O documento discute três princípios: 1) Deus estabelece limites para as necessidades humanas e excedê-las leva a punição; 2) A moral superior é tratar os outros como gostaríamos de ser tratados; 3) As almas melhoram através de reencarnações sucessivas até alcançarem a perfeição moral.
4. “… é Deus quem vos dá a medida
daquilo que necessitais. Quando
excedeis dessa medida, sois
punidos. Em tudo é assim. A Lei
natural traça para o homem o limite
das suas necessidades; Se atendesse
sempre a voz que diz – Basta,
evitaria a maior parte dos males,
cuja culpa lança à natureza.”
(pg 335 – Livro dos Espíritos)
5. “A moral dos espíritos
superiores se resume a: fazer
aos outros o que
quereríamos que os outros
nos fizessem, isto é, fazer o
bem e não o mal. Neste
princípio encontra o homem
uma regra universal de
proceder, mesmo para as
suas menores ações.”
(pg 33 – Livro dos Espíritos)
6. “Os espíritos não ocupam perpetuamente a
mesma categoria. Todos se melhoram passando
pelos diferentes graus da hierarquia espírita.
Essa melhora se efetua por meio da
encarnação. A vida material é uma prova que
lhes cumpre passar até que se hajam atingido a
absoluta perfeição moral.”
“As diferentes existências corpórias do espírito
são sempre progressivas e nunca regressivas;
mas a rapidez de seu progresso depende dos
esforços que faça para chegar a perfeição.”
(pg 30 – Livro dos Espíritos)
7.
8. Estamos em construção!
Durante a nossa vida causamos transtornos na vida de
muitas pessoas, porque somos imperfeitos.
Nas esquinas da vida, pronunciamos palavras
inadequadas, falamos sem necessidade, incomodamos.
Nas relações mais próximas, agredimos sem intenção ou
intencionalmente. Mas agredimos.
Não respeitamos o tempo do outro, a história do outro.
Parece que o mundo gira em torno dos nossos desejos e o
outro é apenas um detalhe.
E, assim, vamos causando transtornos. Esses tantos
transtornos mostram que não estamos prontos, mas em
construção.
Tijolo a tijolo, o templo da nossa história vai ganhando
forma.
9. O outro também está em construção e
também causa transtornos.
E, às vezes, um tijolo cai e nos machuca.
Outras vezes, é o cal ou o cimento que suja
nosso rosto. E quando não é um, é outro.
E o tempo todo nós temos que nos limpar e
cuidar das feridas, assim como os outros que
convivem conosco também têm de fazer.
Os meus erros, os erros dos outros.
Esta é uma conclusão essencial: todas as
pessoas erram.
A partir dessa conclusão, chegamos a uma
necessidade humana e cristã: o perdão.
Perdoar é cuidar das feridas e sujeiras. É
compreender que os transtornos são muitas
vezes involuntários.
10. Que os erros dos outros são semelhantes
aos meus erros e que, como caminhantes
de uma jornada, é preciso olhar adiante.
Se nos preocupamos com o que passou,
com a poeira, com o tijolo caído, o
horizonte deixará de ser contemplado. E
será um desperdício.
O convite que faço é que você experimente
a beleza do perdão.
É um banho na alma! Deixa leve!
Te ajuda a evoluir em sua jornada!