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UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO
Bruno Quevedo
Cris Jaqueline da Rosa
Marcos dos Reis
Paula Taísa Steffenon
O CACC ATRAVÉS DE IMAGENS: UM VÍDEO
INSTITUCIONAL
Passo Fundo
2012
1
Bruno Quevedo
Cris Jaqueline da Rosa
Marcos dos Reis
Paula Taísa Steffenon
O CACC ATRAVÉS DE IMAGENS: UM VÍDEO
INSTITUCIONAL
Projeto Experimental apresentado ao Curso de
Graduação em Comunicação Social - Habilitação em
Jornalismo, da Universidade de Passo Fundo, como
requisito parcial para obtenção do título de
Jornalista, sob a orientação do Professor Doutor
Otavio José Klein.
Passo Fundo
2012
2
Bruno Quevedo
Cris Jaqueline da Rosa
Marcos dos Reis
Paula Taísa Steffenon
O CACC ATRAVÉS DE IMAGENS: UM VÍDEO
INSTITUCIONAL
Projeto Experimental apresentado ao Curso de
Graduação em Comunicação Social - Habilitação em
Jornalismo, da Universidade de Passo Fundo, como
requisito parcial para obtenção do título de
Jornalista, sob a orientação do Professor Doutor
Otávio José Klein.
Aprovada em ___ de ___________ de _______.
BANCA EXAMINADORA
___________________________
Prof. Dr. Otávio José Klein
______________________________________
Prof. MS.______________________ - ______
______________________________________
Prof. MS.______________________ - ______
3
Agradecimento especial ao Prof. Dr. Otavio José
Klein por aceitar esse desafio de nos orientar neste
Projeto, e à Diretoria da Liga Feminina de Combate
ao Câncer de Passo Fundo, por ter acreditado no
nosso trabalho. E à Equipe do Laboratório de Vídeo
da FAC pela imensa ajuda prestada.
4
RESUMO
O presente Projeto Experimental de Jornalismo, da Faculdade de Artes e Comunicação
(FAC), da Universidade de Passo Fundo (UPF), apresenta o processo de desenvolvimento do
Vídeo Institucional para o Centro Assistencial à Criança com Câncer (CACC) Morena
Benvegnú, mantido pela Liga Feminina de Combate ao Câncer de Passo Fundo/RS. O
objetivo principal foi divulgar o trabalho realizado pelo CACC, e sensibilizar o público para
contribuir com a causa. Como metodologia, foram utilizadas revisão bibliográfica;
diagnóstico da entidade; produção, gravação, edição e divulgação do Vídeo Institucional. A
partir de pesquisa realizada com parte das pessoas presentes no dia do lançamento do Vídeo,
constatou-se que a proposta obteve êxito em seus objetivos.
Palavras-chave: Liga Feminina de Combate ao Câncer. CACC. Vídeo Institucional. Projeto
Experimental.
5
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO......................................................................................................................................8
1. CONTEXTO DA AÇÃO ...................................................................................................................9
1.1 Centro Assistencial à Criança com Câncer Morena Benvegnú .................................9
1.2 Liga Feminina de Combate ao Câncer .........................................................................9
1.2.1 Liga Feminina de Combate ao Câncer de Passo Fundo ....................................10
1.2.2 Estrutura de Poder................................................................................................10
1.3 Fundação do CACC .....................................................................................................12
1.3.1 Os assistidos ...........................................................................................................12
1.3.2 Estrutura do Centro..............................................................................................13
1.3.3 Funcionários...........................................................................................................13
1.3.4 Horário de funcionamento....................................................................................13
1.3.5 Orçamento do CACC............................................................................................14
1.3.6 Vínculos afetivos ....................................................................................................14
1.3.7 Comunicação da Entidade....................................................................................15
2. FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA ..................................................................................................16
2.1 Câncer............................................................................................................................16
2.2 Direitos dos portadores de câncer...............................................................................17
2.3 Serviço Social ................................................................................................................18
2.4 Assistência Social..........................................................................................................18
2.5 Voluntariado .................................................................................................................19
2.6 Os três setores da sociedade.........................................................................................20
2.6.1 Sociedade Civil.......................................................................................................20
2.6.2 Organizações Não-Governamentais - ONGs.......................................................21
2.6.3 Vídeo e vídeo institucional ....................................................................................21
2.6.4 Direitos de Uso de Imagem das Crianças ............................................................22
2.6.5 Roteiro ....................................................................................................................23
2.6.6 Ângulos de câmera ................................................................................................24
2.6.7 Edição .....................................................................................................................24
3. PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO VÍDEO .............................................................................25
3. 1 Visitação à entidade.....................................................................................................25
3.2 Orientação.....................................................................................................................26
6
3.3 Roteiro do Vídeo...........................................................................................................27
3.4 Trilha Sonora................................................................................................................27
3.5 Imagens..........................................................................................................................28
3.6 Estrutura do Trabalho.................................................................................................28
3.7 Gravação .......................................................................................................................30
3.8 Texto ..............................................................................................................................31
3.9 Edição ............................................................................................................................31
3.10 Apresentação do Vídeo à Entidade...........................................................................32
CONSIDERAÇÕES FINAIS ..............................................................................................................35
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...............................................................................................36
APÊNDICES.........................................................................................................................................39
ANEXOS...............................................................................................................................................49
7
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Entrevista com a mãe de assistida, no primeiro dia de gravação no CACC ................29
Figura 2 - Dia do lançamento do vídeo...............................................................................................32
Figura 3 - Avaliação do vídeo, questão nº 1 .......................................................................................33
Figura 4 - Avaliação do vídeo, questão nº 2 .......................................................................................33
Figura 5 - Avaliação do vídeo, questão nº 3 .......................................................................................34
8
INTRODUÇÃO
Este Projeto Experimental foi elaborado com o intuito de atender o requisito para a
realização do trabalho de conclusão do Curso de Comunicação Social - Habilitação em
Jornalismo, da Universidade de Passo Fundo. A organização social escolhida para a prática do
objeto de comunicação foi o Centro Assistencial à Criança com Câncer Morena Benvegnú -
CACC - de Passo Fundo/RS, uma Casa de Apoio à portadores de Câncer, mantida pela Liga
Feminina de Combate ao Câncer – LFCC - também de Passo Fundo.
Para a consolidação deste Projeto foi feito um diagnóstico do CACC, onde
identificamos a falta de um instrumento de comunicação para a divulgação do trabalho
desenvolvido na instituição que atende crianças portadoras de câncer.
Para isso, buscou desenvolver um vídeo institucional que possa servir de ferramenta
de comunicação para a LFCC apresentar à sociedade as atividades que são desenvolvidas no
CACC Morena Benvegnú, visto que a entidade mantenedora não possui um meio/canal de
comunicação que divulgue suas atividades.
Considerando que o CACC atua há mais de oito anos em Passo Fundo, sendo mantido
exclusivamente por doações, a produção de um vídeo institucional seria uma maneira de
mostrar o trabalho da Casa e sensibilizar a comunidade a contribuir com as ações em prol dos
assistidos.
O presente trabalho é apresentado em três capítulos. O primeiro deles faz um
diagnóstico do CACC e de sua realidade comunicacional, o segundo apresenta os
fundamentos teóricos e conceitos pertinentes e no terceiro é apresentado o relatório da ação
propriamente dito, e a construção do vídeo institucional.
9
1. CONTEXTO DA AÇÃO
Este trabalho teve início com a elaboração do dignóstico construido a partir de visitas
realizadas no período de elaboração do pré - projeto, entre os meses de outubro e novembro
de 2011 com o intuito de conhecer o Centro Assistencial à Criança com Câncer Morena
Benvegnú – CACC a fim de identificar uma necessidade comunicacional da entidade.
1.1 Centro Assistencial à Criança com Câncer Morena Benvegnú
O Centro Assistencial à Criança com Câncer Morena Benvegnú - CACC - é uma Casa
de Apoio a crianças portadoras de câncer, mantida pela Liga Feminina de Combate ao Câncer
de Passo Fundo - RS. Uma entidade da sociedade civil de natureza assistencial de interesse
público, sem finalidade lucrativa que é mantida exclusivamente de doações.
A organização está localizada na Rua 10 de Abril, 205A, Centro, na Cidade de Passo
Fundo, no Estado do Rio Grande do Sul. A Casa segue as normas estabelecidas pelo Estatuto
da Liga, obedecendo a um Regimento interno “próprio” do CACC.
1.2 Liga Feminina de Combate ao Câncer
A Liga Feminina de Combate ao Câncer é uma organização que tem como finalidades a
prevenção do câncer, dar acompanhamento e suporte psicológico, econômico e social aos
portadores da doença, principalmente da Região Norte do Rio Grande do Sul.
10
1.2.1 Liga Feminina de Combate ao Câncer de Passo Fundo
A Liga Feminina de Combate ao Câncer de Passo Fundo integra a sociedade Civil, é de
natureza assistencial, de interesse público, apolítica e apartidária, sem fins lucrativos. Foi
fundada no dia 15 de maio de 1975. Formada apenas por mulheres, atualmente também é
constituída por amigos voluntários. Sua sede está estabelecida à Rua 10 de Abril, 205A,
Centro, na Cidade de Passo Fundo, junto ao Centro de Assistência à Criança com Câncer
Morena Benvegnú, conforme o Estatuto da Liga.
Hoje, são cerca de 130 pessoas inscritas em Ata como Voluntárias da Liga, que
trabalham no mínimo uma vez por semana na Entidade.
De acordo com o Art. 2º do Estatuto da Liga a organização tem por finalidade assistir o
doente carente, portador de câncer;
a) Conscientizar e educar a população, visando a prevenção do câncer;
b) auxiliar os hospitais e prestadores de serviços na área oncológica, bem como outras
instituições congêneres;
c) promover a assistencial social e o voluntariado;
d) promover a ética, a paz, a cidadania, os direitos humanos, a democracia e os valores
universais.
1.2.2 Estrutura de Poder
Como o CACC não possui registro como entidade, segue as normas da mantenedora
Liga Feminina de Combate ao Câncer. De acordo com o Estatuto em vigor, fazem parte da
administração da Liga: Assembleia Geral; Conselho Deliberativo; Diretoria; e Conselho
Fiscal;
A Assembleia Geral é o órgão soberano da Liga, sendo composta por todas as sócias
fundadoras e efetivas, em pleno gozo de seus direitos estatutários que acontece uma vez por
ano, no mês de abril, para a apreciação do balanço anual e dos relatórios anuais da diretoria,
11
que, extraordinariamente, se reúne mediante convocação da maioria do Conselho Deliberativo
e/ ou da Diretoria.
O Conselho Deliberativo é o órgão de consulta e deliberação, ressalvada a competência
maior da Assembleia Geral, composta de 15 membros efetivos e cinco suplentes, dentre as
voluntárias fundadoras e efetivas, com mandato de dois anos, eleitas por chapas em
Assembleia Geral convocada para essa finalidade, sendo assim constituída:
a) Presidente: Teresinha Benvegnú Guedes;
b) Vice- Presidente: Nair German Swarowsky;
c) Secretária: Dolores Fonseca.
O Conselho Deliberativo é o órgão máximo do CACC, cabendo a ele o poder de
decisão. A Diretoria, por sua vez, é o órgão de execução da Liga, composta por 11 sócias
deliberando na área de sua competência, assim constituída:
a) Presidente;
b) 1ª e 2ª Vice- presidentes;
c) Secretária Geral;
d) 1ª e 2ª Secretárias;
e) 1ª, 2ª e 3ª Tesoureiras;
f) Três Diretoras: social, técnico-científica e jovem.
Os membros da Diretoria têm mandato de 2 anos, sendo a presidente e as 1ª e 2ª vice-
presidentes eleitas pelo Conselho Deliberativo e os demais componentes escolhidos pela
Diretoria eleita, porém, a 2º Vice-presidente é automaticamente a diretora do CACC.
O Conselho Fiscal é um órgão autônomo e fiscalizador da administração da Liga,
composto por três suplentes, eleitos na mesma ocasião que a Diretoria.
Atualmente a estrutura de poder da Entidade está assim formalizada:
a) Presidente: Neli Formighieri;
b) Vice- presidente: Ana Maria Coraccini;
c) 2ª Tesoureira: Paula Carmem Culos;
d) Secretária de escritório: Andréa Boherer;
e) Secretária de Atas: Marluza Verardi;
f) Diretora da Casa: Clair Muller;
g) Coordenadora do Programa "A nota é minha": Teresinha Benvegnú;
h) Coordenadora da Farmácia: Joana;
i) Cesta Básica: Nilve;
12
j) Comissão Social: Euterpe, Marcia, Edineia, Lenisa, Zulmara;
Voluntárias de saúde :
k) Farmacêuticas: Denise Tagliari;
l) Fisioterapeutas: Andréa Borges da Silva, Letícia Teixeira;
m) Massoterapeuta: Silvana Strapazzon;
n) Pedagoga: Prof. Diva Fosolin;
o) Psicóloga: Lenisa Chedid Langaro, Tatiana Klippel, Neiva Araújo Ramos;
p) Nutricionista: Denise Rosso Casanova;
1.3 Fundação do CACC
O Centro de Assistência à Criança com Câncer foi fundado pela Liga Feminina de
Combate ao Câncer. A antiga sede da organização funcionava em uma sala no Parque da Gare
e, devido à grande procura por assistência, a Liga precisou ampliar seu espaço físico,
passando a atender no antigo Quartel do Exército. Como a Entidade não possuía sede própria,
uma das fundadoras da Liga, Teresinha Benvegnú, teve a ideia de conversar com seu pai, Ítalo
Benvegnú, a fim de solicitar o terreno que sua mãe, Morena Benvegnú, havia deixado para a
concretização de um sonho, a construção de uma creche. Ítalo concordou com a doação do
terreno para a Liga, com a condição de que a casa levasse o nome de sua falecida esposa. A
partir daí começou a busca pela captação de recursos financeiros e materiais para a construção
da casa em estabelecimentos comerciais.
A casa de apoio foi concluída em 2003 e inaugurada no Dia das Crianças, 12 de
outubro, do mesmo ano.
1.3.1 Os assistidos
O Centro recebe em média, por mês, cerca de 50 assistidos, tanto crianças quanto
adultos. São pessoas portadoras de câncer de Passo Fundo e região, que recebem assistência
13
gratuita com hotelaria, alimentação, pouso e medicação, material de higiene, atendimento com
terapeutas, fisioterapeutas e psicólogos. A casa atende também aos acompanhantes dos
portadores de câncer, que utilizam suas instalações enquanto realizam procedimentos médicos
em Passo Fundo. Atualmente são 53 crianças e 31 adultos assistidos pela Liga Feminina.
1.3.2 Estrutura do Centro
O CACC está localizado a quatro quadras do Hospital São Vicente de Paulo, referência
em tratamento de câncer. A sede está estabelecida à Rua 10 de Abril, 205ª, no Centro de
Passo Fundo.
A casa mede aproximadamente 1.000m², divididos em nove quartos, 11 banheiros, um
refeitório, uma cozinha, salas de aula, lavanderia, sala de estar, biblioteca, recepção, sala de
reunião, sala de digitação, sala de palestras, brechó e uma dependência para funcionários.
1.3.3 Funcionários
A Liga mantém quatro funcionários que trabalham 44h semanais cada uma, sendo uma
cozinheira, uma funcionária noturna, uma responsável pela sanificação da casa e uma
secretária, além das voluntárias que colaboram em horários alternados.
1.3.4 Horário de funcionamento
Por se tratar de uma Casa de Apoio para pacientes com câncer e que estão em
tratamento contínuo de saúde, o CACC funciona 24h por dia, sendo que o atendimento à
comunidade é de segunda à sexta-feira, das 08h às 18h. Para os assistidos que estão
14
hospedados na Casa, a determinação do Regimento Interno é de que retornem ao local até às
21h.
1.3.5 Orçamento do CACC
Para suprir as necessidades, a Liga arrecada recursos materiais e financeiros através de
eventos promocionais, de colaborações espontâneas e doações da comunidade (dinheiro,
roupas, alimentos, medicamentos, móveis, serviços, etc.).
