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Glossário
Ethernet
Siglas e Abreviações usadas em aplicações de
rede Industrial
Janeiro - 2014
Versão 1.0 – Janeiro 2014 2
Caro leitor,
Você está recendo a primeira versão do Glossário Ethernet e de Segurança de Rede Baumier
Automation.
Nosso objetivo é fornecer a você um guia de referência rápido e de fácil manuseio com os principais
termos, siglas e abreviações usadas nas aplicações Ethernet e em Segurança de Rede.
Você pode nos ajudar a melhorar esse Glossário inserindo novos termos... Caso você procure
alguma informação e a mesma não seja localizada nas páginas a seguir, envie-nos um email para
contato@baumier.com.br que teremos o prazer de lhe responder com o significado desse termo.
Todos os novos termos que nos chegarem serão considerados para inserção na próxima versão
deste documento.
Nós esperamos que esse documento seja uma ferramenta de consulta útil no seu dia-a-dia.
Atenciosamente
Equipe Técnica Baumier Automation
www.baumier.com.br
Versão 1.0 – Janeiro 2014 3
Glossário Ethernet e de Segurança de Rede
3DES: veja DES
10BASE2: Padrão para transmissão de dados de Ethernet 10 Mbits/s em cabo coaxial tipo thin wire ou
cheapernet. Comprimento máximo do segmento = a 185m.
10BASE5: Padrão para transmissão de dados de Ethernet 10 Mbits/s em cabo coaxial tipo thick wire,
yellow cable). Comprimento máximo do segmento = 500m.
10BASE-FL: Padrão para transmissão de dados de Ethernet 10 Mbits/s em cabos de fibra óptica. Cada
conexão é criada usando-se 2 fibras, em cada caso, uma fibra para “transmissão de dados” e uma outra
para “recepção de dados”.
10BASE-T: Padrão para transmissão de dados de Ethernet 10 Mbits/s em cabos de pares trançados
(TP) (categorias 3, 4 ou 5). Cada conexão é criada usando-se 2 pares de fios, em cada caso, uma para
“transmissão de dados” e um outro par para “recepção de dados”.
100BASE-FX: Padrão para transmissão de dados de Ethernet 100 Mbits/s em cabos de fibra óptica.
Cada conexão é criada usando-se 2 fibras, em cada caso, uma fibra para “transmissão de dados” e uma
outra para “recepção de dados”.
100BASE-TX: Padrão para transmissão de dados de Ethernet 100 Mbits/s em cabos de pares trançados
(TP) (categorias 5). Cada conexão é criada usando-se 2 pares de fios, em cada caso, uma para para
“transmissão de dados” e um outro par para “recepção de dados”.
1000BASE-LX: Padrão para transmissão de dados de Ethernet 1000 Mbits/s em cabos de fibra óptica de
comprimento de onda de 1300nm. Cada conexão é criada usando-se 2 fibras, em cada caso, uma fibra
para “transmissão de dados” e uma outra para “recepção de dados”.
1000BASE-SX: Padrão para transmissão de dados de Ethernet 1000 Mbits/s em cabos de fibra óptica
de comprimento de onda de 850nm. Cada conexão é criada usando-se 2 fibras, em cada caso, uma fibra
para “transmissão de dados” e uma outra para “recepção de dados”.
1000BASE-TX: Padrão para transmissão de dados de Ethernet 1000 Mbits/s em cabos de pares
trançados (TP) (categorias 5e). Cada conexão é criada usando-se 4 pares de fios, em cada caso, com os
4 pares sendo usados para “transmissão de dados” para “recepção de dados” simultaneamente.
AC: Access Client. Unidade baseada em rádio-comunicação, que deve se anunciar ao Access Point
(AP). Somente após autenticação validada, o access client pode enviar dados para a rede ou receber
e/ou requisitar dados da rede. (LAN Wireless).
ACK: Acknowledge. Um nome para um reconhecimento positivo da recepção de dados. O ACK é uma
parte dos protocolos de comunicação e é responsável pelo reconhecimento da recepção do dado
transmitido.
ACL: Access Control List. Você pode usar as ACLs para filtrar, encaminhar, negar ou priorizar pacotes
de dados a medida que são recebidos pelo dispositivo (switch, roteador, firewall, etc.)
ADSL: Asymmetric Digital Subscriber Line. Interface para uma Wide Area Network (WAN).
AES: Advanced Encryption Standard. Padrão de Criptografia com chaves de 128, 192 e 256 bits. Esse
padrão de criptografia simétrico foi desenvolvido para substituir o padrão DES anterior. O NIST (National
Institute pf Standards and Technologies) desenvolveu esse padrão.
Versão 1.0 – Janeiro 2014 4
Aging: Processo para atualização de dados, especialmente da tabela de endereços. Um endereço é
marcado como “velho” após certo período de tempo ter se expirado e o endereço não ter sido detectado
em uma porta no próximo período de tempo.
AP: Access Point. Em rede Wireless o Access Point é um bridge para a rede física. Ele pode ser
anexado diretamente a ethernet, token ring ou atm. O Access Point é conectado com todos os nós
“access clients” e assume a função central como roaming ou segurança (rede Wireless ).
API: Application Programming Interface.
ARP: Address Resolution Protocol. Um protocolo que pergunta por MAC address relevante baseado em
seu IP Address. Cada dispositivo gerencia sua própria tabela ARP dinâmica. Se um MAC Address de um
participante para qual uma mensagem deve ser enviada não estiver presente na tabela, o dispositivo
primeiramente envia uma requisição ARP (ARP request). Essa mensagem é lida por todas as estações.
O dispositivo que tem seu IP Address contido na requisição envia um ARP reply com seu MAC Address.
O participante então completa sua tabela ARP com esse MAC Address e estão apto então, a transmitir a
mensagem.
ARS: Automatic Rate Selection. Escolha independente da taxa de transmissão pelo Access Point (AP)
como uma função da qualidade da conexão (distância).
AS: Autonomous System - Sistema Autônomo. Um Autonomous System (AS) é um conjunto formado
por um número de roteadores que são gerenciados por uma única administração e utilizam o mesmo
protocolo IGP - Interior Gateway Protocol.
ASBR: Autonomous System Boundary Router. Um ASBR entende múltiplos protocolos de roteamento e
serve como um gateway para roteadores fora das áreas. Um ASBR é capaz de transferir rotas de
diferentes protocolos dentro do OSPF. Esse processo é conhecido como redistribuição.
Assíncrono: Comunicação Assíncrona: os daddos são enviados um caracter por vez com bits de início
(start bit) e de stop (stop bit). Aproximadamente 90 a 95% de todas as comunicações de dados seriais
são assíncronas.
Atenuação: redução do alcance do sinal de dados. Normalmente vinculado a fibra optica ou sinal de
rede sem fio (wireless)
ATM: Asymchronous Transfer Mode. Padrão internacional para célula de transferência onde múltiplos
tipos de serviço (como vídeo, voz ou dados) são transferidos em células de comprimento fixo (53 bytes).
Principalmente usado em aplicações WAN.
AUI: Attachment Unit Interface. Nome dado a interface Ethernet com conector de 15 pólos sub-D.
Autocrossing. Uma função que habilita o cruzamento automático das linhas de transmissão e recepção
em interfaces tipo par trançado (TP). Switches que suportam essa função podem ser conectados com
outros dispositivos por meio de cabo direto (1:1) ou com cabo cruzado (crossover cable).
Autonegociação: Um protocolo em Fast Ethernet com o qual os dispositivos participantes acordam um
modo de transmissão antes da transmissão de dados acontecer (100 Mbits/s ou 10 Mbits/s, full duplex
ou half duplex).
Autopolaridade: Uma função de dispositivos com interfaces 10BASE-T ou 100 BASE-TX para correção
automática de erros de fiação em cabos par trançado que leva a uma reversão de polaridade dos sinais
de dados.
Versão 1.0 – Janeiro 2014 5
Autosensing: Uma função que habilita um dispositivo a detectar automaticamente a taxa de dados (10
Mbits/s ou 100Mbits/s) e transmitir e receber nessa taxa de dados.
Auto-MDI/MDI-X: Veja Auto crossing.
Backpressure: Uma função que simula uma colisão em operação half duplex pela geração de um sinal
“jam”.
Bandwidth: Largura de Banda. Medida da quantidade de dados que pode ser transmitida em um
segundo. Para um link individual isso é equivalente a velocidade da linha, por exemplo 10 Mbps, 22
Gbps.
Bandwidth Lengh Product: Um tamanho característico para cabos de fibra óptica. O “bandwidth lengh
Product” é um fator que decide o comprimento máximo de fibras multímodo.
BFOC: Bayonet Fiber Optic Connector. Conector usado amplamente para cabos de fibra óptica com
trava tipo “baioneta”. É também chamado de conector “ST”. É o único conector padronizado na Ethernet
com a velocidade de transmissão de 10 Mbits/s. ST é marca registrada da AT&T.
BGP: Border Gateway Protocol. Protocolo de roteamento de Interdomínio na WAN.
BLP: Veja Bandwidth Lengh Product.
BNC: Bayonet Neill Concelman. Conector amplamente usado em cabos coaxiais e transceivers
(10BASE2).
BootP: Bootstrap Protocol. Um protocolo que entrega um IP alocado estaticamente para um dispositivo
conectado à rede Ethernet com base em seu MAC Address.
BPDU: Bridge Protocol Data Unit. Um frame de controle entre bridges, usado por Spanning Tree por
exemplo.
Bridge: Um dispositivo que trabalha na camada 2 do modelo de referência OSI e conecta 2 redes
similares entre si. Nessa conexão, pacotes de dados são transferidos de uma sub-rede para outra sub-
rede por meio de análise de MAC Addresses.
Broadband: Uma tecnologia que torna possível a transferência simultânea de vários diferentes canais
de dados. Os dados podem ser audio, video e qualque outra informação mesmo em diferentes
frequências.
Broadcast: Pacote de dados que será enviado para todos os nós numa rede. Huns e switches são
transparentes para Brodcasts; Broadcasts não podem cruzar roteadores. Compare com Unicast e
Multicast.
Browser: Termo para software que habilita a visualização e o processamento de dados na Internet. Os
browsers mais conhecidos são Microsoft Internet Explorer, Netscape, Mozilla e Opera.
BT: Bit Time. Duração de um bit.
Buffer: Memória de armazenamento que pode guarder dados por pequenos períodos de tempo, por
exemplo, enquanto se aguarda pelo receptor.
Versão 1.0 – Janeiro 2014 6
Burst: Termo para um aumento de carga de baixa duração que ocorre repentinamente.
Cabo 1:1: ou cabo direto. É o cabo requerido para conexão de componentes ETHERNET em cabos de
cobre. Em geral cabos 1:1 são necessários para conexões entre dispositivos terminais como IHMs,
computadores e entre componentes de redes como hubs ou switches. A pinagem do cabo é vista a
seguir:
Cabo Par Trançado: Termo para dois fios isolados mas trançados entre si. Uma distinção é feita entre
cabo não aterrado (UTP) e cabo aterrado (STP).
CAT5: Um tipo de cabo par trançado de cobre que suporta banda de até 100 MHz ou 1000 MHz quando
usando os quatro pares.
CAT5e: Cabo Cat5 Enhanced. Possui maior imunidade a ruído que o CAT5. É o tipo de cabo mais
aplicado hoje em dia.
CCK: Complentary Code Keying. CCK é usado com a versão 11 Mbps da rede LAN 802.11 (802.11b) e
pode agrupar vários bits dentro de um símbolo. Assim, uma taxa de transmissão de dados maior é
possível.
CD: Colision Detection – Detecção de Colisão.
CENELEC: Comité Européen de Normalisation Elektrotechnique. Responsável pela harmonização dos
padrões eletrotécnicos na União Européia (EM 50173,...)
Certificado CA: Usado para verificar a confiabilidade de certificados (certificados X.509, por exemplo). O
Certificado CA (Certificate Authority) pode ser consultado com o intuito de se verificar se uma assinatura
possui o CA. Essa verificação só faz sentido se existir uma pequena dúvida que o certificado CA original
de uma fonte autêntica. Se as dúvidas ocorrerem, então o certificado CA por si mesmo pode ser
verificado. Se (normalmente é o caso) isso se aplicar a um sub-certificado CA (por exemplo, um
certificado CA emitido por uma autoridade sub-certificada), então o certificado CA do certificado superior
pode ser usado para verificar esse sub-certificado.
O CA é entretanto, uma organização do estado ou por ele controlada.
Certificado X.509: Um tipo de “selo” que certifica a autenticidade de uma chave pública (veja
Criptografia Assimétrica) e os dados associados. É possível usar autenticação para habilitar o usuário de
uma chave pública (usada para criptografar o dado) para garantir que a chave pública recebida é do
emissor atual ( e assim de uma instância que deve depois receber o dado). A Autoridade de Certificação
(CA) certifica a autenticidade da chave pública e o link associado entre a identidade do emissor e sua
chave. A autoridade de certificação verificará a autenticidade em acordo com suas suas regras. Por
exemplo, pode requerer que o emissor da chave pública apareça antes em pessoa, uma vez autenticada
com sucesso, o CA adiciona sua assinatura digital à chave pública do emissor. Isso resulta num
certificado.
Versão 1.0 – Janeiro 2014 7
Um certificado X.509(v3) compreende assim a chave pública, informação sobre o dona da chave (dado
como “Distinguished Name “ (DN)), tipo de uso autorizado, etc. e a assinatura do CA (veja Subject,
certificado).
A assinatura é criada da seguinte forma: o CA cria uma seqüência de bit individual, conhecida como
valor HASH a partir da seqüência de bits da chave pública, informações do dono ou outros dados
quaisquer. Essa seqüência pode ter até 160 bits. O CA criptografa então isso com sua própria chave
privada e então adiciona isso ao certificado. A criptografia com com a chave privada do CA prova a
autenticidade do certificado (por exemplo, a string HASH criptografada é a assinatura digital do CA). Se o
dado de certificado for alterado, então esse valor HASH não será mais correto e o certificado não tem
mais validade.
O valor HASH é também conhecido como impressão digital. Uma vez que ele é criptografado com a
chave privada do CA, qualquer um que tenha a chave pública correspondente pode decriptografar a
seqüência de bits e assim verificar a autenticidade da impressão digital ou da assinatura. O uso de ma
autoridade de certificação significa que não é necessário que os donos das chaves se conheçam. Eles
precisam apenas conhecer a autoridade de certificação usada no processo. A informação adicional da
chave só simplifica a administração da chave.
O certificado X.509 pode ser usado para criptografia de email com S/MIME ou IPSec.
CHAP: Challenge Handshake Authentication Protocol. Método de autenticação PPP. Senhas são
transmitidas após serem codificadas com um número aleatório. Compare com PAP.
CIDR: Classless Inter-Domain Routing. Utilizado desde 1993 conforme RFC 1519 com o intuito de
superar as barreiras impostas pelas classes de IP (Classe A, B, C, D, E), suportando faixas de
endereços IPs sem classes. Com o CIDR, você insere o número de bits que designam a faixa de IP.
Você representa a faixa do endereço IP na forma binária e conta os bits da máscara que designa a
netmask (máscara de rede). A netmask indica o número de bits que são idênticos à parte da rede para
os endereços IPs numa dada faixa de endereços. Exemplo:
CLI: 1. Command Line Interface. 2. Calling Line Identification.
Cliente / Servidor: Num ambiente cliente / servidor, um servidor é um programa ou computador que
aceita e responde a requisições de programas ou computadores clientes.
Em comunicação de dados, o computador que estabelece a conexão com um servidor (ou host) é
também chamado de cliente. Em outras palavras, o cliente é o computador que chama e o servidor (ou
host) é o computador chamado.
Colisão: O resultado quando dois ou mais disposituvos tentam transmitir dados na mesma rede ao
mesmo tempo. Quando isso acontece, a transmissão é abortada.
Concentrador: Veja Hub.
Connection Mirroring: Uma função que habilita a cópia da transmissão de dados entre 2 portas de um
switch para outras portas, com a intenção de ter os dados analisados por um analisador.
Versão 1.0 – Janeiro 2014 8
Controle de Fluxo: Flow Control. Uma função que em caso de sobrecarga numa porta de saída, envia
pacotes para as portas de entrada ou sinais para os dispositivos conectados pararem de transmitir. O
sinal para parar a transmissão é enviado na operação half duplex simulando-se uma colisão ou, no modo
full duplex, enviando pacotes especiais - pause packets.
Conversor de Meio: Media Converter. Um dispositivo que opera na camada 1 do modelo de referência
OSI e converte sinais entre vários meios. Por exemplo sinais ópticos em sinais elétricos.
CoS: Class of Service. Uma rede com classe de serviço possui a habilidade de entregar tráfego de
dados com um atraso mínimo num ambiente onde muitos usuários compartilham a mesma rede. CoS
classifica o tráfego em categorias como: alto, médio e baixo.
CRC: Cyclic Redundancy Check. Técnica de verificação de erros onde o receptor do frame calcula um
“resíduo” dividindo o conteúdo do frame por um divisor binário padrão e compara esse resíduo calculado
com um valor armazenado no frame pelo nó de origem. Veja também FCS.
Criptografia Assimétrica: Numa criptografia Assimétrica, o dado é criptografado com uma chave e
decriptografado com uma segunda chave. Ambas as chaves são adequadas para criptografia e
decriptografia. Uma das chaves é mantida em segredo pelo “dono” (Chave Privada) enquanto a outra é
disponibilizada ao “público” (Chave Pública), por exemplo aos participantes da comunicação.
A mensagem criptografada com a chave pública poderá ser decripotgrafada e lida por qualquer membro
que possua a chave púvlica associada. Uma mensagem criptografada com a chave privada só poderá
ser decodificada pelo “dono” da chave privada. Aqui o termo “assinatura digital” é usado com freqüência.
Entretanto, técnicas de criptografia Assimétrica como RAS são lentas e susceptíveis a certos tipos de
ataques, significando que elas sempre devem se combinar com alguma forma de Criptografia Simétrica.
Por outro lado alguns conceitos evitam a administração adicional de chaves simétricas.
Criptografia Simétrica: Na criptografia simétrica, a mesma chave é usada para criptografar e
decriptografar o dado. Dois exemplos de algoritmos de criptografia simétrica são DES e AES. Eles são
rápidos, mas também difíceis de administrar a medida que o número de usuários aumenta.
Crossover Cable: Cabo Cruzado. Para conectar componentes Ethernet
via cabos de cobre, é requerido ou cabos 1:1 ou cabos cruzados. Cabos
cruzados são requeridos para cabeamento direto de dispositivos
terminais como IHMs, PC, etc. ou componentes de redes como hubs e
switches entre si. Se um dispositivo suporta autocrossing, ele pode
também usar uma cabo 1:1. A pinagem do conector RJ-45 num cabo
cruzado mostrado na figura ao lado:
Versão 1.0 – Janeiro 2014 9
CSMA/CD: Carrier Sense Multiple Access/Collision Detection. Processo de acesso na Ethernet
conforme IEEE 802.3. Uma estação pronta para transmitir verifica se o meio de transmissão está livre
(carrier sense). Ela inicia então a transmissão enquanto verifica simultaneamente se outras estações
(multiple access) também iniciaram a transmissão de dados. Se 2 ou mais estações transmitem
simultaneamente, existe uma colisão. As estações param sua transmissão (collision detection) e tentam
transmitir posteriormente. No processo CSMA/CD, a expansão da rede é determinada por um número
máximo permitido de runtime do sinal de dados, que depende da taxa de dados.
Cut Through: Método de funcionamento de switches no qual um pacote de dados é imediatamente
encaminhado após a detecção do endereço de destino. O tempo de atraso (latency time) é dessa forma
pequeno, mas pacotes defeituosos também são transmitidos adiante. Nesse processo, não é possível
ajustar a velocidade entre indivíduos do segmento. Esse fenômeno é também chamado de “On-the-Fly-
Switching”.
DA: Destination Address. Endereço alvo dentro de um telegrama de dados.
Datagrama: No protocolo IP, os dados são enviados na forma de pacotes ou datagramas. Da-se o nome
de Datagramas aos “pacotes de dados” na camada 3 (camada de rede) ou superior do Modelo OSI de
Referência.
DBPSK: Differential Binary Phase Shift Keying. Um processo de modulação que é usado com o método
de transmissão DSSS de acordo com o padrão 802.11 para sistemas com 1 Mps.
DCE: Data Circuit-terminating Equipment. Termo para dispositivos que são usados para terminação de
rede e para quais equipamentos terminais como computadores, sistemas de controle e impressoras são
conectados.
DES: Data Encryption Standard. Algoritmo Simétrico de criptografia. Para criptografar e decriptografar,
uma mesma chave é usada. Assim, cada estação precisa saber essa chave para realizar a operação
(criptografia/decriptografia). DES utiliza uma chave de 56bits. 3DES consiste de três operações
separadas DES, cada uma realizada com uma chave de 56 bits diferente. Assim, o comprimento da
chave 3DES é de 168 bits. Ele é ainda considerado seguro e está também incluso no padrão IPsec.
Como ele foi o primeiro algoritmo de criptografia padronizado, ele foi rapidamente aceito em aplicações
industriais.
Versão 1.0 – Janeiro 2014 10
Detecção Paralela: Parte da Função de Autonegociação. Isso permite que um dispositivo se configure
corretamente como anexado a outro dispositivo que não suporte autonegociação. Uma porta detecta a
velocidade da linha usando NLP ou FLP, e se configura para 100Mbps ou 10 Mbps. Para o modo duplex,
HDX é sempre usada.
DeviceNet: DeviceNet incorpora a tecnologia CAN e fornece uma rede industrial de baixo custo usada
para conectar dispositivos como chaves fim de curso, foto células, PLCs, IHMs, etc.
