Imigração no Brasil do século XIX e distribuição de migrantes por região
1. ATIVIDADES PARA NOTA
1- (UFPI) Acerca da imigração no Brasil do século XIX:
( ) O governo imperial teve que recorrer à mão-de-obra estrangeira, porque os
trabalhadores brasileiros se recusavam a deixar a sua terra de origem.
( ) A imigração foi a solução encontrada para o problema da substituição da mão-de-obra
escrava e foi vista como um encaminhamento em direção à abolição.
( ) Atingiu majoritariamente as regiões sudeste e sul do País, a primeira para servir de
mão-de-obra nas fazendas de café e a segunda para a formação de colônias.
( ) A escolha do imigrante europeu esteve associada à teoria do branqueamento,
argumentação racista que caracterizava a mentalidade dos círculos dirigentes do Império.
2- (UEPB) Observe o gráfico que trata da proporção de migrantes na população total por
regiões brasileiras.
Com auxilio da leitura do gráfico
assinale V ou F para as proposições conforme sejam Verdadeiras ou Falsas.
( ) A Região Centro-Oeste apresenta o maior percentual de migrantes na formação de sua
população, o que se deve principalmente à atração exercida pelo Distrito Federal e pela
expansão da fronteira agrícola, que tornou a região fonte de forte atração populacional.
( ) O processo de integração do território nacional configurou o Nordeste como a região de
perdas tanto demográficas como econômicas, que ainda tem como principal destino dos seus
migrantes a Região Sudeste.
( ) A política de povoamento e de integração da Amazônia implantada pelos militares nos
anos de 1970 transformou essa região numa área de expansão do capital e da fronteira
agrícola, que passou a ser um dos principais destinos dos migrantes nordestinos e sulistas, daí
a importância numérica dos migrantes na composição de sua população.
( ) O processo de desindustrialização ocorrido nas últimas décadas na Região Sudeste fez
com que esta região perdesse totalmente a liderança na atração de migrantes para as Regiões
Norte e Centro-Oeste, além de ser hoje uma região que não perde população devido à
migração de retorno.
3- A circulação tem grande significado geográfico. No tocante ao transporte, ela compreende
homens e riquezas; já no campo das comunicações, inclui o som, a palavra, a imagem, as ideias
e, por conseguinte, a experiência de espaço e de tempo.
Com base nos conhecimentos sobre a abordagem geográfica da circulação, pode-se afirmar
que:
( ) a Revolução Industrial impulsionou a revolução dos transportes, possibilitando a construção
de ferrovias e o uso da máquina a vapor na navegação.
( ) o aprimoramento dos transportes representou a estagnação da produção em alguns setores
da economia, tais como a agropecuária e o comércio, que deixaram de atrair os investimentos
estrangeiros.
( ) a popularização do automóvel, o surgimento do avião, a transmissão de energia elétrica em
alta tensão, o desenvolvimento da comunicação e dos transportes são marcas da sociedade
industrial.
2. ( ) a produção de computadores, softwares e satélites, a utilização do fax e dos cabos de fibra
óptica permitiram que as informações econômicas e financeiras e o fluxo de capitais se
tornassem mais globalizados.
4. (UFG) As cidades estão passando por um período de transição especialmente difícil. Tem
cada vez mais gente e menos emprego, menos saúde, menos qualidade de vida. Elas eram
centros que viviam da indústria. Surgiram com essa função no final do século XVIII. Agora, o
fenômeno acabou. As indústrias querem distância das cidades (...) A citação acima (extraída
da revista Veja, 28 de julho de 1999) refere-se à geografia das grandes cidades. Analisando-a,
depreende-se que: (assinale V para verdadeiro ou F para Falso):
( ) Nas grandes cidades do século XX, o setor econômico que mais cresce é o terciário
moderno (produção de programas para computadores, meios de comunicação e serviços em
geral,) conforme sugere a frase onde se lê que as cidades “eram centros da indústria”.
( ) O conteúdo social das cidades, constituído por segmentos sociais cujas condições de vida
são diversas entre si, é ocultado pela generalização feita na referência a “menos qualidade de
vida” nas cidades, atualmente.
( ) Há uma idéia equivocada na afirmação de que as indústrias estão “abandonando os
grandes centros urbanos e deixando muita gente sem trabalho” pois a causa imediata do
desemprego urbano não é a ‘fuga’ das indústrias das grandes cidades, mas a atuação do
capital transacional: no campo, privilégio à produção para a exportação e, na cidade,
automação da indústria e dos serviços.
( ) Em “as indústrias querem distância das cidades” têm-se uma alusão à desconcentração
geográfica das indústrias, fenômeno devido aos altos preços dos terrenos urbanos e à
organização sindical dos trabalhadores, entre outros.