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Universidade Católica de Moçambique
Instituto de Educação à Distância
Licenciatura em Ensino de História
Tema: O Sistema de Castas na Índia e na Índia Antiga
Nome do estudante: Seculef Lemos Valdez
Código: 708222088
Turma: O/ 2022
1°Ano
Quelimane
Julho
2022
Universidade Católica de Moçambique
Instituto de Educação à Distância
Tema: O Sistema de Castas na Índia e na Índia Antiga
Nome do estudante: Seculef Lemos Valdez
Código: 708222088
O trabalho de carácter avaliativo do curso de Curso
de Licenciatura em Ensino de História a ser entregue na
Universidade Católica de Moçambique no Instituto de
Educação à Distância na cadeira de História da
Sociedade I leccionado pelo Dr. Camilo Lopes
Quelimane
Julho
2022
Folha de Feedback
Categorias Indicadores Padrões
Classificação
Pontuação
máxima
Nota
do
tutor
Subtotal
Estrutura
Aspectos
organizacionais
 Capa 0.5
 Índice 0.5
 Introdução 0.5
 Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
Conteúdo
Introdução
 Contextualização
(Indicação clara
do problema)
1.0
 Descrição dos
objectivos
1.0
 Metodologia
adequada ao
objecto do
trabalho
2.0
Análise e
discussão
 Articulação e
domínio do
discurso
académico
(expressão escrita
cuidada, coerência
/ coesão textual)
2.0
 Revisão
bibliográfica
nacional e
internacionais
relevantes na área
de estudo
2.
 Exploração dos
dados
2.0
Aspectos
gerais
Formatação
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
paragrafo,
espaçamento entre
linhas
1.0
Referências
Bibliográficas
Normas APA 6ª
edição em
citações e
bibliografia
 Rigor e coerência
das
citações/referência
s bibliográficas
4.0
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
1. Introdução ..............................................................................................................................6
2. Objectivos ..............................................................................................................................6
2.1. Geral....................................................................................................................................6
2.2. Específicos ..........................................................................................................................6
3. Metodologia do Trabalho.......................................................................................................6
4. As Sociedades Fluviais Antigas (O Vale do Indo e a Índia Antiga)......................................7
4.1. Situação Geográfica............................................................................................................7
4.2. Condições Naturais .............................................................................................................7
4.3. População e a Conquista Ariana .........................................................................................7
4.4. A Sociedade e a Estratificação Social..............................................................................................8
4.5. A Formação de Estados e a Unificação da Índia..............................................................................9
4.6. O Império Mauria ............................................................................................................................9
4.7. A Dinastia Gupta............................................................................................................................10
4.8. A Religião......................................................................................................................................11
4.8.1 A Religião dos Brâmanes (O Bramanismo ou o Hinduismo).........................................11
4.9. A Arte e Literatura............................................................................................................12
4.10. Ciências........................................................................................................................................12
5. Conclusão.............................................................................................................................13
6. Referencias Bibliografia ......................................................................................................14
6
1. Introdução
O presente trabalho de história da sociedade com tema o sistema de castas na índia antiga, irá
compreender o processo de estratificação social na sociedade indiana antiga
A base da sociedade indiana era o sistema de castas. Segundo os vedas, havia quatro
categorias sociais ligadas a divisão social do trabalho, designadas por varnas. E fora deste
sistema social, e por não pertencerem a nenhum dos grupos mencionados, encontravam-se (os
párias ou os intocáveis) – grupo formado por criminosos, escravos e marginais.
Progressivamente as varnas foram-se transformando em castas. Isto é, em grupos fechados
sem possibilidade de casamentos entre si, regidos por leis de conduta muito rígidas. A casta
passou a ser hereditária.
2. Objectivos
2.1. Geral
 Conhecer a O Sistema de Castas na Índia e na Índia Antiga.
2.2. Específicos
 Situar geograficamente a Índia Antiga;
 Identificar os povos que fundaram a antiga civilização indiana;
 Descrever o papel desempenhado pelos arianos aquando da sua
 invasão à Índia;
 Caracterizar as classes sociais da Índia;
 Identificar as causas da decadência do império Máuria.
3. Metodologia do Trabalho
Segundo Michaelis (2000), metodologia é a arte de guiar o espírito de investigação da
verdade, é um dos instrumentos utilizados para se conhecer a verdade e chegar ao
conhecimento.
A metodologia usada para elaboração do presente trabalho foi do tipo exploratório,
onde uso se como ferramenta Para a obtenção de informações, a internet e manuais
electrónicos (pdf), onde podem ser consultados através da referência bibliográfica do presente
no trabalho.
7
4. As Sociedades Fluviais Antigas (O Vale do Indo e a Índia Antiga)
4.1. Situação Geográfica
O vale do Indo está localizado na Ásia meridional, na região que é hoje a Índia. A norte a
região é dominada pela cordilheira dos Himalaia (cordilheira mais alta do mundo cujo ponto
mais alto é o monte Chilomungma no Evereste). A sudeste e sudoeste é percorrido por uma
costa de cerca de quinhentos e quarenta e sete quilómetros entre o golfo de Bengala e o mar
arábico que se convergem a sul desta grande península.
4.2. Condições Naturais
Três grandes regiões se distinguem na península do Indostão:
1ª - A região das planícies Indogangéticas, altamente férteis devido as inundações regulares
dos rios Indo e Ganges;
2ª - A região do planalto do Decão no centro.
3ª - A região sul peninsular.
