Este documento discute as dificuldades de dizer adeus e aceitar a perda de entes queridos. Ele explora como o amor pode ser egoísta ao tentar prender as pessoas próximas, e como é necessário libertá-las para que sigam seu destino. Também reflete sobre como as dores da despedida são profundas, mas com o tempo amenizam e permitem voltar a sorrir e apreciar a vida.
2. "É triste dizer adeus, mas às vezes é necessário.
Não podemos prender a nós definitivamente as
pessoas que amamos
para suprir nossa necessidade de afecto.
3. O amor que ama, aprende a
libertar.
Procuramos ganhar tempo para
tudo na vida.
4. Mas a vida, quando chega no próprio limite,
despede-se, e é esse último
adeus que é difícil de compreender e, mais
ainda, aceitar.
5. Possuímos um conceito errado do
amor.
Amar seria, no seu total significado,
colocar a felicidade do outro acima
de tudo,
6. Mas na realidade é a nossa felicidade
que levamos em consideração.
Queremos os que amamos perto de
nós porque isso nos completa, nos
deixa bem e seguros.
7. E aceitar que nos deixem é a mais
difícil de todas as coisas.
Não dizemos sempre que queremos
partir antes de todos os que amamos?
8. Isso é para evitar nosso próprio
sofrimento, nossa própria desolação.
É o amor na sua forma egoísta.
Aceitar um adeus definitivo é uma luta.
9. Se as perdas acontecem cedo demais ou
de forma inesperada,
o sentimento de desamparo é muito
maior e a dor mais prolongada.
10. É o incompreensível casando-se com o
inaceitável e o tudo rasgando a alma.
Essas dores poderão se acalmar, mas
nunca se apagarão.
11. Mas quando a vida chega ao final
depois de primaveras e primaveras e
outonos e mais outonos,
12. Nada mais justo que o repouso e
aceitar a partida é uma forma de
dizer ao outro que o amamos,
apesar da falta que vai fazer.
13. Não podemos prender as pessoas a
nós para ter
a oportunidade de dizer tudo o que
queremos ou fazer
tudo o que podemos por elas.
14. De qualquer forma, depois que se forem,
sempre nos perguntaremos se
não poderíamos ter dito ou feito algo mais.
Mas essas questões são inúteis.
15. O amor que ama integralmente não
quer ver o outro sofrer e ele abre mão
dos próprios sentimentos
para que o destino se cumpra, para
que a vida siga seu curso.
16. As dores do adeus são as mais
profundas de todas.
Mas elas também amenizam-se com o
tempo e um dia, sem culpa, voltamos
a sorrir,
17. Voltamos a abrir a janela e descobrimos
novamente o arco-íris da vida.
Depois da tempestade descobrimos um
dia novo e o sol brilha de maneira
diferente.
18. E talvez seja assim que
aprendemos a dar valor à vida,
aos que nos cercam;
19. Aprendemos a viver de forma a não ter
arrependimentos depois e aproveitar ainda
mais cada segundo vivido em companhia
daqueles que nosso coração ama."
20. Imagens Internet
Texto: Autor Letícia Thompson
Música:Pan Pipe-Time To Say Goodbye (Con Te Parti
Formatação:Olga Lopes
lopesolg@gmail.com
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