DHCP: Dynamic Host Configuration Protocol. Um protocolo que aloca dinamicamente um IP Address a
um participante da Ethernet, por meio de uma faixa de IP Address previamente estabelecida. Se o DHCP
server não estiver disponível, os endereços IPs terão que ser inseridos manualmente em cada interface
Ethernet.
Dispersão: Diferenças de Runtime em cabos de fibra óptica LWL. Por meio da dispersão, um pulso
transmitido num cabo de fibra óptica é extendido. Uma distinção é feita entre modo, material e dispersão
de onda. Dispersão de modo se aplica devido a diferença de runtime entre modos individuais. Por essa
razão, esse tipo de dispersão ocorre somente em cabos de fibra multímodo. A dispersão de material se
aplica devido a dependência do comprimento de onda do índice de refração. A dispersão do cabo de
fibra óptica se aplica devido a diferenças na velocidade de extensão na energia transmitida no núcleo.
Esse tipo de dispersão tem importância prática somente para cabos de fibra monomodo. A dispersão
cromática é uma quantidade característica para cabos de fibra óptica monomodo. Ela é o total de
dispersão do material e da onda.
DNS: Domain Name System. Termo para um sistema que mapeia nome de hosts dados em texto para IP
Address. A fonte de dados para a conversão é, por exemplo, um servidor DNS ou arquivos com a
designação “Hosts”.
Domínio: Domínio de Broadcast: área de rede que só pode ser margeada por um roteador, e pela qual
um Broadcast pode viajar livremente. Domínio de Colisão: área de rede que é margeada por um switch
ou roteador, onde colisões podem ocorrer.
Domínio de Colisão: O processo de acesso CSMA/CD limite o runtime de um pacote de dados de um
participante para outro. Dependendo da taxa de dados, o que resulta é uma rede limitada em tamanho, o
que chamamos de domínio de colisão. O diâmetro máximo de um domínio de colisão é 5120m na taxa
de 10Mbits/s (Ethernet) e 512 m na taxa de 100 Mbits/s
(Fast Ethernet). A operação full duplex de uma conexão habilita expansão sobre esse limite, uma vez
que exclui colisões. A pré-condição para isso é o uso de bridges ou switches.
Versão 1.0 – Janeiro 2014 11
DMZ: DeMilitarized Zone, ou "zona desmilitarizada" é um “pequena rede” com filtros de acesso, situada
entre duas redes (interna e externa). A função de uma DMZ é manter todos os serviços que possuem
acesso externo (tais como servidores HTTP, FTP, de correio eletrônico, etc) separados da rede local,
limitando assim o potencial dano em caso de comprometimento de algum destes serviços por um
invasor. Normalmente, a configuração é realizada através do uso de equipamentos de Firewall, que vão
realizar o controle de acesso entre a rede local, a internet e a DMZ (ou, em um modelo genérico, entre
as duas redes a serem separadas e a DMZ). Veja o exemplo a seguir:
DoS- Deny of Service: Um ataque de negação de serviço (também conhecido como DoS,), é uma
tentativa em tornar os recursos de um sistema indisponíveis para seus utilizadores. Alvos típicos são
servidores web, e o ataque tenta tornar as páginas hospedadas indisponíveis na WWW. Não trata-se de
uma invasão de sistema e sim sua invalidação por sobrecarga.Os ataques de negação de serviço são
feitos geralmente de duas formas: 1. Forçar o sistema vítima a reinicializar ou consumir todos os seus
recursos (como memória ou processamento por exemplo) de forma que ele não pode mais fornecer seu
serviço. 2. Obstruir o meio de comunicação entre os utilizadores e o sistema vítima de forma a não
comunicarem-se adequadamente.
DQPSK: Differential Quarternary Phase Shift Keying. É um procedimento de modulação usado com o
método de transmissão DSSS de acordo com o padrão 802.11 para sistemas com 1 Mbits/s ou 2 Mbits/s.
DSC: Duplex Straight Connector. Um tipo de conector amplamente utilizado em cabos de fibra óptica.
Veja também SC.
Versão 1.0 – Janeiro 2014 12
DSCP: DiffServ code point, é o novo nome do campo Differentiated Services no cabeçalho IP (definido
pela RFC 2474). O DSCP substitui o campo ToS e é usado para marcar cada pacote individualmente
com um DSCP. Assim o pacote é dividido em diferentes classes de qualidade. Os primeiros 3 bits do
DSCP são usados para dividir os pacotes em classes, os 3 bits seguintes são usados para dividir as
classes baseado em diferentes critérios. Como usa 6 bits, isso resulta na possibilidade de 64 diferentes
classes de serviço:
DSL: Digital Subscriber Line. Fornece uma tecnologia para usar a internet com 1,5MBit/s (via linhas de
cobre).
DSSS: Direct Sequence Spread Spectrum. É um método de transmissão em acordo com o padrão
802.11. O procedimento altera a banda estreita (narrow-band) pela codificação de um sinal de banda
largo (Wide-band). Dessa forma a banda de freqüência inteira pode ser usada. Assim, maiores taxas de
transmissão de dados bem como uma menor susceptibilidade a interferência são possíveis.
DTE: Data Terminal Equipment. Termo para equipamento terminal como computadores, sistemas de
controle e impressoras que são conectados à uma rede.
Dual Homing: Um termo criado em conexão com as redes FDDI. Dual Homing é uma tecnologia onde
um dispositivo é conectado a uma rede através de 2 pontos independentes de conexão. Um ponto de
conexão é a conexão primária e o outro é a conexão secundária. Se a conexão primária falhar, a
conexão standby é automaticamente ativada. Com essa tecnologia, também é possível se conectar
segmentos redundantes de rede.
DVMRP: Distance Vector Multicast Routing Protocol. Protocolo de gateway entre redes. Amplamente
baseado no protocolo RIP que implementa um modo típico de esquema de IP multicast. DVMRP utiliza
IGMP para trocar datagramas de roteamento com seus vizinhos.
DWDM: Dense Wavelengh Division Multiplex.
Dynamic DNS provider: também chamado de DynDNS Provider. Todo computador conectado a Internet
possui um Endereço IP (IP = Internet Protocol). Se o computador acessa a Internet via um modem dial-
up, ISDN ou ADSL, seu ISP (Internet Service Provider) irá assinalá-lo a um endereço IP dinâmico. Em
outras palavras, o endereço muda para cada sessão on-line. Mesmo se o computador estiver 24 hotas
online sem interrupção, o endereço IP poderá mudar durante a sessão.
Se um computador local deve ser acessível via Internet, ele precisa ter um endereço que seja conhecido
para o parceiro remoto. Esse é a única forma de estabelecer a conexão com o computador local. Se o
endereço do computador local muda constantemente, então isso não será possível. A exceção ocorre
quando o operador do computador local tem uma conta com Synamic DNS provider.
Nesse caso, o operador pode definir um nome de host com esse provedor sob o qual o sistema possa
ser acessível, exemplo www.user.com. O Dynamic DNS provider forece também um pequeno programa
que deve ser instalado e executado no computador afetado. A cada nova sessão Internet, essa
ferramenta informa ao DynDNS provider a qual endereço IP o computador local está atualmente
assinalado. O DNS registra então a configuração atual do nome do host ao endereço IP e também
informa os outros DNS na Internet.
Versão 1.0 – Janeiro 2014 13
Se um sistema remoto quiser agora estabelececr uma conexão com um sistema local que esteja
registrado com um DynDNS provider, então o sistema remoto pode usar o nome do host do sistema local
como seu endereço. Isso irá estabelecer uma conexão como DNS responsável por “olhar” o endereço IP
que está atualmente registrado para esse nome de host. O endereço IP correspondente é enviado de
volta pelo DNS ao sistema remoto, que poderá então usá-lo como endereço de destino.
Em princípio, todos os endereços de internet são baseados nesse procedimento: primeiro uma conexão
para o DNS é estabelecida para se determinar o endereço IP assinalado para esse nome de host. Uma
vez que isso tenha acontecido, o endereço IP estabelecido é usado para preparar uma conexão com o
parceiro remoto desejado, que pode ser qualquer site na Internet.
EGP: Exterior Gateway Protocol. Classificação dos protocolos de roteamento para troca de informações
entre roteadores de redes independentes.
Encapsulamento: Veja Tunelamento.
Endereço Destino - Destination Address: Usado com Ethernet, IP, etc. O endereço para qual uma
pacote de dados é enviado.
ETHERNET: Termo usada para uma rede de dados que foi padronizada em 1985 pela IEEE 802.3. O
padrão especifica as funções e a construção dos Níveis 1 e 2 em acordo com o Modelo de Referência
OSI. ETHERNET é baseada no processo de acesso CSMA/CD com um comprimento variável do pacote
entre 64 e 1518 bytes e uma velocidade de transmissão de 10 Mbit/s (4 bytes para o campo TAG
opcional). O conceito de ETHERNET é usado frequentemente como uma designação geral sem fazer
nenhuma distinção entre as diferentes variações (ETHERNET, Fast ETHERNET, etc.); Além disso, os
protocolos de Níveis 3 e 4 são frequentemente inclusos.
Ethernet/IP: ETHERNET/Industrial Protocol. Um padrão para aplicações com Ethernet na Indústria,
baseado em TCP e UDP.
ESD: Electrostatic Discharge. Termo para descargas eletrostáticas. Essas descargas podem causar
distúrbios curtos e irregulares em dispositivos eletrônicos podendo até mesmo danificá-los.
Ex: Designação independente dos dispositivos sob a norma DIN EM 50020 que pode ser usada em
acordo com as especificações mesmo dentro de áreas perigosas e com risco de explosão.
Fast ETHERNET: Termo para uma rede de dados rápida que foi padronizada qm 1995 pela IEEE 802.3.
Baseada na velocidade de transmissão de 100 Mbits/s com um comprimento variável do pacote (de 64 a
1522 bytes) – 4 bytes para o campo TAG como opcional.
FCS: Frame Check Sequence. Termo para um campo binário para segurança dos dados nos protocolos
orientados a bit. O transmissor da mensagem determina um checksum de acordo com um algoritmo
estabelecido e esse checksum é fixado no final do pacote. No receptor um checksum também é criado
de acordo com o mesmo algoritmo e, esse checksum é comparado com o checksum recebido. Com esse
processo, erros nos dados transmitidos podem ser detectados.
FDB: Forwarding Data Base. Tabela de endereços de um switch a fim de decidir para qual porta enviar
um frame. A tabela assinala MAC Addresses para a porta pela qual o respectivo dispositivo pode ser
atingido. A tabela é atualizada regularmente (Aging).
FDDI: Fiber Distributed Data Interface. Um padrão para rede de dados que cobre as camadas 1 e 2 do
modelo OSI de referência. A FDDI é originalmente baseada numa topologia de anel duplo com cabos de
fibra óptica como meio de transmissão.
FDX: Veja Full Duplex.
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Fibra Óptica: Em contraste com a tecnologia de transmissão elétrica via cabo, pela qual cabos
trançados são usados para transmissão de dados, vidro ou plástico são usados como meio para a
tecnologia de transmissão óptica. Cabos de fibra óptica estão disponíveis em forma de fibras multimodo
ou monomodo.
Fibra Óptica Monomodo: é um cabo de fibra óptica que se caracteriza por seu diâmetro de núcleo
extremamente pequeno (max. 10 m). Como resultado, nessa fibra a luz só pode ser estendida por um
caminho – um modo
A distância que pode ser coberta por uma fibra monomodo depende de vários fatores: os dados
característicos da fibra, o buget do link bem como a atenuação dos conectores, extensores e outros
componentes.
Exemplo: uma fibra 9/125 m com uma atenuação (A) de 0,3 dB/km deve transmitir um comprimento de
onda de 1550 nm de pacotes de dados Fast Ethernet. O budget do link é 29 dB. Uma reserva de 3 dB é
levada em consideração. A atenuação do conector pode ser ignorada nesse caso.
Atenuação:
Lmax = (budget do link – reserva)/ atenuação da fibra
Lmax = (29dB- 3dB) / 0,3 dB/km
Lmax = 86,6 km.
Neste exemplo, a distância máxima a ser coberta pela fibra é de 86,6 km.
Banda dos sinais: Ethernet = 10MHz, Fast Ethernet = 125 MHz e Giga Ethernet = 1,25 GHz.
Fibra Óptica Multimodo: é a fibra óptica que se distingue através do diâmetro do núcleo de vários
tamanhos. O diâmetro típico de referência para essas fibras são 100 m para fibras de vidro, 200 m
para fibras PCS/HCS e 980 m para fibras POF. Entretanto o índice graduado possui diâmetro típico de
50 ou 62,5 m. Por causa desse relativo diâmetro largo do núcleo, a luz em fibras multímodo se espalha
por diversos caminhos e modos.
A distância que pode ser coberta por uma fibra multímodo depende de vários fatores: : os dados
característicos da fibra, o buget do link bem como a atenuação dos conectores, extensores e outros
componentes.
Por exemplo: uma fibra de 62,5/125 m com uma atenuação de 1 dB/km e uma banda de 500 MHz x km
pode transmitir pacote de dados sobre Fast Ethernet usando luz com comprimento de onda de 1300 nm.
O budget do link é 11 dB. Uma reserva de 3 dB deve ser considerada. A atenuação do conector pode ser
ignorada nesse caso.
Atenuação:
Lmax = (budget do link – reserva)/ atenuação da fibra
Lmax = (11 dB – 3 dB) / 1 dB/km
Lmax = 8 km
Comprimento de banda do produto
Lmax = Banda /sinal da banda
Lmax = (500 km x MHz)/125 MHz
Lmax = 4 km
Neste exemplo, a máxima distância a ser coberta é de 4 km.
Banda dos sinais: Ethernet = 10MHz, Fast Ethernet = 125 MHz e Giga Ethernet = 1,25 GHz.
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Firewall: Termo para medidas de proteção (por software e/ou hardware) que particionam/separam uma
LAN de uma outra rede, por exemplo, a Internet.
Frame: Um Frame é um dado enviado entre dois dispositivos Ethernet via camada 2 do modelo OSI de
referência (Camada de enlace).
Frame Relé: Versão modificada do protocolo X.25 usado em WANs.
FTP: File Transfer Protocol. Um protocolo na camada 5 do Modelo de referência OSI para transporte de
arquivos.
Full Duplex: Um modo de operação que permite a um dispositivo transmitir e receber dados
simultaneamente. Se o caminho de transmissão é operado em Full Duplex na ETHERNET, o processo
de acesso CSMA/CD não se aplica e o diâmetro da rede depende somente dos limites de desempenho
dos componentes de transmissão e recepção utilizados.
GARP: Generic Attribute Resgistration Protocol. Termo para uma família de protocolos usada para troca
de parâmetros entre switches e a Camada 2 do modelo de referência OSI. Atualmente existem os
protocolos GMRP e GVRP.
Gateway: Um dispositivo que opera acima da Camada 2 do modelo de referência OSI e converte
protocolos. Na camada 3, esses dispositivos são normalmente designados como roteadores.
GBIC: Gigabit interface converter. Veja também SFP.
Gbps: Gigabit por segundo.
Gerenciamento de Rede: Network management. Um conceito geral para gerenciamento, configuração e
monitoramento de nós de redes e os dispositivos conectados. As tarefas de um sistema de
gerenciamento de rede podem ser divididas em gerenciamento de erro, gerenciamento de configuração,
gerenciamento de segurança e gerenciamento de desempenho. Para isso, o agente de gerenciamento
de rede se comunica a a estação de gerenciamento de rede usando o protocolo de gerenciamento de
rede SNMP.
Gigabit ETHERNET: Termo para uma rede de dados extremamente rápida, padronizada pela
IEEE802.3 em 1999. Baseada na velocidade de transmissão de 1000 Mbits/s com um pacote variável de
64 a 1518 bytes.
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GMRP: GARP Multicast Registration Protocol. Protocolo padronizado pela IEEE (802.1p) que habilita os
participantes se conectarem ou desconectarem (log-on e log-off) de grupos multicast dinamicamente.
Switches que suportam GMRP somente chaveiam multicast para aquelas portas onde participantes dos
respectivos grupos de multicast estão registrados.
GVRP: GARP VLAN Registration Protocol. Um protocolo que pode usar switches para trocar
informações sobre VLANs. Se uma VLAN está instalada num switch, o switch envia essa informação
para todos os outros switches na rede. Além disso, a porta pela qual a informação foi recebida pode
também se tornar um participante dessa VLAN.
Half Duplex: Um mode de operação onde um dispositivo pode enviar OU transmitir dados a qualquer
hora. Em Half Duplex, a detecção de colisão está ativa na ETHERNET. A expansão da rede está limitada
pelo atraso gerado pelos dispositivos no meio de transmissão.
Handshaking: Sinal de confirmação e status enviado entre dois equipamentos em comunicação para
verificar o fluxo de dados.
HASH: Checksum, garantindo a integridade da informação.
HCS: Um nome para um cabo de fibra óptica, o núcleo óptico é feito de fibra de sílica e a capa é feita de
uma camada plástica especial patenteada (HSC é uma marca registrada da Spectran Specialty Optics).
Header: Termo para aquela parte do pacote de dados localizado antes do payload de dados e que
contém dados como endereços, números de pacotes, etc. – Cabeçalho
HMI: Human Machine Interface. Dispositivos para operação e observação de máquinas e equipamentos.
Hop: Termo para a passagem de pacotes entre roteadores. O número de hops dentro de uma conexão
não indica nada sobre a qualidade da conexão..
HSR: High-availability Seamless Redundancy. É um protocolo de redundância pertencente ao IEC
(62439-3), que garante a redundância da rede sem nenhuma perda de pacotes (0ms de chaveamento).
Os pacotes são enviados na fonte pelas duas portas do switch de forma redundante e são recebidos por
um outro switch que analisa o tráfego recebido. Caso o switch perceba que houve duplicação do pacote,
o pacote recebido por ultimo é descartado. Há, entretanto a necessidade de que todos os membros do
anel HSR tenham a funcionalidade HSR implementada. A figura as seguir mostra um exemplo de
topologia HSR:
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HSRP: Hot Standby Routing Protocol. Um protocolo para controle de roteadores redundantes.
HTML: Hyper Text Mark-up Language. Um formato para mostrar sites de web.
HTTP: Hyper Text Transfer Protocol. Um protocolo usado pelos browsers e web-servers para
transmissão de sites web.
HTTPS: Hyper text Transfer Protocl Secure. HTTP Secure. Comunicações HTTP criptografadas.
Hub: Um dispositivo que trabalha na Camada 1 do Modelo de Referência OSI e que regenera sinais
recebidos antes de distribuí-los para todas as outras portas. É sinônimo de: Acoplador Estrela ou
repetidor.
IANA: Internet Assigned Numbers Authority.
IAONA: Industrial Automation Open Networking Alliance.
ICMP: Internet Control Message Protocol. Um protocolo que é usado para assinalar falhas e erros
durante a transmissão de pacotes IP. Um comando extremamente conhecido desse protocolo é o
comando “ping”.
ID: Identifier. Identificador.
IDA: Interface for Distributed Automation. Um padrão no campo da ETHERNET industrial desenvolvido
por um grupo de companhias usando TCP e UDP. (www.ida-group.org).
IE: Industrial Ethernet. Termo para ETHERNET na Tecnologia de Automação. Os requerimentos com
relação a acessabilidade e segurança das redes e as condições ambientais as quais os componentes
ETHERNET são expostos.
IEC: International Electrotechnical Commission. Uma comissão estabelecida em 1906 para a
padronização de componentes e módulos elétricos.
IEC 62439: Padrão internacional que define redes industriais de alta disponibilidade, entre elas: MRP,
PRP, HSR.
IEEE: Institute of Electrical and Electronics Engineers. Uma associação de técnicos e engenheiros com
sede nos EUA que desenvolve padrões, particularmente no campo da comunicação de dados.
IEEE 802.3: Um comitê do IEEE que define padrões para LANs.
IETF: internet Engineering Task Force. Um grupo de técnicos interessados na Internet, responsável por
questões técnicas.
IGF: Inter Frame Gap. Uma medida para a distância mínima entre 2 pacotes de dados. Sinônimo: IPG –
Inter Packet Gap.
IGMP: Internet Group Management Protocol. Termo para um protocolo de camada 3 que comunica a
associação de participantes e roteadores em grupos multicast para roteadores adjacentes.
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IGMP Snooping: Internet Group Management Protocol Snooping. Uma função pela qual switches
investigam pacotes IGMP e alocam a participação de um membro a um grupo multicast para a porta
respectiva. Assim, multicasts podem também ser chaveados especificamente para aqueles segmentos
nos quais os participantes de um grupo estejam alocados.
IGP: Interior Gateway Protocol. Classificação de protocolos de roteamento para troca de informações
entre roteadores dentro de uma rede independente. Os protocolos usados incluem IGRP, RIP e OSPF.
IGRP: Interior Gateway Routing Protocol. Protocolo de roteamento desenvolvido pela Cisco.
IP: Internet Protocol. Um protocolo na Camada 3 do Modelo de Referência OSI. É usado para um
transporte de dados sobre várias redes por conexão não orientada (Connectionless). Cada telegrama é
alocado a um IP Address. Os telegramas podem chegar ao lado receptor numa seqüência diferente da
que foi enviada. TCP é responsável pela montagem do telegrama na seqüência correta.
