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Redes de Computadores 2010/2011
Departamento de Engenharia Informática1
Redes de ComputadoresRedes de Computadores
Introdução às Redes de
Computadores e Internet
Artur Arsenio
Redes de Computadores 2010/2011
Departamento de Engenharia Informática2
Introdução às
Redes de Computadores
Introdução às Redes de Computadores
e Internet
Objectivos:
Visão geral sobre redes - detalhes abordados posteriormente no curso
Objectivos:
Visão geral sobre redes - detalhes abordados posteriormente no curso
A Internet
Protocolos
Estrutura da rede
– A periferia da rede
– O núcleo da rede
– Redes de Acesso e Meio Fisico
Desempenho: atraso e perda
Camadas de protocolos
Estrutura da Internet e ISPs
A Internet
Protocolos
Estrutura da rede
– A periferia da rede
– O núcleo da rede
– Redes de Acesso e Meio Fisico
Desempenho: atraso e perda
Camadas de protocolos
Estrutura da Internet e ISPs
Segue Capitulo 1 do livro de J.F Kurose e K.W. Ross
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Redes de Computadores 2010/2011
Departamento de Engenharia Informática3
Introdução às
Redes de Computadores
Internet
(Imagens da Siemens, Pictures of the Future)
Na Indústria
Nos Transportes
Na Saúde
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Redes de Computadores 2010/2011
Departamento de Engenharia Informática4
Introdução às
Redes de Computadores
Casas Inteligentes
– Acesso “Anywhere”
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Departamento de Engenharia Informática5
Introdução às
Redes de Computadores
A Internet: Visão dos Componentes
Internet “rede de redes”
Milhões de sistemas computacionais
interligados,
– que executam aplicações de rede
(network applications)
Canais físicos de comunicação
– cobre, fibra, radio
Nós de encaminhamento (routers),
– que propagam pacotes de dados
através da rede
Protocolos,
– e.g., TCP, IP, HTTP, FTP, PPP
– que controlam a emissão e recepção de
mensagens router workstation servidor portátil
ISP local
Rede da
empresa
ISP regional
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Departamento de Engenharia Informática6
Introdução às
Redes de Computadores
Home Entertainment - IPTV Network Management
R&D Labs at Nokia Siemens Networks
POR Development Center
Optical Networking
Multimedia
e IP integration
Comutadores lógicos (switches), nós de encaminhamento (routers),
amplificadores de sinal, Cabos de fibra óptica, ...
Broadband Access
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Redes de Computadores 2010/2011
Departamento de Engenharia Informática7
Introdução às
Redes de Computadores
Sistemas Terminais
PCs e portáteis
Servidores
PDAs
Máquinas Fotográficas Digitais
Camaras de video digitais com ligação de rede
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Redes de Computadores 2010/2011
Departamento de Engenharia Informática8
Introdução às
Redes de Computadores
O menor servidor Web do mundo
http://www.cs.umass.edu/~shri/
Molduras Digitais IP – descarregam
fotos digitais, interface USB,…
Tostadeira ligada à Web. Previsão
do tempo
http://dancing-man.com/robin/toasty/
Telefones com Internet
(Web, email, mensagens)
The Internet of “Things”
Mais Aparelhos Internet “Cool”...
Computação pervasiva
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Redes de Computadores 2010/2011
Departamento de Engenharia Informática9
Introdução às
Redes de Computadores
Monitorização Remota
Harvard Sensors Lab
www.eecs.harvard.edu
Artur Arsenio
Redes de Computadores 2010/2011
Departamento de Engenharia Informática10
Introdução às
Redes de Computadores
RFIDs
– Radio Frequency IDentification
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Redes de Computadores 2010/2011
Departamento de Engenharia Informática11
Introdução às
Redes de Computadores
PLUX – Wireless BioSignals
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Departamento de Engenharia Informática12
Introdução às
Redes de Computadores
Oxygen Project at MIT
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Departamento de Engenharia Informática13
Introdução às
Redes de Computadores
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Departamento de Engenharia Informática14
Introdução às
Redes de Computadores
...e um Mundo Conectado
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Departamento de Engenharia Informática15
Introdução às
Redes de Computadores
A Internet: Visão dos Serviços
Infra-estrutura de comunicação
– web
– correio electrónico: e-mail
– Jogos
– comércio electrónico
– partilha de ficheiros
Serviços de comunicação
disponibilizados:
– não fiável sem ligações
– fiável com ligação
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Departamento de Engenharia Informática16
Introdução às
Redes de Computadores
VoIP Call – N – Share
Mobile IM
w/ Presence
Multiplayer Gaming
Network Address
Book
Mobile & IPTV
Rich Media IMRingback Tones
Picture Share Mobile Conferencing
Video Surveillance Remote Monitoring
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Redes de Computadores 2010/2011
Departamento de Engenharia Informática17
Introdução às
Redes de Computadores
A Internet
Protocolos
Estrutura da rede
– A periferia da rede
– O núcleo da rede
– Redes de Acesso e Meio
Fisico
Desempenho: atraso e perda
Camadas de protocolos
Estrutura da Internet e ISPs
A Internet
Protocolos
Estrutura da rede
– A periferia da rede
– O núcleo da rede
– Redes de Acesso e Meio
Fisico
Desempenho: atraso e perda
Camadas de protocolos
Estrutura da Internet e ISPs
A Internet - revisão
Visão de Componentes
Equipamento terminal
Visão dos Serviços
Visão de Componentes
Equipamento terminal
Visão dos Serviços
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Departamento de Engenharia Informática18
Introdução às
Redes de Computadores
Protocolos Humanos e de Rede
“que horas são?”
“tenho uma dúvida”
Apresentações “Olá”
mensages específicas são
enviadas
acções específicas são
realizadas quando as mensagens
são recebidas ou acontecem
outros eventos
“que horas são?”
“tenho uma dúvida”
Apresentações “Olá”
mensages específicas são
enviadas
acções específicas são
realizadas quando as mensagens
são recebidas ou acontecem
outros eventos
Olá
Olá
Que horas são?
2:00
tempo
Exemplo: pedir horas
TCP connection req.
TCP connection reply.
<ficheiro>
tempo
Exemplo: pedido a um servidor WEB
máquinas ao invés de pessoas
todas as actividades de
comunicação na Internet são
governadas por protocolos
máquinas ao invés de pessoas
todas as actividades de
comunicação na Internet são
governadas por protocolos
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Introdução às
Redes de Computadores
Modelo de Comunicação
ProcessoProcesso Canal de comunicaçãoCanal de comunicação
porto
Processo
API da
comunicação
API da
comunicação
modo utilizador modo sistema
rederede
porto
transporte
rede
lógico
físico
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Redes de Computadores 2010/2011
Departamento de Engenharia Informática20
Introdução às
Redes de Computadores
Protocolo: O que é?
Protocolos definem o formato e a
ordem das mensagens enviadas e
recebidas pelas entidades da rede, e
acções tomadas quando da transmissão
ou recepção de msgs
Protocolos definem o formato e a
ordem das mensagens enviadas e
recebidas pelas entidades da rede, e
acções tomadas quando da transmissão
ou recepção de msgs
Artur Arsenio
Redes de Computadores 2010/2011
Departamento de Engenharia Informática21
Introdução às
Redes de Computadores
Protocolos de Rede – Saber Quais?
Normas (ou padrões) da Internet:
•RFC: Request for Comments
•IETF: Internet Engineering Task Force
Normas (ou padrões) da Internet:
•RFC: Request for Comments
•IETF: Internet Engineering Task Force
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Departamento de Engenharia Informática22
Introdução às
Redes de Computadores
Protocolos – Revisão
A Internet
Protocolos
Estrutura da rede
– A periferia da rede
– O núcleo da rede
– Redes de Acesso e Meio
Fisico
Desempenho: atraso e perda
Camadas de protocolos
Estrutura da Internet e ISPs
A Internet
Protocolos
Estrutura da rede
– A periferia da rede
– O núcleo da rede
– Redes de Acesso e Meio
Fisico
Desempenho: atraso e perda
Camadas de protocolos
Estrutura da Internet e ISPs
Protocolos Humanos
Protocolos de Rede
Importância dos
Protocolos
Definição
Protocolos Humanos
Protocolos de Rede
Importância dos
Protocolos
Definição
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Redes de Computadores 2010/2011
Departamento de Engenharia Informática23
Introdução às
Redes de Computadores
Protocolos Humanos
Protocolos de Rede
Importância dos Protocolos
Definição
Protocolos Humanos
Protocolos de Rede
Importância dos Protocolos
Definição
Estrutura da Rede
Rede de acesso
Periferia da rede
Núcleo da rede
Periferia da rede
– sistemas terminais
PCs, servidores, PDAs,
telemóveis, Smartphone
executam programas de
aplicação
– ex., WWW, email
Núcleo (Interior) da rede
– malha de routers
– rede de redes
Redes de acesso, meio físico
– definem os canais de
comunicação
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Departamento de Engenharia Informática24
Introdução às
Redes de Computadores
Periferia da Rede:
Arquitecturas das Aplicações
Cliente-servidor
Peer-to-peer (P2P)
Híbrido de cliente-
servidor e P2P
Artur Arsenio
Redes de Computadores 2010/2011
Departamento de Engenharia Informática25
Introdução às
Redes de Computadores
Arquitectura cliente-servidor
Servidor
Sempre ligado
Endereço IP permanente
Fornece serviços pedidos pelo cliente
Escalabilidade com server farms - conjunto de
servidores que formam um servidor virtual único
– infra-estrutura intensa
(Google,Amazon,YouTube, YahooMail)
Cliente
Comunica-se com o servidor (“fala primeiro”)
Pede serviços ao servidor
Pode estar ligado de forma intermitente
Pode ter endereços IP dinâmicos
Não comunica directamente com outros clientes
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Redes de Computadores 2010/2011
Departamento de Engenharia Informática26
Introdução às
Redes de Computadores
Arquitectura P2P pura
Não há um servidor sempre ligado
Sistemas finais arbitrários
chamados de pares (peers)
comunicam directamente
Dados não passam por servidores
dedicados, são controlados pelos
utilizadores
Pares estão ligados de forma
intermitente e podem mudar
endereços IP
Exemplo: BitTorrent (distribuição
ficheiros), eMule (partilha ficheiros), Skype
(telefone)
Alta escalabilidade
Porém, difícil de gerir
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Redes de Computadores 2010/2011
Departamento de Engenharia Informática27
Introdução às
Redes de Computadores
Híbrido de cliente-servidor e P2P
Napster (extinta)
Transferência de ficheiros P2P
Procura de ficheiros centralizada:
– Pares registam conteúdo no servidor central
– Pares consultam o mesmo servidor central
para localizar conteúdo
Mensagem instantânea - Instant messaging
Conversa entre dois utilizadores é P2P
Localização e detecção de presença
centralizadas:
– Utilizadores registam o seu endereço IP no
servidor central quando ficam online
– Utilizadores consultam o servidor central para
encontrar endereços IP dos outros utilizadores
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Redes de Computadores 2010/2011
Departamento de Engenharia Informática28
Introdução às
Redes de Computadores
Periferia da Rede:
Serviço de Transporte
Objectivo: transferência de dados entre sistemas terminais
Serviço com ligação
Transmissão fiável
Controlo de fluxo
Controlo de
congestão
Serviço sem ligação
Transmission Control Protocol [RFC793]
Aplicações que usam TCP:
•HTTP (WWW)
•FTP (transferência de ficheiros)
•Telnet (login remoto), SMTP (email)
User Datagram Protocol [RFC768]
Aplicações que usam UDP:
•Transmissão de áudio e vídeo
•Teleconferência
•Telefobe sobre Internet (VoIP, Skype)
Transmissão não fiável
Sem controlo de fluxo
Sem controlo de
congestão
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Redes de Computadores 2010/2011
Departamento de Engenharia Informática29
Introdução às
Redes de Computadores
O Núcleo da Rede
Malha de nós de
encaminhamento (routers)
interligados
Questão fundamental:
como os dados são
transferidos através da
rede?
– comutação de circuitos
– comutação de pacotes
Artur Arsenio
Redes de Computadores 2010/2011
Departamento de Engenharia Informática30
Introdução às
Redes de Computadores
Núcleo da Rede: Comutação de
Circuitos
Recursos de um extremo ao
outro (end2end) são reservados
para cada chamada
Necessita o estabelecimento de
ligação para cada chamada
Largura de banda do canal
garantida (qualidade constante)
Recursos dedicados: ausência
de partilha durante uma chamada
Desempenho tipo circuito
(garantido)
Artur Arsenio
Redes de Computadores 2010/2011
Departamento de Engenharia Informática31
Introdução às
Redes de Computadores
Núcleo da Rede: Comutação de
Circuitos
Divisão da banda de um
canal em “pedaços”
(multiplexagem)
– FDM – Frequency Division
Multiplexing - divisão de
frequência
– TDM – Time Division
Multiplexing - divisão de
tempo
FDM
frequência
tempo
4 utilizadores
TDM
freqüência
tempo
quadro compartimento
Artur Arsenio
Redes de Computadores 2010/2011
Departamento de Engenharia Informática32
Introdução às
Redes de Computadores
Exercicio numérico
Comutação de Circuitos
Quanto tempo leva para enviar um ficheiro de
640.000 bits de um host A para um host B através
de uma rede de comutação de circuitos?
