Com população estimada de 488.072 mil habitantes e território de 224.300,506 km² (IBGE/2013), Roraima é o estado mais ao norte do país, tendo a cidade de Boa Vista como única capital do país localizada no hemisfério norte e a menor densidade demográfica do Brasil. Dessa forma, o lugar onde eu vivo é conhecido por suas belezas naturais e principalmente pela Floresta Amazônica, presente em boa parte do Estado. Com seus quase 500 mil habitantes, Roraima ainda vive no ostracismo com relação aos demais estados brasileiros, entretanto as pessoas que vivem aqui têm a sorte de viver em uma das cidades mais bonitas do país. Entre tantas belezas que a cidade possui, os maiores destaques vão para as belezas naturais, em especial o pôr do sol, visível de todos os lugares no céu limpo e livre de poluição da nossa capital.
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O PÔR DO SOL NA MINHA CIDADE
Uninter
Ezequias GUIMARÃES
UNINTER
Resumo
Com população estimada de 488.072 mil habitantes e território de 224.300,506
km² (IBGE/2013), Roraima é o estado mais ao norte do país, tendo a cidade de
Boa Vista como única capital do país localizada no hemisfério norte e a menor
densidade demográfica do Brasil. Dessa forma, o lugar onde eu vivo é
conhecido por suas belezas naturais e principalmente pela Floresta Amazônica,
presente em boa parte do Estado. Com seus quase 500 mil habitantes,
Roraima ainda vive no ostracismo com relação aos demais estados brasileiros,
entretanto as pessoas que vivem aqui têm a sorte de viver em uma das cidades
mais bonitas do país. Entre tantas belezas que a cidade possui, os maiores
destaques vão para as belezas naturais, em especial o pôr do sol, visível de
todos os lugares no céu limpo e livre de poluição da nossa capital.
Palavras-chave: Roraima, Boa Vista, Belezas Naturais.
A FOTOGRAFIA E A BELEZA
A palavra fotografia significa "desenhar com a luz", daí podemos deduzir
que a fotografia é "desenhada" com a luz que é captada pelo sensor
da câmara. A origem da fotografia remonta desde o século XIX, a partir da
contribuição de diversas pessoas em diversos países. As primeiras eram em
preto e branco, mais precisamente como o preto sobre o branco, e se
popularizaram, como o daguerreótipo aproximadamente na década de 1823.
Nos últimos 10 anos, as câmeras digitais se tornaram produtos
de consumo, devido a crescente facilidade de compra, pois o preço dos
componentes eletrônicos caiu e consequentemente o preço das câmeras. A
incorporação das câmeras fotográficas nos aparelhos celulares marcou o ápice
da popularização da fotografia.
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O processo de captação das imagens e de armazenamento, aliada à
facilidade de integração com os recursos da informática, tem tornado o ato de
fotografar cada vez mais popular e democrático. Dessa forma, cada vez mais a
fotografia faz parte do cotidiano particular do indivíduo colaborando para o
surgimento de diversos perfis de fotógrafos, todos com o objetivo de conservar
um momento em uma imagem.
Imagem 1: O Arco-íris no céu de Boa Vista
Fonte: Isaac Dantas. Fotografia de aparelho celular em agosto de 2016.
A beleza enquanto abstrato é um juízo de valor. Ela se refere à
atribuição de uma qualidade que mobiliza nossa atração ou repulsa.
Categorizada com um valor estético, a beleza relaciona-se com a ética e a
moral, e irá estudar racionalmente os valores propostos pelas obras de arte e o
sentimento que suscita nos seres humanos (ARANHA e MARTINS, 2009).
Como a moral, na beleza também não há um valor a partir do qual seja
possível julgar todas as obras. Cada objeto singular estabelece sua própria
maneira de ser belo.
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Uma relação de valor é uma relação de não indiferença com alguém ou
com algo. Por isso quando a pessoas se habituam a elas deixam de enxergar o
belo nisso. Elas passam a ser indiferentes ao objeto de beleza. Segundo
ARANHA e MARTINS (2009) o belo pode ser entendido como uma qualidade
de certos objetivos singulares que nos são dados à percepção, por isso quando
nos acostumamos com o belo, perdemos a capacidade de perceber a beleza
nele.
MINHA CIDADE
Imagem 2: O céu em arraial
Fonte: Fernando Portela. Fotografia realizada por aparelho celular em junho de 2016.
Com população estimada de 488.072 mil habitantes e um território de
224.300,506 km², a menor densidade demográfica do Brasil, Roraima é o
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estado mais ao norte do país, tendo a cidade de Boa Vista como única capital
do país localizada no hemisfério norte. Boa Vista tem historicamente como
principais atividades econômicas o extrativismo e a agropecuária e em sua
população se destacam os indígenas de nove diferentes povos, como resultado
das maiores terras indígenas do Brasil localizar-se no estado. Além de sua
população indígena, há muitos estrangeiros vindos das regiões fronteiriças
Venezuela e Guiana. Possuidor de inúmeras riquezas naturais sua paisagem é
extremamente diversificada, com territórios que incluiu cerrado e floresta.
