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CAD/CAE
Desenho Assistido por Computador
Professor: Leonard Fernandes e Silva
AGENDA
■ CAD
– Introdução;
– Softwares de CAE disponíveis no mercado - Gratuitos/Mais utilizados;
– Porque aprender CAD?
– Estudo de Caso – Projeto Mini Baja Sae
– Vantagens e desvantagens do CAD.
■ CAE
– Introdução;
– Softwares de CAE disponíveis no mercado;
– Tipos de simulação possíveis através de CAE;
– Método dos elementos finitos;
– Estudo de Caso 1 – Análise de Rigidez Torcional de um Protótipo Baja;
– Estudo de Caso 2 – Comparação dos Processos de Moldagem por Injeção Comum e
Moldagem por Compressão de Injeção para Fabricação de Microlente de Alta Precisão;
– Vantagens e desvantagens do CAE.
2
CAD (computer aided design)
■ Desenho assistido por computador (DAC) ou CAD (do inglês: computer aided
design) nada mais é do que um recurso computacional voltado para a
elaboração e controle de desenhos de estruturas durante a fase de projeto.
3
CAD (computer aided design)
■ 1950 – Inicio de aplicações de computadores em auxílio das engenharias. Criação de
gráficos monocromáticos a partir de um computador.
■ 51 – Aparecimento dos primeiros terminais gráficos e impressoras
■ 53 - Aparecimento das primeiras impressoras
■ 58 – Dispositivos de aquisição de dados
■ 62 – Primeiro trabalho gráfico em três dimensões
■ 70 – A IBM revoluciona o mercado CAD com a padronização da linguagem gráfica e
técnicas computacionais para 3D
■ 80 – Começa-se a desenvolver sistemas que interliguem os softwares directamente à
produção
■ 90 – Desenvolvimento de sistemas operacionais robustos para a aplicação em
computadores, redução de custos em hardware e "super" utilizadores especializados
4
CAD (computer aided design)
■ Uma pequena lista de profissionais que provavelmente utilizam o CAD em seus
trabalhos:
– Arquitetos
– Engenheiros Civis
– Engenheiros Eletricistas
– Engenheiros Mecânicos
– Engenheiros de Produção
– Engenheiros Estruturais
– Engenheiros Acústicos
– Designers
– Gestão de Facilidades
– Vistoriadores
5
CAD disponíveis no mercado –
Gratuitos
■ 1 – BRL-CAD
■ 2 – FREECAD
6
■
CAD disponíveis no mercado – Gratuitos
7
■ 3 – LIBRECAD
■ 4 – OPENSCAD
■ 5 – QCAD
CAD disponíveis no mercado – Mais
utilizados
■ SolidWorks
Desenvolvido em 1993 pela SolidWorks Corporation, o software foi adquirido em 1997 pela
Dassault Systèmes S.A.. Com sede em Vélizy, França o Solid Works atende os setores
industriais, médico, científico, consumidor, produção, educacional, tecnológico e de
transportes.
8
CAD disponíveis no mercado – Mais
utilizados
■ Autodesk Inventor
A Autodesk, Inc. é uma empresa americana de software de design e de conteúdo digital. Foi
fundada por John Walker e 12 outros co-fundadores em 1982, que iniciou com a produção do
Software AutoCAD em 2D e posteriormente o Inventor em 1999.
9
CAD disponíveis no mercado – Mais
utilizados
10
Solid Works Autodesk Inventor
Porque aprender CAD?
■ Além de ser um pré-requisito em algus
ramos da engenharia:
■ 16% de diminuição dos protótipos.
■ Acontece a redução de tempo em 34% para finalizar os
projetos.
■ Com poucos erros existem 21% de aumento na economia da
sucata.
■ O ciclo do projeto tem redução em 23%.
■ Ocorre uma redução de 20% em engenharia.
