SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 45
Baixar para ler offline
Modelagem 3D, Manufatura aditiva e Análise Computacional
de uma prótese mioelétrica infantil de membro superior
Instituto de Ciência e Tecnologia - Engenharia Biomédica
Aluna : Thabata Alcantara Ferreira Ganga
Orientadora: Profª Drª Maria Elizete Kunkel
Junho de 2016
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO
INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA
ENGENHARIA BIOMÉDICA
Introdução
2-42
(Science Museum, Londres) 31069 - 664 AC, Egito 1
Renascimento (1400 – 1800) 2 Ficção cientifica (1980-2016) 4,5
Século 19, Alemanha 3
Introdução
Fig. 1 – 31 ossos. Fig. 2 – Articulações (17). Fig. 3 – Tendões (17) e musculatura (19).
Rádio
Ulna
Mão
8 articulações
Membro superior: Anatomia
3-42
Membro superior: Fisiologia
Introdução
Fig. 4 – Sistema de controle muscular. Fig. 5 – Unidade motora.
Medula espinal
Músculo
4-42
Membro superior: Biomecânica
Introdução
Fig. 6 – 27 Graus de liberdade da mão (CUNHA, 2002). Fig. 7 – Principais funções da mão (LINSCHEID, 2002).
Garra
Pinça
5-42
Deficiência motora: Ausência, malformação congênita e amputação de membro superior
Introdução
Fig. 9 – Diferentes graus (CAPITAL HEALTH, 2016).
Fig. 8 – Malformação congênita (CHAVHAN et al, 2010).
6-42
Fig. 10 – Portadores de deficiência no Brasil (IBGE, 2010; 2011).
Deficiência motora: Ausência, malformação congênita e amputação de membro superior
Introdução
Argentina
41,5 Mi
Uruguai
3,4 Mi
Portugal
10,4 Mi
(WORLD BANK, 2014)
45,6 Mi
24,6 Mi
54%
7-42
Fig. 11 – Tipos de deficiência no Brasil (IBGE, 2010; 2011).
Deficiência motora: Ausência, malformação congênita e amputação de membro superior
Introdução
Fig. 12 – Amputação realizadas pelo SUS em 2011 (BRASIL, 2013).
8-42
Deficiência motora: Ausência, malformação congênita e amputação de membro superior
Fig. 13 – Principais causas de amputação no SUS (BRASIL, 2013). Fig. 14 – Parte do corpo afetada por acidente de trabalho (SMOR, 2014).
Introdução
9-42
Protetização e reabilitação de membro superior
Fig. 15 – Próteses comerciais (CARVALHO, 2004) Fig. 16 – Orçamento de uma prótese mioelétrica.
Introdução
10-42
Protetização e reabilitação de membro superior
SUS
Por rotina não
fornece prótese de
membro superior
para crianças
Fig. 17 – Reabilitação de crianças no Brasil (ABOTEC, 2015).
Introdução
Deficientes
físicos
Reabilitação
45,6 Mi
2,3 Mi
7,5%
0 a 15 anos 5%
171 mil
Crianças fazendo
reabilitação
11-42
Prótese de membro superior feita por manufatura aditiva
Fig. 18 – Manufatura por fusão e deposição (FDM).
Introdução
FDM
ABS – R$ 100,00
acrilonitrila butadieno
estireno
PLA – R$ 130,00
poli acido lático
12-42
Prótese de membro superior feita por manufatura aditiva
Fig. 19 – Evolução das próteses.
Até o
séc. XIX
Séc. XX
Introdução
Séc. XXI
13-42
Prótese de membro superior feita por manufatura aditiva
Fig. 20 – Tipos de prótese segundo nível de amputação (E-NABLE, 2015).
Introdução
14-42
Prótese mioelétrica de membro superior feita por manufatura aditiva
Fig. 21 – Modelos de próteses mioelétricas (E-NABLE, 2015).
Introdução
15-42
The Limbitiless Arm (TLA)
Fig. 22 – Crianças utilizando TLA (UCF Armory, 2015).
Motivação
16-42
Objetivo
Investigar a redução do custo de produção de uma prótese
mioelétrica de membro superior por manufatura aditiva (MA) e
análise com o método de elementos finitos (FEM).
17-42
Metodologia
Fig. 23 – Fluxograma.
The Limbitiless Arm
Analise cinemática
Manufatura
Montagem
Simulação
computacional
Mio3D
Manufatura
Montagem
Simulação
computacional
Modelagem 3D