Os gastos mensais do CACC giram em torno de R$ 9.000,00 (nove mil reais) incluindo
farmácia, despesas com funcionários, luz, água, telefone, alimentação, e manutenção da casa.
A entidade participa do Programa Estadual “A Nota é Minha” e também promove, de tempos
em tempos, junto à multinacional Mc Donald’s, a Campanha do “McDia Feliz”.
Todos os anos entre maio e junho é realizado o Happy Hour, em comemoração ao
aniversário da Liga, cujo evento é patrocinado por lojas de Passo Fundo. Além disso, também
acontece a Tarde Beneficente, no mês de novembro, com lançamento da moda verão das
Lojas Sensual Moda Íntima, Sciessère e Paquetá.
1.3.6 Vínculos afetivos
As voluntárias da Liga que atuam junto ao CACC são pessoas que se dedicam ao
auxílio a famílias carentes que buscam apoio e, geralmente, acabam desenvolvendo laços
afetivos com os assistidos.
15
1.3.7 Comunicação da Entidade
De acordo com o diagnóstico realizado foi constatado que o CACC tem como ações de
comunicação interna: mural de recados, ligações telefônicas, troca de e-mails e comunicação
verbal. A Liga Feminina de Combate ao Câncer possui apenas um vídeo comemorativo aos 30
anos da Liga, que conta a história da organização. A comunicação externa se dá, somente, por
meio de palestras de conscientização para assistidos e comunidade em geral, e cartazes
informativos. Entretanto, a entidade não possui nenhum setor responsável pela comunicação,
que feita pelas próprias voluntárias. Desse modo, o foco deste Projeto Experimental é
contribuir para que os valores de solidariedade praticados pelo CACC sejam conhecidos e
abraçados pela comunidade, através da elaboração de um vídeo institucional, que mostrará as
ações realizadas pela Casa de Apoio, que poderá servir de instrumento de comunicação a ser
utilizado.
16
2. FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA
Este capítulo abordará conceitos referentes ao câncer, aos direitos do paciente com
câncer, serviço social e assistência social, voluntariado, sociedade civil, organizações não-
governamentais, vídeo e vídeo institucional, roteiro e edição.
2.1 Câncer
O câncer é uma doença que afeta grande parte da população brasileira, encarado como
problema de saúde pública. De acordo com o Centro Integrado de Terapia Onco-
Hematológica - CITO -, de Passo Fundo, a “doença ocupa o segundo lugar entre as causas de
morte no meio”. Segundo o Instituto Nacional do Câncer - INCA -, câncer
[...] é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm e comum o
crescimento desordenado de células que invadem tecidos e órgãos, podendo espalhar-
se para outras regiões do corpo. Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser
muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores malignos, que
podem espalhar-se para outras regiões do corpo. (INCA, 2011)
Conforme o INCA, a doença pode se manifestar em diversas partes do corpo, “mas
alguns órgãos são mais afetados do que outros. Entre os mais afetados estão pulmão, mama,
colo do útero, próstata, cólon e reto (intestino grosso), pele, estômago, esôfago, medula óssea
(leucemias) e cavidade oral (boca)”. Entretanto, cada órgão pode ter mais de um tipo de
tumor, menos ou mais agressivo.
A página na internet da Revista da Associação Médica Brasileira revela que mais de
50% dos casos de câncer no Brasil estão relacionados a hábitos nocivos, como “tabagismo,
sedentarismo, contatos com carcinógenos ambientais, alimentação inadequada contendo
excesso de nitrosaminas, de gordura animal, corantes e conservantes” (2012, s.p.).
17
De todos os casos, 80% a 90% dos cânceres estão associados a fatores ambientais.
Alguns deles são bem conhecidos: o cigarro pode causar câncer de pulmão, a
exposição excessiva ao sol pode causar câncer de pele, e alguns vírus podem causar
leucemia. Outros estão em estudo, tais como alguns componentes dos alimentos que
ingerimos, e muitos são ainda completamente desconhecidos (CITO, 2011).
De acordo com o Instituto nacional de Câncer - INCA - na maioria das vezes o câncer
infantil afeta as células do sistema sanguíneo e os tecidos de sustentação (2012, s.p.). A
doença se caracteriza pela proliferação de células anormais e que pode ocorrer em qualquer
local do organismo.
As neoplasias mais freqüentes na infância são as leucemias (glóbulos brancos),
tumores do sistema nervoso central e linfomas (sistema linfático). Também
acometem crianças o neuroblastoma (tumor de células do sistema nervoso periférico,
freqüentemente de localização abdominal), tumor de Wilms (tumor renal),
retinoblastoma (tumor da retina do olho), tumor germinativo (tumor das células que
vão dar origem às gônadas), osteossarcoma (tumor ósseo), sarcomas (tumores de
partes moles). (INCA, 2012, s.p.)
De acordo com a entidade, são estimados cerca de nove mil casos de câncer infanto -
juvenil por ano, representando a segunda causa de mortes no Brasil, sendo a primeira causa de
mortes por doença.
2.2 Direitos dos portadores de câncer
O INCA publicou, em 2007, uma cartilha com os Direitos e Orientações para o Paciente
com Câncer. De acordo com a cartilha, desde que se enquadre nos critérios estabelecidos pela
Lei, os direitos do paciente com câncer são:
a) Amparo Assistencial;
b) Solicitar aposentadoria por invalidez;
c) Auxílio-doença;
d) Isenção de imposto de renda na aposentadoria;
18
e) Isenção de ICMS na compra de veículos adaptados;
f) Isenção de IPI na compra de veículos adaptados;
g) Isenção de IPVA para veículos adaptados;
h) Quitação do financiamento da casa própria;
i) Saque do FGTS;
j) Saque do PIS;
k) Passe Livre.
2.3 Serviço Social
Sposati et al. (1992 p. 43) salienta que o serviço social surgiu no Brasil em 1936 no
Estado de São Paulo como um departamento social embasado na doutrina católica com o
intuito de prestar auxílio a classe operária de baixa renda durante a revolução paulista.
Atualmente o serviço social é prestado a vários segmentos da sociedade, dos quais
destacamos os que envolvem a área da saúde. De acordo com a cartilha dos Direitos do
portador de câncer ressalta que “o Serviço Social tem como meta realizar o trabalho de
acolhimento do paciente, contribuindo para a análise de sua trajetória, que engloba aspectos,
como as dificuldades de acesso ao serviço de saúde e relativas ao convívio social”. (INCA,
2007)
2.4 Assistência Social
Cruz e Guareschi (2010, p. 27) citam que a partir da Constituição de 1988 a assistência
social passa a ter caráter universal, passando a constituir a base da seguridade social, inspirada
na noção de Estado de Bem- Estar Social
19
Este é um marco histórico que institui o início da transformação da caridade, benesse e
ajuda para a noção de direito e cidadania da assistência social apontado para seu
caráter de proteção social articulada a outras políticas voltadas a garantia de direitos e
de condições dignas de vida. (CRUZ E GUARESCHI, 2010 p. 27).
De acordo com o Ministério de Desenvolvimento Social, baseado na Constituição
Federal de 1988, a assistência social é uma política pública não contributiva, e “é dever do
Estado e direito do cidadão que dela necessitar”. Porém, Sposati (1992, p. 58) ressalta que a
assistência social é apenas uma modalidade de produção de bens e serviços a uma classe
social. “Produzir serviços assistenciais não é simplesmente filantropia da iniciativa privada, é
modalidade de execução das políticas sociais pelo Estado brasileiro, não chegando a constituir
direitos para o cidadão”, (1992, p.58).
Martins (2003) especifica algumas das atividades desenvolvidas na assistência social,
como “[...] tomar conta de crianças na creche, de deficientes físicos, de excepcionais, de
idosos, de menores carentes, de distribuição de refeições para pessoas carentes ou de abrigo a
mendigos, como nos albergues; mutirão para construção reforma ou pintura de uma escola
pública, etc.”, (MARTINS, 2003, p. 114).
2.5 Voluntariado
Pela Lei Federal nº 9.608, 18 de fevereiro de 1998, decretada pelo Presidente da
República Fernando Henrique Cardoso, o serviço voluntário é considerada
[...] a atividade não remunerada, prestada por pessoa física a entidade pública de
qualquer natureza, ou a instituição privada de fins lucrativos, que tenha objetivos
cívicos, culturais, educacionais, científicos, recreativos ou de assistência social,
inclusive mutualidade” (BRASIL 1998, s.p.).
Para Martins (2003, p. 109) o voluntário é aquele “cidadão que, motivado pelos valores
de participação e solidariedade, doa seu tempo, trabalho e talento, de maneira espontânea e
não remunerada, para causas de interesse social e comunitário”. O autor alerta que no
20
voluntariado não há nenhum vínculo empregatício entre a pessoa física e a instituição onde o
serviço será prestado. O trabalho deverá ser espontâneo e por isso ninguém pode ser obrigado
a prestar serviço contra a sua própria vontade, (MARTINS, 2003, p. 111).
Entretanto, na sociedade contemporânea, em se tratando de serviço voluntário, nem
todas as pessoas estão engajadas em um mesmo propósito:
[...] um grande número de pessoas disponibiliza-se para a ação social voluntária
desde que esta só ocupe o “tempo vago” e não desloque nenhum elemento da rotina
pessoal. Ao menor sinal de dificuldade de satisfação dos desejos do indivíduo,
inicia-se o processo de afastamento da atividade.” (SILVA et al., 2004, p. 20).
Dessa forma, Dohme destaca que “[...] o trabalho voluntário é uma ação de qualidade,
feito com prazer em direção a uma solução que não precisa necessariamente ser grande, mas
eficiente” (DOHME, 2001, p.18).
2.6 Os três setores da sociedade
A Liga Feminina de Combate ao Câncer, mantenedora do CACC, é uma Sociedade
Civil, sem fins lucrativos. Neto (apud TERRA, 2004, p.22) salienta que existem três setores
que compõem a sociedade. Hudson (apud TERRA, 2004, p. 22) denomina o primeiro setor
como organizações estatais, o segundo setor são às organizações privadas, e o terceiro as
organizações da sociedade civil de interesse público. O objeto de estudo se enquadra no
terceiro setor, pois “o termo caracteriza as organizações que não pertencem nem à área
privada (segundo setor), nem à área estatal/ pública (primeiro setor)”.
2.6.1 Sociedade Civil
Portelli (1977, p. 20) conceitua sociedade civil como “o conjunto dos organismos
vulgarmente ditos “privados” e corresponde à função de hegemonia que o grupo dominante
21
exerce em toda a sociedade”. Em suma, Gómez (apud PINHEIRO, s.d. p.75) afirma que a
sociedade civil tem sido vista como “[...] uma esfera não-estatal, antiestatal, pós-estatal e até
supra-estatal”, (apud PINHEIRO, s.d., p.75, grifo do autor).
2.6.2 Organizações Não-Governamentais - ONGs
Organização Não-Governamental é o nome dado a entidades sem fins lucrativos que
atuam no terceiro setor ou sociedade civil. Elas podem atuar em diferentes áreas de interesse
público, que pode abranger meio ambiente, combate à pobreza, assistência social, saúde,
educação, reciclagem, desenvolvimento sustentável, entre outras (ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA DE ORGANIZAÇÕES NÃO-GOVERNAMENTAIS, 2012, s.p.).
Segundo Silva (2004, p.74), no Brasil este tipo de iniciativa se expandiu a partir dos
anos 1990, sendo que na área da saúde surgiu para suprir uma necessidade da população. As
ONGs obtêm recursos através de financiamento dos governos, empresas privadas, venda de
produtos e da população em geral (através de doações). No entanto, grande parte da mão-de-
obra que atua nessas organizações é formada por voluntários.
2.6.3 Vídeo e vídeo institucional
Para poder oferecer o vídeo como possibilidade de projeto de comunicação ao CACC, é
preciso compreender seu conceito. Lopes (1998) denomina audiovisual como
[...] meios que permitem a transmissão de som e imagem, componentes que, no
processo audiovisual, estão ‘condenadas’ a complementar-se. Assim sendo, incluem-
se nas formas sonoras: o diálogo; a música; o som ambiente e os ruídos. Nas
imagens, que podem ser fixas e em movimento, incluem-se: as imagens figurativas e
as imagens não-figurativas [...] podemos incluir nos meios audiovisuais, assim
definidos: [...] o vídeo [...] (LOPES, 2012, s.p.).
22
Assim, considera-se que a melhor forma de tornar a ação do CACC conhecida, além de
levar sua mensagem até a sociedade, é a produção de um vídeo institucional, que, de acordo
com Barbosa (2011, et. al),
é um tipo de comunicação dirigida que transmite de forma clara e direta informações
importantes sobre a organização. É uma maneira eficaz de atingir o público e passar
a mensagem desejada, entretanto requer atenção para o formato e a linguagem
específica para que se atinja os objetivos de comunicação desejados, para isso é
preciso adequar esta linguagem as necessidades da organização e as relações
públicas estão completamente comprometidas com o sucesso dessa comunicação
(2011, p. 2).
As produções audiovisuais institucionais são usadas na comunicação dirigida para
auxiliar as organizações e, “[...] a comunicação dirigida pode contar com as novas tecnologias
da informação” (MOUTINHO, apud WESTERKAMP, 2011 et. al, p. 03), incluindo o vídeo
institucional.
Assim, produzir um vídeo institucional de divulgação do CACC, vai de encontro com a
afirmação de Lisboa de que a comunicação é importante para o desenvolvimento das
organizações de terceiro setor: “[...] sem comunicação uma organização do terceiro setor não
sensibiliza apoiadores para sua causa, não conquista voluntários, não capta recursos nem
ganha visibilidade na mídia” (2011, p. 02).
2.6.4 Direitos de Uso de Imagem das Crianças
Toda e qualquer produção audiovisual envolve o direito de uso de imagem. Para
utilização das imagens de crianças que aparecem no vídeo institucional foram usadas
autorizações de uso assinadas pelos pais e/ou responsáveis.
Resguardamos os direitos das crianças com base no Estatuto da Criança e do
Adolescente (ECA), conforme o Art. 17, do Cap. II:
23
O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e
moral da criança e do adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da
identidade, da autonomia, dos valores, idéias e crenças, dos espaços e objetos
pessoais”. (ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE, 2012, p. )
As demais pessoas também cederam seus direitos de imagem para a produção do vídeo.
2.6.5 Roteiro
Ang (2007, p. 102), define roteiro como “[...] mapa que possibilita navegar pelo
processo de realização do filme”. É o guia de qualquer produção audiovisual. Segundo o
autor, o roteiro é o planejamento do audiovisual, mapeando as cenas, locações, iluminação,
objetos de cena, ângulos e movimentos de câmera.
Segundo Howard (2007, et. al, p. 30), “ao roteirista cabe bem mais do que a
elaboração de diálogos. [...]” ressaltando que todo roteirista deve saber trabalhar com a
sequência de cenas e seus diálogos, alinhado sempre com o contexto da história. O vídeo
institucional do CACC foi produzido de acordo com esse conceito: a ideia inicial que deu
origem ao roteiro tinha como base privilegiar tanto depoimentos de pessoas importantes para
o Centro quanto o uso de imagens que representassem - ainda que em parte - a realidade da
Entidade.
Sobre a autoria do roteiro, Howard (2007, et. al) cita que:
[...] Onde termina o trabalho de todos os demais e começa o do diretor? Embora o
diretor seja, inegavelmente, o líder do time uma vez começado o jogo, não há jogo
sem o escritor, e o diretor não tem muita chance de fazer grande coisa sem os outros
membros da equipe. Em outras palavras, a questão de autoria é discutível.
(HOWARD, 1999, p. 40).
24
2.6.6 Ângulos de câmera
Na maioria das cenas utilizadas no vídeo institucional foram usados diversos ângulos de
câmera e selecionados os melhores ou que mais se adaptavam ao roteiro e à edição. Foram
empregados planos abertos, fechados, próximos e close-ups, este último, principalmente nas
cenas com brinquedos. Segundo Gage e Meyer (1991) “Não existem regras fixas sobre os
melhores ângulos para cobrir uma determinada ação” (p. 76).
