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MOTO HONDA DA AMAZÔNIA LTDA.
Produzida na Zona Franca de Manaus
MPKW8901P Impresso no Brasil
4610-020
A3000-8912
MANUAL DO PROPRIETÁRIO
NX150
NOTAS IMPORTANTES
• Esta motocicleta foi projetada para transportar piloto e um passageiro. Nunca exceda a capacida-
de de carga da motocicleta (pág. 4) e verifique sempre a pressão recomendada para os pneus
(pág. 24).
• Leia este manual detalhadamente e preste atenção especial às afirmações precedidas seguintes
palavras:
ATENÇÃO
* Indica a possibilidade de dano à motocicleta se as instruções não forem seguidas.
c
* Indica, além da possibilidade de dano à motocicleta, o risco ao piloto e ao passageiro, se as ins-
truções não forem seguidas.
Este manual deve ser considerado como parte permanente da motocicleta e deve continuar
com a mesma quando esta for revendida.
TODAS AS INFORMAÇÕES, ILUSTRAÇÕES E ESPECIFICAÇÕES INCLUÍDAS NESTA PUBLICAÇÃO SÃO BASEADAS NAS
INFORMAÇÕES MAIS RECENTES DISPONÍVEIS SOBRE O PRODUTO NO MOMENTO DE AUTORIZAÇÃO DA IMPRESSÃO.
A MOTO HONDA DA AMAZÔNIA SE RESERVA O DIREITO DE ALTERAR AS CARACTERÍSTICAS DA MOTOCICLETA A
QUALQUER TEMPO E SEM AVISO PRÉVIO, SEM QUE POR ISSO INCORRA EM OBRIGAÇÕES DE QUALQUER ESPÉCIE.
NENHUMA PARTE DESTA PUBLICAÇÃO PODE SER REPRODUZIDA SEM AUTORIZAÇÃO POR ESCRITO.
II
MANUAL DO PROPRIETÁRIO 1990
HONDA NX150
Moto Honda da Amazônia Ltda. 1990.
INTRODUÇÃO
Este manual é um guia prático de como cuidar da moto HONDA que você acaba de adquirir.
Ele contém todas as instruções básicas para que sua HONDA possa ser bem cuidada, da ins-
peção diária à manutenção e como conduzi-la corretamente no trânsito.
Sua moto HONDA é uma verdadeira máquina de precisão. E como toda máquina de precisão,
ela necessita de cuidados especiais para que mantenha em suas mãos o funcionamento tão
perfeito como aquele apresentado ao sair da fábrica.
Sua Concessionária HONDA terá a maior satisfação em ajudá-lo a manter e conservar sua moto.
Ele está preparado para oferecer a você toda a assistência técnica necessária, com pessoal
treinado pela fábrica, peças e equipamentos originais.
O desejo da HONDA é que sua moto possa lhe render o máximo em economia, desempenho,
emoção e prazer.
MOTO HONDA DA AMAZÔNIA LTDA.
ÍNDICE
UTILIZAÇÃO DA MOTOCICLETA
ASSISTÊNCIA AO PROPRIETÁRIO.......... 1
PILOTAGEM COM SEGURANÇA
Regras de segurança........................... 2
Equipamentos de proteção .................. 3
Modificações ........................................ 3
Carga.................................................... 4
Acessórios ............................................ 5
Segurança no fora-de-estrada ............. 6
EQUIPAMENTOS E CONTROLES
Localização dos controles.................... 8
Função dos equipamentos e controles 12
COMBUSTÍVEL ........................................ 20
ÓLEO DO MOTOR ................................... 22
RECOMENDAÇÕES SOBRE OS PNEUS. 24
PARTIDA E FUNCIONAMENTO
Inspeção antes do uso ......................... 26
Cuidados para amaciar o motor........... 27
Partida do motor ................................... 28
Condução da motocicleta .................... 30
Frenagem.............................................. 32
Estacionamento .................................... 33
MANUTENÇÃO
TABELA DE MANUTENÇÃO.................... 34
CONTROLE DE REVISÕES...................... 36
Troca de óleo do motor/limpeza
do filtro de tela................................... 38
Vela de ignição..................................... 40
Filtro de ar............................................. 41
Carburador ........................................... 42
Ajuste do acelerador ............................ 43
Ajuste da embreagem .......................... 44
Corrente de transmissão ...................... 46
Guia da corrente de transmissão ......... 51
Cavalete lateral..................................... 51
Freio dianteiro....................................... 52
Freio traseiro......................................... 54
Troca de fusíveis................................... 57
Bateria................................................... 58
Suspensão dianteira............................. 60
Suspensão traseira............................... 61
Remoção da roda dianteira.................. 62
Remoção da roda traseira.................... 64
LIMPEZA E CONSERVAÇÃO................... 66
IDENTIFICAÇÃO DA MOTOCICLETA...... 69
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS................. 70
A HONDA se preocupa não só em oferecer
motocicletas de excelente qualidade, eco-
nomia e desempenho, mas também em
mantê-las em perfeitas condições de uso,
contando para isso com uma rede de assis-
tência técnica – as concessionárias HON-
DA. Por isso, se sua motocicleta apresentar
algum problema técnico proceda da se-
guinte forma:
1. Dirija-se a uma concessionária HONDA
para que o problema apresentado em
sua motocicleta seja corrigido.
2. Entretanto, não tendo solucionado o pro-
blema, retorne ao concessionário e expo-
nha as irregularidades apresentadas ao
recepcionista para que possam ser sana-
das.
3. Persistindo o problema e se o atendi-
mento for considerado insatisfatório, diri-
ja-se ao Gerente de Serviços da conces-
sionária.
4. Caso o problema não tenha sido solucio-
nado, apesar dos procedimentos anterio-
res, entre em contato com a MOTO HON-
DA DA AMAZÔNIA LTDA. - Rua Sena
Madureira, 1500 - CEP04021 - São Paulo -
SP - Departamento de Assistência Técni-
ca - Setor de Atendimento a Clientes,
que tomará as providências necessárias.
1
ASSISTÊNCIA AO PROPRIETÁRIO
Como agir caso sua motocicleta apresente algum problema técnico
PILOTAGEM COM SEGURANÇA
c
* Pilotar uma motocicleta requer certos cui-
dados para garantir sua segurança pes-
soal. Conheça tais requisitos antes de con-
duzir sua motocicleta.
Regras de segurança
1. Realize sempre uma inspeção prévia
(pág. 26) antes de dar partida no motor.
Você poderá prevenir acidentes e danos
á motocicleta.
2. Muitos acidentes são causados por mo-
tociclistas inexperientes. Dirija somente
se for habilitado.
3. Na maioria dos acidentes entre automó-
veis e motocicletas o motorista alega não
ter visto a moto, portanto:
• Ande sempre com o farol ligado;
• Use sempre roupas e capacetes de cor
clara e visível;
• Não se posicione nas áreas onde o mo-
torista tem sua visão encoberta. Veja e
seja visto.
4. Obedeça a todas as leis de trânsito.
• Velocidade excessiva é um fator co-
mum a muitos acidentes. Obedeça aos
limites de velocidade e NUNCA dirija
além do que as condições o permitam.
• Sinalize antes de fazer conversões ou
mudar de pista.
• O tamanho e a maneabilidade da moto-
cicleta podem surpreender outros mo-
tociclistas e motoristas.
5. Não se deixe surpreender por outros mo-
toristas. Tenha muita atenção nos cruza-
mentos, entradas e saídas de estaciona-
mentos e nas vias expressas ou rodovias.
6. Mantenha ambas as mãos no guidão e
os pés nos pedais de apoio enquanto es-
tiver dirigindo. O passageiro deve segu-
rar-se com as duas mãos no piloto e
manter seus pés apoiados nos pedais de
apoio.
2
Equipamentos de proteção
1. A maioria dos acidentes com motocicle-
tas com resultados fatais se devem a feri-
mentos na cabeça.
USE SEMPRE CAPACETE. Se forem do
tipo aberto, devem ser usados com ócu-
los apropriados. Botas, luvas e roupas de
proteção são essenciais. O passageiro
necessita da mesma proteção.
2. O sistema de escapamento se aquece
muito durante o funcionamento do motor
e permanece quente durante algum tem-
po após ter sido desligado o motor. Não
toque em nenhuma parte do sistema de
escapamento.
Use roupas que protejam completamente
as pernas.
3. Não use roupas soltas que possam en-
ganchar nas alavancas de controle,
pedais de apoio, corrente de transmissão
ou nas rodas.
Modificações
c
* Modificações na motocicleta ou a remoção
de peças do equipamento original podem
reduzir a segurança da motocicleta além
de infringir normas de trânsito. Obedeça a
todas as normas que regulamentam o uso
de equipamentos e acessórios.
3
Carga
c
* Para prevenir acidentes, tenha o máximo
cuidado ao instalar acessórios e carga na
motocicleta e ao dirigi-la com os mesmos.
A instalação de acessórios e carga pode
reduzir a estabilidade, desempenho e se-
gurança da motocicleta.
A soma do peso do motociclista, do pas-
sageiro, bagagem e acessórios adicionais
não deve ultrapassar 149 kg, a capacidade
de carga da motocicleta. O peso da baga-
gem não deve exceder 5 kg.
1. Mantenha o peso da bagagem e acessó-
rios adicionais próximo ao centro da mo-
tocicleta. Distribua o peso uniformemente
dos dois lados da motocicleta para evitar
desequilíbrios. À medida que se afasta o
peso do centro do veículo, a dirigibili-
dade é proporcionalmente afetada.
2. Ajuste a pressão dos pneus (pág. 24) de
acordo com o peso da carga e as condi-
ções de condução da motocicleta.
3. Os bagageiros são indicados para trans-
portar cargas leves (5 kg no máximo).
Objetos muito volumosos podem provo-
car turbulência e prejudicar a dirigibilida-
de e estabilidade da motocicleta.
4. Toda a carga e os acessórios deverão
ser fixados firmemente por questão de
segurança. Verifique freqüentemente a fi-
xação das cargas e dos acessórios.
5. Não prenda objetos grandes ou pesados
no guidão, nos amortecedores dianteiros
ou no pára-lama. Isto poderia resultar em
instabilidade do veículo ou resposta lenta
da direção.
4
Acessórios
Os acessórios originais HONDA são proje-
tados e testados especificamente para sua
motocicleta.
Lembre-se de que você é responsável pela
escolha, instalação e uso corretos dos
acessórios não-originais.
