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1
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ACIDENTES COM
ELETRICIDADE
ACIDENTES COM
ELETRICIDADE
2
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EMENTA
Infortunística: periculosidade;
acidentes com eletricidade em
infortunística. Acidente de trabalho. Risco.
Legislação. Traumatologia. Eletroplessão:
conceito e diagnóstico. Prevenção e
Primeiros Socorros.
3
3
OBJETIVOS
• Compreender os conceitos
médico-legais na infortunística
dos acidentes com eletricidade;
• Conhecer técnicas de
intervenção nos acidentes com
eletricidade
4
4
INFORTUNÍSTICA
“É O CONJUNTO DE CONHECIMENTOS QUE CUIDA DO
ESTUDO TEÓRICO E PRÁTICO, MÉDICO E JURÍDICO,
DOS ACIDENTES DO TRABALHO E DOENÇAS
PROFISSIONAIS , SUAS CONSEQUÊNCIAS E MEIOS DE
PREVENÍ-LOS E REPARÁ-LOS”
Borri (apud Carvalho - 1992)
5
5
PERICULOSIDADE
“ Condições e circunstâncias inerentes à
atividade laboral que podem causar
acidentes (perigosas)”
A condição perigosa deve ser legitimada
pelo direito:
 Inflamáveis e explosivos, radioatividade
e alta voltagem.
6
6
ACIDENTE DO TRABALHO

 Acidente que ocorre pelo exercício de uma atividade, a serviço
Acidente que ocorre pelo exercício de uma atividade, a serviço
da Empresa, ou como trabalhador autônomo, provocando:
da Empresa, ou como trabalhador autônomo, provocando:
–
– morte,
morte,
–
– lesão corporal,
lesão corporal,
–
– perturbação funcional,
perturbação funcional,
–
– perda da capacidade de trabalhar, temporária ou
perda da capacidade de trabalhar, temporária ou
permanente,
permanente,
–
– redução da capacidade de trabalhar, temporária ou
redução da capacidade de trabalhar, temporária ou
permanente
permanente

 Equiparam
Equiparam-
-se aos acidentes de trabalho as doenças
se aos acidentes de trabalho as doenças
profissionais, as doenças do trabalho e os acidentes de
profissionais, as doenças do trabalho e os acidentes de
percurso
percurso (in
(in itinere
itinere)
)
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ACIDENTE DO TRABALHO
Os elementos que caracterizam o acidente de
Os elementos que caracterizam o acidente de
trabalho (e as doenças a ele equiparadas),
trabalho (e as doenças a ele equiparadas),
são:
são:
–
– existência de uma lesão pessoal;
existência de uma lesão pessoal;
–
– incapacidade para o trabalho
incapacidade para o trabalho
–
– temporária
temporária (até 1 ano de duração);
(até 1 ano de duração);
–
– permanente:
permanente:

 parcial
parcial

 total
total (invalidez ou morte);
(invalidez ou morte);
–
– nexo de causalidade entre ambas.
nexo de causalidade entre ambas.
8
8
BENEFÍCIOS DECORRENTES
ACIDENTE DO TRABALHO
–
– Auxílio
Auxílio-
-doença
doença
–
– Auxílio
Auxílio-
-acidente
acidente
–
– Aposentadoria por invalidez
Aposentadoria por invalidez
–
– Pecúlio
Pecúlio
–
– Abono especial [13º salário]
Abono especial [13º salário]
–
– Assistência médica
Assistência médica
–
– Reabilitação profissional
Reabilitação profissional
–
– Próteses e
Próteses e órteses
órteses
9
9
LEI nº 8213/91
Art. 19: define acidente do trabalho
Art. 20: equipara doença profissional a acidente do
trabalho
Art. 21: admite concausas e motivos fortuitos para o
acidente do trabalho.
10
10
NEXO DE CAUSA
Conceito: Relação material de causa
e efeito, ou concausa, segundo
critérios objetivamente definidos e
válidos.
11
11
INFORTÚNIO ?
“Há duas coisas infinitas: o Universo e a
estupidez humana. Como físico, porém,
não estou bem certo quanto à
primeira.”
Albert Einstein
12
12
16
16
“ A idéia revolucionária que define a fronteira entre os
tempos modernos e o passado é o domínio de risco: a
noção de que o futuro é mais do que um capricho dos
deuses, e de que homens e mulheres não são passivos
ante a natureza.
Até os seres humanos descobrirem como transpor
essa fronteira, o futuro era um espelho do passado ou
domínio obscuro de oráculos e adivinhos que detinham o
monopólio sobre o conhecimento dos eventos previstos.”
Peter L. Bernstein - “Desafio aos Deuses”
Peter L. Bernstein é consultor de instituições financeiras em Nova York e autor de Desafio aos Deuses: A Fascinante História do Risco (Campus/1997).
O Risco
17
17
Philippe
Philippe Theys
Theys Born in
Born in Lille
Lille,
, France
France, 1949
, 1949 Ingenieur
Ingenieur Diplome
Diplome Ecole
Ecole Centrale
Centrale de Paris,
de Paris,
1971
1971 Licence
Licence de
de Sciences
Sciences Economiques
Economiques Paris
Paris-
-Assas
Assas, 1971 Diplome
, 1971 Diplome Etudes
Etudes .
.
Embora o conceito probabilístico de risco seja
predominante, na atualidade, associado ao potencial de perdas
e danos e de magnitude das conseqüências, até o período
anterior à Revolução Industrial o que dominava era sua
compreensão como manifestação dos deuses.
Da Antiguidade até meados do século XVIII, eventos
como incêndios, inundações, furacões, maremotos, terremotos,
erupções vulcânicas, avalanchas, fomes e epidemias eram
compreendidos como manifestações da providência divina, de
modo que para revelá-los e prevê-los tornava-se necessário
interpretar os sinais sagrados (Theys, 1987).
Embora o conceito probabilístico de risco seja
Embora o conceito probabilístico de risco seja
predominante, na atualidade, associado ao potencial de
predominante, na atualidade, associado ao potencial de perdas
perdas
e danos
e danos e de
e de magnitude
magnitude das conseqüências, até o período
das conseqüências, até o período
anterior à Revolução Industrial o que dominava era sua
anterior à Revolução Industrial o que dominava era sua
compreensão como
compreensão como manifestação dos deuses
manifestação dos deuses.
.
Da Antiguidade até meados do século XVIII, eventos
Da Antiguidade até meados do século XVIII, eventos
como incêndios, inundações, furacões, maremotos, terremotos,
como incêndios, inundações, furacões, maremotos, terremotos,
erupções vulcânicas, avalanchas, fomes e epidemias eram
erupções vulcânicas, avalanchas, fomes e epidemias eram
compreendidos como manifestações da providência divina, de
compreendidos como manifestações da providência divina, de
modo que para revelá
modo que para revelá-
-los e prevê
los e prevê-
-los tornava
los tornava-
-se necessário
se necessário
interpretar os sinais sagrados (
interpretar os sinais sagrados (Theys
Theys, 1987).
, 1987).
O Risco
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Onde Deus Quer que Eu
Onde Deus Quer que Eu
Esteja
Esteja…
…
As
As Pessoas
Pessoas morrem
morrem disto
disto.
.
19
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ELETROPLESSÃO
ELETROPLESSÃO

 Do grego:
Do grego:

 Elektron
Elektron +
+ plessein
plessein

 O termo “
O termo “eletrocução
eletrocução” deriva do
” deriva do
neologismo inglês “
neologismo inglês “eletrocution
eletrocution”, fusão
”, fusão
das palavras
das palavras electric
electric +
+ execution
execution.
.
20
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TRAUMATOLOGIA
TRAUMATOLOGIA
OFENSAS À
OFENSAS À INTEGRIDADE FÍSICA
INTEGRIDADE FÍSICA OU
OU
À
À SAÚDE
SAÚDE PRODUZIDAS POR AGENTES:
PRODUZIDAS POR AGENTES:
–
–MECÂNICOS
MECÂNICOS
–
–FÍSICOS  eletricidade  artificial
FÍSICOS  eletricidade  artificial
–
–QUÍMICOS
QUÍMICOS
–
–BIODINÂMICOS
BIODINÂMICOS
Norma Bonaccorso, M.Sc.
Norma Bonaccorso, M.Sc.
21
21
TRAUMATOLOGIA
TRAUMATOLOGIA
FORENSE
FORENSE

 A
A Traumatologia
Traumatologia estuda os
estuda os aspectos
aspectos
médico
médico-
-jurídicos das lesões
jurídicos das lesões causadas por
causadas por
agentes externos (
agentes externos (infortunística ou
infortunística ou
crime
crime)
)

 Trauma
Trauma é o
é o resultado da ação vulnerante
resultado da ação vulnerante
que possui energia capaz de produzir a
que possui energia capaz de produzir a
lesão
lesão
22
22
ELETRICIDADE
ELETRICIDADE

 A eletricidade natural:
A eletricidade natural:
–
– agindo letalmente sobre o homem: FULMINAÇÃO
agindo letalmente sobre o homem: FULMINAÇÃO
–
– quando apenas provoca lesões corporais: FULGURAÇÃO
quando apenas provoca lesões corporais: FULGURAÇÃO
–
– lesões com aspecto arboriforme: Sinal de Lichtemberg
lesões com aspecto arboriforme: Sinal de Lichtemberg

 A eletricidade artificial ou industrial:
A eletricidade artificial ou industrial:
–
– Proposital: para execução de um condenado
Proposital: para execução de um condenado -
- ELETROCUSSÃO
ELETROCUSSÃO
–
– Acidental: ELETROPLESSÃO
Acidental: ELETROPLESSÃO
–
– a lesão mais simples é chamada
a lesão mais simples é chamada marca elétrica de Jellineck
marca elétrica de Jellineck
–
– os efeitos deletérios da corrente elétrica se devem à intensidad
os efeitos deletérios da corrente elétrica se devem à intensidade
e
da corrente (amperagem)
da corrente (amperagem)