11
Estudo de Caso 1– Mini Baja SAE
■ Modelagem da estrutura e demais
componentes de forma prática e eficaz;
■ Verificação dos ângulos de ergonomia
exigidos pela regra da competição;
■ Possibilidade de verificar possíveis
interferências entre componentes antes da
fabricação e montagem do protótipo;
■ Facilidade na modificação e correção do
projeto;
12
Vantagens CAD
■ Os programas CAD modernos podem
proporcionar melhorias significativas, como:
– aumento da produtividade do
engenheiro;
– permitir que o engenheiro lide com
problemas mais complexos;
– redução da ocorrência de erros;
– diminuição do tempo de projeto;
– redução dos custos com o melhor
aproveitamento dos recursos.
13
CAE – Computer Aided Engineering
■ Engenharia Auxiliada por Computador
■ Programas de computador que realizam análises para auxiliar no
desenvolvimento de projetos de engenharia.
■ Simulação, validação e otimização de produtos .
■ Sustentados por ferramentas CAD (dimensão, material, acabamentos)
■ Análises estáticas, dinâmicas, térmicas, magnéticas, de fluidos, acústicas, de
impacto e simulações.
14
CAE – Softwares
■ ANSYS
■ ABAQUS
■ CATIA
■ LS-DYNA
■ PAM-CRASH
15
CAE – Métodos
■ MEF: Método dos Elementos Finitos
– Técnica de resolução numérica baseada na consideração que um
componente qualquer pode ser descrito por um conjunto de diversos
pequenos componentes, denominados elementos, que apresentam
geometria simples e comportamento físicos conhecidos.
– Aplicada em campos como: mecânica estrutural, mecânica dos fluidos e
eletromagnestimo.
■ CFD : Fluidodinâmica computacional
– Simulação de processos físicos e/ou químicos que apresentam
escoamento.
– Os softwares de CFD podem ser aplicados em sistemas que tenham a
presença de diferentes tipos de fluidos – água, óleo, ar, petróleo, entre
outros – e atuam na predição de campos de concentração, velocidade,
pressão, temperaturas, propriedades turbulentas, processos químicos,
combustão, etc.
16
CAE – Computer Aided Engineering
■ Aplicações
– Indústria automobilística
– Aeronáutica
– Construção civil
– Aplicações acadêmicas
17
Método dos Elementos Finitos
■ Método numérico para solução de problemas de engenharia e física
matemática, através da resolução aproximada de equações diferenciais
parciais;
■ Normalmente é utilizado para resolução daqueles que não são analíticos, uma
vez que há um custo operacional envolvido, sendo o principal aquele gerado
pelo processamento computacional.
18
Método dos Elementos Finitos
■ O surgimento do MEF se deu principalmente pelo crescimento da indústria
aeroespacial, da necessidade por estruturas leves e da análise confiável de
tensões;
■ Sua gama de aplicabilidade é bastante extensa, podendo ser útil nas áreas de:
análises de tensões, escoamento de fluidos, transferência de calor, campos
eletromagnéticos, mecânica dos sólidos, acústica, biomecânica, dentre outros.
19
Método dos Elementos Finitos
■ O método dos elementos finitos tem como principal objetivo reduzir um objeto
complexo, com descontinuidades e geometria randômica a um modelo similar
discreto com um número finito de elementos.
20
Método dos Elementos Finitos
■ Refinamento de malha:
– Refinamento-p: aumento do número de elementos para o modelo dado,
reduzindo-se consequentemente o tamanho individual do elemento;
– Refinamento-h: mantém inalterado o tamanho do elemento, porém
aumenta a ordem dos polinômios que são usados como funções de
interpolação.
21
Método dos Elementos Finitos
■ Em uma analisa por elementos finitos, normalmente são conhecidas as forças
atuantes no sistema e também as características do material que está sendo
utilizado, como o coeficiente de Poisson e o módulo de elasticidade. Da álgebra
matricial, sabe-se que:
Onde {F} é o vetor das forças nodais, [K] é a matriz de rigidez e {U} é o
vetor dos deslocamentos nodais.
22
Método dos Elementos Finitos
■ O método matemático por trás dos elementos finitos consiste basicamente no
cálculo do vetor {U} , sendo obtido pelo produto da inversão da matriz [K] pelo
vetor de forças nodais {F}:
23
Método dos Elementos Finitos
■ Obtenção da matriz inversa.