Observe as recomendações sobre cargas
citadas anteriormente e as seguintes:
1. Verifique o acessório cuidadosamente e
sua procedência, assegurando-se de
que o acessório não afeta...
- a visualização do farol, lanterna traseira
e sinaleiras;
- a distância mínima do solo (no caso de
protetores);
- o ângulo de inclinação da motocicleta;
- o curso das suspensões dianteira e tra-
seira;
- a trava da coluna de direção;
- o acionamento dos controles.
2. Acessórios que alteram a posição de pi-
lotagem afastando as mãos e os pés dos
controles, aumentam o tempo necessário
à reação do motociclista em situações de
emergência.
3. Não instale equipamentos elétricos que
possam exceder a capacidade do sis-
tema elétrico da motocicleta. Toda pane
no circuito elétrico é perigosa. Além de
afetar o sistema de iluminação e sinaliza-
ção, provoca queda no rendimento do
motor.
4. Esta motocicleta não foi projetada para
receber sidecars ou reboques.
A instalação de tais acessórios submete
os componentes do chassi a esforços ex-
cessivos, causando danos à motocicleta
além de prejudicar a dirigibilidade.
5
Segurança no fora-de-estrada
As características desta motocicleta per-
mitem que você desfrute todas as emoções
do uso fora-de-estrada. Para isso é
necessário seguir algumas recomendações
que irão aliar as emoções do fora-de-estra-
da à segurança.
1. Equipamentos de proteção – Essenciais
para sua segurança. Habitue-se a usá-
los sempre.
• Capacete- equipamento indispensável.
• Óculos - quanto maior a visibilidade,
melhor. Escolha óculos que não que-
brem ou estilhacem.
• Camisas de mangas compridas com
enchimento nos cotovelos e ombros
protegem contra possíveis escoriações
nos braços.
• Luvas - os modelos acolchoados no
dorso da mão são mais indicados para
o fora-de-estrada. Escolha luvas que se
ajustem perfeitamente às suas mãos.
• Faixa abdominal - protege os órgãos in-
ternos contra os solavancos do fora-de-
estrada,
• Calça de nailon com protetor nos joe-
lhos ou jeans reforçado aumentam a
proteção. Escolha o tamanho certo pa-
ra sua perfeita liberdade de movimento.
• Botas - devem ser de couro reforçado
com solado grosso e com sulcos, e de
preferência com biqueira de aço. De-
vem ainda ser flexíveis e perfeitamente
ajustáveis aos pés.
• Bolsa de cintura - importante para você
carregar peças sobressalentes e as que
forem removidas de sua motocicleta.
2. Preparação da motocicleta:
Para a prática do fora-de-estrada é fun-
damental que a motocicleta esteja em
perfeitas condições mecânicas.
Os suportes da alavanca do freio dian-
teiro, da alavanca da embreagem e das
sinaleiras dianteiras devem ser afrouxa-
dos para girarem em caso de queda, evi-
tando a quebra.
Afrouxar até que com pouca força girem
no guidão.
Em condições mais severas de uso, os
espelhos retrovisores e as sinaleiras tra-
seiras devem ser removidos.
6
c
* As normas de trânsito proibem a utilização
de motocicletas em vias públicas sem os
seguintes equipamentos e acessórios: es-
pelhos retrovisores, sinaleiras, farol, lanter-
na traseira, buzina e placa de licença.
3. Peças sobressalentes
As peças sobressalentes são um item re-
comendável para quem vai praticar o fo-
ra-de-estrada. Você deve levar sempre
que possível as alavancas de embrea-
gem e freio e alguns parafusos e porcas.
Quanto a outras peças, vale a experiên-
cia do piloto, mas sempre utilizando o
bom senso.
Importante: não deixe de levar sempre
consigo todas as ferramentas da mo-
tocicleta e um kit de primeiros socorros.
4. Condução da motocicleta
Antes de enfrentar locais pouco conheci-
dos observe as seguintes recomenda-
ções:
- Obedeça sempre às leis e normas de
tráfego relacionadas com tais locais;
- Obtenha permissão para conduzir em
terrenos privados. Evite locais não per-
mitidos e não ultrapasse os limites do
local onde se pode conduzir a motoci-
cleta;
- Ande sempre acompanhado para, em
caso de avarias, poder receber ajuda;
- Para solucionar problemas que possam
ocorrer em locais desertos é de grande
importância que você esteja familiariza-
do com a motocicleta;
- Não conduza a motocicleta além de sua
experiência e habilidade, nem mais
rápido do que o local permite;
- Se não estiver familiarizado com o ter-
reno, conduza com cautela: pedras es-
condidas, buracos e barrancos podem
provocar acidentes.
7
EQUIPAMENTOS E CONTROLES
Localização dos controles (1) Tampa do tanque de combustível
(2) Interruptor da buzina
(3) Interruptor das sinaleiras
(4) Interruptor do farol
(5) Comutador do farol
(8) Alavanca da embreagem
(7) Espelho retrovisor
(8) Velocímetro/lâmpadas indicadoras
(9) Tacômetro
(10) Reservatório de fluido do freio dianteiro
(11) Interruptor de emergência
(12) Alavanca do freio dianteiro
(13) Manopla do acelerador
(14) Interruptor de partida
(15) Interruptor de ignição
8
9
(1) Pedal de apoio do passageiro
(2) Pedal de apoio
(3) Cavalete central
(4) Pedal do freio traseiro
10
(1) Registro de combustível
(2) Suporte do capacete
(3) Pedal do câmbio
(4) Pedal de apoio
(5) Cavalete lateral
(6) Pedal de apoio do passageiro
11
Função dos equipamentos e controles
Instrumentos e luzes indicadoras
Os instrumentos e luzes indicadoras estão
agrupados acima da carcaça do farol. Suas
funções são descritas na tabela da página
seguinte.
(1) Velocímetro
(2) Luz indicadora do ponto morto (verde)
(3) Luz indicadora das sinaleiras (amarela)
(4) Luz indicadora do farol alto (azul)
(5) Hodômetro total
(6) Hodômetro parcial
(7) Botão de "zeragem" do hodômetro parcial
(8) Tacômetro
(9) Faixa vermelha do tacômetro
12
13
Interruptor de ignição
O interruptor de ignição (1) está posiciona-
do abaixo do painel de instrumentos.
LOCK (Trava do guidão): Motor e sistema
elétrico desligados. A chave de ignição
pode ser removida.
OFF (Desligado): Todos os circuitos elétri-
cos desligados. Não é possível dar partida
no motor. A chave de ignição pode ser re-
movida.
ON (Ligado - Ponto vermelho): Todos os cir-
cuitos elétricos ligados. O motor poderá ser
ligado, desde que o interruptor de
emergência esteja na posição RUN. Farol,
lanterna traseira e luzes indicadoras podem
ser ligados. A chave de ignição não pode
ser removida.
14
Interruptor de emergência
O interruptor de emergência (1) está colo-
cado ao lado da manopla do acelerador.
Na posição RUN, o motor pode ser ligado.
Nas posições OFF, o sistema de ignição
permanece desligado.
Este interruptor deve ser considerado como
item de segurança ou emergência e nor-
malmente deve permanecer na posição
RUN.
NOTA
* Se a motocicleta for estacionada com o in-
terruptor de ignição na posição ON e o in-
terruptor de emergência em OFF, o farol e
a lanterna traseira poderão ficar ligados,
resultando em descarga da bateria.
Interruptor de partida
O interruptor de partida (2) está colocado
abaixo do interruptor de emergência (1).
Quando o interruptor de emergência estiver
na posição RUN e o interruptor de partida
for pressionado, acionará o motor de parti-
da. Consulte nas páginas 28 e 29, os pro-
cedimentos para a partida do motor.
15
Interruptor do farol
O interruptor do farol (1) possui três posi-
ções: , P e OFF (indicada por um ponto
de cor laranja abaixo de "P").
: Farol, lanterna traseira, lâmpada de
posição e lâmpadas dos instrumen-
tos acesas.
P : Lâmpada de posição, lanterna traseira
e lâmpadas dos instrumentos acesas.
OFF : (ponto laranja) - Farol, lanterna tra-
seira, lâmpada de posição, e lâm-
padas dos instrumentos apagados.
Comutador do farol
Posicione o comutador (2) em para obter
luz alta ou em para obter luz baixa.
Interruptor das sinaleiras
Posicione o interruptor (3) em para sinali-
zar conversões para a esquerda e para
sinalizar conversões para a direita. Retorne o
interruptor para o centro (OFF) ao terminar a
conversão.
Interruptor da buzina
Pressione o interruptor (4) indicado pelo
símbolo para acionar a buzina.
16
Trava da coluna de direção
Para travar a coluna de direção, vire o
guidão totalmente para a esquerda ou para
a direita. Pressione a chave de ignição (1) e
gire-a para a posição LOCK. Remova a
chave em seguida.
c
* Não gire a chave para a posição LOCK en-
quanto estiver dirigindo a motocicleta.  Pressione
 Gire para a posição LOCK
17
Suporte do capacete
O suporte do capacete (1) está posicionado
no lado esquerdo, na parte inferior do as-
sento. Introduza a chave de ignição (2) no
suporte e gire-a no sentido anti-horário para
abrir a trava. Coloque seu capacete no su-
porte e pressione o pino (3) para prendê-lo.
c
* O suporte do capacete foi projetado para
segurança do capacete durante o esta-
cionamento. Não dirija a motocicleta com o
capacete no suporte. O capacete pode en-
trar em contato com a roda traseira, tra-
vando-a.
18
Compartimento para documentos/
Jogo de ferramentas
O compartimento para documentos encon-
tra-se atrás da tampa lateral esquerda. O
manual do proprietário e o jogo de ferra-
mentas devem ser guardados neste com-
partimento. Para abri-lo, introduza a chave
de ignição (1) na trava do compartimento e
gire-a para a esquerda.
NOTA
* Quando lavar a motocicleta, tenha cuida-
do para que a água não atinja este local.
Jogo de ferramentas
Com as ferramentas que compõem o jogo
(2) é possível efetuar pequenos reparos,
ajustes simples e substituição de algumas
peças.
Estas são as ferramentas que compõem o
jogo:
• Chave fixa 10 x 12 mm
• Chave fixa 14 x 17 mm
• Chave sextavada, 24 mm
• Cabo da chave, 120 mm
• Chave Phillips nº 1
• Chave de fenda nº 3
• Chave de vela, 18 mm
• Alicate
• Bolsa de ferramentas
19
COMBUSTÍVEL
Registro do tanque
O registro do tanque (1), com três estágios,
está localizado no lado esquerdo do
tanque, na parte inferior.