IP Address: O endereço de um participante na Camada 3 do Modelo de Referência OSI. Na versão 4,
um IP Address consiste de 4 bytes separados por pontos decimais. Esses 4 bytes indicam o endereço
para a rede (Net ID) e a área de endereço dos dispositivos terminais (Host ID). A faixa completa de
endereços está classificada de A a E de acordo com o número de endereços de rede e de hosts. O
número de endereços de rede diminui de A para E. Uma vez que o IP Address precisa ser único na
Internet, os endereços de rede são gerenciados por uma organização central. A alocação de endereços
de host é feita pelo administrador da rede local em questão. Com o objetivo de dividir redes locais em
subredes menores que são mais simples de se gerenciar, parte do endereço de host é usada. O
endereço de rede é então aumentado com um componente de sub-rede. Essa extensão é feita pela
adição da Subnetwork mask (máscara de subrede). A máscara de sub-rede marca todos os bits de um
IP Address que identificam a rede e a subrede, Um dispositivo que queira transmitir, compara seu IP
Address com o IP Address do receptor. Se os endereços não forem equivalentes, isso significa que o
receptor está numa rede diferente. Nesse caso, uma mensagem é enviada ou gateway ou roteador.
IPv4: Internet Protocol version 4. O IPv4 possui um comprimento de endereço de 4 bytes. Veja também
IP e IP Address.
IPv6: Internet Protocol version 6. O IPv6 possui um comprimento de endereço de 16 bytes. Além disso,
ele também é diferenciado pela estrutura do cabeçalho e pela divisão das redes dentro dos tipos de
endereço.
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IPsec: Internet Protocol Security. Padrão que utiliza criptografia para verificar a autenticidade do
transmissor e garantir a confidencialidade e integridade dos dados nos datagramas IP. Os componentes
do IPSec são Cabeçalho de Autenticação (AH), Paylod de Segurança de Encapsulamento (ESP),
Associação de Segurança (SA) e a Internet Key Exchange (IKE).
No início da sessão, sistemas que desejem se comunicar precisam determinar que técnica será usada e
as implicações dessa escolha para a sessão (ex: Transport Mode ou Tunnel Mode).
No Transport Mode, um cabeçalho IPSec é inserido entre o cabeçalho IP e o cabeçalho TCP ou UDP
respectivamente em cada datagrama IP. Uma vez que o cabeçalho IP se mantém fixo, esse modo só é
adequado para conexões host – to – host.
No Tunnel Mode, um cabeçalho IPSec e um novo cabeçalho IP são adicionados na frente do datagrama
IP inteiro. Isso significa que o datagrama original é criptografado em sua totalidade e armazenado no
payload do novo datagrama. O Tunnel Mode é usado em aplicações VPN: Os dispositivos nas
extremidades do túnel garatem que os datagramas seja criptografados antes de passarem através do
túnel. Isso significa que os datagramas atuais estão completamente protegidos enquanto estão
trafegando por uma rede pública.
IPX: Internetwork Packet Exchange. Termo para um protocolo da Novell que cria conexões para
protocolos Internet.
ISDN: Integrated Services Digital Network. Protocolo de comunicação WAN.
ISO: www.iso.org. International Standards Organization. Uma organização “guarda-chuva” de comitês
nacionais de padronização que também é um membro da Deustsches Institut fur Normung (DIN, Instituto
Alemão de Padronização). Mais de 200 comitês técnicos formam os vários corpos da ISO. Os comitês
técnicos podem ser subdivididos em subcomitês, se necessário. Os Subcomitês podem por sua vez
serem subdivididos em grupos de trabalho e grupos de tarefas especiais. www.iso.org
ISP: Internet Service Provider. Fornecedor de Serviços de Internet.
IT: Information Technology.
ITU-T: www.itu.int. International Telecommunications Union-Telecommunications. Comitê de
padronização sediado em Genebra.
Jabber : Termo para um pacote Ethernet com mais de 1522 bytes.
Jitter: Termo para uma oscilação de tempo do sinal.
Kbps: kilobit por segundo (kbit/s).
L2TP: Layer 2 tunneling Protocol. Para configuração de Túneis VPNs na camada 2. Veja também IPsec.
LACP: Link Aggregation Control Protocol. É um protocolo definido pela IEEE 802.3ad. É um protocolo
usado para construir dinamicamente as conexões físicas da rede. A soma de todas as bandas
(bandwidth) dos links de conexão estarão disponíveis para comunicação de dados. A distribuição de
carga entre os links envolvidos é feita automaticamente.
LAN: Local Área Network. Termo para uma rede local, tipicamente inferior a 10 km em diâmetro.
LAP: Link Access Protocol.
Latência: Diferença de tempo entre a transmissão e a recepção do dado, principalmente entre o último
bit recebido e o primeiro bit transmitido.
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LED: Light Emitting Diode. Diodo Emissor de Luz. Um componente eletrônico que emite luz.
Link Aggregation: Termo para uma função que combina até 4 portas com a mesma velocidade em um
porta virtual. O resultado é redundância em caso de falha de uma conexão. Também chamado de
Trunking.
LLC: Logical Link Control. Camada 2b do modelo de referencia OSI.
LLDP: Link Layer Discovery Protocol. Protocolo definido na IEEE 802.1AB, que permite que usuários
automaticamente detectem a topologia da rede.
Long Haul: Termo para transceivers ópticos com um “link budget” muito alto que é usado em conexão
com fibras monomodo.
LSB: Least Significant Bit. Bit de menor valor dentro de uma seqüência de bits (ETHERNET).
LX: Long wavelengh. Usado na nomenclatura de comprimento de onda para fibra ótica em aplicações
Ethernet Gbit.
MAC: Media Access Control. Termo para uma bub-camada da Camada 2 do Modelo de Referência OSI.
Ela controla o acesso ao meio de transmissão. Nessa sub-camada, processos podem ser usados de
maneira que cada participante compita igualmente pelo acesso (como no CSMA/CD e no CSMA/CA, por
exemplo) ou nos quais não ocorram colisão, como no caso do token ring.
MAC-Address: O endereço de um participante na Camada 2 do modelo de referência OSI. Endereços
MAC são assinalados pelo fabricante do dispositivo. O MAC Address possui 6 bytes em HEXA decimal,
separados por “ : “, por exemplo: 00:80:63:01:A2:B3.
MAN: Metropolitan Área Network. Termo para uma rede dentro de uma cidade que conecta várias LANs
entre si.
MAP: Manufacturing Automotion Protocol. Protocolo desenvolvido no início dos anos 80, sobre a
iniciativa de General Motors. Entretanto, devido a sua complexidade, ele foi muito pouco utilizado
comercialmente.
MAU: Medium Attachment Unit. Um módulo de acoplamento entre um dispositivo terminal Ethernet e o
meio de transmissão. Como uma regra, o dispositivo terminal é conectado a uma interface AUI. Veja
também: Transceiver.
Mbps: Megabit por segundo (Mbit/s).
MDI: Medium Dependence Interface. Termo para a interface física (elétrica, óptica) e mecânica de um
dispositivo para conexão ao meio de transmissão.
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MDI-X: MDI-Crossover. Termo para uma interface MDI com linha de sinais cruzadas.
MIB: Management Information Base. Um banco de dados para objetos e funções que auxilia sistemas de
gerenciamento de rede a gerenciar objetos individuais usando Simple Network Management Protocol
(SNMP).
MII: Media Independent Interface. Termo para uma interface na no modelo de referência OSI entre a
Camada Física (1) e a Camada de Enlace (2).
Mini GBIC: Mini conversor gigabit. Veja também SFP.
MLPPP: Multilink PPP. Veja também PPP.
Modelo de Referência OSI: Também chamado de modelo de referência ISO/OSI. Esse modelo é
dividido em 7 Camadas que descrevem a comunicação de sistemas abertos, distribuídos. As camadas
individuais formam um grupo, que são independentes uma da outras, mas cada uma descreve uma área
que é relevante para transmissão de dados e processamento. As camadas são: Camada Física (1);
Camada de Enlace (2); Camada de Rede (3); Camada de Transporte (4); Camada de Sessão (5);
Camada de Apresentação (6) e Camada de Aplicação (7).
Versão 1.0 – Janeiro 2014 22
Modem: Composição das palavras modulador e demodulador. Um modem modula ou converte o sinal
de um computador em sinais elétricos para transmissão. No lado receptor existe um modem
correspondente que converte novamente o sinal, ou seja, demodula o sinal.
MPLS: MultiProtocol Label Switching. Um protocolo de camada 3.
MRP: Media Redundancy Protocol. Protocolo de redundância de rede para topologia em anel definida
pela IEC 62439, tendo um chaveamento típico na ordem de 80 milissegundos para até 50 switches. A
topologia MRP é formada de um (01) gerente (manager) e inúmeros switches escravos.
MRTJ: Pequeno conector amplamente utilizado para cabos de fibra óptica. Hoe fora de uso devido a
outras opções de conectorização da fibra.
MSB: Most Significant Bit. O bit mais significativo dentro de uma seqüência de bits (ETHERNET).
MSTP: Multiple Spanning Tree Protocol. É uma extensão do protocolo RSTP usado para aumentar os
benefícios das VLANs. O MSTP permite a definição de múltiplos grupos de VLAN com uma
configuração separada de instância Spanning Tree por grupo. Essas instâncias Spanning Tree previnem
loops dentro do grupo VLAN em questão e fornece redundância em caso de falha.
MTBF: Mean Time Between Failures. Fator de probabilidade que indica após quanto tempo um erro
pode ser esperado.
MTTR: Max Time to Repair. Tempo máximo para reparo em um dispositivo. Informa, juntamente com o
MTBF a disponibilidade total de um dispositivo ou sistema
Multicast: Termo para transmissão de uma mensagem para um grupo de receptores especificado. Se é
possível contatar esse grupo usando-se apenas um endereço.
Multicast Filtering. Filtro de Multicast. Termo para processos que habilitam um switch a chavear
multicasts de uma maneira pré-estabelecida.
Multinetting: Permite que você conecte um número de sub-redes a uma porta do roteador. Fornece
uma solução quando você deseja conectar sub-redes existentes a um roteador dentro de um meio físico.
Nesse caso você pode usar o multinetting para assinalar um número de endereços IPs para as
diferentes sub-redes para a porta do roteador que você está conectando o meio físico.
Versão 1.0 – Janeiro 2014 23
Multiplexer: Termo para dispositivo ou unidade funcional que combina vários canais de baixa
capacidade dentro de um canal de alta capacidade.
Multiport Bridge: Um bridge que conecta não somente 2 mas várias LANs entre si. Em LANs Ethernet,
multiport bridges também são conhecidos como switches.
NAT: Network Address Translation. Durante a NAT (também conhecida como IP Masquerading) a rede
inteira é “escondida” atrás de um dispositivo, conhecido como roteador NAT. Se você se comunica
externamente via um roteador NAT, os computadores internos na rede local e seus endereços IPs
permanecem escondidos. O parceiro da comunicação remota verá apenas o roteador NAT com seu
próprio endereço IP.
Para permitir que computadores internos se comuniquem diretamente com sistemas externos (através da
Internet), o roteador NAT precisa modificar os datagramas IPs que passem por ele (nos dois sentidos).
Se um datagrama IP é enviado por uma rede interna a um computador parceiro, o roteador NAT modifica
o cabeçalho TCP ou UDP do datagrama. Ele altera o endereço IP da fonte e a porta com seu próprio
endereço IP e uma porta não usada. Uma tabela é armazenada contendo a lista dos valores originais
junto com os valores correspondentes. Quando um datagrama resposta é recebido, o roteador NAT
reconhecerá que isso é dedicado a um computador interno usando a porta destino do datagrama.
Usando a tabela, o roteador NAT substituirá o endereço IP destino e a porta e então enviará o
datagrama via rede interna.
NIC: Network Interface Card. Termo para cartões de inserção em PCs que habilitam conexões a uma
rede Ethernet.
NetBEUI: NetBIOS Extended User Interface. Versão extendida do protocolo NetBIOS usado por
sistemas operacionais de rede como LAN Manager, LAN Server, Windows for Workgroups e Windows
NT.
Network Nodes: Termo elementos de rede como hubs, switches e roteadores onde diferentes caminhos
de transmissão de dados funcionam em conjunto.
Network Mask: Máscara de Rede. A máscara de rede marca todos os bits em um IP Address para
identificação da rede e da sub-rede. Veja também IP Address.
NMS: Network Management Station: Veja Network Station.
Node: Nó. Termo para um participante na rede.
NRZ: Non-Return to Zero. Termo para um processo de codificação onde sinais elétricos não voltam a
zero mesmo quando existe uma seqüência de vários “1 lógicos”.
NRZI: Non-Return to Zero, Invert on ones. Termo para um processo de codificação com sinais NRZ
invertidos.
Número de Porta: Um número de porta é assinalado a cada protocolo TCP ou UDP participante. Assim
é possível se dierenciar duas conexões UDP ou TCP entre dois sistemas e usá-los ao mesmo tempo.
Números de portas fixos podem ser reservados para usos especiais. Por exemplo, conexões http são
normalmente assinaladas para a porta TCP 80 e conexões POP3 para a porta 110.
NVRAM: Non-Volatile RAM. RAM que retém seu conteúdo quando uma unidade é desenergizada.
ODVA: Open Device Vendor Association. É uma organização que gerencia as redes DeviceNet e
EtherNet/IP e seus padrões, além de promovê-las globalmente para adoção na automação industrial.
Versão 1.0 – Janeiro 2014 24
OID: Object Identification.
OLE: Object Link and Embedding. Termo para um princípio de arquitetura central no Windows.
On-the-Fly Switching: Método de trabalho de switches. Veja também Cut Through.
OPC: www.opcfoundation.org. OLE for Process Control. Padrão OLE para controle de processo, para
aplicações Windows para troca de dados com relação a dados de processo e informações de status.
OSI: Open Systems Interconnection. Um programa de padronização internacional que foi instituído pela
ISO e ITU. O objetivo é padronizar redes de dados a fim de garantir a compatibilidade de dispositivos
feitos por diferentes fabricantes.
OSPF: Open Shortest Path First. Termo para um protocolo de roteamento. O OSPF usa informação dada
por um roteador sobre a topologia da rede, com o intuito de achar o menor caminho entre os roteadores.
A pré-condição para isso é que cada roteador crie uma tabela de roteamento onde a topologia atual
(corrente) da rede é mostrada por inteiro. Uma vez que cada roteador comunica alterações na topologia
imediatamente para os roteadores adjacentes, as tabelas de roteamento dos roteadores são atualizadas
constantemente. A vantagem do OSPF sobre o RIP consiste na velocidade e melhor distribuição de
carga.
OTDR: Optical Time Domain Reflectometer. Analisador de fibra optica.
OUI: Organizationally Unique Identifier. Termo para os primeiros 3 bytes do MAC Address.
Pacote Ethernet: Ethernet Package. Termo para um pacote de dados Ethernet. O tamanho do pacote
varia entre 64 e 1522 bytes (com VLAN ID). Ele contém os endereços fonte e destino, além dos campos
TAG, comprimento/tipo e de dados.
Packet Size: Veja Pacote Ethernet.
PAP: Password Authentication Protocol. Método de Autenticação PPP. Senhas são transmitidas sem
codificação. PAP é baseado em nomes de usuários.
Patch Cable: Termo para cabos que são usados para conectar componentes Ethernet dentro de uma
sala (rack 19”, cabines de controle, etc.). Parch cables são normalmente utilizados em conexão com
patch panels.
PCF: Termo para cabo de fibra óptica, o núcleo óptico é feito de silicone com capa óptica feito com uma
camada de polímero.
PD: Powered Device. Define o dispositivo terminal (como um telefone IP) no padrão 802.3af (Power DTE
via MDI) que define como suportar alimentação sobre cabo par trançado na Ethernet.
Versão 1.0 – Janeiro 2014 25
PDU: Protocol Data Unit. Termo para um pacote de dados montado sobre uma camada do modelo de
referência OSI que é enviado para a camada abaixo via um Service Access Point (SAP).
PIM-DM: Protocol Independent Multicast - Dense Mode.É um protocolo de roteamento que utiliza a
tabela de roteamento Unicast disponível de outros protocolos para gerenciar as streams Multicast. Essa
habilidade e a rápida convergência que ela oferece são as razões do porque PIM-DM é hoje amplamente
usado.
PIM-SM: Protocol Independent Multicast - Sparse Mode é uma variação estendida do PIM-DM. Essa
versão do PIM é principalmente adequada para redes com banda restrita, por exemplo WANs e para
redes com poucos participantes dos grupos Multicast.
Ping: Packet Internet Groper. Um programa para testar conexões entre 2 endereços IPs.
Private / Public Key: Em algoritmos de criptografia assimétricos, duas chaves são usadas: uma chave
privada (private key) e uma chave pública (public key). A chave pública se torna disponível pelo futuro
receptor dos dados para aqueles que irão mais tarde enviar dado criptografado para ele. O receptor é o
único que possui a chave privada. Ela é usada para decodificar o dado recebido.
PLC: Programmable Logic Control. Controlador Lógico Programável. Sistemas de controle com
programas armazenados para execução de tarefas pré-definidas.
PoE: Power over Ethernet. Permite que um dispositivo seja alimentado por meio do cabo par trançado,
sem a necessidade de cabeamento adicional.
POF: Plastic Optical Fiber. Termo para um cabo de fibra óptica onde o núcleo e a capa são feitos de
plástico. A fibras de plástico possuem um núcleo típico de 0,98mm de diâmetro.
POL: Power over LAN.
Port Mirroring: Uma função que habilita a cópia de dados de entrada e de saída de uma porta do switch
para uma outra porta com o intuito de analisar com um analisador, por exemplo.
Port Security: Uma função que oferece proteção contra acesso não autorizado à rede. Switches que
suportam essa função oferecem a possibilidade de parametrização, para cada porta, dos dispositivos
terminais de onde dados podem ser transmitidos ou recebidos. A verificação é feita com base nos MAC
Addresses dos dispositivos conectados. Se um dispositivo estiver conectado em uma porta, e o MAC
Address desse dispositivo não estiver registrado, essa porta poderá ser automaticamente desligada.
Port Trunking: Veja Link Aggregation.
Porta: Termo geral para uma interface para dispositivos para transmissão de dados e controle de
informação nas direções de transmissão e recepção.
PPP: Point-to-Point Protocol. Um protocolo da família TCP/IP para transferência serial de dados sobre
conexões dial-up como as de telefone. Isso é usado para conectar computadores que não estejam
permanentemente conectados via LAN à Internet.
PPPoE: Point-to-Point over Ethernet. Esse protocolo é baseado nos padrões PPP e ethernet. PPPoE
define como conectar usuários via ethernet com a Internet via um meio de banda larga como DSL,
wireless LAN ou cabo.
pps: Pacotes por Segundo. Unidade de medida para velocidade de chaveamento.
Versão 1.0 – Janeiro 2014 26
PPTP: Point-to-Point Tunneling Protocol. Esse protocolo foi desenvolvido por companhias como a
Microsoft e a US Robotics para transferência segura entre nós VPNs (veja VPN) via uma rede pública.
Priorização: Num dado de transmissão priorizado, pacotes de dados são chaveados com base num
critério pré-definido. A marcação desses pacotes (tagging) é feita na Camada 2 do Modelo de Referência
OSI no campo TAG e na Camada 3 no campo TOS.
Private Key: Veja Private/Public Key.
PROFInet: www.profibus.org. Um conceito que define a comunicação nível de campo com o nível de
condução com a integração do Profibus e da Ethernet como um modelo de rede para Automação
Industrial.
Protocolo de Comunicação: Dispositivos que se comunicam entre si precisam seguir as mesmas
regras.Para isso, eles precisam “falar” a mesma linguagem. Regras e Padrões desse tipo são chamados
de protocolos ou protocolos de comunicação. Alguns dos protocolos mais frequentemente usados são
IP, TCP, PPP, HTTP e SMTP. Os protocolos citados como exemplo fazem parte de camadas diversas do
modelo OSI de Referência.
Protocolo de Roteamento: Termo para protocolos que roteadores usam durante um roteamento
dinâmico com o objetivo de trocar informações sobre redes conectadas. Essa informação é armazenada
em tabelas de roteamento nos roteadores.
Proxy: Um proxy é um serviço intermediário. Um proxy web (exemplo o Squid) é usado frequentemente
para grandes redes. Por exemplo, se 100 empregados acessam um certo website ao mesmo tempo via
um web proxy, então o proxy somente carregará apenas as páginas web relevantes uma vez do servidor
e então a distribuirá de acordo com a necessidade dos empregados. O tráfego da web é reduzido.
PRP: Parallel Redundancy Protocol. É um protocolo de redundância pertencente ao IEC (IEC 62439-3),
que garante a redundância da rede sem nenhuma perda de pacotes (0ms de chaveamento). A
característica principal desse protocolo é a utilização de duas redes independentes (de qualquer
topologia) já existentes, que serão usadas como “redes de transporte” para a rede PRP. Não existe
perda nenhum no chaveamento das redes. A figura a seguir ilustra uma topologia PRP:
PSE: Power Sorcing Equipment. Define o dispositivo que fornece alimentação (como um switch) no
padrão PoE para alimentar dispositivos terminais (PD) via par trançado Ethernet.
S
S
S
S
S
S
*
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PSU: Power Supply Unit.
PTP: Precision Time Protocol. Protocolo para sincronismo de tempo em acordo com o IEEE 1588, com
um precisão de menos de 1 micro segundo.
Public Key: Veja Private/Public Key.
PVV: Path Variability Value. Designação em bit times. Usado para cálculo do comprimento de um
domínio de colisão quando este é formado por Hubs.
QoS: Quality of Service. Medida de desempenho para um sistema de transmissão que reflete sua
qualidade de transmissão e disponibilidade de serviço. Veja Priorização.
RADIUS: Remote Authentication Dial In User Service. Um servidor RADIUS autentica um cliente que se
registra para acesso com nome e senha. A senha é transmitida codificada.
RAM: Random Access Memory. Termo para uma memória volátil.
RARP: Reverse Address Resolution Protocol. Um protocolo que entrega um IP Address alocado
estaticamente a um MAC Address. Veja também BootP e DHCP.
RAS: Remote Access System.
