3. 3º Bimestre – Identidade e diversidade
NESTA UNIDADE:
• Império bizantino
• Mundo islâmico
• A Europa feudal
• Mundo cristão
HISTÓRIA GLOBAL | Volume 1 | 3º Bimestre
4. CAPÍTULO 10 – IMPÉRIO BIZANTINO
Constantinopla – capital do Império Bizantino;
entroncamento das rotas comerciais que ligavam
Europa e Ásia; construção de estradas, casas, igrejas,
muralhas.
Governo de Justiniano (527-565) – expansão
territorial.
Selma
Caparroz
Fontes: KINDER, Hermann; HILGEMAN, Werner. Atlas histórico
mundial: de los orígenes a la Revolución Francesa. Madri: Ediciones
Istmo, 1982. p. 144; ALBUQUERQUE, Manoel Maurício de et al. Atlas
histórico escolar. 8. ed. Rio de Janeiro: FAE, 1986. p. 96-97; DUBY,
Georges. Atlas histórico mundial. Madri: Editorial Debate, 1992. p. 58.
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5. CAPÍTULO 10 – IMPÉRIO BIZANTINO
Sociedade – nobreza (chefes militares que controlavam a produção nas terras);
• maior parte da população era camponesa;
• comerciantes e artesãos tinham suas atividades controladas pelos funcionários do Estado;
• elite bizantina – grandes comerciantes e artesãos, alto clero e destacados funcionários do governo.
Economia – comércio era uma das atividades mais lucrativas (perfume, tecido de seda, porcelana e objetos de
vidro); principais cidades: Constantinopla, Tessalônica, Niceia, Edessa e Tarso); principal diversão popular: corrida de
cavalos no hipódromo.
Revolta de Nika – revolta popular contra governantes e aumento de impostos; início no hipódromo e se espalhou
pelas ruas da cidade de Constantinopla; repressão violenta e mortes.
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6. CAPÍTULO 10 – IMPÉRIO BIZANTINO
Código Justiniano – Corpus juris civilis: leis, decretos,
normas e códigos adaptados do Direito romano.
Cisma do Oriente – conflitos teológicos e políticos entre
a Igreja Católica e os imperadores; 1054: Grande Cisma
do Oriente, surgindo a Igreja Ortodoxa, com capital em
Constantinopla e o chefe era o patriarca.
A.
Dagli
Orti/Glow
Images/Basílica
de
San
Vitale,
Itália
O mosaico representa o conceito de cesaropapismo – poder imperial
(césar) e poder religioso (papa) se concentravam nas mãos do
imperador. Detalhe do mosaico representando o imperador Justiniano
(538-45).
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7. CAPÍTULO 10 – IMPÉRIO BIZANTINO
Questões religiosas – monofisismo (doutrina que afirmava que Cristo tinha apenas a natureza divina) e iconoclastia
(doutrina que repudiava a adoração popular de ícones religiosos).
Produção artística – arte do mosaico; esculturas religiosas; Basílica de Santa Sofia.
Crise do império – ataques externos enfraqueceram a administração central; perda de territórios; séculos X e XI:
auge do império; século XV: Bizâncio foi conquistada pelos turcos otomanos.
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8. CAPÍTULO 11 – MUNDO ISLÂMICO
Povos do litoral – sedentários; centros comerciais (Meca e
Yatrib); caravanas
Povos do deserto – seminômades; próximo aos oásis; produção
artesanal e criação de animais
Aspectos culturais comuns – religião politeísta; língua; Caaba:
ídolos das principais divindades e a Pedra Negra.
ARÁBIA PRÉ-ISLÂMICA
Selma
Caparroz
Fonte: DUBY, Georges. Atlas historique
mondial. Paris: Larousse, 2006. p. 169.
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9. CAPÍTULO 11 – MUNDO ISLÂMICO
Islamismo – religião monoteísta fundada por Maomé.
Hégira –
• Maomé pregava contra o politeísmo e prejudicou as peregrinações e comerciantes, sendo pressionado a
deixar Meca em 622;
• ano 1 do calendário muçulmano;
• Medina: difusão da religião e organização de exército de fiéis;
• expansão da religião com a formação do Estado islâmico (governo teocrático).