– Todos os canais de comunicação são de 2,048 Mbps
taxa de transmissão total de cada canal
– Cada canal usa TDM com 32 compartimentos
– 500 mseg para estabelecer um circuito extremo-a-extremo
Calcula! 1 taxa de transmissão de cada circuito ou utilizador?
2 tempo para transmitir ficheiro?
3 tempo total de envio? Respostas:
1. 2048Kbps / 32 = 64 Kbps
2. 640Kbit / 64 Kbps = 10 segs
3. 10 + 0,5 = 10,5 segs total
Respostas:
1. 2048Kbps / 32 = 64 Kbps
2. 640Kbit / 64 Kbps = 10 segs
3. 10 + 0,5 = 10,5 segs total
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Redes de Computadores 2010/2011
Departamento de Engenharia Informática33
Introdução às
Redes de Computadores
Núcleo da Rede: Comutação de
Pacotes
Utilização dos Recursos
A procura agregada de recursos
pode superar a quantidade
disponível
Congestionamento: os pacotes
esperam em fila até serem
transmitidos no canal
Armazena e retransmite (store
and forward): os pacotes
percorrem um salto de cada vez
Transmissão numa ligação
Espera pela vez na próxima
ligação
Divisão da banda em “pedaços”
Alocação dedicada
Reserva de recursos
O fluxo de dados a transmitir é
dividido em pacotes
Os pacotes dos utilizadores partilham
os recursos da rede (o mesmo canal)
Cada pacote usa toda a largura de
banda do canal (taxa de transmissão
total do link)
Os recursos são usados quando são
necessários
Artur Arsenio
Redes de Computadores 2010/2011
Departamento de Engenharia Informática34
Introdução às
Redes de Computadores
Comutação de Pacotes: Multiplexagem
Estatística
A
B
C
Ethernet
100 Mbps
1,5 Mbps
45 Mbps
D E
multiplexagem estatística
fila de pacotes em espera
no canal de saída
Partilha de recursos por procura (e não por alocação prévia) – multiplexagem estatística
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Redes de Computadores 2010/2011
Departamento de Engenharia Informática35
Introdução às
Redes de Computadores
Comutação de Pacotes: Armazenar-e-
Retransmitir (Store-and-Forward)
Leva L/R segundos para
transmitir um pacote de L bits
em um canal de R bps
N nós (no exemplo N=2)
Todo o pacote deve chegar ao
nó de encaminhamento antes
que possa ser transmitido no
próximo canal
No exemplo, atraso = 3L/R
(assumindo atraso zero de
propagação e de fila)
Leva L/R segundos para
transmitir um pacote de L bits
em um canal de R bps
N nós (no exemplo N=2)
Todo o pacote deve chegar ao
nó de encaminhamento antes
que possa ser transmitido no
próximo canal
No exemplo, atraso = 3L/R
(assumindo atraso zero de
propagação e de fila)
Exemplo:
Mensagem L = 7,5 Mbits
Tx: R = 1,5 Mbps
Exemplo:
Mensagem L = 7,5 Mbits
Tx: R = 1,5 Mbps
R R R
L
Comutação de mensagens – sem segmentação
1
Respostas:
•Atraso de transmissão de um nó é
L/R = 7,5Mbits / 1,5 Mbps = 5 segs
•Atraso de transmissão extremo a
extremo = (N+1) L/R = 3 x 5 = 15 segs
Respostas:
•Atraso de transmissão de um nó é
L/R = 7,5Mbits / 1,5 Mbps = 5 segs
•Atraso de transmissão extremo a
extremo = (N+1) L/R = 3 x 5 = 15 segs
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Redes de Computadores 2010/2011
Departamento de Engenharia Informática36
Introdução às
Redes de Computadores
Comutação de pacotes: Segmentação de
Mensagens
Quebrar agora a mensagem
em M=5000 pacotes
Cada pacote de P=1500 bits
L=7,5Mbits = 5000 x 1500bits
R= link com Tx de 1,5Mbps
1 mseg para transmitir um
pacote em um canal
Pipelining: as linhas
funcionam em paralelo
Atraso reduzido de 15 seg
para 5,002 seg
R R R
L
12345
Time (msec)
Atraso em 1 nó de 1 pacote = P/R = 1,5Kbit/1,5Mbps = 0,001seg
atraso 1º pacote = (N+1)P/R = 3 x 0,001 = 0,003seg
atraso total = atraso 1º pacote + (M-1)P/R = 0,003+4999x0,001=5,002seg
Atraso em 1 nó de 1 pacote = P/R = 1,5Kbit/1,5Mbps = 0,001seg
atraso 1º pacote = (N+1)P/R = 3 x 0,001 = 0,003seg
atraso total = atraso 1º pacote + (M-1)P/R = 0,003+4999x0,001=5,002seg
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Redes de Computadores 2010/2011
Departamento de Engenharia Informática37
Introdução às
Redes de Computadores
Comutação de Circuitos Comutação de Mensagens Comutação de Pacotes
t=7,5M/1,5M=5s t=3x(7,5M/1,5M) = 15s 5000[(7,5M/5000)/1,5M)]
= 5000 x 1ms, t = 5s+2ms
Comutação e Atrasos – Análise
Comparativa
Artur Arsenio
Redes de Computadores 2010/2011
Departamento de Engenharia Informática38
Introdução às
Redes de Computadores
Redes comutadas por pacotes: Encaminhamento
(forwarding) e Circuitos Virtuais
Redes de datagramas
– o endereço do sistema final de destino
determina próxima etapa (endereçamento com
estrutura hierárquica)
– pacotes são encaminhados
independentemente, oferecendo flexibilidade
e robustez superiores (já que a rede pode
reajustar-se mediante a quebra de um link)
– rotas podem mudar durante a sessão
Objectivo: mover pacotes entre nós de encaminhamento da origem até o destino
Redes de circuitos virtuais
– cada pacote contém uma marca (ID do
circuito virtual) que determina próxima etapa
– caminho virtual fixo determinado no
estabelecimento da chamada, permanece
fixo durante a chamada – todos os pacotes
seguirão o mesmo caminho
Artur Arsenio
Redes de Computadores 2010/2011
Departamento de Engenharia Informática39
Introdução às
Redes de Computadores
Comutação de pacotes versus comutação
de circuitos
Vantagens
claras vantagens para dados em ragadas
partilha dos recursos
não necessita estabelecimento de um circuito fisico
Desvantagens
Congestionamento excessivo: atraso e perda de pacotes
– há necessidade de definir protocolos para a transmissão
fiável de dados e controlo de congestionamento
P: Como fornecer um comportamento do tipo circuito?
– são necessárias garantias de banda para aplicações de
áudio e vídeo
– Problema em aberto
Vantagens
claras vantagens para dados em ragadas
partilha dos recursos
não necessita estabelecimento de um circuito fisico
Desvantagens
Congestionamento excessivo: atraso e perda de pacotes
– há necessidade de definir protocolos para a transmissão
fiável de dados e controlo de congestionamento
P: Como fornecer um comportamento do tipo circuito?
– são necessárias garantias de banda para aplicações de
áudio e vídeo
– Problema em aberto
A comutação de pacotes é necessáriamente melhor?
Artur Arsenio
Redes de Computadores 2010/2011
Departamento de Engenharia Informática40
Introdução às
Redes de Computadores
Comutação de pacotes versus comutação
de circuitos
Link de 1 Mbit
cada utilizador:
– 100Kbps quando “activo”
– activo 10% do tempo
comutação por circuitos:
– 10 utilizadores
comutação por pacotes:
– com 35 utilizadores, probabilidade de + de 10 utilizadores
activos menor que 0,0004
N utilizadores
1 Mbps
A comutação de pacotes permite que mais utilizadores usem a rede!A comutação de pacotes permite que mais utilizadores usem a rede!
Artur Arsenio
Redes de Computadores 2010/2011
Departamento de Engenharia Informática41
Introdução às
Redes de Computadores
Taxonomia de Redes (Núcleo)
Redes de
Telecomunicações
Redes comutadas
por circuitos
FDM TDM
Redes comutadas
por pacotes
Redes
com VCs
Redes
datagrama
• Redes com VCs (Ex, ATM – Asynchronous Transfer Mode)
• Redes datagrama (Ex. IP)
Artur Arsenio
Redes de Computadores 2010/2011
Departamento de Engenharia Informática42
Introdução às
Redes de Computadores
Redes de acesso e meios físicos
Q: Como ligar um sistema terminal
a um router da periferia da
rede?
Redes de acesso residenciais
Redes de acesso institucionais
(universidade, empresa)
Redes de acesso móveis
Importante:
largura de banda (bits por
segundo) da rede de acesso?
partilhado ou dedicado?
Artur Arsenio
Redes de Computadores 2010/2011
Departamento de Engenharia Informática43
Introdução às
Redes de Computadores
Acesso residencial: acesso ponto
a ponto
Ligação telefónica (Dialup) via modem
– até 56Kbps dedicados para o router
(teoricamente, frequentemente menos)
– Não é possível surfar e telefonar ao
mesmo tempo: não se pode estar
sempre ligado
ADSL: Espectro de frequências
ADSL: Asymmetric Digital Subscriber Line
– até 1 Mbps ascendente (upload)
– até 8 Mbps descendente (download)
o FDM:
o 50 kHz-1 MHz download
o 4 kHz - 50 kHz upload
o 0 kHz - 4 kHz para o telefonia
Artur Arsenio
Redes de Computadores 2010/2011
Departamento de Engenharia Informática44
Introdução às
Redes de Computadores
Acesso residencial: cable modems
HFC: hybrid fiber coax (rede
híbrida - fibra óptica e cabo coaxial)
– assimétrico: até 30Mbps
descendente, 2 Mbps
ascendente
Redes de cabos e fibra óptica
ligam as casas ao router do
Internet Service Provider (ISP)
– acesso ao router partilhado
pelas casas
– tópicos: congestão,
dimensionamento
Instalação: disponível através
das empresas de TV por cabo,
ex.: TV Cabo
Diagrama: http://www.lightreading.com
Artur Arsenio
Redes de Computadores 2010/2011
Departamento de Engenharia Informática45
Introdução às
Redes de Computadores
casa
cable headend
Rede de distribuição
por cabo (simplificada)
Tipicamente entre 500 a 5.000 casas
Terminal da operadora
servidore(s)
Arquitectura de redes a cabo:
Visão Geral
Artur Arsenio
Redes de Computadores 2010/2011
Departamento de Engenharia Informática46
Introdução às
Redes de Computadores
Canais
V
I
D
E
O
V
I
D
E
O
V
I
D
E
O
V
I
D
E
O
V
I
D
E
O
V
I
D
E
O
D
A
T
A
D
A
T
A
C
O
N
T
R
O
L
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Arquitectura de redes a cabo:
Visão Geral
FDM:
casa
cable headend
Rede de distribuição
por cabo (simplificada)
Artur Arsenio
Redes de Computadores 2010/2011
Departamento de Engenharia Informática47
Introdução às
Redes de Computadores
Rede Local (LAN - Local Area
Network)
da empresa, universidade (ou
actualmente já de residências) liga
os sistemas terminais a routers de
periferia (edge routers)
Ethernet
– Linha partilhada ou dedicada
interliga os sistemas terminais ao
router de periferia (pacotes com
destino externos à LAN)
– 10 Mbs, 100Mbps, Gigabit
Ethernet, Terabit Ethernet
Acesso empresarial: Rede Local
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Redes de Computadores 2010/2011
Departamento de Engenharia Informática48
Introdução às
Redes de Computadores
Redes de acesso sem fio (wireless)
LANs sem fio (dezenas de metros)
– ondas de rádio substituem os fios
– 802.11b/g (WiFi): 11 Mbps ou 54
Mbps
Acesso sem fios com maior cobertura
(dezenas de quilômetros)
– Oferecido por um operador de
telecomunicações (eg, PT)
– WAP (2G – cobra tempo de conexão)
– GPRS (2,5G –70Kbps-)
– EDGE, CDMA2000, WCDMA
3G ~ 384 Kbps (móvel, cobra volume
de dados) e 2Mbps (fixo)
Rede de acesso sem fios partilhada interliga sistemas terminais ao router
- Via estação base = ponto de acesso “access point”
estação
base
portáteis
router
Artur Arsenio
Redes de Computadores 2010/2011
Departamento de Engenharia Informática49
Introdução às
Redes de Computadores
CDMA2000 or 3GPP2 system
Another realization of the IMT-2000 vision, standardized under 3GPP2
System has evolved from the 2nd generation IS-95 system
Deployed in most of the regions that had IS-95 presence: the United States, South Korea, Belarus,
Romania, some parts of Russia, Japan, and China
CDMA2000 or 3GPP2 system
Another realization of the IMT-2000 vision, standardized under 3GPP2
System has evolved from the 2nd generation IS-95 system
Deployed in most of the regions that had IS-95 presence: the United States, South Korea, Belarus,
Romania, some parts of Russia, Japan, and China
MWIF
Industry forum formed in early 1999 by leading 3G operators, telecommunications equipment providers,
and IP networking equipment providers
–MWIF ended – work continued under the aegis of the Open Mobile Alliance (OMA).
Goal: to develop all-IP mobile network architectures for the core network and RAN as a counterpoint to
the 3GPP R4 architecture.
–Contains many architectural approaches important for next-generation systems.
MWIF
Industry forum formed in early 1999 by leading 3G operators, telecommunications equipment providers,
and IP networking equipment providers
–MWIF ended – work continued under the aegis of the Open Mobile Alliance (OMA).