Rede Compartilhada: Termo para uma Rede Ethernet onde participantes compartilham a banda
(bandwidth) disponível. Nessas redes, o processo CSMA/CD controla o acesso ao meio físico.
Repetidor: Componente da Camada 1 do modelo de referencia OSI que regenera o sinal. Regenera
amplitude, limites do sinal e seu clock. Repetidores com mais de 2 portas são conhecidos como Hubs.
RFC xxx: Request for Comments. Uma abreviação que está inclusa no contexto da Internet. Está
fortemente ligado com publicações de padrões da Internet.
RIP: Routing Information Protocol. Um protocolo para as trocas cíclicas de tabelas de roteamento entre
roteadores dentro de redes independentes por broadcast. Ele utiliza um algoritmo de vetor de distância.
RIP é um dos mais antigos, simples e mais amplamente utilizados protocolos de roteamento. O sucessor
do RIP é o mais complexo OSPF.
RJ45: Conector amplamente usado em tecnologias de telefonia e LANs. É também conhecido como
plug Western com 8 pólos.
RMON: Remote Network Monitoring. Um protocolo para gerenciamento de rede. RMON define novas
classes de dados que se relacionam e que podem ser gravados nas camadas inferiores do modelo de
referência OSI. Os dados são transmitidos a uma estação de gerenciamento de rede usando o protocolo
SNMP.
RMON 2: Remote Network Monitoring 2. Um protocolo para gerenciamento de rede. RMON2 é uma
extensão do RMON e se estende para camadas superiores do modelo de referência OSI.
Versão 1.0 – Janeiro 2014 28
Roteador: Um dispositivo que trabalha na camada 3 do modelo de referência OSI e conecta diferentes
segmentos de rede entre si, ou separa as redes em sub-redes. Um roteador transmite pacote de dados
apenas para outros segmentos que estejam enviando para ele seus próprios MAC Addresses. O
roteador envia então o pacote de dados com base nas tabelas de roteamento. Em outras palavras, o
participante transmissor precisa saber que o receptor não está localizado no mesmo segmento de rede.
A estação de transmissão obtém essa informação do IP Address do receptor. Tabelas de roteamento
podem ser tabelas fixas ou feitas pelo próprio roteador por meio de protocolos de roteamento.
Roteador Padrão: Se um computador está conectado a uma rede, o sistema operacional cria uma
tabela interna de roteamento. Ela lista os Endereços IPs que o sistema operacional tenha identificado
baseado nos computadores conectados e roteadores disponíveis naquele momento. A tabela de
roteamento então, contém as possíveis rotas (destinos) para se enviar pacotes IPs. Se um pacote IP
precisa ser enviado, o sistema operacional do computador compara o endereço IP contido no pacote de
dados com as entradas na tabela de roteamento para assim determinar a rota correta.
Se um roteador estiver conectado ao computador e seu endereço IP interno (o endereço IP da porta LAN
do roteador) tiver sido inserido no sistema operacional como Gateway Padrão (na configuração do cartão
TCP/IP), então esse endereço IP será usado como destino se todos os outros endereços IPs na tabela
de roteamento não estiverem adequados. Nesse caso, o endereço IP do roteador especifica o Roteador
Padrão, porque todos os pacotes nos quais seus IPs não tenham sido encontrados na tabela de
roteamento serão direcionadas a esse gateway.
Roteamento: Uma função da camada 3 do modelo de referência OSI. Uma distinção é feita entre
roteamento dinâmico e roteamento estático. No roteamento dinâmico, os roteadores calculam regras e
parâmetros para a seleção de caminhos através da rede. Essa informação é escrita em tabelas de
roteamento e trocadas usando-se protocolos de roteamento entre os roteadores. Isso garante que a
seleção do caminho é adaptado para a atual topologia e carga da rede. No roteamento dinâmico, cada
telegrama é roteado individualmente. Como resultado, telegramas podem chegar ao lado receptor numa
seqüência diferente daquela que foi enviada. No roteamento estático, os caminhos para a transmissão
de dados entre transmissores e receptores é fixo e um banda (bandwidht) específica é reservada para
cada conexão. Como resultado, pacotes de dados pegam o mesmo caminho entre dois terminais.
Então, não é possível se responder automaticamente a alterações em topologias ou em caso de
sobrecarga nas conexões. Uma vez que todas as alterações na estrutura da rede são inseridas dentro
dos roteadores manualmente, os roteadores não precisam suportar qualquer protocolo de roteamento
nesse processo. Enquanto roteamento dinâmico suporta a transmissão de dados numa maneira
otimizada, no roteamento estático, a transmissão de dados, de voz e de vídeo são igualmente
suportadas.
Routing Protocol: Veja: Protocolo de Roteamento.
RS 232 C: Recommended Standard 232. Uma interface serial amplamente utilizada para transmissão
de dados com taxas de até 20 kbit/s e em distâncias de até 15 metros. Essa interface foi padronizada
pela EIA em 1969 como padrão no. 232 na versão C. É também frequentemente chamada de RS 232.
RS 422: Recommended Standard 422. Uma interface serial para transmissão de dados em operação full
duplex. Essa interface foi padronizada pela EIA nos anos 70 como padrão no. 422.
RS 485: Recommended Standard 485. Uma interface serial para transmissão de dados que habilita uma
estrutura de barramento com múltiplos participantes. Essa interface foi padronizada pela EIA nos anos
70 pelo padrão no. 485.
RSVP: Resource Reservation Setup Protocol. Um protocolo que reserva recursos para aplicações sobre
a Internet. Após um caminho ter sido estabelecido pelos transmissores para os receptores, todos os
roteadores participantes nesse caminho são notificados via RSVP que eles devem reservar recursos
específicos para essa conexão.
Versão 1.0 – Janeiro 2014 29
RTCP: Realtime Transport Control Protocol.
RTP: Real-Time Protocol. Um protocolo que suporta aplicações real time como vídeo conferência sobre
Internet. Nesse protocolo, informações adicionais como a natureza do payload de dados transmitidos
(voz, vídeo, etc.) ou o tempo de geração do payload de dados é transmitido.
Rx: Abreviação para Receiver. Termo para a conexão para a uma porta pela na qual dados são
recebidos.
SA: Source Address. Endereço fonte dentro de um telegrama de dados.
SAN: Storage Área Network. Rede para conexão de servidores e subsistemas de armazenagem, como
discos, RAID e sistema de fita. Normalmente baseados em Canais de Fibra.
SAP: Service Access Point. Termo para a interface entre duas camadas do modelo de referência OSI
onde a camada colocada no nível superior faz uso de serviços da camada inferior.
SC: Straight Connector. Conector mundialmente utilizado para cabos de fibra óptica. Veja também DSC.
SCADA: Supervisory Control and Data Acquisition. Termo para sistema de controle e de visualização de
processos. Sistemas SCADA são baseados no sistema operacional Windows como uma regra.
SDH: Synchronous Digital Hierarchy. Um padrão europeu que define vários padrões de taxas de
transmissão e formas de transmissão para fibras ópticas. (cabos de fibras ópticas).
Service Provider: São companhias ou instituições que habilitam usuários a acessar a Internet ou
serviços online.
SFD: Start of Frame Delimiter. Parte de um telegrama Ethernet.
SFP: Small form-factor pluggable. Um transceiver para redes 1 Gbps que converte sinais elétricos
seriais para sinais ópticos seriais e vice-versa.
SHA-1: Secure Hash Algorithm 1. Veja HASH.
SLA: Service Level Agreement.
SLIP: Serial Line Internet Protocol. Um protocolo para transferência serial de dados sobre conexões dial-
up como o telefone. Ele é usado para conectar computadores que não estejam permanentemente
conectados em redes via LANs para a Internet. Em comparação com o mais
recente PPP, SLIP tem a desvantagem que dados defeituosos ou com erros não são reconhecidos.
SMON: Switch MONintoring.
SMTP: Simple Mail Transfer Protocol. Termo para um protocolo de envio de mensagens de envio.
SNAP: Subnetwork Access Protocol.
Versão 1.0 – Janeiro 2014 30
Sniffing: em rede de computadores, é o procedimento realizado por uma ferramenta conhecida como
Sniffer (também conhecido como Packet Sniffer, Analisador de Rede, Analisador de Protocolo, Ethernet
Sniffer em redes do padrão Ethernet ou ainda Wireless Sniffer em redes wireless). Esta ferramenta,
constituída de um software ou hardware, é capaz de interceptar e registrar o tráfego de dados em uma
rede de computadores. Conforme o fluxo de dados trafega na rede, o sniffer captura cada pacote e
eventualmente decodifica e analisa o seu conteúdo de acordo com o protocolo definido em um RFC ou
uma outra especificação.O sniffing pode ser utilizado com propósitos maliciosos por invasores que
tentam capturar o tráfego da rede com diversos objetivos, dentre os quais podem ser citados, obter
cópias de arquivos importantes durante sua transmissão, e obter senhas que permitam estender o seu
raio de penetração em um ambiente invadido ou ver as conversações em tempo real.
SNMP: Simple Network Management Protocol. Um protocolo para gerenciamento de rede. O SNMP
define comandos para leitura e escrita de informação, status e mensagens de erro bem como fornece um
modelo estruturado. Esse modelo consiste de agentes com suas respectivas MIBs(Management
Information base) e um Gerente. O gerente é um programa que é executado numa estação de
gerenciamento de rede. Agentes estão normalmente alocados dentro de dispositivos como switches,
roteadores e dispositivos terminais que suporta SNMP. A tarefa dos agentes consiste em coletar e
preparar dados no MIB. Esses dados são requisitados em intervalos regulares pelo gerente e mostrados
na estação de gerenciamento de rede. Os dispositivos são configurados por exemplo, com o dado que o
Gerente escreve na MIB em questão. Em casos urgentes, o agente pode também enviar mensagens
(traps) diretamente ao Gerente.
SNTP: Simple Network Time Protocol. Protocolo para sincronismo de tempo, baseado no TP, com uma
precisão de 1 a 50 ms. Para maiores precisões, utiliza-se o PTP (Precision Time Protocol) de acordo
com o padrão IEEE 1588.
SOHO: Small Office Home Office. Soluções de rede e tecnologias de acesso a Internet para pequenos
escritórios e home-offices que não estejam diretamente conectadas a redes de grandes empresas.
Spanning Tree: Termo para um protocolo que é usado em redes Ethernet para determinação de
caminho. Isso é especificado como padrão IEEE 802.1D. O algoritmo spanning tree previne a circulação
de pacotes de dados numa LAN com vários possíveis caminhos pelo desligamento de conexões ou
portas individuais. Além disso, isso determina o melhor caminho se existir diferentes alternativas. Se um
caminho falhar devido a uma falha ou interrupção, uma conexão alternativa é procurada para utilização
do protocolo spanning tree. A reconfiguração de uma rede desse tipo pode atingir de 30 a 90 segundos.
Spoofing, anti-spoofing: Na terminilogia da Internet, spoofing significa fornecer um falso endereço.
Usando esse endereço Internet falso, um usuário pode criar a ilusão de ser um usuário
autorizado/conhecido e receber informações confidenciais. Anti-spoofing é o termo para mecanismos
que detectam ou previnem spoofing.
Versão 1.0 – Janeiro 2014 31
SQE: Signal Quality Error. Transmissão enviada por um transceiver para o controlador de LAN
(processador) para posicionar o controlador se os circuitos de colisão estão ou não funcionais. Também
chamado de heart-beat.
SSH: Secure Shell. Permite uma comunicação criptografada via rede insegura com autenticação dos
parceiros de comunicação, integridade e confidencialidade dos dados trocados.
ST: Um conector amplamente utilizado para cabos de fibra óptica com travamento tipo baioneta.
Também é conhecido como conector BFOC. Ele é padronizado como o único conector para Ethernet (10
Mbits/s). ST é uma marca registrada da AT&T.
Star Coupler: Veja Hub.
Start Bit: Denota o início da transferência de dados. Com a transferência assíncrona cada frame é
precedido por um start bit.
Store-and-Forward: Um método de funcionamento para switches onde os pacotes de dados são
primeiramente lidos por inteiro e verificados quanto a presença de erros antes entes de serem enviados.
Esse processo habilita a conexão de segmentos com diferentes taxas de transmissão.
STP: Shielded Twisted Pair. Veja Cabo de Par Trançado.
STP: Shortest Path Tree. Método de encaminhamento de streams Multicast em protocolos de
roteamento Multicast como PIM-DM e DVMRP.
Strict Priority: Forma de manipulação de classes de tráfego. No Strict Priority, o dispositivo primeiro
transmite todos os pacotes de dados que possuam a maior prioridade antes de transmitir pacotes de
dados com a próxima classe de trafego mais alta. Os pacotes de dados com baixa prioridade de tráfego
só serão transmitidos se não houver nenhum outro tráfego com maiores prioridades.
Versão 1.0 – Janeiro 2014 32
Subject, certificado: Num certificado, a classificação do certificado para seu “dono” é confirmada pelo
CA (Certification Authority). Isso ocorre por meio da confirmação de certas características do “dono”.
Além disso, o dono do certificado precisa possuir a chave privada que se adequa com a chave pública no
certificado (veja Certificado X.509).
Exemplo:
O Subject Distinguished Name, ou Subject, claramente identifica o dono do certificado. A informação é
uma combinação de vários componentes. Eles são conhecidos como atributos (veja o certificado acima).
A tabela a seguir contém uma lista dos possíveis atributos. A seqüência dos atributos no certificado
X.509 pode variar
Abreviação Nome Explicação
CN Common Name Identifica a pessoa ou objeto ao qual o certificado
pertence. Exemplo: CN=server1
E E-mail Address Mostra o endereço de e-mail do dono do
certificado
OU Organizational Unit Mostra o departamento dentro de uma
organização ou companhia. Exemplo:
OU=Development
O Organization Mostra a Organização ou companhia. Exemplo:
O=Innominate
L Locality Mostra o lugar / localidade. Exemplo: L= Hamburg
ST State Mostra o estado / país. Exemplo: ST= Bavária
C Country Código de duas letras que identifica o país
(Alemanha = DE). Exemplo: C=DE
Versão 1.0 – Janeiro 2014 33
Um filtro pode ser configurado por subject (exemplo: dono do certificado) durante conexões VPN e
serviços de acesso remoto em alguns modelos de Firewall/VPN. Após isso, apenas certificados de
parceiros remotos que tenham tais atributos na linha subject são aceitos.
Subnetwork Mask: Máscara de rede ou máscara de sub-rede. A máscara de rede marca todos os bits
de um IP Address para a identificação da rede e da sub-rede. Veja também IP Address.
Switch: Um dispositivo que trabalha na Camada 2 do modelo de referência OSI. Em contraste com
hubs, switches analisam os pacotes de dados que chegam e somente os entregam para as portas onde
os receptores estejam registrados. Exceções são as mensagens um multicast e broadcast que são
enviadas para todas as portas. A transmissão do pacote de dados é feita por várias portas
simultaneamente e em operação full duplex. Assim, os switches otimizam a banda disponível da LAN.
Recentemente, switches de Camada 3 e Camada 4 estão sendo empregados. Eles possuem algumas
funções dessas camadas adicionalmente implementadas.
Switched Network: Termo para Ethernet feita de switches.
SX: Short Wavelengh. (Gigabita-Ethernet).
TAG Field: Campo TAG. Um campo opcional no telegrama Ethernet que contém informação sobre a
prioridade e a VLAN associada do payload de dados.
Versão 1.0 – Janeiro 2014 34
Taxa de Transmissão: Termo para a velocidade na qual os dados são transmitidos. Para Ethernet: 10,
100, 1000 e 10000 Mbits/s.
TCP: Transmission Control Protocol. Um protocolo de conexão orientada na Camada 4 do modelo de
referência OSI. Ele habilita uma conexão ponto-a-ponto full duplex e estende o protocolo Internet abaixo
dele pelas funções de segurança de dados e controle de conexão.
TCP/IP: Transmission Control Protocol/Internet Protocol. A mais usada família de protocolos das
camadas 3 e superiores. Padronizado pela IETF. Alguns protocolos inclusos nessa família são:
Camada 3: IP
Camada 4: TCP, UDP
Camada 5: TFTP, SMTP, FTP,...
Camada 5 contém camadas 5 até 7 do modelo de referência OSI.
Telnet: Um programa/serviço de emulação baseado no TCP/IP que executa processos ou utiliza
programas em diferentes dispositivos. Os recursos de sistema de outros dispositivos são usados. Isso
distingue o Telnet do FTP, por exemplo, que só procura por sistemas de arquivo.
Tempo de Latência: Latency Time. Termo para uma diferença de tempo entre o dado recebido e o dado
enviado. Como uma regra, o tempo de latência é medido entre o último bit recebido e o primeiro bit
enviado.
TFTP: Trivial File Transfer Protocol. Um protocolo baseado na Camada 5 do modelo de referência OSI e
utiliza UDP para transmissão rápida e descomplicada de arquivos. TFTP é consideravelmente mais
rápido que o FTP.
Thick Wire: Veja 10BASE5.
Thin Wire: Veja 10BASE2.
TIA: Telecommunications Industry Association. Corpo de padronização.
Topologia: Uma descrição do tipo de linha de roteamento. As formas básicas de topologia são:
topologia linear ou linha, topologia estrela, topologia anel e tipologia árvore.
TOS: Type of Service. Um campo no protocolo Internet para prioritização de dados.
TP: Twisted Pair. Veja Cabo Par Trançado.
Transceiver: Termo genérico para um componente de transmissão/recepção.
Trap: Termo para uma sinalização de erro enviada para uma estação de gerenciamento de rede.
Normalmente vinculado ao protocolo SNMP. Esse protocolo baseado em UDP é usado para
administração central de dispositivos de rede. Um dispositivo SNMP (switches, por exemplo) pode enviat
SNMP traps informando a estação de gerenciamento a presença de algum problema ou situação
especial.
Trunking: Veja Link Aggregation.
TTL: Time to Live. Um campo no cabeçalho do protocolo Internet que indica por quanto tempo o pacote
é válido.
Versão 1.0 – Janeiro 2014 35
Tunelamento: Tunneling.Termo para empacotamento de dados em pacotes de dados de um outro
protocolo que opera na mesma Camada do modelo de referência OSI. Esso processo é também
chamado de encapsulamento.
Tx: Abreviação para transmissor. Termo para conexão de uma porta para onde o dado é enviado.
UDP: User Data Protocol. Um protocolo tipo “connectionless” na Camada 4 do modelo de referência
OSI. Em contraste com o TCP, o UDP não tem nenhuma função para segurança de dados e controle de
conexão. Como resultado ele é consideravelmente mais rápido e mais adequado para aplicações de
tempo real como transmissões de vídeo e de voz, bem como para a transmissão de mensagens curtas
que podem ser repetidas em caso de erro.
Unicast: Pacote de dados que são endereçados a apenas um dispositivo em contraste com Multicast e
Broadcast.
UPS: Uninterruptible Power Supply.
URL: Uniform Resource Locator. Um esquema padronizado para acesso a documentos hipertexto e
outros serviços através de um browser.
USB: Universal Serial Bus. Termo para um barramento serial para conexão de modens, mouses,
teclados, impressoras e outros dispositivos periféricos. Um máximo de 127 dispositivos podem ser
conectados ao barramento. O comprimento do cabo entre 2 dispositivos não pode exceder 5 metros.
UTP: Unshielded Twisted Pair. Veja Cabo Par Trançado.
VLAN: Virtual LAN. Termo para LANs que são logicamente configuradas independentemente de sua real
topologia física. Uma distinção é feita entre VLANs estáticas e dinâmicas. Em VLANs estáticas, as porta
de um switch estão permanentemente alocadas a uma ou mais VLANs. Uma subrede é então feita por
uma lista dos números da porta. No caso das VLAn dinâmicas, as subredes são feitas dos MAC
Addresses ou IP Addresses que são mantidos num banco de dados.
As portas dos switches são automaticamente configuradas com base nesse banco de dados. As VLANs
são usadas para fazer grupos de participantes que podem se comunicar somente entre si, de acordo
com regras pré-definidas. Um outra aplicação de VLAn é para a delimitação de broadcasts.
O pacote ethernet para uma VLAN (padrão IEEE 802.1Q) é estendido em 4 bytes, com 12 bits
disponíveis para gravar o VLAN ID. Os VLAN IDs 0 e 4095 são reservados e não podem ser usados para
identificação de VLAN. Exemplo de VLAN:
Versão 1.0 – Janeiro 2014 36
VPN: Virtual Private Network. Conecta várias redes privadas separadas (redes parciais) via uma rede
pública (por exemplo a internet) para formar uma única rede. Um protocolo de criptografia é usado para
garantir s confidencialidade e a autenticidade. Uma VPN oferece então uma econômica alternativa as
linhas dedicadas para se construir uma rede corporativa.
VRRP: Virtual Redundant Router Protocol. Um protocolo para controle de roteadores redundantes.
WAN: Wide Área Network. Termo para redes privadas ou públicas que frequentemente conectam várias
LANs ou MANs.
WDM: Wavelength Division Multiplex.
WEP: Wired Equivalent Privacy. WEP é um procedimento de codificação em LANs Wireless de acordo
com 802.11 para a proteção do dado transferido.
Web Interface: Termo para a Interface de um dispositivo que habilita acesso a dados do dispositivo via
browsers.
WFQ: Weighted Fair Queuing. Um processo com o qual as filas no switch são processadas quando os
dados são priorizados. Esse processo garante que todas as filas são servidas com base na banda
alocada para essas filas. O usuário reserva uma determinada banda para cada classe de tráfego. Isso
garante que pacotes de dados com uma menor prioridade poderá também ser transmitido quando a rede
estiver carregada. Também chamado de WRR – WeightedRoundRobin.