OFF
Na posição OFF, o combustível não passa
do tanque para o carburador. O registro
deve ser mantido nesta posição sempre que
a motocicleta não estiver sendo utilizada.
ON
Nesta posição, o combustível flui normal-
mente para o carburador até atingir o supri-
mento de reserva.
RES
Coloque o registro nesta posição ao atingir
a reserva. Reabasteça o mais rápido pos-
sível após colocar o registro na posição
RES. 0 suprimento de reserva é de 1,0 litro.
NOTA
* Não conduza a motocicleta com o registro
na posição RES, após ter reabastecido.
Você poderá ficar sem combustível e sem
nenhuma reserva.
c
* Aprenda a acionar o registro com tal habili-
dade que mesmo enquanto estiver dirigin-
do a motocicleta seja capaz de operá-lo.
Você evitará parar, eventualmente, em
meio ao trânsito por falta de combustível.
* Cuidado para não tocar em nenhuma parte
quente do motor quando acionar o registro.
20
Tanque de combustível
O tanque de combustível tem capacidade
para 8,5 litros, incluindo 1,0 litro do supri-
mento de reserva. Para retirar a tampa do
tanque (1) introduza a chave de ignição (2)
e gire-a para a direita. Retire a tampa.
Combustível recomendado: gasolina comum
Após abastecer, recoloque a tampa no bo-
cal do tanque encaixando as travas da tam-
pa nos rebaixos do bocal. Pressione a tam-
pa para fechá-Ia e, em seguida, remova a
chave. Certifique-se de que o tubo de
respiro (3) da tampa do tanque está posi-
cionado corretamente na coluna de di-
reção.
c
* A gasolina é extremamente inflamável e até
explosiva sob certas condições. Abasteça
sempre em locais ventilados e com o motor
desligado. Não acenda cigarros na área em
que é feito o abastecimento e não admita a
presença de faíscas ou chamas nessa área.
ATENÇÃO
* Quando abastecer, evite encher demais o
tanque, para que não ocorra vazamento
pelo respiro da tampa. Não deve haver
combustível no gargalo do tanque (4).
* Evite o contato da gasolina com as tampas
laterais e a superfície externa do tanque
de combustível, pois a pintura poderá ser
danificada.
21
ÓLEO DO MOTOR
Especificações
Use apenas óleo para motor 4 tempos, com
alto teor detergente, de boa qualidade e
que atenda às especificações API-SF.
Óleo recomendado:
MOBIL SUPERMOTO 4T
SAE 20W-50 API-SF
O uso de aditivos é desnecessário e apenas
aumentará os custos operacionais.
ATENÇÃO
* O óleo do motor é o elemento que mais
afeta o desempenho e a vida útil do motor.
Óleos não-detergentes, vegetais ou lubrifi-
cantes específicos para competição não
são recomendados.
22
Verificação do Nível de óleo
Verifique o nível de óleo diariamente, antes
de colocar o motor em funcionamento.
O nível de óleo deve ser mantido entre as
marcas de nível superior (2) e inferior (3)
gravadas na vareta do medidor (1).
1. Ligue o motor e deixe-o funcionar em
marcha lenta por alguns minutos.
2. Desligue o motor e apóie a motocicleta
em local plano de modo que ela fique em
posição vertical.
3. Após alguns minutos, remova o medidor
do nível de óleo (1). Limpe-o com um pa-
no seco e reinstale-o sem rosquear. Reti-
re o medidor novamente e verifique o ní-
vel de óleo. O nível de óleo deve perma-
necer entre as marcas superior (2) e infe-
rior (3) gravadas na vareta do medidor.
4. Se necessário, adicione o óleo recomen-
dado (pág. 22) até atingir a marca de
nível superior do medidor.
5. Reinstale o medidor. Ligue o motor e ve-
rifique se há vazamentos.
ATENÇÃO
* Se o motor funcionar com pouco óleo, po-
derá sofrer sérios danos.
* Verifique diariamente o nível de óleo e
complete se necessário.
23
RECOMENDAÇÕES SOBRE OS PNEUS
A pressão correta dos pneus proporciona
uma estabilidade melhor, conforto e segu-
rança ao conduzir a motocicleta e maior
durabilidade dos pneus.
Verifique a pressão dos pneus freqüente-
mente e ajuste-a, se necessário.
NOTA
* Verifique a pressão com os pneus FRIOS
antes de conduzir a motocicleta.
Pneus para uso misto (cidade/campo) são
equipamentos de série nesta motocicleta.
Use pneus do mesmo tipo quando trocá-
los. O uso de outros tipos de pneus pode
afetar a dirigibilidade e comprometer a se-
gurança da motocicleta.
Verifique se há cortes, pregos ou outros ob-
jetos encravados na banda de rodagem.
Dirija-se a uma concessionária HONDA
para reparar ou trocar pneus e câmaras de
ar e para balancear as rodas.
c
* Não tente consertar pneus ou câmaras de
ar danificadas. A segurança dos pneus
pode ser comprometida.
* Pneus com pressão incorreta sofrem um
desgaste anormal além de afetarem a se-
gurança. Pneus com pressão insuficiente
podem deslizar ou até sair dos aros, cau-
sando o esvaziamento dos pneus e perda
do controle da motocicleta.
PRESSÃO DOS PNEUS FRIOS
1 ou 2 Pneus dianteiro e traseiro:
pessoas 150 kPa (1,50 kg/cm2
, 22 psi)
Medida dos Dianteiro: 2,75 - 21 - 45R
pneus Traseiro: 4,10 - 18 - 60R
24
c
* Trafegar com pneus excessivamente gas-
tos é perigoso pois a aderência pneu/solo
diminui prejudicando a tração e a dirigibili-
dade da motocicleta.
* Troque os pneus assim que os sulcos da
banda de rodagem atingirem o limite de
uso.
c
* O balanceamento perfeito das rodas é
necessário para a condução segura e es-
tável da motocicleta. Não retire ou modifi-
que nenhum dos contrapesos das rodas.
Sempre que for executado algum reparo
ou troca dos pneus e câmaras, as rodas
deverão ser balanceadas.
* A manutenção da tensão dos raios, a cen-
tragem e o alinhamento das rodas são vi-
tais para o funcionamento seguro da moto-
cicleta. Durante os primeiros 7000 km, os
raios afrouxam rapidamente devido ao as-
sentamento inicial das peças.
Raios excessivamente frouxos causarão
instabilidade em alta velocidade e possi-
velmente perda de controle.
* Se a motocicleta for utilizada em terrenos
acidentados, deve-se proceder à inspeção
ainda mais freqüente dos raios e aros das
rodas.
Profundidade mínima dos sulcos
da banda de rodagem
Pneus dianteiro e traseiro: 3,0 mm
25
PARTIDA E FUNCIONAMENTO
Inspeção antes do Uso
c
* Se a inspeção antes do uso não for execu-
tada, sérios danos à motocicleta ou aci-
dentes podem ocorrer.
Inspecione sua motocicleta diariamente,
antes de usá-la. Os itens relacionados abai-
xo requerem apenas alguns minutos para
serem verificados e se algum ajuste ou ser-
viço de manutenção for necessário, con-
sulte a seção apropriada neste manual.
1. NÍVEL DE ÓLEO DO MOTOR - verifique o
nível e complete, se necessário (pág.
23). Verifique se há vazamentos.
2. NÍVEL DE COMBUSTÍVEL - abasteça o
tanque, se necessário (pág. 21). Verifi-
que se há vazamentos.
3. FREIOS DIANTEIRO E TRASEIRO - verifi-
que o funcionamento; certifique-se de
que não há vazamentos de fluido.
Verifique o desgaste das pastilhas/sapa-
tas e ajuste a folga do freio traseiro, se
necessário (págs. 52 a 56).
4. PNEUS - verifique a pressão dos pneus e o
desgaste da banda de rodagem (pág. 24).
5. CORRENTE DE TRANSMISSÃO - veri-
fique as condições de uso e a folga
(págs. 46 a 50). Ajuste e lubrifique, se
necessário.
6. ACELERADOR - verifique o funcionamen-
to, a posição dos cabos e a folga da ma-
nopla em todas as posições do guidão
(pág. 43).
7. ELETRÓLITO DA BATERIA - verifique o
nível e complete, se necessário, somente
com água destilada (pág. 58).
8. SISTEMA ELÉTRICO - verifique se o farol,
a lâmpada de posição, lanterna traseira,
luz de freio, sinaleiras, lâmpadas do pai-
nel de instrumentos e a buzina funcionam
corretamente.
9. INTERRUPTOR DE EMERGÊNCIA - verifi-
que o funcionamento (pág. 15).
Corrija qualquer anormalidade antes de diri-
gir a motocicleta. Consulte uma conces-
sionária HONDA sempre que não for pos-
sível solucionar algum problema.
26
Cuidados para amaciar o motor
Os cuidados com o amaciamento durante
os primeiros quilômetros de uso irão prolon-
gar consideravelmente a vida útil e o de-
sempenho de sua motocicleta.
Durante os primeiros 1000 km, conduza sua
motocicleta de modo que o motor não seja
solicitado excessivamente, evitando que as
rotações do motor ultrapassem 6000 r.p.m.
Evite acelerações bruscas e utilize as mar-
chas adequadas para evitar esforços des-
necessários do motor.
- Não conduza a motocicleta por longos
períodos em velocidade constante.
- Evite que o motor funcione em rotações
muito baixas ou elevadas.
- Durante os primeiros 1000 km acione os
freios de modo suave. Além de aumentar
sua durabilidade você estará garantindo
sua eficiência no futuro. Evite freadas vio-
lentas.
27
Partida do Motor
c
* Nunca ligue o motor em áreas fechadas ou
sem ventilação. Os gases do escapamento
contêm monóxido de carbono que é ve-
nenoso.
NOTA
* Não use a partida elétrica por mais de cin-
co segundos de cada vez. Solte o inter-
ruptor de partida e espere aproximada-
mente dez segundos antes de pressioná-
lo novamente.
* O sistema elétrico foi projetado para impe-
dir a partida do motor quando a transmis-
são estiver engrenada, a menos que a
embreagem seja acionada. De qualquer
modo recomenda-se que a transmissão
seja colocada em ponto morto antes da
partida.
Operações preliminares
Certifique-se de que a transmissão esteja
em ponto morto, o interruptor de emergên-
cia na posição RUN e o registro de com-
bustível aberto (posição ON). Introduza a
chave no interruptor de ignição e vire-a
para a posição ON.