A planície indogangética sofre modificações periódicas, o que lhe proporciona vegetação
abundante e um solo fértil. Foi nesta região, nas margens dos rios Indo e Ganges, que nasceu
e se desenvolveu a civilização indiana antiga – A civilização do Indo.
4.3. População e a Conquista Ariana
Os habitantes mais antigos da Índia são os drávidas; povo de pele escura, agricultores e
criadores de gado. Os drávidas desenvolveram no vale do Indo uma brilhante civilização,
sobressaindo as cidades de Mohenjo-garo e Harappa.
Cerca de quatro mil a.n.e., bandos de Indo-europeus de pele clara principiaram migrações da
Ásia central para o sudeste alcançando o Indostão. Eles chamavam a si próprios de arianos ou
nobres.
Até mil e duzentos a.n.e., os arianos tinham esmagado a civilização do vale do Indo e
reduzido a escravidão os seus fundadores (os drávidas), devido a sua superioridade militar
(uso de armas de bronze e carros de guerra puxados de cavalos). Os invasores ocuparam tão
rapidamente as férteis planícies do norte e, daí, vieram a fundar a civilização de toda a Índia.
De princípio eram pastores nómadas vivendo em tribos. A sua principal fonte de riqueza era o
gado de que utilizavam como valor de troca.
8
Entretanto, os arianos passaram gradualmente a assimilar a superior cultura drávida e se
tornaram agricultores sedentários. Da população drávida uma parte foi eliminada, a outra
reduzida a escravidão e era tratada com estrema crueldade...
Durante o primeiro milénio, os arianos avançaram até as regiões do sul da Índia e
conquistaram as populações locais. Contudo, vários conflitos se registaram pela posse de
pastagens, minando a unidade entre as tribos.
4.4. A Sociedade e a Estratificação Social
A base da sociedade indiana era o sistema de castas. Segundo os (vedas), havia quatro
categorias sociais ligadas a divisão social do trabalho, designadas por varnas:
A primeira varna era composta por sacerdotes e veio a formar a casta dos brâmanes. A
segunda varna era constituída por guerreiros, chefes (rajás) e reis. Veio a formar a casta dos
xatrias. A terceira varna era composta por comerciantes, artesãos e camponeses. Veio a
formar a casta dos vaixias. A quarta varna era composta por servidores e pela maioria da
população local submetida e formava a casta de sudras. Fora deste sistema social, e por não
pertencerem a nenhum dos grupos mencionados, encontravam-se (os párias ou os intocáveis)
– grupo formado por criminosos, escravos e marginais.
Progressivamente as varnas foram-se transformando em castas. Isto é, em grupos fechados
sem possibilidade de casamentos entre si, regidos por leis de conduta muito rígidas. A casta
passou a ser hereditária: O filho de um brâmane é um brâmane e dum xatria, vaixia, sudra
necessariamente um sudra. Cada casta a sua própria administração e exercia uma profissão
bem determinada. Os seus membros obrigavam-se a uma solidariedade; executavam em
comum o culto religioso, observavam as normas estabelecidas pela lei.
Progressivamente as castas transformaram-se por sua vez em classes sociais, a partir do
momento em que as castas superiores da sociedade hindu (brâmanes e xatrias),passaram a
viver na base do trabalho produtivo das massas(vaixias e sudras). Os sudras estavam
subdivididos em vários grupos. O sub-grupo mais desfavorecido de todos eram os chamados
párias descendentes dos drávidas, a quem os membros das outras castas nem podiam tocar.
A escravatura indiana era doméstica. Os arianos escravos por dívidas, cumpriam a
escravatura temporária e podiam se casar com mulheres livres da sua casta.
9
4.5. A Formação de Estados e a Unificação da Índia
No decorrer do primeiro milénio a.n.e, os chefes das aldeias foram adquirindo mais poderes
passando viver dos tributos pagos pelos camponeses e dos despojos de guerras. Certos chefes
mais poderosos transformaram-se em príncipes ou rajás que organizavam destacamentos
armados para conquistar novas regiões. Assim se formaram vários estados que lutavam uns
com os outros para conquistar a hegemonia.
No século VI a.n.e. a Índia era constituída por vários estados os maiores dos quais eram
Magadha e Koçala, situados nos troços centrais do Gange e a noroeste respectivamente. A
luta entre estes dois estados terminou no século V a.n.e com a vitória de Magadha. Nos
meados do séc. IV, o poder dos reis de Magadha estendia-se por todo o vale do Gange e por
uma parte da Índia central. Magadha tornou-se assim o estado principal da Índia.
4.6. O Império Mauria
No século IV a.n.e, a parte noroeste da Índia foi conquistada por Alexandre Magno (o
grande) da Macedónia. Depois da retirada deste da Índia, surgiu um movimento de libertação
sob a chefia de Chandragupta Máuria (321-297 a.n.e). Chandragupta fundou um poderoso
estado que teve o seu nome depois duma vitoriosa campanha militar contra um dos
comandantes de Alexandre Magno (Seleuco Nicator) que foi obrigado a entregar-lhe uma
grande parte do seu território. Mais tarde, Chandragupta conquista o reino de Kalinga,
conseguindo assim unir quase toda a Índia.
Na Índia unificada num estado centralizado. O rei passou controlar quase todas as actividades
económicas: comércio, estabelecimento de preços dos produtos, fabrico de tecidos, extracção
mineira, bosques e pastos. Todas as infra-estruturas para actividades económicas tornaram-se
propriedade do estado. A construção de obras hidráulicas e abertura de caminhos eram de
direito exclusivo do estado.
