1. 2. MULLP’U ~ MALLK’U
CIÊNCIA ÉTNICA
A ARTE DE CONSTRUIR
LUA DE SANGUE SOBRE OS
YANOMAMI
O EXTERMÍNIO DOS POVOS
ORIGINÁRIOS NO ESTADO
BRASILEIRO
Mallku Chanez Willka Kallawaya
3. Era Luqiqaman Tink’u
o valor energético para uso próprio
Originário da transcendência energética do
Tiowayaku no Kollasuyo, Bolívia.
Jaxy Pya’Hu, Lua Nova, 030522
4. Nunca se enaltecem os povos originários que as crianças tem o poder da montanha e os rios.
Já que todo é possível para quem não está aprisionado.
5. As galinhas com dentes despertam a admiração
de quem nunca viu transcender o valor energético para uso
próprio, Luqiqaman Tink’u, na Lua Cheia
O ouro é como uma faca afiada
que desgarra as entranhas dos
YANOMAMIS e de outros povos originários.
O amo do estado brasileiro
5. ‘manda exterminar DISFARÇADAMENTE’
os povos originários.
E nunca comenta o que ocorre dentro do galinheiro.
Mas deve rir com sarcasmo da dor e do
sofrimento das Yanomamis, uma
10. menina estuprada e outra desaparecida.
6. A língua afiada do amo brasileiro
produz feridas e deixam cicatrizes
que nunca iram desaparecer,
e muito menos o rastro de sua injúria, de
15. seu ultraje perante os povos originários.
É possível que no galinheiro de
seus sonhos de alta moda, as qual
dura o mesmo que as fases da lua,
as galinhas e seus pintinhos
20. tenham DENTES.
Se os povos originários
são mordidos e massacrados,
os parentes choram.
Os meninos-homens brancos e os
25. garimpeiros riem.
7. Chegamos ao mundo, Pacha, amparados através dos braços de nossos parentes, honis, e em outros
braços nos querem arrojar e abandonar. Andando sobre nossa trilha nenhum obstáculo nos fara voltar.
8. Nesse galinheiro hostil, a galinha
não sabe quando amanhece,
por isso não espera pelo
canto de mentiras e de ódio
30. do galo adormecido.
Ainda que as mentiras revistam o
caminho há 2000 anos, tornam-se hoje
verdadeiras. Sobrevivemos num galinheiro
hostil, modelando todos os dias um
35. terrorismo midiático.
9. Os YANOMAMIS não são seus servos e menos ainda seus escravos, não tem sangue azul, posses ou
riquezas, mas tem sangue vermelha, são donos de sua terra e de sua vida, desejosos de si mesmos.
2. Eles não vem do ‘galinheiro hostil’, onde se ama até as pulgas e os carrapatos. Onde os caprichos podem ser
suportados. Os Yanomamis vem da Mãe Terra, PACHA. Eles não pertencem a ninguém, ainda que estejam loucos
para domá-los.
3. Poderão lhes dar veneno, mas jamais concordarão com os pensamentos dos que estão no galinheiro, pois eles tem
suas próprias tradições herdadas de sua ancestralidade junto a sua liberdade. São viajantes da eternidade que
podem cantar, voar e não rezar por as culpas.
4. Poderão fazer com que invadam suas aldeias, estuprem suas mulheres, esquartejar seus corpos, mas sua
ancestralidade seguirá fluindo em cada rio, do qual não poderão beber nem em sonhos. Mesmo que tentem ser como
eles, jamais serão semelhantes ao dono do galinheiro hostil.
5. Dali o galo adormecido manda e desmanda, afia seus caninos com humana fereza, envenena o cérebro, os
ouvidos e reforça os braços dos GARIMPEIROS com armas para saírem a caçar. Quer que destruam seu próprio
mundo sem perceberem, para comprazer a vaidade e o ouro do dono do galinheiro, alimentando-os com ódio, rezas,
baixezas, através do terrorismo midiáticos.
10.
11. 6. Não são corruptos. Não pedem barras de ouro para incentivar a EDUCAÇÃO e nem estimulam o bang, bang do
ministro da educação. São eles que desgarram o galo e as galinhas afiados e contaminado com a lamina de uma faca:
se lhes dão as costas eles as ferem. Assim é o canto da política partidária no galinheiro hostil.
7. O menino-homem e os religiosos brancos tementes de Deus são os lobos do próprio homem e benfeitores (donos)
do galinheiro hostil, nunca esquecem a origem de seus dentes sanguinários (euro índios).
Jamais alcançarão, compreenderão e viverão o que é o TRANSCENDENTAL ENERGÉTICO para os povos originários.
12. Luqiqaman Tink’u
o valor energético para uso próprio
O grande movimento de nossas origens, as relações magnéticas e ressonâncias
eletromagnéticas.
13. Nascemos Phawary, livres, para
alçar voo, e Phawantaj, livres
queremos continuar ...
MARA WATA
A Ciência Étnica e a Medicina
Tradicional do Kollasuyo
O solstício de inverno 2022
associado ao ventre feminino
21 de Junho Ano Novo Andino e
Amazônico -5530 anos