24
Método dos Elementos Finitos
■ Visão geral do MEF.
25
Método dos Elementos Finitos
■ Cálculo das tensões com base nos deslocamentos (Lei de Hooke).
26
Obtido do MEF
Análise por elementos finitos: Binário de
1000 N nas mangas dianteiras
(Hyperworks)
Aparato experimental em CAD: torção
dianteira
Resultados: Valor teórico: 1169 Nm/grau; Valor experimental: 1029 Nm/grau; Discrepância: 12 %
Estudo de Caso 1 – Análise de Rigidez
Torcional de um Protótipo Baja
Resultados: Valor teórico: 1169 Nm/grau; Valor experimental: 1029 Nm/grau; Discrepância: 12 %
Estudo de Caso 1 – Análise de Rigidez
Torcional de um Protótipo Baja
Aparato experimental real: torção traseira
Estudo de Caso 2 – Comparação dos Processos
de Moldagem por Injeção Comum e Moldagem
por Compressão de Injeção para Fabricação de
Microlente de Alta Precisão
962123 elementos após o refino da malha
Software: Autodesk Moldflow;
Material: Zeonex E48;
Máquina: Arburg Allrounder 270 A.
Estudo de Caso 2 – Comparação dos Processos
de Moldagem por Injeção Comum e Moldagem
por Compressão de Injeção para Fabricação de
Microlente de Alta Precisão
Embora a simulação tenha
mostrado que era possível obter
melhores resultados através da
compressão de injeção, na prática
ocorreu justamente o contrário. O
excesso de pressão juntamente
com a interatividade dos demais
parâmetros de injeção prejudicou a
ferramenta e o acabamento
superficial da peça.
IM ICM
Estudo de Caso 2 – Comparação dos Processos
de Moldagem por Injeção Comum e Moldagem
por Compressão de Injeção para Fabricação de
Microlente de Alta Precisão
Moldagem por Injeção Moldagem por Compressão de Injeção
Estudo de Caso 2 – Comparação dos Processos
de Moldagem por Injeção Comum e Moldagem
por Compressão de Injeção para Fabricação de
Microlente de Alta Precisão
Moldagem por Injeção Moldagem por Compressão de Injeção
Estudo de Caso 2 – Comparação dos Processos
de Moldagem por Injeção Comum e Moldagem
por Compressão de Injeção para Fabricação de
Microlente de Alta Precisão
Inserto da metade móvel Inserto da metade fixa
Estudo de Caso 2 – Comparação dos Processos
de Moldagem por Injeção Comum e Moldagem
por Compressão de Injeção para Fabricação de
Microlente de Alta Precisão
CAE – Vantagens
■ Redução de tempo e custo de um projeto
■ Elimina ou reduz significativamente a construção de protótipos para testes,
reduzindo o tempo de concepção do produto
■ A realização de cálculos complexos de engenharia realizados pelo computador,
aumenta a produtividade do projeto
■ Permite simular o processo de fabricação do produto, reduzindo assim os reais
custos de fabricação
■ A detecção de erros na fase de desenvolvimento reduz o custo com as
correções
■ Permite maior confiabilidade e qualidade para o produto
■ Aumenta a competitividade
35
CAE – Vantagens
36
CAE – Desvantagens
■ Necessita de estações de trabalho dedicadas a essa atividade
■ Necessita de mão de obra qualificada,
■ Custos elevados
■ Nem sempre a utilização do protótipo pode ser totalmente descartada
37
REFERÊNCIAS
■ Introduction to Finite Element Analysis (FEA) or Finite Element Method
(FEM). UNIVERSITY OF VICTORIA UVIC;
■ CAE – Computer aided engineering. UNIVERSIDADE DE MOGI DAS
CRUZES;
■ Ficha de Especificação Técnica do Veículo. Competição Baja SAE
Nordeste 2015. EQUIPE CARPOEIRA BAJA;
■ Moldflow Simulation of Injection Molding and Injection-Compression
Molding of a Spheric Micro-Lens. FRAUNHOFER IPT.
■ CAD, CAE E CAM: Qual a diferença? Blog de engenharia elétrica moderna
E3.
