O documento fornece uma introdução sobre redes de computadores, abordando os seguintes tópicos: (1) tipos de redes como LANs, WANs e sem fio; (2) hardware e software de redes, incluindo hierarquias de protocolos; (3) serviços de rede como conexão e sem conexão.
2. Introdução
Usos de redes de computadores e suas implicações
Hardware de redes: visão geral
LANs, MANs, WANs, PANs, SANs
Tecnologias de interconexão (com fio, sem fio, broadcast)
Software de redes: visão geral
Protocolos de rede: hierarquias, camadas
Serviços: interfaces, primitivas, com e sem conexão
Modelos de referência: OSI, TCP/IP
Exemplos de redes e serviços de comunicação
Capítulo 1, Tanenbaum
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3. Comentários Iniciais
No princípio: computadores isolados, sem
comunicação
Cenário intermediário: computadores
(mainframes) com terminais conectados a eles
através de linhas telefônicas ou canais
dedicados
Relação mestre-escravo
Atualmente: convergência das tecnologias de
computação e comunicações
Conectividade em rede tornou-se a regra
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4. Rede de Computadores
Uma coleção interconectada de computadores
autônomos.
Interconectividade: computadores capazes de
trocar informações
Cabo de cobre, fibra ótica, micro-ondas, satélite, etc.
Autonomia: computadores são independentes
entre si
Nenhuma relação do tipo mestre-escravo: em geral, um
computadore não pode controlar outros na rede
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5. Rede de Computadores (2)
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[Coulouris,Dolimore&Kindberg, 2001]
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intranet
ISP
desktop computer:
backbone
satellite link
server:
network link:
6. Redes vs. Sistemas Distribuídos
Sistema Distribuído: mascara a existência de
múltiplos computadores autônomos
Transparência: a rede se passa por um sistema
computacional unificado - um uniprocessador virtual
O sistema operacional distribuído (ou middleware) se
encarrega dos problemas relativos à distribuição
Rede de computadores: uso explícito dos recursos
na rede
Ex.: login, acesso a arquivos remotos, disparo de
processos remotos, aspectos de localização
Uma questão de software
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7. Usos de Redes de
Computadores
Em empresas
compartilhamento de recursos
elevada confiabilidade e disponibilidade
economia - fator custo/desempenho
meio de comunicação
Indivíduos
acesso a informações remotas
meio de comunicação
entretenimento
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8. Implicações Sociais
Privacidade
Segurança
Sobrecarga de informações
ex.: e-mail spams
Facilidade de se publicar idéias
mais quantidade do que qualidade
Questões éticas
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9. Algumas Novas Aplicações
Correio eletrônico
Multimídia e Hipermídia distribuída
Grupos de discussão
Teleconferência
Ensino à distância
Comércio eletrônico
Jogos interativos à distância
TV interativa
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10. Hardware de Redes
Classificações de redes
Redes de broadcast vs. ponto-a-ponto
Área de cobertura da rede
Redes locais (LAN)
Redes metropolitanas (MAN)
Redes de longa distância (WAN)
Redes de área pessoa (PAN)
Redes de área de sistema (SAN)
Redes sem-fio vs. redes com fio
Inter-redes (internetworks)
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11. Redes de Broadcast (difusão)
Todas as estações conectadas a um meio físico
compartilhado
Mensagens (pacotes) enviados por uma
estação são vistas por todas as demais
Endereçamento:
para destinos específicos: unicasting
Mensagens endereçadas para outras máquinas são
ignoradas
para todas as estações: broadcasting
para grupos de estações: multicasting
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12. Redes ponto-a-ponto
Conexões dedicadas interconectam pares de
estações
Mensagens precisam passar por estações
intermediárias até chegar ao destino
roteamento
caminhos alternativos
Em geral: unicasting
Broadcasting/Multicasting: requer o envio de
múltiplas mensagens
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13. Área de Cobertura de uma Rede
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0.1m: multiprocessadores, máquinas data flow
1m: multicomputadores
1-10m: redes de área de sistema (SAN), cluster,
redes de área pessoal (PAN)
10-1000m: redes locais (LAN)
10Km: redes metropolitanas (MAN)
> 100Km: redes de longa distância (WAN),
redes globais (ex.: Internet)
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14. Redes Locais (LAN)
Área de cobertura limitada
Dentro de uma área física
Dentro de uma instituição
Permite suposições sobre:
atrasos de transmissão, padrões de uso
Simplifica o projeto e gerenciamento
Meios de transmissão
Meios compartilhados (broadcast)
Cabos de cobre, fibra ótica, rádio
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15. Redes Locais (2)
Desempenhos típicos
Taxas de transmissão: 10Mbps – 1Gbps
1 megabit = 1.000.000 bits (não 220 bits!)