Goal: to develop all-IP mobile network architectures for the core network and RAN as a counterpoint to
the 3GPP R4 architecture.
–Contains many architectural approaches important for next-generation systems.
Universal Mobile Telecommunications System (UMTS), or 3GPP:
One realization of IMT-2000 vision, developed under 3GPP
Significant support in Europe, Japan, and some parts of Asia
System evolved from the 2nd generation Global System for Mobile Communications (GSM). Decision to
base 3G specifications on GSM due to:
–widespread deployment of networks based on GSM standards
–need to preserve backward compatibility
–Re-utilization of the large investments made in the GSM networks
Many added capabilities, but the UMTS core network still resembles the GSM network.
Universal Mobile Telecommunications System (UMTS), or 3GPP:
One realization of IMT-2000 vision, developed under 3GPP
Significant support in Europe, Japan, and some parts of Asia
System evolved from the 2nd generation Global System for Mobile Communications (GSM). Decision to
base 3G specifications on GSM due to:
–widespread deployment of networks based on GSM standards
–need to preserve backward compatibility
–Re-utilization of the large investments made in the GSM networks
Many added capabilities, but the UMTS core network still resembles the GSM network.
Arquitecturas 3G
Artur Arsenio
Redes de Computadores 2010/2011
Departamento de Engenharia Informática50
Introdução às
Redes de Computadores
CS Domain
CS (Circuit
Switched)
Domain
CS (Circuit
Switched)
Domain
BSS /RNS
BSS(BaseStationSystem)/
RNS(RadioNetworkSystem)
...
...
HSS
(Home Subscriber
Servers)
HSS
(Home Subscriber
Servers)
PS Domain
PS (Packet
Switched)
Domain
PS (Packet
Switched)
Domain
MS (Mobile Station)
MS (Mobile Station)
MS
ApplicationsandServices
NMS
(Network Management
Subsystem)
NMS
(Network Management
Subsystem)
IMS
(Internet
Multimedia
Subsystem)
IMS
(Internet
Multimedia
Subsystem)
Access Network Core Network
Arquitectura de Rede 3G – UMTSAccess Network Core Network
Artur Arsenio
Redes de Computadores 2010/2011
Departamento de Engenharia Informática51
Introdução às
Redes de Computadores
Redes Residenciais
Componentes típicos da rede doméstica
de/para
terminal do
operador
(Cable
Headend)
1. modem
1. ADSL ou cable modem (acesso banda larga à Internet)
2. Router/
firewall
2. Router/firewall/NAT
– Firewall: política de segurança, filtro de pacotes
– NAT: Network Address Translation - traduz IP local para IP do router
4. Ponto de
acesso sem fios
Portáteis
4. Ponto de acesso sem fios (estação base)
3. Ethernet
(pacotes comutados)
3. Ethernet
Artur Arsenio
Redes de Computadores 2010/2011
Departamento de Engenharia Informática52
Introdução às
Redes de Computadores
meios guiados
– os sinais propagam-se em meios
sólidos: cobre, fibra, cabo coaxial
meios não guiados
– os sinais propagam-se
livremente, ex. rádio
Meios Físicos
bit
– propaga-se entre pares emissor /
receptor
canal físico
– o que está entre o emissor e o
receptor
Artur Arsenio
Redes de Computadores 2010/2011
Departamento de Engenharia Informática53
Introdução às
Redes de Computadores
Meios Físicos Guiados: par
entrançado, cabo coaxial, fibra óptica
Cabo de fibra óptica
fibra de vidro transporta
pulsos de luz, cada pulso
um bit
Alto débito
– transmissão ponto a
ponto de alta velocidade
(e.g., 10s – 100s Gbps)
baixa taxa de erros:
repetidores afastados;
imune a ruído
eletromagnético
Cabo coaxial
Dois condutores de cobre
concêntricos
– fio (transporta o sinal) dentro
de outro fio (blindagem)
bidireccional
banda de base (baseband)
– canal único no cabo – sem
Modulação – LAN
banda larga (broadband):
– múltiplos canais num cabo
– Com modulação – LAN e TV
Par Entrançado (TP -
Twisted Pair)
dois fios de cobre
isolados
Categoria 3: fios
tradicionais de telefone,
Ethernet a 10 Mbps
Categoria 5: Ethernet a
100Mbps, Cat.6 A
1Gbps, Cat.7 a 10Gbps
STP - shielded
UTP - unshielded
Artur Arsenio
Redes de Computadores 2010/2011
Departamento de Engenharia Informática54
Introdução às
Redes de Computadores
Meios Físicos não Guiados:
rádio
sinal transportado em
ondas electromagnéticas
não há “fio” físico
bidireccional
efeitos do ambiente de
propagação:
– reflexão
– obstrução por objectos
– interferência
Tipos de ligações rádio
Wireless LAN (eg IEEE 802.11b/g)
– 11Mbps, 54 Mbps
Longa distância (e.g., celular)
– e.g. 3G, 100s kbps
Microonda terrestre
– ex.: canais de até 45 Mbps
Satélite
– canal de até 50Mbps (ou múltiplos
canais menores)
– 270 mseg de atraso extremo a
extremo
– Geoestacionário versus satélites
de baixa altitude
Artur Arsenio
Redes de Computadores 2010/2011
Departamento de Engenharia Informática55
Introdução às
Redes de Computadores
O Espectro Eletromagnético e a sua
utilização nas telecomunicações
Cognitve Radio – explorar todo o espectro disponível para comunicações
Artur Arsenio
Redes de Computadores 2010/2011
Departamento de Engenharia Informática56
Introdução às
Redes de Computadores
A Estrutura da Rede – Revisão
A Internet
Protocolos
Estrutura da rede
– A periferia da rede
– O núcleo da rede
– Redes de Acesso e
Meio Fisico
Desempenho: atraso e
perda
Camadas de protocolos
Estrutura da Internet e
ISPs
A Internet
Protocolos
Estrutura da rede
– A periferia da rede
– O núcleo da rede
– Redes de Acesso e
Meio Fisico
Desempenho: atraso e
perda
Camadas de protocolos
Estrutura da Internet e
ISPs
A Periferia da Rede
– Modelos de serviço: cliente/servidor, P2P
– Serviço com e sem ligação
O Núcleo da Rede
– Comutação de Circuitos
FDM e TDM
– Comutação de pacotes
Multiplexagem estatistica
Armazenar-e-retransmitir
Encaminhamento
– Comutação de pacotes versus
comutação de circuitos
Redes de Acesso e Meio Fisico
– Redes Fixas e Móveis
– Cobre, Cabo Coaxial, Fibra, Rádio
A Periferia da Rede
– Modelos de serviço: cliente/servidor, P2P
– Serviço com e sem ligação
O Núcleo da Rede
– Comutação de Circuitos
FDM e TDM
– Comutação de pacotes
Multiplexagem estatistica
Armazenar-e-retransmitir
Encaminhamento
– Comutação de pacotes versus
comutação de circuitos
Redes de Acesso e Meio Fisico
– Redes Fixas e Móveis
– Cobre, Cabo Coaxial, Fibra, Rádio
Artur Arsenio
Redes de Computadores 2010/2011
Departamento de Engenharia Informática57
Introdução às
Redes de Computadores
Atrasos e perdas em redes comutadas
por pacotes
A
B
Fila de espera de pacotes (atraso)
buffers livres (disponíveis): pacotes que chegam são
descartados (perdidos) se não houver buffers livres
Como ocorrem as perdas de pacotes?
Pacotes esperam em filas nos buffers do router
– fila (buffer) anterior a um canal possui capacidade finita
Se ritmo de chegada dos pacotes excede a capacidade da linha de saída
– pacotes esperam em fila pela sua vez para serem transmitidos - atraso
– quando um pacote chega e a fila está cheia, o pacote é descartado - perdas
Um pacote perdido pode ser retransmitido pelo nó anterior, pelo sistema
origem, ou não ser retransmitido
Pacotes esperam em filas nos buffers do router
– fila (buffer) anterior a um canal possui capacidade finita
Se ritmo de chegada dos pacotes excede a capacidade da linha de saída
– pacotes esperam em fila pela sua vez para serem transmitidos - atraso
– quando um pacote chega e a fila está cheia, o pacote é descartado - perdas
Um pacote perdido pode ser retransmitido pelo nó anterior, pelo sistema
origem, ou não ser retransmitido
Artur Arsenio
Redes de Computadores 2010/2011
Departamento de Engenharia Informática58
Introdução às
Redes de Computadores
Quatro fontes de atraso dos pacotes
num nó de encaminhamento
A
B
transmissão
3. Atraso de transmissão
L/R, R = largura de banda da linha
(bps), L=comprimento do pacote (bits)
propagação
4. Atraso de propagação
atraso de propagação = d/s
d = comprimento da linha, s = velocidade
de propagação no meio (~2x108 m/seg)
Processamento no nó
1. Processamento no nó
verificação de bits errados
identificação da linha de saída
(análise do cabeçalho)
File de espera (queueing)
2. Fila de espera
tempo de espera na linha de
saída até a transmissão
depende do nível de
congestão do router
Artur Arsenio
Redes de Computadores 2010/2011
Departamento de Engenharia Informática59
Introdução às
Redes de Computadores
Atrasos
dproc = atraso de processamento (tipicamente de poucos microssegs ou menos)
dtrans = atraso de transmissão (significativo para canais de baixa velocidade)
dprop = atraso de propagação (poucos microsegs a centenas de msegs)
dqueue = atraso de fila de espera (depende da congestão)
proptransqueueprocnó ddddd +++=
Num nó de encaminhamento
)( proptransproce2e dddNd ++=Assumindo atraso variável de fila de espera em cada nó dqueue ~ 0
e Dproc_i = Dproc , Dtrans_i = Dtrans , Dprop_i = Dprop , i∀
R R R
L
N-1 nós
...
n1 n2 nN-1
∑
−
=
+++=
1
0
e2e
N
i
queueproptransproc iiii
ddddd
Extremo-a-extremo (e2e)
i = 0 é o emissor
Artur Arsenio
Redes de Computadores 2010/2011
Departamento de Engenharia Informática60
Introdução às
Redes de Computadores
Atraso na Fila de Espera
R=largura de banda da ligação (bps)
L=compr. do pacote (bits)
a=taxa média de chegada de pacotes
Intensidade de tráfego (taxa de chegada/taxa de saída) = La/R
La/R ~ 0: pequeno atraso médio na fila
La/R -> 1: grande atraso médio
La/R > 1: chega mais “trabalho” do que
pode ser servido, atraso médio infinito!
RLTfila /)−/(1= ρρ
ρ
Artur Arsenio
Redes de Computadores 2010/2011
Departamento de Engenharia Informática61
Introdução às
Redes de Computadores
Atrasos e caminhos “reais” na Internet
Programa TraceRoute : fornece medidas de atraso da fonte
até os diversos routers ao longo do caminho até o destino
final na internet. Para cada i:
– Envia três pacotes até o router i no caminho para o destino.
– O router i retorna os pacotes ao transmissor
– O transmissor mede o intervalo de tempo decorrido entre a
transmissão e a chegada da resposta.
3 probes
3 probes
3 probes
Como medir os atrasos e as perdas reais da Internet?
Artur Arsenio
Redes de Computadores 2010/2011
Departamento de Engenharia Informática62
Introdução às
Redes de Computadores
Exemplo
1 cs-gw (128.119.240.254) 1 ms 1 ms 2 ms
2 border1-rt-fa5-1-0.gw.umass.edu (128.119.3.145) 1 ms 1 ms 2 ms
3 cht-vbns.gw.umass.edu (128.119.3.130) 6 ms 5 ms 5 ms
4 jn1-at1-0-0-19.wor.vbns.net (204.147.132.129) 16 ms 11 ms 13 ms
5 jn1-so7-0-0-0.wae.vbns.net (204.147.136.136) 21 ms 18 ms 18 ms
6 abilene-vbns.abilene.ucaid.edu (198.32.11.9) 22 ms 18 ms 22 ms
7 nycm-wash.abilene.ucaid.edu (198.32.8.46) 22 ms 22 ms 22 ms
8 62.40.103.253 (62.40.103.253) 104 ms 109 ms 106 ms
9 de2-1.de1.de.geant.net (62.40.96.129) 109 ms 102 ms 104 ms
10 de.fr1.fr.geant.net (62.40.96.50) 113 ms 121 ms 114 ms
11 renater-gw.fr1.fr.geant.net (62.40.103.54) 112 ms 114 ms 112 ms
12 nio-n2.cssi.renater.fr (193.51.206.13) 111 ms 114 ms 116 ms
13 nice.cssi.renater.fr (195.220.98.102) 123 ms 125 ms 124 ms
14 r3t2-nice.cssi.renater.fr (195.220.98.110) 126 ms 126 ms 124 ms
15 eurecom-valbonne.r3t2.ft.net (193.48.50.54) 135 ms 128 ms 133 ms
16 194.214.211.25 (194.214.211.25) 126 ms 128 ms 126 ms
17 * * *
18 * * *
19 fantasia.eurecom.fr (193.55.113.142) 132 ms 128 ms 136 ms
no rot nome rot IP rot RTT-pac1 RTT-pac2 RTT-pac3
Traceroute: gaia.cs.umass.edu para www.eurecom.fr
* means no reponse (probe lost, router not replying)
trans-
oceanic
link
Artur Arsenio
Redes de Computadores 2010/2011
Departamento de Engenharia Informática63
Introdução às
Redes de Computadores
Medidas de Desempenho: atraso e
perda – Revisão
A Internet
Protocolos
Estrutura da rede
– A periferia da rede
– O núcleo da rede
– Redes de Acesso e
Meio Fisico
Desempenho: atraso e
perda
Camadas de protocolos
Estrutura da Internet e
ISPs
A Internet
Protocolos
Estrutura da rede
– A periferia da rede
– O núcleo da rede
– Redes de Acesso e
Meio Fisico
Desempenho: atraso e
perda
Camadas de protocolos
Estrutura da Internet e
ISPs
Perda de Pacotes na Fila de Espera
Fontes de atraso dos pacotes
Atrasos no Nó e na Rede
Atrasos e caminhos “reais” na
Internet
– o programa TraceRoute
Perda de Pacotes na Fila de Espera
Fontes de atraso dos pacotes
Atrasos no Nó e na Rede
Atrasos e caminhos “reais” na
Internet
– o programa TraceRoute
Artur Arsenio
Redes de Computadores 2010/2011
Departamento de Engenharia Informática64
Introdução às
Redes de Computadores
Ligação de um Terminal à Rede
Como?