38

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CAD/CAE: Desenho e análise assistida por computador

  • 1. CAD/CAE Desenho Assistido por Computador Professor: Leonard Fernandes e Silva
  • 2. AGENDA ■ CAD – Introdução; – Softwares de CAE disponíveis no mercado - Gratuitos/Mais utilizados; – Porque aprender CAD? – Estudo de Caso – Projeto Mini Baja Sae – Vantagens e desvantagens do CAD. ■ CAE – Introdução; – Softwares de CAE disponíveis no mercado; – Tipos de simulação possíveis através de CAE; – Método dos elementos finitos; – Estudo de Caso 1 – Análise de Rigidez Torcional de um Protótipo Baja; – Estudo de Caso 2 – Comparação dos Processos de Moldagem por Injeção Comum e Moldagem por Compressão de Injeção para Fabricação de Microlente de Alta Precisão; – Vantagens e desvantagens do CAE. 2
  • 3. CAD (computer aided design) ■ Desenho assistido por computador (DAC) ou CAD (do inglês: computer aided design) nada mais é do que um recurso computacional voltado para a elaboração e controle de desenhos de estruturas durante a fase de projeto. 3
  • 4. CAD (computer aided design) ■ 1950 – Inicio de aplicações de computadores em auxílio das engenharias. Criação de gráficos monocromáticos a partir de um computador. ■ 51 – Aparecimento dos primeiros terminais gráficos e impressoras ■ 53 - Aparecimento das primeiras impressoras ■ 58 – Dispositivos de aquisição de dados ■ 62 – Primeiro trabalho gráfico em três dimensões ■ 70 – A IBM revoluciona o mercado CAD com a padronização da linguagem gráfica e técnicas computacionais para 3D ■ 80 – Começa-se a desenvolver sistemas que interliguem os softwares directamente à produção ■ 90 – Desenvolvimento de sistemas operacionais robustos para a aplicação em computadores, redução de custos em hardware e "super" utilizadores especializados 4
  • 5. CAD (computer aided design) ■ Uma pequena lista de profissionais que provavelmente utilizam o CAD em seus trabalhos: – Arquitetos – Engenheiros Civis – Engenheiros Eletricistas – Engenheiros Mecânicos – Engenheiros de Produção – Engenheiros Estruturais – Engenheiros Acústicos – Designers – Gestão de Facilidades – Vistoriadores 5
  • 6. CAD disponíveis no mercado – Gratuitos ■ 1 – BRL-CAD ■ 2 – FREECAD 6 ■
  • 7. CAD disponíveis no mercado – Gratuitos 7 ■ 3 – LIBRECAD ■ 4 – OPENSCAD ■ 5 – QCAD
  • 8. CAD disponíveis no mercado – Mais utilizados ■ SolidWorks Desenvolvido em 1993 pela SolidWorks Corporation, o software foi adquirido em 1997 pela Dassault Systèmes S.A.. Com sede em Vélizy, França o Solid Works atende os setores industriais, médico, científico, consumidor, produção, educacional, tecnológico e de transportes. 8
  • 9. CAD disponíveis no mercado – Mais utilizados ■ Autodesk Inventor A Autodesk, Inc. é uma empresa americana de software de design e de conteúdo digital. Foi fundada por John Walker e 12 outros co-fundadores em 1982, que iniciou com a produção do Software AutoCAD em 2D e posteriormente o Inventor em 1999. 9
  • 10. CAD disponíveis no mercado – Mais utilizados 10 Solid Works Autodesk Inventor
  • 11. Porque aprender CAD? ■ Além de ser um pré-requisito em algus ramos da engenharia: ■ 16% de diminuição dos protótipos. ■ Acontece a redução de tempo em 34% para finalizar os projetos. ■ Com poucos erros existem 21% de aumento na economia da sucata. ■ O ciclo do projeto tem redução em 23%. ■ Ocorre uma redução de 20% em engenharia. 11
  • 12. Estudo de Caso 1– Mini Baja SAE ■ Modelagem da estrutura e demais componentes de forma prática e eficaz; ■ Verificação dos ângulos de ergonomia exigidos pela regra da competição; ■ Possibilidade de verificar possíveis interferências entre componentes antes da fabricação e montagem do protótipo; ■ Facilidade na modificação e correção do projeto; 12
  • 13. Vantagens CAD ■ Os programas CAD modernos podem proporcionar melhorias significativas, como: – aumento da produtividade do engenheiro; – permitir que o engenheiro lide com problemas mais complexos; – redução da ocorrência de erros; – diminuição do tempo de projeto; – redução dos custos com o melhor aproveitamento dos recursos. 13