WiFi: Wirelles Fidelity. WiFi é uma certificação das LANs Wireless (WLANs) de acordo com o padrão
802.11 que é estabelecido pela WECA (Wireless Ethernet Compatibillity Alliance). Com esse certificado,
a interoperabilidade de produtos WLAN são confirmados. http://www.wifi.net.
Wire Speed: Termo para transmissão de dados na velocidade da linha.
WLAN: Wireless LAN. Transmissão de dados Wireless em redes locais. (de acordo com IEEE 802.11,
.15, .16).
WRR: WeightedRoundRobin – Vide WFQ.
WWW: World Wide Web. Termo para uma aplicação na Internet que habilita acesso a informação de
banco de dados através de hyperlinks. Existem programas de softwares chamados browsers para
visualização de processamento dos dados.
XML: Extended Markup Language.
Yellow Cable: Veja 10BASE5.

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Glossario ethernet baumier v1

  • 1. Glossário Ethernet Siglas e Abreviações usadas em aplicações de rede Industrial Janeiro - 2014
  • 2. Versão 1.0 – Janeiro 2014 2 Caro leitor, Você está recendo a primeira versão do Glossário Ethernet e de Segurança de Rede Baumier Automation. Nosso objetivo é fornecer a você um guia de referência rápido e de fácil manuseio com os principais termos, siglas e abreviações usadas nas aplicações Ethernet e em Segurança de Rede. Você pode nos ajudar a melhorar esse Glossário inserindo novos termos... Caso você procure alguma informação e a mesma não seja localizada nas páginas a seguir, envie-nos um email para contato@baumier.com.br que teremos o prazer de lhe responder com o significado desse termo. Todos os novos termos que nos chegarem serão considerados para inserção na próxima versão deste documento. Nós esperamos que esse documento seja uma ferramenta de consulta útil no seu dia-a-dia. Atenciosamente Equipe Técnica Baumier Automation www.baumier.com.br
  • 3. Versão 1.0 – Janeiro 2014 3 Glossário Ethernet e de Segurança de Rede 3DES: veja DES 10BASE2: Padrão para transmissão de dados de Ethernet 10 Mbits/s em cabo coaxial tipo thin wire ou cheapernet. Comprimento máximo do segmento = a 185m. 10BASE5: Padrão para transmissão de dados de Ethernet 10 Mbits/s em cabo coaxial tipo thick wire, yellow cable). Comprimento máximo do segmento = 500m. 10BASE-FL: Padrão para transmissão de dados de Ethernet 10 Mbits/s em cabos de fibra óptica. Cada conexão é criada usando-se 2 fibras, em cada caso, uma fibra para “transmissão de dados” e uma outra para “recepção de dados”. 10BASE-T: Padrão para transmissão de dados de Ethernet 10 Mbits/s em cabos de pares trançados (TP) (categorias 3, 4 ou 5). Cada conexão é criada usando-se 2 pares de fios, em cada caso, uma para “transmissão de dados” e um outro par para “recepção de dados”. 100BASE-FX: Padrão para transmissão de dados de Ethernet 100 Mbits/s em cabos de fibra óptica. Cada conexão é criada usando-se 2 fibras, em cada caso, uma fibra para “transmissão de dados” e uma outra para “recepção de dados”. 100BASE-TX: Padrão para transmissão de dados de Ethernet 100 Mbits/s em cabos de pares trançados (TP) (categorias 5). Cada conexão é criada usando-se 2 pares de fios, em cada caso, uma para para “transmissão de dados” e um outro par para “recepção de dados”. 1000BASE-LX: Padrão para transmissão de dados de Ethernet 1000 Mbits/s em cabos de fibra óptica de comprimento de onda de 1300nm. Cada conexão é criada usando-se 2 fibras, em cada caso, uma fibra para “transmissão de dados” e uma outra para “recepção de dados”. 1000BASE-SX: Padrão para transmissão de dados de Ethernet 1000 Mbits/s em cabos de fibra óptica de comprimento de onda de 850nm. Cada conexão é criada usando-se 2 fibras, em cada caso, uma fibra para “transmissão de dados” e uma outra para “recepção de dados”. 1000BASE-TX: Padrão para transmissão de dados de Ethernet 1000 Mbits/s em cabos de pares trançados (TP) (categorias 5e). Cada conexão é criada usando-se 4 pares de fios, em cada caso, com os 4 pares sendo usados para “transmissão de dados” para “recepção de dados” simultaneamente. AC: Access Client. Unidade baseada em rádio-comunicação, que deve se anunciar ao Access Point (AP). Somente após autenticação validada, o access client pode enviar dados para a rede ou receber e/ou requisitar dados da rede. (LAN Wireless). ACK: Acknowledge. Um nome para um reconhecimento positivo da recepção de dados. O ACK é uma parte dos protocolos de comunicação e é responsável pelo reconhecimento da recepção do dado transmitido. ACL: Access Control List. Você pode usar as ACLs para filtrar, encaminhar, negar ou priorizar pacotes de dados a medida que são recebidos pelo dispositivo (switch, roteador, firewall, etc.) ADSL: Asymmetric Digital Subscriber Line. Interface para uma Wide Area Network (WAN). AES: Advanced Encryption Standard. Padrão de Criptografia com chaves de 128, 192 e 256 bits. Esse padrão de criptografia simétrico foi desenvolvido para substituir o padrão DES anterior. O NIST (National Institute pf Standards and Technologies) desenvolveu esse padrão.
  • 4. Versão 1.0 – Janeiro 2014 4 Aging: Processo para atualização de dados, especialmente da tabela de endereços. Um endereço é marcado como “velho” após certo período de tempo ter se expirado e o endereço não ter sido detectado em uma porta no próximo período de tempo. AP: Access Point. Em rede Wireless o Access Point é um bridge para a rede física. Ele pode ser anexado diretamente a ethernet, token ring ou atm. O Access Point é conectado com todos os nós “access clients” e assume a função central como roaming ou segurança (rede Wireless ). API: Application Programming Interface. ARP: Address Resolution Protocol. Um protocolo que pergunta por MAC address relevante baseado em seu IP Address. Cada dispositivo gerencia sua própria tabela ARP dinâmica. Se um MAC Address de um participante para qual uma mensagem deve ser enviada não estiver presente na tabela, o dispositivo primeiramente envia uma requisição ARP (ARP request). Essa mensagem é lida por todas as estações. O dispositivo que tem seu IP Address contido na requisição envia um ARP reply com seu MAC Address. O participante então completa sua tabela ARP com esse MAC Address e estão apto então, a transmitir a mensagem. ARS: Automatic Rate Selection. Escolha independente da taxa de transmissão pelo Access Point (AP) como uma função da qualidade da conexão (distância). AS: Autonomous System - Sistema Autônomo. Um Autonomous System (AS) é um conjunto formado por um número de roteadores que são gerenciados por uma única administração e utilizam o mesmo protocolo IGP - Interior Gateway Protocol. ASBR: Autonomous System Boundary Router. Um ASBR entende múltiplos protocolos de roteamento e serve como um gateway para roteadores fora das áreas. Um ASBR é capaz de transferir rotas de diferentes protocolos dentro do OSPF. Esse processo é conhecido como redistribuição. Assíncrono: Comunicação Assíncrona: os daddos são enviados um caracter por vez com bits de início (start bit) e de stop (stop bit). Aproximadamente 90 a 95% de todas as comunicações de dados seriais são assíncronas. Atenuação: redução do alcance do sinal de dados. Normalmente vinculado a fibra optica ou sinal de rede sem fio (wireless) ATM: Asymchronous Transfer Mode. Padrão internacional para célula de transferência onde múltiplos tipos de serviço (como vídeo, voz ou dados) são transferidos em células de comprimento fixo (53 bytes). Principalmente usado em aplicações WAN. AUI: Attachment Unit Interface. Nome dado a interface Ethernet com conector de 15 pólos sub-D. Autocrossing. Uma função que habilita o cruzamento automático das linhas de transmissão e recepção em interfaces tipo par trançado (TP). Switches que suportam essa função podem ser conectados com outros dispositivos por meio de cabo direto (1:1) ou com cabo cruzado (crossover cable). Autonegociação: Um protocolo em Fast Ethernet com o qual os dispositivos participantes acordam um modo de transmissão antes da transmissão de dados acontecer (100 Mbits/s ou 10 Mbits/s, full duplex ou half duplex). Autopolaridade: Uma função de dispositivos com interfaces 10BASE-T ou 100 BASE-TX para correção automática de erros de fiação em cabos par trançado que leva a uma reversão de polaridade dos sinais de dados.
  • 5. Versão 1.0 – Janeiro 2014 5 Autosensing: Uma função que habilita um dispositivo a detectar automaticamente a taxa de dados (10 Mbits/s ou 100Mbits/s) e transmitir e receber nessa taxa de dados. Auto-MDI/MDI-X: Veja Auto crossing. Backpressure: Uma função que simula uma colisão em operação half duplex pela geração de um sinal “jam”. Bandwidth: Largura de Banda. Medida da quantidade de dados que pode ser transmitida em um segundo. Para um link individual isso é equivalente a velocidade da linha, por exemplo 10 Mbps, 22 Gbps. Bandwidth Lengh Product: Um tamanho característico para cabos de fibra óptica. O “bandwidth lengh Product” é um fator que decide o comprimento máximo de fibras multímodo. BFOC: Bayonet Fiber Optic Connector. Conector usado amplamente para cabos de fibra óptica com trava tipo “baioneta”. É também chamado de conector “ST”. É o único conector padronizado na Ethernet com a velocidade de transmissão de 10 Mbits/s. ST é marca registrada da AT&T. BGP: Border Gateway Protocol. Protocolo de roteamento de Interdomínio na WAN. BLP: Veja Bandwidth Lengh Product. BNC: Bayonet Neill Concelman. Conector amplamente usado em cabos coaxiais e transceivers (10BASE2). BootP: Bootstrap Protocol. Um protocolo que entrega um IP alocado estaticamente para um dispositivo conectado à rede Ethernet com base em seu MAC Address. BPDU: Bridge Protocol Data Unit. Um frame de controle entre bridges, usado por Spanning Tree por exemplo. Bridge: Um dispositivo que trabalha na camada 2 do modelo de referência OSI e conecta 2 redes similares entre si. Nessa conexão, pacotes de dados são transferidos de uma sub-rede para outra sub- rede por meio de análise de MAC Addresses. Broadband: Uma tecnologia que torna possível a transferência simultânea de vários diferentes canais de dados. Os dados podem ser audio, video e qualque outra informação mesmo em diferentes frequências. Broadcast: Pacote de dados que será enviado para todos os nós numa rede. Huns e switches são transparentes para Brodcasts; Broadcasts não podem cruzar roteadores. Compare com Unicast e Multicast. Browser: Termo para software que habilita a visualização e o processamento de dados na Internet. Os browsers mais conhecidos são Microsoft Internet Explorer, Netscape, Mozilla e Opera. BT: Bit Time. Duração de um bit. Buffer: Memória de armazenamento que pode guarder dados por pequenos períodos de tempo, por exemplo, enquanto se aguarda pelo receptor.
  • 6. Versão 1.0 – Janeiro 2014 6 Burst: Termo para um aumento de carga de baixa duração que ocorre repentinamente. Cabo 1:1: ou cabo direto. É o cabo requerido para conexão de componentes ETHERNET em cabos de cobre. Em geral cabos 1:1 são necessários para conexões entre dispositivos terminais como IHMs, computadores e entre componentes de redes como hubs ou switches. A pinagem do cabo é vista a seguir: Cabo Par Trançado: Termo para dois fios isolados mas trançados entre si. Uma distinção é feita entre cabo não aterrado (UTP) e cabo aterrado (STP). CAT5: Um tipo de cabo par trançado de cobre que suporta banda de até 100 MHz ou 1000 MHz quando usando os quatro pares. CAT5e: Cabo Cat5 Enhanced. Possui maior imunidade a ruído que o CAT5. É o tipo de cabo mais aplicado hoje em dia. CCK: Complentary Code Keying. CCK é usado com a versão 11 Mbps da rede LAN 802.11 (802.11b) e pode agrupar vários bits dentro de um símbolo. Assim, uma taxa de transmissão de dados maior é possível. CD: Colision Detection – Detecção de Colisão. CENELEC: Comité Européen de Normalisation Elektrotechnique. Responsável pela harmonização dos padrões eletrotécnicos na União Européia (EM 50173,...) Certificado CA: Usado para verificar a confiabilidade de certificados (certificados X.509, por exemplo). O Certificado CA (Certificate Authority) pode ser consultado com o intuito de se verificar se uma assinatura possui o CA. Essa verificação só faz sentido se existir uma pequena dúvida que o certificado CA original de uma fonte autêntica. Se as dúvidas ocorrerem, então o certificado CA por si mesmo pode ser verificado. Se (normalmente é o caso) isso se aplicar a um sub-certificado CA (por exemplo, um certificado CA emitido por uma autoridade sub-certificada), então o certificado CA do certificado superior pode ser usado para verificar esse sub-certificado. O CA é entretanto, uma organização do estado ou por ele controlada. Certificado X.509: Um tipo de “selo” que certifica a autenticidade de uma chave pública (veja Criptografia Assimétrica) e os dados associados. É possível usar autenticação para habilitar o usuário de uma chave pública (usada para criptografar o dado) para garantir que a chave pública recebida é do emissor atual ( e assim de uma instância que deve depois receber o dado). A Autoridade de Certificação (CA) certifica a autenticidade da chave pública e o link associado entre a identidade do emissor e sua chave. A autoridade de certificação verificará a autenticidade em acordo com suas suas regras. Por exemplo, pode requerer que o emissor da chave pública apareça antes em pessoa, uma vez autenticada com sucesso, o CA adiciona sua assinatura digital à chave pública do emissor. Isso resulta num certificado.
  • 7. Versão 1.0 – Janeiro 2014 7 Um certificado X.509(v3) compreende assim a chave pública, informação sobre o dona da chave (dado como “Distinguished Name “ (DN)), tipo de uso autorizado, etc. e a assinatura do CA (veja Subject, certificado). A assinatura é criada da seguinte forma: o CA cria uma seqüência de bit individual, conhecida como valor HASH a partir da seqüência de bits da chave pública, informações do dono ou outros dados quaisquer. Essa seqüência pode ter até 160 bits. O CA criptografa então isso com sua própria chave privada e então adiciona isso ao certificado. A criptografia com com a chave privada do CA prova a autenticidade do certificado (por exemplo, a string HASH criptografada é a assinatura digital do CA). Se o dado de certificado for alterado, então esse valor HASH não será mais correto e o certificado não tem mais validade. O valor HASH é também conhecido como impressão digital. Uma vez que ele é criptografado com a chave privada do CA, qualquer um que tenha a chave pública correspondente pode decriptografar a seqüência de bits e assim verificar a autenticidade da impressão digital ou da assinatura. O uso de ma autoridade de certificação significa que não é necessário que os donos das chaves se conheçam. Eles precisam apenas conhecer a autoridade de certificação usada no processo. A informação adicional da chave só simplifica a administração da chave. O certificado X.509 pode ser usado para criptografia de email com S/MIME ou IPSec. CHAP: Challenge Handshake Authentication Protocol. Método de autenticação PPP. Senhas são transmitidas após serem codificadas com um número aleatório. Compare com PAP. CIDR: Classless Inter-Domain Routing. Utilizado desde 1993 conforme RFC 1519 com o intuito de superar as barreiras impostas pelas classes de IP (Classe A, B, C, D, E), suportando faixas de endereços IPs sem classes. Com o CIDR, você insere o número de bits que designam a faixa de IP. Você representa a faixa do endereço IP na forma binária e conta os bits da máscara que designa a netmask (máscara de rede). A netmask indica o número de bits que são idênticos à parte da rede para os endereços IPs numa dada faixa de endereços. Exemplo: CLI: 1. Command Line Interface. 2. Calling Line Identification. Cliente / Servidor: Num ambiente cliente / servidor, um servidor é um programa ou computador que aceita e responde a requisições de programas ou computadores clientes. Em comunicação de dados, o computador que estabelece a conexão com um servidor (ou host) é também chamado de cliente. Em outras palavras, o cliente é o computador que chama e o servidor (ou host) é o computador chamado. Colisão: O resultado quando dois ou mais disposituvos tentam transmitir dados na mesma rede ao mesmo tempo. Quando isso acontece, a transmissão é abortada. Concentrador: Veja Hub. Connection Mirroring: Uma função que habilita a cópia da transmissão de dados entre 2 portas de um switch para outras portas, com a intenção de ter os dados analisados por um analisador.
  • 8. Versão 1.0 – Janeiro 2014 8 Controle de Fluxo: Flow Control. Uma função que em caso de sobrecarga numa porta de saída, envia pacotes para as portas de entrada ou sinais para os dispositivos conectados pararem de transmitir. O sinal para parar a transmissão é enviado na operação half duplex simulando-se uma colisão ou, no modo full duplex, enviando pacotes especiais - pause packets. Conversor de Meio: Media Converter. Um dispositivo que opera na camada 1 do modelo de referência OSI e converte sinais entre vários meios. Por exemplo sinais ópticos em sinais elétricos. CoS: Class of Service. Uma rede com classe de serviço possui a habilidade de entregar tráfego de dados com um atraso mínimo num ambiente onde muitos usuários compartilham a mesma rede. CoS classifica o tráfego em categorias como: alto, médio e baixo. CRC: Cyclic Redundancy Check. Técnica de verificação de erros onde o receptor do frame calcula um “resíduo” dividindo o conteúdo do frame por um divisor binário padrão e compara esse resíduo calculado com um valor armazenado no frame pelo nó de origem. Veja também FCS. Criptografia Assimétrica: Numa criptografia Assimétrica, o dado é criptografado com uma chave e decriptografado com uma segunda chave. Ambas as chaves são adequadas para criptografia e decriptografia. Uma das chaves é mantida em segredo pelo “dono” (Chave Privada) enquanto a outra é disponibilizada ao “público” (Chave Pública), por exemplo aos participantes da comunicação. A mensagem criptografada com a chave pública poderá ser decripotgrafada e lida por qualquer membro que possua a chave púvlica associada. Uma mensagem criptografada com a chave privada só poderá ser decodificada pelo “dono” da chave privada. Aqui o termo “assinatura digital” é usado com freqüência. Entretanto, técnicas de criptografia Assimétrica como RAS são lentas e susceptíveis a certos tipos de ataques, significando que elas sempre devem se combinar com alguma forma de Criptografia Simétrica. Por outro lado alguns conceitos evitam a administração adicional de chaves simétricas. Criptografia Simétrica: Na criptografia simétrica, a mesma chave é usada para criptografar e decriptografar o dado. Dois exemplos de algoritmos de criptografia simétrica são DES e AES. Eles são rápidos, mas também difíceis de administrar a medida que o número de usuários aumenta. Crossover Cable: Cabo Cruzado. Para conectar componentes Ethernet via cabos de cobre, é requerido ou cabos 1:1 ou cabos cruzados. Cabos cruzados são requeridos para cabeamento direto de dispositivos terminais como IHMs, PC, etc. ou componentes de redes como hubs e switches entre si. Se um dispositivo suporta autocrossing, ele pode também usar uma cabo 1:1. A pinagem do conector RJ-45 num cabo cruzado mostrado na figura ao lado:
  • 9. Versão 1.0 – Janeiro 2014 9 CSMA/CD: Carrier Sense Multiple Access/Collision Detection. Processo de acesso na Ethernet conforme IEEE 802.3. Uma estação pronta para transmitir verifica se o meio de transmissão está livre (carrier sense). Ela inicia então a transmissão enquanto verifica simultaneamente se outras estações (multiple access) também iniciaram a transmissão de dados. Se 2 ou mais estações transmitem simultaneamente, existe uma colisão. As estações param sua transmissão (collision detection) e tentam transmitir posteriormente. No processo CSMA/CD, a expansão da rede é determinada por um número máximo permitido de runtime do sinal de dados, que depende da taxa de dados. Cut Through: Método de funcionamento de switches no qual um pacote de dados é imediatamente encaminhado após a detecção do endereço de destino. O tempo de atraso (latency time) é dessa forma pequeno, mas pacotes defeituosos também são transmitidos adiante. Nesse processo, não é possível ajustar a velocidade entre indivíduos do segmento. Esse fenômeno é também chamado de “On-the-Fly- Switching”. DA: Destination Address. Endereço alvo dentro de um telegrama de dados. Datagrama: No protocolo IP, os dados são enviados na forma de pacotes ou datagramas. Da-se o nome de Datagramas aos “pacotes de dados” na camada 3 (camada de rede) ou superior do Modelo OSI de Referência. DBPSK: Differential Binary Phase Shift Keying. Um processo de modulação que é usado com o método de transmissão DSSS de acordo com o padrão 802.11 para sistemas com 1 Mps. DCE: Data Circuit-terminating Equipment. Termo para dispositivos que são usados para terminação de rede e para quais equipamentos terminais como computadores, sistemas de controle e impressoras são conectados. DES: Data Encryption Standard. Algoritmo Simétrico de criptografia. Para criptografar e decriptografar, uma mesma chave é usada. Assim, cada estação precisa saber essa chave para realizar a operação (criptografia/decriptografia). DES utiliza uma chave de 56bits. 3DES consiste de três operações separadas DES, cada uma realizada com uma chave de 56 bits diferente. Assim, o comprimento da chave 3DES é de 168 bits. Ele é ainda considerado seguro e está também incluso no padrão IPsec. Como ele foi o primeiro algoritmo de criptografia padronizado, ele foi rapidamente aceito em aplicações industriais.