 Morte pela ELETRICIDADE (natural ou artificial)
Morte pela ELETRICIDADE (natural ou artificial)
–
– Morte cardíaca
Morte cardíaca –
– fibrilação produzida pela corrente
fibrilação produzida pela corrente –
– tensão
tensão
abaixo de 120 V
abaixo de 120 V
–
– Morte pulmonar ou por asfixia (
Morte pulmonar ou por asfixia (tetanização
tetanização dos músculos): tensão
dos músculos): tensão
entre 120 e 1.200V
entre 120 e 1.200V
–
– Morte cerebral
Morte cerebral –
– hemorragia das meninges e demais estruturas
hemorragia das meninges e demais estruturas
cerebrais
cerebrais –
– acima de 1.200V
acima de 1.200V
23
23
Eletricidade artificial
Eletricidade artificial –
–
Eletroplessão
Eletroplessão
marca elétrica de Jellineck
marca elétrica de Jellineck
24
24
PATOGENIA
PATOGENIA

 A MORTE SOBREVEM POR PARALISIA
A MORTE SOBREVEM POR PARALISIA
DOS CENTROS NERVOSOS QUE
DOS CENTROS NERVOSOS QUE
LEVAM À ASFIXIA E À PARADA
LEVAM À ASFIXIA E À PARADA
CARDÍACA.
CARDÍACA.
FLamínio
FLamínio Fávero
Fávero
25
25
DIAGNÓSTICO
DIAGNÓSTICO

 História ou fatos circunstanciados
História ou fatos circunstanciados

 Sinais adjacentes: ação térmica
Sinais adjacentes: ação térmica
(queimaduras); ação mecânica
(queimaduras); ação mecânica
(rasgões das roupas e lesões
(rasgões das roupas e lesões
tegumentares) e
tegumentares) e
fenômenos
fenômenos físico
físico-
-quimicos
quimicos (fusão de
(fusão de
ou imantação de metais)
ou imantação de metais)

 Lesões de
Lesões de Lichtenberg
Lichtenberg
26
26
EXAME INTERNO
EXAME INTERNO

 Fenômenos
Fenômenos
típicos das
típicos das
asfixias e dos
asfixias e dos
infartos do
infartos do
miocárdio.
miocárdio.
27
27

 A gravidade das queimaduras, em relação à
A gravidade das queimaduras, em relação à
sobrevivência da vítima, é avaliada em
sobrevivência da vítima, é avaliada em
função da
função da
sua extensão e intensidade.
sua extensão e intensidade.

 Os efeitos deletérios da corrente elétrica se
Os efeitos deletérios da corrente elétrica se
devem, fundamentalmente, à i
devem, fundamentalmente, à intensidade
ntensidade
da corrente (amperagem).
da corrente (amperagem).
28
28
MARCA DE JELLINEK
MARCA DE JELLINEK

 Verifica
Verifica-
-se, visualmente, que a vítima sofreu
se, visualmente, que a vítima sofreu
eletroplessão, pela marca de
eletroplessão, pela marca de Jellineck
Jellineck, que
, que
resulta da faísca elétrica que salta do
resulta da faísca elétrica que salta do
condutor para a pele, antes de se
condutor para a pele, antes de se
estabelecer o perfeito contato entre esta e
estabelecer o perfeito contato entre esta e
aquele.
aquele.

 Às vezes aparece como lesão em
Às vezes aparece como lesão em
sacabocado
sacabocado, indolor,
, indolor, asseptica
asseptica

 A marca de
A marca de Jellineck
Jellineck denuncia que a vítima
denuncia que a vítima
foi afetada pela eletricidade industrial.
foi afetada pela eletricidade industrial.
29
29
ACIDENTES COM ELETRICIDADE
ACIDENTES COM ELETRICIDADE
30
30
QUEIMADURA ELÉTRICA
QUEIMADURA ELÉTRICA
Produzida pelo contato com a corrente
Produzida pelo contato com a corrente
elétrica.
elétrica.
O choque elétrico pode provocar
desde um leve formigamento,
podendo chegar à fibrilação, PCR, e
queimaduras graves.
31
31
PRIMEIROS SOCORROS
PRIMEIROS SOCORROS
A avaliação primária deverá ser realizada
A avaliação primária deverá ser realizada
em no máximo 45 segundos e tem como
em no máximo 45 segundos e tem como
objetivo
objetivo Identificar e intervir nas les
Identificar e intervir nas lesõ
ões que
es que
comprometam ou venham comprometer a vida
comprometam ou venham comprometer a vida
da v
da ví
ítima nos instantes
tima nos instantes imediatamente ap
imediatamente apó
ós o
s o
acidente
acidente, tais como:
, tais como:

 Obstru
Obstruçã
ção das vias a
o das vias aé
éreas;
reas;

 Parada
Parada cardiorrespirat
cardiorrespirató
ória
ria;
;