Artur Arsenio
Redes de Computadores 2010/2011
Departamento de Engenharia Informática65
Introdução às
Redes de Computadores
Camadas, Protocolos, e Interfaces
Web Server Web Client
Application
Services
Application logic
protocol
Application
Services
Reliable delivery
protocol
Communication
Service
Communication
Service
Layer
Interface
Transfer “bits”
protocol
Network
Services
Network
Services
Layer
Interface
Serviços
– Cada camada oferece serviços à camada de cima
– Define o que a camada faz, semântica da camada
Interfaces
– Como aceder aos serviços da camada
– Define parâmetros e resultados
Artur Arsenio
Redes de Computadores 2010/2011
Departamento de Engenharia Informática66
Introdução às
Redes de Computadores
Analogia: Funcionalidade de uma empresa
aérea em camadas
bilhete (compra)
bagagem (desp.)
portão (embarque)
pista (subida)
Controlo do voo
Aeroporto
de partida
Aeroporto
de chegada
centros de controle de tráfego
aéreo intermediários
Controlo do voo Controlo do voo
bilhete (reclam.)
bagagem (recup.)
portão (desembq)
pista (aterriss.)
Controlo do voo
Bilhete
Bagagem
Portão
Subida/aterris.
Encaminhamento
Camadas: cada camada implementa um serviço
– através das suas próprias acções internas à camada
– com base nos serviços fornecidos pela camada inferior
Camadas: cada camada implementa um serviço
– através das suas próprias acções internas à camada
– com base nos serviços fornecidos pela camada inferior
uma série de passos...
Artur Arsenio
Redes de Computadores 2010/2011
Departamento de Engenharia Informática67
Introdução às
Redes de Computadores
Porquê dividir em “Camadas de
Protocolos”?
Lidar com sistemas complexos, redução da complexidade ao planear redes...
Uma estrutura explícita permite a identificação e
relacionamento entre as partes de um sistema complexo
– modelo de referência de camadas para discussão
Modularização facilita a manutenção e actualização do sistema
– mudança da implementação do serviço de uma camada é
transparente para o resto do sistema
– ex., mudança nos procedimentos dos portões de embarque
não alteram o resto do sistema
Divisão em camadas é considerada prejudicial?
– Desvantagem potencial: duplicação de funcionalidades
Artur Arsenio
Redes de Computadores 2010/2011
Departamento de Engenharia Informática68
Introdução às
Redes de Computadores
Modelos de Referência
Um Modelo de Referência, ou Família de
Protocolos, define as características lógicas
e físicas das redes
– Normalmente divididos em níveis
– Os níveis são independentes mas estão
relacionados
– Permitem várias realizações compatíveis
TCP/IP, OSI
Artur Arsenio
Redes de Computadores 2010/2011
Departamento de Engenharia Informática69
Introdução às
Redes de Computadores
Pilha de Protocolos Internet (TCP/IP)
As redes são complexas! Como organizar a estrutura da rede?
Muitas “partes”: máquinas, routers, ligações por vários meios,
aplicações, protocolos, hardware, software
aplicação
transporte
rede
lógica
física
Aplicação: dá suporte a aplicações de rede
– FTP, SMTP, HTTP
Transporte: transferência de segmentos de dados
extremo-a-extremo (TCP, UDP)
Rede: comutação de datagramas da origem até destino
– IP, protocolos de comutação
Lógica (ou ligação de dados): transferência de tramas
de dados entre elementos de rede vizinhos
– controlo de fluxo e de erros troço a troço
– PPP, Ethernet, Placa de interface de rede
Física: bits “on the wire” – envio e recepção de bits,
codificação dos simbolos, pinos nas fichas
Artur Arsenio
Redes de Computadores 2010/2011
Departamento de Engenharia Informática70
Introdução às
Redes de Computadores
Camadas de Protocolo - Princípios
cada camada corresponde a um nível de abstração
necessário no modelo
cada camada possui funções próprias e bem definidas
– as funções de cada camada foram escolhidas segundo a
definição dos protocolos normalizados internacionalmente
as fronteiras entre camadas devem ser definidas de modo a
minimizar o fluxo de informação nas interfaces
o número de camadas deve ser suficientemente grande para
que funções distintas não precisem ser colocadas na mesma
camada
– e, ao mesmo tempo, suficientemente pequeno que não torne a
arquitectura difícil de controlar.
Objectivo Camada? Fornecer funcionalidade às camadas mais acima
Artur Arsenio
Redes de Computadores 2010/2011
Departamento de Engenharia Informática71
Introdução às
Redes de Computadores
Nível Físico
Funções: conseguir transmitir 1 bit de
informação sobre meio físico de interligação
– Velocidade de propagação, atenuação,
imunidade ao ruído, etc.
Nível Físico define:
– Níveis eléctricos do sinal, características
temporais
– Protocolos de codificação, baseados no
funcionamento da rede (taxa de erros,
recuperação de relógio, …)
– Placas de interface (network cards)
Interface eléctrica
Aspectos mecânicos dos conectores
Bus
Anel (ring)
Malha (mesh)
Artur Arsenio
Redes de Computadores 2010/2011
Departamento de Engenharia Informática72
Introdução às
Redes de Computadores
Nível Lógico ou
Ligação de Dados
Ethernet
ATMFrame
Relay
GPRS
UMTS
Funções: transmissão de pacotes, ou
tramas, entre máquinas ligadas à
mesma rede física
Nível Lógico define:
– Delimitadores de trama
– Endereço físico do destinatário
– Multiplexagem do meio de
transmissão (emissor)
– Detecção do endereço do destinatário
(receptor)
– Definição da unidade básica de
informação (bit, octeto)
– Recuperação de erros de transmissão
– Controlo de fluxo
Artur Arsenio
Redes de Computadores 2010/2011
Departamento de Engenharia Informática73
Introdução às
Redes de Computadores
Nível Rede
Funções: interligar máquinas independentemente
da rede física a que estão ligadas
Uma rede lógica passa a ser composta pela
interligação de várias redes físicas
Nível Rede define:
– Formato dos pacotes de dados
– Mecanismos de encaminhamento entre redes
Fundamental para redes malhadas
Normalmente baseados em tabelas de
encaminhamento
– Protocolo de rede OSI: X.25
Com ligação, sequencialidade, controlo de fluxo
– Protocolo de rede Internet: IP
Sem ligação nem garantias de qualidade
Rede IP
Artur Arsenio
Redes de Computadores 2010/2011
Departamento de Engenharia Informática74
Introdução às
Redes de Computadores
Nível Transporte
Funções: oferecer um serviço de transmissão
de informação que permita a comunicação
entre utilizadores finais
Características
– Com ou sem ligação
– Comunicação fiável
Garantia de entrega
Garantia de ordem
– Fragmentação
– Controlo de fluxo
– Notificação de excepções na comunicação
Rede TCP
Processo Utilizador
Processo Utilizador
Artur Arsenio
Redes de Computadores 2010/2011
Departamento de Engenharia Informática75
Introdução às
Redes de Computadores
Camadas: Transporte
recebe dados da
aplicação
adiciona endereço e
verificação de erro para
formar um pacote
envia o pacote para o
seu par
espera que o seu par lhe
envie a confirmação
(ack)
aplicação
transporte
rede
ligação
física
aplicação
transporte
rede
ligação
física
aplicação
transporte
rede
ligação
física
aplicação
transporte
rede
ligação
física
rede
ligação
física
dados
dados
dados
transporte
transporte
ack
Artur Arsenio
Redes de Computadores 2010/2011
Departamento de Engenharia Informática76
Introdução às
Redes de Computadores
Encapsulamento – Data Encapsulation
mensagem
segmento
datagrama
Frame
(trama)
aplicação
transporte
rede
ligação
física
HtHnHl M
HtHn M
Ht M
M
destino
HtHnHl M
HtHn M
Ht M
M rede
ligação
física
ligação
física
HtHnHl M
HtHn M
HtHnHl M
HtHn M
HtHnHl M HtHnHl M
router
switch
aplicação
transporte
rede
ligação
física
origem
Artur Arsenio
Redes de Computadores 2010/2011
Departamento de Engenharia Informática77
Introdução às
Redes de Computadores
A Internet como um Relógio de
Areia
IP
TCP / UDP
Ethernet GPRS 802.11 BluetoothSatélite
Web Audio VoIP Web ServicesMail Video IM
Difícil de alterar
Passível de
alterações
Maior inovação
Artur Arsenio
Redes de Computadores 2010/2011
Departamento de Engenharia Informática78
Introdução às
Redes de Computadores
Modelo de Referência OSI Aplicação
Apresentação
Sessão
transporte
rede
ligação
física
(camada)
Artur Arsenio
Redes de Computadores 2010/2011
Departamento de Engenharia Informática79
Introdução às
Redes de Computadores
OSI
Camadas OSI: Open Systems Interconnection (Interligação de Sistemas Abertos)
Sessão
Apresentação
Aplicação
Controlo do diálogo (gestão de
“tokens”) e sincronização
Representação de dados, sintaxe
e semântica, cifra e compressão
Aspectos especificos da aplicação
Binding protocol,
DCE-RPC
XML, XDR, SSL
HTTP, FTP,
SMTP, Corba,
IIOP, SOAP, RMI
Os níveis mais elevados do modelo OSI implicam a integração
com o sistemas operativos e com as aplicações
Aplicação
Apresentação
Sessão
transporte
rede
ligação
física
Artur Arsenio
Redes de Computadores 2010/2011
Departamento de Engenharia Informática80
Introdução às
Redes de Computadores
Camadas de Protocolos, Modelos de
Serviço– Revisão
A Internet
Protocolos
Estrutura da rede
– A periferia da rede
– O núcleo da rede
– Redes de Acesso e
Meio Fisico
Desempenho: atraso e
perda
Camadas de protocolos
Estrutura da Internet e
ISPs
A Internet
Protocolos
Estrutura da rede
– A periferia da rede
– O núcleo da rede
– Redes de Acesso e
Meio Fisico
Desempenho: atraso e
perda
Camadas de protocolos
Estrutura da Internet e
ISPs
Pilha de Protocolos
(Modelo TCP/IP)
Camadas de
Protocolo
Encapsulamento
Modelo OSI
Pilha de Protocolos
(Modelo TCP/IP)
Camadas de
Protocolo
Encapsulamento
Modelo OSI
Artur Arsenio
Redes de Computadores 2010/2011
Departamento de Engenharia Informática81
Introdução às
Redes de Computadores
Estrutura da Internet: rede de redes
Hierárquicamente fraca
No centro: ISPs de primeira linha “tier-1” - cobertura
nacional/internacional (eg. Sprint, AT&T)
– trata cada um dos outros como igual
Tier 1 ISP
Tier 1 ISP
Tier 1 ISP
NAP
Os fornecedores de
primeira linha também
interligam-se em pontos de
acesso públicos (NAP –
network access points)
Os fornecedores
de primeira linha
(Tier-1) interligam-
se (peer) de forma
privada
Artur Arsenio
Redes de Computadores 2010/2011
Departamento de Engenharia Informática82
Introdução às
Redes de Computadores
Estrutura da Internet: rede de redes
“Tier-2” ISPs: ISPs menores (normalmente regionais)
– Ligação a um ou mais ISPs tier-1, possivelmente a outros ISPs tier-2
Tier 1 ISP
Tier 1 ISP
Tier 1 ISP
Tier-2 ISP Tier-2 ISP
Tier-2 ISP Tier-2 ISP
Tier-2 ISP
Os ISPs de segunda
linha pagam a ISPs
de primeira linha pela
conectividade ao
resto da Internet
um ISP tier-2 é
cliente de um
fornecedor
tier-1
ISPs de segunda
linha também se
interligam
privadamente ou
no NAP
NAP
Artur Arsenio
Redes de Computadores 2010/2011
Departamento de Engenharia Informática83
Introdução às
Redes de Computadores
Estrutura da Internet: rede de redes
ISPs de terceiro nível (“Tier-3”) e ISPs locais
– Redes de acesso, mais próximas dos sistemas terminais
Tier 1 ISP
Tier 1 ISP
Tier 1 ISP
Tier-2 ISP Tier-2 ISP
Tier-2 ISP Tier-2 ISP
Tier-2 ISP
local
ISP
local
ISP
local
ISP
local
ISP
local
ISP Tier 3
ISP
local
ISP
local
ISP
local
ISP
Os ISPs locais
e de terceiro
nível são
clientes de
ISPs de nível
mais elevado
que os ligam
ao resto da
Internet
NAP
Artur Arsenio
Redes de Computadores 2010/2011
Departamento de Engenharia Informática84
Introdução às
Redes de Computadores
Tier 1 ISP
Tier 1 ISP
Tier 1 ISP
Tier-2 ISP Tier-2 ISP
Tier-2 ISP Tier-2 ISP
Tier-2 ISP
local
ISP
local
ISP
local
ISP
local
ISP
local
ISP Tier 3
ISP
local
ISP
local
ISP
local
ISP
NAP
Estrutura da Internet: rede de redes
Um pacote pode passar por muitas redes!