  • 10. Versão 1.0 – Janeiro 2014 10 Detecção Paralela: Parte da Função de Autonegociação. Isso permite que um dispositivo se configure corretamente como anexado a outro dispositivo que não suporte autonegociação. Uma porta detecta a velocidade da linha usando NLP ou FLP, e se configura para 100Mbps ou 10 Mbps. Para o modo duplex, HDX é sempre usada. DeviceNet: DeviceNet incorpora a tecnologia CAN e fornece uma rede industrial de baixo custo usada para conectar dispositivos como chaves fim de curso, foto células, PLCs, IHMs, etc. DHCP: Dynamic Host Configuration Protocol. Um protocolo que aloca dinamicamente um IP Address a um participante da Ethernet, por meio de uma faixa de IP Address previamente estabelecida. Se o DHCP server não estiver disponível, os endereços IPs terão que ser inseridos manualmente em cada interface Ethernet. Dispersão: Diferenças de Runtime em cabos de fibra óptica LWL. Por meio da dispersão, um pulso transmitido num cabo de fibra óptica é extendido. Uma distinção é feita entre modo, material e dispersão de onda. Dispersão de modo se aplica devido a diferença de runtime entre modos individuais. Por essa razão, esse tipo de dispersão ocorre somente em cabos de fibra multímodo. A dispersão de material se aplica devido a dependência do comprimento de onda do índice de refração. A dispersão do cabo de fibra óptica se aplica devido a diferenças na velocidade de extensão na energia transmitida no núcleo. Esse tipo de dispersão tem importância prática somente para cabos de fibra monomodo. A dispersão cromática é uma quantidade característica para cabos de fibra óptica monomodo. Ela é o total de dispersão do material e da onda. DNS: Domain Name System. Termo para um sistema que mapeia nome de hosts dados em texto para IP Address. A fonte de dados para a conversão é, por exemplo, um servidor DNS ou arquivos com a designação “Hosts”. Domínio: Domínio de Broadcast: área de rede que só pode ser margeada por um roteador, e pela qual um Broadcast pode viajar livremente. Domínio de Colisão: área de rede que é margeada por um switch ou roteador, onde colisões podem ocorrer. Domínio de Colisão: O processo de acesso CSMA/CD limite o runtime de um pacote de dados de um participante para outro. Dependendo da taxa de dados, o que resulta é uma rede limitada em tamanho, o que chamamos de domínio de colisão. O diâmetro máximo de um domínio de colisão é 5120m na taxa de 10Mbits/s (Ethernet) e 512 m na taxa de 100 Mbits/s (Fast Ethernet). A operação full duplex de uma conexão habilita expansão sobre esse limite, uma vez que exclui colisões. A pré-condição para isso é o uso de bridges ou switches.
  • 11. Versão 1.0 – Janeiro 2014 11 DMZ: DeMilitarized Zone, ou "zona desmilitarizada" é um “pequena rede” com filtros de acesso, situada entre duas redes (interna e externa). A função de uma DMZ é manter todos os serviços que possuem acesso externo (tais como servidores HTTP, FTP, de correio eletrônico, etc) separados da rede local, limitando assim o potencial dano em caso de comprometimento de algum destes serviços por um invasor. Normalmente, a configuração é realizada através do uso de equipamentos de Firewall, que vão realizar o controle de acesso entre a rede local, a internet e a DMZ (ou, em um modelo genérico, entre as duas redes a serem separadas e a DMZ). Veja o exemplo a seguir: DoS- Deny of Service: Um ataque de negação de serviço (também conhecido como DoS,), é uma tentativa em tornar os recursos de um sistema indisponíveis para seus utilizadores. Alvos típicos são servidores web, e o ataque tenta tornar as páginas hospedadas indisponíveis na WWW. Não trata-se de uma invasão de sistema e sim sua invalidação por sobrecarga.Os ataques de negação de serviço são feitos geralmente de duas formas: 1. Forçar o sistema vítima a reinicializar ou consumir todos os seus recursos (como memória ou processamento por exemplo) de forma que ele não pode mais fornecer seu serviço. 2. Obstruir o meio de comunicação entre os utilizadores e o sistema vítima de forma a não comunicarem-se adequadamente. DQPSK: Differential Quarternary Phase Shift Keying. É um procedimento de modulação usado com o método de transmissão DSSS de acordo com o padrão 802.11 para sistemas com 1 Mbits/s ou 2 Mbits/s. DSC: Duplex Straight Connector. Um tipo de conector amplamente utilizado em cabos de fibra óptica. Veja também SC.
  • 12. Versão 1.0 – Janeiro 2014 12 DSCP: DiffServ code point, é o novo nome do campo Differentiated Services no cabeçalho IP (definido pela RFC 2474). O DSCP substitui o campo ToS e é usado para marcar cada pacote individualmente com um DSCP. Assim o pacote é dividido em diferentes classes de qualidade. Os primeiros 3 bits do DSCP são usados para dividir os pacotes em classes, os 3 bits seguintes são usados para dividir as classes baseado em diferentes critérios. Como usa 6 bits, isso resulta na possibilidade de 64 diferentes classes de serviço: DSL: Digital Subscriber Line. Fornece uma tecnologia para usar a internet com 1,5MBit/s (via linhas de cobre). DSSS: Direct Sequence Spread Spectrum. É um método de transmissão em acordo com o padrão 802.11. O procedimento altera a banda estreita (narrow-band) pela codificação de um sinal de banda largo (Wide-band). Dessa forma a banda de freqüência inteira pode ser usada. Assim, maiores taxas de transmissão de dados bem como uma menor susceptibilidade a interferência são possíveis. DTE: Data Terminal Equipment. Termo para equipamento terminal como computadores, sistemas de controle e impressoras que são conectados à uma rede. Dual Homing: Um termo criado em conexão com as redes FDDI. Dual Homing é uma tecnologia onde um dispositivo é conectado a uma rede através de 2 pontos independentes de conexão. Um ponto de conexão é a conexão primária e o outro é a conexão secundária. Se a conexão primária falhar, a conexão standby é automaticamente ativada. Com essa tecnologia, também é possível se conectar segmentos redundantes de rede. DVMRP: Distance Vector Multicast Routing Protocol. Protocolo de gateway entre redes. Amplamente baseado no protocolo RIP que implementa um modo típico de esquema de IP multicast. DVMRP utiliza IGMP para trocar datagramas de roteamento com seus vizinhos. DWDM: Dense Wavelengh Division Multiplex. Dynamic DNS provider: também chamado de DynDNS Provider. Todo computador conectado a Internet possui um Endereço IP (IP = Internet Protocol). Se o computador acessa a Internet via um modem dial- up, ISDN ou ADSL, seu ISP (Internet Service Provider) irá assinalá-lo a um endereço IP dinâmico. Em outras palavras, o endereço muda para cada sessão on-line. Mesmo se o computador estiver 24 hotas online sem interrupção, o endereço IP poderá mudar durante a sessão. Se um computador local deve ser acessível via Internet, ele precisa ter um endereço que seja conhecido para o parceiro remoto. Esse é a única forma de estabelecer a conexão com o computador local. Se o endereço do computador local muda constantemente, então isso não será possível. A exceção ocorre quando o operador do computador local tem uma conta com Synamic DNS provider. Nesse caso, o operador pode definir um nome de host com esse provedor sob o qual o sistema possa ser acessível, exemplo www.user.com. O Dynamic DNS provider forece também um pequeno programa que deve ser instalado e executado no computador afetado. A cada nova sessão Internet, essa ferramenta informa ao DynDNS provider a qual endereço IP o computador local está atualmente assinalado. O DNS registra então a configuração atual do nome do host ao endereço IP e também informa os outros DNS na Internet.
  • 13. Versão 1.0 – Janeiro 2014 13 Se um sistema remoto quiser agora estabelececr uma conexão com um sistema local que esteja registrado com um DynDNS provider, então o sistema remoto pode usar o nome do host do sistema local como seu endereço. Isso irá estabelecer uma conexão como DNS responsável por “olhar” o endereço IP que está atualmente registrado para esse nome de host. O endereço IP correspondente é enviado de volta pelo DNS ao sistema remoto, que poderá então usá-lo como endereço de destino. Em princípio, todos os endereços de internet são baseados nesse procedimento: primeiro uma conexão para o DNS é estabelecida para se determinar o endereço IP assinalado para esse nome de host. Uma vez que isso tenha acontecido, o endereço IP estabelecido é usado para preparar uma conexão com o parceiro remoto desejado, que pode ser qualquer site na Internet. EGP: Exterior Gateway Protocol. Classificação dos protocolos de roteamento para troca de informações entre roteadores de redes independentes. Encapsulamento: Veja Tunelamento. Endereço Destino - Destination Address: Usado com Ethernet, IP, etc. O endereço para qual uma pacote de dados é enviado. ETHERNET: Termo usada para uma rede de dados que foi padronizada em 1985 pela IEEE 802.3. O padrão especifica as funções e a construção dos Níveis 1 e 2 em acordo com o Modelo de Referência OSI. ETHERNET é baseada no processo de acesso CSMA/CD com um comprimento variável do pacote entre 64 e 1518 bytes e uma velocidade de transmissão de 10 Mbit/s (4 bytes para o campo TAG opcional). O conceito de ETHERNET é usado frequentemente como uma designação geral sem fazer nenhuma distinção entre as diferentes variações (ETHERNET, Fast ETHERNET, etc.); Além disso, os protocolos de Níveis 3 e 4 são frequentemente inclusos. Ethernet/IP: ETHERNET/Industrial Protocol. Um padrão para aplicações com Ethernet na Indústria, baseado em TCP e UDP. ESD: Electrostatic Discharge. Termo para descargas eletrostáticas. Essas descargas podem causar distúrbios curtos e irregulares em dispositivos eletrônicos podendo até mesmo danificá-los. Ex: Designação independente dos dispositivos sob a norma DIN EM 50020 que pode ser usada em acordo com as especificações mesmo dentro de áreas perigosas e com risco de explosão. Fast ETHERNET: Termo para uma rede de dados rápida que foi padronizada qm 1995 pela IEEE 802.3. Baseada na velocidade de transmissão de 100 Mbits/s com um comprimento variável do pacote (de 64 a 1522 bytes) – 4 bytes para o campo TAG como opcional. FCS: Frame Check Sequence. Termo para um campo binário para segurança dos dados nos protocolos orientados a bit. O transmissor da mensagem determina um checksum de acordo com um algoritmo estabelecido e esse checksum é fixado no final do pacote. No receptor um checksum também é criado de acordo com o mesmo algoritmo e, esse checksum é comparado com o checksum recebido. Com esse processo, erros nos dados transmitidos podem ser detectados. FDB: Forwarding Data Base. Tabela de endereços de um switch a fim de decidir para qual porta enviar um frame. A tabela assinala MAC Addresses para a porta pela qual o respectivo dispositivo pode ser atingido. A tabela é atualizada regularmente (Aging). FDDI: Fiber Distributed Data Interface. Um padrão para rede de dados que cobre as camadas 1 e 2 do modelo OSI de referência. A FDDI é originalmente baseada numa topologia de anel duplo com cabos de fibra óptica como meio de transmissão. FDX: Veja Full Duplex.
  • 14. Versão 1.0 – Janeiro 2014 14 Fibra Óptica: Em contraste com a tecnologia de transmissão elétrica via cabo, pela qual cabos trançados são usados para transmissão de dados, vidro ou plástico são usados como meio para a tecnologia de transmissão óptica. Cabos de fibra óptica estão disponíveis em forma de fibras multimodo ou monomodo. Fibra Óptica Monomodo: é um cabo de fibra óptica que se caracteriza por seu diâmetro de núcleo extremamente pequeno (max. 10 m). Como resultado, nessa fibra a luz só pode ser estendida por um caminho – um modo A distância que pode ser coberta por uma fibra monomodo depende de vários fatores: os dados característicos da fibra, o buget do link bem como a atenuação dos conectores, extensores e outros componentes. Exemplo: uma fibra 9/125 m com uma atenuação (A) de 0,3 dB/km deve transmitir um comprimento de onda de 1550 nm de pacotes de dados Fast Ethernet. O budget do link é 29 dB. Uma reserva de 3 dB é levada em consideração. A atenuação do conector pode ser ignorada nesse caso. Atenuação: Lmax = (budget do link – reserva)/ atenuação da fibra Lmax = (29dB- 3dB) / 0,3 dB/km Lmax = 86,6 km. Neste exemplo, a distância máxima a ser coberta pela fibra é de 86,6 km. Banda dos sinais: Ethernet = 10MHz, Fast Ethernet = 125 MHz e Giga Ethernet = 1,25 GHz. Fibra Óptica Multimodo: é a fibra óptica que se distingue através do diâmetro do núcleo de vários tamanhos. O diâmetro típico de referência para essas fibras são 100 m para fibras de vidro, 200 m para fibras PCS/HCS e 980 m para fibras POF. Entretanto o índice graduado possui diâmetro típico de 50 ou 62,5 m. Por causa desse relativo diâmetro largo do núcleo, a luz em fibras multímodo se espalha por diversos caminhos e modos. A distância que pode ser coberta por uma fibra multímodo depende de vários fatores: : os dados característicos da fibra, o buget do link bem como a atenuação dos conectores, extensores e outros componentes. Por exemplo: uma fibra de 62,5/125 m com uma atenuação de 1 dB/km e uma banda de 500 MHz x km pode transmitir pacote de dados sobre Fast Ethernet usando luz com comprimento de onda de 1300 nm. O budget do link é 11 dB. Uma reserva de 3 dB deve ser considerada. A atenuação do conector pode ser ignorada nesse caso. Atenuação: Lmax = (budget do link – reserva)/ atenuação da fibra Lmax = (11 dB – 3 dB) / 1 dB/km Lmax = 8 km Comprimento de banda do produto Lmax = Banda /sinal da banda Lmax = (500 km x MHz)/125 MHz Lmax = 4 km Neste exemplo, a máxima distância a ser coberta é de 4 km. Banda dos sinais: Ethernet = 10MHz, Fast Ethernet = 125 MHz e Giga Ethernet = 1,25 GHz.
  • 15. Versão 1.0 – Janeiro 2014 15 Firewall: Termo para medidas de proteção (por software e/ou hardware) que particionam/separam uma LAN de uma outra rede, por exemplo, a Internet. Frame: Um Frame é um dado enviado entre dois dispositivos Ethernet via camada 2 do modelo OSI de referência (Camada de enlace). Frame Relé: Versão modificada do protocolo X.25 usado em WANs. FTP: File Transfer Protocol. Um protocolo na camada 5 do Modelo de referência OSI para transporte de arquivos. Full Duplex: Um modo de operação que permite a um dispositivo transmitir e receber dados simultaneamente. Se o caminho de transmissão é operado em Full Duplex na ETHERNET, o processo de acesso CSMA/CD não se aplica e o diâmetro da rede depende somente dos limites de desempenho dos componentes de transmissão e recepção utilizados. GARP: Generic Attribute Resgistration Protocol. Termo para uma família de protocolos usada para troca de parâmetros entre switches e a Camada 2 do modelo de referência OSI. Atualmente existem os protocolos GMRP e GVRP. Gateway: Um dispositivo que opera acima da Camada 2 do modelo de referência OSI e converte protocolos. Na camada 3, esses dispositivos são normalmente designados como roteadores. GBIC: Gigabit interface converter. Veja também SFP. Gbps: Gigabit por segundo. Gerenciamento de Rede: Network management. Um conceito geral para gerenciamento, configuração e monitoramento de nós de redes e os dispositivos conectados. As tarefas de um sistema de gerenciamento de rede podem ser divididas em gerenciamento de erro, gerenciamento de configuração, gerenciamento de segurança e gerenciamento de desempenho. Para isso, o agente de gerenciamento de rede se comunica a a estação de gerenciamento de rede usando o protocolo de gerenciamento de rede SNMP. Gigabit ETHERNET: Termo para uma rede de dados extremamente rápida, padronizada pela IEEE802.3 em 1999. Baseada na velocidade de transmissão de 1000 Mbits/s com um pacote variável de 64 a 1518 bytes.
  • 16. Versão 1.0 – Janeiro 2014 16 GMRP: GARP Multicast Registration Protocol. Protocolo padronizado pela IEEE (802.1p) que habilita os participantes se conectarem ou desconectarem (log-on e log-off) de grupos multicast dinamicamente. Switches que suportam GMRP somente chaveiam multicast para aquelas portas onde participantes dos respectivos grupos de multicast estão registrados. GVRP: GARP VLAN Registration Protocol. Um protocolo que pode usar switches para trocar informações sobre VLANs. Se uma VLAN está instalada num switch, o switch envia essa informação para todos os outros switches na rede. Além disso, a porta pela qual a informação foi recebida pode também se tornar um participante dessa VLAN. Half Duplex: Um mode de operação onde um dispositivo pode enviar OU transmitir dados a qualquer hora. Em Half Duplex, a detecção de colisão está ativa na ETHERNET. A expansão da rede está limitada pelo atraso gerado pelos dispositivos no meio de transmissão. Handshaking: Sinal de confirmação e status enviado entre dois equipamentos em comunicação para verificar o fluxo de dados. HASH: Checksum, garantindo a integridade da informação. HCS: Um nome para um cabo de fibra óptica, o núcleo óptico é feito de fibra de sílica e a capa é feita de uma camada plástica especial patenteada (HSC é uma marca registrada da Spectran Specialty Optics). Header: Termo para aquela parte do pacote de dados localizado antes do payload de dados e que contém dados como endereços, números de pacotes, etc. – Cabeçalho HMI: Human Machine Interface. Dispositivos para operação e observação de máquinas e equipamentos. Hop: Termo para a passagem de pacotes entre roteadores. O número de hops dentro de uma conexão não indica nada sobre a qualidade da conexão.. HSR: High-availability Seamless Redundancy. É um protocolo de redundância pertencente ao IEC (62439-3), que garante a redundância da rede sem nenhuma perda de pacotes (0ms de chaveamento). Os pacotes são enviados na fonte pelas duas portas do switch de forma redundante e são recebidos por um outro switch que analisa o tráfego recebido. Caso o switch perceba que houve duplicação do pacote, o pacote recebido por ultimo é descartado. Há, entretanto a necessidade de que todos os membros do anel HSR tenham a funcionalidade HSR implementada. A figura as seguir mostra um exemplo de topologia HSR:
  • 17. Versão 1.0 – Janeiro 2014 17 HSRP: Hot Standby Routing Protocol. Um protocolo para controle de roteadores redundantes. HTML: Hyper Text Mark-up Language. Um formato para mostrar sites de web. HTTP: Hyper Text Transfer Protocol. Um protocolo usado pelos browsers e web-servers para transmissão de sites web. HTTPS: Hyper text Transfer Protocl Secure. HTTP Secure. Comunicações HTTP criptografadas. Hub: Um dispositivo que trabalha na Camada 1 do Modelo de Referência OSI e que regenera sinais recebidos antes de distribuí-los para todas as outras portas. É sinônimo de: Acoplador Estrela ou repetidor. IANA: Internet Assigned Numbers Authority. IAONA: Industrial Automation Open Networking Alliance. ICMP: Internet Control Message Protocol. Um protocolo que é usado para assinalar falhas e erros durante a transmissão de pacotes IP. Um comando extremamente conhecido desse protocolo é o comando “ping”. ID: Identifier. Identificador. IDA: Interface for Distributed Automation. Um padrão no campo da ETHERNET industrial desenvolvido por um grupo de companhias usando TCP e UDP. (www.ida-group.org). IE: Industrial Ethernet. Termo para ETHERNET na Tecnologia de Automação. Os requerimentos com relação a acessabilidade e segurança das redes e as condições ambientais as quais os componentes ETHERNET são expostos. IEC: International Electrotechnical Commission. Uma comissão estabelecida em 1906 para a padronização de componentes e módulos elétricos. IEC 62439: Padrão internacional que define redes industriais de alta disponibilidade, entre elas: MRP, PRP, HSR. IEEE: Institute of Electrical and Electronics Engineers. Uma associação de técnicos e engenheiros com sede nos EUA que desenvolve padrões, particularmente no campo da comunicação de dados. IEEE 802.3: Um comitê do IEEE que define padrões para LANs. IETF: internet Engineering Task Force. Um grupo de técnicos interessados na Internet, responsável por questões técnicas. IGF: Inter Frame Gap. Uma medida para a distância mínima entre 2 pacotes de dados. Sinônimo: IPG – Inter Packet Gap. IGMP: Internet Group Management Protocol. Termo para um protocolo de camada 3 que comunica a associação de participantes e roteadores em grupos multicast para roteadores adjacentes.
  • 18. Versão 1.0 – Janeiro 2014 18 IGMP Snooping: Internet Group Management Protocol Snooping. Uma função pela qual switches investigam pacotes IGMP e alocam a participação de um membro a um grupo multicast para a porta respectiva. Assim, multicasts podem também ser chaveados especificamente para aqueles segmentos nos quais os participantes de um grupo estejam alocados. IGP: Interior Gateway Protocol. Classificação de protocolos de roteamento para troca de informações entre roteadores dentro de uma rede independente. Os protocolos usados incluem IGRP, RIP e OSPF. IGRP: Interior Gateway Routing Protocol. Protocolo de roteamento desenvolvido pela Cisco. IP: Internet Protocol. Um protocolo na Camada 3 do Modelo de Referência OSI. É usado para um transporte de dados sobre várias redes por conexão não orientada (Connectionless). Cada telegrama é alocado a um IP Address. Os telegramas podem chegar ao lado receptor numa seqüência diferente da que foi enviada. TCP é responsável pela montagem do telegrama na seqüência correta. IP Address: O endereço de um participante na Camada 3 do Modelo de Referência OSI. Na versão 4, um IP Address consiste de 4 bytes separados por pontos decimais. Esses 4 bytes indicam o endereço para a rede (Net ID) e a área de endereço dos dispositivos terminais (Host ID). A faixa completa de endereços está classificada de A a E de acordo com o número de endereços de rede e de hosts. O número de endereços de rede diminui de A para E. Uma vez que o IP Address precisa ser único na Internet, os endereços de rede são gerenciados por uma organização central. A alocação de endereços de host é feita pelo administrador da rede local em questão. Com o objetivo de dividir redes locais em subredes menores que são mais simples de se gerenciar, parte do endereço de host é usada. O endereço de rede é então aumentado com um componente de sub-rede. Essa extensão é feita pela adição da Subnetwork mask (máscara de subrede). A máscara de sub-rede marca todos os bits de um IP Address que identificam a rede e a subrede, Um dispositivo que queira transmitir, compara seu IP Address com o IP Address do receptor. Se os endereços não forem equivalentes, isso significa que o receptor está numa rede diferente. Nesse caso, uma mensagem é enviada ou gateway ou roteador. IPv4: Internet Protocol version 4. O IPv4 possui um comprimento de endereço de 4 bytes. Veja também IP e IP Address. IPv6: Internet Protocol version 6. O IPv6 possui um comprimento de endereço de 16 bytes. Além disso, ele também é diferenciado pela estrutura do cabeçalho e pela divisão das redes dentro dos tipos de endereço.