2.6.7 Edição
Ang divide o processo de edição em fases:
 Colocar os clipes em uma sequência.
 Afinar os relacionamentos entre os clipes
 Ajustar a sequência quando necessário.
 Determinar as transições entre os clipes.
 Balancear as cores e a exposição de cada clipe para criar um todo unificado
 Colocar o som e a música gravados no filme no tempo certo. (ANG, 2007, p. 144)
O vídeo institucional passou por todas as fases citadas a fim de ter a qualidade
necessária para sua publicação, bem como repassar com credibilidade sua mensagem. Os
títulos e créditos utilizados buscaram preservar a simplicidade, através da fonte sem serifa e
cor branca. Em momentos oportunos do vídeo foram utilizados efeitos, como nas cenas que
começam em preto e branco e, gradualmente, adquirem cor, para enfatizar a narração e o
texto.
25
3. PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO VÍDEO
O desenvolvimento do Projeto Experimental se deu em várias etapas nos últimos meses.
A primeira delas foi diagnosticar a necessidade comunicacional do Centro Assistencial à
Criança com Câncer Morena Benvegnú. A partir disso, o contato com a direção da Liga
Feminina de Combate ao Câncer foi essencial para a escolha da ferramenta mais adequada
para a realidade do CACC.
A proposta do projeto experimental foi produzir um vídeo institucional com a finalidade
de apresentar à sociedade as atividades desenvolvidas pelo CACC visando sensibilizar a
comunidade para que participe das ações em prol dos assistidos, sendo a principal finalidade
de estimular as pessoas a contribuírem com a Entidade, através de doações.
Essa escolha se justifica pelo fato de que a entidade mantenedora do Centro Assistencial
à Criança com Câncer, até então não tinha um meio/canal de comunicação para divulgar suas
atividades. Levando em conta que o CACC atua há oito anos em Passo Fundo, a produção de
um vídeo institucional seria uma das melhores formas para mostrar à comunidade o trabalho
desta instituição.
O vídeo consiste em demonstrar a realidade do Centro, e tem a duração de cinco
minutos e cinquenta e oito segundos As etapas do desenvolvimento do projeto serão descritas
neste capítulo.
3.1 Visitação à entidade
Ao todo foram realizadas sete visitas ao Centro Assistencial à Criança com Câncer
com o intuito de conhecer a rotina funcional da casa e discutir o projeto com a diretoria da
entidade. O primeiro encontro com as diretoras da LFCC e do CACC aconteceu no dia 19 de
outubro de 2011, ocasião em que foi detalhada a história da Entidade e foram diagnosticados
os seus anseios para angariar mais recursos, pois a Casa de Apoio possui muitos gastos e é
totalmente mantida através de doações. Após ter acesso à documentação da entidade, como o
26
Estatuto, em novembro de 2011 foi realizada mais uma reunião para finalizar a primeira parte
do projeto.
Na segunda fase do Projeto, no dia 14 de março de 2012, a Diretoria da Liga foi
contatada novamente. Foi-nos informado que a Presidente da entidade Neli Formighieri,
estaria no local somente nas segundas e quintas-feiras. Até o mês de junho, diversos encontros
aconteceram para apresentação do pré-roteiro, gravação dos depoimentos, busca de materiais
e apresentação do vídeo final.
3.2 Orientação
Os encontros de orientação da segunda fase do Projeto Experimental, entre o prof. Dr.
Otavio José Klein e o Grupo, aconteceram regularmente todas as terças-feiras, às 20h35min,
entre março e junho de 2012, totalizando 16 reuniões.
A primeira orientação aconteceu no dia 06 de março de 2012, na qual foi definido que,
num primeiro momento, ocuparíamos o tempo com a realização da parte prática do projeto,
que era a gravação do vídeo, devido à facilidade de horários disponíveis para a utilização da
estrutura do laboratório de vídeo.
Ainda no mês de março, durante as orientações apresentamos o roteiro, discutimos a
apresentação do roteiro para a diretoria do CACC, definimos que a primeira gravação deveria
ser realizada entre a primeira e a segunda semana de abril, baseados na previsão do tempo,
para não enfrentarmos chuva; discutimos as perguntas formuladas para os entrevistados.
Durante o mês de abril, discutimos nos encontros a segunda gravação do vídeo, que consistiu
em imagens gerais da casa.
O desenvolvimento do projeto seguiu no mês de maio, sendo que no dia 08, foram
apresentadas ao prof. Otavio as primeiras imagens captadas no CACC, ocasião em que foi
identificado que faltavam imagens de crianças. Porém discutimos que devido às dificuldades
de translado com os equipamentos de gravação, optamos por deixá-las de fora, pois o material
continha elementos que sugeriam que o local era voltado ao acolhimento de menores de idade.
Também em maio, apresentamos e discutimos com o orientador o texto. Em junho,
apresentamos a gravação da locução do vídeo; discutimos os problemas que surgiram na
27
produção e pós-produção; discutimos os ajustes finais do vídeo e a apresentação para as
integrantes da Liga Feminina de Combate ao Câncer, por meio de uma festa que seria
realizada pela entidade; formulamos a avaliação aplicada às voluntárias e sociedade, e por
último, tratamos da parte teórica do projeto.
3.3 Roteiro do Vídeo
A construção do roteiro do vídeo institucional do CACC iniciou no dia 07 de março,
quando o grupo se reuniu na casa da aluna Paula Taísa Steffenon para discussão do conteúdo
e pré-roteiro do vídeo. Até junho, nos referidos encontros, foi finalizado o pré-roteiro,
formuladas as perguntas que foram feitas aos entrevistados na gravação do vídeo e detalhado
o roteiro final.
O processo de produção do vídeo institucional do CACC utilizou um pré-roteiro
(Apêndice A) e um roteiro (Apêndice B) que serviram de guia para as gravações e
abrangeram o texto, com a descrição breve das cenas, ângulos de câmera e áudio/trilha.
3.4 Trilha Sonora
A criação da trilha sonora para o vídeo institucional foi acordada pelo Grupo que seria
desenvolvida pelo licenciado em Música e bacharel em Violão Guilherme Gambetta da Silva.
O profissional se prontificou e produzir a trilha sem ônus para o grupo e concedeu os direitos
autorais de uso da trilha para o vídeo (conforme Apêndice D). No dia 10 de maio, o músico
apresentou a primeira versão da trilha desenvolvida especialmente para o projeto. No dia 30
de maio, a trilha foi alterada, e, posteriormente, em 13 de junho, foi finalizada.
28
3.5 Imagens
O processo de captação das imagens iniciou no dia 20 de março, com a formatação da
autorização de uso de imagem (Apêndice C) e voz dos entrevistados e das crianças e adultos
que participariam da gravação. Em 02 de maio, foi realizada a decupagem das imagens, assim
como os trechos das entrevistas. O grupo optou por inserir no vídeo as fotografias históricas
da construção da Casa de Apoio, por meio de material fornecido pela Entidade. No dia 1º de
junho, decidimos fazer imagens de crianças.
3.6 Estrutura de trabalho
Para o desenvolvimento do projeto experimental utilizamos a estrutura oferecida pela
Universidade de Passo Fundo, como equipamentos, funcionários do Laboratório de Vídeo da
FAC, assim como automóvel. O Grupo enfrentou algumas dificuldades para o
desenvolvimento das gravações, como burocracias internas da Universidade, que geraram
atraso no cumprimento dos prazos estabelecidos.
No dia 21 de março de 2012, conversamos com o Coordenador do Laboratório de
Vídeo, Luis Ricardo Carpes Fagundes, para informá-lo sobre a gravação do vídeo e quais os
trâmites teríamos que seguir para o desenvolvimento do trabalho. Fomos informados que o
empréstimo do carro para levar os equipamentos e o funcionário da UPF teria que ser
solicitado pelo professor orientador e que o cinegrafista poderia se deslocar até o local da
externa, o CACC, somente com o veículo da Universidade, porque o funcionário estaria em
horário de trabalho, o equipamento é da instituição e em caso de danos seria responsabilidade
da mesma.
No dia 23 de março, o Grupo solicitou por e-mail ao prof. Otávio o pedido de
empréstimo do automóvel da UPF para a primeira gravação, em 04 de julho. Na mesma data,
o professor encaminhou o documento. No dia 03 de abril, até o início da tarde, o grupo ainda
não obtinha a confirmação da liberação do carro, porque seria necessário que o pedido fosse
feito com no mínimo 10 dias de antecedência, o que não tinha sido informado anteriormente.
29
O diretor da Faculdade de Artes e Comunicação, Cassiano Cavalheiro Del Ré, entrou
em contato com o setor de Orçamento, na Vice-Reitoria Administrativa, para tentar a
liberação do veículo. Durante a tarde, de 03 de julho, foi confirmada a liberação do
automóvel.
Para a segunda externa de gravação do vídeo não houveram problemas em relação à
liberação do automóvel. Em 04 de junho foi feita nova solicitação de carro para a terceira
gravação de imagens de crianças, no dia 12 de junho, sendo que a liberação foi confirmada no
final da tarde de 11 de junho.
Outro fator registrado foi o pedido de autorização para fazer as imagens das atividades
desenvolvidas pelo CACC no Hospital São Vicente de Paulo (HSVP) ter sido negado, pois,
até mesmo a entidade não está autorizada a fazer imagens.
Uma das dificuldades durante a gravação envolveu a única mãe entrevistada, pois as
demais não quiseram dar depoimento, e esta teve que segurar o filho menor no colo, pois a
criança não parava de chorar. Também tivemos dificuldades em conseguir criança para fazer
imagens, pois todas estavam entretidas com a apresentação artística no dia 04 de julho,
primeira externa. Mais tarde, numa orientação, foi definido que a entrevista seria utilizada
mesmo assim, pois a criança acabou deixando a cena mais humanizada.
Figura 1 - Entrevista com a mãe de assistida, no primeiro dia de gravação no CACC. (Foto: Bruno Quevedo)
30
3.7 Gravação
Os primeiros contatos para as gravações de imagens para o vídeo institucional
iniciaram em 20 de março de 2012, quando o grupo fez o primeiro contato com os
funcionários do Laboratório de Vídeo da FAC para alertar sobre a gravação do vídeo
institucional e verificar os horários disponíveis. Ao todo foram realizadas três gravações
externas, no CACC, para a confecção da obra.
Após, em 23 de março, foi entrado em contato com o pessoal do CACC, onde fomos
informados que no dia 04 de abril seria realizada a festa de Páscoa para as crianças, das 09h às
12h na sede da entidade.
Os primeiros detalhes da gravação foram discutidos no início de abril, durante reunião
na casa da colega Paula. No dia 04 de abril, foi realizada a primeira gravação das imagens do
vídeo institucional do CACC, entre às 09h e 11h. O funcionário Claudemir Marques foi quem
nos acompanhou na externa e gravou as imagens de acordo com a Direção da Equipe. Neste
dia, foram feitas as entrevistas com a diretora do CACC, Clair Muller; com a nutricionista
voluntária, Denise Casanova; com a mãe de uma assistida do CACC e com a cozinheira.
Foram feitas poucas imagens gerais da casa porque a mesma estava toda decorada para a
Páscoa. Foram gravadas imagens da apresentação do artista Elieser.
Nas gravações não foram utilizados grua, travelling, etc., apenas tripé e câmera na
mão.
A segunda gravação foi realizada no dia 25 de abril, das 14h às 16h, no CACC. Na
referida data, o funcionário Luciano Garcia acompanhou a equipe até a Casa de Apoio, onde
gravou o depoimento da presidente da Liga Feminina de Combate ao Câncer, Neli
Formighieri e imagens dos voluntários trabalhando com a separação de doações, no
atendimento ao público, no cadastro dos cupons fiscais para o programa “A Nota É Minha”
do Governo do Estado, do atendimento no Brechó e demais imagens de apoio, como nos
quartos, refeitório, salas, etc.
Em 11 de junho foram definidos os detalhes para a terceira gravação do vídeo. No dia
12 de junho, às 09h30min, foram gravadas mais imagens de apoio que faltavam e de um
menino assistido pelo CACC. Na data, fomos informados que a Liga estaria realizando o seu
tradicional Happy Hour para a arrecadação de fundos, onde poderíamos apresentar o vídeo.
31
Além da captação das imagens para o vídeo, no dia 30 de maio, o comunicador da
emissora de rádio “Mais Nova FM” de Passo Fundo, Miguel Serápio Ferreira, gravou a
locução do vídeo. Porém, após discussões em Grupo, e, por se tratar de um trabalho de
conclusão de curso, foi definido que a integrante do Grupo, a aluna Cris Jaqueline da Rosa,
iria gravar o áudio, o que chamou a atenção pelo fato de que todas as entrevistas e o áudio
foram gravados por mulheres, coincidindo com uma entidade que é coordenada por mulheres.
Em 13 de junho, o texto foi gravado pela aluna Cris Jaqueline.
Para a autorização da captação das imagens foi construído um termo específico, que
foram assinados individualmente por cada um dos que participaram voluntariamente do
projeto.
3.8 Texto
O texto final do vídeo institucional do CACC passou por várias etapas, começando as
discussões no dia 11 de maio. Nos dia 24 e 26 de maio, o material foi novamente discutido,
alterado e encaminhado ao professor Otávio. Em 1º de junho, foi feita a última alteração e
gravado definitivamente em 13 de junho.
3.9 Edição
A edição de todo o material captado se estendeu por cinco dias, no Laboratório de
Vídeo da FAC, sendo que a primeira aconteceu em 25 de maio de 2012, entre às 19h e 21h,
com o integrante do grupo Bruno Quevedo editando as imagens. No dia 06 de junho, foi dada
sequência a edição, onde o processo foi desenvolvido juntamente com o funcionário Luciano
Garcia, sob orientação dos integrantes do grupo. As edições do vídeo institucional seguiram
nos dias 14 e 15 de junho, onde foi finalizada a edição do material para ser apresentado na
festa realizada pela LFCC, no dia 17 de junho, no Clube Comercial. A edição definitiva
aconteceu no dia 20 de junho.
32
Como o vídeo é digital, sua edição foi não linear, através do software profissional de
edição Adobe Premiere, versão 13, e foi escolhido por ser o único disponível no Laboratório
de Vídeo, da FAC.
3.10 Apresentação do vídeo à Entidade
A primeira amostra finalizada do vídeo institucional do CACC (Apêndice F)
aconteceu em dois momentos: foi apresentado, primeiramente, para a Presidenta e a Vice-
Presidenta da LFCC, Neli Formighieri, no dia 16 de junho. Após aprovação, o vídeo foi
lançado durante o Happy Hour promovido pela Liga, no dia 17 de junho, no Clube Comercial
de Passo Fundo, às 18h.
Figura 2 - Dia do lançamento do vídeo institucional (Foto: Bruno Quevedo)
Ao final da apresentação foi solicitado que os presentes participassem,
voluntariamente, de uma breve avaliação do vídeo, composta por três perguntas, conforme
Apêndice E. No total, 79 pessoas participaram da avaliação, e o resultado foi satisfatório,
conforme mostram os gráficos a seguir:
33
Figura 3 Avaliação do vídeo, pergunta número um.
Figura 3 - Avaliação do vídeo, questão nº 1.
Figura 4 - Avaliação do vídeo, questão nº 2.
34
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Figura 5 - Avaliação do vídeo, questão nº 3.
35
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O Projeto Experimental buscou suprir uma necessidade comunicacional do CACC
através da criação de um vídeo institucional.
A Casa de Apoio, fundada em 2003, atende cerca de 50 crianças de Passo Fundo e
região e, é mantida exclusivamente por meio de doações. A escolha por um vídeo
institucional se deu por avaliarmos que a Entidade precisava ser conhecida e ter suas ações
divulgadas, e assim, qualificar suas ações com as crianças portadoras de câncer por meio do
aumento do número das doações.
A proposta foi apresentada ainda no ano de 2011 e executada no primeiro semestre de
2012 e finalizada com sucesso, de acordo com a avaliação das 79 pessoas presentes no
momento do lançamento do vídeo institucional.