Tier 1 ISP
Tier 1 ISP
Tier 1 ISP
Tier-2 ISP Tier-2 ISP
Tier-2 ISP Tier-2 ISP
Tier-2 ISP
local
ISP
NAP
local
ISP
local
ISP
local
ISP
local
ISP Tier 3
ISP
local
ISP
local
ISP
local
ISP
Artur Arsenio
Redes de Computadores 2010/2011
Departamento de Engenharia Informática85
Introdução às
Redes de Computadores
ISPs de primeira linha
Rede Americana de backbone da Sprint
www.geant.net
Europa: Rede GEANT
Artur Arsenio
Redes de Computadores 2010/2011
Departamento de Engenharia Informática86
Introdução às
Redes de Computadores
Portugal: Fundação para a
Computação Cientifica Nacional
Aveiro
Coimbra
Cetil
Entroncamento
Vermoim
Lisboa
Canal existente
10G
Redes Privadas de Investigação
Dispersion Compensation
Amplifier
Transponder
Par de Fibras negras
G652
G655
Artur Arsenio
Redes de Computadores 2010/2011
Departamento de Engenharia Informática87
Introdução às
Redes de Computadores
Dimensões das Redes
Artur Arsenio
Redes de Computadores 2010/2011
Departamento de Engenharia Informática88
AnexoAnexo
Atrasos na Fila de
Espera - Analogia
Artur Arsenio
Redes de Computadores 2010/2011
Departamento de Engenharia Informática89
Introdução às
Redes de Computadores
Analogia com uma Caravana
Os carros “propagam-se” a
100 km/h
A portagem demora 12 seg a
servir um carro (tempo de
transmissão)
carro~bit; caravana ~ pacote
Tempo para “atravessar” toda a caravana
através do 1ª portagem para a auto-estrada
= 12*10 = 120 sec = 2 minutos
Tempo para que o último carro se propagar
da 1ª para a 2ª portagem: 100km/(100km/h)=
1 h =60 min
Tempo para “atravessar” toda a caravana
através do 1ª portagem para a auto-estrada
= 12*10 = 120 sec = 2 minutos
Tempo para que o último carro se propagar
da 1ª para a 2ª portagem: 100km/(100km/h)=
1 h =60 min
PortagemPortagem
120s/pac
Caravana
de dez carros
100 km
100 km3600s
300carros =
30 pacotes
Quanto tempo leva até a caravana estar alinhada antes da segunda portagem?
Resposta: 60 + 2 = 62 minutosResposta: 60 + 2 = 62 minutos
Artur Arsenio
Redes de Computadores 2010/2011
Departamento de Engenharia Informática90
Introdução às
Redes de Computadores
Analogia com uma caravana (cont.)
Após 7 min, o 1º Carro chega à 2ª Portagem e ainda há 3 carros na 1ª portagem
(+1 há saída desta)
O 1º bit do pacote pode chegar ao 2º Router antes que o pacote tenha sido
totalmente transmitido no 1º router!
– Necessário armazenar e esperar pelos outros bits
Após 7 min, o 1º Carro chega à 2ª Portagem e ainda há 3 carros na 1ª portagem
(+1 há saída desta)
O 1º bit do pacote pode chegar ao 2º Router antes que o pacote tenha sido
totalmente transmitido no 1º router!
– Necessário armazenar e esperar pelos outros bits
Chegam carros à 2ª portagem antes de todos os carros serem servidos na 1ª portagem?
PortagemPortagem
10min/pac
Caravana
de dez carros
100 km
100 km6 min
6 carros
Agora os carros “propagam-se” a 1000 km/h, e a portagem demora 1 min para servir um carro
Resposta: SimResposta: Sim
Artur Arsenio
Redes de Computadores 2010/2011
Departamento de Engenharia Informática91
AnexoAnexo
Unidades de Medida
Artur Arsenio
Redes de Computadores 2010/2011
Departamento de Engenharia Informática92
Introdução às
Redes de Computadores
Unidades de Medida

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  • 2. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática2 Introdução às Redes de Computadores Introdução às Redes de Computadores e Internet Objectivos: Visão geral sobre redes - detalhes abordados posteriormente no curso Objectivos: Visão geral sobre redes - detalhes abordados posteriormente no curso A Internet Protocolos Estrutura da rede – A periferia da rede – O núcleo da rede – Redes de Acesso e Meio Fisico Desempenho: atraso e perda Camadas de protocolos Estrutura da Internet e ISPs A Internet Protocolos Estrutura da rede – A periferia da rede – O núcleo da rede – Redes de Acesso e Meio Fisico Desempenho: atraso e perda Camadas de protocolos Estrutura da Internet e ISPs Segue Capitulo 1 do livro de J.F Kurose e K.W. Ross
  • 3. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática3 Introdução às Redes de Computadores Internet (Imagens da Siemens, Pictures of the Future) Na Indústria Nos Transportes Na Saúde
  • 4. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática4 Introdução às Redes de Computadores Casas Inteligentes – Acesso “Anywhere”
  • 5. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática5 Introdução às Redes de Computadores A Internet: Visão dos Componentes Internet “rede de redes” Milhões de sistemas computacionais interligados, – que executam aplicações de rede (network applications) Canais físicos de comunicação – cobre, fibra, radio Nós de encaminhamento (routers), – que propagam pacotes de dados através da rede Protocolos, – e.g., TCP, IP, HTTP, FTP, PPP – que controlam a emissão e recepção de mensagens router workstation servidor portátil ISP local Rede da empresa ISP regional
  • 6. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática6 Introdução às Redes de Computadores Home Entertainment - IPTV Network Management R&D Labs at Nokia Siemens Networks POR Development Center Optical Networking Multimedia e IP integration Comutadores lógicos (switches), nós de encaminhamento (routers), amplificadores de sinal, Cabos de fibra óptica, ... Broadband Access
  • 7. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática7 Introdução às Redes de Computadores Sistemas Terminais PCs e portáteis Servidores PDAs Máquinas Fotográficas Digitais Camaras de video digitais com ligação de rede
  • 8. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática8 Introdução às Redes de Computadores O menor servidor Web do mundo http://www.cs.umass.edu/~shri/ Molduras Digitais IP – descarregam fotos digitais, interface USB,… Tostadeira ligada à Web. Previsão do tempo http://dancing-man.com/robin/toasty/ Telefones com Internet (Web, email, mensagens) The Internet of “Things” Mais Aparelhos Internet “Cool”... Computação pervasiva
  • 9. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática9 Introdução às Redes de Computadores Monitorização Remota Harvard Sensors Lab www.eecs.harvard.edu
  • 10. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática10 Introdução às Redes de Computadores RFIDs – Radio Frequency IDentification
  • 11. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática11 Introdução às Redes de Computadores PLUX – Wireless BioSignals
  • 12. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática12 Introdução às Redes de Computadores Oxygen Project at MIT
  • 13. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática13 Introdução às Redes de Computadores
  • 14. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática14 Introdução às Redes de Computadores ...e um Mundo Conectado
  • 15. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática15 Introdução às Redes de Computadores A Internet: Visão dos Serviços Infra-estrutura de comunicação – web – correio electrónico: e-mail – Jogos – comércio electrónico – partilha de ficheiros Serviços de comunicação disponibilizados: – não fiável sem ligações – fiável com ligação
  • 16. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática16 Introdução às Redes de Computadores VoIP Call – N – Share Mobile IM w/ Presence Multiplayer Gaming Network Address Book Mobile & IPTV Rich Media IMRingback Tones Picture Share Mobile Conferencing Video Surveillance Remote Monitoring
  • 17. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática17 Introdução às Redes de Computadores A Internet Protocolos Estrutura da rede – A periferia da rede – O núcleo da rede – Redes de Acesso e Meio Fisico Desempenho: atraso e perda Camadas de protocolos Estrutura da Internet e ISPs A Internet Protocolos Estrutura da rede – A periferia da rede – O núcleo da rede – Redes de Acesso e Meio Fisico Desempenho: atraso e perda Camadas de protocolos Estrutura da Internet e ISPs A Internet - revisão Visão de Componentes Equipamento terminal Visão dos Serviços Visão de Componentes Equipamento terminal Visão dos Serviços
  • 18. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática18 Introdução às Redes de Computadores Protocolos Humanos e de Rede “que horas são?” “tenho uma dúvida” Apresentações “Olá” mensages específicas são enviadas acções específicas são realizadas quando as mensagens são recebidas ou acontecem outros eventos “que horas são?” “tenho uma dúvida” Apresentações “Olá” mensages específicas são enviadas acções específicas são realizadas quando as mensagens são recebidas ou acontecem outros eventos Olá Olá Que horas são? 2:00 tempo Exemplo: pedir horas TCP connection req. TCP connection reply. <ficheiro> tempo Exemplo: pedido a um servidor WEB máquinas ao invés de pessoas todas as actividades de comunicação na Internet são governadas por protocolos máquinas ao invés de pessoas todas as actividades de comunicação na Internet são governadas por protocolos
  • 19. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática19 Introdução às Redes de Computadores Modelo de Comunicação ProcessoProcesso Canal de comunicaçãoCanal de comunicação porto Processo API da comunicação API da comunicação modo utilizador modo sistema rederede porto transporte rede lógico físico
  • 20. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática20 Introdução às Redes de Computadores Protocolo: O que é? Protocolos definem o formato e a ordem das mensagens enviadas e recebidas pelas entidades da rede, e acções tomadas quando da transmissão ou recepção de msgs Protocolos definem o formato e a ordem das mensagens enviadas e recebidas pelas entidades da rede, e acções tomadas quando da transmissão ou recepção de msgs
  • 21. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática21 Introdução às Redes de Computadores Protocolos de Rede – Saber Quais? Normas (ou padrões) da Internet: •RFC: Request for Comments •IETF: Internet Engineering Task Force Normas (ou padrões) da Internet: •RFC: Request for Comments •IETF: Internet Engineering Task Force
  • 22. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática22 Introdução às Redes de Computadores Protocolos – Revisão A Internet Protocolos Estrutura da rede – A periferia da rede – O núcleo da rede – Redes de Acesso e Meio Fisico Desempenho: atraso e perda Camadas de protocolos Estrutura da Internet e ISPs A Internet Protocolos Estrutura da rede – A periferia da rede – O núcleo da rede – Redes de Acesso e Meio Fisico Desempenho: atraso e perda Camadas de protocolos Estrutura da Internet e ISPs Protocolos Humanos Protocolos de Rede Importância dos Protocolos Definição Protocolos Humanos Protocolos de Rede Importância dos Protocolos Definição
  • 23. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática23 Introdução às Redes de Computadores Protocolos Humanos Protocolos de Rede Importância dos Protocolos Definição Protocolos Humanos Protocolos de Rede Importância dos Protocolos Definição Estrutura da Rede Rede de acesso Periferia da rede Núcleo da rede Periferia da rede – sistemas terminais PCs, servidores, PDAs, telemóveis, Smartphone executam programas de aplicação – ex., WWW, email Núcleo (Interior) da rede – malha de routers – rede de redes Redes de acesso, meio físico – definem os canais de comunicação