Para garantir a nova fonte de rendimentos, o rei cria funcionários locais: peritos em geometria
que mediam terras para a agricultura (agrimensores); cobradores de impostos que iam desde
moedas pedras preciosas, arroz, cabras etc. e escribas que escreviam e faziam cálculos e
registavam os pagamentos de impostos com símbolos semelhantes aos nossos números
árabes.
Deste modo Chandragupta dominou facilmente e governou o seu império através de
conselhos pessoais e funcionários com ajuda dum exército profissional e um serviço secreto.
10
Empreendeu a construção de uma vasta rede de estradas que facilitavam a comunicação na
administração do seu vasto território.
Além disso, soube conquistar a massa de agricultores ao mandar construir represas, poços
com vista a irrigação dos campos. Com este governo estável, intensificou-se a actividade
comercial que passou para actividade principal e maior fonte de riqueza do império.
O império Máuria atingiu o seu apogeu no reinado de Açoka seu neto. Açoka destacou-se
pelo seu governo tolerante. Assustado pelo derramamento de sangue provocado por uma
guerra vitoriosa no princípio do seu reinado, Açoka não fez quaisquer novo esforço para
alargar o seu império pelas armas. Açoka nunca forçou os seus súbditos brâmanes a seguirem
a sua fé budista. Esforçou-se por consolidar a unidade territorial pregando um código moral
chamado Dharma (lei de piedade), exaltando a verdade, tolerância de todas as crenças
religiosas, o respeito pelos pais e por todas as coisas vivas.
Contudo, os éditos de Açoka unir os povos no sentido que ele esperava. Depois da sua morte,
cerca de 236 a.n.e, uma administração cada vez mais deficiente acabou por afundar o governo
centralizado. Cerca de 180 a.n.e, um oficial rebelde assassinou o último rei mauriano. Assim,
a Índia entrava num período de desagregação política que durou cinco séculos.
4.7. A Dinastia Gupta
Das muitas pequenas nações nascidas das ruínas do império mauriano, destacou-se uma
grande família dirigente. Conhecida por dinastia Guta, forjou o segundo império indiano,
tendo sido nele que a cultura hindu atingiu o apogeu. A dinastia guta começa em 330 com
Chandragupta I.
No espaço de um século, os seus sucessores tinham conquistado uma extensa faixa de terras
que se estendiam na direcção este-oeste através do Indo e parte do Decão. Os guptas para
administrarem o território que era extenso, eram auxiliados por oficiais imperiais formados
por príncipes feudais chamados Samantas, cujos territórios oscilavam em extensão.
O principal dever dos Samantas para com o seu imperador era o pagamento parcial dos
impostos que eram pagos pelos camponeses, de acordo com a sua qualidade agrícola e
produção. A terra representava uma maior fonte de rendimento. As áreas férteis
multiplicaram-se com o auxílio de machados de ferro cada vez mais vulgar, e uso de arado
com a ponta de ferro. Assim, a agricultura florescente estimulou o crescimento do comércio e
11
as cidades. Entretanto, a dinastia guta desaparecia por volta do ano 500 em consequência dos
vigorosos ataques das tribos normandas vindas de noroeste.
4.8. A Religião
Como outros povos no mesmo grau de desenvolvimento, os habitantes mais antigos da Índia
acreditavam em deuses ligados aos fenómenos naturais que eles não conseguiam explicar.
Entre outros deuses, destacavam-se os deuses como varuna (deus do mar); suria (deus do sol)
Indra (deus da chuva) e Agni (deus do fogo).
Estas crenças dos arianos foram mais tarde fixadas em textos sagrados vedas que significa
saber. O desenvolvimento destas crenças acompanhou a consolidação do poder da casta dos
sacerdotes brâmanes, os únicos que tinham direitos de interpretar livros sagrados vedas.
4.8.1 A Religião dos Brâmanes (O Bramanismo ou o Hinduismo)
Desempenhou um papel muito importante na vida do povo. Os deuses eram considerados os
protectores do rei e da nobreza. Assim, os brâmanes servindo-se da religião deixavam de
trabalhar no campo, fazendo crer ao povo que a religião não lhes permitia manejar ardo ou
abrir um poço. Todo o conjunto das ideias religiosas brâmanes justificavam a divisão da
sociedade em castas, como algo estabelecido pelos deuses.
Para os brâmanes o homem morria e a sua alma a outro corpo humano ou animal. Para atingir
o paraíso, junto do brama, era necessário viver várias vidas virtuosas. A este processo de
purificação através de reincarnação chamava-se metempsicose. Embora a maioria dos arianos
aceitasse o bramanismo, alguns sentiam que o seu dogma deixava sem resposta grandes
questões morais e filosóficas. É o caso de Siadharta Gautama filho do rei do norte.
Este príncipe meditou sobre a causa da infelicidade humana e concluiu que a mesma provem
do desejo egoísta de grande variedade de objectivos desde a riqueza á imortalidade. Ele
proclamou que o homem só podia encontrar a felicidade desde que renunciasse a seus desejos
e tivesse uma vida moderada (livre de perturbações ambiciosas, assim cada ser humano
podia entrar no grande todo universo...).
Gautama atraiu muitos que se puseram ao seu lado pela simplicidade da sua doutrina que não
obrigava a qualquer crença em deuses invisíveis, a quaisquer complexos rituais ou a qualquer
rígido sistema de casta. Os seus discípulos chamaram-lhe de Buda ou iluminado. Foi assim
que nasceu na Índia outra tendência religiosa que se opunha ao bramanismo ou ao hinduismo
o Budismo.