Ressaltamos nossa convicção de que não é apenas uma ação isolada de comunicação -
como a desenvolvida com este Projeto Experimental - que vai contribuir com a comunicação
da Organização. Entendemos que a criação de um departamento responsável por gerir este
segmento é fundamental para o completo desenvolvimento, não somente do CACC, mas da
Liga Feminina de Combate ao Câncer, já que é a mantenedora da Casa. Nesse sentido, vale
ressaltar que grande parte do trabalho realizado na Instituição é feito por voluntários. Dessa
forma, todo e qualquer trabalho voluntário é bem-vindo, inclusive na área da Comunicação.
36
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http://www.portcom.intercom.org.br/expocom/expocomnacional/index.php/RP-
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37
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nov. 2011.
39
APÊNDICES
APÊNDICE A - Pré-roteiro
PRÉ-ROTEIRO
1. EXT. DIA. FRENTE AO CAAC
Trilha sonora. Trilha sonora.
Zoom out dos bonecos da placa, abre para mostrar frente do prédio. Câmera na mão segue
passeando até a porta onde funcionária abre a porta. Fade out branco.
CORTA PARA:
2. FOTOGRAFIAS
Trilha sonora. Voz over.
Fotos antigas da estrutura, fundadores e Liga Feminina surgem na tela.
CORTA PARA:
3. INT. DIA. SALA DE ESPERA
Trilha sonora. Voz over.
Imagem aberta mostra sala de espera com interação das pessoas.
CORTA PARA:
4. INT. DIA. COZINHA
Trilha sonora. Voz over.
Mostrar preparando alimentos. Detalhe cortando legumes. (Entrevista cozinheira?)
CORTA PARA:
5. INT. DIA. REFEITÓRIO
Trilha sonora. Voz over.
Cena aberta, closes, zooms mostrando interação das crianças na refeição/lanche. Usar
metáfora: mostrar mãos...
CORTA PARA:
6. INT. DIA. QUARTOS
Trilha sonora. Voz over.
Recebendo kit (toalha, sabonete...). Criança deitada na cama.
CORTA PARA:
7. INT. DIA. SALA DE AULA
Trilha sonora. Voz over.
Detalhes das aulas. Metáfora: mãos, caneta, lápis de cor...
CORTA PARA:
8. INT. DIA. BIBLIOTECA
40
Trilha sonora. Voz over.
Crianças lendo, folheando livros, metáfora.
CORTA PARA:
9. INT. DIA. SALA DE DIGITAÇÃO
Trilha sonora. Voz over.
Funcionária digitando notas. Detalhe dedos.
CORTA PARA:
10. INT. DIA. PALESTRAS
Trilha sonora. Voz over.
Médicos atendendo crianças. Mostrar todos os especialistas.
CORTA PARA:
11. INT. DIA. ENTREVISTA
Áudio entrevistado.
CORTA PARA:
12. INT. DIA. BRECHÓ
Trilha sonora. Voz over.
Mostra pessoa comprando. Detalhes roupas, sapatos.
CORTA PARA:
13. EXT. DIA. PÁTIO
Trilha sonora. Voz over.
Crianças brincando. Detalhe balanço, de costas, contra-plongée.
CORTA PARA:
14. INT. DIA. RECEPÇÃO
Trilha sonora. Voz over.
Pessoas doando alimentos, roupas... Detalhes. Entrevista?
CORTA PARA:
15. INT. DIA. RECEPÇÃO
Trilha sonora. Voz over.
Mostrar eventos.
41
APÊNDICE B - Roteiro
Roteiro CACC
Vídeo Institucional
Tempo Total: 05’58’’
VÍDEO ÁUDIO
Câmera na mesa, sala de
brinquedos. Brinquedo de
elefante passa em frente à
câmera. Cena termina com
desfoque nos últimos segundos.
Imagem da logo do CACC.
Fachada do CACC em zoom out.
Logo Liga Feminina surge em
zoom in. Todas com fade in e out
na passagem de cena.
Fotos da fundação CACC. Mostra
menino brincando, cena em preto
e branco (PeB), desfocada.
Mostra banner externo do CACC,
zoom out, imagem do PeB passa
para colorido em: “o sonho virou
realidade”. Mostra fotos
inauguração.
Mostra geral do parque de
diversão. Foto do terreno, do
casal Bevengnú, antiga equipe da
Liga.
Trilha sonora
Trilha ao fundo.
O CACC - centro assistencial à
Criança com câncer - Morena
Bevegnú - é uma casa de apoio
às crianças portadoras de câncer,
mantida pela Liga Feminina de
Combate ao Câncer, em Passo
Fundo, Rio Grande do Sul.
Trilha ao fundo.
Fundado em 2003, o CACC surgiu
de um ideal da Família Bevegnú
em ajudar crianças em
vulnerabilidade social.
Trilha ao fundo.
O sonho virou realidade quando a
Liga Feminina de Combate ao
Câncer abraçou a ideia. No dia
doze de outubro de 2003, Dia da
Criança, o CACC abriu suas
portas.
Trilha ao fundo.
A casa conta com
aproximadamente mil metros
quadrados, e foi construída em
um terreno doado pela Família
Bevengnú, com recursos
adquiridos pela Liga, por meio de
doações.
42
Entra depoimento da Presidente
da Liga, Neli Formigheri.
Câmera na mão mostra, em
movimento, porta do quarto
abrindo. Cenas dos quartos.
Mostra mesa com xícara.
Entra depoimento da Diretora do
CACC, Clair Müller. Em “tem a
cama” mostra cena de quartos.
Mostra sala de estar, câmera em
movimento. Mostra quarto,
brinquedoteca, refeitório, e
parque. Mostra pessoas
chegando na Casa, cena
desfocada.
ENTRA DEPOIMENTO MÃE
CRIANÇA, CLAUDETE DOS REIS.
Mostra binquedoteca. Mostra
remédios. Imagem quarto.
Mostra mesa.
Mostra brinquedos, câmera na
mão, em movimento. Mostra
pessoas na recepção, cozinha,
digitação notas, atividade no
parque, Brechó, parque
novamente e criança empurrando
brinquedo.
Trilha ao fundo.
DEPOIMENTO NELI
DI: A INTENÇÃO...
DF: UM SEGUNDO LAR.
Trilha ao fundo.
O Centro tem capacidade para
abrigar até trinta pessoas com
acompanhante, e dispõe de
estrutura voltada para o bem-
estar durante todo o tratamento.
Trilha ao fundo.
DEPOIMENTO CLAIR
DI: ELES NÃO PAGAM NADA...
DF: EXCLUSIVAMENTE DE
DOAÇÃO.
Trilha ao fundo.
O Centro está dividido em sala de
estar, quartos, brinquedoteca,
refeitório, e parque de lazer, que
estão sempre prontos para
acolher quem chega fragilizado
pela doença, e distante de casa.
Trilha ao fundo.
DEPOIMENTO MÃE
DI: OLHA, FAZEM DOIS ANOS...
DF: DOIS ANOS E UM MÊS.
Trilha ao fundo.
O CACC conta com a ajuda de
voluntários: são integrantes da
Liga Feminina, da comunidade,
profissionais de diversas áreas
que dedicam tempo, talento,
atenção, trabalho, e
comprometimento com os
assistidos.
Trilha ao fundo.
43
DEPOIMENTO NUTRICIONISTA
VOLUNTÁRIA DENISE CASANOVA
Mostra banner externo CACC,
câmera movimento. Mostra
quarto, mesa montada para café,
brinquedos, atividade no parque
II.
Mostra pessoas selecionando
doações. Detalhe das mãos nos
calçados, com zoom out. Mostra
brinquedoteca.
Mostra voluntário digitando
notas. Detalhe da caixa com
notas, câmera na mão e em
movimento, zoom out da caixa
para a logo CACC. Close da mão
do digitador.
Mostra frente do Brechó do
CACC, zoom out. Mostra parte
interna, câmera na mão e em
movimento. Mostra close
calçados, acessórios,
eletrodomésticos. Mostra seleção
das doações. Mostra TV e filtros
de água.
Mostra armário dos remédios.
Mostra close alimentos. Imagem
mulher mexendo nas roupas.
Mostra, com câmera movimento,
o depósito de alimentos. Close II
DEPOIMENTO NUTRICIONISTA
DI: DESDE QUE EU...
DF: O BEM DA CRIANÇA.
Trilha ao fundo.
O Centro é uma instituição
filantrópica, civil e sem fins
lucrativos, que oferece
hospedagem gratuita,
alimentação, apoio material, e
atividade recreativas de forma
multidisciplinar.
Trilha ao fundo.
É mantido exclusivamente com
doações de pessoas físicas,
jurídicas, além de campanhas de
arrecadação e promoções
organizadas pela Entidade.
Trilha ao fundo.
Uma dessas campanhas é a Nota
É Minha, do Governo do Estado,
que consiste na arrecadação de
notas fiscais revertidas em
verbas para o Centro.
Trilha ao fundo.
O Brechó do CACC é o exemplo
maior de generosidade: todas as
doações de roupas, calçados,
acessórios, e até
eletrodomésticos em bom estado
de conservação são separados e
direcionados para serem
vendidos.
Trilha ao fundo.
Medicamentos, alimentos,
funcionários, e todos os gastos
do CACC são custeados por essas
doações.
44
nos remédios.
Mostra cozinheira no forno.
Atividade no parque III. Mostra
cozinheira. Mostra brinquedos e
vem para criança pintando,
imagem em PeB vem para cor.
Imagem desfocada e PeB do
menino no parque. Mostra
menino pegando brinquedos,
cena PeB. Caminhão passa em
frente à câmera, close, ao fundo,
menino pinta. Cena II com
caminhão. Close do sorriso do
menino.
Mostra logo CACC. Imagem do
banner externo com zoom out.
Mostra zoom in logo Liga. Mostra
menino pegando carrinho, close.
Mostra frente da Casa.
Close do sorriso do menino, em
movimento, congela imagem,
fade out.
Mostra logo do CACC, com
endereço. Fade out.
Créditos.
Trilha ao fundo.
Toda essa luta dos voluntários é
a favor de uma única causa:
ajudar portadores de câncer.
Principalmente as crianças em
vulnerabilidade social. Quem
conhece a realidade do CACC e
faz o trabalho voluntário, sabe o
quanto é gratificante...
Trilha ao fundo.
Esse é o CACC. Um lar.
Construído para ajudar
portadores de câncer. E a Liga
Feminina de Combate ao Câncer
em Passo Fundo tem o desafio de
manter esse lar. Por isso,
qualquer ajuda é bem-vinda.
Venha conhecer o CACC.
Trilha ao fundo.
CACC Morena Bevengnú. Um
segundo lar para as crianças
portadoras de câncer.
Trilha ao fundo.
45
APÊNDICE C - Autorização de direito de uso imagem
Autorização de Imagem
Eu,____________________________________________________, abaixo assinado,
concedo para utilização no Vídeo Institucional do Centro Assistencial à Criança com
Câncer Morena Benvegnú – CACC, mantido pela Liga Feminina de Combate ao
Câncer, de Passo Fundo/RS, os meus direitos de imagem e voz e de meu/minha filho (a)
menor neste ato, aos acadêmicos do Curso de Jornalismo da UPF, Bruno dos Santos Quevedo,
Cris Jaqueline da Rosa, Marcos dos Reis e Paula Taísa Steffenon, a qualquer tempo,
autorizando, consequentemente e universalmente, sua utilização institucional, distribuição e
exibição da obra audiovisual, por todo e qualquer veículo, processo, ou meio de comunicação
e publicidade, existentes ou que venham a ser criados, notadamente, mas não exclusivamente,
em cinema, site, televisão, TV por assinatura, TV a cabo, pay per view, ondas hertzianas,
transmissores por satélite, vídeo, vídeo laser, home vídeo, disco, disco laser, CD-ROM, em
exibições públicas e/ou privadas, circuitos fechados, assim como na divulgação e/ou
publicidade do vídeo em rádio, revistas, jornais, cinema e televisão, para exibição pública ou
domiciliar, reprodução no Brasil e exterior, podendo as cenas do vídeo em questão serem
utilizadas para fins comerciais ou não, exibições em festivais ou outros meios que se fizerem
necessários. Atesto para devidos fins que a minha participação neste vídeo institucional é livre
e gratuita, sem remuneração.
Passo Fundo,______de______________de 2012.
Nome:
Endereço:
Telefones:
Identidade:
CPF:
46
APÊNDICE D - Autorização de direitos autorais (trilha sonora)
Autorização de uso da trilha sonora
Eu,____________________________________________________, abaixo assinado,
concedo para utilização no Vídeo Institucional do Centro Assistencial à Criança com
Câncer Morena Benvegnú – CACC, mantido pela Liga Feminina de Combate ao
Câncer, de Passo Fundo/RS, os meus direitos autorais de utilização da trilha sonora aos
acadêmicos do Curso de Jornalismo da UPF, Bruno dos Santos Quevedo, Cris Jaqueline da
Rosa, Marcos dos Reis e Paula Taísa Steffenon, a qualquer tempo, autorizando,
consequentemente e universalmente, sua utilização institucional, distribuição e exibição da
obra audiovisual, por todo e qualquer veículo, processo, ou meio de comunicação e
publicidade, existentes ou que venham a ser criados, notadamente, mas não exclusivamente,
em cinema, site, televisão, TV por assinatura, TV a cabo, pay per view, ondas hertzianas,
transmissores por satélite, vídeo, vídeo laser, home vídeo, disco, disco laser, CD-ROM, em
exibições públicas e/ou privadas, circuitos fechados, assim como na divulgação e/ou
publicidade do vídeo em rádio, revistas, jornais, cinema e televisão, para exibição pública ou
domiciliar, reprodução no Brasil e exterior, podendo as cenas do vídeo em questão serem
utilizadas para fins comerciais ou não, exibições em festivais ou outros meios que se fizerem
necessários. Atesto para devidos fins que a minha participação neste vídeo institucional é livre
e gratuita, sem remuneração.
Passo Fundo,______de______________de 2012.
Nome:
Endereço:
Telefones:
Identidade:
CPF:
________________________________
Guilherme Gambetta da Silva
47
APÊNDICE E - Modelo de Avaliação do Vídeo
Que avaliação você faz do vídeo que você assistiu:
( ) Muito bom
( ) Bom
( ) Regular
O vídeo atingiu a proposta de apresentar o CACC:
( ) Sim
( ) Em partes
( ) Não
Você se sentiu convidado a contribuir com o CACC:
( ) Sim
( ) Em Partes
( ) Não
48
APÊNDICE F - DVD - Vídeo Institucional do CACC
49
ANEXOS
ANEXO A - Cópia de Coluna Social - Jornal O Nacional - 23 e 24 de junho de 2012.

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O CACC ATRAVÉS DE IMAGENS: UM VÍDEO INSTITUCIONAL

  • 1. 0 UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO Bruno Quevedo Cris Jaqueline da Rosa Marcos dos Reis Paula Taísa Steffenon O CACC ATRAVÉS DE IMAGENS: UM VÍDEO INSTITUCIONAL Passo Fundo 2012
  • 2. 1 Bruno Quevedo Cris Jaqueline da Rosa Marcos dos Reis Paula Taísa Steffenon O CACC ATRAVÉS DE IMAGENS: UM VÍDEO INSTITUCIONAL Projeto Experimental apresentado ao Curso de Graduação em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo, da Universidade de Passo Fundo, como requisito parcial para obtenção do título de Jornalista, sob a orientação do Professor Doutor Otavio José Klein. Passo Fundo 2012
  • 3. 2 Bruno Quevedo Cris Jaqueline da Rosa Marcos dos Reis Paula Taísa Steffenon O CACC ATRAVÉS DE IMAGENS: UM VÍDEO INSTITUCIONAL Projeto Experimental apresentado ao Curso de Graduação em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo, da Universidade de Passo Fundo, como requisito parcial para obtenção do título de Jornalista, sob a orientação do Professor Doutor Otávio José Klein. Aprovada em ___ de ___________ de _______. BANCA EXAMINADORA ___________________________ Prof. Dr. Otávio José Klein ______________________________________ Prof. MS.______________________ - ______ ______________________________________ Prof. MS.______________________ - ______
  • 4. 3 Agradecimento especial ao Prof. Dr. Otavio José Klein por aceitar esse desafio de nos orientar neste Projeto, e à Diretoria da Liga Feminina de Combate ao Câncer de Passo Fundo, por ter acreditado no nosso trabalho. E à Equipe do Laboratório de Vídeo da FAC pela imensa ajuda prestada.