 Grandes hemorragias externas.
Grandes hemorragias externas.
32
32
PRIMEIRA ABORDAGEM
PRIMEIRA ABORDAGEM
 Avaliar a cena;
 Verificar o nível de consciência da
vítima;
 Verificar se as vias aéreas estão
permeáveis (airways);
 Verificar se a vítima está respirando
(breathing);
 Verificar se a vítima apresenta pulso
(circulation);
 Verificar se apresenta grande
hemorragia.
33
33
PRIMEIRA AÇÃO
PRIMEIRA AÇÃO
– Ao chegar no local do acidente o socorrista precisa ser
cauteloso e estar atento às condições de segurança para não
tornar-se uma segunda vítima e evitar outros acidentes.
Nesse momento, deverá:
 Condições de segurança do cenário (a cena é segura?);
 Avaliar o mecanismo do trauma (cinemática do trauma);
 Solicitar auxílio;
 Isolar a área;
 Sinalizar a área;
 Prover medidas de BIOSSEGURANÇA*
*compreende o conjunto de medidas que preconizam a
segurança do socorrista para que este não se exponha a
riscos, sejam biológicos, físicos ou químicos.
34
34
EXAME PRIMÁRIO
EXAME PRIMÁRIO
 Realizados os
procedimentos iniciais de
segurança, busca-se então
a abordagem direta da
vítima, cujo primeiro passo
consiste em verificar o seu
nível de consciência
(AVDI):
 Alerta;
 Verbal;
 Deficit neurologico
ou psicomotor
 Inconsciente.
35
35
ESTABILIZAÇÃO CERVICAL
 Para não agravar lesões existentes. Se
houver trauma secundário e a vitima estiver
consciente:
– Orientar a vitima para não mover a cabeça;
– Orientar acerca do procedimento que precisa ser
realizado e que sua colaboração é importante.
 Antes de colocar o colar cervical, o socorrista
deve avaliar a região cervical da vitima e
pesquisar qualquer dismorfia ou
hipersensibilidade da região cervical.
36
36
DESOBSTRUÇÃO DAS VIAS
DESOBSTRUÇÃO DAS VIAS
AÉREAS
AÉREAS
ØSe a vítima
estiver
inconsciente,
abrir as vias
aéreas com
hiperextensão do
pescoço e
protrusão ou
tração
mandibular;
37
37
Vias aéreas
A principal causa de obstrução das vias aéreas é a
“queda da língua”.
38
38
ATENÇÃO
ATENÇÃO
Verifique: vomito, sangue ou
alimento que possa obstruir as
vias aéreas. Examine os dentes
para se certificar de que não caiu
nenhum para o fundo da
garganta. Verifique a existência
de próteses removíveis e, caso
exista, retire-as.
39
39
VER, OUVIR, SENTIR
VER, OUVIR, SENTIR
 Ver movimentos respiratórios;
 Ouvir a expiração;
 Sentir o ar sendo exalado.
40
40
• Ver
•Ouvir • Sentir
ABC
41
41
R C P
R C P
 Evitar a morte
 Restabelecer circulação e oxigenação
 Atendimento imediato da vítima,
reduzindo as chances de lesões
cerebrais por falta de circulação e
oxigenação cerebral.
42
42
Posicionar a vítima em decúbito dorsal
(barriga para cima) em uma superfície dura.
43
43
Sinais de parada
cardiorespiratória(PCR)
Cardíaca
 Pessoa está inconsciente
 Não responde aos
chamados,
 Não está respirando
 Pele fria e amarelada
•  Pupilas dilatadas
Respiratória
Ausência do movimento
respiratório.
• Inconsciência
• Cianose (arroxeamento
dos lábios e extremidade
dos membros)
• Dilatação das pupilas
44
44
RCP
RCP

 Aplique duas
Aplique duas
insuflações
insuflações
normais e
normais e
observe a
observe a
expansão dos
expansão dos
pulmões;
pulmões;
45
45
RCP
RCP
ØProcure
pulso por
no
máximo
10
segundos.
46
46
Realizar duas ventilações boca a boca
Avaliar o pulso carotídeo
47
47
RCP
RCP
Inicie imediatamente as
Inicie imediatamente as
manobras de RCP
manobras de RCP -
-
Ciclos de 15
Ciclos de 15
compressões e duas
compressões e duas
insuflações.
insuflações.
48
48
RCP
RCP
RCP
49
49
Reanimação Cardiopulmonar em
Crianças criança
A relação entre compressões e ventilações varia segundo a faixa etária
da vítima.
50
50
Massagem cardíaca em bebê
51
51
Crianças de 0 a 8 anos: Cinco compressões para
cada ventilação.
Maiores de 8 anos: quinze compressões para cada
duas ventilações
RCP
RCP
RCP
52
52
Posicionar a vítima adequadamente
• Esta posição impede que a língua bloqueie
a passagem do ar
53
53
Erros mais comuns nas manobras de
Reanimação Cardiopulmonar
 Extensão da cabeça (muito brusca ou incorreta)
 Não apertar o nariz
Não soprar com pressão suficiente
 Não contar durante a manobra
 Comprimir o peito no local incorreto
 Flexionar os joelhos durante as compressões
 Flexionar os braços durante as compressões.
54
54
55
55
CRÉDITOS E
CRÉDITOS E
AGRADECIMNENTOS
AGRADECIMNENTOS