12
Os brâmanes odiavam e temiam o budismo porque lhes parecia ameaçar o seu poder e as
crenças tradicionais. Oficializado no reinado de Açoka no século III a .n. e ., o budismo veio
a ser aproveitado pelas classes dominantes pois, as ideias e princípios, levavam os homens a
conformarem-se com a sua sorte e não lutarem contra as classes dominantes.
4.9. A Arte e Literatura
Tal como na mesopotâmia, na Índia a arquitectura produziu belos templos e estátuas
ricamente esculpidas. Trabalhavam grandes templos na rocha sólida e cobriam as suas
superfícies com belas e inspiradas cenas das vidas tradicionais de Buda e dos deuses hindus, e
desenvolveram as artes plásticas, sobretudo a escultura e pintura a fresco. Inventaram o
alfabeto om 50 letras e, cada uma representando um som diferente.
Quanto a literatura, no século I da nossa da nossa era, foram redigidos em sãnscrito (língua
literária da Índia antiga) o Mahabarata e o Ramayana poemas épicos, que relatam feitos
heróicos e contem lendas que inspirara. Poetas e artistas de gerações posteriores. Das obras
literárias destaca-se a obra do dramaturgo Kalidasa que escreveu no século V a formosa
Sakuntala uma Peça romântica que ainda figura em primeiro lugar entre todas as obras
teatrais indianas.
4.10. Ciências
Os antigos indianos também tinham conhecimentos básicos. Neste campo inventaram a forma
de contar mediante dez algarismos. Sabiam extrair a raiz quadrada e cúbica e tinham
conhecimentos de geometria. Na astronomia elaboraram um calendário que dividia o ano em
doze meses de trinta dias e acrescentavam mais um mês no fim de cinco anos. No campo da
medicina alcançaram um grande avanço no que diz respeito às técnicas utilizadas na cirurgia,
na anatomia humana e fabrico de produtos farmacêuticos.
Por seu turno, nasceu na Índia uma filosofia materialista que combatia a teologia e o
idealismo. Os seus partidários afirmavam a realidade do mundo e negavam a imortalidade da
alma (a metempsicose e a vida extraterrestre), pondo em questão os ritos e os sacrifícios
sagrados.
13
5. Conclusão
Depois de termos lidos deversos manuais para extraccao dos argumentos patentes no presente
trabalho concluímos que:
O vale do Indo está localizado na Ásia meridional, na região que é hoje a Índia. A norte a
região é dominada pela cordilheira dos Himalaia. Três grandes regiões se distinguem na
península do Indostão: 1ª - A região das planícies Indogangéticas, altamente férteis devido as
inundações regulares dos rios Indo e Ganges; 2ª - A região do planalto do Decão no centro; 3ª
- A região sul peninsular.
Os habitantes mais antigos da Índia são os drávidas; povo de pele escura, agricultores e
criadores de gado. Os drávidas desenvolveram no vale do Indo uma brilhante civilização. A
base da sociedade indiana era o sistema de castas. Segundo os (vedas), havia quatro
categorias sociais ligadas a divisão social do trabalho
No decorrer do primeiro milénio a.n.e, os chefes das aldeias foram adquirindo mais poderes
passando viver dos tributos pagos pelos camponeses e dos despojos de guerras. Certos chefes
mais poderosos transformaram-se em príncipes ou rajás que organizavam destacamentos
armados para conquistar novas regiões.
No século IV a.n.e, a parte noroeste da Índia foi conquistada por Alexandre Magno (o
grande) da Macedónia. Depois da retirada deste da Índia, surgiu um movimento de libertação
sob a chefia de Chandragupta Máuria (321-297 a.n.e).
Das muitas pequenas nações nascidas das ruínas do império mauriano, destacou-se uma
grande família dirigente. Conhecida por dinastia Guta, forjou o segundo império indiano,
tendo sido nele que a cultura hindu atingiu o apogeu.
Como outros povos no mesmo grau de desenvolvimento, os habitantes mais antigos da Índia
acreditavam em deuses ligados aos fenómenos naturais que eles não conseguiam explicar.
Entre outros deuses, destacavam-se os deuses como varuna (deus do mar); suria (deus do sol)
Indra (deus da chuva) e Agni (deus do fogo). Os deuses eram considerados os protectores do
rei e da nobreza. Na Índia a arquitectura produziu belos templos e estátuas ricamente
esculpidas. Trabalhavam grandes templos na rocha sólida e cobriam as suas superfícies com
belas e inspiradas cenas das vidas tradicionais de Buda e dos deuses hindus, e desenvolveram
as artes plásticas, sobretudo a escultura e pintura a fresco.