Atrasos de transmissão: da ordem de dezenas de
microssegundos
Taxa de erros: 10-6 – 10-9
Topologias
Barramento
Anel
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17. Redes Locais (4)
Controle de acesso ao meio
Estático
Reservar fatias de tempo fixas para cada estação
transmitir
Dinâmico
Centralizado: um nó central da rede dertermina qual
estação será a próxima a transmitir, com base em algum
algoritmo de alocação
Descentralizado: cada estação decide quando transmitir ou
não
Algoritmos (distribuídos) de controle de contenção
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18. Redes Metropolitanas
Versão ampliada de uma rede local
Meio compartilhado, controle de acesso ao meio, etc
Protocolos e estruturas especiais para lidar
com distâncias maiores
Tipicamente sem elementos de chaveamento
Uma única rede física (ex. um par de cabos)
Atualmente:
Tecnologias LAN / WAN têm ganhado terreno no
contexto de redes metropolitanas
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19. Redes Metropolitanas (2)
Exemplo clássico
DQDB (Distributed Queue Dual Bus) – IEEE 802.6 MAN
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20. Redes de Longa Distância (WAN)
Extensão geográfica
Dois tipos de hardware:
Hosts: processamento de aplicação
Estações de trabalho, sistemas terminais (end systems)
Sub-Rede de comunicação (subnet): dedicada à condução
de mensagens entre hosts
Linhas de comunicação (canais, circuitos, troncos)
Elementos de comutação (chaveamento): computadores
especializados usados para interconectar duas ou mais linhas de
transmissão
Ponto-a-ponto
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21. WANs – Elementos de
Comutação
Designações alternativas:
nós de comutação de pacotes
sistemas intermediários
centrais de comutação de dados
roteadores
Recebem dados (pacotes) por meio de uma linha de
transmissão e os re-transmitem por meio de outra
Roteamento de pacotes
Host de origem nós intermediários host de destino
Store-and-forward, comutação de pacotes
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22. WANs – configuração típica
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24. Redes Sem Fio (wireless)
Mobilidade + Conectividade
Dispositivos móveis
PDAs, notebooks, telefones celulares
Aplicações móveis
Escritório portátil, serviços de emergência, etc...
Alternativa a redes com cabeamento
Em edifícios antigos/históricos
Distâncias variadas (tecnologias diferentes)
poucos metros: LANs (802.11), PANs (Bluetooth)
a alguns kilômetros: WANs (sitema móvel celular)
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25. Redes Sem Fio (2)
Taxas de transmissão mais baixas que em
redes com cabeamento
2Mbps a 11Mbps tipicamente (até 54Mbps)
Taxas de erros mais altas
Interferência de sinal, caminhos múltiplos
Problemas de segurança
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26. Inter-Redes (Internetworking)
Conectando redes independentes e
possivelmente incompatíveis para formar uma
teia de redes
Gateways: resolvem as incompatibilidades (de
hardware e software) entre as redes
interconectadas
Conversão de protocolos, tipos de serviço,
endereçamento, etc.
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28. Software de Redes
Hierarquias de protocolos e camadas
Interfaces (entre camadas ajacentes) e
serviços
Serviços orientados a conexão e sem conexão
Primitivas de serviço
Serviços Vs. Protocolos
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29. Hierarquias de Protocolos
Objetivo: Estratificar
a rede em camadas,
de forma a simplificar
o
projeto/implementação
Uma camada utiliza
serviços da camada
inferior e oferece
serviços para a
camada superior
Camada n
Camada n-1
Requisita
serviço
Fornece
serviço
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30. Hierarquias de Protocolos (2)
Em cada máquina, o hardware/software de
redes é estruturado em camadas
A camada n em uma máquina “conversa” com
a camada n em outra máquina
Protocolo da camada n: acordo mútuo sobre como
a comunicação deve proceder (na camada n)
Regras de formatação e tipos de pacotes, ordem dos
pacotes, etc.
Detalhes de camadas inferiores são abstraídos
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31. Hierarquias de Protocolos (3)
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32. Hierarquias de Protocolos (4)
Camadas adjacentes interagem
através de interfaces bem
definidas
Operações e serviços que a camada
inferior oferece à camada superior
Contribui para a independência entre
as implementações das camadas
A implementação de uma camada pode
ser substituída por outra implementação
sem afetar as camadas adjacentes
Desde que a interface seja preservada!