 Dra
Dra Nadja
Nadja Ferreira
Ferreira -
- ABMT
ABMT

 Subsecretaria Adjunta de
Subsecretaria Adjunta de Opera
Operaçõ
çõe
e

 Prof. Aurélio Albuquerque
Prof. Aurélio Albuquerque

 Maj BM
Maj BM Marcello
Marcello Silva Costa
Silva Costa

 CONTATO:
CONTATO: elciocarneiro2@gmail.com
elciocarneiro2@gmail.com

 Tel: 021
Tel: 021 -
- 25103450
25103450

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Acidentes-com-Eletricidade-Elcio-Carneiro[1].pdf

  • 2. 2 2 EMENTA Infortunística: periculosidade; acidentes com eletricidade em infortunística. Acidente de trabalho. Risco. Legislação. Traumatologia. Eletroplessão: conceito e diagnóstico. Prevenção e Primeiros Socorros.
  • 3. 3 3 OBJETIVOS • Compreender os conceitos médico-legais na infortunística dos acidentes com eletricidade; • Conhecer técnicas de intervenção nos acidentes com eletricidade
  • 4. 4 4 INFORTUNÍSTICA “É O CONJUNTO DE CONHECIMENTOS QUE CUIDA DO ESTUDO TEÓRICO E PRÁTICO, MÉDICO E JURÍDICO, DOS ACIDENTES DO TRABALHO E DOENÇAS PROFISSIONAIS , SUAS CONSEQUÊNCIAS E MEIOS DE PREVENÍ-LOS E REPARÁ-LOS” Borri (apud Carvalho - 1992)
  • 5. 5 5 PERICULOSIDADE “ Condições e circunstâncias inerentes à atividade laboral que podem causar acidentes (perigosas)” A condição perigosa deve ser legitimada pelo direito: Inflamáveis e explosivos, radioatividade e alta voltagem.
  • 6. 6 6 ACIDENTE DO TRABALHO Acidente que ocorre pelo exercício de uma atividade, a serviço Acidente que ocorre pelo exercício de uma atividade, a serviço da Empresa, ou como trabalhador autônomo, provocando: da Empresa, ou como trabalhador autônomo, provocando: – – morte, morte, – – lesão corporal, lesão corporal, – – perturbação funcional, perturbação funcional, – – perda da capacidade de trabalhar, temporária ou perda da capacidade de trabalhar, temporária ou permanente, permanente, – – redução da capacidade de trabalhar, temporária ou redução da capacidade de trabalhar, temporária ou permanente permanente Equiparam Equiparam- -se aos acidentes de trabalho as doenças se aos acidentes de trabalho as doenças profissionais, as doenças do trabalho e os acidentes de profissionais, as doenças do trabalho e os acidentes de percurso percurso (in (in itinere itinere) )
  • 7. 7 7 ACIDENTE DO TRABALHO Os elementos que caracterizam o acidente de Os elementos que caracterizam o acidente de trabalho (e as doenças a ele equiparadas), trabalho (e as doenças a ele equiparadas), são: são: – – existência de uma lesão pessoal; existência de uma lesão pessoal; – – incapacidade para o trabalho incapacidade para o trabalho – – temporária temporária (até 1 ano de duração); (até 1 ano de duração); – – permanente: permanente: parcial parcial total total (invalidez ou morte); (invalidez ou morte); – – nexo de causalidade entre ambas. nexo de causalidade entre ambas.
  • 8. 8 8 BENEFÍCIOS DECORRENTES ACIDENTE DO TRABALHO – – Auxílio Auxílio- -doença doença – – Auxílio Auxílio- -acidente acidente – – Aposentadoria por invalidez Aposentadoria por invalidez – – Pecúlio Pecúlio – – Abono especial [13º salário] Abono especial [13º salário] – – Assistência médica Assistência médica – – Reabilitação profissional Reabilitação profissional – – Próteses e Próteses e órteses órteses
  • 9. 9 9 LEI nº 8213/91 Art. 19: define acidente do trabalho Art. 20: equipara doença profissional a acidente do trabalho Art. 21: admite concausas e motivos fortuitos para o acidente do trabalho.
  • 10. 10 10 NEXO DE CAUSA Conceito: Relação material de causa e efeito, ou concausa, segundo critérios objetivamente definidos e válidos.
  • 11. 11 11 INFORTÚNIO ? “Há duas coisas infinitas: o Universo e a estupidez humana. Como físico, porém, não estou bem certo quanto à primeira.” Albert Einstein
  • 12. 12 12
  • 13.
  • 14.
  • 15.
  • 16. 16 16 “ A idéia revolucionária que define a fronteira entre os tempos modernos e o passado é o domínio de risco: a noção de que o futuro é mais do que um capricho dos deuses, e de que homens e mulheres não são passivos ante a natureza. Até os seres humanos descobrirem como transpor essa fronteira, o futuro era um espelho do passado ou domínio obscuro de oráculos e adivinhos que detinham o monopólio sobre o conhecimento dos eventos previstos.” Peter L. Bernstein - “Desafio aos Deuses” Peter L. Bernstein é consultor de instituições financeiras em Nova York e autor de Desafio aos Deuses: A Fascinante História do Risco (Campus/1997). O Risco