14
6. Referencias Bibliografia
Manual de Curso de Licenciatura em Ensino de História - HO166 - HISTÓRIA DAS
SOCIEDADES I - Cultura, Da origem das sociedades pré-clássicas até ao século XV -
Universidade Católica de Moçambique - Centro de Ensino à Distância (CED)
BARATA, Óscar Soares (2002), Introdução às Ciências Sociais, Vol 1 e 2 Viseu,
Bertrand Editora, 10ª edição;
CRUZ, M. Braga da (2001), Teorias Sociológicas. Os fundadores e os clássicos
(Antologia de textos) I Vol, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 3ª edição;
GODINHO, Vitorino Magalhães, (1967), A História Social: Problemas, fontes e
métodos, Lisboa, edições Cosmos;
MANFRED, A.Z. História do Mundo, II Vol.: O período moderno, Lisboa, Edições
Sociais;
SILVA, Augusto Santos e PINTO, José Madureira (1986), Metodologia das Ciências
Sociais, Porto, Biblioteca das Ciências do Homem/Edições Afrontamento;

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  • 1. Universidade Católica de Moçambique Instituto de Educação à Distância Licenciatura em Ensino de História Tema: O Sistema de Castas na Índia e na Índia Antiga Nome do estudante: Seculef Lemos Valdez Código: 708222088 Turma: O/ 2022 1°Ano Quelimane Julho 2022
  • 2. Universidade Católica de Moçambique Instituto de Educação à Distância Tema: O Sistema de Castas na Índia e na Índia Antiga Nome do estudante: Seculef Lemos Valdez Código: 708222088 O trabalho de carácter avaliativo do curso de Curso de Licenciatura em Ensino de História a ser entregue na Universidade Católica de Moçambique no Instituto de Educação à Distância na cadeira de História da Sociedade I leccionado pelo Dr. Camilo Lopes Quelimane Julho 2022
  • 3. Folha de Feedback Categorias Indicadores Padrões Classificação Pontuação máxima Nota do tutor Subtotal Estrutura Aspectos organizacionais  Capa 0.5  Índice 0.5  Introdução 0.5  Discussão 0.5  Conclusão 0.5  Bibliografia 0.5 Conteúdo Introdução  Contextualização (Indicação clara do problema) 1.0  Descrição dos objectivos 1.0  Metodologia adequada ao objecto do trabalho 2.0 Análise e discussão  Articulação e domínio do discurso académico (expressão escrita cuidada, coerência / coesão textual) 2.0  Revisão bibliográfica nacional e internacionais relevantes na área de estudo 2.  Exploração dos dados 2.0 Aspectos gerais Formatação  Paginação, tipo e tamanho de letra, paragrafo, espaçamento entre linhas 1.0 Referências Bibliográficas Normas APA 6ª edição em citações e bibliografia  Rigor e coerência das citações/referência s bibliográficas 4.0
  • 4. Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________
  • 5. Índice 1. Introdução ..............................................................................................................................6 2. Objectivos ..............................................................................................................................6 2.1. Geral....................................................................................................................................6 2.2. Específicos ..........................................................................................................................6 3. Metodologia do Trabalho.......................................................................................................6 4. As Sociedades Fluviais Antigas (O Vale do Indo e a Índia Antiga)......................................7 4.1. Situação Geográfica............................................................................................................7 4.2. Condições Naturais .............................................................................................................7 4.3. População e a Conquista Ariana .........................................................................................7 4.4. A Sociedade e a Estratificação Social..............................................................................................8 4.5. A Formação de Estados e a Unificação da Índia..............................................................................9 4.6. O Império Mauria ............................................................................................................................9 4.7. A Dinastia Gupta............................................................................................................................10 4.8. A Religião......................................................................................................................................11 4.8.1 A Religião dos Brâmanes (O Bramanismo ou o Hinduismo).........................................11 4.9. A Arte e Literatura............................................................................................................12 4.10. Ciências........................................................................................................................................12 5. Conclusão.............................................................................................................................13 6. Referencias Bibliografia ......................................................................................................14
  • 6. 6 1. Introdução O presente trabalho de história da sociedade com tema o sistema de castas na índia antiga, irá compreender o processo de estratificação social na sociedade indiana antiga A base da sociedade indiana era o sistema de castas. Segundo os vedas, havia quatro categorias sociais ligadas a divisão social do trabalho, designadas por varnas. E fora deste sistema social, e por não pertencerem a nenhum dos grupos mencionados, encontravam-se (os párias ou os intocáveis) – grupo formado por criminosos, escravos e marginais. Progressivamente as varnas foram-se transformando em castas. Isto é, em grupos fechados sem possibilidade de casamentos entre si, regidos por leis de conduta muito rígidas. A casta passou a ser hereditária. 2. Objectivos 2.1. Geral  Conhecer a O Sistema de Castas na Índia e na Índia Antiga. 2.2. Específicos  Situar geograficamente a Índia Antiga;  Identificar os povos que fundaram a antiga civilização indiana;  Descrever o papel desempenhado pelos arianos aquando da sua  invasão à Índia;  Caracterizar as classes sociais da Índia;  Identificar as causas da decadência do império Máuria. 3. Metodologia do Trabalho Segundo Michaelis (2000), metodologia é a arte de guiar o espírito de investigação da verdade, é um dos instrumentos utilizados para se conhecer a verdade e chegar ao conhecimento. A metodologia usada para elaboração do presente trabalho foi do tipo exploratório, onde uso se como ferramenta Para a obtenção de informações, a internet e manuais electrónicos (pdf), onde podem ser consultados através da referência bibliográfica do presente no trabalho.