18-42
Analise cinemática
Fig. 24 – Cadeia cinemática.
• Thingiverse (web) – modelo em stl.
• Software Meshmixer.
• Estudo do mecanismo.
Metodologia
19-42
Manufatura aditiva
Fig. 25 – Impressora 3D nacional Sethi3D AiP.
• Software Repetier Host.
• Modelo da prótese em stl.
• Software Slic3r.
• Material - ABS (35%) e Flex (35%).
Metodologia
20-42
Manufatura aditiva
Fig. 25 – Impressora 3D nacional Sethi3D AiP.
• Software Repetier Host.
• Modelo da prótese em stl.
• Software Slic3r.
• Material - ABS (35%) e Flex (35%).
Metodologia
21-42
Montagem
Fig. 26 – Esquema de montagem da mão (UFC Armory, 2014). Fig. 27 – Fluxograma de acionamento.
Metodologia
22-42
Simulação computacional
Metodologia
Fig. 28 – Método dos elementos finitos.
A)
B)
C)
Deformação e Tensão
23-42
Geometria e
propriedades materiais
Forças atuantes Deformação
A)
B)
C)
Deformação e Tensão
Geometria e
propriedades materiais
Forças atuantes Deformação
Simulação computacional
Fig. 29 – Condição de contorno.
• Software Inventor – simulação.
• Fator de segurança > 3.
• NBR 6122/1996 (fundações de prédios).
• ABS e PLA (MATWEB, 2016).
Metodologia
25-42
Mio3D
Metodologia
26-42
Modelagem 3D com alteração estrutural
• Resultado FEM – Área de cisalhamento
do braço da prótese.
• Software FreeCAD – stl em step.
• Inventor – modelagem paramétrica 3D.
• MeshMixer – detalhes estéticos (stl).
Metodologia
27-42
Manufatura aditiva e montagem
Fig. 30 – Impressora 3D nacional Stella 3D
• Software Repetier Host.
• Modelo da Mio3D em stl.
• Software Slic3r.
• Material - PLA (10%) e Flex (25%).
Metodologia
28-42
Resultados e Discussão
The Limbitiless Arm
Analise cinemática
Manufatura
Montagem
Simulação
computacional
Mio3D
Manufatura
Montagem
Simulação
computacional
Modelagem 3D
29-42
Analise cinemática
Fig. 31 – Modelo 3D do Thingiverse. Fig. 32 – Diagrama cinemático.
19 GDL
Resultados e Discussão
30-42
Manufatura aditiva e montagem
Fig. 33 – a) Estrutura e b) funcionamento. Fig. 34 – Sensor e eletrodo.
Produzido em
42 h
Resultados e Discussão
Estrutura Massa (kg)
Mão 0,240
Braço 0,245
Total 0,485
31-42
Resultados e Discussão
Manufatura aditiva e montagem
32-42
Simulação computacional
Fig. 35 – a) Malha; b) von Misses; c) FS e d) deformação.
Resultados e Discussão
ABS PLA
Fmax (N) 520 510
Deformação (mm) 2 10
• Deformação e tensão
• Software Inventor – simulação
• FS < 3
Deformação
33-42
Mio3D
Resultados e Discussão
34-42
Fig. 36 – Peças que compõe a prótese. Fig. 37 – Montagem da parte mecânica e eletrônica.
Resultados e Discussão
Modelagem 3D com alteração estrutural
35-42
Fig. 38 – Protótipo da Mio3D.
Manufatura aditiva e montagem
Resultados e Discussão
Produzido em
96 h
Estrutura Massa (kg)
Mão 0,142
Braço 0,150
Total 0,292
36-42
Fig. 39 – a) Malha; b) von Misses; c) FS e d) deformação.
• Deformação e tensão
• Software Inventor – simulação
• FS < 3
Resultados e Discussão
ABS PLA
Fmax (N) 600 695
Deformação (mm) 2 13
Simulação computacional
Deformação
37-42
Fig. 40 – a) TLA e b) novo modelo
ABS x PLA
Resultados e Discussão
ABS
Mio3d TLA
PLA
Mio3d TLA
Fmax (N) 600 520 695 510
Deformação (mm) 2 2 13 10
38-42
Fig. 40 – Custo
Resultados e Discussão
R$ 15.000,00 6
R$ 300,00
Estrutura mecânica da Mio3D
39-42
Conclusão
• Modelagem 3D: parametrização e personalização (lúdico).
Prótese mioelétrica infantil de baixo custo
40-42
Conclusão
• Modelagem 3D: parametrização e personalização (lúdico).
• Manufatura aditiva: reprodutibilidade, baixo custo e tempo.
Prótese mioelétrica infantil de baixo custo
41-42
Conclusão
• Modelagem 3D: parametrização e personalização (lúdico).
