O documento é uma coleção de poemas e citações de Mario Quintana que refletem sobre a infância, a velhice, a poesia e a transcendência. Quintana acredita que a alma se recompõe através da contemplação da infância e que a harmonia entre criança, velho e poeta reside na criação poética. A poesia purifica a alma e leva a Deus.
2. “Como
os velhinhos
– quando uns
bons velhinhos –
são belos,
apesar de tudo!”
3. “Decerto deve
vir uma luz de
dentro deles...
Que bem nos faz
sua presença!”
4. “Cada um deles é
o próprio avô
Daquele menininho
que durante
a vida inteira
Não conseguiu
jamais morrer
dentro de nós!”
Mario Quintana
5. “Cada um deles é
o próprio avô
Daquele menininho
que durante
a vida inteira
Não conseguiu
jamais morrer
dentro de nós!”
Mario Quintana
Foto de Quintana, criança
6. “Aquele menininho
que durante
a vida inteira
Não conseguiu
jamais morrer
dentro de nós!...”
Para poetas
como Quintana,
é na contemplação,
na rememoração
da infância que a alma
se recompõe. Foto de Quintana, criança
8. “A criança
que brinca
e o poeta que
faz um poema
– Estão ambos
na mesma
idade mágica.”
Mario Quintana
9. “Haverá ainda,
no mundo,
“A criança
coisas tão simples
que brinca
e tão puras como
e o poeta que na
a água bebida
faz um poema
concha das mãos?”
– Estão ambos
Mario Quintana
na mesma
idade mágica.”
Mario Quintana
10. São tempos de
esquecimento
os nossos.
Dias em que as coisas
simples e puras, feito
a nascente de água
límpida, foram
sendo perdidas.