  • 14. CAE – Computer Aided Engineering ■ Engenharia Auxiliada por Computador ■ Programas de computador que realizam análises para auxiliar no desenvolvimento de projetos de engenharia. ■ Simulação, validação e otimização de produtos . ■ Sustentados por ferramentas CAD (dimensão, material, acabamentos) ■ Análises estáticas, dinâmicas, térmicas, magnéticas, de fluidos, acústicas, de impacto e simulações. 14
  • 15. CAE – Softwares ■ ANSYS ■ ABAQUS ■ CATIA ■ LS-DYNA ■ PAM-CRASH 15
  • 16. CAE – Métodos ■ MEF: Método dos Elementos Finitos – Técnica de resolução numérica baseada na consideração que um componente qualquer pode ser descrito por um conjunto de diversos pequenos componentes, denominados elementos, que apresentam geometria simples e comportamento físicos conhecidos. – Aplicada em campos como: mecânica estrutural, mecânica dos fluidos e eletromagnestimo. ■ CFD : Fluidodinâmica computacional – Simulação de processos físicos e/ou químicos que apresentam escoamento. – Os softwares de CFD podem ser aplicados em sistemas que tenham a presença de diferentes tipos de fluidos – água, óleo, ar, petróleo, entre outros – e atuam na predição de campos de concentração, velocidade, pressão, temperaturas, propriedades turbulentas, processos químicos, combustão, etc. 16
  • 17. CAE – Computer Aided Engineering ■ Aplicações – Indústria automobilística – Aeronáutica – Construção civil – Aplicações acadêmicas 17
  • 18. Método dos Elementos Finitos ■ Método numérico para solução de problemas de engenharia e física matemática, através da resolução aproximada de equações diferenciais parciais; ■ Normalmente é utilizado para resolução daqueles que não são analíticos, uma vez que há um custo operacional envolvido, sendo o principal aquele gerado pelo processamento computacional. 18
  • 19. Método dos Elementos Finitos ■ O surgimento do MEF se deu principalmente pelo crescimento da indústria aeroespacial, da necessidade por estruturas leves e da análise confiável de tensões; ■ Sua gama de aplicabilidade é bastante extensa, podendo ser útil nas áreas de: análises de tensões, escoamento de fluidos, transferência de calor, campos eletromagnéticos, mecânica dos sólidos, acústica, biomecânica, dentre outros. 19
  • 20. Método dos Elementos Finitos ■ O método dos elementos finitos tem como principal objetivo reduzir um objeto complexo, com descontinuidades e geometria randômica a um modelo similar discreto com um número finito de elementos. 20
  • 21. Método dos Elementos Finitos ■ Refinamento de malha: – Refinamento-p: aumento do número de elementos para o modelo dado, reduzindo-se consequentemente o tamanho individual do elemento; – Refinamento-h: mantém inalterado o tamanho do elemento, porém aumenta a ordem dos polinômios que são usados como funções de interpolação. 21
  • 22. Método dos Elementos Finitos ■ Em uma analisa por elementos finitos, normalmente são conhecidas as forças atuantes no sistema e também as características do material que está sendo utilizado, como o coeficiente de Poisson e o módulo de elasticidade. Da álgebra matricial, sabe-se que: Onde {F} é o vetor das forças nodais, [K] é a matriz de rigidez e {U} é o vetor dos deslocamentos nodais. 22
  • 23. Método dos Elementos Finitos ■ O método matemático por trás dos elementos finitos consiste basicamente no cálculo do vetor {U} , sendo obtido pelo produto da inversão da matriz [K] pelo vetor de forças nodais {F}: 23
  • 24. Método dos Elementos Finitos ■ Obtenção da matriz inversa. 24
  • 25. Método dos Elementos Finitos ■ Visão geral do MEF. 25
  • 26. Método dos Elementos Finitos ■ Cálculo das tensões com base nos deslocamentos (Lei de Hooke). 26 Obtido do MEF
  • 27. Análise por elementos finitos: Binário de 1000 N nas mangas dianteiras (Hyperworks) Aparato experimental em CAD: torção dianteira Resultados: Valor teórico: 1169 Nm/grau; Valor experimental: 1029 Nm/grau; Discrepância: 12 % Estudo de Caso 1 – Análise de Rigidez Torcional de um Protótipo Baja