• Manufatura aditiva: reprodutibilidade, baixo custo e tempo.
• Método dos elementos finitos: custo-benefício na produção.
Prótese mioelétrica infantil de baixo custo
42-42
• Modelagem 3D: parametrização e personalização (lúdico).
• Manufatura aditiva: reprodutibilidade, baixo custo e tempo.
• Método dos elementos finitos: custo-benefício na produção.
• Material PLA: leve, baixo custo, biodegradável, biocompatível
e boa resistência estrutural.
Conclusão
Prótese mioelétrica infantil de baixo custo
43-42
Fotos
1. Sean B, Bbc C. Oldest prosthetic helped Egyptian mummy to walk Related Internet links
[Internet]. BBC. 2012 [cited 2016 Jun 10]. Available from:
http://www.bbc.com/news/education-19802539
2. Norton K. A brief History of Prosthetics [Internet]. Vol. 17, InMotion. 2007 [cited 2016 Jun
10]. p. 1–3. Available from: http://www.amputee-
coalition.org/inmotion/nov_dec_07/history_prosthetics.html
3. Oatman H. The Fascinating Untold History of War and Prosthetics [Internet]. Stanford. 2014
[cited 2016 Jun 10]. Available from: http://gizmodo.com/the-fascinating-untold-history-of-war-
and-prosthetics-1570009850
4. Gray R. Luke Skywalker ’ s prosthetic arm is REAL : Robotic limb allows a patient to feel
what it touches through a microchip in their brain [Internet]. MailOnline. 2015 [cited 2016 Jun
10]. Available from: http://www.dailymail.co.uk/sciencetech/article-3234218/Luke-Skywalker-s-
prosthetic-arm-REAL-Robotic-limb-allows-patients-feel-touches-microchip-brain.html
5. Cameron J. The Terminator. USA; 1984.
6. Luiz Fernando. SC; 2016.
Artigos
ABOTEC. Associação Brasileira de Ortopedia
Técnica [Internet]. 2015 [cited 2015 Apr 25].
Available from: http://www.abotec.org.br
Brasil. Diretrizes de Atenção à Pessoa Amputada
[Internet]. 2013. 36 p.
Capital Health. Upper Limb Amputations
[Internet]. 2016 [cited 2016 Apr 23]. Available
from: http://www.cdha.nshealth.ca/amputee-
rehabilitation-musculoskeletal-
program/patient-family-information/upper-
limb-amputations
Carvalho G. Proposta de um método de projeto
de próteses de membros superiores com a
utilização da engenharia e análise do valor.
Universidade de São Paulo; 2004.
Chavhan GB, Miller E, Mann EH, Al E. Twenty
classic hand radiographs to diagnosis. Pediatr
Radiol. 2010;40(5):747–61.
Cunha FL da. São Carlos hand, a multifunction
upper limb prosthesis: a study of the
mechanisms, actuators and sensors.
Universidade de São Paulo; 2002.
E-NABLE. Witch design [Internet]. 2015 [cited
2016 Apr 5]. Available from:
http://enablingthefuture.org/whitch-design
IBGE. Tabelas de resultados Censo Demográfico
2010 Características gerais da população,
religião e pessoas com deficiência. Censo
Demográfico 2010 Caracter gerais da Popul Reli
e pessoas com deficiência. Brasilia; 2010;29.
IBGE. Tabelas de resultados Censo Demográfico
2010 Características gerais da população ,
religião e pessoas com deficiência. Censo
Demográfico 2010 Caracter gerais da Popul Reli
e pessoas com deficiência. 2010;2010:29.
Linscheid RL. Historical perspective of finger
joint motion: The hand-me-downs of our
predecessors. J Hand Surg Am. 2002;27(1):1–25.
SINDICATO DOS METALÚRGICOS OSASCO E
REGIÃO. Estudo dos acidentes graves e fatais
ocorridos nas empresas metalúrgicas de Osasco
e região entre março de 2010 e junho de 2014.
2014.
UFC Armony. Limbitless Operating Manual.
2014;
WORLD BANK. Population, total [Internet]. 2014
[cited 2016 Jun 10]. Available from:
http://data.worldbank.org/indicator/SP.POP.TO
TL
Referencias bibliográficas
44-42
Fim
ganga.thabata@gmail.com
Agradecimentos:

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Prótese mioelética infantil por impressão 3D

TCC - DISPOSITIVO PARA TESTE DE SISTEMA VENTILAÇÃO TIPO BLOWER
TCC - DISPOSITIVO PARA TESTE DE SISTEMA VENTILAÇÃO TIPO BLOWERTCC - DISPOSITIVO PARA TESTE DE SISTEMA VENTILAÇÃO TIPO BLOWER
TCC - DISPOSITIVO PARA TESTE DE SISTEMA VENTILAÇÃO TIPO BLOWER
Gerson Roberto da Silva
 
Simposio odontologia computadorizada
Simposio odontologia computadorizadaSimposio odontologia computadorizada
Simposio odontologia computadorizada
Thiago Dant
 
TCC DESENVOLVIMENTO DE UM PROTÓTIPO DE PRÓTESE DE DEDO ROBÓTICO COM ARDUINO ...
TCC DESENVOLVIMENTO DE UM PROTÓTIPO DE PRÓTESE DE DEDO ROBÓTICO COM ARDUINO  ...TCC DESENVOLVIMENTO DE UM PROTÓTIPO DE PRÓTESE DE DEDO ROBÓTICO COM ARDUINO  ...
TCC DESENVOLVIMENTO DE UM PROTÓTIPO DE PRÓTESE DE DEDO ROBÓTICO COM ARDUINO ...
Thiago Assis
 
Almeida marisley hirinea_de
Almeida marisley hirinea_deAlmeida marisley hirinea_de
Almeida marisley hirinea_de
mafrooos
 
Almeida marisley hirinea_de
Almeida marisley hirinea_deAlmeida marisley hirinea_de
Almeida marisley hirinea_de
Fares Mafros
 

Semelhante a Prótese mioelética infantil por impressão 3D (20)

Ballistocardiogram
BallistocardiogramBallistocardiogram
Ballistocardiogram
 
Concepção de um novo design de um limitador de torque via metodo dos elemento...
Concepção de um novo design de um limitador de torque via metodo dos elemento...Concepção de um novo design de um limitador de torque via metodo dos elemento...
Concepção de um novo design de um limitador de torque via metodo dos elemento...
 
Roteiro Tubo PVC e Placa de Som
Roteiro Tubo PVC e Placa de SomRoteiro Tubo PVC e Placa de Som
Roteiro Tubo PVC e Placa de Som
 
TCC - DISPOSITIVO PARA TESTE DE SISTEMA VENTILAÇÃO TIPO BLOWER
TCC - DISPOSITIVO PARA TESTE DE SISTEMA VENTILAÇÃO TIPO BLOWERTCC - DISPOSITIVO PARA TESTE DE SISTEMA VENTILAÇÃO TIPO BLOWER
TCC - DISPOSITIVO PARA TESTE DE SISTEMA VENTILAÇÃO TIPO BLOWER
 