  • 24. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática24 Introdução às Redes de Computadores Periferia da Rede: Arquitecturas das Aplicações Cliente-servidor Peer-to-peer (P2P) Híbrido de cliente- servidor e P2P
  • 25. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática25 Introdução às Redes de Computadores Arquitectura cliente-servidor Servidor Sempre ligado Endereço IP permanente Fornece serviços pedidos pelo cliente Escalabilidade com server farms - conjunto de servidores que formam um servidor virtual único – infra-estrutura intensa (Google,Amazon,YouTube, YahooMail) Cliente Comunica-se com o servidor (“fala primeiro”) Pede serviços ao servidor Pode estar ligado de forma intermitente Pode ter endereços IP dinâmicos Não comunica directamente com outros clientes
  • 26. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática26 Introdução às Redes de Computadores Arquitectura P2P pura Não há um servidor sempre ligado Sistemas finais arbitrários chamados de pares (peers) comunicam directamente Dados não passam por servidores dedicados, são controlados pelos utilizadores Pares estão ligados de forma intermitente e podem mudar endereços IP Exemplo: BitTorrent (distribuição ficheiros), eMule (partilha ficheiros), Skype (telefone) Alta escalabilidade Porém, difícil de gerir
  • 27. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática27 Introdução às Redes de Computadores Híbrido de cliente-servidor e P2P Napster (extinta) Transferência de ficheiros P2P Procura de ficheiros centralizada: – Pares registam conteúdo no servidor central – Pares consultam o mesmo servidor central para localizar conteúdo Mensagem instantânea - Instant messaging Conversa entre dois utilizadores é P2P Localização e detecção de presença centralizadas: – Utilizadores registam o seu endereço IP no servidor central quando ficam online – Utilizadores consultam o servidor central para encontrar endereços IP dos outros utilizadores
  • 28. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática28 Introdução às Redes de Computadores Periferia da Rede: Serviço de Transporte Objectivo: transferência de dados entre sistemas terminais Serviço com ligação Transmissão fiável Controlo de fluxo Controlo de congestão Serviço sem ligação Transmission Control Protocol [RFC793] Aplicações que usam TCP: •HTTP (WWW) •FTP (transferência de ficheiros) •Telnet (login remoto), SMTP (email) User Datagram Protocol [RFC768] Aplicações que usam UDP: •Transmissão de áudio e vídeo •Teleconferência •Telefobe sobre Internet (VoIP, Skype) Transmissão não fiável Sem controlo de fluxo Sem controlo de congestão
  • 29. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática29 Introdução às Redes de Computadores O Núcleo da Rede Malha de nós de encaminhamento (routers) interligados Questão fundamental: como os dados são transferidos através da rede? – comutação de circuitos – comutação de pacotes
  • 30. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática30 Introdução às Redes de Computadores Núcleo da Rede: Comutação de Circuitos Recursos de um extremo ao outro (end2end) são reservados para cada chamada Necessita o estabelecimento de ligação para cada chamada Largura de banda do canal garantida (qualidade constante) Recursos dedicados: ausência de partilha durante uma chamada Desempenho tipo circuito (garantido)
  • 31. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática31 Introdução às Redes de Computadores Núcleo da Rede: Comutação de Circuitos Divisão da banda de um canal em “pedaços” (multiplexagem) – FDM – Frequency Division Multiplexing - divisão de frequência – TDM – Time Division Multiplexing - divisão de tempo FDM frequência tempo 4 utilizadores TDM freqüência tempo quadro compartimento
  • 32. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática32 Introdução às Redes de Computadores Exercicio numérico Comutação de Circuitos Quanto tempo leva para enviar um ficheiro de 640.000 bits de um host A para um host B através de uma rede de comutação de circuitos? – Todos os canais de comunicação são de 2,048 Mbps taxa de transmissão total de cada canal – Cada canal usa TDM com 32 compartimentos – 500 mseg para estabelecer um circuito extremo-a-extremo Calcula! 1 taxa de transmissão de cada circuito ou utilizador? 2 tempo para transmitir ficheiro? 3 tempo total de envio? Respostas: 1. 2048Kbps / 32 = 64 Kbps 2. 640Kbit / 64 Kbps = 10 segs 3. 10 + 0,5 = 10,5 segs total Respostas: 1. 2048Kbps / 32 = 64 Kbps 2. 640Kbit / 64 Kbps = 10 segs 3. 10 + 0,5 = 10,5 segs total
  • 33. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática33 Introdução às Redes de Computadores Núcleo da Rede: Comutação de Pacotes Utilização dos Recursos A procura agregada de recursos pode superar a quantidade disponível Congestionamento: os pacotes esperam em fila até serem transmitidos no canal Armazena e retransmite (store and forward): os pacotes percorrem um salto de cada vez Transmissão numa ligação Espera pela vez na próxima ligação Divisão da banda em “pedaços” Alocação dedicada Reserva de recursos O fluxo de dados a transmitir é dividido em pacotes Os pacotes dos utilizadores partilham os recursos da rede (o mesmo canal) Cada pacote usa toda a largura de banda do canal (taxa de transmissão total do link) Os recursos são usados quando são necessários
  • 34. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática34 Introdução às Redes de Computadores Comutação de Pacotes: Multiplexagem Estatística A B C Ethernet 100 Mbps 1,5 Mbps 45 Mbps D E multiplexagem estatística fila de pacotes em espera no canal de saída Partilha de recursos por procura (e não por alocação prévia) – multiplexagem estatística
  • 35. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática35 Introdução às Redes de Computadores Comutação de Pacotes: Armazenar-e- Retransmitir (Store-and-Forward) Leva L/R segundos para transmitir um pacote de L bits em um canal de R bps N nós (no exemplo N=2) Todo o pacote deve chegar ao nó de encaminhamento antes que possa ser transmitido no próximo canal No exemplo, atraso = 3L/R (assumindo atraso zero de propagação e de fila) Leva L/R segundos para transmitir um pacote de L bits em um canal de R bps N nós (no exemplo N=2) Todo o pacote deve chegar ao nó de encaminhamento antes que possa ser transmitido no próximo canal No exemplo, atraso = 3L/R (assumindo atraso zero de propagação e de fila) Exemplo: Mensagem L = 7,5 Mbits Tx: R = 1,5 Mbps Exemplo: Mensagem L = 7,5 Mbits Tx: R = 1,5 Mbps R R R L Comutação de mensagens – sem segmentação 1 Respostas: •Atraso de transmissão de um nó é L/R = 7,5Mbits / 1,5 Mbps = 5 segs •Atraso de transmissão extremo a extremo = (N+1) L/R = 3 x 5 = 15 segs Respostas: •Atraso de transmissão de um nó é L/R = 7,5Mbits / 1,5 Mbps = 5 segs •Atraso de transmissão extremo a extremo = (N+1) L/R = 3 x 5 = 15 segs
  • 36. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática36 Introdução às Redes de Computadores Comutação de pacotes: Segmentação de Mensagens Quebrar agora a mensagem em M=5000 pacotes Cada pacote de P=1500 bits L=7,5Mbits = 5000 x 1500bits R= link com Tx de 1,5Mbps 1 mseg para transmitir um pacote em um canal Pipelining: as linhas funcionam em paralelo Atraso reduzido de 15 seg para 5,002 seg R R R L 12345 Time (msec) Atraso em 1 nó de 1 pacote = P/R = 1,5Kbit/1,5Mbps = 0,001seg atraso 1º pacote = (N+1)P/R = 3 x 0,001 = 0,003seg atraso total = atraso 1º pacote + (M-1)P/R = 0,003+4999x0,001=5,002seg Atraso em 1 nó de 1 pacote = P/R = 1,5Kbit/1,5Mbps = 0,001seg atraso 1º pacote = (N+1)P/R = 3 x 0,001 = 0,003seg atraso total = atraso 1º pacote + (M-1)P/R = 0,003+4999x0,001=5,002seg
  • 37. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática37 Introdução às Redes de Computadores Comutação de Circuitos Comutação de Mensagens Comutação de Pacotes t=7,5M/1,5M=5s t=3x(7,5M/1,5M) = 15s 5000[(7,5M/5000)/1,5M)] = 5000 x 1ms, t = 5s+2ms Comutação e Atrasos – Análise Comparativa
  • 38. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática38 Introdução às Redes de Computadores Redes comutadas por pacotes: Encaminhamento (forwarding) e Circuitos Virtuais Redes de datagramas – o endereço do sistema final de destino determina próxima etapa (endereçamento com estrutura hierárquica) – pacotes são encaminhados independentemente, oferecendo flexibilidade e robustez superiores (já que a rede pode reajustar-se mediante a quebra de um link) – rotas podem mudar durante a sessão Objectivo: mover pacotes entre nós de encaminhamento da origem até o destino Redes de circuitos virtuais – cada pacote contém uma marca (ID do circuito virtual) que determina próxima etapa – caminho virtual fixo determinado no estabelecimento da chamada, permanece fixo durante a chamada – todos os pacotes seguirão o mesmo caminho
  • 39. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática39 Introdução às Redes de Computadores Comutação de pacotes versus comutação de circuitos Vantagens claras vantagens para dados em ragadas partilha dos recursos não necessita estabelecimento de um circuito fisico Desvantagens Congestionamento excessivo: atraso e perda de pacotes – há necessidade de definir protocolos para a transmissão fiável de dados e controlo de congestionamento P: Como fornecer um comportamento do tipo circuito? – são necessárias garantias de banda para aplicações de áudio e vídeo – Problema em aberto Vantagens claras vantagens para dados em ragadas partilha dos recursos não necessita estabelecimento de um circuito fisico Desvantagens Congestionamento excessivo: atraso e perda de pacotes – há necessidade de definir protocolos para a transmissão fiável de dados e controlo de congestionamento P: Como fornecer um comportamento do tipo circuito? – são necessárias garantias de banda para aplicações de áudio e vídeo – Problema em aberto A comutação de pacotes é necessáriamente melhor?
  • 40. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática40 Introdução às Redes de Computadores Comutação de pacotes versus comutação de circuitos Link de 1 Mbit cada utilizador: – 100Kbps quando “activo” – activo 10% do tempo comutação por circuitos: – 10 utilizadores comutação por pacotes: – com 35 utilizadores, probabilidade de + de 10 utilizadores activos menor que 0,0004 N utilizadores 1 Mbps A comutação de pacotes permite que mais utilizadores usem a rede!A comutação de pacotes permite que mais utilizadores usem a rede!
  • 41. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática41 Introdução às Redes de Computadores Taxonomia de Redes (Núcleo) Redes de Telecomunicações Redes comutadas por circuitos FDM TDM Redes comutadas por pacotes Redes com VCs Redes datagrama • Redes com VCs (Ex, ATM – Asynchronous Transfer Mode) • Redes datagrama (Ex. IP)
  • 42. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática42 Introdução às Redes de Computadores Redes de acesso e meios físicos Q: Como ligar um sistema terminal a um router da periferia da rede? Redes de acesso residenciais Redes de acesso institucionais (universidade, empresa) Redes de acesso móveis Importante: largura de banda (bits por segundo) da rede de acesso? partilhado ou dedicado?
