1) Gil Vicente criou "A Farsa de Inês Pereira" para provar que não plagiou outras obras, no auge de sua carreira dramática.
2) A peça segue a história de Inês Pereira, uma mulher da burguesia com sonhos de liberdade e diversão, e seus pretendentes: Pêro Marques, um labrador rico e honesto, e Brás da Mata, um escudeiro pobre e tirano.
3) A peça se passa em um único ato dividido em 10 cenas, onde Inês primeiro se
3. No auge da sua carreira
dramática, Gil Vicente criou
“A Farsa de Inês Pereira” para
provar aos outros que ele não
plagiava outras obras.
Como surgiu
5. Inês é uma rapariga da
burguesia com muitos sonhos,
entre eles ser livre e se
divertir, sonha ainda em se
casar com um homem que quera
assim como ela aproveitar a
vida.
Inês Pereira
6. Pêro Marques é um labrador
com uma boa condição
financeira que pertence ao
povo. Foi o primeiro
pretendente de Inês
apresentando-se como um bom
homem, honesto, sincero e
leal. Pêro Marques é ainda um
homem rústico, simples e
desajeitado.
Pêro Marques
7. Brás da Mata é um escudeiro
da burguesia que mal tinha
dinheiro para se sustentar. A
princípio mostra ser o
parceiro ideal para Inês porem
com o passar do tempo revela-
se tirano, proibindo-a de
tudo, até de ir à janela. Brás
da Mata é ainda cruel para o
moço que o serve, interesseiro
e fanfarrão.
Brás da Mata
9. Como já devem saber esta
obra é um auto, ou seja, a
ação decorre em apenas um só
ato (que é dividido em 10
quadros), isto acontece,
pois, naquela altura a
divisão das cenas não era tão
comum como hoje.
Estrutura externa
10. Os 10 quadros sucedem-se da
seguinte forma:
Estrutura externa 5.Anúncio e entrada de um novo
pretendente
6.Casamento de Inês com o
escudeiro Brás da Mata
7.Desencanto com o casamento
8.Morte de Brás da Mata
9.Casamento de Inês Pereira com
Pêro Marques
10.Concretização do desejo de Inês
1.Vida de Inês, ainda solteira,
com a mãe
2.Conselhos de Lianor Vaz sobre o
casamento
3.Apresentação e entrada de Pêro
Marques
4.Recusa da proposta de casamento
a Inês
12. O ditado «mais quero asno
que me carregue que cavalo
que me derrube» resume a cena
final da obra, onde Pêro
Marques carrega Inês Pereira
ao encontro de seu amante a
cantarem “assim são as
coisas”. Este ditado retrata
ainda a falta de perceção
moral que a sociedade tinha
na época.
Ditado