Partida com o motor frio
1. Levante a alavanca do afogador (1) até a
posição (A) (completamente aberto).
2. Acione o motor pressionando o interrup-
tor de partida, mantendo o acelerador fe-
chado.
28
NOTA
* Não acelere quando ligar o motor com o
afogador aberto, pois a partida será difi-
cultada.
3. Imediatamente após o motor entrar em
funcionamento, coloque a alavanca do
afogador na posição (B)
4. Aproximadamente 30 segundos após ter
ligado o motor, retorne a alavanca do
afogador para a posição (C) (completa-
mente fechado).
5. Se a marcha lenta estiver instável, acele-
re suavemente.
Partida com o motor quente
1. Não use o afogador.
2. Acelere suavemente.
3. Ligue o motor.
Motor afogado
Se o motor não funcionar após várias tenta-
tivas, poderá estar afogado com excesso
de combustível. Para desafogar o motor,
desligue o interruptor de emergência (posi-
ção OFF) e mantenha o afogador completa-
mente fechado (posição C). Abra completa-
mente o acelerador e acione o motor de
partida durante cinco segundos. Aguarde
10 segundos, coloque o interruptor de
emergência na posição RUN e repita o pro-
cedimento de partida usado para o motor
quente.
ATENÇÃO
* O uso prolongado do afogador prejudica a
lubrificação do pistão e do cilindro, poden-
do danificar o motor.
29
Condução da motocicleta
c
* Leia com atenção os itens referentes a PI-
LOTAGEM COM SEGURANÇA (pág. 2 a
7) antes de conduzir a motocicleta.
* Certifique-se de que o suporte lateral este-
ja completamente recolhido antes de colo-
car a motocicleta em movimento. Se o
cavalete lateral estiver estendido, poderá
interferir no controle da motocicleta em
curvas para a esquerda.
1. Após ter aquecido o motor, a motocicleta
poderá ser colocada em movimento.
2. Com o motor em marcha lenta, acione a
alavanca da embreagem e engate a
primeira marcha, pressionando o pedal
do câmbio para baixo.
3. Solte lentamente a alavanca da em-
breagem e ao mesmo tempo aumente a
rotação do motor acelerando gradual-
mente. A coordenação dessas duas ope-
rações ira assegurar uma saída suave.
4. Quando a motocicleta atingir uma veloci-
dade moderada, diminua a rotação do
motor, acione a alavanca da embreagem
novamente e passe para a segunda mar-
cha levantando o pedal do câmbio.
ATENÇÃO
* Não efetue a mudança de marchas sem
acionar a embreagem e reduzir a acelera-
ção, pois a transmissão e o motor podem
ser danificados.
Posição das marchas
30
5. Repita a seqüência do item anterior para
mudar progressivamente para 3ª, 4ª e 5ª
marchas.
6. Acione o pedal do câmbio para cima para
colocar uma marcha mais alta e pressio-
ne-o para reduzir as marchas. Cada toque
no pedal do câmbio efetua a mudança
para a marcha seguinte, em seqüência. O
pedal retorna automaticamente para a
posição horizontal quando é solto.
7. Para obter uma desaceleração progressi-
va e suave, o acionamento dos freios e
do acelerador devem ser coordenados
com a mudança de marchas.
8. Use os freios dianteiro e traseiro simul-
taneamente. Não aplique os freios com
muita intensidade pois as rodas poderão
travar reduzindo a eficiência dos freios e
dificultando o controle da motocicleta.
c
* Não reduza as marchas com o motor em
alta rotação, pois além de forçar o motor, a
desaceleração violenta pode provocar o
travamento momentâneo da roda traseira
e perda do controle da motocicleta.
ATENÇÃO
* Não conduza a motocicleta em descidas
com o motor desligado. A transmissão não
será corretamente lubrificada e poderá ser
danificada.
* Evite que as rotações do motor ultrapas-
sem 10.500 rpm. O motor pode sofrer sé-
rias avarias.
31
Frenagem
1. Para frear normalmente, acione os freios
dianteiro e traseiro de forma progressiva,
enquanto reduz as marchas.
2. Para uma desaceleração máxima, feche
completamente o acelerador e acione os
freios dianteiro e traseiro com mais força.
Acione a embreagem antes que a moto-
cicleta pare completamente.
c
* A utilização independente do freio dianteiro
ou traseiro, reduz a eficiência da frena-
gem. Uma frenagem extrema pode travar
as rodas e dificultar o controle da motoci-
cleta.
* Procure sempre que possível reduzir a ve-
locidade e frear antes de entrar em uma
curva. Ao se reduzir a velocidade ou frear
no meio de uma curva, haverá perigo de
derrapagem, o que dificulta o controle da
motocicleta.
* Ao se conduzir a motocicleta em pistas
molhadas, sob chuva ou pistas de areia ou
terra, se reduz a segurança para manobrar
ou parar. Todos os movimentos da motoci-
cleta deverão ser uniformes e seguros em
tais condições. Para sua segurança, tenha
muito cuidado ao frear, acelerar ou mano-
brar.
* Ao enfrentar um declive acentuado, utilize
o freio motor, reduzindo as marchas com a
utilização intermitente dos freios dianteiro
e traseiro. O acionamento continuo dos
freios pode superaquecê-los e reduzir sua
eficiência.
* Conduzir a motocicleta com o pé direito
apoiado no pedal do freio traseiro pode
acionar o interruptor do freio, dando falsa
indicação a outros motoristas. Pode tam-
bém superaquecer o freio, reduzindo sua
eficiência.
32
Estacionamento
1. Depois de parar a motocicleta, coloque a
transmissão em ponto morto, feche o
registro de combustível (posição OFF),
gire o guidão totalmente para a esquer-
da, desligue o interruptor de ignição e re-
mova a chave.
2. Use o cavalete lateral para apoiar a mo-
tocicleta enquanto estiver estacionada.
ATENÇÃO
* Estacione a motocicleta em local plano e
firme para evitar quedas.
* Quando estacionar sua motocicleta em lo-
cais inclinados, apóie a roda dianteira para
evitar quedas da motocicleta.
3. Trave a coluna de direção para evitar fur-
tos (pág. 17).
Como prevenir furtos
• Sempre trave a coluna de direção e nun-
ca esqueça a chave no interruptor de ig-
nição. Isto pode parecer simples e óbvio,
mas muitas pessoas a esquecem.
• Certifique-se de que a documentação da
motocicleta esteja em ordem e atualizada.
• Use dispositivos antifurto adicionais de
boa qualidade.
• Estacione sua motocicleta em locais fe-
chados sempre que possível.
33
TABELA DE MANUTENÇÃO
Esta tabela é baseada em motocicletas submetidas a condições normais de uso. Motocicletas
utilizadas em condições mais rigorosas ou incomuns deverão ter seus períodos de manutenção
abreviados.
34
Obs.: 1. Verifique diariamente o nível do óleo e complete, se necessário
2. Sob condições de muita poeira, limpar o filtro com mais freqüência
3. Trocar o fluido de freio a cada 18.000 km ou a cada 2 anos de uso
* ESTES SERVIÇOS DEVERÃO SER EXECUTADOS PELAS CONCESSIONÁRIAS HONDA, A MENOS
QUE O PROPRIETÁRIO POSSUA FERRAMENTAS ESPECIAIS E SEJA MECÂNICO QUALIFICADO
** PARA SUA SEGURANÇA, RECOMENDAMOS QUE ESTES SERVIÇOS SEJAM EXECUTADOS SO-
MENTE PELAS CONCESSIONÁRIAS HONDA.
35
CONTROLE DE REVISÕES
Manutenção periódica
A manutenção periódica tem como finalidade manter a motocicleta sempre em condições ideais de funcionamento,
proporcionando uma utilização segura e livre de problemas.
As duas primeiras revisões são gratuitas, desde que efetuadas em Concessionárias ou Centros de Serviço
Autorizados HONDA, dentro do território Nacional, sendo os lubrificantes, os materiais de limpeza e as peças de
manutenção normal por conta do proprietário. As revisões gratuitas (1000 km e 3000 km) serão efetuadas pela
quilometragem percorrida com tolerância de 10% (900 a 1100 km e 2700 a 3300 km respectivamente), desde que
não ultrapasse o prazo de 180 dias após a data de venda da motocicleta.
36
37
Troca de óleo do motor/Limpeza do filtro
de tela
A qualidade do óleo do motor é um dos fa-
tores mais importantes que afetam a durabil-
idade do motor. Troque o óleo do motor a
cada 3000 km, de acordo com as especifi-
cações da Tabela de Manutenção (pág. 34).
NOTA
* Troque o óleo enquanto o motor estiver
quente (temperatura normal de funciona-
mento), e com a motocicleta apoiada no
cavalete lateral para garantir uma drena-
gem rápida e completa do óleo.
1. Ligue o motor e deixe-o funcionar em
marcha lenta durante 2 a 3 minutos.
2. Desligue o motor e remova o medidor
do nível do óleo da tampa lateral direita
do motor.
3. Coloque um recipiente sob o motor para
a coleta do óleo e retire o bujão de dre-
nagem (1), a mola (2) e o elemento do
filtro de tela (3).
4. Limpe o filtro de tela.
5. Verifique se o elemento do filtro de tela,
a mola e o anel de vedação (4) do bujão
estão em boas condições. Substitua-os,
se necessário.
38
6. Instale o elemento do filtro de tela, a
mola e o bujão de drenagem.
7. Abasteça o motor com aproximada-
mente 0,8 litros do óleo recomendado
(pág. 22).
8. Instale o medidor do nível de óleo.
9. Dê partida no motor e deixe-o funcionar
em marcha lenta durante 2 a 3 minutos.
10. Desligue o motor e verifique se o nível
do óleo atinge a marca superior do me-
didor, com a motocicleta em posição
vertical. Se isto não ocorrer, complete o
nível do óleo.
Certifique-se de que não há vazamentos
de óleo.
NOTA
* No caso de utilização da motocicleta em
locais com muita poeira, será necessário
efetuar a troca de óleo do motor e a limpe-
za do filtro de tela com mais freqüência.
39
Vela de Ignição
Vela de ignição recomendada: NGK D8EA
1. Solte o cabo da vela de ignição.
2. Limpe a área em volta da base da vela
de ignição.
3. Remova a vela de ignição com a chave
apropriada fornecida no jogo de ferra-
mentas.