  • 17. 17 17 Philippe Philippe Theys Theys Born in Born in Lille Lille, , France France, 1949 , 1949 Ingenieur Ingenieur Diplome Diplome Ecole Ecole Centrale Centrale de Paris, de Paris, 1971 1971 Licence Licence de de Sciences Sciences Economiques Economiques Paris Paris- -Assas Assas, 1971 Diplome , 1971 Diplome Etudes Etudes . . Embora o conceito probabilístico de risco seja predominante, na atualidade, associado ao potencial de perdas e danos e de magnitude das conseqüências, até o período anterior à Revolução Industrial o que dominava era sua compreensão como manifestação dos deuses. Da Antiguidade até meados do século XVIII, eventos como incêndios, inundações, furacões, maremotos, terremotos, erupções vulcânicas, avalanchas, fomes e epidemias eram compreendidos como manifestações da providência divina, de modo que para revelá-los e prevê-los tornava-se necessário interpretar os sinais sagrados (Theys, 1987). Embora o conceito probabilístico de risco seja Embora o conceito probabilístico de risco seja predominante, na atualidade, associado ao potencial de predominante, na atualidade, associado ao potencial de perdas perdas e danos e danos e de e de magnitude magnitude das conseqüências, até o período das conseqüências, até o período anterior à Revolução Industrial o que dominava era sua anterior à Revolução Industrial o que dominava era sua compreensão como compreensão como manifestação dos deuses manifestação dos deuses. . Da Antiguidade até meados do século XVIII, eventos Da Antiguidade até meados do século XVIII, eventos como incêndios, inundações, furacões, maremotos, terremotos, como incêndios, inundações, furacões, maremotos, terremotos, erupções vulcânicas, avalanchas, fomes e epidemias eram erupções vulcânicas, avalanchas, fomes e epidemias eram compreendidos como manifestações da providência divina, de compreendidos como manifestações da providência divina, de modo que para revelá modo que para revelá- -los e prevê los e prevê- -los tornava los tornava- -se necessário se necessário interpretar os sinais sagrados ( interpretar os sinais sagrados (Theys Theys, 1987). , 1987). O Risco
  • 18. 18 18 Onde Deus Quer que Eu Onde Deus Quer que Eu Esteja Esteja… … As As Pessoas Pessoas morrem morrem disto disto. .
  • 19. 19 19 ELETROPLESSÃO ELETROPLESSÃO Do grego: Do grego: Elektron Elektron + + plessein plessein O termo “ O termo “eletrocução eletrocução” deriva do ” deriva do neologismo inglês “ neologismo inglês “eletrocution eletrocution”, fusão ”, fusão das palavras das palavras electric electric + + execution execution. .
  • 20. 20 20 TRAUMATOLOGIA TRAUMATOLOGIA OFENSAS À OFENSAS À INTEGRIDADE FÍSICA INTEGRIDADE FÍSICA OU OU À À SAÚDE SAÚDE PRODUZIDAS POR AGENTES: PRODUZIDAS POR AGENTES: – –MECÂNICOS MECÂNICOS – –FÍSICOS eletricidade artificial FÍSICOS eletricidade artificial – –QUÍMICOS QUÍMICOS – –BIODINÂMICOS BIODINÂMICOS Norma Bonaccorso, M.Sc. Norma Bonaccorso, M.Sc.
  • 21. 21 21 TRAUMATOLOGIA TRAUMATOLOGIA FORENSE FORENSE A A Traumatologia Traumatologia estuda os estuda os aspectos aspectos médico médico- -jurídicos das lesões jurídicos das lesões causadas por causadas por agentes externos ( agentes externos (infortunística ou infortunística ou crime crime) ) Trauma Trauma é o é o resultado da ação vulnerante resultado da ação vulnerante que possui energia capaz de produzir a que possui energia capaz de produzir a lesão lesão
  • 22. 22 22 ELETRICIDADE ELETRICIDADE A eletricidade natural: A eletricidade natural: – – agindo letalmente sobre o homem: FULMINAÇÃO agindo letalmente sobre o homem: FULMINAÇÃO – – quando apenas provoca lesões corporais: FULGURAÇÃO quando apenas provoca lesões corporais: FULGURAÇÃO – – lesões com aspecto arboriforme: Sinal de Lichtemberg lesões com aspecto arboriforme: Sinal de Lichtemberg A eletricidade artificial ou industrial: A eletricidade artificial ou industrial: – – Proposital: para execução de um condenado Proposital: para execução de um condenado - - ELETROCUSSÃO ELETROCUSSÃO – – Acidental: ELETROPLESSÃO Acidental: ELETROPLESSÃO – – a lesão mais simples é chamada a lesão mais simples é chamada marca elétrica de Jellineck marca elétrica de Jellineck – – os efeitos deletérios da corrente elétrica se devem à intensidad os efeitos deletérios da corrente elétrica se devem à intensidade e da corrente (amperagem) da corrente (amperagem) Morte pela ELETRICIDADE (natural ou artificial) Morte pela ELETRICIDADE (natural ou artificial) – – Morte cardíaca Morte cardíaca – – fibrilação produzida pela corrente fibrilação produzida pela corrente – – tensão tensão abaixo de 120 V abaixo de 120 V – – Morte pulmonar ou por asfixia ( Morte pulmonar ou por asfixia (tetanização tetanização dos músculos): tensão dos músculos): tensão entre 120 e 1.200V entre 120 e 1.200V – – Morte cerebral Morte cerebral – – hemorragia das meninges e demais estruturas hemorragia das meninges e demais estruturas cerebrais cerebrais – – acima de 1.200V acima de 1.200V
  • 23. 23 23 Eletricidade artificial Eletricidade artificial – – Eletroplessão Eletroplessão marca elétrica de Jellineck marca elétrica de Jellineck
  • 24. 24 24 PATOGENIA PATOGENIA A MORTE SOBREVEM POR PARALISIA A MORTE SOBREVEM POR PARALISIA DOS CENTROS NERVOSOS QUE DOS CENTROS NERVOSOS QUE LEVAM À ASFIXIA E À PARADA LEVAM À ASFIXIA E À PARADA CARDÍACA. CARDÍACA. FLamínio FLamínio Fávero Fávero
  • 25. 25 25 DIAGNÓSTICO DIAGNÓSTICO História ou fatos circunstanciados História ou fatos circunstanciados Sinais adjacentes: ação térmica Sinais adjacentes: ação térmica (queimaduras); ação mecânica (queimaduras); ação mecânica (rasgões das roupas e lesões (rasgões das roupas e lesões tegumentares) e tegumentares) e fenômenos fenômenos físico físico- -quimicos quimicos (fusão de (fusão de ou imantação de metais) ou imantação de metais) Lesões de Lesões de Lichtenberg Lichtenberg
  • 26. 26 26 EXAME INTERNO EXAME INTERNO Fenômenos Fenômenos típicos das típicos das asfixias e dos asfixias e dos infartos do infartos do miocárdio. miocárdio.
  • 27. 27 27 A gravidade das queimaduras, em relação à A gravidade das queimaduras, em relação à sobrevivência da vítima, é avaliada em sobrevivência da vítima, é avaliada em função da função da sua extensão e intensidade. sua extensão e intensidade. Os efeitos deletérios da corrente elétrica se Os efeitos deletérios da corrente elétrica se devem, fundamentalmente, à i devem, fundamentalmente, à intensidade ntensidade da corrente (amperagem). da corrente (amperagem).
  • 28. 28 28 MARCA DE JELLINEK MARCA DE JELLINEK Verifica Verifica- -se, visualmente, que a vítima sofreu se, visualmente, que a vítima sofreu eletroplessão, pela marca de eletroplessão, pela marca de Jellineck Jellineck, que , que resulta da faísca elétrica que salta do resulta da faísca elétrica que salta do condutor para a pele, antes de se condutor para a pele, antes de se estabelecer o perfeito contato entre esta e estabelecer o perfeito contato entre esta e aquele. aquele. Às vezes aparece como lesão em Às vezes aparece como lesão em sacabocado sacabocado, indolor, , indolor, asseptica asseptica A marca de A marca de Jellineck Jellineck denuncia que a vítima denuncia que a vítima foi afetada pela eletricidade industrial. foi afetada pela eletricidade industrial.
  • 30. 30 30 QUEIMADURA ELÉTRICA QUEIMADURA ELÉTRICA Produzida pelo contato com a corrente Produzida pelo contato com a corrente elétrica. elétrica. O choque elétrico pode provocar desde um leve formigamento, podendo chegar à fibrilação, PCR, e queimaduras graves.
  • 31. 31 31 PRIMEIROS SOCORROS PRIMEIROS SOCORROS A avaliação primária deverá ser realizada A avaliação primária deverá ser realizada em no máximo 45 segundos e tem como em no máximo 45 segundos e tem como objetivo objetivo Identificar e intervir nas les Identificar e intervir nas lesõ ões que es que comprometam ou venham comprometer a vida comprometam ou venham comprometer a vida da v da ví ítima nos instantes tima nos instantes imediatamente ap imediatamente apó ós o s o acidente acidente, tais como: , tais como: Obstru Obstruçã ção das vias a o das vias aé éreas; reas; Parada Parada cardiorrespirat cardiorrespirató ória ria; ; Grandes hemorragias externas. Grandes hemorragias externas.
  • 32. 32 32 PRIMEIRA ABORDAGEM PRIMEIRA ABORDAGEM Avaliar a cena; Verificar o nível de consciência da vítima; Verificar se as vias aéreas estão permeáveis (airways); Verificar se a vítima está respirando (breathing); Verificar se a vítima apresenta pulso (circulation); Verificar se apresenta grande hemorragia.