  • 19. Versão 1.0 – Janeiro 2014 19 IPsec: Internet Protocol Security. Padrão que utiliza criptografia para verificar a autenticidade do transmissor e garantir a confidencialidade e integridade dos dados nos datagramas IP. Os componentes do IPSec são Cabeçalho de Autenticação (AH), Paylod de Segurança de Encapsulamento (ESP), Associação de Segurança (SA) e a Internet Key Exchange (IKE). No início da sessão, sistemas que desejem se comunicar precisam determinar que técnica será usada e as implicações dessa escolha para a sessão (ex: Transport Mode ou Tunnel Mode). No Transport Mode, um cabeçalho IPSec é inserido entre o cabeçalho IP e o cabeçalho TCP ou UDP respectivamente em cada datagrama IP. Uma vez que o cabeçalho IP se mantém fixo, esse modo só é adequado para conexões host – to – host. No Tunnel Mode, um cabeçalho IPSec e um novo cabeçalho IP são adicionados na frente do datagrama IP inteiro. Isso significa que o datagrama original é criptografado em sua totalidade e armazenado no payload do novo datagrama. O Tunnel Mode é usado em aplicações VPN: Os dispositivos nas extremidades do túnel garatem que os datagramas seja criptografados antes de passarem através do túnel. Isso significa que os datagramas atuais estão completamente protegidos enquanto estão trafegando por uma rede pública. IPX: Internetwork Packet Exchange. Termo para um protocolo da Novell que cria conexões para protocolos Internet. ISDN: Integrated Services Digital Network. Protocolo de comunicação WAN. ISO: www.iso.org. International Standards Organization. Uma organização “guarda-chuva” de comitês nacionais de padronização que também é um membro da Deustsches Institut fur Normung (DIN, Instituto Alemão de Padronização). Mais de 200 comitês técnicos formam os vários corpos da ISO. Os comitês técnicos podem ser subdivididos em subcomitês, se necessário. Os Subcomitês podem por sua vez serem subdivididos em grupos de trabalho e grupos de tarefas especiais. www.iso.org ISP: Internet Service Provider. Fornecedor de Serviços de Internet. IT: Information Technology. ITU-T: www.itu.int. International Telecommunications Union-Telecommunications. Comitê de padronização sediado em Genebra. Jabber : Termo para um pacote Ethernet com mais de 1522 bytes. Jitter: Termo para uma oscilação de tempo do sinal. Kbps: kilobit por segundo (kbit/s). L2TP: Layer 2 tunneling Protocol. Para configuração de Túneis VPNs na camada 2. Veja também IPsec. LACP: Link Aggregation Control Protocol. É um protocolo definido pela IEEE 802.3ad. É um protocolo usado para construir dinamicamente as conexões físicas da rede. A soma de todas as bandas (bandwidth) dos links de conexão estarão disponíveis para comunicação de dados. A distribuição de carga entre os links envolvidos é feita automaticamente. LAN: Local Área Network. Termo para uma rede local, tipicamente inferior a 10 km em diâmetro. LAP: Link Access Protocol. Latência: Diferença de tempo entre a transmissão e a recepção do dado, principalmente entre o último bit recebido e o primeiro bit transmitido.
  • 20. Versão 1.0 – Janeiro 2014 20 LED: Light Emitting Diode. Diodo Emissor de Luz. Um componente eletrônico que emite luz. Link Aggregation: Termo para uma função que combina até 4 portas com a mesma velocidade em um porta virtual. O resultado é redundância em caso de falha de uma conexão. Também chamado de Trunking. LLC: Logical Link Control. Camada 2b do modelo de referencia OSI. LLDP: Link Layer Discovery Protocol. Protocolo definido na IEEE 802.1AB, que permite que usuários automaticamente detectem a topologia da rede. Long Haul: Termo para transceivers ópticos com um “link budget” muito alto que é usado em conexão com fibras monomodo. LSB: Least Significant Bit. Bit de menor valor dentro de uma seqüência de bits (ETHERNET). LX: Long wavelengh. Usado na nomenclatura de comprimento de onda para fibra ótica em aplicações Ethernet Gbit. MAC: Media Access Control. Termo para uma bub-camada da Camada 2 do Modelo de Referência OSI. Ela controla o acesso ao meio de transmissão. Nessa sub-camada, processos podem ser usados de maneira que cada participante compita igualmente pelo acesso (como no CSMA/CD e no CSMA/CA, por exemplo) ou nos quais não ocorram colisão, como no caso do token ring. MAC-Address: O endereço de um participante na Camada 2 do modelo de referência OSI. Endereços MAC são assinalados pelo fabricante do dispositivo. O MAC Address possui 6 bytes em HEXA decimal, separados por “ : “, por exemplo: 00:80:63:01:A2:B3. MAN: Metropolitan Área Network. Termo para uma rede dentro de uma cidade que conecta várias LANs entre si. MAP: Manufacturing Automotion Protocol. Protocolo desenvolvido no início dos anos 80, sobre a iniciativa de General Motors. Entretanto, devido a sua complexidade, ele foi muito pouco utilizado comercialmente. MAU: Medium Attachment Unit. Um módulo de acoplamento entre um dispositivo terminal Ethernet e o meio de transmissão. Como uma regra, o dispositivo terminal é conectado a uma interface AUI. Veja também: Transceiver. Mbps: Megabit por segundo (Mbit/s). MDI: Medium Dependence Interface. Termo para a interface física (elétrica, óptica) e mecânica de um dispositivo para conexão ao meio de transmissão.
  • 21. Versão 1.0 – Janeiro 2014 21 MDI-X: MDI-Crossover. Termo para uma interface MDI com linha de sinais cruzadas. MIB: Management Information Base. Um banco de dados para objetos e funções que auxilia sistemas de gerenciamento de rede a gerenciar objetos individuais usando Simple Network Management Protocol (SNMP). MII: Media Independent Interface. Termo para uma interface na no modelo de referência OSI entre a Camada Física (1) e a Camada de Enlace (2). Mini GBIC: Mini conversor gigabit. Veja também SFP. MLPPP: Multilink PPP. Veja também PPP. Modelo de Referência OSI: Também chamado de modelo de referência ISO/OSI. Esse modelo é dividido em 7 Camadas que descrevem a comunicação de sistemas abertos, distribuídos. As camadas individuais formam um grupo, que são independentes uma da outras, mas cada uma descreve uma área que é relevante para transmissão de dados e processamento. As camadas são: Camada Física (1); Camada de Enlace (2); Camada de Rede (3); Camada de Transporte (4); Camada de Sessão (5); Camada de Apresentação (6) e Camada de Aplicação (7).
  • 22. Versão 1.0 – Janeiro 2014 22 Modem: Composição das palavras modulador e demodulador. Um modem modula ou converte o sinal de um computador em sinais elétricos para transmissão. No lado receptor existe um modem correspondente que converte novamente o sinal, ou seja, demodula o sinal. MPLS: MultiProtocol Label Switching. Um protocolo de camada 3. MRP: Media Redundancy Protocol. Protocolo de redundância de rede para topologia em anel definida pela IEC 62439, tendo um chaveamento típico na ordem de 80 milissegundos para até 50 switches. A topologia MRP é formada de um (01) gerente (manager) e inúmeros switches escravos. MRTJ: Pequeno conector amplamente utilizado para cabos de fibra óptica. Hoe fora de uso devido a outras opções de conectorização da fibra. MSB: Most Significant Bit. O bit mais significativo dentro de uma seqüência de bits (ETHERNET). MSTP: Multiple Spanning Tree Protocol. É uma extensão do protocolo RSTP usado para aumentar os benefícios das VLANs. O MSTP permite a definição de múltiplos grupos de VLAN com uma configuração separada de instância Spanning Tree por grupo. Essas instâncias Spanning Tree previnem loops dentro do grupo VLAN em questão e fornece redundância em caso de falha. MTBF: Mean Time Between Failures. Fator de probabilidade que indica após quanto tempo um erro pode ser esperado. MTTR: Max Time to Repair. Tempo máximo para reparo em um dispositivo. Informa, juntamente com o MTBF a disponibilidade total de um dispositivo ou sistema Multicast: Termo para transmissão de uma mensagem para um grupo de receptores especificado. Se é possível contatar esse grupo usando-se apenas um endereço. Multicast Filtering. Filtro de Multicast. Termo para processos que habilitam um switch a chavear multicasts de uma maneira pré-estabelecida. Multinetting: Permite que você conecte um número de sub-redes a uma porta do roteador. Fornece uma solução quando você deseja conectar sub-redes existentes a um roteador dentro de um meio físico. Nesse caso você pode usar o multinetting para assinalar um número de endereços IPs para as diferentes sub-redes para a porta do roteador que você está conectando o meio físico.
  • 23. Versão 1.0 – Janeiro 2014 23 Multiplexer: Termo para dispositivo ou unidade funcional que combina vários canais de baixa capacidade dentro de um canal de alta capacidade. Multiport Bridge: Um bridge que conecta não somente 2 mas várias LANs entre si. Em LANs Ethernet, multiport bridges também são conhecidos como switches. NAT: Network Address Translation. Durante a NAT (também conhecida como IP Masquerading) a rede inteira é “escondida” atrás de um dispositivo, conhecido como roteador NAT. Se você se comunica externamente via um roteador NAT, os computadores internos na rede local e seus endereços IPs permanecem escondidos. O parceiro da comunicação remota verá apenas o roteador NAT com seu próprio endereço IP. Para permitir que computadores internos se comuniquem diretamente com sistemas externos (através da Internet), o roteador NAT precisa modificar os datagramas IPs que passem por ele (nos dois sentidos). Se um datagrama IP é enviado por uma rede interna a um computador parceiro, o roteador NAT modifica o cabeçalho TCP ou UDP do datagrama. Ele altera o endereço IP da fonte e a porta com seu próprio endereço IP e uma porta não usada. Uma tabela é armazenada contendo a lista dos valores originais junto com os valores correspondentes. Quando um datagrama resposta é recebido, o roteador NAT reconhecerá que isso é dedicado a um computador interno usando a porta destino do datagrama. Usando a tabela, o roteador NAT substituirá o endereço IP destino e a porta e então enviará o datagrama via rede interna. NIC: Network Interface Card. Termo para cartões de inserção em PCs que habilitam conexões a uma rede Ethernet. NetBEUI: NetBIOS Extended User Interface. Versão extendida do protocolo NetBIOS usado por sistemas operacionais de rede como LAN Manager, LAN Server, Windows for Workgroups e Windows NT. Network Nodes: Termo elementos de rede como hubs, switches e roteadores onde diferentes caminhos de transmissão de dados funcionam em conjunto. Network Mask: Máscara de Rede. A máscara de rede marca todos os bits em um IP Address para identificação da rede e da sub-rede. Veja também IP Address. NMS: Network Management Station: Veja Network Station. Node: Nó. Termo para um participante na rede. NRZ: Non-Return to Zero. Termo para um processo de codificação onde sinais elétricos não voltam a zero mesmo quando existe uma seqüência de vários “1 lógicos”. NRZI: Non-Return to Zero, Invert on ones. Termo para um processo de codificação com sinais NRZ invertidos. Número de Porta: Um número de porta é assinalado a cada protocolo TCP ou UDP participante. Assim é possível se dierenciar duas conexões UDP ou TCP entre dois sistemas e usá-los ao mesmo tempo. Números de portas fixos podem ser reservados para usos especiais. Por exemplo, conexões http são normalmente assinaladas para a porta TCP 80 e conexões POP3 para a porta 110. NVRAM: Non-Volatile RAM. RAM que retém seu conteúdo quando uma unidade é desenergizada. ODVA: Open Device Vendor Association. É uma organização que gerencia as redes DeviceNet e EtherNet/IP e seus padrões, além de promovê-las globalmente para adoção na automação industrial.
  • 24. Versão 1.0 – Janeiro 2014 24 OID: Object Identification. OLE: Object Link and Embedding. Termo para um princípio de arquitetura central no Windows. On-the-Fly Switching: Método de trabalho de switches. Veja também Cut Through. OPC: www.opcfoundation.org. OLE for Process Control. Padrão OLE para controle de processo, para aplicações Windows para troca de dados com relação a dados de processo e informações de status. OSI: Open Systems Interconnection. Um programa de padronização internacional que foi instituído pela ISO e ITU. O objetivo é padronizar redes de dados a fim de garantir a compatibilidade de dispositivos feitos por diferentes fabricantes. OSPF: Open Shortest Path First. Termo para um protocolo de roteamento. O OSPF usa informação dada por um roteador sobre a topologia da rede, com o intuito de achar o menor caminho entre os roteadores. A pré-condição para isso é que cada roteador crie uma tabela de roteamento onde a topologia atual (corrente) da rede é mostrada por inteiro. Uma vez que cada roteador comunica alterações na topologia imediatamente para os roteadores adjacentes, as tabelas de roteamento dos roteadores são atualizadas constantemente. A vantagem do OSPF sobre o RIP consiste na velocidade e melhor distribuição de carga. OTDR: Optical Time Domain Reflectometer. Analisador de fibra optica. OUI: Organizationally Unique Identifier. Termo para os primeiros 3 bytes do MAC Address. Pacote Ethernet: Ethernet Package. Termo para um pacote de dados Ethernet. O tamanho do pacote varia entre 64 e 1522 bytes (com VLAN ID). Ele contém os endereços fonte e destino, além dos campos TAG, comprimento/tipo e de dados. Packet Size: Veja Pacote Ethernet. PAP: Password Authentication Protocol. Método de Autenticação PPP. Senhas são transmitidas sem codificação. PAP é baseado em nomes de usuários. Patch Cable: Termo para cabos que são usados para conectar componentes Ethernet dentro de uma sala (rack 19”, cabines de controle, etc.). Parch cables são normalmente utilizados em conexão com patch panels. PCF: Termo para cabo de fibra óptica, o núcleo óptico é feito de silicone com capa óptica feito com uma camada de polímero. PD: Powered Device. Define o dispositivo terminal (como um telefone IP) no padrão 802.3af (Power DTE via MDI) que define como suportar alimentação sobre cabo par trançado na Ethernet.
  • 25. Versão 1.0 – Janeiro 2014 25 PDU: Protocol Data Unit. Termo para um pacote de dados montado sobre uma camada do modelo de referência OSI que é enviado para a camada abaixo via um Service Access Point (SAP). PIM-DM: Protocol Independent Multicast - Dense Mode.É um protocolo de roteamento que utiliza a tabela de roteamento Unicast disponível de outros protocolos para gerenciar as streams Multicast. Essa habilidade e a rápida convergência que ela oferece são as razões do porque PIM-DM é hoje amplamente usado. PIM-SM: Protocol Independent Multicast - Sparse Mode é uma variação estendida do PIM-DM. Essa versão do PIM é principalmente adequada para redes com banda restrita, por exemplo WANs e para redes com poucos participantes dos grupos Multicast. Ping: Packet Internet Groper. Um programa para testar conexões entre 2 endereços IPs. Private / Public Key: Em algoritmos de criptografia assimétricos, duas chaves são usadas: uma chave privada (private key) e uma chave pública (public key). A chave pública se torna disponível pelo futuro receptor dos dados para aqueles que irão mais tarde enviar dado criptografado para ele. O receptor é o único que possui a chave privada. Ela é usada para decodificar o dado recebido. PLC: Programmable Logic Control. Controlador Lógico Programável. Sistemas de controle com programas armazenados para execução de tarefas pré-definidas. PoE: Power over Ethernet. Permite que um dispositivo seja alimentado por meio do cabo par trançado, sem a necessidade de cabeamento adicional. POF: Plastic Optical Fiber. Termo para um cabo de fibra óptica onde o núcleo e a capa são feitos de plástico. A fibras de plástico possuem um núcleo típico de 0,98mm de diâmetro. POL: Power over LAN. Port Mirroring: Uma função que habilita a cópia de dados de entrada e de saída de uma porta do switch para uma outra porta com o intuito de analisar com um analisador, por exemplo. Port Security: Uma função que oferece proteção contra acesso não autorizado à rede. Switches que suportam essa função oferecem a possibilidade de parametrização, para cada porta, dos dispositivos terminais de onde dados podem ser transmitidos ou recebidos. A verificação é feita com base nos MAC Addresses dos dispositivos conectados. Se um dispositivo estiver conectado em uma porta, e o MAC Address desse dispositivo não estiver registrado, essa porta poderá ser automaticamente desligada. Port Trunking: Veja Link Aggregation. Porta: Termo geral para uma interface para dispositivos para transmissão de dados e controle de informação nas direções de transmissão e recepção. PPP: Point-to-Point Protocol. Um protocolo da família TCP/IP para transferência serial de dados sobre conexões dial-up como as de telefone. Isso é usado para conectar computadores que não estejam permanentemente conectados via LAN à Internet. PPPoE: Point-to-Point over Ethernet. Esse protocolo é baseado nos padrões PPP e ethernet. PPPoE define como conectar usuários via ethernet com a Internet via um meio de banda larga como DSL, wireless LAN ou cabo. pps: Pacotes por Segundo. Unidade de medida para velocidade de chaveamento.
  • 26. Versão 1.0 – Janeiro 2014 26 PPTP: Point-to-Point Tunneling Protocol. Esse protocolo foi desenvolvido por companhias como a Microsoft e a US Robotics para transferência segura entre nós VPNs (veja VPN) via uma rede pública. Priorização: Num dado de transmissão priorizado, pacotes de dados são chaveados com base num critério pré-definido. A marcação desses pacotes (tagging) é feita na Camada 2 do Modelo de Referência OSI no campo TAG e na Camada 3 no campo TOS. Private Key: Veja Private/Public Key. PROFInet: www.profibus.org. Um conceito que define a comunicação nível de campo com o nível de condução com a integração do Profibus e da Ethernet como um modelo de rede para Automação Industrial. Protocolo de Comunicação: Dispositivos que se comunicam entre si precisam seguir as mesmas regras.Para isso, eles precisam “falar” a mesma linguagem. Regras e Padrões desse tipo são chamados de protocolos ou protocolos de comunicação. Alguns dos protocolos mais frequentemente usados são IP, TCP, PPP, HTTP e SMTP. Os protocolos citados como exemplo fazem parte de camadas diversas do modelo OSI de Referência. Protocolo de Roteamento: Termo para protocolos que roteadores usam durante um roteamento dinâmico com o objetivo de trocar informações sobre redes conectadas. Essa informação é armazenada em tabelas de roteamento nos roteadores. Proxy: Um proxy é um serviço intermediário. Um proxy web (exemplo o Squid) é usado frequentemente para grandes redes. Por exemplo, se 100 empregados acessam um certo website ao mesmo tempo via um web proxy, então o proxy somente carregará apenas as páginas web relevantes uma vez do servidor e então a distribuirá de acordo com a necessidade dos empregados. O tráfego da web é reduzido. PRP: Parallel Redundancy Protocol. É um protocolo de redundância pertencente ao IEC (IEC 62439-3), que garante a redundância da rede sem nenhuma perda de pacotes (0ms de chaveamento). A característica principal desse protocolo é a utilização de duas redes independentes (de qualquer topologia) já existentes, que serão usadas como “redes de transporte” para a rede PRP. Não existe perda nenhum no chaveamento das redes. A figura a seguir ilustra uma topologia PRP: PSE: Power Sorcing Equipment. Define o dispositivo que fornece alimentação (como um switch) no padrão PoE para alimentar dispositivos terminais (PD) via par trançado Ethernet. S S S S S S *
  • 27. Versão 1.0 – Janeiro 2014 27 PSU: Power Supply Unit. PTP: Precision Time Protocol. Protocolo para sincronismo de tempo em acordo com o IEEE 1588, com um precisão de menos de 1 micro segundo. Public Key: Veja Private/Public Key. PVV: Path Variability Value. Designação em bit times. Usado para cálculo do comprimento de um domínio de colisão quando este é formado por Hubs. QoS: Quality of Service. Medida de desempenho para um sistema de transmissão que reflete sua qualidade de transmissão e disponibilidade de serviço. Veja Priorização. RADIUS: Remote Authentication Dial In User Service. Um servidor RADIUS autentica um cliente que se registra para acesso com nome e senha. A senha é transmitida codificada. RAM: Random Access Memory. Termo para uma memória volátil. RARP: Reverse Address Resolution Protocol. Um protocolo que entrega um IP Address alocado estaticamente a um MAC Address. Veja também BootP e DHCP. RAS: Remote Access System. Rede Compartilhada: Termo para uma Rede Ethernet onde participantes compartilham a banda (bandwidth) disponível. Nessas redes, o processo CSMA/CD controla o acesso ao meio físico. Repetidor: Componente da Camada 1 do modelo de referencia OSI que regenera o sinal. Regenera amplitude, limites do sinal e seu clock. Repetidores com mais de 2 portas são conhecidos como Hubs. RFC xxx: Request for Comments. Uma abreviação que está inclusa no contexto da Internet. Está fortemente ligado com publicações de padrões da Internet. RIP: Routing Information Protocol. Um protocolo para as trocas cíclicas de tabelas de roteamento entre roteadores dentro de redes independentes por broadcast. Ele utiliza um algoritmo de vetor de distância. RIP é um dos mais antigos, simples e mais amplamente utilizados protocolos de roteamento. O sucessor do RIP é o mais complexo OSPF. RJ45: Conector amplamente usado em tecnologias de telefonia e LANs. É também conhecido como plug Western com 8 pólos. RMON: Remote Network Monitoring. Um protocolo para gerenciamento de rede. RMON define novas classes de dados que se relacionam e que podem ser gravados nas camadas inferiores do modelo de referência OSI. Os dados são transmitidos a uma estação de gerenciamento de rede usando o protocolo SNMP. RMON 2: Remote Network Monitoring 2. Um protocolo para gerenciamento de rede. RMON2 é uma extensão do RMON e se estende para camadas superiores do modelo de referência OSI.
