O documento trata sobre a convivência humana, utilizando a fábula dos porcos-espinhos como metáfora. A fábula narra como os porcos-espinhos precisaram aprender a conviver em conjunto, mantendo uma distância segura para sobreviver ao frio, mas sem se afastarem demais e correrem o risco de morrerem sozinhos. Assim, a fábula ensina que precisamos aprender a conviver respeitando o espaço do outro para que todos possam sobreviver.
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Atividade 2 - Projeto de Vida.pdf
1. CENTRO DE ENSINO GRAÇA ARANHA
Projeto de Vida
Profª Joyce Sousa
ESTUDANTE: ___________________________
Analise os textos a seguir e responda o que se pede.
TEXTO I – Fábula da Convivência (*)
Durante uma era glacial muito remota, quando parte do globo terrestre
estava coberto por densas camadas de gelo, muitos animais não resistiram ao frio
intenso e morreram, indefesos, por não se adaptarem às condições de clima hostil.
Foi então que uma grande manada de porcos-espinhos, numa tentativa de
se proteger e sobreviver, começou a se unir, ajuntar-se mais e mais. Assim, cada um
podia sentir o calor do corpo do outro. E todos juntos, bem unidos, agasalhavam-se
mutuamente, aqueciam-se enfrentando por mais tempo aquele inverno tenebroso.
Porém, vida ingrata, os espinhos de cada um começam a ferir os
companheiros mais próximos, justamente aqueles que lhes forneciam mais calor
vital, questão de vida ou morte.
E afastaram-se, feridos, magoados, sofridos. Dispersaram-se por não
suportar mais tempo os espinhos de seus semelhantes.
Doíam muito…
Mas essa não foi a melhor solução. Afastados, separados, logo começaram a
morrer.
Os que não morreram voltaram a se aproximar, pouco a pouco, com jeito,
com precauções, de tal forma que, unidos, cada qual conservava uma certa distância
do outro, mínima, mas o suficiente para conviver sem ferir, para sobreviver sem
magoar, sem causar nenhum dano recíproco.
Assim suportaram-se resistindo à era glacial. Sobreviveram.
Precisamos Aprender a Conviver!
*A Fábula da Convivência*, é de autoria desconhecida, foi adaptada da metáfora “O dilema do porco-espinho” do
filósofo alemão Arthur Schopenhauer (1788-1860) para ilustrar o problema da convivência humana. Schopenhauer
expôs esse conceito em forma de parábola na sua obra ‘Parerga und Paralipomena’, publicada em 1851, onde reuniu
várias de suas polêmicas anotações filosóficas. O dilema do porco-espinho é apenas um parágrafo que surge no
Volume II desta obra, no entanto, tornou-se um conto popular com inúmeras versões, citado até mesmo por
Sigmund Freud, o pai da psicanálise.
TEXTO II
Sobre o texto I, responda:
1. Embora o texto I situe sua narrativa em uma era remota, podemos dizer que
ele trata sobre uma questão da atualidade? Justifique
2. O texto é fabuloso e nele é narrada a história de uma manada de porcos-
espinhos. Ao analisarmos cuidadosamente, quem esses porcos-espinhos
representam? Justifique sua resposta.
3. Os porcos-espinhos estão lutando por sua sobrevivência, como eles fazem
isso? Foi a melhor maneira? Justifique.
4. Ao perceberem que sua luta pela sobrevivência é frustrada, o que os porcos-
espinhos fazem? Eles são bem-sucedidos? Por quê?
5. Metaforicamente, o que representam os espinhos do porco-espinho?
6. Em sua última tentativa pela sobrevivência, os porcos-espinhos logram êxito.
Em quê essa tentativa difere da primeira?
Sobre o texto II, responda:
7. Como a Mônica está se sentindo no primeiro quadrinho? Como você chegou
a essa conclusão?
8. O que o Cebolinha pretende fazer no primeiro quadrinho? Como você
chegou a essa conclusão?
9. O que acontece no segundo quadrinho reforça o pensamento que você teve
a respeito da Mônica e do Cebolinha no primeiro quadrinho?
10. O sentimento da Mônica mantém-se no último quadrinho? E o do
Cebolinha? Justifique.
11. Relacione o texto I ao texto II e diga a que conclusão podemos chegar após
lê-los com cuidado e atenção.