Manual de projeto_de_intersecoes_versao_final
Manual de projeto_de_intersecoes_versao_finalManual de projeto_de_intersecoes_versao_final
Manual de projeto_de_intersecoes_versao_final
 
Simposio odontologia computadorizada
Simposio odontologia computadorizadaSimposio odontologia computadorizada
Simposio odontologia computadorizada
 
Topografia subterranea
Topografia subterraneaTopografia subterranea
Topografia subterranea
 
Modelo 3D de Imagens Radiográficas para Auxilio em Diagnósticos
Modelo 3D de Imagens Radiográficas para Auxilio em DiagnósticosModelo 3D de Imagens Radiográficas para Auxilio em Diagnósticos
Modelo 3D de Imagens Radiográficas para Auxilio em Diagnósticos
 
Workshop EBB FCUL
Workshop EBB FCUL Workshop EBB FCUL
Workshop EBB FCUL
 
Anatomia humana unidade 1
Anatomia humana unidade 1Anatomia humana unidade 1
Anatomia humana unidade 1
 
TCC DESENVOLVIMENTO DE UM PROTÓTIPO DE PRÓTESE DE DEDO ROBÓTICO COM ARDUINO ...
TCC DESENVOLVIMENTO DE UM PROTÓTIPO DE PRÓTESE DE DEDO ROBÓTICO COM ARDUINO  ...TCC DESENVOLVIMENTO DE UM PROTÓTIPO DE PRÓTESE DE DEDO ROBÓTICO COM ARDUINO  ...
TCC DESENVOLVIMENTO DE UM PROTÓTIPO DE PRÓTESE DE DEDO ROBÓTICO COM ARDUINO ...
 
744 manual recuperacao_pontes_viadutos
744 manual recuperacao_pontes_viadutos744 manual recuperacao_pontes_viadutos
744 manual recuperacao_pontes_viadutos
 
2014 Monografia Final
2014 Monografia Final2014 Monografia Final
2014 Monografia Final
 
Controle de braço mecânico através da diferença de potencial ocular
Controle de braço mecânico através da diferença de potencial ocularControle de braço mecânico através da diferença de potencial ocular
Controle de braço mecânico através da diferença de potencial ocular
 
Almeida marisley hirinea_de
Almeida marisley hirinea_deAlmeida marisley hirinea_de
Almeida marisley hirinea_de
 
Almeida marisley hirinea_de
Almeida marisley hirinea_deAlmeida marisley hirinea_de
Almeida marisley hirinea_de
 
tese175.pdf
tese175.pdftese175.pdf
tese175.pdf
 
000741568
000741568000741568
000741568
 
notacao-unidades-basicas-e-prefixo1 - fisica
notacao-unidades-basicas-e-prefixo1 - fisicanotacao-unidades-basicas-e-prefixo1 - fisica
notacao-unidades-basicas-e-prefixo1 - fisica
 
NOTAÇÃO CIENTÍFICA: unidades básicas E prefixo
NOTAÇÃO CIENTÍFICA: unidades básicas E prefixoNOTAÇÃO CIENTÍFICA: unidades básicas E prefixo
NOTAÇÃO CIENTÍFICA: unidades básicas E prefixo
 

Último

Último (8)

Fisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivFisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
 
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.pptHIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
 