  • 28. Resultados: Valor teórico: 1169 Nm/grau; Valor experimental: 1029 Nm/grau; Discrepância: 12 % Estudo de Caso 1 – Análise de Rigidez Torcional de um Protótipo Baja Aparato experimental real: torção traseira
  • 29. Estudo de Caso 2 – Comparação dos Processos de Moldagem por Injeção Comum e Moldagem por Compressão de Injeção para Fabricação de Microlente de Alta Precisão 962123 elementos após o refino da malha
  • 30. Software: Autodesk Moldflow; Material: Zeonex E48; Máquina: Arburg Allrounder 270 A. Estudo de Caso 2 – Comparação dos Processos de Moldagem por Injeção Comum e Moldagem por Compressão de Injeção para Fabricação de Microlente de Alta Precisão
  • 31. Embora a simulação tenha mostrado que era possível obter melhores resultados através da compressão de injeção, na prática ocorreu justamente o contrário. O excesso de pressão juntamente com a interatividade dos demais parâmetros de injeção prejudicou a ferramenta e o acabamento superficial da peça. IM ICM Estudo de Caso 2 – Comparação dos Processos de Moldagem por Injeção Comum e Moldagem por Compressão de Injeção para Fabricação de Microlente de Alta Precisão
  • 32. Moldagem por Injeção Moldagem por Compressão de Injeção Estudo de Caso 2 – Comparação dos Processos de Moldagem por Injeção Comum e Moldagem por Compressão de Injeção para Fabricação de Microlente de Alta Precisão
  • 33. Moldagem por Injeção Moldagem por Compressão de Injeção Estudo de Caso 2 – Comparação dos Processos de Moldagem por Injeção Comum e Moldagem por Compressão de Injeção para Fabricação de Microlente de Alta Precisão
  • 34. Inserto da metade móvel Inserto da metade fixa Estudo de Caso 2 – Comparação dos Processos de Moldagem por Injeção Comum e Moldagem por Compressão de Injeção para Fabricação de Microlente de Alta Precisão
  • 35. CAE – Vantagens ■ Redução de tempo e custo de um projeto ■ Elimina ou reduz significativamente a construção de protótipos para testes, reduzindo o tempo de concepção do produto ■ A realização de cálculos complexos de engenharia realizados pelo computador, aumenta a produtividade do projeto ■ Permite simular o processo de fabricação do produto, reduzindo assim os reais custos de fabricação ■ A detecção de erros na fase de desenvolvimento reduz o custo com as correções ■ Permite maior confiabilidade e qualidade para o produto ■ Aumenta a competitividade 35
  • 37. CAE – Desvantagens ■ Necessita de estações de trabalho dedicadas a essa atividade ■ Necessita de mão de obra qualificada, ■ Custos elevados ■ Nem sempre a utilização do protótipo pode ser totalmente descartada 37
  • 38. REFERÊNCIAS ■ Introduction to Finite Element Analysis (FEA) or Finite Element Method (FEM). UNIVERSITY OF VICTORIA UVIC; ■ CAE – Computer aided engineering. UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES; ■ Ficha de Especificação Técnica do Veículo. Competição Baja SAE Nordeste 2015. EQUIPE CARPOEIRA BAJA; ■ Moldflow Simulation of Injection Molding and Injection-Compression Molding of a Spheric Micro-Lens. FRAUNHOFER IPT. ■ CAD, CAE E CAM: Qual a diferença? Blog de engenharia elétrica moderna E3. 38

Notas do Editor

  1. Um programa CAD é necessário tanto na fabricação - CAM, como nos softwares de engenharia - CAE, pois ambos os sistemas exigem um modelo, a fim de executar qualquer análise ou fabricação. O CAE requer o modelo geométrico para determinar a rede nodal integrada a ser usada para a análise. O CAM exige a geometria da peça para determinar as rotas das máquinas e os cortes. Ambos requerem o CAD , mas esse pode ser usado como um sistema independente para a engenharia de modelos virtuais. O CAD é a espinha dorsal de qualquer CAM ou CAE e é necessário para que eles funcionem corretamente. Os softwares atuais são ferramentas poderosas para engenheiros e técnicos tornarem seus trabalhos diários mais fáceis e eficientes. Usados corretamente, proporcionam o melhor benefício possível para os indivíduos e empresas que os implementam.