  • 43. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática43 Introdução às Redes de Computadores Acesso residencial: acesso ponto a ponto Ligação telefónica (Dialup) via modem – até 56Kbps dedicados para o router (teoricamente, frequentemente menos) – Não é possível surfar e telefonar ao mesmo tempo: não se pode estar sempre ligado ADSL: Espectro de frequências ADSL: Asymmetric Digital Subscriber Line – até 1 Mbps ascendente (upload) – até 8 Mbps descendente (download) o FDM: o 50 kHz-1 MHz download o 4 kHz - 50 kHz upload o 0 kHz - 4 kHz para o telefonia
  • 44. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática44 Introdução às Redes de Computadores Acesso residencial: cable modems HFC: hybrid fiber coax (rede híbrida - fibra óptica e cabo coaxial) – assimétrico: até 30Mbps descendente, 2 Mbps ascendente Redes de cabos e fibra óptica ligam as casas ao router do Internet Service Provider (ISP) – acesso ao router partilhado pelas casas – tópicos: congestão, dimensionamento Instalação: disponível através das empresas de TV por cabo, ex.: TV Cabo Diagrama: http://www.lightreading.com
  • 45. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática45 Introdução às Redes de Computadores casa cable headend Rede de distribuição por cabo (simplificada) Tipicamente entre 500 a 5.000 casas Terminal da operadora servidore(s) Arquitectura de redes a cabo: Visão Geral
  • 46. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática46 Introdução às Redes de Computadores Canais V I D E O V I D E O V I D E O V I D E O V I D E O V I D E O D A T A D A T A C O N T R O L 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Arquitectura de redes a cabo: Visão Geral FDM: casa cable headend Rede de distribuição por cabo (simplificada)
  • 47. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática47 Introdução às Redes de Computadores Rede Local (LAN - Local Area Network) da empresa, universidade (ou actualmente já de residências) liga os sistemas terminais a routers de periferia (edge routers) Ethernet – Linha partilhada ou dedicada interliga os sistemas terminais ao router de periferia (pacotes com destino externos à LAN) – 10 Mbs, 100Mbps, Gigabit Ethernet, Terabit Ethernet Acesso empresarial: Rede Local
  • 48. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática48 Introdução às Redes de Computadores Redes de acesso sem fio (wireless) LANs sem fio (dezenas de metros) – ondas de rádio substituem os fios – 802.11b/g (WiFi): 11 Mbps ou 54 Mbps Acesso sem fios com maior cobertura (dezenas de quilômetros) – Oferecido por um operador de telecomunicações (eg, PT) – WAP (2G – cobra tempo de conexão) – GPRS (2,5G –70Kbps-) – EDGE, CDMA2000, WCDMA 3G ~ 384 Kbps (móvel, cobra volume de dados) e 2Mbps (fixo) Rede de acesso sem fios partilhada interliga sistemas terminais ao router - Via estação base = ponto de acesso “access point” estação base portáteis router
  • 49. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática49 Introdução às Redes de Computadores CDMA2000 or 3GPP2 system Another realization of the IMT-2000 vision, standardized under 3GPP2 System has evolved from the 2nd generation IS-95 system Deployed in most of the regions that had IS-95 presence: the United States, South Korea, Belarus, Romania, some parts of Russia, Japan, and China CDMA2000 or 3GPP2 system Another realization of the IMT-2000 vision, standardized under 3GPP2 System has evolved from the 2nd generation IS-95 system Deployed in most of the regions that had IS-95 presence: the United States, South Korea, Belarus, Romania, some parts of Russia, Japan, and China MWIF Industry forum formed in early 1999 by leading 3G operators, telecommunications equipment providers, and IP networking equipment providers –MWIF ended – work continued under the aegis of the Open Mobile Alliance (OMA). Goal: to develop all-IP mobile network architectures for the core network and RAN as a counterpoint to the 3GPP R4 architecture. –Contains many architectural approaches important for next-generation systems. MWIF Industry forum formed in early 1999 by leading 3G operators, telecommunications equipment providers, and IP networking equipment providers –MWIF ended – work continued under the aegis of the Open Mobile Alliance (OMA). Goal: to develop all-IP mobile network architectures for the core network and RAN as a counterpoint to the 3GPP R4 architecture. –Contains many architectural approaches important for next-generation systems. Universal Mobile Telecommunications System (UMTS), or 3GPP: One realization of IMT-2000 vision, developed under 3GPP Significant support in Europe, Japan, and some parts of Asia System evolved from the 2nd generation Global System for Mobile Communications (GSM). Decision to base 3G specifications on GSM due to: –widespread deployment of networks based on GSM standards –need to preserve backward compatibility –Re-utilization of the large investments made in the GSM networks Many added capabilities, but the UMTS core network still resembles the GSM network. Universal Mobile Telecommunications System (UMTS), or 3GPP: One realization of IMT-2000 vision, developed under 3GPP Significant support in Europe, Japan, and some parts of Asia System evolved from the 2nd generation Global System for Mobile Communications (GSM). Decision to base 3G specifications on GSM due to: –widespread deployment of networks based on GSM standards –need to preserve backward compatibility –Re-utilization of the large investments made in the GSM networks Many added capabilities, but the UMTS core network still resembles the GSM network. Arquitecturas 3G
  • 50. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática50 Introdução às Redes de Computadores CS Domain CS (Circuit Switched) Domain CS (Circuit Switched) Domain BSS /RNS BSS(BaseStationSystem)/ RNS(RadioNetworkSystem) ... ... HSS (Home Subscriber Servers) HSS (Home Subscriber Servers) PS Domain PS (Packet Switched) Domain PS (Packet Switched) Domain MS (Mobile Station) MS (Mobile Station) MS ApplicationsandServices NMS (Network Management Subsystem) NMS (Network Management Subsystem) IMS (Internet Multimedia Subsystem) IMS (Internet Multimedia Subsystem) Access Network Core Network Arquitectura de Rede 3G – UMTSAccess Network Core Network
  • 51. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática51 Introdução às Redes de Computadores Redes Residenciais Componentes típicos da rede doméstica de/para terminal do operador (Cable Headend) 1. modem 1. ADSL ou cable modem (acesso banda larga à Internet) 2. Router/ firewall 2. Router/firewall/NAT – Firewall: política de segurança, filtro de pacotes – NAT: Network Address Translation - traduz IP local para IP do router 4. Ponto de acesso sem fios Portáteis 4. Ponto de acesso sem fios (estação base) 3. Ethernet (pacotes comutados) 3. Ethernet
  • 52. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática52 Introdução às Redes de Computadores meios guiados – os sinais propagam-se em meios sólidos: cobre, fibra, cabo coaxial meios não guiados – os sinais propagam-se livremente, ex. rádio Meios Físicos bit – propaga-se entre pares emissor / receptor canal físico – o que está entre o emissor e o receptor
  • 53. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática53 Introdução às Redes de Computadores Meios Físicos Guiados: par entrançado, cabo coaxial, fibra óptica Cabo de fibra óptica fibra de vidro transporta pulsos de luz, cada pulso um bit Alto débito – transmissão ponto a ponto de alta velocidade (e.g., 10s – 100s Gbps) baixa taxa de erros: repetidores afastados; imune a ruído eletromagnético Cabo coaxial Dois condutores de cobre concêntricos – fio (transporta o sinal) dentro de outro fio (blindagem) bidireccional banda de base (baseband) – canal único no cabo – sem Modulação – LAN banda larga (broadband): – múltiplos canais num cabo – Com modulação – LAN e TV Par Entrançado (TP - Twisted Pair) dois fios de cobre isolados Categoria 3: fios tradicionais de telefone, Ethernet a 10 Mbps Categoria 5: Ethernet a 100Mbps, Cat.6 A 1Gbps, Cat.7 a 10Gbps STP - shielded UTP - unshielded
  • 54. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática54 Introdução às Redes de Computadores Meios Físicos não Guiados: rádio sinal transportado em ondas electromagnéticas não há “fio” físico bidireccional efeitos do ambiente de propagação: – reflexão – obstrução por objectos – interferência Tipos de ligações rádio Wireless LAN (eg IEEE 802.11b/g) – 11Mbps, 54 Mbps Longa distância (e.g., celular) – e.g. 3G, 100s kbps Microonda terrestre – ex.: canais de até 45 Mbps Satélite – canal de até 50Mbps (ou múltiplos canais menores) – 270 mseg de atraso extremo a extremo – Geoestacionário versus satélites de baixa altitude
  • 55. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática55 Introdução às Redes de Computadores O Espectro Eletromagnético e a sua utilização nas telecomunicações Cognitve Radio – explorar todo o espectro disponível para comunicações
  • 56. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática56 Introdução às Redes de Computadores A Estrutura da Rede – Revisão A Internet Protocolos Estrutura da rede – A periferia da rede – O núcleo da rede – Redes de Acesso e Meio Fisico Desempenho: atraso e perda Camadas de protocolos Estrutura da Internet e ISPs A Internet Protocolos Estrutura da rede – A periferia da rede – O núcleo da rede – Redes de Acesso e Meio Fisico Desempenho: atraso e perda Camadas de protocolos Estrutura da Internet e ISPs A Periferia da Rede – Modelos de serviço: cliente/servidor, P2P – Serviço com e sem ligação O Núcleo da Rede – Comutação de Circuitos FDM e TDM – Comutação de pacotes Multiplexagem estatistica Armazenar-e-retransmitir Encaminhamento – Comutação de pacotes versus comutação de circuitos Redes de Acesso e Meio Fisico – Redes Fixas e Móveis – Cobre, Cabo Coaxial, Fibra, Rádio A Periferia da Rede – Modelos de serviço: cliente/servidor, P2P – Serviço com e sem ligação O Núcleo da Rede – Comutação de Circuitos FDM e TDM – Comutação de pacotes Multiplexagem estatistica Armazenar-e-retransmitir Encaminhamento – Comutação de pacotes versus comutação de circuitos Redes de Acesso e Meio Fisico – Redes Fixas e Móveis – Cobre, Cabo Coaxial, Fibra, Rádio
  • 57. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática57 Introdução às Redes de Computadores Atrasos e perdas em redes comutadas por pacotes A B Fila de espera de pacotes (atraso) buffers livres (disponíveis): pacotes que chegam são descartados (perdidos) se não houver buffers livres Como ocorrem as perdas de pacotes? Pacotes esperam em filas nos buffers do router – fila (buffer) anterior a um canal possui capacidade finita Se ritmo de chegada dos pacotes excede a capacidade da linha de saída – pacotes esperam em fila pela sua vez para serem transmitidos - atraso – quando um pacote chega e a fila está cheia, o pacote é descartado - perdas Um pacote perdido pode ser retransmitido pelo nó anterior, pelo sistema origem, ou não ser retransmitido Pacotes esperam em filas nos buffers do router – fila (buffer) anterior a um canal possui capacidade finita Se ritmo de chegada dos pacotes excede a capacidade da linha de saída – pacotes esperam em fila pela sua vez para serem transmitidos - atraso – quando um pacote chega e a fila está cheia, o pacote é descartado - perdas Um pacote perdido pode ser retransmitido pelo nó anterior, pelo sistema origem, ou não ser retransmitido
  • 58. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática58 Introdução às Redes de Computadores Quatro fontes de atraso dos pacotes num nó de encaminhamento A B transmissão 3. Atraso de transmissão L/R, R = largura de banda da linha (bps), L=comprimento do pacote (bits) propagação 4. Atraso de propagação atraso de propagação = d/s d = comprimento da linha, s = velocidade de propagação no meio (~2x108 m/seg) Processamento no nó 1. Processamento no nó verificação de bits errados identificação da linha de saída (análise do cabeçalho) File de espera (queueing) 2. Fila de espera tempo de espera na linha de saída até a transmissão depende do nível de congestão do router
  • 59. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática59 Introdução às Redes de Computadores Atrasos dproc = atraso de processamento (tipicamente de poucos microssegs ou menos) dtrans = atraso de transmissão (significativo para canais de baixa velocidade) dprop = atraso de propagação (poucos microsegs a centenas de msegs) dqueue = atraso de fila de espera (depende da congestão) proptransqueueprocnó ddddd +++= Num nó de encaminhamento )( proptransproce2e dddNd ++=Assumindo atraso variável de fila de espera em cada nó dqueue ~ 0 e Dproc_i = Dproc , Dtrans_i = Dtrans , Dprop_i = Dprop , i∀ R R R L N-1 nós ... n1 n2 nN-1 ∑ − = +++= 1 0 e2e N i queueproptransproc iiii ddddd Extremo-a-extremo (e2e) i = 0 é o emissor
  • 60. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática60 Introdução às Redes de Computadores Atraso na Fila de Espera R=largura de banda da ligação (bps) L=compr. do pacote (bits) a=taxa média de chegada de pacotes Intensidade de tráfego (taxa de chegada/taxa de saída) = La/R La/R ~ 0: pequeno atraso médio na fila La/R -> 1: grande atraso médio La/R > 1: chega mais “trabalho” do que pode ser servido, atraso médio infinito! RLTfila /)−/(1= ρρ ρ
  • 61. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática61 Introdução às Redes de Computadores Atrasos e caminhos “reais” na Internet Programa TraceRoute : fornece medidas de atraso da fonte até os diversos routers ao longo do caminho até o destino final na internet. Para cada i: – Envia três pacotes até o router i no caminho para o destino. – O router i retorna os pacotes ao transmissor – O transmissor mede o intervalo de tempo decorrido entre a transmissão e a chegada da resposta. 3 probes 3 probes 3 probes Como medir os atrasos e as perdas reais da Internet?
  • 62. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática62 Introdução às Redes de Computadores Exemplo 1 cs-gw (128.119.240.254) 1 ms 1 ms 2 ms 2 border1-rt-fa5-1-0.gw.umass.edu (128.119.3.145) 1 ms 1 ms 2 ms 3 cht-vbns.gw.umass.edu (128.119.3.130) 6 ms 5 ms 5 ms 4 jn1-at1-0-0-19.wor.vbns.net (204.147.132.129) 16 ms 11 ms 13 ms 5 jn1-so7-0-0-0.wae.vbns.net (204.147.136.136) 21 ms 18 ms 18 ms 6 abilene-vbns.abilene.ucaid.edu (198.32.11.9) 22 ms 18 ms 22 ms 7 nycm-wash.abilene.ucaid.edu (198.32.8.46) 22 ms 22 ms 22 ms 8 62.40.103.253 (62.40.103.253) 104 ms 109 ms 106 ms 9 de2-1.de1.de.geant.net (62.40.96.129) 109 ms 102 ms 104 ms 10 de.fr1.fr.geant.net (62.40.96.50) 113 ms 121 ms 114 ms 11 renater-gw.fr1.fr.geant.net (62.40.103.54) 112 ms 114 ms 112 ms 12 nio-n2.cssi.renater.fr (193.51.206.13) 111 ms 114 ms 116 ms 13 nice.cssi.renater.fr (195.220.98.102) 123 ms 125 ms 124 ms 14 r3t2-nice.cssi.renater.fr (195.220.98.110) 126 ms 126 ms 124 ms 15 eurecom-valbonne.r3t2.ft.net (193.48.50.54) 135 ms 128 ms 133 ms 16 194.214.211.25 (194.214.211.25) 126 ms 128 ms 126 ms 17 * * * 18 * * * 19 fantasia.eurecom.fr (193.55.113.142) 132 ms 128 ms 136 ms no rot nome rot IP rot RTT-pac1 RTT-pac2 RTT-pac3 Traceroute: gaia.cs.umass.edu para www.eurecom.fr * means no reponse (probe lost, router not replying) trans- oceanic link
  • 63. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática63 Introdução às Redes de Computadores Medidas de Desempenho: atraso e perda – Revisão A Internet Protocolos Estrutura da rede – A periferia da rede – O núcleo da rede – Redes de Acesso e Meio Fisico Desempenho: atraso e perda Camadas de protocolos Estrutura da Internet e ISPs A Internet Protocolos Estrutura da rede – A periferia da rede – O núcleo da rede – Redes de Acesso e Meio Fisico Desempenho: atraso e perda Camadas de protocolos Estrutura da Internet e ISPs Perda de Pacotes na Fila de Espera Fontes de atraso dos pacotes Atrasos no Nó e na Rede Atrasos e caminhos “reais” na Internet – o programa TraceRoute Perda de Pacotes na Fila de Espera Fontes de atraso dos pacotes Atrasos no Nó e na Rede Atrasos e caminhos “reais” na Internet – o programa TraceRoute
  • 64. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática64 Introdução às Redes de Computadores Ligação de um Terminal à Rede Como?