  • 5. 4 RESUMO O presente Projeto Experimental de Jornalismo, da Faculdade de Artes e Comunicação (FAC), da Universidade de Passo Fundo (UPF), apresenta o processo de desenvolvimento do Vídeo Institucional para o Centro Assistencial à Criança com Câncer (CACC) Morena Benvegnú, mantido pela Liga Feminina de Combate ao Câncer de Passo Fundo/RS. O objetivo principal foi divulgar o trabalho realizado pelo CACC, e sensibilizar o público para contribuir com a causa. Como metodologia, foram utilizadas revisão bibliográfica; diagnóstico da entidade; produção, gravação, edição e divulgação do Vídeo Institucional. A partir de pesquisa realizada com parte das pessoas presentes no dia do lançamento do Vídeo, constatou-se que a proposta obteve êxito em seus objetivos. Palavras-chave: Liga Feminina de Combate ao Câncer. CACC. Vídeo Institucional. Projeto Experimental.
  • 6. 5 SUMÁRIO INTRODUÇÃO......................................................................................................................................8 1. CONTEXTO DA AÇÃO ...................................................................................................................9 1.1 Centro Assistencial à Criança com Câncer Morena Benvegnú .................................9 1.2 Liga Feminina de Combate ao Câncer .........................................................................9 1.2.1 Liga Feminina de Combate ao Câncer de Passo Fundo ....................................10 1.2.2 Estrutura de Poder................................................................................................10 1.3 Fundação do CACC .....................................................................................................12 1.3.1 Os assistidos ...........................................................................................................12 1.3.2 Estrutura do Centro..............................................................................................13 1.3.3 Funcionários...........................................................................................................13 1.3.4 Horário de funcionamento....................................................................................13 1.3.5 Orçamento do CACC............................................................................................14 1.3.6 Vínculos afetivos ....................................................................................................14 1.3.7 Comunicação da Entidade....................................................................................15 2. FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA ..................................................................................................16 2.1 Câncer............................................................................................................................16 2.2 Direitos dos portadores de câncer...............................................................................17 2.3 Serviço Social ................................................................................................................18 2.4 Assistência Social..........................................................................................................18 2.5 Voluntariado .................................................................................................................19 2.6 Os três setores da sociedade.........................................................................................20 2.6.1 Sociedade Civil.......................................................................................................20 2.6.2 Organizações Não-Governamentais - ONGs.......................................................21 2.6.3 Vídeo e vídeo institucional ....................................................................................21 2.6.4 Direitos de Uso de Imagem das Crianças ............................................................22 2.6.5 Roteiro ....................................................................................................................23 2.6.6 Ângulos de câmera ................................................................................................24 2.6.7 Edição .....................................................................................................................24 3. PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO VÍDEO .............................................................................25 3. 1 Visitação à entidade.....................................................................................................25 3.2 Orientação.....................................................................................................................26
  • 7. 6 3.3 Roteiro do Vídeo...........................................................................................................27 3.4 Trilha Sonora................................................................................................................27 3.5 Imagens..........................................................................................................................28 3.6 Estrutura do Trabalho.................................................................................................28 3.7 Gravação .......................................................................................................................30 3.8 Texto ..............................................................................................................................31 3.9 Edição ............................................................................................................................31 3.10 Apresentação do Vídeo à Entidade...........................................................................32 CONSIDERAÇÕES FINAIS ..............................................................................................................35 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...............................................................................................36 APÊNDICES.........................................................................................................................................39 ANEXOS...............................................................................................................................................49
  • 8. 7 LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Entrevista com a mãe de assistida, no primeiro dia de gravação no CACC ................29 Figura 2 - Dia do lançamento do vídeo...............................................................................................32 Figura 3 - Avaliação do vídeo, questão nº 1 .......................................................................................33 Figura 4 - Avaliação do vídeo, questão nº 2 .......................................................................................33 Figura 5 - Avaliação do vídeo, questão nº 3 .......................................................................................34
  • 9. 8 INTRODUÇÃO Este Projeto Experimental foi elaborado com o intuito de atender o requisito para a realização do trabalho de conclusão do Curso de Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo, da Universidade de Passo Fundo. A organização social escolhida para a prática do objeto de comunicação foi o Centro Assistencial à Criança com Câncer Morena Benvegnú - CACC - de Passo Fundo/RS, uma Casa de Apoio à portadores de Câncer, mantida pela Liga Feminina de Combate ao Câncer – LFCC - também de Passo Fundo. Para a consolidação deste Projeto foi feito um diagnóstico do CACC, onde identificamos a falta de um instrumento de comunicação para a divulgação do trabalho desenvolvido na instituição que atende crianças portadoras de câncer. Para isso, buscou desenvolver um vídeo institucional que possa servir de ferramenta de comunicação para a LFCC apresentar à sociedade as atividades que são desenvolvidas no CACC Morena Benvegnú, visto que a entidade mantenedora não possui um meio/canal de comunicação que divulgue suas atividades. Considerando que o CACC atua há mais de oito anos em Passo Fundo, sendo mantido exclusivamente por doações, a produção de um vídeo institucional seria uma maneira de mostrar o trabalho da Casa e sensibilizar a comunidade a contribuir com as ações em prol dos assistidos. O presente trabalho é apresentado em três capítulos. O primeiro deles faz um diagnóstico do CACC e de sua realidade comunicacional, o segundo apresenta os fundamentos teóricos e conceitos pertinentes e no terceiro é apresentado o relatório da ação propriamente dito, e a construção do vídeo institucional.
  • 10. 9 1. CONTEXTO DA AÇÃO Este trabalho teve início com a elaboração do dignóstico construido a partir de visitas realizadas no período de elaboração do pré - projeto, entre os meses de outubro e novembro de 2011 com o intuito de conhecer o Centro Assistencial à Criança com Câncer Morena Benvegnú – CACC a fim de identificar uma necessidade comunicacional da entidade. 1.1 Centro Assistencial à Criança com Câncer Morena Benvegnú O Centro Assistencial à Criança com Câncer Morena Benvegnú - CACC - é uma Casa de Apoio a crianças portadoras de câncer, mantida pela Liga Feminina de Combate ao Câncer de Passo Fundo - RS. Uma entidade da sociedade civil de natureza assistencial de interesse público, sem finalidade lucrativa que é mantida exclusivamente de doações. A organização está localizada na Rua 10 de Abril, 205A, Centro, na Cidade de Passo Fundo, no Estado do Rio Grande do Sul. A Casa segue as normas estabelecidas pelo Estatuto da Liga, obedecendo a um Regimento interno “próprio” do CACC. 1.2 Liga Feminina de Combate ao Câncer A Liga Feminina de Combate ao Câncer é uma organização que tem como finalidades a prevenção do câncer, dar acompanhamento e suporte psicológico, econômico e social aos portadores da doença, principalmente da Região Norte do Rio Grande do Sul.
  • 11. 10 1.2.1 Liga Feminina de Combate ao Câncer de Passo Fundo A Liga Feminina de Combate ao Câncer de Passo Fundo integra a sociedade Civil, é de natureza assistencial, de interesse público, apolítica e apartidária, sem fins lucrativos. Foi fundada no dia 15 de maio de 1975. Formada apenas por mulheres, atualmente também é constituída por amigos voluntários. Sua sede está estabelecida à Rua 10 de Abril, 205A, Centro, na Cidade de Passo Fundo, junto ao Centro de Assistência à Criança com Câncer Morena Benvegnú, conforme o Estatuto da Liga. Hoje, são cerca de 130 pessoas inscritas em Ata como Voluntárias da Liga, que trabalham no mínimo uma vez por semana na Entidade. De acordo com o Art. 2º do Estatuto da Liga a organização tem por finalidade assistir o doente carente, portador de câncer; a) Conscientizar e educar a população, visando a prevenção do câncer; b) auxiliar os hospitais e prestadores de serviços na área oncológica, bem como outras instituições congêneres; c) promover a assistencial social e o voluntariado; d) promover a ética, a paz, a cidadania, os direitos humanos, a democracia e os valores universais. 1.2.2 Estrutura de Poder Como o CACC não possui registro como entidade, segue as normas da mantenedora Liga Feminina de Combate ao Câncer. De acordo com o Estatuto em vigor, fazem parte da administração da Liga: Assembleia Geral; Conselho Deliberativo; Diretoria; e Conselho Fiscal; A Assembleia Geral é o órgão soberano da Liga, sendo composta por todas as sócias fundadoras e efetivas, em pleno gozo de seus direitos estatutários que acontece uma vez por ano, no mês de abril, para a apreciação do balanço anual e dos relatórios anuais da diretoria,
  • 12. 11 que, extraordinariamente, se reúne mediante convocação da maioria do Conselho Deliberativo e/ ou da Diretoria. O Conselho Deliberativo é o órgão de consulta e deliberação, ressalvada a competência maior da Assembleia Geral, composta de 15 membros efetivos e cinco suplentes, dentre as voluntárias fundadoras e efetivas, com mandato de dois anos, eleitas por chapas em Assembleia Geral convocada para essa finalidade, sendo assim constituída: a) Presidente: Teresinha Benvegnú Guedes; b) Vice- Presidente: Nair German Swarowsky; c) Secretária: Dolores Fonseca. O Conselho Deliberativo é o órgão máximo do CACC, cabendo a ele o poder de decisão. A Diretoria, por sua vez, é o órgão de execução da Liga, composta por 11 sócias deliberando na área de sua competência, assim constituída: a) Presidente; b) 1ª e 2ª Vice- presidentes; c) Secretária Geral; d) 1ª e 2ª Secretárias; e) 1ª, 2ª e 3ª Tesoureiras; f) Três Diretoras: social, técnico-científica e jovem. Os membros da Diretoria têm mandato de 2 anos, sendo a presidente e as 1ª e 2ª vice- presidentes eleitas pelo Conselho Deliberativo e os demais componentes escolhidos pela Diretoria eleita, porém, a 2º Vice-presidente é automaticamente a diretora do CACC. O Conselho Fiscal é um órgão autônomo e fiscalizador da administração da Liga, composto por três suplentes, eleitos na mesma ocasião que a Diretoria. Atualmente a estrutura de poder da Entidade está assim formalizada: a) Presidente: Neli Formighieri; b) Vice- presidente: Ana Maria Coraccini; c) 2ª Tesoureira: Paula Carmem Culos; d) Secretária de escritório: Andréa Boherer; e) Secretária de Atas: Marluza Verardi; f) Diretora da Casa: Clair Muller; g) Coordenadora do Programa "A nota é minha": Teresinha Benvegnú; h) Coordenadora da Farmácia: Joana; i) Cesta Básica: Nilve;
  • 13. 12 j) Comissão Social: Euterpe, Marcia, Edineia, Lenisa, Zulmara; Voluntárias de saúde : k) Farmacêuticas: Denise Tagliari; l) Fisioterapeutas: Andréa Borges da Silva, Letícia Teixeira; m) Massoterapeuta: Silvana Strapazzon; n) Pedagoga: Prof. Diva Fosolin; o) Psicóloga: Lenisa Chedid Langaro, Tatiana Klippel, Neiva Araújo Ramos; p) Nutricionista: Denise Rosso Casanova; 1.3 Fundação do CACC O Centro de Assistência à Criança com Câncer foi fundado pela Liga Feminina de Combate ao Câncer. A antiga sede da organização funcionava em uma sala no Parque da Gare e, devido à grande procura por assistência, a Liga precisou ampliar seu espaço físico, passando a atender no antigo Quartel do Exército. Como a Entidade não possuía sede própria, uma das fundadoras da Liga, Teresinha Benvegnú, teve a ideia de conversar com seu pai, Ítalo Benvegnú, a fim de solicitar o terreno que sua mãe, Morena Benvegnú, havia deixado para a concretização de um sonho, a construção de uma creche. Ítalo concordou com a doação do terreno para a Liga, com a condição de que a casa levasse o nome de sua falecida esposa. A partir daí começou a busca pela captação de recursos financeiros e materiais para a construção da casa em estabelecimentos comerciais. A casa de apoio foi concluída em 2003 e inaugurada no Dia das Crianças, 12 de outubro, do mesmo ano. 1.3.1 Os assistidos O Centro recebe em média, por mês, cerca de 50 assistidos, tanto crianças quanto adultos. São pessoas portadoras de câncer de Passo Fundo e região, que recebem assistência
  • 14. 13 gratuita com hotelaria, alimentação, pouso e medicação, material de higiene, atendimento com terapeutas, fisioterapeutas e psicólogos. A casa atende também aos acompanhantes dos portadores de câncer, que utilizam suas instalações enquanto realizam procedimentos médicos em Passo Fundo. Atualmente são 53 crianças e 31 adultos assistidos pela Liga Feminina. 1.3.2 Estrutura do Centro O CACC está localizado a quatro quadras do Hospital São Vicente de Paulo, referência em tratamento de câncer. A sede está estabelecida à Rua 10 de Abril, 205ª, no Centro de Passo Fundo. A casa mede aproximadamente 1.000m², divididos em nove quartos, 11 banheiros, um refeitório, uma cozinha, salas de aula, lavanderia, sala de estar, biblioteca, recepção, sala de reunião, sala de digitação, sala de palestras, brechó e uma dependência para funcionários. 1.3.3 Funcionários A Liga mantém quatro funcionários que trabalham 44h semanais cada uma, sendo uma cozinheira, uma funcionária noturna, uma responsável pela sanificação da casa e uma secretária, além das voluntárias que colaboram em horários alternados. 1.3.4 Horário de funcionamento Por se tratar de uma Casa de Apoio para pacientes com câncer e que estão em tratamento contínuo de saúde, o CACC funciona 24h por dia, sendo que o atendimento à comunidade é de segunda à sexta-feira, das 08h às 18h. Para os assistidos que estão
  • 15. 14 hospedados na Casa, a determinação do Regimento Interno é de que retornem ao local até às 21h. 1.3.5 Orçamento do CACC Para suprir as necessidades, a Liga arrecada recursos materiais e financeiros através de eventos promocionais, de colaborações espontâneas e doações da comunidade (dinheiro, roupas, alimentos, medicamentos, móveis, serviços, etc.). Os gastos mensais do CACC giram em torno de R$ 9.000,00 (nove mil reais) incluindo farmácia, despesas com funcionários, luz, água, telefone, alimentação, e manutenção da casa. A entidade participa do Programa Estadual “A Nota é Minha” e também promove, de tempos em tempos, junto à multinacional Mc Donald’s, a Campanha do “McDia Feliz”. Todos os anos entre maio e junho é realizado o Happy Hour, em comemoração ao aniversário da Liga, cujo evento é patrocinado por lojas de Passo Fundo. Além disso, também acontece a Tarde Beneficente, no mês de novembro, com lançamento da moda verão das Lojas Sensual Moda Íntima, Sciessère e Paquetá. 1.3.6 Vínculos afetivos As voluntárias da Liga que atuam junto ao CACC são pessoas que se dedicam ao auxílio a famílias carentes que buscam apoio e, geralmente, acabam desenvolvendo laços afetivos com os assistidos.
  • 16. 15 1.3.7 Comunicação da Entidade De acordo com o diagnóstico realizado foi constatado que o CACC tem como ações de comunicação interna: mural de recados, ligações telefônicas, troca de e-mails e comunicação verbal. A Liga Feminina de Combate ao Câncer possui apenas um vídeo comemorativo aos 30 anos da Liga, que conta a história da organização. A comunicação externa se dá, somente, por meio de palestras de conscientização para assistidos e comunidade em geral, e cartazes informativos. Entretanto, a entidade não possui nenhum setor responsável pela comunicação, que feita pelas próprias voluntárias. Desse modo, o foco deste Projeto Experimental é contribuir para que os valores de solidariedade praticados pelo CACC sejam conhecidos e abraçados pela comunidade, através da elaboração de um vídeo institucional, que mostrará as ações realizadas pela Casa de Apoio, que poderá servir de instrumento de comunicação a ser utilizado.