As belezas construídas pelo homem na cidade tem grande influência da
Diocese, que detém grande parte dos prédios históricos e do acervo
documental, iconográfico e de obras sacras do Estado. O próprio plano
urbanístico da cidade (1946-1950) que teve inspiração de uma planta em
formato de leque se encontra em processo de tombamento assim como a
arquitetura das áreas mais antigas, localizadas às margens do rio Branco, que
tem como referência o estilo eclético de fins do século XIX e início do XX.
MONUMENTO AOS PIONEIROS
Localizado no centro de Boa Vista as margens do Rio Branco, onde a
capital nasceu o Monumento aos Pioneiros é um memorável tributo a historia
da ocupação de Roraima. A ideia da construção surgiu quando a Praça Barreto
Leite passava por um processo de reforma, em 1995. A obra reproduz o perfil
do Monte Roraima, tendo 15m de largura, 4m de altura e relevo de até 1,5m.
Trata-se de uma obra de suma importância para os roraimenses, pois além de
integrar o marco zero da colonização do Vale do Rio Branco, é claramente, um
tributo da Prefeitura às tradicionais e poderosas famílias que iniciaram a
ocupação não indígena de Roraima, seus pioneiros!
O monumento é uma representação da colonização do estado, que teve
inicio na cidade de Boa Vista. Entre as varias simbologias para o monumento
não deixe de observar que ao lado direito do mural, está representada a figura
de Makunaima o deus criador dos índios Macuxi, que parece protegê-los do
avanço das famílias que chegam, pelo lado esquerdo do mural. Estáticos, os
nativos estão representados em contato com animais típicos dos campos
roraimenses, como raposas e macacos, enquanto os colonos, carregando
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caixas e outros objetos, são apresentados em movimento, a pé, em canoas ou
a cavalo e demonstrando, acima de tudo, confiança na nova terra. O
Monumento aos Pioneiros é um ótimo local para se perceber o esforço das
famílias tradicionais para valorizar a sua participação na construção de
Roraima.
Imagem 3: Orla Taumanã
Fonte: Isaac Dantas. Fotografia realizada por aparelho celular em junho de 2016.
Outro ponto bastante bonito na cidade é a Orla Taumanã, que
recentemente passou por uma reforma e agora se encontra mais bonita ainda.
Construída sobre o Rio Branco, onde funcionara, por dois séculos, o Porto do
Cimento. Ali se pode fazer ouvir a música típica de Roraima, que mescla ritmos
caribenhos, indígenas e nordestinos, apreciando a culinária regional, como o
caldo de tambaqui ou a paçoca com banana e ainda desfrutar da boa vista do
Rio Branco, que inspirou Inácio Lopes de Magalhães a nomear assim a
Fazenda que instalou naquele lugar em 1830, dando origem, posteriormente,
ao que é, hoje, a capital de Roraima.
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O PÔR DO SOL
Todos os dias o sol banha o céu de Boa Vista. As pessoas reclamam
durante a maior parte do dia devido ao enorme calor, e como numa forma de
desculpas quando se despede ao fim do dia deixa um rastro com de diferentes
cores no céu da nossa capital. Os tons variam desde o vermelho intenso ao
violeta.
Figura 4: Pôr do Sol na Praia Grande.
Fonte: André Lucas. Fotografada por aparelho celular em setembro de 2016.
A cidade depois que trocou de prefeito se mantém sempre limpa, tendo
reconhecimento nacional devido a isso. Os lugares de lazer foram reformados
e revitalizados, trazendo de volta a beleza singular da cidade que junta o
natural com o construído, a obra da natureza com a ação humana.
Imagem 5: Pôr do Sol na Praça das Águas.
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Fonte: André Lucas. Fotografia realizada com aparelho celular em agosto de 2016.
Dessa forma, resguarda-se a importância da beleza. A beleza acalma e
transforma a alma. As fotografias apresentam diferentes pores do sol em Boa
Vista, em diferentes épocas do ano. As pessoas com o tempo deixam de
apreciar a beleza que o céu proporciona. Elas se acostumam e deixam de
enxergar o belo. Dessa forma, as imagens servem para realçar esse fato na
mente das pessoas. As fotografias se tornam tão belas, que as pessoas
chegam até a achar que não se trata do lugar que vivem.
Cada pôr do sol é único, por isso cumpre seu valor de ser original. Ele
não somente é único, como também é singular. O pôr do sol é universal. Ele
acontece todos os dias em todos os lugares do planeta, mesmo que de formas
diferentes.
Imagem 6: Pôr do Sol no Parque Anauá
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Fonte: Isaac Dantas. Imagem por aparelho celular em abril de 2015.
Referências
ARANHA, M.L. de Arruda, MARTINS, M.H.P. Filosofando: Introdução à
Filosofia. - 4a ed. - São Paulo: Editora Moderna, 2009.
CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. p. 410-12. Disponível em:
http://home.ufam.edu.br/andersonlfc/Economia_Etica/Convite%20%20Filosofia
%20-%20Marilena%20Chaui.pdf. Acesso em 28/10/2016.
Nova Escola. Olhar fotográfico. Disponível em:
<http://acervo.novaescola.org.br/arte/pratica-pedagogica/olhar-fotografico-
fotografia-luz-enquadramento-angulo-538560.shtml>. Acesso em: 28/10/2016.
WIKIPÉDIA. Desenvolvido pela Wikimedia Foundation. Apresenta conteúdo
enciclopédico. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Fotografia>. Acesso
em: 28/10/2016.