  • 33. 33 33 PRIMEIRA AÇÃO PRIMEIRA AÇÃO – Ao chegar no local do acidente o socorrista precisa ser cauteloso e estar atento às condições de segurança para não tornar-se uma segunda vítima e evitar outros acidentes. Nesse momento, deverá: Condições de segurança do cenário (a cena é segura?); Avaliar o mecanismo do trauma (cinemática do trauma); Solicitar auxílio; Isolar a área; Sinalizar a área; Prover medidas de BIOSSEGURANÇA* *compreende o conjunto de medidas que preconizam a segurança do socorrista para que este não se exponha a riscos, sejam biológicos, físicos ou químicos.
  • 34. 34 34 EXAME PRIMÁRIO EXAME PRIMÁRIO Realizados os procedimentos iniciais de segurança, busca-se então a abordagem direta da vítima, cujo primeiro passo consiste em verificar o seu nível de consciência (AVDI): Alerta; Verbal; Deficit neurologico ou psicomotor Inconsciente.
  • 35. 35 35 ESTABILIZAÇÃO CERVICAL Para não agravar lesões existentes. Se houver trauma secundário e a vitima estiver consciente: – Orientar a vitima para não mover a cabeça; – Orientar acerca do procedimento que precisa ser realizado e que sua colaboração é importante. Antes de colocar o colar cervical, o socorrista deve avaliar a região cervical da vitima e pesquisar qualquer dismorfia ou hipersensibilidade da região cervical.
  • 36. 36 36 DESOBSTRUÇÃO DAS VIAS DESOBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS AÉREAS ØSe a vítima estiver inconsciente, abrir as vias aéreas com hiperextensão do pescoço e protrusão ou tração mandibular;
  • 37. 37 37 Vias aéreas A principal causa de obstrução das vias aéreas é a “queda da língua”.
  • 38. 38 38 ATENÇÃO ATENÇÃO Verifique: vomito, sangue ou alimento que possa obstruir as vias aéreas. Examine os dentes para se certificar de que não caiu nenhum para o fundo da garganta. Verifique a existência de próteses removíveis e, caso exista, retire-as.
  • 39. 39 39 VER, OUVIR, SENTIR VER, OUVIR, SENTIR Ver movimentos respiratórios; Ouvir a expiração; Sentir o ar sendo exalado.
  • 41. 41 41 R C P R C P Evitar a morte Restabelecer circulação e oxigenação Atendimento imediato da vítima, reduzindo as chances de lesões cerebrais por falta de circulação e oxigenação cerebral.
  • 42. 42 42 Posicionar a vítima em decúbito dorsal (barriga para cima) em uma superfície dura.
  • 43. 43 43 Sinais de parada cardiorespiratória(PCR) Cardíaca Pessoa está inconsciente Não responde aos chamados, Não está respirando Pele fria e amarelada • Pupilas dilatadas Respiratória Ausência do movimento respiratório. • Inconsciência • Cianose (arroxeamento dos lábios e extremidade dos membros) • Dilatação das pupilas
  • 44. 44 44 RCP RCP Aplique duas Aplique duas insuflações insuflações normais e normais e observe a observe a expansão dos expansão dos pulmões; pulmões;
  • 46. 46 46 Realizar duas ventilações boca a boca Avaliar o pulso carotídeo
  • 47. 47 47 RCP RCP Inicie imediatamente as Inicie imediatamente as manobras de RCP manobras de RCP - - Ciclos de 15 Ciclos de 15 compressões e duas compressões e duas insuflações. insuflações.
  • 49. 49 49 Reanimação Cardiopulmonar em Crianças criança A relação entre compressões e ventilações varia segundo a faixa etária da vítima.
  • 51. 51 51 Crianças de 0 a 8 anos: Cinco compressões para cada ventilação. Maiores de 8 anos: quinze compressões para cada duas ventilações RCP RCP RCP
  • 52. 52 52 Posicionar a vítima adequadamente • Esta posição impede que a língua bloqueie a passagem do ar
  • 53. 53 53 Erros mais comuns nas manobras de Reanimação Cardiopulmonar Extensão da cabeça (muito brusca ou incorreta) Não apertar o nariz Não soprar com pressão suficiente Não contar durante a manobra Comprimir o peito no local incorreto Flexionar os joelhos durante as compressões Flexionar os braços durante as compressões.
  • 54. 54 54
  • 55. 55 55 CRÉDITOS E CRÉDITOS E AGRADECIMNENTOS AGRADECIMNENTOS Dra Dra Nadja Nadja Ferreira Ferreira - - ABMT ABMT Subsecretaria Adjunta de Subsecretaria Adjunta de Opera Operaçõ çõe e Prof. Aurélio Albuquerque Prof. Aurélio Albuquerque Maj BM Maj BM Marcello Marcello Silva Costa Silva Costa CONTATO: CONTATO: elciocarneiro2@gmail.com elciocarneiro2@gmail.com Tel: 021 Tel: 021 - - 25103450 25103450