  • 17. 16 2. FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA Este capítulo abordará conceitos referentes ao câncer, aos direitos do paciente com câncer, serviço social e assistência social, voluntariado, sociedade civil, organizações não- governamentais, vídeo e vídeo institucional, roteiro e edição. 2.1 Câncer O câncer é uma doença que afeta grande parte da população brasileira, encarado como problema de saúde pública. De acordo com o Centro Integrado de Terapia Onco- Hematológica - CITO -, de Passo Fundo, a “doença ocupa o segundo lugar entre as causas de morte no meio”. Segundo o Instituto Nacional do Câncer - INCA -, câncer [...] é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm e comum o crescimento desordenado de células que invadem tecidos e órgãos, podendo espalhar- se para outras regiões do corpo. Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores malignos, que podem espalhar-se para outras regiões do corpo. (INCA, 2011) Conforme o INCA, a doença pode se manifestar em diversas partes do corpo, “mas alguns órgãos são mais afetados do que outros. Entre os mais afetados estão pulmão, mama, colo do útero, próstata, cólon e reto (intestino grosso), pele, estômago, esôfago, medula óssea (leucemias) e cavidade oral (boca)”. Entretanto, cada órgão pode ter mais de um tipo de tumor, menos ou mais agressivo. A página na internet da Revista da Associação Médica Brasileira revela que mais de 50% dos casos de câncer no Brasil estão relacionados a hábitos nocivos, como “tabagismo, sedentarismo, contatos com carcinógenos ambientais, alimentação inadequada contendo excesso de nitrosaminas, de gordura animal, corantes e conservantes” (2012, s.p.).
  • 18. 17 De todos os casos, 80% a 90% dos cânceres estão associados a fatores ambientais. Alguns deles são bem conhecidos: o cigarro pode causar câncer de pulmão, a exposição excessiva ao sol pode causar câncer de pele, e alguns vírus podem causar leucemia. Outros estão em estudo, tais como alguns componentes dos alimentos que ingerimos, e muitos são ainda completamente desconhecidos (CITO, 2011). De acordo com o Instituto nacional de Câncer - INCA - na maioria das vezes o câncer infantil afeta as células do sistema sanguíneo e os tecidos de sustentação (2012, s.p.). A doença se caracteriza pela proliferação de células anormais e que pode ocorrer em qualquer local do organismo. As neoplasias mais freqüentes na infância são as leucemias (glóbulos brancos), tumores do sistema nervoso central e linfomas (sistema linfático). Também acometem crianças o neuroblastoma (tumor de células do sistema nervoso periférico, freqüentemente de localização abdominal), tumor de Wilms (tumor renal), retinoblastoma (tumor da retina do olho), tumor germinativo (tumor das células que vão dar origem às gônadas), osteossarcoma (tumor ósseo), sarcomas (tumores de partes moles). (INCA, 2012, s.p.) De acordo com a entidade, são estimados cerca de nove mil casos de câncer infanto - juvenil por ano, representando a segunda causa de mortes no Brasil, sendo a primeira causa de mortes por doença. 2.2 Direitos dos portadores de câncer O INCA publicou, em 2007, uma cartilha com os Direitos e Orientações para o Paciente com Câncer. De acordo com a cartilha, desde que se enquadre nos critérios estabelecidos pela Lei, os direitos do paciente com câncer são: a) Amparo Assistencial; b) Solicitar aposentadoria por invalidez; c) Auxílio-doença; d) Isenção de imposto de renda na aposentadoria;
  • 19. 18 e) Isenção de ICMS na compra de veículos adaptados; f) Isenção de IPI na compra de veículos adaptados; g) Isenção de IPVA para veículos adaptados; h) Quitação do financiamento da casa própria; i) Saque do FGTS; j) Saque do PIS; k) Passe Livre. 2.3 Serviço Social Sposati et al. (1992 p. 43) salienta que o serviço social surgiu no Brasil em 1936 no Estado de São Paulo como um departamento social embasado na doutrina católica com o intuito de prestar auxílio a classe operária de baixa renda durante a revolução paulista. Atualmente o serviço social é prestado a vários segmentos da sociedade, dos quais destacamos os que envolvem a área da saúde. De acordo com a cartilha dos Direitos do portador de câncer ressalta que “o Serviço Social tem como meta realizar o trabalho de acolhimento do paciente, contribuindo para a análise de sua trajetória, que engloba aspectos, como as dificuldades de acesso ao serviço de saúde e relativas ao convívio social”. (INCA, 2007) 2.4 Assistência Social Cruz e Guareschi (2010, p. 27) citam que a partir da Constituição de 1988 a assistência social passa a ter caráter universal, passando a constituir a base da seguridade social, inspirada na noção de Estado de Bem- Estar Social
  • 20. 19 Este é um marco histórico que institui o início da transformação da caridade, benesse e ajuda para a noção de direito e cidadania da assistência social apontado para seu caráter de proteção social articulada a outras políticas voltadas a garantia de direitos e de condições dignas de vida. (CRUZ E GUARESCHI, 2010 p. 27). De acordo com o Ministério de Desenvolvimento Social, baseado na Constituição Federal de 1988, a assistência social é uma política pública não contributiva, e “é dever do Estado e direito do cidadão que dela necessitar”. Porém, Sposati (1992, p. 58) ressalta que a assistência social é apenas uma modalidade de produção de bens e serviços a uma classe social. “Produzir serviços assistenciais não é simplesmente filantropia da iniciativa privada, é modalidade de execução das políticas sociais pelo Estado brasileiro, não chegando a constituir direitos para o cidadão”, (1992, p.58). Martins (2003) especifica algumas das atividades desenvolvidas na assistência social, como “[...] tomar conta de crianças na creche, de deficientes físicos, de excepcionais, de idosos, de menores carentes, de distribuição de refeições para pessoas carentes ou de abrigo a mendigos, como nos albergues; mutirão para construção reforma ou pintura de uma escola pública, etc.”, (MARTINS, 2003, p. 114). 2.5 Voluntariado Pela Lei Federal nº 9.608, 18 de fevereiro de 1998, decretada pelo Presidente da República Fernando Henrique Cardoso, o serviço voluntário é considerada [...] a atividade não remunerada, prestada por pessoa física a entidade pública de qualquer natureza, ou a instituição privada de fins lucrativos, que tenha objetivos cívicos, culturais, educacionais, científicos, recreativos ou de assistência social, inclusive mutualidade” (BRASIL 1998, s.p.). Para Martins (2003, p. 109) o voluntário é aquele “cidadão que, motivado pelos valores de participação e solidariedade, doa seu tempo, trabalho e talento, de maneira espontânea e não remunerada, para causas de interesse social e comunitário”. O autor alerta que no
  • 21. 20 voluntariado não há nenhum vínculo empregatício entre a pessoa física e a instituição onde o serviço será prestado. O trabalho deverá ser espontâneo e por isso ninguém pode ser obrigado a prestar serviço contra a sua própria vontade, (MARTINS, 2003, p. 111). Entretanto, na sociedade contemporânea, em se tratando de serviço voluntário, nem todas as pessoas estão engajadas em um mesmo propósito: [...] um grande número de pessoas disponibiliza-se para a ação social voluntária desde que esta só ocupe o “tempo vago” e não desloque nenhum elemento da rotina pessoal. Ao menor sinal de dificuldade de satisfação dos desejos do indivíduo, inicia-se o processo de afastamento da atividade.” (SILVA et al., 2004, p. 20). Dessa forma, Dohme destaca que “[...] o trabalho voluntário é uma ação de qualidade, feito com prazer em direção a uma solução que não precisa necessariamente ser grande, mas eficiente” (DOHME, 2001, p.18). 2.6 Os três setores da sociedade A Liga Feminina de Combate ao Câncer, mantenedora do CACC, é uma Sociedade Civil, sem fins lucrativos. Neto (apud TERRA, 2004, p.22) salienta que existem três setores que compõem a sociedade. Hudson (apud TERRA, 2004, p. 22) denomina o primeiro setor como organizações estatais, o segundo setor são às organizações privadas, e o terceiro as organizações da sociedade civil de interesse público. O objeto de estudo se enquadra no terceiro setor, pois “o termo caracteriza as organizações que não pertencem nem à área privada (segundo setor), nem à área estatal/ pública (primeiro setor)”. 2.6.1 Sociedade Civil Portelli (1977, p. 20) conceitua sociedade civil como “o conjunto dos organismos vulgarmente ditos “privados” e corresponde à função de hegemonia que o grupo dominante
  • 22. 21 exerce em toda a sociedade”. Em suma, Gómez (apud PINHEIRO, s.d. p.75) afirma que a sociedade civil tem sido vista como “[...] uma esfera não-estatal, antiestatal, pós-estatal e até supra-estatal”, (apud PINHEIRO, s.d., p.75, grifo do autor). 2.6.2 Organizações Não-Governamentais - ONGs Organização Não-Governamental é o nome dado a entidades sem fins lucrativos que atuam no terceiro setor ou sociedade civil. Elas podem atuar em diferentes áreas de interesse público, que pode abranger meio ambiente, combate à pobreza, assistência social, saúde, educação, reciclagem, desenvolvimento sustentável, entre outras (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ORGANIZAÇÕES NÃO-GOVERNAMENTAIS, 2012, s.p.). Segundo Silva (2004, p.74), no Brasil este tipo de iniciativa se expandiu a partir dos anos 1990, sendo que na área da saúde surgiu para suprir uma necessidade da população. As ONGs obtêm recursos através de financiamento dos governos, empresas privadas, venda de produtos e da população em geral (através de doações). No entanto, grande parte da mão-de- obra que atua nessas organizações é formada por voluntários. 2.6.3 Vídeo e vídeo institucional Para poder oferecer o vídeo como possibilidade de projeto de comunicação ao CACC, é preciso compreender seu conceito. Lopes (1998) denomina audiovisual como [...] meios que permitem a transmissão de som e imagem, componentes que, no processo audiovisual, estão ‘condenadas’ a complementar-se. Assim sendo, incluem- se nas formas sonoras: o diálogo; a música; o som ambiente e os ruídos. Nas imagens, que podem ser fixas e em movimento, incluem-se: as imagens figurativas e as imagens não-figurativas [...] podemos incluir nos meios audiovisuais, assim definidos: [...] o vídeo [...] (LOPES, 2012, s.p.).
  • 23. 22 Assim, considera-se que a melhor forma de tornar a ação do CACC conhecida, além de levar sua mensagem até a sociedade, é a produção de um vídeo institucional, que, de acordo com Barbosa (2011, et. al), é um tipo de comunicação dirigida que transmite de forma clara e direta informações importantes sobre a organização. É uma maneira eficaz de atingir o público e passar a mensagem desejada, entretanto requer atenção para o formato e a linguagem específica para que se atinja os objetivos de comunicação desejados, para isso é preciso adequar esta linguagem as necessidades da organização e as relações públicas estão completamente comprometidas com o sucesso dessa comunicação (2011, p. 2). As produções audiovisuais institucionais são usadas na comunicação dirigida para auxiliar as organizações e, “[...] a comunicação dirigida pode contar com as novas tecnologias da informação” (MOUTINHO, apud WESTERKAMP, 2011 et. al, p. 03), incluindo o vídeo institucional. Assim, produzir um vídeo institucional de divulgação do CACC, vai de encontro com a afirmação de Lisboa de que a comunicação é importante para o desenvolvimento das organizações de terceiro setor: “[...] sem comunicação uma organização do terceiro setor não sensibiliza apoiadores para sua causa, não conquista voluntários, não capta recursos nem ganha visibilidade na mídia” (2011, p. 02). 2.6.4 Direitos de Uso de Imagem das Crianças Toda e qualquer produção audiovisual envolve o direito de uso de imagem. Para utilização das imagens de crianças que aparecem no vídeo institucional foram usadas autorizações de uso assinadas pelos pais e/ou responsáveis. Resguardamos os direitos das crianças com base no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), conforme o Art. 17, do Cap. II:
  • 24. 23 O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral da criança e do adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, dos valores, idéias e crenças, dos espaços e objetos pessoais”. (ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE, 2012, p. ) As demais pessoas também cederam seus direitos de imagem para a produção do vídeo. 2.6.5 Roteiro Ang (2007, p. 102), define roteiro como “[...] mapa que possibilita navegar pelo processo de realização do filme”. É o guia de qualquer produção audiovisual. Segundo o autor, o roteiro é o planejamento do audiovisual, mapeando as cenas, locações, iluminação, objetos de cena, ângulos e movimentos de câmera. Segundo Howard (2007, et. al, p. 30), “ao roteirista cabe bem mais do que a elaboração de diálogos. [...]” ressaltando que todo roteirista deve saber trabalhar com a sequência de cenas e seus diálogos, alinhado sempre com o contexto da história. O vídeo institucional do CACC foi produzido de acordo com esse conceito: a ideia inicial que deu origem ao roteiro tinha como base privilegiar tanto depoimentos de pessoas importantes para o Centro quanto o uso de imagens que representassem - ainda que em parte - a realidade da Entidade. Sobre a autoria do roteiro, Howard (2007, et. al) cita que: [...] Onde termina o trabalho de todos os demais e começa o do diretor? Embora o diretor seja, inegavelmente, o líder do time uma vez começado o jogo, não há jogo sem o escritor, e o diretor não tem muita chance de fazer grande coisa sem os outros membros da equipe. Em outras palavras, a questão de autoria é discutível. (HOWARD, 1999, p. 40).
  • 25. 24 2.6.6 Ângulos de câmera Na maioria das cenas utilizadas no vídeo institucional foram usados diversos ângulos de câmera e selecionados os melhores ou que mais se adaptavam ao roteiro e à edição. Foram empregados planos abertos, fechados, próximos e close-ups, este último, principalmente nas cenas com brinquedos. Segundo Gage e Meyer (1991) “Não existem regras fixas sobre os melhores ângulos para cobrir uma determinada ação” (p. 76). 2.6.7 Edição Ang divide o processo de edição em fases:  Colocar os clipes em uma sequência.  Afinar os relacionamentos entre os clipes  Ajustar a sequência quando necessário.  Determinar as transições entre os clipes.  Balancear as cores e a exposição de cada clipe para criar um todo unificado  Colocar o som e a música gravados no filme no tempo certo. (ANG, 2007, p. 144) O vídeo institucional passou por todas as fases citadas a fim de ter a qualidade necessária para sua publicação, bem como repassar com credibilidade sua mensagem. Os títulos e créditos utilizados buscaram preservar a simplicidade, através da fonte sem serifa e cor branca. Em momentos oportunos do vídeo foram utilizados efeitos, como nas cenas que começam em preto e branco e, gradualmente, adquirem cor, para enfatizar a narração e o texto.