ARÁBIA ISLÂMICA
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10. CAPÍTULO 11 – MUNDO ISLÂMICO
• Submissão humana aos preceitos de Alá
• Islã: “submissão”; muçulmano: “aquele que se submeteu a Deus”
• Alcorão: livro sagrado
• Fazer cinco orações diárias voltado para Meca
• Ser generoso com os pobres e dar esmolas
• Jejum religioso durante o Ramadã
• Peregrinação à Meca, pelo menos, uma vez na vida
• Após a morte de Maomé, surgiram dois grupos: sunitas e xiitas
CARACTERÍSTICAS DO ISLAMISMO
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11. CAPÍTULO 11 – MUNDO ISLÂMICO
Após a morte de Maomé, califas expandiram território em busca de terras férteis, ampliação das atividades
comerciais e expansão do islamismo.
Desenvolveram agricultura e rede de comércio (rota marítima e caravanas); artesanato e tolerância religiosa.
Declínio: disputa entre califas por poder político; reação de povos locais para expulsão dos muçulmanos; formação
de Estados muçulmanos independentes.
Cultura árabe
• Influência cultural de vários povos dominados.
• Difundiram conhecimentos orientais (bússola, pólvora, papel) e textos da Antiguidade clássica.
• Contribuições nas seguintes áreas: matemática, medicina, química, idioma, astronomia.
IMPÉRIO
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12. CAPÍTULO 12 – A EUROPA FEUDAL
Idade Média – Alta Idade Média (século V a X) e Baixa
Idade Média (século XI ao XV).
Povos germânicos – sociedades paternalistas,
aristocráticas e guerreiras; direito consuetudinário;
religião politeísta; agricultura, caça e criação de
animais.
Invasões germânicas – formação dos reinos
germânicos; manutenção do latim e conversão ao
cristianismo
Selma
Caparroz
Fonte: KINDER, Hermann; HILGEMAN, Werner. Atlas histórico
mundial: de los orígenes a la Revolución Francesa. Madri: Ediciones
Istmo, 1982. p. 120.
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13. CAPÍTULO 12 – A EUROPA FEUDAL
• Conversão ao cristianismo e aliança com Igreja Católica; derrota dos muçulmanos na Batalha de Poitiers (732)
• Carlos Magno (768-814): expansão territorial; aliança com Igreja Católica; capitulares (regras); beneficium (Carlos
Magno doava terras a nobres em troca de lealdade e serviços); condes e marqueses cobravam tributos,
convocavam as tropas, cuidavam da manutenção de estradas e eram supervisionados pelos missi-dominici.
• Renascimento carolíngio: estímulo ao desenvolvimento das artes plásticas, letras e educação; incentivou a
abertura de escolas e mosteiros; cópia de livros da Antiguidade clássica
• Fragmentação do império: com a morte de Luís I, em 840, seus três filhos assinaram o Tratado de Verdum
dividindo o território carolíngio em três reinos.
REINO FRANCO
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14. CAPÍTULO 12 – A EUROPA FEUDAL
Definição – sistema de organização econômica, social e política no qual uma camada de guerreiros especializados,
subordinados uns aos outros por uma hierarquia de vínculos de dependência, domina uma massa campesina que
trabalha nas terras e lhes fornece com que viver.
Características herdadas do fim do Império romano – enfraquecimento do poder centralizado, colonato, economia
agropastoril, comitatus, beneficium.
Características gerais – vínculos pessoais de obediência e proteção entre os mais poderosos e os mais fracos, declínio
das atividades comerciais urbanas, uso generalizado do trabalho servil no campo.
FEUDALISMO
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15. CAPÍTULO 12 – A EUROPA FEUDAL
Nobreza: guerreiros; detentores de terra; dedicados à
atividade militar; caça e torneios esportivos
Clero: membros da Igreja Católica; administravam as
propriedades; influência política e ideológica
Trabalhadores: maioria era de camponeses; servos (recebiam
um pedaço de terra do senhor e proteção militar e, em troca,
trabalhavam e pagavam taxas para o senhor)
SOCIEDADE FEUDAL
Hip/The
British
Art
Library/Keystone
Brasil/Coleção
Particular
Capitular de um livro do século XIII representando
as três ordens da sociedade feudal.