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 

Prótese mioelética infantil por impressão 3D

  • 1. Modelagem 3D, Manufatura aditiva e Análise Computacional de uma prótese mioelétrica infantil de membro superior Instituto de Ciência e Tecnologia - Engenharia Biomédica Aluna : Thabata Alcantara Ferreira Ganga Orientadora: Profª Drª Maria Elizete Kunkel Junho de 2016 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA ENGENHARIA BIOMÉDICA
  • 2. Introdução 2-42 (Science Museum, Londres) 31069 - 664 AC, Egito 1 Renascimento (1400 – 1800) 2 Ficção cientifica (1980-2016) 4,5 Século 19, Alemanha 3
  • 3. Introdução Fig. 1 – 31 ossos. Fig. 2 – Articulações (17). Fig. 3 – Tendões (17) e musculatura (19). Rádio Ulna Mão 8 articulações Membro superior: Anatomia 3-42
  • 4. Membro superior: Fisiologia Introdução Fig. 4 – Sistema de controle muscular. Fig. 5 – Unidade motora. Medula espinal Músculo 4-42
  • 5. Membro superior: Biomecânica Introdução Fig. 6 – 27 Graus de liberdade da mão (CUNHA, 2002). Fig. 7 – Principais funções da mão (LINSCHEID, 2002). Garra Pinça 5-42
  • 6. Deficiência motora: Ausência, malformação congênita e amputação de membro superior Introdução Fig. 9 – Diferentes graus (CAPITAL HEALTH, 2016). Fig. 8 – Malformação congênita (CHAVHAN et al, 2010). 6-42
  • 7. Fig. 10 – Portadores de deficiência no Brasil (IBGE, 2010; 2011). Deficiência motora: Ausência, malformação congênita e amputação de membro superior Introdução Argentina 41,5 Mi Uruguai 3,4 Mi Portugal 10,4 Mi (WORLD BANK, 2014) 45,6 Mi 24,6 Mi 54% 7-42
  • 8. Fig. 11 – Tipos de deficiência no Brasil (IBGE, 2010; 2011). Deficiência motora: Ausência, malformação congênita e amputação de membro superior Introdução Fig. 12 – Amputação realizadas pelo SUS em 2011 (BRASIL, 2013). 8-42
  • 9. Deficiência motora: Ausência, malformação congênita e amputação de membro superior Fig. 13 – Principais causas de amputação no SUS (BRASIL, 2013). Fig. 14 – Parte do corpo afetada por acidente de trabalho (SMOR, 2014). Introdução 9-42
  • 10. Protetização e reabilitação de membro superior Fig. 15 – Próteses comerciais (CARVALHO, 2004) Fig. 16 – Orçamento de uma prótese mioelétrica. Introdução 10-42
  • 11. Protetização e reabilitação de membro superior SUS Por rotina não fornece prótese de membro superior para crianças Fig. 17 – Reabilitação de crianças no Brasil (ABOTEC, 2015). Introdução Deficientes físicos Reabilitação 45,6 Mi 2,3 Mi 7,5% 0 a 15 anos 5% 171 mil Crianças fazendo reabilitação 11-42
  • 12. Prótese de membro superior feita por manufatura aditiva Fig. 18 – Manufatura por fusão e deposição (FDM). Introdução FDM ABS – R$ 100,00 acrilonitrila butadieno estireno PLA – R$ 130,00 poli acido lático 12-42
  • 13. Prótese de membro superior feita por manufatura aditiva Fig. 19 – Evolução das próteses. Até o séc. XIX Séc. XX Introdução Séc. XXI 13-42
  • 14. Prótese de membro superior feita por manufatura aditiva Fig. 20 – Tipos de prótese segundo nível de amputação (E-NABLE, 2015). Introdução 14-42
  • 15. Prótese mioelétrica de membro superior feita por manufatura aditiva Fig. 21 – Modelos de próteses mioelétricas (E-NABLE, 2015). Introdução 15-42
  • 16. The Limbitiless Arm (TLA) Fig. 22 – Crianças utilizando TLA (UCF Armory, 2015). Motivação 16-42
  • 17. Objetivo Investigar a redução do custo de produção de uma prótese mioelétrica de membro superior por manufatura aditiva (MA) e análise com o método de elementos finitos (FEM). 17-42
  • 18. Metodologia Fig. 23 – Fluxograma. The Limbitiless Arm Analise cinemática Manufatura Montagem Simulação computacional Mio3D Manufatura Montagem Simulação computacional Modelagem 3D 18-42