  • 26. 25 3. PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO VÍDEO O desenvolvimento do Projeto Experimental se deu em várias etapas nos últimos meses. A primeira delas foi diagnosticar a necessidade comunicacional do Centro Assistencial à Criança com Câncer Morena Benvegnú. A partir disso, o contato com a direção da Liga Feminina de Combate ao Câncer foi essencial para a escolha da ferramenta mais adequada para a realidade do CACC. A proposta do projeto experimental foi produzir um vídeo institucional com a finalidade de apresentar à sociedade as atividades desenvolvidas pelo CACC visando sensibilizar a comunidade para que participe das ações em prol dos assistidos, sendo a principal finalidade de estimular as pessoas a contribuírem com a Entidade, através de doações. Essa escolha se justifica pelo fato de que a entidade mantenedora do Centro Assistencial à Criança com Câncer, até então não tinha um meio/canal de comunicação para divulgar suas atividades. Levando em conta que o CACC atua há oito anos em Passo Fundo, a produção de um vídeo institucional seria uma das melhores formas para mostrar à comunidade o trabalho desta instituição. O vídeo consiste em demonstrar a realidade do Centro, e tem a duração de cinco minutos e cinquenta e oito segundos As etapas do desenvolvimento do projeto serão descritas neste capítulo. 3.1 Visitação à entidade Ao todo foram realizadas sete visitas ao Centro Assistencial à Criança com Câncer com o intuito de conhecer a rotina funcional da casa e discutir o projeto com a diretoria da entidade. O primeiro encontro com as diretoras da LFCC e do CACC aconteceu no dia 19 de outubro de 2011, ocasião em que foi detalhada a história da Entidade e foram diagnosticados os seus anseios para angariar mais recursos, pois a Casa de Apoio possui muitos gastos e é totalmente mantida através de doações. Após ter acesso à documentação da entidade, como o
  • 27. 26 Estatuto, em novembro de 2011 foi realizada mais uma reunião para finalizar a primeira parte do projeto. Na segunda fase do Projeto, no dia 14 de março de 2012, a Diretoria da Liga foi contatada novamente. Foi-nos informado que a Presidente da entidade Neli Formighieri, estaria no local somente nas segundas e quintas-feiras. Até o mês de junho, diversos encontros aconteceram para apresentação do pré-roteiro, gravação dos depoimentos, busca de materiais e apresentação do vídeo final. 3.2 Orientação Os encontros de orientação da segunda fase do Projeto Experimental, entre o prof. Dr. Otavio José Klein e o Grupo, aconteceram regularmente todas as terças-feiras, às 20h35min, entre março e junho de 2012, totalizando 16 reuniões. A primeira orientação aconteceu no dia 06 de março de 2012, na qual foi definido que, num primeiro momento, ocuparíamos o tempo com a realização da parte prática do projeto, que era a gravação do vídeo, devido à facilidade de horários disponíveis para a utilização da estrutura do laboratório de vídeo. Ainda no mês de março, durante as orientações apresentamos o roteiro, discutimos a apresentação do roteiro para a diretoria do CACC, definimos que a primeira gravação deveria ser realizada entre a primeira e a segunda semana de abril, baseados na previsão do tempo, para não enfrentarmos chuva; discutimos as perguntas formuladas para os entrevistados. Durante o mês de abril, discutimos nos encontros a segunda gravação do vídeo, que consistiu em imagens gerais da casa. O desenvolvimento do projeto seguiu no mês de maio, sendo que no dia 08, foram apresentadas ao prof. Otavio as primeiras imagens captadas no CACC, ocasião em que foi identificado que faltavam imagens de crianças. Porém discutimos que devido às dificuldades de translado com os equipamentos de gravação, optamos por deixá-las de fora, pois o material continha elementos que sugeriam que o local era voltado ao acolhimento de menores de idade. Também em maio, apresentamos e discutimos com o orientador o texto. Em junho, apresentamos a gravação da locução do vídeo; discutimos os problemas que surgiram na
  • 28. 27 produção e pós-produção; discutimos os ajustes finais do vídeo e a apresentação para as integrantes da Liga Feminina de Combate ao Câncer, por meio de uma festa que seria realizada pela entidade; formulamos a avaliação aplicada às voluntárias e sociedade, e por último, tratamos da parte teórica do projeto. 3.3 Roteiro do Vídeo A construção do roteiro do vídeo institucional do CACC iniciou no dia 07 de março, quando o grupo se reuniu na casa da aluna Paula Taísa Steffenon para discussão do conteúdo e pré-roteiro do vídeo. Até junho, nos referidos encontros, foi finalizado o pré-roteiro, formuladas as perguntas que foram feitas aos entrevistados na gravação do vídeo e detalhado o roteiro final. O processo de produção do vídeo institucional do CACC utilizou um pré-roteiro (Apêndice A) e um roteiro (Apêndice B) que serviram de guia para as gravações e abrangeram o texto, com a descrição breve das cenas, ângulos de câmera e áudio/trilha. 3.4 Trilha Sonora A criação da trilha sonora para o vídeo institucional foi acordada pelo Grupo que seria desenvolvida pelo licenciado em Música e bacharel em Violão Guilherme Gambetta da Silva. O profissional se prontificou e produzir a trilha sem ônus para o grupo e concedeu os direitos autorais de uso da trilha para o vídeo (conforme Apêndice D). No dia 10 de maio, o músico apresentou a primeira versão da trilha desenvolvida especialmente para o projeto. No dia 30 de maio, a trilha foi alterada, e, posteriormente, em 13 de junho, foi finalizada.
  • 29. 28 3.5 Imagens O processo de captação das imagens iniciou no dia 20 de março, com a formatação da autorização de uso de imagem (Apêndice C) e voz dos entrevistados e das crianças e adultos que participariam da gravação. Em 02 de maio, foi realizada a decupagem das imagens, assim como os trechos das entrevistas. O grupo optou por inserir no vídeo as fotografias históricas da construção da Casa de Apoio, por meio de material fornecido pela Entidade. No dia 1º de junho, decidimos fazer imagens de crianças. 3.6 Estrutura de trabalho Para o desenvolvimento do projeto experimental utilizamos a estrutura oferecida pela Universidade de Passo Fundo, como equipamentos, funcionários do Laboratório de Vídeo da FAC, assim como automóvel. O Grupo enfrentou algumas dificuldades para o desenvolvimento das gravações, como burocracias internas da Universidade, que geraram atraso no cumprimento dos prazos estabelecidos. No dia 21 de março de 2012, conversamos com o Coordenador do Laboratório de Vídeo, Luis Ricardo Carpes Fagundes, para informá-lo sobre a gravação do vídeo e quais os trâmites teríamos que seguir para o desenvolvimento do trabalho. Fomos informados que o empréstimo do carro para levar os equipamentos e o funcionário da UPF teria que ser solicitado pelo professor orientador e que o cinegrafista poderia se deslocar até o local da externa, o CACC, somente com o veículo da Universidade, porque o funcionário estaria em horário de trabalho, o equipamento é da instituição e em caso de danos seria responsabilidade da mesma. No dia 23 de março, o Grupo solicitou por e-mail ao prof. Otávio o pedido de empréstimo do automóvel da UPF para a primeira gravação, em 04 de julho. Na mesma data, o professor encaminhou o documento. No dia 03 de abril, até o início da tarde, o grupo ainda não obtinha a confirmação da liberação do carro, porque seria necessário que o pedido fosse feito com no mínimo 10 dias de antecedência, o que não tinha sido informado anteriormente.
  • 30. 29 O diretor da Faculdade de Artes e Comunicação, Cassiano Cavalheiro Del Ré, entrou em contato com o setor de Orçamento, na Vice-Reitoria Administrativa, para tentar a liberação do veículo. Durante a tarde, de 03 de julho, foi confirmada a liberação do automóvel. Para a segunda externa de gravação do vídeo não houveram problemas em relação à liberação do automóvel. Em 04 de junho foi feita nova solicitação de carro para a terceira gravação de imagens de crianças, no dia 12 de junho, sendo que a liberação foi confirmada no final da tarde de 11 de junho. Outro fator registrado foi o pedido de autorização para fazer as imagens das atividades desenvolvidas pelo CACC no Hospital São Vicente de Paulo (HSVP) ter sido negado, pois, até mesmo a entidade não está autorizada a fazer imagens. Uma das dificuldades durante a gravação envolveu a única mãe entrevistada, pois as demais não quiseram dar depoimento, e esta teve que segurar o filho menor no colo, pois a criança não parava de chorar. Também tivemos dificuldades em conseguir criança para fazer imagens, pois todas estavam entretidas com a apresentação artística no dia 04 de julho, primeira externa. Mais tarde, numa orientação, foi definido que a entrevista seria utilizada mesmo assim, pois a criança acabou deixando a cena mais humanizada. Figura 1 - Entrevista com a mãe de assistida, no primeiro dia de gravação no CACC. (Foto: Bruno Quevedo)
  • 31. 30 3.7 Gravação Os primeiros contatos para as gravações de imagens para o vídeo institucional iniciaram em 20 de março de 2012, quando o grupo fez o primeiro contato com os funcionários do Laboratório de Vídeo da FAC para alertar sobre a gravação do vídeo institucional e verificar os horários disponíveis. Ao todo foram realizadas três gravações externas, no CACC, para a confecção da obra. Após, em 23 de março, foi entrado em contato com o pessoal do CACC, onde fomos informados que no dia 04 de abril seria realizada a festa de Páscoa para as crianças, das 09h às 12h na sede da entidade. Os primeiros detalhes da gravação foram discutidos no início de abril, durante reunião na casa da colega Paula. No dia 04 de abril, foi realizada a primeira gravação das imagens do vídeo institucional do CACC, entre às 09h e 11h. O funcionário Claudemir Marques foi quem nos acompanhou na externa e gravou as imagens de acordo com a Direção da Equipe. Neste dia, foram feitas as entrevistas com a diretora do CACC, Clair Muller; com a nutricionista voluntária, Denise Casanova; com a mãe de uma assistida do CACC e com a cozinheira. Foram feitas poucas imagens gerais da casa porque a mesma estava toda decorada para a Páscoa. Foram gravadas imagens da apresentação do artista Elieser. Nas gravações não foram utilizados grua, travelling, etc., apenas tripé e câmera na mão. A segunda gravação foi realizada no dia 25 de abril, das 14h às 16h, no CACC. Na referida data, o funcionário Luciano Garcia acompanhou a equipe até a Casa de Apoio, onde gravou o depoimento da presidente da Liga Feminina de Combate ao Câncer, Neli Formighieri e imagens dos voluntários trabalhando com a separação de doações, no atendimento ao público, no cadastro dos cupons fiscais para o programa “A Nota É Minha” do Governo do Estado, do atendimento no Brechó e demais imagens de apoio, como nos quartos, refeitório, salas, etc. Em 11 de junho foram definidos os detalhes para a terceira gravação do vídeo. No dia 12 de junho, às 09h30min, foram gravadas mais imagens de apoio que faltavam e de um menino assistido pelo CACC. Na data, fomos informados que a Liga estaria realizando o seu tradicional Happy Hour para a arrecadação de fundos, onde poderíamos apresentar o vídeo.
  • 32. 31 Além da captação das imagens para o vídeo, no dia 30 de maio, o comunicador da emissora de rádio “Mais Nova FM” de Passo Fundo, Miguel Serápio Ferreira, gravou a locução do vídeo. Porém, após discussões em Grupo, e, por se tratar de um trabalho de conclusão de curso, foi definido que a integrante do Grupo, a aluna Cris Jaqueline da Rosa, iria gravar o áudio, o que chamou a atenção pelo fato de que todas as entrevistas e o áudio foram gravados por mulheres, coincidindo com uma entidade que é coordenada por mulheres. Em 13 de junho, o texto foi gravado pela aluna Cris Jaqueline. Para a autorização da captação das imagens foi construído um termo específico, que foram assinados individualmente por cada um dos que participaram voluntariamente do projeto. 3.8 Texto O texto final do vídeo institucional do CACC passou por várias etapas, começando as discussões no dia 11 de maio. Nos dia 24 e 26 de maio, o material foi novamente discutido, alterado e encaminhado ao professor Otávio. Em 1º de junho, foi feita a última alteração e gravado definitivamente em 13 de junho. 3.9 Edição A edição de todo o material captado se estendeu por cinco dias, no Laboratório de Vídeo da FAC, sendo que a primeira aconteceu em 25 de maio de 2012, entre às 19h e 21h, com o integrante do grupo Bruno Quevedo editando as imagens. No dia 06 de junho, foi dada sequência a edição, onde o processo foi desenvolvido juntamente com o funcionário Luciano Garcia, sob orientação dos integrantes do grupo. As edições do vídeo institucional seguiram nos dias 14 e 15 de junho, onde foi finalizada a edição do material para ser apresentado na festa realizada pela LFCC, no dia 17 de junho, no Clube Comercial. A edição definitiva aconteceu no dia 20 de junho.
  • 33. 32 Como o vídeo é digital, sua edição foi não linear, através do software profissional de edição Adobe Premiere, versão 13, e foi escolhido por ser o único disponível no Laboratório de Vídeo, da FAC. 3.10 Apresentação do vídeo à Entidade A primeira amostra finalizada do vídeo institucional do CACC (Apêndice F) aconteceu em dois momentos: foi apresentado, primeiramente, para a Presidenta e a Vice- Presidenta da LFCC, Neli Formighieri, no dia 16 de junho. Após aprovação, o vídeo foi lançado durante o Happy Hour promovido pela Liga, no dia 17 de junho, no Clube Comercial de Passo Fundo, às 18h. Figura 2 - Dia do lançamento do vídeo institucional (Foto: Bruno Quevedo) Ao final da apresentação foi solicitado que os presentes participassem, voluntariamente, de uma breve avaliação do vídeo, composta por três perguntas, conforme Apêndice E. No total, 79 pessoas participaram da avaliação, e o resultado foi satisfatório, conforme mostram os gráficos a seguir:
  • 34. 33 Figura 3 Avaliação do vídeo, pergunta número um. Figura 3 - Avaliação do vídeo, questão nº 1. Figura 4 - Avaliação do vídeo, questão nº 2.
  • 35. 34 CONSIDERAÇÕES FINAIS Figura 5 - Avaliação do vídeo, questão nº 3.
  • 36. 35 CONSIDERAÇÕES FINAIS O Projeto Experimental buscou suprir uma necessidade comunicacional do CACC através da criação de um vídeo institucional. A Casa de Apoio, fundada em 2003, atende cerca de 50 crianças de Passo Fundo e região e, é mantida exclusivamente por meio de doações. A escolha por um vídeo institucional se deu por avaliarmos que a Entidade precisava ser conhecida e ter suas ações divulgadas, e assim, qualificar suas ações com as crianças portadoras de câncer por meio do aumento do número das doações. A proposta foi apresentada ainda no ano de 2011 e executada no primeiro semestre de 2012 e finalizada com sucesso, de acordo com a avaliação das 79 pessoas presentes no momento do lançamento do vídeo institucional. Ressaltamos nossa convicção de que não é apenas uma ação isolada de comunicação - como a desenvolvida com este Projeto Experimental - que vai contribuir com a comunicação da Organização. Entendemos que a criação de um departamento responsável por gerir este segmento é fundamental para o completo desenvolvimento, não somente do CACC, mas da Liga Feminina de Combate ao Câncer, já que é a mantenedora da Casa. Nesse sentido, vale ressaltar que grande parte do trabalho realizado na Instituição é feito por voluntários. Dessa forma, todo e qualquer trabalho voluntário é bem-vindo, inclusive na área da Comunicação.
  • 37. 36 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANG, Tom. Vídeo digital: uma introdução. São Paulo: Senac São Paulo, 2007. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ORGANIZAÇÕES NÃO- GOVERNAMENTAIS - ABONG. Carta de Princípios. Disponível em: < http://www.abong.org.br/> Acesso em: 24 nov., 2011. BARBOSA, Camila, et. al. Vídeo institucional: Parque dos Igarapés, o exótico encontro com a natureza. Instituto de Estudos Superiores da Amazônia: 2007. Disponível em: < http://www.portcom.intercom.org.br/expocom/expocomnacional/index.php/RP- NAC/article/viewFile/162/101> Acesso em: 24 nov. 2011. BRASIL. Lei Federal Nº 9.608, de 18 de fevereiro de 1998. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9608.htm. Acesso em 24 nov. 2011. CENTRO INTEGRADO DE TERAPIA ONCO-HEMATOLÓGICA – CITO. O que é câncer? Disponível em: < http://www.cito.med.br/?menu=artigos&idcat=4&idmenu=39&idartigos=27>. Acesso em: 25 nov. 2011. CRUZ, Lilian R.; GUARESCHI, Neuza (org.). Políticas públicas e Assistência Social. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2010. DOHME, Vania. Voluntariado equipes produtivas: Como liderar ou fazer parte de uma delas. São Paulo: Editora Mackenzie, 2001. BRASIL. Estatuto Da Criança e do Adolescente. Do Direito à Liberdade, ao Respeito e à Dignidade. Cap. II, Art. 17. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm>. Acesso em: 20 abr. 2012. HOWARD, David; MABLEY, Edward. Teoria e prática do roteiro: um guia para escritores de cinema e televisão. 2.ed. São Paulo: Globo, 1999. INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER - INCA. Direitos do paciente com câncer. Disponível em:< http://www.inca.gov.br/publicacoes/DireitosPacientesCancer.pdf>. Acesso em: 21 nov. 2011.
