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Duas crianças brincavam na areia da praia, uma de cor negra e outra de cor branca.
Brincavam com tanta alegria, como se tivessem a vida inteira para ser felizes juntas.
O menino da pele negra brilhava ao sol pela sua cor de escura, e o menino de pele
branca construía o seu castelo como a cor do sol, sem que nenhum deles percebesse
da cor da pele. Eles sorriam e se ajudavam na brincadeira com a areia. Passaram o
dia brincando juntos, e no outro dia se encontraram novamente. De repente, era como
se fossem dois irmãos não preocupavam o mundo dos adultos.
Até que, um dia, um desses adultos, passou pelos dois meninos, parou e sorriu. Olhou
para a pele negra e para a pele branca, e não para a infância que estava à sua frente.
E perguntou:
- Vocês são amigos?
E os dois responderam:
- Somos!!! Porque?
- Porque negro e branco nunca se entendem...
As duas crianças olharam-se, surpresos pela primeira vez. O menino cor escura olhou,
surpreso, para o seu amiguinho cor clara e depois para si mesmo.
Depois, perguntou curioso:
- Moço, o que é branco e negro?
- É a diferença da cor da pele de vocês dois. O outro é tão branquinho e claro, e você
é negro: brilha como a noite.
O estranho adulto continuou a caminhar, seguindo o seu caminho na areia quente da
praia. Os dois amiguinhos se olharam, surpresos. O menino da pele negra olhou
novamente para si mesmo, depois olhou para o garoto de pele branca. Colocou seu
braço escuro perto do braço claro do amigo, e pediu:
- Você se importa de eu ser negro assim?
A que o menino branco respondeu:
- Se você não se importa que a minha pele seja clara...
E os dois sorriram muito. E recomeçaram novamente a brincadeira de construir
castelos na areia. Eram duas crianças vivendo a infância com alegria porque a cor da
pele não importa, quando se quer amar o outro de verdade.

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  • 1. Duas crianças brincavam na areia da praia, uma de cor negra e outra de cor branca. Brincavam com tanta alegria, como se tivessem a vida inteira para ser felizes juntas. O menino da pele negra brilhava ao sol pela sua cor de escura, e o menino de pele branca construía o seu castelo como a cor do sol, sem que nenhum deles percebesse da cor da pele. Eles sorriam e se ajudavam na brincadeira com a areia. Passaram o dia brincando juntos, e no outro dia se encontraram novamente. De repente, era como se fossem dois irmãos não preocupavam o mundo dos adultos. Até que, um dia, um desses adultos, passou pelos dois meninos, parou e sorriu. Olhou para a pele negra e para a pele branca, e não para a infância que estava à sua frente. E perguntou: - Vocês são amigos? E os dois responderam: - Somos!!! Porque? - Porque negro e branco nunca se entendem... As duas crianças olharam-se, surpresos pela primeira vez. O menino cor escura olhou, surpreso, para o seu amiguinho cor clara e depois para si mesmo. Depois, perguntou curioso: - Moço, o que é branco e negro? - É a diferença da cor da pele de vocês dois. O outro é tão branquinho e claro, e você é negro: brilha como a noite. O estranho adulto continuou a caminhar, seguindo o seu caminho na areia quente da praia. Os dois amiguinhos se olharam, surpresos. O menino da pele negra olhou novamente para si mesmo, depois olhou para o garoto de pele branca. Colocou seu braço escuro perto do braço claro do amigo, e pediu: - Você se importa de eu ser negro assim? A que o menino branco respondeu: - Se você não se importa que a minha pele seja clara... E os dois sorriram muito. E recomeçaram novamente a brincadeira de construir castelos na areia. Eram duas crianças vivendo a infância com alegria porque a cor da pele não importa, quando se quer amar o outro de verdade.