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Proteção Passiva Contra Incêndio em
subestações elétricas - Uma solução que salva
vidas e garante a disponibilidade 07/07/2010 16:56:22

Ricardo Santos é
Pós graduado pela
FGV em gestão
Força de vendas,
com graduação
em Engenharia de
Software

Visando reduzir os riscos com a perda de equipamentos, vidas e evitar o lucro
cessante, a Proteção Passiva Contra Incêndio se destaca com suas medidas de
compartimentação horizontal e vertical das instalações, confinando o incêndio em
seu local de origem por um determinado período de tempo, suficiente para
medidas de detecção e combate ao incêndio, bem como a segurança estrutural
das instalações evitando assim seu colapso.
Uma vez que haja a ignição do incêndio suas proporções podem tornar
grandiosas e um projeto consistente de proteção passiva contra incêndio se faz
necessário para garantir a salvaguarda dos equipamentos, pessoas e
disponibilidade. Portanto é imprescindível uma análise do ambiente a ser
protegido e determinar as melhores condições de proteção, com a indicação dos
melhores sistemas/produtos correlacionando os testes pelos quais o sistema foi
submetido e a realidade das instalações, afim de minimizar os danos, ou até
mesmo extingui-lo.
Atualmente o mercado dispõe de vários sistemas de proteção passiva contra
incêndio, o que vale atentar é como os fabricantes garantem o desempenho dos
seus sistemas, essas garantias são comprovadas através de testes e
certificações.
Nesse segmento se destaca a FM (Factory Mutual) e UL (Underwriters
Laboratories), que seguem os princípios da ASTM (American Society for Testing
and Materials) – DIN (Deutsches Institut für Normung) – IEC (International
Electrotechnical Commission).
Afinal o que é Proteção Passiva Contra Incêndio?
Define-se que “as medidas passivas de proteção contra incêndio são aquelas
incorporadas diretamente ao sistema construtivo. Funcionais em situação de uso
normal do edifício, reagem passivamente ao desenvolvimento do incêndio, não
estabelecendo situações propícias ao seu crescimento e propagação; não
permitindo o colapso estrutural do edifício; facilitando a fuga dos usuários e
garantindo a aproximação e ingresso no edifício para o desenvolvimento das
ações de combate, ” (BERTO, 1991) “como conseqüência menores prejuízos,
quanto ao lucro cessante e perda de equipamentos.”(SANTOS, 2004)
Proteção Passiva em Subestações e salas elétricas
Devido à criticidade dos ambientes de energia, no que tange a disponibilidade
dos serviços por ela prestada, as medidas de Proteção Passiva tornam-se cada
vez mais necessárias. Neste tempo em que a energia elétrica é um importante
insumo, para o desenvolvimento das mais simples as mais complexas tarefas,
sendo até imperceptível até que falte, tratando de uma planta fabril sua queda
resulta em atrasos de entregas, multas, denominando assim o lucro cessante.
No caso de subestações das concessionárias de energia do Brasil a criticidade
torna-se ainda maior devido aos transtornos causados a população, como
exemplos equipamentos ligados que mantém vidas em hospitais e até mesmo na
própria residência, semáforos que não funcionam, enfim um verdadeiro CAOS se
instala.
Temos diversos cenários que demonstram que o incêndio além de causar essas
paradas pode impactar diretamente na saúde e segurança do profissional que
trabalham nessas áreas. Mais uma vez a proteção passiva aparece como uma
grande solução de segurança das pessoas, além de simplesmente a salvaguarda
de equipamentos e garantia de disponibilidade.
Apesar de ser usado o termo “passivo”, ela é uma das medidas mais pró-ativas,
pois quando instalada de forma correta o sistema que foi testado nas situações
mais críticas se torna um forte aliado para as pessoas, que porventura estarão
nesses ambientes e assim a brigada de incêndio/corpo de bombeiros, ou
qualquer outra medida ativa para extinção do incêndio, toma as medidas de
forma a gerar menos pânico e facilitando sua ação.
Atualmente o Brasil conta com uma ampla gama de normas que rezam princípios
elementares para Proteção Passiva nas subestações, dentre elas se destaca:
NBR 13.231
NBR 13.859

http://www.portallumiere.com.br/imprimir2.php?id=193

8/7/2010
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NBR 14.039
NBR 5410
Além das diretrizes das normas reguladoras:
NR 10
NR 23
Também podemos citar as legislações de cunho Estadual, onde cada Estado da
Federação incumbem o Corpo de Bombeiro Militar a escrever as IT’s(Instruções
Técnicas), que visam orientar as empresas, projetista, construtores e etc.
Atendendo assim uma legislação especifica de segurança contra incêndio e
pânico em instalações. Em São Paulo, por exemplo, existe a IT-37 Subestações
Elétricas que trata especificamente a proteção nesse tipo de instalação.
Um fato interessante de ser frisado é que as organizações que adotam essa
solução garantem a segurança dessas instalações, minimizando o risco de
operação das mesmas, ou seja, diminuindo os riscos, as seguradoras e reseguros são forçados a conceder descontos em seu prêmio, sendo assim, o
investimento nesse tipo de solução é rapidamente retornado para as empresas.
Concluindo, podemos afirmar que as medidas de Proteção Passiva Contra
Incêndio é hoje uma das mais ativas e eficientes medidas que visam garantir a
disponibilidade das instalações, e salvaguardas do patrimônio e vidas, e tornando
imprescindível para as empresas de todos os segmentos do Brasil,
principalmente as concessionárias que também assumem um papel de relevância
social.