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16. CAPÍTULO 12 – A EUROPA FEUDAL
Senhorio / feudo: unidade de produção; dividido em campos abertos, reservas senhoriais e mansos servis.
Suseranos e vassalos: senhores feudais (detentores de feudos) governavam seus domínios exercendo autoridade
administrativa, judicial e militar;
suserano – nobre que doava feudos;
vassalo – nobre que recebia feudo em troca de fidelidade e prestação de serviços; havia uma cerimônia solene para
transmissão do feudo.
Senhores e servos: servo não é proprietário das terras, usa terra para produzir sustento para si e para outras ordens;
obrigações servis – corveia, talha e banalidade.
ECONOMIA FEUDAL
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17. CAPÍTULO 13 – MUNDO CRISTÃO
Papel de unidade cultural: valores cristãos e latim; poder material (controle de 1/3 das terras).
Clero secular: sacerdotes que viviam fora dos mosteiros; padre, bispo, arcebispo e papa.
Clero regular: sacerdotes que viviam dentro dos mosteiros ou conventos; mosteiros se transformaram em escolas e
bibliotecas.
Heresias: concepção religiosa distinta da doutrina oficial católica; hereges também podem ser interpretados como
movimentos de resistência ao despreparo dos sacerdotes, vida luxuosa do alto clero e a aprovação da Igreja de um
sistema social que explorava a maioria.
Tribunal de Inquisição: descobrir e julgar os hereges; condenados eram excomungados e entregues às autoridades
do Estado;
IGREJA CATÓLICA
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18. CAPÍTULO 13 – MUNDO CRISTÃO
Definição – expedições militares organizadas entre os séculos XI e XIII por autoridades da Igreja Católica e nobres da
Europa.
Objetivos – libertar os “lugares santos do cristianismo” que estavam sob o domínio muçulmano (Jerusalém);
conquista de cidades e territórios.
Consequências – empobrecimento dos senhores feudais; fortalecimento do poder real; reabertura do mar
Mediterrâneo e comércio com Oriente, ampliação do universo cultural europeu.
CRUZADAS
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19. CAPÍTULO 13 – MUNDO CRISTÃO
Escolas, bibliotecas e universidades - sob domínio católico
Arquitetura das catedrais – estilos românico e gótico
Pintura e música sacra – predomínio de temas religiosos; canto gregoriano; música popular: trovadores e
menestreis
Literatura – valores e virtudes do cavaleiro; épica e lírica
Ciências – Bacon (observação e experimentação como métodos) e Santo Agostinho e Santo Tomás de Aquino
CURA MEDIEVAL
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20. CAPÍTULO 13 – MUNDO CRISTÃO
Desenvolvimento medieval – ampliação da área cultivada; uso de novos instrumentos (charrua, peitoral, ferradura,
moinho-d’água).
Consequências – crescimento populacional; crescimento da atividade comercial e artesanal; rotas de comércio
internacional (rota do norte e rota do sul); surgimento das corporações de ofício (artesãos).
Burgo – cidade medieval (fortificadas e muradas); comércio e artesanato.
Burguesia – moradores do burgo, comerciantes e artesãos.
Comuna – burgo que se libertava do domínio do senhor feudal; burgueses mais ricos ocupavam os cargos
administrativos e estabeleciam os valores dos impostos e taxas.
CRESCIMENTO POPULACIONAL E ECONÔMICO
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21. CAPÍTULO 13 – MUNDO CRISTÃO
• Fome: solos menos férteis, fatores climáticos, guerras, técnicas inadequadas levaram à queda da produção
agrícola
• Peste Negra (134-50): epidemia; 1/3 da população morreu
• Guerra dos Cem Anos (1337-1453): conflito entre França e Inglaterra para disputar a sucessão do trono francês e
a região de Flandres; vitória francesa; fortalecimento do poder real
• Grande Cisma do Ocidente (1378-1417): após transferir sede da Igreja católica para cidade de Avignon, houve o
governo de dois papas (um em Roma e outro na França)
MOMENTOS DE CRISE – SÉCULO XIV
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