1. Exemplo:
A grita se levanta ao céu, da gente.
* Hipérbato também conhecido como inversão, é uma figura de linguagem que consiste na troca da
ordem direta dos termos da oração (sujeito, verbo, complementos, adjuntos) ou de nomes e seus
determinantes.
Exemplos:
"Aquela triste e leda madrugada" (Luís Vaz de Camões)
"Não a Ti, Cristo, odeio ou te não quero." (Fernando Pessoa)
"Do que a terra mais garrida / Teus risonhos, lindos campos têm mais flores" (Osório Duque
Estrada, em Hino Nacional Brasileiro)
"Não é que o meu o teu sangue / Sangue de maior primor." (Alexandre Herculano)
Dança, à noite, o casal de apaixonados no clube.
Aves, desisti de as ter!
Das minhas coisas cuido eu!
* Anástrofe é a inversão da ordem normal das palavras para se dar mais realce ao pensamento.
Exemplos:
"Pela garra se conhece o leão." (= O leão conhece-se pela garra.)
"Entre amigos não sejas juiz." (= Não sejas juiz entre amigos.)
"Qual vermelhas as armas faz de brancas" (= As armas brancas fazem-se como que vermelhas)
Da verdade aquelas pessoas todas muito honestas você pode acreditar que sabiam (ordem natural:
Você pode acreditar que todas aquelas pessoas, muito honestas, sabiam da verdade).
escrever claro" não é certo mas é claro, certo?
“Tudo se veste de uma igual grandeza
Quando a alma entre guilhões as liberdades
Sonha e, sonhando, as imortalidades
Rasga no etéreo Espaço da Pureza”.
“Ó almas presas, mudas e fechadas
Nas prisões colossais e abandonadas,
Da dor no calabouço, atroz, funéreos”
(Cruz e Sousa)
“Do tamarindo a flor jaz entreaberta,
Já solta o bogari mais doce aroma,
Também meu coração, como estas flores,
Melhor perfume ao pé da noite exala!”
2. "A grita se alevanta ao Céu, da gente (= A grita da gente se alevanta ao Céu)" (Camões)
Na floricultura foram outrora, na sapataria, ele e ela, e na de Juliano, farmácia.
“Tudo se veste de uma igual grandeza
Quando a alma entre guilhões as liberdades
Sonha e, sonhando, as imortalidades
Rasga no etéreo Espaço da Pureza”.
“Ó almas presas, mudas e fechadas
Nas prisões colossais e abandonadas,
Da dor no calabouço, atroz, funéreos”
(Cruz e Sousa)
“Do tamarindo a flor jaz entreaberta,
Já solta o bogari mais doce aroma,
Também meu coração, como estas flores,
Melhor perfume ao pé da noite exala!”