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Proteção Passiva Contra Incêndio em subestações elétricas

  • 1. Portal Lumière Page 1 of 2 www.portallumiere.com.br Artigos:: Proteção Passiva Contra Incêndio em subestações elétricas - Uma solução que salva vidas e garante a disponibilidade 07/07/2010 16:56:22 Ricardo Santos é Pós graduado pela FGV em gestão Força de vendas, com graduação em Engenharia de Software Visando reduzir os riscos com a perda de equipamentos, vidas e evitar o lucro cessante, a Proteção Passiva Contra Incêndio se destaca com suas medidas de compartimentação horizontal e vertical das instalações, confinando o incêndio em seu local de origem por um determinado período de tempo, suficiente para medidas de detecção e combate ao incêndio, bem como a segurança estrutural das instalações evitando assim seu colapso. Uma vez que haja a ignição do incêndio suas proporções podem tornar grandiosas e um projeto consistente de proteção passiva contra incêndio se faz necessário para garantir a salvaguarda dos equipamentos, pessoas e disponibilidade. Portanto é imprescindível uma análise do ambiente a ser protegido e determinar as melhores condições de proteção, com a indicação dos melhores sistemas/produtos correlacionando os testes pelos quais o sistema foi submetido e a realidade das instalações, afim de minimizar os danos, ou até mesmo extingui-lo. Atualmente o mercado dispõe de vários sistemas de proteção passiva contra incêndio, o que vale atentar é como os fabricantes garantem o desempenho dos seus sistemas, essas garantias são comprovadas através de testes e certificações. Nesse segmento se destaca a FM (Factory Mutual) e UL (Underwriters Laboratories), que seguem os princípios da ASTM (American Society for Testing and Materials) – DIN (Deutsches Institut für Normung) – IEC (International Electrotechnical Commission). Afinal o que é Proteção Passiva Contra Incêndio? Define-se que “as medidas passivas de proteção contra incêndio são aquelas incorporadas diretamente ao sistema construtivo. Funcionais em situação de uso normal do edifício, reagem passivamente ao desenvolvimento do incêndio, não estabelecendo situações propícias ao seu crescimento e propagação; não permitindo o colapso estrutural do edifício; facilitando a fuga dos usuários e garantindo a aproximação e ingresso no edifício para o desenvolvimento das ações de combate, ” (BERTO, 1991) “como conseqüência menores prejuízos, quanto ao lucro cessante e perda de equipamentos.”(SANTOS, 2004) Proteção Passiva em Subestações e salas elétricas Devido à criticidade dos ambientes de energia, no que tange a disponibilidade dos serviços por ela prestada, as medidas de Proteção Passiva tornam-se cada vez mais necessárias. Neste tempo em que a energia elétrica é um importante insumo, para o desenvolvimento das mais simples as mais complexas tarefas, sendo até imperceptível até que falte, tratando de uma planta fabril sua queda resulta em atrasos de entregas, multas, denominando assim o lucro cessante. No caso de subestações das concessionárias de energia do Brasil a criticidade torna-se ainda maior devido aos transtornos causados a população, como exemplos equipamentos ligados que mantém vidas em hospitais e até mesmo na própria residência, semáforos que não funcionam, enfim um verdadeiro CAOS se instala. Temos diversos cenários que demonstram que o incêndio além de causar essas paradas pode impactar diretamente na saúde e segurança do profissional que trabalham nessas áreas. Mais uma vez a proteção passiva aparece como uma grande solução de segurança das pessoas, além de simplesmente a salvaguarda de equipamentos e garantia de disponibilidade. Apesar de ser usado o termo “passivo”, ela é uma das medidas mais pró-ativas, pois quando instalada de forma correta o sistema que foi testado nas situações mais críticas se torna um forte aliado para as pessoas, que porventura estarão nesses ambientes e assim a brigada de incêndio/corpo de bombeiros, ou qualquer outra medida ativa para extinção do incêndio, toma as medidas de forma a gerar menos pânico e facilitando sua ação. Atualmente o Brasil conta com uma ampla gama de normas que rezam princípios elementares para Proteção Passiva nas subestações, dentre elas se destaca: NBR 13.231 NBR 13.859 http://www.portallumiere.com.br/imprimir2.php?id=193 8/7/2010
  • 2. Portal Lumière Page 2 of 2 NBR 14.039 NBR 5410 Além das diretrizes das normas reguladoras: NR 10 NR 23 Também podemos citar as legislações de cunho Estadual, onde cada Estado da Federação incumbem o Corpo de Bombeiro Militar a escrever as IT’s(Instruções Técnicas), que visam orientar as empresas, projetista, construtores e etc. Atendendo assim uma legislação especifica de segurança contra incêndio e pânico em instalações. Em São Paulo, por exemplo, existe a IT-37 Subestações Elétricas que trata especificamente a proteção nesse tipo de instalação. Um fato interessante de ser frisado é que as organizações que adotam essa solução garantem a segurança dessas instalações, minimizando o risco de operação das mesmas, ou seja, diminuindo os riscos, as seguradoras e reseguros são forçados a conceder descontos em seu prêmio, sendo assim, o investimento nesse tipo de solução é rapidamente retornado para as empresas. Concluindo, podemos afirmar que as medidas de Proteção Passiva Contra Incêndio é hoje uma das mais ativas e eficientes medidas que visam garantir a disponibilidade das instalações, e salvaguardas do patrimônio e vidas, e tornando imprescindível para as empresas de todos os segmentos do Brasil, principalmente as concessionárias que também assumem um papel de relevância social. © Copyright 2006. Editora Lumière Todos os direitos reservados http://www.portallumiere.com.br/imprimir2.php?id=193 8/7/2010