4. Inspecione os eletrodos e a porcelana
central, verificando se há depósitos, ero-
são ou carbonização. Substitua a vela se
a erosão ou os depósitos forem exces-
sivos. Para limpar velas carbonizadas uti-
lize uma escova de aço ou mesmo um
arame.
5. Meça a folga dos eletrodos (1) com um
cálibre de lâminas.
Folga correta 0,6 ~ 0,7 mm.
Se necessário, ajuste a folga dobrando o
eletrodo lateral (2).
6. Certifique-se de que a arruela de vedação
está em bom estado. Instale a vela ma-
nualmente, até que o anel de vedação en-
coste no cilindro. Dê o aperto final (1/2 a
3/4 de volta) utilizando a chave de vela.
Não aperte a vela excessivamente.
7. Reinstale o cabo da vela de ignição.
ATENÇÃO
* A vela de ignição deve ser apertada corre-
tamente. Uma vela folgada pode super-
aquecer e danificar o motor.
40
Filtro de ar
O elemento do filtro de ar deve ser limpo a
cada 6.000 km. No caso de utilização da
motocicleta em locais com muita poeira, se-
rá necessário limpar o filtro com mais fre-
qüência.
1. Remova a tampa lateral esquerda (1)
soltando o parafuso de fixação (2).
2. Remova a tampa da carcaça do filtro de ar
(3) soltando os parafusos de fixação (4).
3. Remova a porca borboleta (5), o suporte
e o elemento do filtro de ar (6).
4. Lave o elemento com solvente não infla-
mável e deixe-o secar completamente.
5. Molhe o elemento com óleo para trans-
missão (SAE 90) até saturá-lo e retire o
excesso de óleo espremendo o elemen-
to.
6. Limpe o interior da carcaça do filtro de ar
e instale o elemento do filtro de ar na or-
dem inversa da remoção.
c
* Não use gasolina ou solventes inflamáveis
para limpar a carcaça e o elemento do fil-
tro de ar, pois poderão causar incêndios
ou explosões.
41
Carburador
Regulagem da marcha lenta
NOTA
* Para a regulagem precisa da rotação de
marcha lenta é necessário aquecer o mo-
tor. Alguns minutos de funcionamento são
suficientes para aquecê-lo.
1. Ligue e aqueça o motor até obter a tem-
peratura normal de funcionamento. Colo-
que a transmissão em ponto morto e
apóie a motocicleta no cavalete lateral.
2. Gire o parafuso de aceleração (1) no
sentido desejado para obter a rotação de
marcha lenta especificada.
ROTAÇÃO DE MARCHA LENTA:
1400 ± 100 min (r.p.m.).
ATENÇÃO
* A regulagem do carburador afeta direta-
mente o desempenho da motocicleta. Pro-
cure sua concessionária HONDA para efe-
tuar as regulagens do carburador que in-
cluem limpeza, inspeção e ajuste.
 Aumenta a rotação
 Diminui a rotação
42
Ajuste do Acelerador
Inspeção do cabo
Verifique se a manopla do acelerador fun-
ciona suavemente da posição totalmente
aberta até a totalmente fechada e em todas
as posições do guidão. Inspecione as
condições do cabo do acelerador, desde a
manopla até o carburador. Se o cabo
estiver partido, torcido ou colocado de for-
ma incorreta, deverá ser substituído ou
colocado na posição correta. Verifique a
tensão do cabo com o guidão totalmente vi-
rado para a esquerda e para a direita.
Lubrifique o cabo do acelerador com óleo
de boa qualidade para impedir um des-
gaste prematuro e corrosão.
c
* Para uma pilotagem segura e respostas
rápidas do motor, o cabo do acelerador
deve ser lubrificado, ajustado e disposto
corretamente. Para sua segurança reco-
mendamos que estes serviços sejam exe-
cutados em uma concessionária HONDA.
Folga da Manopla do Acelerador
A folga normal da manopla do acelerador é
de aproximadamente 2 ~ 6 mm de rotação
da manopla. Para ajustar a folga, puxe o
protetor de pó (1) para trás, solte a contra-
porca (2) e gire o ajustador (3) no sentido
desejado a fim de aumentar ou diminuir a
folga. Reaperte a contraporca e verifique a
folga da manopla novamente. Recoloque o
protetor de pó na posição original.
43
Ajuste da Embreagem
O ajuste da embreagem é necessário caso
a motocicleta apresente queda de rendi-
mento quando se efetua a mudança de
marchas, ou a embreagem patinar, fazendo
com que a velocidade da motocicleta não
seja compatível com a rotação do motor. A
folga correta da embreagem deve ser de 10
a 20 mm, medida na extremidade da ala-
vanca (1).
Ajustes menores são obtidos por meio do
ajustador superior.
1. Puxe o protetor de pó para trás, solte a
contraporca (2) e gire o ajustador (3) no
sentido desejado. Reaperte a contrapor-
ca e verifique a folga da alavanca nova-
mente.
2. Caso o ajustador tenha sido desrosquea-
do até seu limite sem que a folga da ala-
vanca fique correta solte a contraporca
(2) e rosqueie completamente o ajustador
(3). Aperte a contraporca e recoloque o
protetor de pó. Regule a folga no ajusta-
dor inferior.
 Aumenta a folga  Diminui a folga
44
3. Ajustes maiores são obtidos por meio do
ajustador situado na extremidade inferior
do cabo da embreagem.
Solte a contraporca (4) e gire o ajustador
(5) até obter a folga correta. Aperte em
seguida a contraporca e verifique o
ajuste.
4. Ligue o motor, acione a alavanca da em-
breagem e engate a 1a marcha.
Certifique-se de que o motor não apre-
senta queda de rendimento e que a em-
breagem não patina. Solte a alavanca da
embreagem e acelere gradativamente. A
motocicleta deve sair com suavidade e
aceleração progressiva.
NOTA
* Se não for possível obter o ajuste da em-
breagem pelos procedimentos descritos,
ou se a embreagem não funcione correta-
mente, procure uma concessionária HON-
DA para que seja feita uma inspeção no
sistema da embreagem.
Outras Verificações
Verifique se há dobras ou marcas de des-
gaste no cabo da embreagem que possam
causar travamento ou dificultar o aciona-
mento da embreagem. Lubrifique o cabo
com óleo de boa qualidade para impedir
corrosão e desgastes prematuros.
 Aumenta a folga  Diminui a folga
45
Corrente de Transmissão
A durabilidade da corrente de transmissão
depende da lubrificação e ajustes corretos.
Um serviço inadequado de manutenção po-
de provocar desgastes prematuros ou da-
nos na corrente de transmissão, coroa e pi-
nhão. A corrente de transmissão deve ser
verificada diariamente (pág. 26) e a manu-
tenção efetuada de acordo com as re-
comendações da tabela de manutenção
(pág. 34). Em condições severas de uso, ou
quando a motocicleta é usada em regiões
com muita poeira, será necessário efetuar
os serviços de manutenção e ajustes com
maisr freqüência.
Inspeção
1. Levante a roda traseira do solo colocan-
do um suporte sob o motor.
2. Verifique a folga da corrente (1) na parte
central inferior, movendo-a com a mão. A
corrente deve ter uma folga de aproxi-
madamente 30 ~ 40 mm.
3. Gire a roda traseira e verifique se a folga
permanece constante em todos os pontos
da corrente. Se a corrente estiver com fol-
ga em uma região e tensa em outra, al-
guns elos estão engripados ou presos.
Normalmente a lubrificação da corrente
elimina esse problema.
46
4. Gire a roda traseira lentamente e inspe-
cione a corrente de transmissão, a coroa
e o pinhão.
CORRENTE DE TRANSMISSÃO
• Roletes danificados
• Pinos frouxos
• Elos secos ou oxidados
• Elos presos ou danificados
• Desgaste excessivo
• Ajuste incorreto
COROA E PINHÃO
• Dentes excessivamente gastos
• Dentes danificados ou quebrados
Se a corrente de transmissão, a coroa e o
pinhão estiverem excessivamente gastos ou
danificados deverão ser substituídos. Caso
a corrente esteja seca ou oxidada, deverá
ser lubrificada.
Lubrifique a corrente caso esteja com elos
presos ou engripados. Se a lubrificação não
solucionar o problema, a corrente deverá
ser substituída.
ATENÇÃO
* Substitua sempre a corrente de transmis-
são, coroa e pinhão em conjunto, caso
contrário a peça nova se desgastará rapi-
damente.
47
Ajuste
Para ajustar a folga da corrente de trans-
missão proceda do seguinte modo:
1. Apóie a motocicleta no cavalete lateral
com a transmissão em ponto morto e o
motor desligado.
2. Solte a porca do eixo traseiro (2).
3. Solte as contraporcas (3) dos ajusta-
dores.
4. Gire as porcas de ajuste (4) um número
igual de voltas até obter a folga especifi-
cada na corrente de transmissão. Gire as
porcas de ajuste no sentido horário para
diminuir a folga da corrente ou no sentido
anti-horário para aumentar a folga da cor-
rente. A corrente deve apresentar uma
folga de 30 a 40 mm na região central in-
ferior. Gire a roda e verifique se a folga
permanece constante em outros pontos
da corrente.
5. Verifique se o eixo traseiro está alinhado
corretamente. As mesmas marcas de
referência dos ajustadores (5) devem es-
tar alinhadas com as extremidades pos-
teriores dos furos (6) do garfo traseiro.
Se o eixo traseiro estiver desalinhado, gire
as porcas de ajuste direita ou esquerda até
obter o alinhamento correto e verifique no-
vamente a folga da corrente.
NOTA
* Caso a folga da corrente de transmissão se-
ja excessiva e o eixo traseiro estiver no limi-
te de ajuste, a corrente estará gasta e deve-
rá ser trocada junto com a coroa e o pinhão.
6. Aperte a porca do eixo traseiro.
TORQUE: 95 N.m (9,5 kg.m)
Aperte as contraporcas dos ajustadores.
48
7. A folga do pedal do freio traseiro é afetada
quando se ajusta a folga da corrente de
transmissão. Verifique e ajuste, se neces-
sário, a folga do freio traseiro (pág. 54).
ATENÇÃO
* Se a corrente estiver com folga excessiva
poderá danificar a parte inferior do chassi
da motocicleta ou ainda soltar-se da co-
roa/pinhão de transmissão.
Verificação do desgaste da corrente
Após ajustar a folga da corrente, verifique a
etiqueta indicadora de desgaste colada na
extremidade esquerda do garfo traseiro. Se a
faixa vermelha (7) da etiqueta estiver alinha-
da ou ultrapassar a seta (8) gravada no ajus-
tador, isto indicará que a corrente está ex-
cessivamente gasta, devendo ser substituída
em conjunto com a coroa e o pinhão.
