O documento discute a importância da água na produção vegetal e fornece estratégias para melhorar o uso sustentável da água. Ele enfatiza que a água doce é um recurso limitado e que todos precisam conservá-la para as gerações atuais e futuras. A responsabilidade pela preservação da água é tanto do Estado quanto da população, que deve usar a água de forma consciente e racional.
5. Estratégias para melhorar o uso sustentável
Redução da degradação da terra;
Melhoria na conservação, alocação e manejo da água;
Proteção da biodiversidade;
Promoção do uso sustentável das florestas; e
Informações sobre o impacto da mudança climática.
9. A água é um recurso natural indispensável para todos
nós! Por isso, devemos conservá- la, em termos de
qualidade e quantidade, para esta e as futuras gerações.
13. 3) Cercar as APPs para evitar o acesso de
animais domésticos que degradam a
vegetação.
14. 4) Implantar bebedouros para que os
animais domésticos não tenham contato
com as águas de rios e córregos, evitando
contaminá-las com fezes e/ou urina.
15. 5) Implantar curvas de nível para evitar o
assoreamento e a diminuição da qualidade
das águas dos rios.
16. 6) Substituir os sistemas convencionais de
irrigação por tecnologias mais eficientes e
econômicas, como o gotejamento.
25. 15) Ao escovar os dentes e lavar a louça, só
abrir a torneira quando realmente for usar
a água.
26. Preservação da água:
responsabilidade estatal ou social?
Compete à população conscientizar-se de que não cabe apenas
ao Estado prover o
compreendendo que
uso coerente de recursos hídricos,
a utilização racional, consciente e
limitada da água é dever de todos.
Portanto, todo cidadão tem a responsabilidade de se
comprometer, de maneira consciente e coletiva, com o uso dos
recursos hídricos, limitados e inegavelmente escassos. Se cada
um fizer sua parte, a água não faltará!
Aproximadamente 70% da população pobre nos países em desenvolvimento vivem em áreas rurais e dependem direta ou indiretamente da agricultura para sua sobrevivência. Devido a isso a importância da água como recurso natural.
A quantidade de água doce é pequena quando comparada com o volume total de água existente na Terra. O consumo de água nos grandes centros urbanos muitas vezes é próximo do limite máximo de fornecimento dos mananciais que os abastecem. Essa situação pode gerar problemas de abastecimento durante períodos de estiagem, levando à necessidade de racionamento de água. A longo prazo, o consumo exacerbado pode ter consequências ainda mais graves, provocando uma falta de água potável generalizada. Para evitar essa situação é necessário adotar medidas de proteção aos mananciais, bem como de conscientização da necessidade de um consumo responsável por toda a população, evitando desperdícios.
A água que abastece nossa cidade e chega até nossas torneiras vem de reservatórios de água doce, superficiais ou subterrâneos, chamados de mananciais. Os mananciais são as fontes primárias da água consumida em indústrias, empresas e residências – e de lá, o recurso é transportado para as estações de tratamento. As reservas podem se originar tanto de rios, lagos ou represas, como de lençóis freáticos ou poços profundos. No entanto, a água desses reservatórios não é própria para o consumo humano, ou seja, não é potável. Vários poluentes ou microorganismos patogênicos podem ser encontrados nas águas dos mananciais. O despejo indevido de esgoto, a falta de planejamento da urbanização, o despejo de resíduos industriais e o desmatamento são alguns dos fatores que contribuem para a poluição e a degradação dessas áreas. A destruição dos mananciais, aliás, acarreta sérios problemas no abastecimento da cidade, que precisa recorrer a fontes de água cada vez mais distantes para suprir sua demanda hídrica. Assim, antes de chegar até nossas casas, a água dos mananciais percorre uma longa distância e passa por uma série de tratamentos físicos e químicos, para que se torne própria para o consumo. Esses processos são realizados nas Estações de Tratamento de Água (ETA) que, então, redistribuem a água para a cidade.
Pegada hídrica- quantidade de água potável suficiente para produzir um alimento ou mercadoria.