  2. Um programa CAD é uma tecnologia computadorizada com foco no desenho do produto e na documentação da fase de projeto, durante o processo de engenharia. A grande vantagem do CAD é a otimização do processo de elaboração de projetos, transferindo a parte técnica — antes manual e altamente complexa —, como a formulação de diagramas detalhados dos materiais utilizados, processos envolvidos, tolerâncias dos materiais e seus efeitos físicos e químicos, dimensionamentos entre outras características relevantes ao projeto, para um modelo computacional e automatizado.
  3. A Dassault, também no final da década de 90, começou a comprar várias empresas desenvolvedoras de softwaresCAD, como o SolidWorks (fundada em 1993) e Deneb Robotics (fundada em 1985). E, em 1999, a Autodesk lança mais um Software CAD, o Inventor, para acirrar a competição com as outras empresas. Antes dos anos 2000, várias empresas que não tiveram tanto sucesso neste mercado começaram a desaparecer. Hoje em dia, tanto a Dassault Systèmes quanto a Autodesk são líderes no desenvolvimento de softwares CAD entre outros ramos, sendo que para a maioria dos softwares desenvolvidos são criadas novas versões anualmente, com várias adições muito interessantes para o desenvolvimento de projetos 3D.
  4. Esta lista vai longe. O Computer-Aided Design é usado em muitas indústrias - de aeroespacial, automotivo, têxteis, eletrônicos e muito mais. Permite que as empresas explorem ideias modeladas antes da prototipagem física ser implementada. 
  5. Uma ferramenta de CAD multiplataforma. Originalmente desenvolvida por Mike Muuss, no Laboratório de Pesquisa do Exército, o BRL-CAD está sendo usada há décadas pelos militares dos Estados Unidos para sistemas de armas de modelagem, mas também tem sido utilizado para tarefas de design muito mais comuns, a nível acadêmico e design industrial para aplicações de saúde. Além disso, é composta de mais de 400 ferramentas diferentes. É um programa CAD de código aberto que foi criado para ser capaz de projetar “objetos da vida real de qualquer tamanho”. É escrito em Python. Pode importar e exportar a partir de uma variedade de formatos comuns de objetos 3D. Sua arquitetura modular facilita para estender a funcionalidade básica com vários plugins. O código-fonte do FreeCAD está hospedado no GitHub, e é disponibilizado sob uma licença LGPL.
  6. É um programa CAD multiplataforma. O LibreCAD possui uma interface que será familiar para os usuários do AutoCAD e, por padrão ele usa o formato AutoCAD DXF para importar e salvar; embora possa usar outros formatos também. Está licenciado sob a GPL e você pode encontrar o seu código-fonte completo no GitHub. OpenSCAD é um software para a criação de modelos CAD 3D. É software livre e disponível para Linux, Windows e Mac OS X. Ao contrário da maioria dos softwares livres para a criação de modelagens 3D (como o Blender), ele não se concentra nos aspectos artísticos da modelagem 3D; mas sim sobre os aspectos CAD. Assim, ele pode ser o que está procurando quando planeja criar modelos 3D de peças de máquinas, por exemplo. Um sistema multiplataforma disponível para ambiente Linux, MacOS, e Windows. Gera e reconhece os arquivos com a extensão DXF um padrão de intercâmbio dos softwares de CAD. A interface do Qcad é intuitiva e amigável. Permite a geração de todas as entidades em 2D, presentes nos softwares de CAD.