Substituição da corrente
Dirija-se a uma concessionária HONDA
quando houver necessidade da troca da
corrente, coroa e pinhão.
A etiqueta indicadora de desgaste deve ser
substituída sempre que a corrente de trans-
missão for trocada.
NOTA
* Como o comprimento da corrente apre-
senta uma pequena variação, a colocação
da etiqueta na posição correta é essencial
para obter-se uma indicação exata do
desgaste e momento de troca da corrente.
49
Limpeza e lubrificação da corrente
ATENÇÃO
* A corrente de transmissão utilizada nesta
motocicleta é equipada com anéis de veda-
ção entre os roletes e as placas laterais. Es-
ses anéis de vedação retêm graxa no interior
da corrente, aumentando sua durabilidade.
Entretanto, algumas precauções especiais
devem ser adotadas para o ajuste, limpeza,
lubrificação ou substituição da corrente.
A corrente de transmissão deve ser lubrifi-
cada a cada 1000 km, ou antes, caso esteja
seca.
Os anéis de vedação da corrente podem ser
danificados caso sejam utilizados limpadores
de vapor, lavadores com água quente sob al-
ta pressão ou solventes muito fortes na
limpeza da corrente. Limpe a corrente apenas
com querosene. Enxugue completamente e
lubrifique somente com óleo para transmissão
S.A. E. 90. Lubrificantes para corrente do tipo
aerosol (spray) contêm solventes que podem
danificar os anéis de vedação da corrente e
portanto não devem ser usados.
ATENÇÃO
* Se a corrente estiver excessivamente suja
deverá ser removida e limpa antes de ser
lubrificada. Para sua segurança recomen-
damos que este serviço seja executado
em uma concessionária HONDA.
50
Guia da corrente de transmissão
Verifique o desgaste da guia da corrente de
transmissão (1).
Se a profundidade do rebaixo ultrapassar o
limite indicado, a guia da corrente de trans-
missão deverá ser substituída.
Profundidade máxima do rebaixo: 3,0 mm
Consulte uma concessioária HONDA para
efetuar a substituição da guia da corrente
de transmissão.
Cavalete lateral
Verifique se o apoio de borracha do cavale-
te lateral está deteriorado ou gasto. 0 apoio
de borracha deverá ser trocado quando o
desgaste atingir a linha de referência (2).
Verifique também se o conjunto do cavalete
lateral move-se livremente. Certifique-se de
que o cavalete lateral não está empenado.
51
Freio dianteiro
Esta motocicleta dispõe de um freio dianteiro
a disco de acionamento hidráulico. À medida
que as pastilhas do freio se desgastam, o ní-
vel do fluido do freio no reservatório fica mais
baixo, compensando o desgaste das pas-
tilhas automaticamente, Não há ajustes a
serem feitos, mas o nível do fluido do freio e o
desgaste das pastilhas devem ser verificados
periodicamente. Observe também se há
vazamentos de fluido no sistema. Se a folga
da alavanca do freio tornar-se excessiva e o
desgaste das pastilhas não exceder o limite
de uso, provavelmente haverá ar no sistema
que deverá ser sangrado. Dirija-se a uma
concessionária HONDA para efetuar esse
serviço.
c
* O fluido do freio provoca irritações. Evite o
contato com a pele e os olhos. Em caso de
contato lave a área atingida com bastante
água. Se os olhos forem atingidos procure
assistência médica.
Nível do fluido do freio
Se o nível do fluido estiver próximo da mar-
ca inferior (1) do reservatório, retire os para-
fusos (2), a tampa do reservatório (3), a pla-
ca (4) e o diafragma (5). Abasteça o reser-
vatório com FLUIDO PARA FREIO MOBIL -
Super heavy duty brake fluid, até atingir a
marca de nível superior (6). Reinstale o di-
afragma, a placa e a tampa do reservatório,
apertando os parafusos firmemente.
52
ATENÇÃO
* Certifique-se de que o reservatório esteja
em posição horizontal antes de remover a
tampa e completar o nível do fluido.
* Use somente fluido para freio que atenda
às especificações S.A. E. 70R3, D.O.T. 3,
S.A.E. J1703 e A.B.N.T. E-B 155 Tipo A.
* Manuseie com cuidado o fluido do freio
pois ele pode danificar a pintura, as lentes
dos instrumentos e a fiação em caso de
contato.
* Nunca deixe entrar contaminantes (poeira,
água, etc.) dentro do reservatório do flui-
do do freio. Limpe o reservatório externa-
mente antes de retirar a tampa.
Desgaste das pastilhas do freio
O desgaste das pastilhas do freio dependerá
da severidade de uso, modo de pilotagem e
das condições da pista. As pastilhas sofrerão
um desgaste mais rápido em pistas de terra,
com muita poeira ou pistas molhadas.
Verifique o desgaste das pastilhas do freio
(1) visualmente pelo lado inferior do cáliper
(2). Troque as duas pastilhas do freio (1) se
as linhas indicadoras de desgaste (3) atin-
girem as faces do disco do freio.
Outras verificações
Observe se a mangueira e conexões do
freio estão deterioradas, com rachaduras
ou sinais de vazamento.
ATENÇÃO
* Use somente pastilhas de reposição origi-
nais HONDA. No caso de necessidade de
manutenção, dirija-se a uma concessioná-
ria HONDA.
53
Regulagem do freio traseiro
1. Apóie a motocicleta no cavalete lateral.
2. O parafuso limitador (1) permite ajustar a
altura do pedal do freio (3). Solte a con-
traporca (2) e gire o parafuso limitador
até obter a altura adequada. Reaperte a
contraporca.
3. A folga do freio é a distância que o pedal
(3) percorre até o início da frenagem e
deve ser de 20 a 30 mm, medida na ex-
tremidade do pedal.
4. Para ajustar a folga do pedal do freio,
gire a porca de ajuste (4) no sentido de-
sejado.
* Certifique-se de que o entalhe da porca
de ajuste esteja assentado sobre a articu-
lação do braço do freio.
54
5. Acione o pedal do freio traseiro várias ve-
zes e verifique se a roda gira livremente
ao soltá-lo.
NOTA
* Não sendo possível obter o ajuste pelo
procedimento indicado, procure uma con-
cessionária HONDA.
 Aumenta a folga
 Diminui a folga
Outras verificações
Certifique-se de que a vareta do freio, o
braço de acionamento, mola e fixações es-
tão em bom estado.
55
Indicador de desgaste do freio traseiro
O freio traseiro desta motocicleta está equi-
pado com um indicador de desgaste.
Quando o freio é acionado, a seta (1) es-
tampada no indicador de desgaste coloca-
do junto ao braço do freio (2) move-se em
direção da marca de referência (3) do
painel do freio (4).
Se a seta ficar alinhada com a marca de
referência quando o freio for totalmente
acionado, as sapatas do freio deverão ser
substituídas.
c
* Sempre que houver necessidade de efetu-
ar ajustes ou reparos no sistema de freios,
procure sua concessionária HONDA, que
dispõe de peças originais, fundamentais
para a segurança da motocicleta.
56
Troca de fusíveis
A queima freqüente do fusível geralmente in-
dica curto-circuito ou sobrecarga no sistema
elétrico. Procure uma concessionária HON-
DA para executar os reparos necessários.
O fusível (1) com capacidade de 15 A, está
instalado perto da bateria sobre o interruptor
magnético de partida. Para trocá-lo, remova
a tampa lateral direita, retire o conector (2) do
suporte do fusível e retire o fusível em segui-
da. Se o filamento interno (4) estiver partido,
isto indica que o fusível está queimado.
O fusível de reserva (3) está colocado no co-
xim do interruptor magnético de partida.
Instale o fusível novo, encaixando-o no su-
porte.
Ligue o conector no suporte.
NOTA
* Mantenha sempre na motocicleta um fusí-
vel de reserva, que será útil caso ocorra
algum problema no sistema elétrico.
c
* Desligue o interruptor de ignição (posição
OFF) antes de verificar o fusível, para evi-
tar curto-circuitos acidentais.
* Não use fusíveis com amperagem diferen-
te da especificada nem substitua os
fusíveis por outros materiais condutores.
Sérios danos podem ser causados ao sis-
tema elétrico, provocando falta de luz, per-
da de potência do motor e inclusive incên-
dios.
57
Bateria
Se a bateria é utilizada com eletrólito insu-
ficiente, ocorrerá sulfatação e danos nas
placas internas da bateria.
Caso se verifique uma queda rápida no nível
do eletrólito ou a bateria estiver com pouca
carga, dificultando a partida ou causando
problemas no sistema elétrico de sua motoci-
cleta, consulte uma concessionária HONDA.
Eletrólito da Bateria
Para ter acesso á bateria (1), remova a tam-
pa lateral direita.
O nível do eletrólito deve ser mantido entre
as marcas de nível superior (2) e inferior (3)
gravadas na carcaça da bateria.
Se o nível estiver próximo da marca inferior,
solte os parafusos (4) e retire a alça de fixa-
ção da bateria.
Solte os terminais negativo (-) (5) e positivo
(+) (6), desconecte o tubo de respiro e re-
mova a bateria. Retire as tampas de rea-
bastecimento (7) e adicione somente água
destilada até atingir a marca de nível supe-
rior, utilizando uma pequena seringa ou um
funil de plástico.
ATENÇÃO
* Verifique o nível do eletrólito da bateria
com a motocicleta apoiada em posição
vertical, em local plano.
* Use somente água destilada para comple-
tar o nível do eletrólito da bateria. O uso de
água corrente irá danificar a bateria.
* Mantenha o interruptor de ignição desliga-
do (posição OFF) quando remover a bate-
ria a fim de evitar curto-circuitos acidentais.
58
c
* A bateria contém ácido sulfúrico. Evite o
contato com a pele, olhos ou roupas.
Antídoto:
Contato externo - lavar a região atingida
com bastante água.
Contato interno - tome grande quantidade
de água ou leite. Em seguida procure as-
sistência médica imediatamente.
Olhos - lavar com bastante água e procu-
rar assistência médica.
* As baterias produzem gases explosivos.
Mantenha-as distantes de faíscas, chamas
e cigarros acesos. Mantenha ventilado o
local onde a bateria estiver recebendo car-
ga. Proteja os olhos sempre que manusear
baterias.
* Mantenha a bateria fora do alcance de
crianças e animais.
