Analisa a importância da biblioteca como instrumento de ação social, bem como faz diferenciações conceituais entre a biblioteca comunitária e a popular. Faz uma breve análise sobre as ações sociais de uma biblioteca considerando seus aspectos identitários.
1. Biblioteca Comunitária como instrumento de ação social e estímulo à cultura Jonathas Carvalho [email_address]
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3. Ação não é somente uma situação pragmaticamente envidada, mas um conjunto de idéias bem estruturadas, dentro de uma tessitura consciente dos seus objetivos e finalidades. Isso implica dizer que a ação exige um eminente grau de planejamento e equilíbrio das idéias, a fim de que elas sejam aplicadas com perspectivas mais efetivas de êxito. Dermeval Saviani (adaptado)
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10. " Nós precisamos atingir a população carente, a população carente de informações. Não será com essa postura apática, passiva e reacionária da biblioteca de hoje que o conseguiremos. Não basta espalharmos bibliotecas em cada quarteirão, em cada esquina. É preciso que o bibliotecário que atuar nessas bibliotecas seja um outro bibliotecário; é preciso que ele seja consciente da sua real função social; é preciso que ele saiba que o seu trabalho pode e deve alterar pensamentos e comportamentos; é preciso que ele vá até a população, que ele procure o povo, que ele trabalhe com a comunidade”. Almeida Júnior (1997, p. 92).
11. " As bibliotecas ainda não estão voltadas para o povo. Elas ainda não perceberam que sua função primordial é atendê-los. Povo aqui entendido como aquele que possui mínimas condições de vida, ou nem as mínimas; aquele que não exerce ou não procura, ou não exige, ou não luta por seus direitos, por que nem ao menos os conhece; aquele que vive a margem dos acontecimentos, por pura desinformação; o migrante, principalmente da zona rural; os trabalhadores sem qualificação e, obviamente, sua família”. Almeida Júnior (1997, p. 77-78).
12. Nossa luta não deve ser apenas pela e para elaboração de um discurso visando a inserção de uma biblioteca na comunidade, mas a contemplação deste discurso nas práticas cotidianas, que promova acesso e inclusão informacional, pois só assim a biblioteca se manifesta como ente (sujeito) e passa a ser uma marca identitária da (e na) comunidade que serve. Jonathas Carvalho