  • 7. 7 4. As Sociedades Fluviais Antigas (O Vale do Indo e a Índia Antiga) 4.1. Situação Geográfica O vale do Indo está localizado na Ásia meridional, na região que é hoje a Índia. A norte a região é dominada pela cordilheira dos Himalaia (cordilheira mais alta do mundo cujo ponto mais alto é o monte Chilomungma no Evereste). A sudeste e sudoeste é percorrido por uma costa de cerca de quinhentos e quarenta e sete quilómetros entre o golfo de Bengala e o mar arábico que se convergem a sul desta grande península. 4.2. Condições Naturais Três grandes regiões se distinguem na península do Indostão: 1ª - A região das planícies Indogangéticas, altamente férteis devido as inundações regulares dos rios Indo e Ganges; 2ª - A região do planalto do Decão no centro. 3ª - A região sul peninsular. A planície indogangética sofre modificações periódicas, o que lhe proporciona vegetação abundante e um solo fértil. Foi nesta região, nas margens dos rios Indo e Ganges, que nasceu e se desenvolveu a civilização indiana antiga – A civilização do Indo. 4.3. População e a Conquista Ariana Os habitantes mais antigos da Índia são os drávidas; povo de pele escura, agricultores e criadores de gado. Os drávidas desenvolveram no vale do Indo uma brilhante civilização, sobressaindo as cidades de Mohenjo-garo e Harappa. Cerca de quatro mil a.n.e., bandos de Indo-europeus de pele clara principiaram migrações da Ásia central para o sudeste alcançando o Indostão. Eles chamavam a si próprios de arianos ou nobres. Até mil e duzentos a.n.e., os arianos tinham esmagado a civilização do vale do Indo e reduzido a escravidão os seus fundadores (os drávidas), devido a sua superioridade militar (uso de armas de bronze e carros de guerra puxados de cavalos). Os invasores ocuparam tão rapidamente as férteis planícies do norte e, daí, vieram a fundar a civilização de toda a Índia. De princípio eram pastores nómadas vivendo em tribos. A sua principal fonte de riqueza era o gado de que utilizavam como valor de troca.
  • 8. 8 Entretanto, os arianos passaram gradualmente a assimilar a superior cultura drávida e se tornaram agricultores sedentários. Da população drávida uma parte foi eliminada, a outra reduzida a escravidão e era tratada com estrema crueldade... Durante o primeiro milénio, os arianos avançaram até as regiões do sul da Índia e conquistaram as populações locais. Contudo, vários conflitos se registaram pela posse de pastagens, minando a unidade entre as tribos. 4.4. A Sociedade e a Estratificação Social A base da sociedade indiana era o sistema de castas. Segundo os (vedas), havia quatro categorias sociais ligadas a divisão social do trabalho, designadas por varnas: A primeira varna era composta por sacerdotes e veio a formar a casta dos brâmanes. A segunda varna era constituída por guerreiros, chefes (rajás) e reis. Veio a formar a casta dos xatrias. A terceira varna era composta por comerciantes, artesãos e camponeses. Veio a formar a casta dos vaixias. A quarta varna era composta por servidores e pela maioria da população local submetida e formava a casta de sudras. Fora deste sistema social, e por não pertencerem a nenhum dos grupos mencionados, encontravam-se (os párias ou os intocáveis) – grupo formado por criminosos, escravos e marginais. Progressivamente as varnas foram-se transformando em castas. Isto é, em grupos fechados sem possibilidade de casamentos entre si, regidos por leis de conduta muito rígidas. A casta passou a ser hereditária: O filho de um brâmane é um brâmane e dum xatria, vaixia, sudra necessariamente um sudra. Cada casta a sua própria administração e exercia uma profissão bem determinada. Os seus membros obrigavam-se a uma solidariedade; executavam em comum o culto religioso, observavam as normas estabelecidas pela lei. Progressivamente as castas transformaram-se por sua vez em classes sociais, a partir do momento em que as castas superiores da sociedade hindu (brâmanes e xatrias),passaram a viver na base do trabalho produtivo das massas(vaixias e sudras). Os sudras estavam subdivididos em vários grupos. O sub-grupo mais desfavorecido de todos eram os chamados párias descendentes dos drávidas, a quem os membros das outras castas nem podiam tocar. A escravatura indiana era doméstica. Os arianos escravos por dívidas, cumpriam a escravatura temporária e podiam se casar com mulheres livres da sua casta.
  • 9. 9 4.5. A Formação de Estados e a Unificação da Índia No decorrer do primeiro milénio a.n.e, os chefes das aldeias foram adquirindo mais poderes passando viver dos tributos pagos pelos camponeses e dos despojos de guerras. Certos chefes mais poderosos transformaram-se em príncipes ou rajás que organizavam destacamentos armados para conquistar novas regiões. Assim se formaram vários estados que lutavam uns com os outros para conquistar a hegemonia. No século VI a.n.e. a Índia era constituída por vários estados os maiores dos quais eram Magadha e Koçala, situados nos troços centrais do Gange e a noroeste respectivamente. A luta entre estes dois estados terminou no século V a.n.e com a vitória de Magadha. Nos meados do séc. IV, o poder dos reis de Magadha estendia-se por todo o vale do Gange e por uma parte da Índia central. Magadha tornou-se assim o estado principal da Índia. 4.6. O Império Mauria No século IV a.n.e, a parte noroeste da Índia foi conquistada por Alexandre Magno (o grande) da Macedónia. Depois da retirada deste da Índia, surgiu um movimento de libertação sob a chefia de Chandragupta Máuria (321-297 a.n.e). Chandragupta fundou um poderoso estado que teve o seu nome depois duma vitoriosa campanha militar contra um dos comandantes de Alexandre Magno (Seleuco Nicator) que foi obrigado a entregar-lhe uma grande parte do seu território. Mais tarde, Chandragupta conquista o reino de Kalinga, conseguindo assim unir quase toda a Índia. Na Índia unificada num estado centralizado. O rei passou controlar quase todas as actividades económicas: comércio, estabelecimento de preços dos produtos, fabrico de tecidos, extracção mineira, bosques e pastos. Todas as infra-estruturas para actividades económicas tornaram-se propriedade do estado. A construção de obras hidráulicas e abertura de caminhos eram de direito exclusivo do estado. Para garantir a nova fonte de rendimentos, o rei cria funcionários locais: peritos em geometria que mediam terras para a agricultura (agrimensores); cobradores de impostos que iam desde moedas pedras preciosas, arroz, cabras etc. e escribas que escreviam e faziam cálculos e registavam os pagamentos de impostos com símbolos semelhantes aos nossos números árabes. Deste modo Chandragupta dominou facilmente e governou o seu império através de conselhos pessoais e funcionários com ajuda dum exército profissional e um serviço secreto.