  • 19. Analise cinemática Fig. 24 – Cadeia cinemática. • Thingiverse (web) – modelo em stl. • Software Meshmixer. • Estudo do mecanismo. Metodologia 19-42
  • 20. Manufatura aditiva Fig. 25 – Impressora 3D nacional Sethi3D AiP. • Software Repetier Host. • Modelo da prótese em stl. • Software Slic3r. • Material - ABS (35%) e Flex (35%). Metodologia 20-42
  • 21. Manufatura aditiva Fig. 25 – Impressora 3D nacional Sethi3D AiP. • Software Repetier Host. • Modelo da prótese em stl. • Software Slic3r. • Material - ABS (35%) e Flex (35%). Metodologia 21-42
  • 22. Montagem Fig. 26 – Esquema de montagem da mão (UFC Armory, 2014). Fig. 27 – Fluxograma de acionamento. Metodologia 22-42
  • 23. Simulação computacional Metodologia Fig. 28 – Método dos elementos finitos. A) B) C) Deformação e Tensão 23-42 Geometria e propriedades materiais Forças atuantes Deformação
  • 24. A) B) C) Deformação e Tensão Geometria e propriedades materiais Forças atuantes Deformação
  • 25. Simulação computacional Fig. 29 – Condição de contorno. • Software Inventor – simulação. • Fator de segurança > 3. • NBR 6122/1996 (fundações de prédios). • ABS e PLA (MATWEB, 2016). Metodologia 25-42
  • 27. Modelagem 3D com alteração estrutural • Resultado FEM – Área de cisalhamento do braço da prótese. • Software FreeCAD – stl em step. • Inventor – modelagem paramétrica 3D. • MeshMixer – detalhes estéticos (stl). Metodologia 27-42
  • 28. Manufatura aditiva e montagem Fig. 30 – Impressora 3D nacional Stella 3D • Software Repetier Host. • Modelo da Mio3D em stl. • Software Slic3r. • Material - PLA (10%) e Flex (25%). Metodologia 28-42
  • 29. Resultados e Discussão The Limbitiless Arm Analise cinemática Manufatura Montagem Simulação computacional Mio3D Manufatura Montagem Simulação computacional Modelagem 3D 29-42
  • 30. Analise cinemática Fig. 31 – Modelo 3D do Thingiverse. Fig. 32 – Diagrama cinemático. 19 GDL Resultados e Discussão 30-42
  • 31. Manufatura aditiva e montagem Fig. 33 – a) Estrutura e b) funcionamento. Fig. 34 – Sensor e eletrodo. Produzido em 42 h Resultados e Discussão Estrutura Massa (kg) Mão 0,240 Braço 0,245 Total 0,485 31-42
  • 32. Resultados e Discussão Manufatura aditiva e montagem 32-42
  • 33. Simulação computacional Fig. 35 – a) Malha; b) von Misses; c) FS e d) deformação. Resultados e Discussão ABS PLA Fmax (N) 520 510 Deformação (mm) 2 10 • Deformação e tensão • Software Inventor – simulação • FS < 3 Deformação 33-42
  • 35. Fig. 36 – Peças que compõe a prótese. Fig. 37 – Montagem da parte mecânica e eletrônica. Resultados e Discussão Modelagem 3D com alteração estrutural 35-42
  • 36. Fig. 38 – Protótipo da Mio3D. Manufatura aditiva e montagem Resultados e Discussão Produzido em 96 h Estrutura Massa (kg) Mão 0,142 Braço 0,150 Total 0,292 36-42
  • 37. Fig. 39 – a) Malha; b) von Misses; c) FS e d) deformação. • Deformação e tensão • Software Inventor – simulação • FS < 3 Resultados e Discussão ABS PLA Fmax (N) 600 695 Deformação (mm) 2 13 Simulação computacional Deformação 37-42
  • 38. Fig. 40 – a) TLA e b) novo modelo ABS x PLA Resultados e Discussão ABS Mio3d TLA PLA Mio3d TLA Fmax (N) 600 520 695 510 Deformação (mm) 2 2 13 10 38-42
  • 39. Fig. 40 – Custo Resultados e Discussão R$ 15.000,00 6 R$ 300,00 Estrutura mecânica da Mio3D 39-42
  • 40. Conclusão • Modelagem 3D: parametrização e personalização (lúdico). Prótese mioelétrica infantil de baixo custo 40-42
  • 41. Conclusão • Modelagem 3D: parametrização e personalização (lúdico). • Manufatura aditiva: reprodutibilidade, baixo custo e tempo. Prótese mioelétrica infantil de baixo custo 41-42