Camada n
Camada n-1
( )
Interface
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33. Hierarquias de Protocolos (5)
Arquitetura de rede:
Conjunto de camadas e protocolos
Pilha de protocolos
Especificação completa para garantir a
interoperabilidade de implementações diferentes
com respeito ao protocolo de cada camada
Não são parte da arquitetura:
Detalhes de implementação
Especificação das interfaces entre camadas
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34. Hierarquias de Protocolos:
Uma Analogia
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35. Hierarquia de Protocolos:
Fluxo de Informações
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36. Camadas de Protocolos:
Aspectos de Projeto
Identificação e endereçamento
Transmissores e receptores
Regras de transferência de dados
Simplex
Half-duplex
Full-duplex
Controle de erros de transmissão
Protocolos para detecção e correção de erros
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t1 t2
37. Camadas de Protocolos:
Aspectos de Projeto (2)
Ordem das mensagens
Numeração seqüencial
Re-ordenação
Controle de fluxo
Protocolo de acknowledgement
Fixar um limite à taxa de transmissão
Tamanho das mensagens aceitas pela camada
Quebra e re-montagem de mensagens longas
Combinação e desmembramento de msgs. curtas
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38. Camadas de Protocolos:
Aspectos de Projeto (3)
Multiplexação
Uso de uma mesma conexão para transmitir
múltiplas “conversações” entre processos diferentes
Roteamento
Definir o caminho pelo qual mensagens trafegarão
para atingir o destino
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40. Interfaces e Serviços:
Terminologia
Entidade
da camada
n+1
Entidades
pares
n+1-PDU
IDU
ICI SDU
SDU’
n-PDU
SDU”
n-PDU
SDU
Interface
ICI
IDU
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A camada n oferece um serviço à camada n+1
41. Serviços Orientados a Conexão
Uma conexão precisa ser estabelecida antes
que mensagens individuais sejam transmitidas
A conexão permanece aberta enquanto durar a
transmissão das mensagens (sessão)
A conexão é fechada quando a sessão terminar
Todas as mensagens transmitidas por uma
conexão estão sujeitas ao mesmo tratamento
Propriedades da conexão, rota associada, etc.
A ordem das mensagens é preservada
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42. Serviços sem Conexão
Cada mensagem individual
é independente das demais
contém o endereço completo do destino
pode ser roteada por um caminho diferente
A ordem das mensagens pode ser alterada
(incidentalmente)
Às vezes chamado de serviço de datagrama
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43. Qualidade de Serviço
Confiabilidade
nível de perda e/ou “embaralhamento” de
mensagens
Serviços orientados a conexão são tipicamente
confiáveis neste sentido
baseados em seqüências de mensagens
baseados em fluxo de bytes
overhead adicional para estabelecer a conexão
garantia de alta confiabilidade: acknowledgement
Embora nem toda aplicação possa aceitar o overhead
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44. Qualidade de Serviço (2)
Em serviços de datagrama (sem conexão)
Tipicamente não confiáveis
As mensagens têm uma boa probabilidade de serem
entregues ao destino, mas sem garantias
Serviço de datagrama confiável: acknowledgement
Em um nível mais elevado: request-reply
Típico em sistemas cliente/servidor
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A B
45. Tipos de Serviço: Resumo
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46. Primitivas de Serviço
Usadas pela entidade da camada n+1 para
determinar a ação de serviço a ser executada
pela entidade da camada provedora (n)
Classificação das primitivas comuns
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Primitiva Significado
Requisição Uma entidade requer que o serviço realize alguma tarefa
Indicação Uma entidade é informada sobre a ocorrência de um evento
Resposta Uma entidade quer responder a um evento (ou requisição)
Confirmação A resposta a uma requisição anterior foi recebida
47. Primitivas de Serviço - Exemplo
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CONNECT.response
CONNECT.confirm
DATA.request
DATA.indication
DATA.request
DATA.indication
...
DATA.request
DATA.indication
DISCONNECT.request
DISCONNECT.indication
Computador 1 Computador 2
CONNECT.indication
CONNECT.request
48. Primitivas de Serviço: Visualização
em Camadas
CONNECT.response
CONNECT.confirm
DATA.request
DATA.indication
DATA.request
DATA.indication
...