  • 28. Versão 1.0 – Janeiro 2014 28 Roteador: Um dispositivo que trabalha na camada 3 do modelo de referência OSI e conecta diferentes segmentos de rede entre si, ou separa as redes em sub-redes. Um roteador transmite pacote de dados apenas para outros segmentos que estejam enviando para ele seus próprios MAC Addresses. O roteador envia então o pacote de dados com base nas tabelas de roteamento. Em outras palavras, o participante transmissor precisa saber que o receptor não está localizado no mesmo segmento de rede. A estação de transmissão obtém essa informação do IP Address do receptor. Tabelas de roteamento podem ser tabelas fixas ou feitas pelo próprio roteador por meio de protocolos de roteamento. Roteador Padrão: Se um computador está conectado a uma rede, o sistema operacional cria uma tabela interna de roteamento. Ela lista os Endereços IPs que o sistema operacional tenha identificado baseado nos computadores conectados e roteadores disponíveis naquele momento. A tabela de roteamento então, contém as possíveis rotas (destinos) para se enviar pacotes IPs. Se um pacote IP precisa ser enviado, o sistema operacional do computador compara o endereço IP contido no pacote de dados com as entradas na tabela de roteamento para assim determinar a rota correta. Se um roteador estiver conectado ao computador e seu endereço IP interno (o endereço IP da porta LAN do roteador) tiver sido inserido no sistema operacional como Gateway Padrão (na configuração do cartão TCP/IP), então esse endereço IP será usado como destino se todos os outros endereços IPs na tabela de roteamento não estiverem adequados. Nesse caso, o endereço IP do roteador especifica o Roteador Padrão, porque todos os pacotes nos quais seus IPs não tenham sido encontrados na tabela de roteamento serão direcionadas a esse gateway. Roteamento: Uma função da camada 3 do modelo de referência OSI. Uma distinção é feita entre roteamento dinâmico e roteamento estático. No roteamento dinâmico, os roteadores calculam regras e parâmetros para a seleção de caminhos através da rede. Essa informação é escrita em tabelas de roteamento e trocadas usando-se protocolos de roteamento entre os roteadores. Isso garante que a seleção do caminho é adaptado para a atual topologia e carga da rede. No roteamento dinâmico, cada telegrama é roteado individualmente. Como resultado, telegramas podem chegar ao lado receptor numa seqüência diferente daquela que foi enviada. No roteamento estático, os caminhos para a transmissão de dados entre transmissores e receptores é fixo e um banda (bandwidht) específica é reservada para cada conexão. Como resultado, pacotes de dados pegam o mesmo caminho entre dois terminais. Então, não é possível se responder automaticamente a alterações em topologias ou em caso de sobrecarga nas conexões. Uma vez que todas as alterações na estrutura da rede são inseridas dentro dos roteadores manualmente, os roteadores não precisam suportar qualquer protocolo de roteamento nesse processo. Enquanto roteamento dinâmico suporta a transmissão de dados numa maneira otimizada, no roteamento estático, a transmissão de dados, de voz e de vídeo são igualmente suportadas. Routing Protocol: Veja: Protocolo de Roteamento. RS 232 C: Recommended Standard 232. Uma interface serial amplamente utilizada para transmissão de dados com taxas de até 20 kbit/s e em distâncias de até 15 metros. Essa interface foi padronizada pela EIA em 1969 como padrão no. 232 na versão C. É também frequentemente chamada de RS 232. RS 422: Recommended Standard 422. Uma interface serial para transmissão de dados em operação full duplex. Essa interface foi padronizada pela EIA nos anos 70 como padrão no. 422. RS 485: Recommended Standard 485. Uma interface serial para transmissão de dados que habilita uma estrutura de barramento com múltiplos participantes. Essa interface foi padronizada pela EIA nos anos 70 pelo padrão no. 485. RSVP: Resource Reservation Setup Protocol. Um protocolo que reserva recursos para aplicações sobre a Internet. Após um caminho ter sido estabelecido pelos transmissores para os receptores, todos os roteadores participantes nesse caminho são notificados via RSVP que eles devem reservar recursos específicos para essa conexão.
  • 29. Versão 1.0 – Janeiro 2014 29 RTCP: Realtime Transport Control Protocol. RTP: Real-Time Protocol. Um protocolo que suporta aplicações real time como vídeo conferência sobre Internet. Nesse protocolo, informações adicionais como a natureza do payload de dados transmitidos (voz, vídeo, etc.) ou o tempo de geração do payload de dados é transmitido. Rx: Abreviação para Receiver. Termo para a conexão para a uma porta pela na qual dados são recebidos. SA: Source Address. Endereço fonte dentro de um telegrama de dados. SAN: Storage Área Network. Rede para conexão de servidores e subsistemas de armazenagem, como discos, RAID e sistema de fita. Normalmente baseados em Canais de Fibra. SAP: Service Access Point. Termo para a interface entre duas camadas do modelo de referência OSI onde a camada colocada no nível superior faz uso de serviços da camada inferior. SC: Straight Connector. Conector mundialmente utilizado para cabos de fibra óptica. Veja também DSC. SCADA: Supervisory Control and Data Acquisition. Termo para sistema de controle e de visualização de processos. Sistemas SCADA são baseados no sistema operacional Windows como uma regra. SDH: Synchronous Digital Hierarchy. Um padrão europeu que define vários padrões de taxas de transmissão e formas de transmissão para fibras ópticas. (cabos de fibras ópticas). Service Provider: São companhias ou instituições que habilitam usuários a acessar a Internet ou serviços online. SFD: Start of Frame Delimiter. Parte de um telegrama Ethernet. SFP: Small form-factor pluggable. Um transceiver para redes 1 Gbps que converte sinais elétricos seriais para sinais ópticos seriais e vice-versa. SHA-1: Secure Hash Algorithm 1. Veja HASH. SLA: Service Level Agreement. SLIP: Serial Line Internet Protocol. Um protocolo para transferência serial de dados sobre conexões dial- up como o telefone. Ele é usado para conectar computadores que não estejam permanentemente conectados em redes via LANs para a Internet. Em comparação com o mais recente PPP, SLIP tem a desvantagem que dados defeituosos ou com erros não são reconhecidos. SMON: Switch MONintoring. SMTP: Simple Mail Transfer Protocol. Termo para um protocolo de envio de mensagens de envio. SNAP: Subnetwork Access Protocol.
  • 30. Versão 1.0 – Janeiro 2014 30 Sniffing: em rede de computadores, é o procedimento realizado por uma ferramenta conhecida como Sniffer (também conhecido como Packet Sniffer, Analisador de Rede, Analisador de Protocolo, Ethernet Sniffer em redes do padrão Ethernet ou ainda Wireless Sniffer em redes wireless). Esta ferramenta, constituída de um software ou hardware, é capaz de interceptar e registrar o tráfego de dados em uma rede de computadores. Conforme o fluxo de dados trafega na rede, o sniffer captura cada pacote e eventualmente decodifica e analisa o seu conteúdo de acordo com o protocolo definido em um RFC ou uma outra especificação.O sniffing pode ser utilizado com propósitos maliciosos por invasores que tentam capturar o tráfego da rede com diversos objetivos, dentre os quais podem ser citados, obter cópias de arquivos importantes durante sua transmissão, e obter senhas que permitam estender o seu raio de penetração em um ambiente invadido ou ver as conversações em tempo real. SNMP: Simple Network Management Protocol. Um protocolo para gerenciamento de rede. O SNMP define comandos para leitura e escrita de informação, status e mensagens de erro bem como fornece um modelo estruturado. Esse modelo consiste de agentes com suas respectivas MIBs(Management Information base) e um Gerente. O gerente é um programa que é executado numa estação de gerenciamento de rede. Agentes estão normalmente alocados dentro de dispositivos como switches, roteadores e dispositivos terminais que suporta SNMP. A tarefa dos agentes consiste em coletar e preparar dados no MIB. Esses dados são requisitados em intervalos regulares pelo gerente e mostrados na estação de gerenciamento de rede. Os dispositivos são configurados por exemplo, com o dado que o Gerente escreve na MIB em questão. Em casos urgentes, o agente pode também enviar mensagens (traps) diretamente ao Gerente. SNTP: Simple Network Time Protocol. Protocolo para sincronismo de tempo, baseado no TP, com uma precisão de 1 a 50 ms. Para maiores precisões, utiliza-se o PTP (Precision Time Protocol) de acordo com o padrão IEEE 1588. SOHO: Small Office Home Office. Soluções de rede e tecnologias de acesso a Internet para pequenos escritórios e home-offices que não estejam diretamente conectadas a redes de grandes empresas. Spanning Tree: Termo para um protocolo que é usado em redes Ethernet para determinação de caminho. Isso é especificado como padrão IEEE 802.1D. O algoritmo spanning tree previne a circulação de pacotes de dados numa LAN com vários possíveis caminhos pelo desligamento de conexões ou portas individuais. Além disso, isso determina o melhor caminho se existir diferentes alternativas. Se um caminho falhar devido a uma falha ou interrupção, uma conexão alternativa é procurada para utilização do protocolo spanning tree. A reconfiguração de uma rede desse tipo pode atingir de 30 a 90 segundos. Spoofing, anti-spoofing: Na terminilogia da Internet, spoofing significa fornecer um falso endereço. Usando esse endereço Internet falso, um usuário pode criar a ilusão de ser um usuário autorizado/conhecido e receber informações confidenciais. Anti-spoofing é o termo para mecanismos que detectam ou previnem spoofing.
  • 31. Versão 1.0 – Janeiro 2014 31 SQE: Signal Quality Error. Transmissão enviada por um transceiver para o controlador de LAN (processador) para posicionar o controlador se os circuitos de colisão estão ou não funcionais. Também chamado de heart-beat. SSH: Secure Shell. Permite uma comunicação criptografada via rede insegura com autenticação dos parceiros de comunicação, integridade e confidencialidade dos dados trocados. ST: Um conector amplamente utilizado para cabos de fibra óptica com travamento tipo baioneta. Também é conhecido como conector BFOC. Ele é padronizado como o único conector para Ethernet (10 Mbits/s). ST é uma marca registrada da AT&T. Star Coupler: Veja Hub. Start Bit: Denota o início da transferência de dados. Com a transferência assíncrona cada frame é precedido por um start bit. Store-and-Forward: Um método de funcionamento para switches onde os pacotes de dados são primeiramente lidos por inteiro e verificados quanto a presença de erros antes entes de serem enviados. Esse processo habilita a conexão de segmentos com diferentes taxas de transmissão. STP: Shielded Twisted Pair. Veja Cabo de Par Trançado. STP: Shortest Path Tree. Método de encaminhamento de streams Multicast em protocolos de roteamento Multicast como PIM-DM e DVMRP. Strict Priority: Forma de manipulação de classes de tráfego. No Strict Priority, o dispositivo primeiro transmite todos os pacotes de dados que possuam a maior prioridade antes de transmitir pacotes de dados com a próxima classe de trafego mais alta. Os pacotes de dados com baixa prioridade de tráfego só serão transmitidos se não houver nenhum outro tráfego com maiores prioridades.
  • 32. Versão 1.0 – Janeiro 2014 32 Subject, certificado: Num certificado, a classificação do certificado para seu “dono” é confirmada pelo CA (Certification Authority). Isso ocorre por meio da confirmação de certas características do “dono”. Além disso, o dono do certificado precisa possuir a chave privada que se adequa com a chave pública no certificado (veja Certificado X.509). Exemplo: O Subject Distinguished Name, ou Subject, claramente identifica o dono do certificado. A informação é uma combinação de vários componentes. Eles são conhecidos como atributos (veja o certificado acima). A tabela a seguir contém uma lista dos possíveis atributos. A seqüência dos atributos no certificado X.509 pode variar Abreviação Nome Explicação CN Common Name Identifica a pessoa ou objeto ao qual o certificado pertence. Exemplo: CN=server1 E E-mail Address Mostra o endereço de e-mail do dono do certificado OU Organizational Unit Mostra o departamento dentro de uma organização ou companhia. Exemplo: OU=Development O Organization Mostra a Organização ou companhia. Exemplo: O=Innominate L Locality Mostra o lugar / localidade. Exemplo: L= Hamburg ST State Mostra o estado / país. Exemplo: ST= Bavária C Country Código de duas letras que identifica o país (Alemanha = DE). Exemplo: C=DE
  • 33. Versão 1.0 – Janeiro 2014 33 Um filtro pode ser configurado por subject (exemplo: dono do certificado) durante conexões VPN e serviços de acesso remoto em alguns modelos de Firewall/VPN. Após isso, apenas certificados de parceiros remotos que tenham tais atributos na linha subject são aceitos. Subnetwork Mask: Máscara de rede ou máscara de sub-rede. A máscara de rede marca todos os bits de um IP Address para a identificação da rede e da sub-rede. Veja também IP Address. Switch: Um dispositivo que trabalha na Camada 2 do modelo de referência OSI. Em contraste com hubs, switches analisam os pacotes de dados que chegam e somente os entregam para as portas onde os receptores estejam registrados. Exceções são as mensagens um multicast e broadcast que são enviadas para todas as portas. A transmissão do pacote de dados é feita por várias portas simultaneamente e em operação full duplex. Assim, os switches otimizam a banda disponível da LAN. Recentemente, switches de Camada 3 e Camada 4 estão sendo empregados. Eles possuem algumas funções dessas camadas adicionalmente implementadas. Switched Network: Termo para Ethernet feita de switches. SX: Short Wavelengh. (Gigabita-Ethernet). TAG Field: Campo TAG. Um campo opcional no telegrama Ethernet que contém informação sobre a prioridade e a VLAN associada do payload de dados.
  • 34. Versão 1.0 – Janeiro 2014 34 Taxa de Transmissão: Termo para a velocidade na qual os dados são transmitidos. Para Ethernet: 10, 100, 1000 e 10000 Mbits/s. TCP: Transmission Control Protocol. Um protocolo de conexão orientada na Camada 4 do modelo de referência OSI. Ele habilita uma conexão ponto-a-ponto full duplex e estende o protocolo Internet abaixo dele pelas funções de segurança de dados e controle de conexão. TCP/IP: Transmission Control Protocol/Internet Protocol. A mais usada família de protocolos das camadas 3 e superiores. Padronizado pela IETF. Alguns protocolos inclusos nessa família são: Camada 3: IP Camada 4: TCP, UDP Camada 5: TFTP, SMTP, FTP,... Camada 5 contém camadas 5 até 7 do modelo de referência OSI. Telnet: Um programa/serviço de emulação baseado no TCP/IP que executa processos ou utiliza programas em diferentes dispositivos. Os recursos de sistema de outros dispositivos são usados. Isso distingue o Telnet do FTP, por exemplo, que só procura por sistemas de arquivo. Tempo de Latência: Latency Time. Termo para uma diferença de tempo entre o dado recebido e o dado enviado. Como uma regra, o tempo de latência é medido entre o último bit recebido e o primeiro bit enviado. TFTP: Trivial File Transfer Protocol. Um protocolo baseado na Camada 5 do modelo de referência OSI e utiliza UDP para transmissão rápida e descomplicada de arquivos. TFTP é consideravelmente mais rápido que o FTP. Thick Wire: Veja 10BASE5. Thin Wire: Veja 10BASE2. TIA: Telecommunications Industry Association. Corpo de padronização. Topologia: Uma descrição do tipo de linha de roteamento. As formas básicas de topologia são: topologia linear ou linha, topologia estrela, topologia anel e tipologia árvore. TOS: Type of Service. Um campo no protocolo Internet para prioritização de dados. TP: Twisted Pair. Veja Cabo Par Trançado. Transceiver: Termo genérico para um componente de transmissão/recepção. Trap: Termo para uma sinalização de erro enviada para uma estação de gerenciamento de rede. Normalmente vinculado ao protocolo SNMP. Esse protocolo baseado em UDP é usado para administração central de dispositivos de rede. Um dispositivo SNMP (switches, por exemplo) pode enviat SNMP traps informando a estação de gerenciamento a presença de algum problema ou situação especial. Trunking: Veja Link Aggregation. TTL: Time to Live. Um campo no cabeçalho do protocolo Internet que indica por quanto tempo o pacote é válido.
  • 35. Versão 1.0 – Janeiro 2014 35 Tunelamento: Tunneling.Termo para empacotamento de dados em pacotes de dados de um outro protocolo que opera na mesma Camada do modelo de referência OSI. Esso processo é também chamado de encapsulamento. Tx: Abreviação para transmissor. Termo para conexão de uma porta para onde o dado é enviado. UDP: User Data Protocol. Um protocolo tipo “connectionless” na Camada 4 do modelo de referência OSI. Em contraste com o TCP, o UDP não tem nenhuma função para segurança de dados e controle de conexão. Como resultado ele é consideravelmente mais rápido e mais adequado para aplicações de tempo real como transmissões de vídeo e de voz, bem como para a transmissão de mensagens curtas que podem ser repetidas em caso de erro. Unicast: Pacote de dados que são endereçados a apenas um dispositivo em contraste com Multicast e Broadcast. UPS: Uninterruptible Power Supply. URL: Uniform Resource Locator. Um esquema padronizado para acesso a documentos hipertexto e outros serviços através de um browser. USB: Universal Serial Bus. Termo para um barramento serial para conexão de modens, mouses, teclados, impressoras e outros dispositivos periféricos. Um máximo de 127 dispositivos podem ser conectados ao barramento. O comprimento do cabo entre 2 dispositivos não pode exceder 5 metros. UTP: Unshielded Twisted Pair. Veja Cabo Par Trançado. VLAN: Virtual LAN. Termo para LANs que são logicamente configuradas independentemente de sua real topologia física. Uma distinção é feita entre VLANs estáticas e dinâmicas. Em VLANs estáticas, as porta de um switch estão permanentemente alocadas a uma ou mais VLANs. Uma subrede é então feita por uma lista dos números da porta. No caso das VLAn dinâmicas, as subredes são feitas dos MAC Addresses ou IP Addresses que são mantidos num banco de dados. As portas dos switches são automaticamente configuradas com base nesse banco de dados. As VLANs são usadas para fazer grupos de participantes que podem se comunicar somente entre si, de acordo com regras pré-definidas. Um outra aplicação de VLAn é para a delimitação de broadcasts. O pacote ethernet para uma VLAN (padrão IEEE 802.1Q) é estendido em 4 bytes, com 12 bits disponíveis para gravar o VLAN ID. Os VLAN IDs 0 e 4095 são reservados e não podem ser usados para identificação de VLAN. Exemplo de VLAN:
  • 36. Versão 1.0 – Janeiro 2014 36 VPN: Virtual Private Network. Conecta várias redes privadas separadas (redes parciais) via uma rede pública (por exemplo a internet) para formar uma única rede. Um protocolo de criptografia é usado para garantir s confidencialidade e a autenticidade. Uma VPN oferece então uma econômica alternativa as linhas dedicadas para se construir uma rede corporativa. VRRP: Virtual Redundant Router Protocol. Um protocolo para controle de roteadores redundantes. WAN: Wide Área Network. Termo para redes privadas ou públicas que frequentemente conectam várias LANs ou MANs. WDM: Wavelength Division Multiplex. WEP: Wired Equivalent Privacy. WEP é um procedimento de codificação em LANs Wireless de acordo com 802.11 para a proteção do dado transferido. Web Interface: Termo para a Interface de um dispositivo que habilita acesso a dados do dispositivo via browsers. WFQ: Weighted Fair Queuing. Um processo com o qual as filas no switch são processadas quando os dados são priorizados. Esse processo garante que todas as filas são servidas com base na banda alocada para essas filas. O usuário reserva uma determinada banda para cada classe de tráfego. Isso garante que pacotes de dados com uma menor prioridade poderá também ser transmitido quando a rede estiver carregada. Também chamado de WRR – WeightedRoundRobin. WiFi: Wirelles Fidelity. WiFi é uma certificação das LANs Wireless (WLANs) de acordo com o padrão 802.11 que é estabelecido pela WECA (Wireless Ethernet Compatibillity Alliance). Com esse certificado, a interoperabilidade de produtos WLAN são confirmados. http://www.wifi.net. Wire Speed: Termo para transmissão de dados na velocidade da linha. WLAN: Wireless LAN. Transmissão de dados Wireless em redes locais. (de acordo com IEEE 802.11, .15, .16). WRR: WeightedRoundRobin – Vide WFQ. WWW: World Wide Web. Termo para uma aplicação na Internet que habilita acesso a informação de banco de dados através de hyperlinks. Existem programas de softwares chamados browsers para visualização de processamento dos dados. XML: Extended Markup Language. Yellow Cable: Veja 10BASE5.