  • 42. Conclusão • Modelagem 3D: parametrização e personalização (lúdico). • Manufatura aditiva: reprodutibilidade, baixo custo e tempo. • Método dos elementos finitos: custo-benefício na produção. Prótese mioelétrica infantil de baixo custo 42-42
  • 43. • Modelagem 3D: parametrização e personalização (lúdico). • Manufatura aditiva: reprodutibilidade, baixo custo e tempo. • Método dos elementos finitos: custo-benefício na produção. • Material PLA: leve, baixo custo, biodegradável, biocompatível e boa resistência estrutural. Conclusão Prótese mioelétrica infantil de baixo custo 43-42
  • 44. Fotos 1. Sean B, Bbc C. Oldest prosthetic helped Egyptian mummy to walk Related Internet links [Internet]. BBC. 2012 [cited 2016 Jun 10]. Available from: http://www.bbc.com/news/education-19802539 2. Norton K. A brief History of Prosthetics [Internet]. Vol. 17, InMotion. 2007 [cited 2016 Jun 10]. p. 1–3. Available from: http://www.amputee- coalition.org/inmotion/nov_dec_07/history_prosthetics.html 3. Oatman H. The Fascinating Untold History of War and Prosthetics [Internet]. Stanford. 2014 [cited 2016 Jun 10]. Available from: http://gizmodo.com/the-fascinating-untold-history-of-war- and-prosthetics-1570009850 4. Gray R. Luke Skywalker ’ s prosthetic arm is REAL : Robotic limb allows a patient to feel what it touches through a microchip in their brain [Internet]. MailOnline. 2015 [cited 2016 Jun 10]. Available from: http://www.dailymail.co.uk/sciencetech/article-3234218/Luke-Skywalker-s- prosthetic-arm-REAL-Robotic-limb-allows-patients-feel-touches-microchip-brain.html 5. Cameron J. The Terminator. USA; 1984. 6. Luiz Fernando. SC; 2016. Artigos ABOTEC. Associação Brasileira de Ortopedia Técnica [Internet]. 2015 [cited 2015 Apr 25]. Available from: http://www.abotec.org.br Brasil. Diretrizes de Atenção à Pessoa Amputada [Internet]. 2013. 36 p. Capital Health. Upper Limb Amputations [Internet]. 2016 [cited 2016 Apr 23]. Available from: http://www.cdha.nshealth.ca/amputee- rehabilitation-musculoskeletal- program/patient-family-information/upper- limb-amputations Carvalho G. Proposta de um método de projeto de próteses de membros superiores com a utilização da engenharia e análise do valor. Universidade de São Paulo; 2004. Chavhan GB, Miller E, Mann EH, Al E. Twenty classic hand radiographs to diagnosis. Pediatr Radiol. 2010;40(5):747–61. Cunha FL da. São Carlos hand, a multifunction upper limb prosthesis: a study of the mechanisms, actuators and sensors. Universidade de São Paulo; 2002. E-NABLE. Witch design [Internet]. 2015 [cited 2016 Apr 5]. Available from: http://enablingthefuture.org/whitch-design IBGE. Tabelas de resultados Censo Demográfico 2010 Características gerais da população, religião e pessoas com deficiência. Censo Demográfico 2010 Caracter gerais da Popul Reli e pessoas com deficiência. Brasilia; 2010;29. IBGE. Tabelas de resultados Censo Demográfico 2010 Características gerais da população , religião e pessoas com deficiência. Censo Demográfico 2010 Caracter gerais da Popul Reli e pessoas com deficiência. 2010;2010:29. Linscheid RL. Historical perspective of finger joint motion: The hand-me-downs of our predecessors. J Hand Surg Am. 2002;27(1):1–25. SINDICATO DOS METALÚRGICOS OSASCO E REGIÃO. Estudo dos acidentes graves e fatais ocorridos nas empresas metalúrgicas de Osasco e região entre março de 2010 e junho de 2014. 2014. UFC Armony. Limbitless Operating Manual. 2014; WORLD BANK. Population, total [Internet]. 2014 [cited 2016 Jun 10]. Available from: http://data.worldbank.org/indicator/SP.POP.TO TL Referencias bibliográficas 44-42