A proteção passiva contra incêndio em subestações elétricas confina o fogo no local de origem por tempo suficiente para combate e segurança estrutural, salvaguardando equipamentos, pessoas e disponibilidade. Sistemas certificados por organizações como FM e UL são essenciais para garantir o desempenho, enquanto normas como NBR 13.231 orientam projetos nestas instalações críticas.
Proteção Passiva Contra Incêndio em subestações elétricas
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Proteção Passiva Contra Incêndio em
subestações elétricas - Uma solução que salva
vidas e garante a disponibilidade 07/07/2010 16:56:22
Ricardo Santos é
Pós graduado pela
FGV em gestão
Força de vendas,
com graduação
em Engenharia de
Software
Visando reduzir os riscos com a perda de equipamentos, vidas e evitar o lucro
cessante, a Proteção Passiva Contra Incêndio se destaca com suas medidas de
compartimentação horizontal e vertical das instalações, confinando o incêndio em
seu local de origem por um determinado período de tempo, suficiente para
medidas de detecção e combate ao incêndio, bem como a segurança estrutural
das instalações evitando assim seu colapso.
Uma vez que haja a ignição do incêndio suas proporções podem tornar
grandiosas e um projeto consistente de proteção passiva contra incêndio se faz
necessário para garantir a salvaguarda dos equipamentos, pessoas e
disponibilidade. Portanto é imprescindível uma análise do ambiente a ser
protegido e determinar as melhores condições de proteção, com a indicação dos
melhores sistemas/produtos correlacionando os testes pelos quais o sistema foi
submetido e a realidade das instalações, afim de minimizar os danos, ou até
mesmo extingui-lo.
Atualmente o mercado dispõe de vários sistemas de proteção passiva contra
incêndio, o que vale atentar é como os fabricantes garantem o desempenho dos
seus sistemas, essas garantias são comprovadas através de testes e
certificações.
Nesse segmento se destaca a FM (Factory Mutual) e UL (Underwriters
Laboratories), que seguem os princípios da ASTM (American Society for Testing
and Materials) – DIN (Deutsches Institut für Normung) – IEC (International
Electrotechnical Commission).
Afinal o que é Proteção Passiva Contra Incêndio?
Define-se que “as medidas passivas de proteção contra incêndio são aquelas
incorporadas diretamente ao sistema construtivo. Funcionais em situação de uso
normal do edifício, reagem passivamente ao desenvolvimento do incêndio, não
estabelecendo situações propícias ao seu crescimento e propagação; não
permitindo o colapso estrutural do edifício; facilitando a fuga dos usuários e
garantindo a aproximação e ingresso no edifício para o desenvolvimento das
ações de combate, ” (BERTO, 1991) “como conseqüência menores prejuízos,
quanto ao lucro cessante e perda de equipamentos.”(SANTOS, 2004)
Proteção Passiva em Subestações e salas elétricas
Devido à criticidade dos ambientes de energia, no que tange a disponibilidade
dos serviços por ela prestada, as medidas de Proteção Passiva tornam-se cada
vez mais necessárias. Neste tempo em que a energia elétrica é um importante
insumo, para o desenvolvimento das mais simples as mais complexas tarefas,
sendo até imperceptível até que falte, tratando de uma planta fabril sua queda
resulta em atrasos de entregas, multas, denominando assim o lucro cessante.
No caso de subestações das concessionárias de energia do Brasil a criticidade
torna-se ainda maior devido aos transtornos causados a população, como
exemplos equipamentos ligados que mantém vidas em hospitais e até mesmo na
própria residência, semáforos que não funcionam, enfim um verdadeiro CAOS se
instala.
Temos diversos cenários que demonstram que o incêndio além de causar essas
paradas pode impactar diretamente na saúde e segurança do profissional que
trabalham nessas áreas. Mais uma vez a proteção passiva aparece como uma
grande solução de segurança das pessoas, além de simplesmente a salvaguarda
de equipamentos e garantia de disponibilidade.
Apesar de ser usado o termo “passivo”, ela é uma das medidas mais pró-ativas,
pois quando instalada de forma correta o sistema que foi testado nas situações
mais críticas se torna um forte aliado para as pessoas, que porventura estarão
nesses ambientes e assim a brigada de incêndio/corpo de bombeiros, ou
qualquer outra medida ativa para extinção do incêndio, toma as medidas de
forma a gerar menos pânico e facilitando sua ação.
Atualmente o Brasil conta com uma ampla gama de normas que rezam princípios
elementares para Proteção Passiva nas subestações, dentre elas se destaca:
NBR 13.231
NBR 13.859
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8/7/2010