os primeiros impulsos costumam ser egoístas. Ajudar aos outros faz desabrochar a virtude da generosidade. Em contrapartida, a presunção fecha a pessoa em si própria e torna-a insensível às necessidades daqueles que a rodeiam. A CASA QUE O AMOR CONSTRUIU Esta história é verdadeira. Aconteceu na França durante a Primeira Guerra Mundial, uma aldeia inteira foi destruída pelos combates. Marie acordou sobressaltada na escuridão. O pesadelo que lhe tinha abalado o sono pairava sobre ela como uma nuvem negra. Tinha todas as noites o mesmo pesadelo. Começava sempre com um sonho agradável. Via a sua aldeia. Depois via-se a sair da casa velha e aconchegante com a Mãe e a Avó e a passar pela rua estreita. O Sol resplandecia no campanário da igreja. Mas havia uma reverberação assustadora que vinha na direção da aldeia: das armas. Marie estremeceu, à medida que sentia que o sonho feliz se tornava um terrível pesadelo. Vinham-lhe à cabeça recordações assustadoras. Aterrorizadas, a Mãe e a Avó tinham-na arrastado para as árvores. Aí, deitaram-se por terra. Soldados de uniforme azul passavam em colunas. Armas! Lutas! Explosões e gritos! Fogo! Quando tudo acabou, a aldeia deixara de existir. À medida que a guerra se afastava Marie, a Mãe e a Avó viam, em lágrimas, os escombros em que a sua casa se transformara. Depois dos soldados franceses, tinham vindo os soldados alemães em uniformes verdes. Para alívio de todos, depressa se foram embora. Depois vieram os de uniformes caqui, os americanos. Os americanos riam-se e entregavam moedas aos pequenos. Mas, quando partiram, a aldeia continuou em ruínas. Tempos depois, quando Marie acordou, o Sol brilhava através das fendas nas tábuas velhas que serviam de teto. Algo de diferente estava a passar-se naquela manhã. Perguntava-se que sons seriam aqueles. — Mãe, será que os soldados voltaram? — Não, minha querida. Vai ver. A Mãe parecia estranhamente contente. Marie correu e viu que outros homens de uniforme cinzento tinham vindo para a aldeia. — Oh, Mãe! — gritou, depois de os observar por algum tempo. — Os soldados trazem serras e martelos, em vez de armas. __Estão a construir casas. Pensou que eram soldados porque estavam de uniformes. Mas eram trabalhadores. Teve uma ideia súbita, pegou uma meia velha onde estavam seis cêntimos que os soldados americanos lhe tinham dado. Era o único dinheiro que a sua família tinha, um misto de esperança e ansiedade fazia-a tremer. Correu para o chefe dos homens e timidamente, estendeu a meia e mostrou-lhe os seis cêntimos. — O senhor pode construir-me uma casa por seis cêntimos? O homem pareceu surpreendido e pediu-lhe para repetir a pergunta. Quando finalmente compreendeu, não se riu nem sorriu, mas respondeu muito seriamente: — Bem, Menina, veremos o que se pode fazer. Não disse “Sim”, mas também não disse “Não”. Marie montou guarda todos os dias para ver o que aconteceria. Uma por uma, foram-se construindo casas pequenas para outras pessoas. As casas eram pequenas e simples, mas, para Marie, eram bonitas. Como ansiava por um chão de madeira limpo para varrer e um belo telhado de telhas vermelhas para impedir a chuva de entrar! Será que se iriam embora sem construir uma casa para a sua família? Quando estava quase a desistir de esperar, Marie obteve a sua resposta. A resposta era “Sim”. A casa de Marie, tal como as outras, foi construída em apenas três dias. Para ela, era a casa mais bela do mundo. No dia em que acabaram de construí-la, o chefe entregou a chave da porta de entrada a Marie com muita cerimônia, dizendo: — Menina, a sua chave. Marie pegou nela e abriu oficialmente a porta, enquanto a Mãe, a Avó e toda a aldeia a observavam. Parou de repente, como se recordasse de algo. Prometera-lhes os seis cêntimos pela casa, por isso, esta ainda não era propriedade sua. Dirigiu-se ao chefe. Agora que estava acabada, a casa parecia grande e os seis cêntimos pareciam pouco. Mas era tudo o que ela tinha, e foi-os contando à medida que os colocava na mão do chefe. Será que chegava? Quase nem se atrevia a olhar para o homem. Este sorriu-lhe e disse solenemente: — Obrigado, Menina, mas quatro cêntimos são suficientes. E deu-lhe de volta dois cêntimos. William W. PriceM. Clark; E. Briggs; 2001tradução e adaptação Atividades 1- Em que contexto se passou a história? 7- Encontre no diagrama palavras do texto.12 2- Com uma palavra defina generosidade. P E Q R F A M I L I A Q E R A 3- De acordo com o texto, que sentimento é contrário á R S G D E U S D E U S A M O N solidariedade? Por que? E O D O D P P E S A D E L O S 4- Onde se passa a história? S L E A I A M A M O D E U S I 5- Quais são os personagens da história? U D U M U S O S O R R I S O E 6- Que sentimentos podem ser observados no texto? N E S O S A M O D E U S A M D Cite dois. Ç U D E U S A O M C A S A O A A E S O N H O A M O D E U S D O A M O R D M A N H Ã A M O E A M O E D A D I S O R E N E G