DATA.request
DATA.indication
Computador 1 Computador 2
CONNECT.indication
CONNECT.request
camada n+1 camada n
DISCONNECT.request
DISCONNECT.indicatio
camada n
camada n+1
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49. Primitivas de Serviços
1- CONNECT.request
2- CONNECT.indication
3- CONNECT.response
4- CONNECT.confirm
5- DATA.request
6- DATA.indication
3- DISCONNECT.request
4- DISCONNECT.indication
Legenda:
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50. Serviços vs. Protocolos
Serviço:
Conjunto de primitivas que uma camada provê para a
camada imediatamente superior
Definido pela interface entre as duas camadas
Protocolo:
Conjunto de regras governando o formato e o significado das
mensagens (ou quadros, ou pacotes) trocadas entre
entidades pares em uma mesma camada
Relacionado com a implementação do serviço
Dois conceitos distintos/independentes
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51. Modelos de Referência
OSI-RM
TCP/IP
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52. O Modelo de Referência OSI
Padrão ISO (International Organization for
Standardization)
Conexão de sistemas abertos
Sistemas capazes de se comunicar utilizando
protocolos e serviços padrão (não-proprietários)
Divide uma arquitetura de redes em camadas
Sete camadas no total
Valor histórico-didático atualmente
Implementações não atingiram o mercado
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54. OSI: Princípios para definição
das camadas
Cada camada define um nível de abstração diferente
Cada camada realiza uma função bem definida
Protocolos padronizados internacionalmente em cada camada
Minimizar o fluxo de informações entre camadas
Número de camadas
Grande o suficiente para não misturar funções diferentes
Pequeno o suficiente para não dificultar o projeto e implementação de
uma arquitetura de redes
OSI-RM não define uma arquitetura de redes em si
Apenas a funcionalidade associada a cada camada
Padrões complementares da ISO: protocolos e serviços para as camadas
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55. OSI: Camada Física
Transmissão de bits “crus” em um canal de
comunicação
Um bit transmitido como 1 deve ser recebido como 1 (e não
0) do outro lado do canal
Níveis de voltagem para representar 1s e 0s
Duração do sinal correspondente a cada bit
Direcionalidade da transmissão
Estabelecimento e término de conexões
Interface física
Aspectos mecânicos, elétricos e procedurais
Meio físico de transmissão
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56. OSI: Camada de Enlace
Prover um canal lógico de comunicação
Livre de erros não detectados
Estruturado
Fluxo de dados é segmentado em quadros (frames) transmitidos
seqüencialmente
Delimitadores de início e fim de quadros
Padrões de bits especiais
Com reconhecimento de quadros transmitidos/recebidos
Quadros especiais de acknowledgement (ACK)
Evitar a perda de quadros
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57. Camada de Enlace: Problemas a
serem resolvidos
Delimitação de quadros
Perda e adulteração de quadros
Detecção e correção de erros
Retransmissão
Duplicação de quadros retransmitidos
Ex.: se o reconhecimento de um quadro for perdido
Controle de fluxo
Transmissão eficiente de quadros de ACK
Piggybacking: ACKs pegam carona em quadros transmitidos no sentido
oposto ao dos quadros sendo reconhecidos
Controle de acesso ao meio: Sub-camada MAC
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58. OSI: Camada de Redes
Controle da operação da sub-rede
Roteamento
Controle de congestionamento
Contabilização de uso da rede (para efeitos de custo)
Conexão de redes heterogêneas
conversão de protocolos, endereços, etc.
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59. OSI: Camada de Transporte
Segmentação de mensagens
Em unidades (pacotes) menores que possam ser
tratadas pela camada de redes
Se necessário
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Camada de
Transporte
Camada de
Redes
Mensagem
Pacotes
60. Camada de Transporte (2)
Multiplexação de várias conexões de transporte
em uma única conexão da camada de redes (a)
Uso de várias conexões em nível de rede para
transmitir uma única conexão de transporte (b)
Camada de Transporte
Camada de Redes
Camada de Transporte
Camada de Redes
(a) (b)
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61. Camada de Transporte (3)
Tipo de serviço provido à camada superior
Conexão ponto-a-ponto confiável (livre de erros)
Datagrama (mensagens isoladas), sem garantias de
ordenação
Broadcast de mensagens para múltiplos destinos
Controle de fluxo
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62. Camada de Transporte (4)
Comunicação fim-a-fim
Entre processos localizados em máquinas diferentes
Um nível adicional de endereçamento
Host A
Host B
Conexão de rede
Conexão de transporte
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