  • 38. 37 INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER – INCA: Particularidades do Câncer Infantil. Disponível em: < http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=343>. Acesso em: 19 de jun. 2012. LISBOA, Wellington T. Relações Públicas nas Organizações Beneficentes: um caminho para o desenvolvimento. Universidade de Coimbra. Disponível em: < http://www.bocc.ubi.pt/pag/lisboa-wellington-relacoes-publicas-organizacoes- beneficentes.pdf> Acesso em: 24 nov. 2011. LOPES, Frederico. Audiovisuais e Ensino. Disponível em: < http://www.bocc.ubi.pt/pag/_texto.php?html2=lopes_fred-audiovisual.html> Acesso em: 24 maio 2012. MARTINS, Sergio P.. Serviço voluntário. Ver. TST, Brasília, vol. 69, nº2, jul/dez 2003. Disponível em: <http://www.tst.gov.br/Ssedoc/PaginadaBiblioteca/revistadotst/Rev_69/Rev%2069_2/tst_69- 2%20dt%208.pdf>. Acesso em: 21 nov. 2011. MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO ASSISTÊNCIAL. Assistência Social. Disponível em: < http://www.mds.gov.br/assistenciasocial>. Acesso em: 24 nov. 2011. PINHEIRO, Paulo S. O conceito de sociedade civil. Disponível em: < http://www2.dbd.puc- rio.br/pergamum/tesesabertas/0310315_05_cap_04.pdf> Acesso em: Acesso em: 24 nov. 2011. PORTELLI, Hugues. Gramsci e o Bloco Histórico. 5.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977. REVISTA DA ASSOCIAÇÃO MÉDICA BRASILEIRA. Câncer no Brasil: presente e futuro. Disponível em: < http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104- 42302004000100001>. Acesso em: 24 nov. 2011. SILVA, Jacqueline O. [et.al]. Novo Voluntariado Social. Porto Alegre: Dacasa, 2004. SILVEIRINHA, Patrícia. A arte vídeo: Processos de abstração e domínio da sensorialidade nas novas linguagens visuais tecnológicas. Universidade Nova de Lisboa. Disponível em: < http://www.bocc.ubi.pt/pag/silveirinha-patricia-Arte-Video.pdf Acesso em: 24 nov. 2011
  • 39. 38 SPOSATI, Aldaiza de O. et al. Assistência na Tragetória das Políticas Sociais Brasileiras: Uma questão em análise. 5.ed. – São Paulo: Cotez, 1992. TERRA, Carolina F. A responsabilidade social como uma das atribuições de Relações públicas. Disponível em: < http://www.portal- rp.com.br/bibliotecavirtual/responsabilidadesocial/0232.pdf>. Acesso em: 24 nov. 2011. WESTERKAMP, Caroline W.; CARISSIMI, João. Vídeos institucionais: Uma análise comparativa. 2011. Disponível em: <http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2011/resumos/R6-0631-1.pdf> Acesso em: 24 nov. 2011.
  • 40. 39 APÊNDICES APÊNDICE A - Pré-roteiro PRÉ-ROTEIRO 1. EXT. DIA. FRENTE AO CAAC Trilha sonora. Trilha sonora. Zoom out dos bonecos da placa, abre para mostrar frente do prédio. Câmera na mão segue passeando até a porta onde funcionária abre a porta. Fade out branco. CORTA PARA: 2. FOTOGRAFIAS Trilha sonora. Voz over. Fotos antigas da estrutura, fundadores e Liga Feminina surgem na tela. CORTA PARA: 3. INT. DIA. SALA DE ESPERA Trilha sonora. Voz over. Imagem aberta mostra sala de espera com interação das pessoas. CORTA PARA: 4. INT. DIA. COZINHA Trilha sonora. Voz over. Mostrar preparando alimentos. Detalhe cortando legumes. (Entrevista cozinheira?) CORTA PARA: 5. INT. DIA. REFEITÓRIO Trilha sonora. Voz over. Cena aberta, closes, zooms mostrando interação das crianças na refeição/lanche. Usar metáfora: mostrar mãos... CORTA PARA: 6. INT. DIA. QUARTOS Trilha sonora. Voz over. Recebendo kit (toalha, sabonete...). Criança deitada na cama. CORTA PARA: 7. INT. DIA. SALA DE AULA Trilha sonora. Voz over. Detalhes das aulas. Metáfora: mãos, caneta, lápis de cor... CORTA PARA: 8. INT. DIA. BIBLIOTECA
  • 41. 40 Trilha sonora. Voz over. Crianças lendo, folheando livros, metáfora. CORTA PARA: 9. INT. DIA. SALA DE DIGITAÇÃO Trilha sonora. Voz over. Funcionária digitando notas. Detalhe dedos. CORTA PARA: 10. INT. DIA. PALESTRAS Trilha sonora. Voz over. Médicos atendendo crianças. Mostrar todos os especialistas. CORTA PARA: 11. INT. DIA. ENTREVISTA Áudio entrevistado. CORTA PARA: 12. INT. DIA. BRECHÓ Trilha sonora. Voz over. Mostra pessoa comprando. Detalhes roupas, sapatos. CORTA PARA: 13. EXT. DIA. PÁTIO Trilha sonora. Voz over. Crianças brincando. Detalhe balanço, de costas, contra-plongée. CORTA PARA: 14. INT. DIA. RECEPÇÃO Trilha sonora. Voz over. Pessoas doando alimentos, roupas... Detalhes. Entrevista? CORTA PARA: 15. INT. DIA. RECEPÇÃO Trilha sonora. Voz over. Mostrar eventos.
  • 42. 41 APÊNDICE B - Roteiro Roteiro CACC Vídeo Institucional Tempo Total: 05’58’’ VÍDEO ÁUDIO Câmera na mesa, sala de brinquedos. Brinquedo de elefante passa em frente à câmera. Cena termina com desfoque nos últimos segundos. Imagem da logo do CACC. Fachada do CACC em zoom out. Logo Liga Feminina surge em zoom in. Todas com fade in e out na passagem de cena. Fotos da fundação CACC. Mostra menino brincando, cena em preto e branco (PeB), desfocada. Mostra banner externo do CACC, zoom out, imagem do PeB passa para colorido em: “o sonho virou realidade”. Mostra fotos inauguração. Mostra geral do parque de diversão. Foto do terreno, do casal Bevengnú, antiga equipe da Liga. Trilha sonora Trilha ao fundo. O CACC - centro assistencial à Criança com câncer - Morena Bevegnú - é uma casa de apoio às crianças portadoras de câncer, mantida pela Liga Feminina de Combate ao Câncer, em Passo Fundo, Rio Grande do Sul. Trilha ao fundo. Fundado em 2003, o CACC surgiu de um ideal da Família Bevegnú em ajudar crianças em vulnerabilidade social. Trilha ao fundo. O sonho virou realidade quando a Liga Feminina de Combate ao Câncer abraçou a ideia. No dia doze de outubro de 2003, Dia da Criança, o CACC abriu suas portas. Trilha ao fundo. A casa conta com aproximadamente mil metros quadrados, e foi construída em um terreno doado pela Família Bevengnú, com recursos adquiridos pela Liga, por meio de doações.
  • 43. 42 Entra depoimento da Presidente da Liga, Neli Formigheri. Câmera na mão mostra, em movimento, porta do quarto abrindo. Cenas dos quartos. Mostra mesa com xícara. Entra depoimento da Diretora do CACC, Clair Müller. Em “tem a cama” mostra cena de quartos. Mostra sala de estar, câmera em movimento. Mostra quarto, brinquedoteca, refeitório, e parque. Mostra pessoas chegando na Casa, cena desfocada. ENTRA DEPOIMENTO MÃE CRIANÇA, CLAUDETE DOS REIS. Mostra binquedoteca. Mostra remédios. Imagem quarto. Mostra mesa. Mostra brinquedos, câmera na mão, em movimento. Mostra pessoas na recepção, cozinha, digitação notas, atividade no parque, Brechó, parque novamente e criança empurrando brinquedo. Trilha ao fundo. DEPOIMENTO NELI DI: A INTENÇÃO... DF: UM SEGUNDO LAR. Trilha ao fundo. O Centro tem capacidade para abrigar até trinta pessoas com acompanhante, e dispõe de estrutura voltada para o bem- estar durante todo o tratamento. Trilha ao fundo. DEPOIMENTO CLAIR DI: ELES NÃO PAGAM NADA... DF: EXCLUSIVAMENTE DE DOAÇÃO. Trilha ao fundo. O Centro está dividido em sala de estar, quartos, brinquedoteca, refeitório, e parque de lazer, que estão sempre prontos para acolher quem chega fragilizado pela doença, e distante de casa. Trilha ao fundo. DEPOIMENTO MÃE DI: OLHA, FAZEM DOIS ANOS... DF: DOIS ANOS E UM MÊS. Trilha ao fundo. O CACC conta com a ajuda de voluntários: são integrantes da Liga Feminina, da comunidade, profissionais de diversas áreas que dedicam tempo, talento, atenção, trabalho, e comprometimento com os assistidos. Trilha ao fundo.
  • 44. 43 DEPOIMENTO NUTRICIONISTA VOLUNTÁRIA DENISE CASANOVA Mostra banner externo CACC, câmera movimento. Mostra quarto, mesa montada para café, brinquedos, atividade no parque II. Mostra pessoas selecionando doações. Detalhe das mãos nos calçados, com zoom out. Mostra brinquedoteca. Mostra voluntário digitando notas. Detalhe da caixa com notas, câmera na mão e em movimento, zoom out da caixa para a logo CACC. Close da mão do digitador. Mostra frente do Brechó do CACC, zoom out. Mostra parte interna, câmera na mão e em movimento. Mostra close calçados, acessórios, eletrodomésticos. Mostra seleção das doações. Mostra TV e filtros de água. Mostra armário dos remédios. Mostra close alimentos. Imagem mulher mexendo nas roupas. Mostra, com câmera movimento, o depósito de alimentos. Close II DEPOIMENTO NUTRICIONISTA DI: DESDE QUE EU... DF: O BEM DA CRIANÇA. Trilha ao fundo. O Centro é uma instituição filantrópica, civil e sem fins lucrativos, que oferece hospedagem gratuita, alimentação, apoio material, e atividade recreativas de forma multidisciplinar. Trilha ao fundo. É mantido exclusivamente com doações de pessoas físicas, jurídicas, além de campanhas de arrecadação e promoções organizadas pela Entidade. Trilha ao fundo. Uma dessas campanhas é a Nota É Minha, do Governo do Estado, que consiste na arrecadação de notas fiscais revertidas em verbas para o Centro. Trilha ao fundo. O Brechó do CACC é o exemplo maior de generosidade: todas as doações de roupas, calçados, acessórios, e até eletrodomésticos em bom estado de conservação são separados e direcionados para serem vendidos. Trilha ao fundo. Medicamentos, alimentos, funcionários, e todos os gastos do CACC são custeados por essas doações.
  • 45. 44 nos remédios. Mostra cozinheira no forno. Atividade no parque III. Mostra cozinheira. Mostra brinquedos e vem para criança pintando, imagem em PeB vem para cor. Imagem desfocada e PeB do menino no parque. Mostra menino pegando brinquedos, cena PeB. Caminhão passa em frente à câmera, close, ao fundo, menino pinta. Cena II com caminhão. Close do sorriso do menino. Mostra logo CACC. Imagem do banner externo com zoom out. Mostra zoom in logo Liga. Mostra menino pegando carrinho, close. Mostra frente da Casa. Close do sorriso do menino, em movimento, congela imagem, fade out. Mostra logo do CACC, com endereço. Fade out. Créditos. Trilha ao fundo. Toda essa luta dos voluntários é a favor de uma única causa: ajudar portadores de câncer. Principalmente as crianças em vulnerabilidade social. Quem conhece a realidade do CACC e faz o trabalho voluntário, sabe o quanto é gratificante... Trilha ao fundo. Esse é o CACC. Um lar. Construído para ajudar portadores de câncer. E a Liga Feminina de Combate ao Câncer em Passo Fundo tem o desafio de manter esse lar. Por isso, qualquer ajuda é bem-vinda. Venha conhecer o CACC. Trilha ao fundo. CACC Morena Bevengnú. Um segundo lar para as crianças portadoras de câncer. Trilha ao fundo.
  • 46. 45 APÊNDICE C - Autorização de direito de uso imagem Autorização de Imagem Eu,____________________________________________________, abaixo assinado, concedo para utilização no Vídeo Institucional do Centro Assistencial à Criança com Câncer Morena Benvegnú – CACC, mantido pela Liga Feminina de Combate ao Câncer, de Passo Fundo/RS, os meus direitos de imagem e voz e de meu/minha filho (a) menor neste ato, aos acadêmicos do Curso de Jornalismo da UPF, Bruno dos Santos Quevedo, Cris Jaqueline da Rosa, Marcos dos Reis e Paula Taísa Steffenon, a qualquer tempo, autorizando, consequentemente e universalmente, sua utilização institucional, distribuição e exibição da obra audiovisual, por todo e qualquer veículo, processo, ou meio de comunicação e publicidade, existentes ou que venham a ser criados, notadamente, mas não exclusivamente, em cinema, site, televisão, TV por assinatura, TV a cabo, pay per view, ondas hertzianas, transmissores por satélite, vídeo, vídeo laser, home vídeo, disco, disco laser, CD-ROM, em exibições públicas e/ou privadas, circuitos fechados, assim como na divulgação e/ou publicidade do vídeo em rádio, revistas, jornais, cinema e televisão, para exibição pública ou domiciliar, reprodução no Brasil e exterior, podendo as cenas do vídeo em questão serem utilizadas para fins comerciais ou não, exibições em festivais ou outros meios que se fizerem necessários. Atesto para devidos fins que a minha participação neste vídeo institucional é livre e gratuita, sem remuneração. Passo Fundo,______de______________de 2012. Nome: Endereço: Telefones: Identidade: CPF:
  • 47. 46 APÊNDICE D - Autorização de direitos autorais (trilha sonora) Autorização de uso da trilha sonora Eu,____________________________________________________, abaixo assinado, concedo para utilização no Vídeo Institucional do Centro Assistencial à Criança com Câncer Morena Benvegnú – CACC, mantido pela Liga Feminina de Combate ao Câncer, de Passo Fundo/RS, os meus direitos autorais de utilização da trilha sonora aos acadêmicos do Curso de Jornalismo da UPF, Bruno dos Santos Quevedo, Cris Jaqueline da Rosa, Marcos dos Reis e Paula Taísa Steffenon, a qualquer tempo, autorizando, consequentemente e universalmente, sua utilização institucional, distribuição e exibição da obra audiovisual, por todo e qualquer veículo, processo, ou meio de comunicação e publicidade, existentes ou que venham a ser criados, notadamente, mas não exclusivamente, em cinema, site, televisão, TV por assinatura, TV a cabo, pay per view, ondas hertzianas, transmissores por satélite, vídeo, vídeo laser, home vídeo, disco, disco laser, CD-ROM, em exibições públicas e/ou privadas, circuitos fechados, assim como na divulgação e/ou publicidade do vídeo em rádio, revistas, jornais, cinema e televisão, para exibição pública ou domiciliar, reprodução no Brasil e exterior, podendo as cenas do vídeo em questão serem utilizadas para fins comerciais ou não, exibições em festivais ou outros meios que se fizerem necessários. Atesto para devidos fins que a minha participação neste vídeo institucional é livre e gratuita, sem remuneração. Passo Fundo,______de______________de 2012. Nome: Endereço: Telefones: Identidade: CPF: ________________________________ Guilherme Gambetta da Silva
  • 48. 47 APÊNDICE E - Modelo de Avaliação do Vídeo Que avaliação você faz do vídeo que você assistiu: ( ) Muito bom ( ) Bom ( ) Regular O vídeo atingiu a proposta de apresentar o CACC: ( ) Sim ( ) Em partes ( ) Não Você se sentiu convidado a contribuir com o CACC: ( ) Sim ( ) Em Partes ( ) Não
  • 49. 48 APÊNDICE F - DVD - Vídeo Institucional do CACC
  • 50. 49 ANEXOS ANEXO A - Cópia de Coluna Social - Jornal O Nacional - 23 e 24 de junho de 2012.