  7. Mid-End são softwares de entrada, que possui somente o sistema de CAD e são específicos para modelagem, montagem e detalhamento, não possuindo a programação e simulação de usinagem (CAM) e também o sistema de análise de elementos finitos (CAE). Desenvolvido em 1993 pela SolidWorks Corporation, o software foi adquirido em 1997 pela Dassault Systèmes S.A.. Com sede em Vélizy, França o Solid Works atende os setores industriais, médico, científico, consumidor, produção, educacional, tecnológico e de transportes. O principal destino da ferramenta é proporcionar aos profissionais da área um trabalho mais simples. Ou seja, o dispositivo permite que você crie, simule e até faça a publicação e gerenciamento dos seus dados. A intenção da marca é oferecer o material necessário para desenvolvimento de produtos de qualidade. Este dispositivo de projeto utiliza a modelação paramétrica de sólidos. Todos possuem características das propriedades e de seus elementos, por isto é possível mudar no processo de modelação. Deste modo, o software de CAD (Computer Aided Design) tem uma interface fácil de interagir e várias ferramentas para produção. Para quem procura por uma solução viável e necessita de facilidade, rapidez e redução de custos, pode apostar no programa.
  8. Em 2002, a Autodesk comprou um software concorrente chamado Revit [3], da Revit Technologies, uma empresa com sede em Massachusetts, pelo preço de 133 milhões de dólares. O Revit, para as soluções de construção e infraestrutura e o Inventor [4] para o grupo da mecânica, formaram a fundação da futura geração dos produtos Autodesk - largando o código do Autocad, em parte velho de 20 anos. Pra fazer concorrência com o solid Works O Autodesk Inventor é um sistema CAD que oferece um conjunto de ferramentas para o desenvolvimento de projetos mecânicos 3D, simulação de produtos e criação de qualquer tipo de ferramenta ou dispositivo da área da engenharia mecânica. Engenheiros, projetistas ou desenhistas podem usufruir de vários benefícios que o software oferece para criar tanto as partes funcionais como as partes de design do projeto.
  9. Inventor Prós: Interface familiar aos usuários de AutoCAD, recursos de modelagem e montagem de sistemas complexos muito poderosos e simples, recurso de renderização simples e com resultados muito bons, Interface profissional e clara. Contras: Documentação de ajuda na língua inglesa, aprendizagem difícil. Então é isso meus caros Cadistas, vamos em frente até a próxima. Alguma dúvida ou sugestão, deixe seu comentário. SolidWorks Prós: Interface limpa e organizada, aprendizagem rápida, help em português, material para desenvolvimento de conhecimento muito rico, recursos de modelagem e montagem de sistemas complexos muito poderosos e simples. Contras: Recursos de documentação complexa e de difícil controle, criação objetos auxiliares um pouco confuso (criação de planos para esboço, por exemplo).
  10. O conhecimento em softwares 3D virou um pré-requisito para ingressar em várias empresas do setor. O item oferece um legue variado de soluções para projeto, com criação completa de projetos 2D e 3D, simulação de movimento, análise de elementos entre outras funções. Mas o principal, ao ser comparado com os softwares líderes de mercado, o SolidWorks possui um baixo custo de implementação. Além disso, devido as suas capacidades ele também apresenta ferramenta integrada de análise. Ou seja, todas valorizam a qualidade do produto, além de reduzir os custos. Para entender como é benefício é preciso citar alguns números, são eles: • 16% de diminuição dos protótipos. • Acontece a redução de tempo em 34% para finalizar os projetos. • Com poucos erros existem 21% de aumento na economia da sucata. • O ciclo do projeto tem redução em 23%. • Ocorre uma redução de 20% em engenharia.
  11. https://www.youtube.com/watch?v=Ud5qHRFT_Kw https://www.youtube.com/watch?v=XQtTVZvTjEk