ATENÇÃO
* O tubo de respiro da bateria deve ser colo-
cado como indica a etiqueta de precaução.
O tubo não deve ser dobrado ou torcido,
pois a pressão interna criada na bateria
poderia danificá-la.
59
Suspensão dianteira
Verifique o funcionamento dos amortecedo-
res dianteiros acionando o freio dianteiro e
forçando a suspensão para cima e para
baixo várias vezes.
A ação dos amortecedores deve ser pro-
gressiva e suave. Verifique se há vazamen-
tos de óleo. Observe se todos os pontos de
fixação da suspensão dianteira, guidão e
painel de instrumentos estão apertados cor-
retamente. O óleo dos amortecedores deve
ser trocado a cada 9000 km ou anualmente.
Óleo recomendado:
FLUIDO PARA TRANSMISSÃO
AUTOMÁTICA. ATF
Capacidade: 302 cm3
(para cada amorte-
cedor)
60
Suspensão traseira
Verifique a suspensão traseira periodica-
mente, observando os seguintes itens:
1. Embuchamento do garfo traseiro: Com a
motocicleta apoiada no cavalete lateral,
force a roda lateralmente para verificar
se folgas nos rolamentos e buchas do
garfo traseiro ou se o eixo de articulação
está solto.
2. Verifique se o amortecedor traseiro apre-
senta vazamentos de óleo. Pressione a
suspensão traseira para baixo e verifique
se as articulações do sistema PRO-LINK
estão com folga excessiva ou desgaste.
3. Verifique todos os pontos de fixação dos
componentes da suspensão. Certifique-
se de que estejam em perfeito estado e
apertados corretamente
4. As articulações do sistema PRO-LINK
devem ser lubrificadas a cada 6000 km
com graxa à base de bissulfeto de molib-
dênio (MoS2). Caso a motocicleta seja
utilizada constantemente em terrenos
com muita poeira ou lama, a lubrificação
deve ser mais freqüente.
c
* Se algum componente da suspensão dian-
teira ou traseira apresentar desgaste, folga
excessiva ou estiver danificado, dirija-se a
uma concessionária HONDA.
61
Remoção da roda dianteira
1. Levante a roda dianteira do solo, colo-
cando um suporte sob o motor.
2. Desconecte o cabo do velocímetro (1) re-
tirando o parafuso de fixação (2).
3. Remova as porcas (3) e o suporte do
eixo dianteiro (4).
4. Desrosqueie e retire o eixo (5). Remova a
roda dianteira.
ATENÇÃO
* Não acione a alavanca do freio dianteiro
após a remoção da roda dianteira. Os
pistões do cáliper serão forçados para fora
dos cilindros, causando o fechamento das
pastilhas do freio, o que dificultará a insta-
lação da roda além de provocar vazamen-
tos do fluido do freio. Se isto ocorrer será
necessário um serviço de manutenção no
sistema de freio. Consulte uma conces-
sionária HONDA.
62
Instalação da roda dianteira
1. Posicione a roda dianteira entre os amor-
tecedores, encaixando cuidadosamente
o disco do freio entre as pastilhas do
cáliper.
2. Introduza o eixo pelo amortecedor direito
através do cubo da roda e rosqueie-o no
amortecedor esquerdo. Enquanto estiver
instalando o eixo, mantenha o guidão e a
roda alinhados. Certifique-se de que a sa-
liência (6) da caixa de engrenagens do ve-
locímetro fique encostada na parte traseira
do ressalto (7) do amortecedor direito.
3. Instale o suporte do eixo com a marca
UP (8) voltada para cima. Não aperte as
porcas de fixação.
4. Aperte o eixo da roda dianteira.
TORQUE: 65 N.m (6,5 kg.m)
5. Aperte as porcas superiores do suporte
do eixo e, em seguida, as porcas infe-
riores.
TORQUE: 12 N.m (1,2 kg.m)
6. Conecte o cabo do velocímetro.
7. Após a instalação da roda, acione o freio
dianteiro e certifique-se de que a roda gi-
ra livremente quando a alavanca é solta.
63
Remoção da roda traseira
1. Levante a roda traseira do solo colocan-
do um suporte sob o motor.
2. Remova a porca de ajuste do freio tra-
seiro (1) e desconecte a vareta do freio
(2) do braço do freio (3).
3. Solte as contraporcas (4) e as porcas de
ajuste (5) da corrente de transmissão.
4. Remova a porca do eixo traseiro (6) e a
arruela (7). Retire o eixo traseiro (8).
5. Empurre a roda para frente e solte a cor-
rente de transmissão da coroa.
Remova a roda traseira.
Instalação
• Para instalar a roda traseira, siga a ordem
inversa da remoção.
•Certifique-se de que a ranhura (9) do
painel do freio (10) esteja encaixada na
guia do garfo traseiro (11).
• Ajuste a folga da corrente de transmissão
(pág, 46) e a folga do pedal do freio tra-
seiro (pág. 54).
64
• Aperte a porca do eixo traseiro (6) com o
torque indicado:
TORQUE: 95 N.m (9,5 kg.m)
• Após a instalação da roda, acione o freio
traseiro e certifique-se de que a roda gira
livremente quando o pedal é solto.
c
* Caso não seja usado um torquímetro na
instalação da roda, consulte uma conces-
sionária HONDA assim que possível para
verificar a montagem da roda. A monta-
gem incorreta pode reduzir a eficiência do
freio.
c
* O amortecedor traseiro contém nitrogénio
sob alta pressão. Qualquer tentativa de
desmontar ou recarregar o amortecedor
pode provocar explosão e causar ferimen-
tos graves. Há também perigo de explosão
e ferimentos graves se o amortecedor for
exposto a chamas ou se ocorrerem furos
na carcaça.
A troca e o descarte só podem ser feitos
pelas concessionárias HONDA.
65
LIMPEZA E CONSERVAÇÃO
Limpe sua motocicleta regularmente para
mantê-la com boa aparência e proteger a
pintura e cromados, além de aumentar sua
durabilidade.
Como lavar sua motocicleta
ATENÇÃO
* Nunca lave sua motocicleta exposta ao sol
e com o motor quente.
1. Prepare uma mistura de água e
querosene e aplique-a no motor, carbu-
rador, escapamento, rodas e cavalete
lateral com um pincel para remover os
resíduos de óleo e graxa. Incrustações
de piche são removidas com querosene
puro.
2. Enxágüe em seguida com bastante água.
ATENÇÃO
* Evite pulverizar água sob alta pressão nos
seguintes componentes ou locais:
• Cubos das rodas
• Saída do escapamento
• Sob o assento
• Interruptor de ignição
• Interruptores do guidão
• Corrente de transmissão
• Sob o tanque de combustível
• Painel de instrumentos
• Tanque de combustível, tampas laterais
e pára-lamas
• Carburador
• Reservatório do fluido do freio
3. Lave o tanque, assento, tampas laterais e
pára-lamas com água e sabão de coco.
Use um pano ou esponja macia. Enxágüe
e enxugue a motocicleta completamente
com um pano limpo e macio.
66
NOTA
* Não remova a poeira com um pano seco
pois a pintura será riscada.
* Não use detergentes que podem danificar
a pintura por serem corrosivos.
4. Se necessário, aplique um polidor que
não contenha abrasivos na pintura e cro-
mados.
O polidor deve ser aplicado com algodão
especial ou pano macio, em movimentos
circulares e uniformes.
5. Imediatamente após a lavagem, lubri-
fique a corrente de transmissão e os ca-
bos do acelerador, do afogador e da em-
breagem.
6. Ligue o motor e deixe-o funcionar por al-
guns minutos.
c
* A eficiência dos freios pode ser afetada
após a lavagem da motocicleta.
Tenha cuidado nas primeiras frenagens.
67
Longa inatividade da motocicleta
Caso seja necessário manter sua motocicle-
ta em inatividade por um longo período, re-
comendamos que sejam observados os
seguintes cuidados:
- Lave completamente a motocicleta;
- Mantenha a motocicleta em local coberto,
seco e ventilado;
- Desconecte os terminais da bateria;
- Aplique uma camada de cera a base de
silicone no tanque e tampas laterais para
proteger a pintura. Proteja as superfícies
cromadas com óleo;
- Lubrifique os cabos da embreagem, do
acelerador e do afogador e a corrente de
transmissão;
- Cubra a motocicleta com uma capa apro-
priada.
Quando a motocicleta voltar a ser utilizada,
os seguintes itens deverão ser verificados:
- Lave completamente a motocicleta:
- Substitua o óleo do motor (pág. 38);
- Conecte os terminais da bateria. Se ne-
cessário recarregue a bateria usando so-
mente carga lenta;
- Lubrifique os cabos da embreagem, do
acelerador e do afogador e a corrente de
transmissão;
- Verifique e calibre a pressão dos pneus
(pág. 24).
68
IDENTIFICAÇÃO DA MOTOCICLETA
Número do chassi
A identificação oficial de sua motocicleta é
feita pelo número do chassi (1).
O número do chassi, formado por 17 dígi-
tos, está gravado no lado esquerdo da
coluna de direção (gravação dupla).
Anote abaixo o número do chassi de sua
motocicleta.
NÚMERO DO CHASSI:
____________________________________
Número do motor
O número de identificação do motor (2) es-
tá gravado na parte inferior da carcaça es-
querda do motor.
Os números de identificação do motor e do
chassi devem ser usados sempre como
referência para a solicitação. de peças de
reposição.
Anote abaixo o número do motor de sua
motocicleta.
NÚMERO DO MOTOR:
____________________________________
69
ESPECIFICAÇÕES
DIMENSÕES
Comprimento total 2020 mm
Largura total* 830 mm
Altura total* 1140 mm
Distância entre eixos 1330 mm
Distância mínima do solo 275 mm
PESO
Peso seco 120Kg
CAPACIDADES
Óleo do motor 1,1 litros (após a desmontagem do motor)
0,8 litros (para troca)
Tanque de combustível 8,5 litros
Reserva do tanque de combustível 1,0 litro
Óleo da suspensão dianteira 302 cm3
(para cada amortecedor)
* Sem os espelhos retrovisores
70
MOTOR
Tipo 4 tempos, refrigerado a ar, OHC, monocilíndrico,
inclinado 15° em relação à vertical.
Diâmetro x curso 62,5 x 49,5 mm
Cilindrada 151,8 cm3
Relação de compressão 9,2:1
Vela de ignição/abertura dos eletrodos NGK D8EA/ 0,6 ~ 0,7 mm
Folga das válvulas Admissão: 0,10 mm, Escape 0,10 mm
Rotação de marcha lenta 1400 ± 100 min-1
(r.p.m.)