  • 65. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática65 Introdução às Redes de Computadores Camadas, Protocolos, e Interfaces Web Server Web Client Application Services Application logic protocol Application Services Reliable delivery protocol Communication Service Communication Service Layer Interface Transfer “bits” protocol Network Services Network Services Layer Interface Serviços – Cada camada oferece serviços à camada de cima – Define o que a camada faz, semântica da camada Interfaces – Como aceder aos serviços da camada – Define parâmetros e resultados
  • 66. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática66 Introdução às Redes de Computadores Analogia: Funcionalidade de uma empresa aérea em camadas bilhete (compra) bagagem (desp.) portão (embarque) pista (subida) Controlo do voo Aeroporto de partida Aeroporto de chegada centros de controle de tráfego aéreo intermediários Controlo do voo Controlo do voo bilhete (reclam.) bagagem (recup.) portão (desembq) pista (aterriss.) Controlo do voo Bilhete Bagagem Portão Subida/aterris. Encaminhamento Camadas: cada camada implementa um serviço – através das suas próprias acções internas à camada – com base nos serviços fornecidos pela camada inferior Camadas: cada camada implementa um serviço – através das suas próprias acções internas à camada – com base nos serviços fornecidos pela camada inferior uma série de passos...
  • 67. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática67 Introdução às Redes de Computadores Porquê dividir em “Camadas de Protocolos”? Lidar com sistemas complexos, redução da complexidade ao planear redes... Uma estrutura explícita permite a identificação e relacionamento entre as partes de um sistema complexo – modelo de referência de camadas para discussão Modularização facilita a manutenção e actualização do sistema – mudança da implementação do serviço de uma camada é transparente para o resto do sistema – ex., mudança nos procedimentos dos portões de embarque não alteram o resto do sistema Divisão em camadas é considerada prejudicial? – Desvantagem potencial: duplicação de funcionalidades
  • 68. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática68 Introdução às Redes de Computadores Modelos de Referência Um Modelo de Referência, ou Família de Protocolos, define as características lógicas e físicas das redes – Normalmente divididos em níveis – Os níveis são independentes mas estão relacionados – Permitem várias realizações compatíveis TCP/IP, OSI
  • 69. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática69 Introdução às Redes de Computadores Pilha de Protocolos Internet (TCP/IP) As redes são complexas! Como organizar a estrutura da rede? Muitas “partes”: máquinas, routers, ligações por vários meios, aplicações, protocolos, hardware, software aplicação transporte rede lógica física Aplicação: dá suporte a aplicações de rede – FTP, SMTP, HTTP Transporte: transferência de segmentos de dados extremo-a-extremo (TCP, UDP) Rede: comutação de datagramas da origem até destino – IP, protocolos de comutação Lógica (ou ligação de dados): transferência de tramas de dados entre elementos de rede vizinhos – controlo de fluxo e de erros troço a troço – PPP, Ethernet, Placa de interface de rede Física: bits “on the wire” – envio e recepção de bits, codificação dos simbolos, pinos nas fichas
  • 70. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática70 Introdução às Redes de Computadores Camadas de Protocolo - Princípios cada camada corresponde a um nível de abstração necessário no modelo cada camada possui funções próprias e bem definidas – as funções de cada camada foram escolhidas segundo a definição dos protocolos normalizados internacionalmente as fronteiras entre camadas devem ser definidas de modo a minimizar o fluxo de informação nas interfaces o número de camadas deve ser suficientemente grande para que funções distintas não precisem ser colocadas na mesma camada – e, ao mesmo tempo, suficientemente pequeno que não torne a arquitectura difícil de controlar. Objectivo Camada? Fornecer funcionalidade às camadas mais acima
  • 71. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática71 Introdução às Redes de Computadores Nível Físico Funções: conseguir transmitir 1 bit de informação sobre meio físico de interligação – Velocidade de propagação, atenuação, imunidade ao ruído, etc. Nível Físico define: – Níveis eléctricos do sinal, características temporais – Protocolos de codificação, baseados no funcionamento da rede (taxa de erros, recuperação de relógio, …) – Placas de interface (network cards) Interface eléctrica Aspectos mecânicos dos conectores Bus Anel (ring) Malha (mesh)
  • 72. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática72 Introdução às Redes de Computadores Nível Lógico ou Ligação de Dados Ethernet ATMFrame Relay GPRS UMTS Funções: transmissão de pacotes, ou tramas, entre máquinas ligadas à mesma rede física Nível Lógico define: – Delimitadores de trama – Endereço físico do destinatário – Multiplexagem do meio de transmissão (emissor) – Detecção do endereço do destinatário (receptor) – Definição da unidade básica de informação (bit, octeto) – Recuperação de erros de transmissão – Controlo de fluxo
  • 73. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática73 Introdução às Redes de Computadores Nível Rede Funções: interligar máquinas independentemente da rede física a que estão ligadas Uma rede lógica passa a ser composta pela interligação de várias redes físicas Nível Rede define: – Formato dos pacotes de dados – Mecanismos de encaminhamento entre redes Fundamental para redes malhadas Normalmente baseados em tabelas de encaminhamento – Protocolo de rede OSI: X.25 Com ligação, sequencialidade, controlo de fluxo – Protocolo de rede Internet: IP Sem ligação nem garantias de qualidade Rede IP
  • 74. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática74 Introdução às Redes de Computadores Nível Transporte Funções: oferecer um serviço de transmissão de informação que permita a comunicação entre utilizadores finais Características – Com ou sem ligação – Comunicação fiável Garantia de entrega Garantia de ordem – Fragmentação – Controlo de fluxo – Notificação de excepções na comunicação Rede TCP Processo Utilizador Processo Utilizador
  • 75. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática75 Introdução às Redes de Computadores Camadas: Transporte recebe dados da aplicação adiciona endereço e verificação de erro para formar um pacote envia o pacote para o seu par espera que o seu par lhe envie a confirmação (ack) aplicação transporte rede ligação física aplicação transporte rede ligação física aplicação transporte rede ligação física aplicação transporte rede ligação física rede ligação física dados dados dados transporte transporte ack
  • 76. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática76 Introdução às Redes de Computadores Encapsulamento – Data Encapsulation mensagem segmento datagrama Frame (trama) aplicação transporte rede ligação física HtHnHl M HtHn M Ht M M destino HtHnHl M HtHn M Ht M M rede ligação física ligação física HtHnHl M HtHn M HtHnHl M HtHn M HtHnHl M HtHnHl M router switch aplicação transporte rede ligação física origem
  • 77. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática77 Introdução às Redes de Computadores A Internet como um Relógio de Areia IP TCP / UDP Ethernet GPRS 802.11 BluetoothSatélite Web Audio VoIP Web ServicesMail Video IM Difícil de alterar Passível de alterações Maior inovação
  • 78. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática78 Introdução às Redes de Computadores Modelo de Referência OSI Aplicação Apresentação Sessão transporte rede ligação física (camada)
  • 79. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática79 Introdução às Redes de Computadores OSI Camadas OSI: Open Systems Interconnection (Interligação de Sistemas Abertos) Sessão Apresentação Aplicação Controlo do diálogo (gestão de “tokens”) e sincronização Representação de dados, sintaxe e semântica, cifra e compressão Aspectos especificos da aplicação Binding protocol, DCE-RPC XML, XDR, SSL HTTP, FTP, SMTP, Corba, IIOP, SOAP, RMI Os níveis mais elevados do modelo OSI implicam a integração com o sistemas operativos e com as aplicações Aplicação Apresentação Sessão transporte rede ligação física
  • 80. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática80 Introdução às Redes de Computadores Camadas de Protocolos, Modelos de Serviço– Revisão A Internet Protocolos Estrutura da rede – A periferia da rede – O núcleo da rede – Redes de Acesso e Meio Fisico Desempenho: atraso e perda Camadas de protocolos Estrutura da Internet e ISPs A Internet Protocolos Estrutura da rede – A periferia da rede – O núcleo da rede – Redes de Acesso e Meio Fisico Desempenho: atraso e perda Camadas de protocolos Estrutura da Internet e ISPs Pilha de Protocolos (Modelo TCP/IP) Camadas de Protocolo Encapsulamento Modelo OSI Pilha de Protocolos (Modelo TCP/IP) Camadas de Protocolo Encapsulamento Modelo OSI
  • 81. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática81 Introdução às Redes de Computadores Estrutura da Internet: rede de redes Hierárquicamente fraca No centro: ISPs de primeira linha “tier-1” - cobertura nacional/internacional (eg. Sprint, AT&T) – trata cada um dos outros como igual Tier 1 ISP Tier 1 ISP Tier 1 ISP NAP Os fornecedores de primeira linha também interligam-se em pontos de acesso públicos (NAP – network access points) Os fornecedores de primeira linha (Tier-1) interligam- se (peer) de forma privada
  • 82. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática82 Introdução às Redes de Computadores Estrutura da Internet: rede de redes “Tier-2” ISPs: ISPs menores (normalmente regionais) – Ligação a um ou mais ISPs tier-1, possivelmente a outros ISPs tier-2 Tier 1 ISP Tier 1 ISP Tier 1 ISP Tier-2 ISP Tier-2 ISP Tier-2 ISP Tier-2 ISP Tier-2 ISP Os ISPs de segunda linha pagam a ISPs de primeira linha pela conectividade ao resto da Internet um ISP tier-2 é cliente de um fornecedor tier-1 ISPs de segunda linha também se interligam privadamente ou no NAP NAP
  • 83. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática83 Introdução às Redes de Computadores Estrutura da Internet: rede de redes ISPs de terceiro nível (“Tier-3”) e ISPs locais – Redes de acesso, mais próximas dos sistemas terminais Tier 1 ISP Tier 1 ISP Tier 1 ISP Tier-2 ISP Tier-2 ISP Tier-2 ISP Tier-2 ISP Tier-2 ISP local ISP local ISP local ISP local ISP local ISP Tier 3 ISP local ISP local ISP local ISP Os ISPs locais e de terceiro nível são clientes de ISPs de nível mais elevado que os ligam ao resto da Internet NAP
  • 84. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática84 Introdução às Redes de Computadores Tier 1 ISP Tier 1 ISP Tier 1 ISP Tier-2 ISP Tier-2 ISP Tier-2 ISP Tier-2 ISP Tier-2 ISP local ISP local ISP local ISP local ISP local ISP Tier 3 ISP local ISP local ISP local ISP NAP Estrutura da Internet: rede de redes Um pacote pode passar por muitas redes! Tier 1 ISP Tier 1 ISP Tier 1 ISP Tier-2 ISP Tier-2 ISP Tier-2 ISP Tier-2 ISP Tier-2 ISP local ISP NAP local ISP local ISP local ISP local ISP Tier 3 ISP local ISP local ISP local ISP
  • 85. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática85 Introdução às Redes de Computadores ISPs de primeira linha Rede Americana de backbone da Sprint www.geant.net Europa: Rede GEANT
  • 86. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática86 Introdução às Redes de Computadores Portugal: Fundação para a Computação Cientifica Nacional Aveiro Coimbra Cetil Entroncamento Vermoim Lisboa Canal existente 10G Redes Privadas de Investigação Dispersion Compensation Amplifier Transponder Par de Fibras negras G652 G655
  • 87. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática87 Introdução às Redes de Computadores Dimensões das Redes
  • 88. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática88 AnexoAnexo Atrasos na Fila de Espera - Analogia
  • 89. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática89 Introdução às Redes de Computadores Analogia com uma Caravana Os carros “propagam-se” a 100 km/h A portagem demora 12 seg a servir um carro (tempo de transmissão) carro~bit; caravana ~ pacote Tempo para “atravessar” toda a caravana através do 1ª portagem para a auto-estrada = 12*10 = 120 sec = 2 minutos Tempo para que o último carro se propagar da 1ª para a 2ª portagem: 100km/(100km/h)= 1 h =60 min Tempo para “atravessar” toda a caravana através do 1ª portagem para a auto-estrada = 12*10 = 120 sec = 2 minutos Tempo para que o último carro se propagar da 1ª para a 2ª portagem: 100km/(100km/h)= 1 h =60 min PortagemPortagem 120s/pac Caravana de dez carros 100 km 100 km3600s 300carros = 30 pacotes Quanto tempo leva até a caravana estar alinhada antes da segunda portagem? Resposta: 60 + 2 = 62 minutosResposta: 60 + 2 = 62 minutos
  • 90. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática90 Introdução às Redes de Computadores Analogia com uma caravana (cont.) Após 7 min, o 1º Carro chega à 2ª Portagem e ainda há 3 carros na 1ª portagem (+1 há saída desta) O 1º bit do pacote pode chegar ao 2º Router antes que o pacote tenha sido totalmente transmitido no 1º router! – Necessário armazenar e esperar pelos outros bits Após 7 min, o 1º Carro chega à 2ª Portagem e ainda há 3 carros na 1ª portagem (+1 há saída desta) O 1º bit do pacote pode chegar ao 2º Router antes que o pacote tenha sido totalmente transmitido no 1º router! – Necessário armazenar e esperar pelos outros bits Chegam carros à 2ª portagem antes de todos os carros serem servidos na 1ª portagem? PortagemPortagem 10min/pac Caravana de dez carros 100 km 100 km6 min 6 carros Agora os carros “propagam-se” a 1000 km/h, e a portagem demora 1 min para servir um carro Resposta: SimResposta: Sim
  • 91. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática91 AnexoAnexo Unidades de Medida
  • 92. Artur Arsenio Redes de Computadores 2010/2011 Departamento de Engenharia Informática92 Introdução às Redes de Computadores Unidades de Medida