  • 10. 10 Empreendeu a construção de uma vasta rede de estradas que facilitavam a comunicação na administração do seu vasto território. Além disso, soube conquistar a massa de agricultores ao mandar construir represas, poços com vista a irrigação dos campos. Com este governo estável, intensificou-se a actividade comercial que passou para actividade principal e maior fonte de riqueza do império. O império Máuria atingiu o seu apogeu no reinado de Açoka seu neto. Açoka destacou-se pelo seu governo tolerante. Assustado pelo derramamento de sangue provocado por uma guerra vitoriosa no princípio do seu reinado, Açoka não fez quaisquer novo esforço para alargar o seu império pelas armas. Açoka nunca forçou os seus súbditos brâmanes a seguirem a sua fé budista. Esforçou-se por consolidar a unidade territorial pregando um código moral chamado Dharma (lei de piedade), exaltando a verdade, tolerância de todas as crenças religiosas, o respeito pelos pais e por todas as coisas vivas. Contudo, os éditos de Açoka unir os povos no sentido que ele esperava. Depois da sua morte, cerca de 236 a.n.e, uma administração cada vez mais deficiente acabou por afundar o governo centralizado. Cerca de 180 a.n.e, um oficial rebelde assassinou o último rei mauriano. Assim, a Índia entrava num período de desagregação política que durou cinco séculos. 4.7. A Dinastia Gupta Das muitas pequenas nações nascidas das ruínas do império mauriano, destacou-se uma grande família dirigente. Conhecida por dinastia Guta, forjou o segundo império indiano, tendo sido nele que a cultura hindu atingiu o apogeu. A dinastia guta começa em 330 com Chandragupta I. No espaço de um século, os seus sucessores tinham conquistado uma extensa faixa de terras que se estendiam na direcção este-oeste através do Indo e parte do Decão. Os guptas para administrarem o território que era extenso, eram auxiliados por oficiais imperiais formados por príncipes feudais chamados Samantas, cujos territórios oscilavam em extensão. O principal dever dos Samantas para com o seu imperador era o pagamento parcial dos impostos que eram pagos pelos camponeses, de acordo com a sua qualidade agrícola e produção. A terra representava uma maior fonte de rendimento. As áreas férteis multiplicaram-se com o auxílio de machados de ferro cada vez mais vulgar, e uso de arado com a ponta de ferro. Assim, a agricultura florescente estimulou o crescimento do comércio e
  • 11. 11 as cidades. Entretanto, a dinastia guta desaparecia por volta do ano 500 em consequência dos vigorosos ataques das tribos normandas vindas de noroeste. 4.8. A Religião Como outros povos no mesmo grau de desenvolvimento, os habitantes mais antigos da Índia acreditavam em deuses ligados aos fenómenos naturais que eles não conseguiam explicar. Entre outros deuses, destacavam-se os deuses como varuna (deus do mar); suria (deus do sol) Indra (deus da chuva) e Agni (deus do fogo). Estas crenças dos arianos foram mais tarde fixadas em textos sagrados vedas que significa saber. O desenvolvimento destas crenças acompanhou a consolidação do poder da casta dos sacerdotes brâmanes, os únicos que tinham direitos de interpretar livros sagrados vedas. 4.8.1 A Religião dos Brâmanes (O Bramanismo ou o Hinduismo) Desempenhou um papel muito importante na vida do povo. Os deuses eram considerados os protectores do rei e da nobreza. Assim, os brâmanes servindo-se da religião deixavam de trabalhar no campo, fazendo crer ao povo que a religião não lhes permitia manejar ardo ou abrir um poço. Todo o conjunto das ideias religiosas brâmanes justificavam a divisão da sociedade em castas, como algo estabelecido pelos deuses. Para os brâmanes o homem morria e a sua alma a outro corpo humano ou animal. Para atingir o paraíso, junto do brama, era necessário viver várias vidas virtuosas. A este processo de purificação através de reincarnação chamava-se metempsicose. Embora a maioria dos arianos aceitasse o bramanismo, alguns sentiam que o seu dogma deixava sem resposta grandes questões morais e filosóficas. É o caso de Siadharta Gautama filho do rei do norte. Este príncipe meditou sobre a causa da infelicidade humana e concluiu que a mesma provem do desejo egoísta de grande variedade de objectivos desde a riqueza á imortalidade. Ele proclamou que o homem só podia encontrar a felicidade desde que renunciasse a seus desejos e tivesse uma vida moderada (livre de perturbações ambiciosas, assim cada ser humano podia entrar no grande todo universo...). Gautama atraiu muitos que se puseram ao seu lado pela simplicidade da sua doutrina que não obrigava a qualquer crença em deuses invisíveis, a quaisquer complexos rituais ou a qualquer rígido sistema de casta. Os seus discípulos chamaram-lhe de Buda ou iluminado. Foi assim que nasceu na Índia outra tendência religiosa que se opunha ao bramanismo ou ao hinduismo o Budismo.