Ação ou efeito de otimizar. Ação de produzir condições apropriadas para o melhor desenvolvimento de alguma coisa; otimização de um produto
A água é um recurso natural de valor inestimável. Mais que um insumo indispensável à produção é um recurso estratégico para o desenvolvimento econômico, vital para a manutenção dos ciclos biológicos, geológicos e químicos, que mantêm em equilíbrio os ecossistemas. É um bem social indispensável à adequada qualidade de vida da população. Recentemente muito se tem falado a respeito da "crise da água", e especula-se sobre a possibilidade da escassez deste recurso vital se tornar motivo de guerras entre países. É preciso haver consciência de que, exceto no caso de regiões do planeta em que há uma limitação natural da quantidade de água doce disponível, na maioria dos países o problema não é a quantidade, mas sim a qualidade desse recurso, cada vez pior devido ao seu mau uso e gestão inadequada.
Vamos conhecer algumas dessas ações mais comuns?
De acordo com o Código Florestal (Lei nº 4.771/65), são consideradas áreas de preservação permanente (APP) aquelas protegidas nos termos da lei, cobertas ou não por vegetação nativa, com as funções ambientais de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade e o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas.
Também são consideradas de preservação permanente as florestas e demais formas de vegetação natural que estejam situadas:
- ao redor das lagoas, lagos ou reservatórios d'água naturais ou artificiais;
- nas nascentes, ainda que intermitentes, e nos chamados "olhos d'água", qualquer que seja a sua situação topográfica, num raio mínimo de 50 metros de largura;
- no topo de morros, montes, montanhas e serras;
- nas encostas ou partes destas, com declividade superior a 45°, equivalente a 100% na linha de maior declive;
- nas restingas, como fixadoras de dunas ou estabilizadoras de mangues;
- nas bordas dos tabuleiros ou chapadas, a partir da linha de ruptura do relevo, em faixa nunca inferior a cem metros em projeções horizontais;
- em altitude superior a 1.800 metros, qualquer que seja a vegetação.
Fonte: Agência Senado
Neste processo são plantadas mudas de forma aleatória ou sistemática (em linhas), com espaçamentos diversos que podem variar em função do relevo, do tipo de vegetação a ser restaurado e da velocidade com que se quer recobrir o solo.
Evitar a presença de animais nas áreas de preservação permanente, bem como seu pisoteio o que potencializa o assoreamento (processo em que cursos d'água são afetados pelo acúmulo de sedimentos, o que resulta no excesso de material sobre o seu leito e dificulta a navegabilidade e o seu aproveitamento. Originalmente, esse é um processo natural, mas que é intensificado pelas ações humanas, sobretudo a partir da remoção da vegetação das margens dos rios) nas margens de rios e lagos.
Neste caso, o sistema foi composto pela implantação de rodas d’água para captação no rio, caixas de armazenamento e distribuição de bebedouros para que o animais possam beber a água sem aproximação da APP.
O plantio em curvas de nível consiste na produção ordenada por meio de linhas com diferentes altitudes do terreno. Essa técnica é essencial para áreas íngremes. O processo ajuda a conservar o solo contra erosões e contribui com o escoamento da água da chuva, fazendo com que ela se infiltre mais facilmente na terra e evite os deslizamentos.
Os mananciais de água são fundamentais para que possamos ter uma boa qualidade de vida. Por meio deles, conseguimos água para beber e utilizar nas nossas principais atividades diárias. Por servirem como fontes de água doce no Brasil, precisam ser preservados. Quando despejado nos rios sem tratamento, ele altera a composição natural daquele ecossistema, trazendo danos para a fauna e a flora aquática e os seres humanos que vivem no entorno.
É importante que toda a sociedade esteja consciente que a preservação da água é necessária, e que a qualidade de vida das futuras gerações depende da maneira de como usamos os nossos recursos hídricos. Então, se faz urgentemente necessárias ações e medidas, que possam contribuir para a preservação da nossa água. Se cada cidadão fizer a sua parte, todos juntos poderemos contribuir para a preservação do nosso bem mais valioso.