  • 12. 12 Os brâmanes odiavam e temiam o budismo porque lhes parecia ameaçar o seu poder e as crenças tradicionais. Oficializado no reinado de Açoka no século III a .n. e ., o budismo veio a ser aproveitado pelas classes dominantes pois, as ideias e princípios, levavam os homens a conformarem-se com a sua sorte e não lutarem contra as classes dominantes. 4.9. A Arte e Literatura Tal como na mesopotâmia, na Índia a arquitectura produziu belos templos e estátuas ricamente esculpidas. Trabalhavam grandes templos na rocha sólida e cobriam as suas superfícies com belas e inspiradas cenas das vidas tradicionais de Buda e dos deuses hindus, e desenvolveram as artes plásticas, sobretudo a escultura e pintura a fresco. Inventaram o alfabeto om 50 letras e, cada uma representando um som diferente. Quanto a literatura, no século I da nossa da nossa era, foram redigidos em sãnscrito (língua literária da Índia antiga) o Mahabarata e o Ramayana poemas épicos, que relatam feitos heróicos e contem lendas que inspirara. Poetas e artistas de gerações posteriores. Das obras literárias destaca-se a obra do dramaturgo Kalidasa que escreveu no século V a formosa Sakuntala uma Peça romântica que ainda figura em primeiro lugar entre todas as obras teatrais indianas. 4.10. Ciências Os antigos indianos também tinham conhecimentos básicos. Neste campo inventaram a forma de contar mediante dez algarismos. Sabiam extrair a raiz quadrada e cúbica e tinham conhecimentos de geometria. Na astronomia elaboraram um calendário que dividia o ano em doze meses de trinta dias e acrescentavam mais um mês no fim de cinco anos. No campo da medicina alcançaram um grande avanço no que diz respeito às técnicas utilizadas na cirurgia, na anatomia humana e fabrico de produtos farmacêuticos. Por seu turno, nasceu na Índia uma filosofia materialista que combatia a teologia e o idealismo. Os seus partidários afirmavam a realidade do mundo e negavam a imortalidade da alma (a metempsicose e a vida extraterrestre), pondo em questão os ritos e os sacrifícios sagrados.
  • 13. 13 5. Conclusão Depois de termos lidos deversos manuais para extraccao dos argumentos patentes no presente trabalho concluímos que: O vale do Indo está localizado na Ásia meridional, na região que é hoje a Índia. A norte a região é dominada pela cordilheira dos Himalaia. Três grandes regiões se distinguem na península do Indostão: 1ª - A região das planícies Indogangéticas, altamente férteis devido as inundações regulares dos rios Indo e Ganges; 2ª - A região do planalto do Decão no centro; 3ª - A região sul peninsular. Os habitantes mais antigos da Índia são os drávidas; povo de pele escura, agricultores e criadores de gado. Os drávidas desenvolveram no vale do Indo uma brilhante civilização. A base da sociedade indiana era o sistema de castas. Segundo os (vedas), havia quatro categorias sociais ligadas a divisão social do trabalho No decorrer do primeiro milénio a.n.e, os chefes das aldeias foram adquirindo mais poderes passando viver dos tributos pagos pelos camponeses e dos despojos de guerras. Certos chefes mais poderosos transformaram-se em príncipes ou rajás que organizavam destacamentos armados para conquistar novas regiões. No século IV a.n.e, a parte noroeste da Índia foi conquistada por Alexandre Magno (o grande) da Macedónia. Depois da retirada deste da Índia, surgiu um movimento de libertação sob a chefia de Chandragupta Máuria (321-297 a.n.e). Das muitas pequenas nações nascidas das ruínas do império mauriano, destacou-se uma grande família dirigente. Conhecida por dinastia Guta, forjou o segundo império indiano, tendo sido nele que a cultura hindu atingiu o apogeu. Como outros povos no mesmo grau de desenvolvimento, os habitantes mais antigos da Índia acreditavam em deuses ligados aos fenómenos naturais que eles não conseguiam explicar. Entre outros deuses, destacavam-se os deuses como varuna (deus do mar); suria (deus do sol) Indra (deus da chuva) e Agni (deus do fogo). Os deuses eram considerados os protectores do rei e da nobreza. Na Índia a arquitectura produziu belos templos e estátuas ricamente esculpidas. Trabalhavam grandes templos na rocha sólida e cobriam as suas superfícies com belas e inspiradas cenas das vidas tradicionais de Buda e dos deuses hindus, e desenvolveram as artes plásticas, sobretudo a escultura e pintura a fresco.
  • 14. 14 6. Referencias Bibliografia Manual de Curso de Licenciatura em Ensino de História - HO166 - HISTÓRIA DAS SOCIEDADES I - Cultura, Da origem das sociedades pré-clássicas até ao século XV - Universidade Católica de Moçambique - Centro de Ensino à Distância (CED) BARATA, Óscar Soares (2002), Introdução às Ciências Sociais, Vol 1 e 2 Viseu, Bertrand Editora, 10ª edição; CRUZ, M. Braga da (2001), Teorias Sociológicas. Os fundadores e os clássicos (Antologia de textos) I Vol, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 3ª edição; GODINHO, Vitorino Magalhães, (1967), A História Social: Problemas, fontes e métodos, Lisboa, edições Cosmos; MANFRED, A.Z. História do Mundo, II Vol.: O período moderno, Lisboa, Edições Sociais; SILVA, Augusto Santos e PINTO, José Madureira (1986), Metodologia das Ciências Sociais, Porto, Biblioteca das Ciências do Homem/Edições Afrontamento;