TRANSMISSÃO
71
Tipo 5 velocidades constantemente engrenadas (1-N-2-3-4-5)
Embreagem Multidisco em banho de óleo
Sistema de mudanças de marchas Pedal operado pelo pé esquerdo
Redução primária 3,333
Relação de Transmissão I 3,083
II 1,941
III 1,400
IV 1,130
V 0,960
Redução final 3, 200
CHASSI/SUSPENSÃO
Cáster/trail 26°/104 mm
Pneu dianteiro - medida/pressão 2.75 - 21 - 45 R / 150 kPa (1,5 kg/cm2
, 22 psi)
Pneu traseiro - medida/pressão 4.10 - 18 - 60 R I 1 50 kPa 11 , 5 kg/cm2
, 22 psi)
Suspensão dianteira/curso Garfo telescópico hidráulico/200 mm
Suspensão traseira/curso PRO-LINK/185 mm
Freio dianteiro - Tipo/área de frenagem Disco simples de acionamento hidráulico/154,7 cm2
Freio traseiro - Tipo/área de frenagem Disco simples de acionamento hidráulico/154,7 cm2
SISTEMA ELÉTRICO
Bateria 12 V - 7 AH
Sistema de ignição C.D.I.
Alternador 130 W/5.000 min-1
(r.p.m.)
Fusível 15 A
SISTEMA DE ILUMINAÇÃO
Lâmpada do farol 12 V - 35/35 W
Lâmpada de posição (farol) 12 V - 4 W
Lâmpadas das sinaleiras 12 V - 23 W x 4
Lanterna traseira/luz de freio 12 V - 8/23 W
Lâmpada de iluminação do tacômetro 12 V - 3 W
Lâmpada de iluminação do velocímetro 12 V - 3 W
Lâmpada indicadora do ponto morto 12 V - 3 W
Lâmpada indicadora das sinaleiras 12 V - 3 W
Lâmpada indicadora de farol alto 12 V - 2 W
Lâmpada da placa de licença 12 V - 5 W
72
MOTO HONDA DA AMAZÔNIA LTDA.
Produzida na Zona Franca de Manaus
MPKW8901P Impresso no Brasil
4610-020
A3000-8912
MANUAL DO PROPRIETÁRIO
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NX150_TODAS_MPKW8901P.pdf

  • 1. MOTO HONDA DA AMAZÔNIA LTDA. Produzida na Zona Franca de Manaus MPKW8901P Impresso no Brasil 4610-020 A3000-8912 MANUAL DO PROPRIETÁRIO NX150
  • 2. NOTAS IMPORTANTES • Esta motocicleta foi projetada para transportar piloto e um passageiro. Nunca exceda a capacida- de de carga da motocicleta (pág. 4) e verifique sempre a pressão recomendada para os pneus (pág. 24). • Leia este manual detalhadamente e preste atenção especial às afirmações precedidas seguintes palavras: ATENÇÃO * Indica a possibilidade de dano à motocicleta se as instruções não forem seguidas. c * Indica, além da possibilidade de dano à motocicleta, o risco ao piloto e ao passageiro, se as ins- truções não forem seguidas. Este manual deve ser considerado como parte permanente da motocicleta e deve continuar com a mesma quando esta for revendida. TODAS AS INFORMAÇÕES, ILUSTRAÇÕES E ESPECIFICAÇÕES INCLUÍDAS NESTA PUBLICAÇÃO SÃO BASEADAS NAS INFORMAÇÕES MAIS RECENTES DISPONÍVEIS SOBRE O PRODUTO NO MOMENTO DE AUTORIZAÇÃO DA IMPRESSÃO. A MOTO HONDA DA AMAZÔNIA SE RESERVA O DIREITO DE ALTERAR AS CARACTERÍSTICAS DA MOTOCICLETA A QUALQUER TEMPO E SEM AVISO PRÉVIO, SEM QUE POR ISSO INCORRA EM OBRIGAÇÕES DE QUALQUER ESPÉCIE. NENHUMA PARTE DESTA PUBLICAÇÃO PODE SER REPRODUZIDA SEM AUTORIZAÇÃO POR ESCRITO. II
  • 3. MANUAL DO PROPRIETÁRIO 1990 HONDA NX150 Moto Honda da Amazônia Ltda. 1990.
  • 4. INTRODUÇÃO Este manual é um guia prático de como cuidar da moto HONDA que você acaba de adquirir. Ele contém todas as instruções básicas para que sua HONDA possa ser bem cuidada, da ins- peção diária à manutenção e como conduzi-la corretamente no trânsito. Sua moto HONDA é uma verdadeira máquina de precisão. E como toda máquina de precisão, ela necessita de cuidados especiais para que mantenha em suas mãos o funcionamento tão perfeito como aquele apresentado ao sair da fábrica. Sua Concessionária HONDA terá a maior satisfação em ajudá-lo a manter e conservar sua moto. Ele está preparado para oferecer a você toda a assistência técnica necessária, com pessoal treinado pela fábrica, peças e equipamentos originais. O desejo da HONDA é que sua moto possa lhe render o máximo em economia, desempenho, emoção e prazer. MOTO HONDA DA AMAZÔNIA LTDA.
  • 5. ÍNDICE UTILIZAÇÃO DA MOTOCICLETA ASSISTÊNCIA AO PROPRIETÁRIO.......... 1 PILOTAGEM COM SEGURANÇA Regras de segurança........................... 2 Equipamentos de proteção .................. 3 Modificações ........................................ 3 Carga.................................................... 4 Acessórios ............................................ 5 Segurança no fora-de-estrada ............. 6 EQUIPAMENTOS E CONTROLES Localização dos controles.................... 8 Função dos equipamentos e controles 12 COMBUSTÍVEL ........................................ 20 ÓLEO DO MOTOR ................................... 22 RECOMENDAÇÕES SOBRE OS PNEUS. 24 PARTIDA E FUNCIONAMENTO Inspeção antes do uso ......................... 26 Cuidados para amaciar o motor........... 27 Partida do motor ................................... 28 Condução da motocicleta .................... 30 Frenagem.............................................. 32 Estacionamento .................................... 33
  • 6. MANUTENÇÃO TABELA DE MANUTENÇÃO.................... 34 CONTROLE DE REVISÕES...................... 36 Troca de óleo do motor/limpeza do filtro de tela................................... 38 Vela de ignição..................................... 40 Filtro de ar............................................. 41 Carburador ........................................... 42 Ajuste do acelerador ............................ 43 Ajuste da embreagem .......................... 44 Corrente de transmissão ...................... 46 Guia da corrente de transmissão ......... 51 Cavalete lateral..................................... 51 Freio dianteiro....................................... 52 Freio traseiro......................................... 54 Troca de fusíveis................................... 57 Bateria................................................... 58 Suspensão dianteira............................. 60 Suspensão traseira............................... 61 Remoção da roda dianteira.................. 62 Remoção da roda traseira.................... 64 LIMPEZA E CONSERVAÇÃO................... 66 IDENTIFICAÇÃO DA MOTOCICLETA...... 69 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS................. 70
  • 7. A HONDA se preocupa não só em oferecer motocicletas de excelente qualidade, eco- nomia e desempenho, mas também em mantê-las em perfeitas condições de uso, contando para isso com uma rede de assis- tência técnica – as concessionárias HON- DA. Por isso, se sua motocicleta apresentar algum problema técnico proceda da se- guinte forma: 1. Dirija-se a uma concessionária HONDA para que o problema apresentado em sua motocicleta seja corrigido. 2. Entretanto, não tendo solucionado o pro- blema, retorne ao concessionário e expo- nha as irregularidades apresentadas ao recepcionista para que possam ser sana- das. 3. Persistindo o problema e se o atendi- mento for considerado insatisfatório, diri- ja-se ao Gerente de Serviços da conces- sionária. 4. Caso o problema não tenha sido solucio- nado, apesar dos procedimentos anterio- res, entre em contato com a MOTO HON- DA DA AMAZÔNIA LTDA. - Rua Sena Madureira, 1500 - CEP04021 - São Paulo - SP - Departamento de Assistência Técni- ca - Setor de Atendimento a Clientes, que tomará as providências necessárias. 1 ASSISTÊNCIA AO PROPRIETÁRIO Como agir caso sua motocicleta apresente algum problema técnico
  • 8. PILOTAGEM COM SEGURANÇA c * Pilotar uma motocicleta requer certos cui- dados para garantir sua segurança pes- soal. Conheça tais requisitos antes de con- duzir sua motocicleta. Regras de segurança 1. Realize sempre uma inspeção prévia (pág. 26) antes de dar partida no motor. Você poderá prevenir acidentes e danos á motocicleta. 2. Muitos acidentes são causados por mo- tociclistas inexperientes. Dirija somente se for habilitado. 3. Na maioria dos acidentes entre automó- veis e motocicletas o motorista alega não ter visto a moto, portanto: • Ande sempre com o farol ligado; • Use sempre roupas e capacetes de cor clara e visível; • Não se posicione nas áreas onde o mo- torista tem sua visão encoberta. Veja e seja visto. 4. Obedeça a todas as leis de trânsito. • Velocidade excessiva é um fator co- mum a muitos acidentes. Obedeça aos limites de velocidade e NUNCA dirija além do que as condições o permitam. • Sinalize antes de fazer conversões ou mudar de pista. • O tamanho e a maneabilidade da moto- cicleta podem surpreender outros mo- tociclistas e motoristas. 5. Não se deixe surpreender por outros mo- toristas. Tenha muita atenção nos cruza- mentos, entradas e saídas de estaciona- mentos e nas vias expressas ou rodovias. 6. Mantenha ambas as mãos no guidão e os pés nos pedais de apoio enquanto es- tiver dirigindo. O passageiro deve segu- rar-se com as duas mãos no piloto e manter seus pés apoiados nos pedais de apoio. 2
  • 9. Equipamentos de proteção 1. A maioria dos acidentes com motocicle- tas com resultados fatais se devem a feri- mentos na cabeça. USE SEMPRE CAPACETE. Se forem do tipo aberto, devem ser usados com ócu- los apropriados. Botas, luvas e roupas de proteção são essenciais. O passageiro necessita da mesma proteção. 2. O sistema de escapamento se aquece muito durante o funcionamento do motor e permanece quente durante algum tem- po após ter sido desligado o motor. Não toque em nenhuma parte do sistema de escapamento. Use roupas que protejam completamente as pernas. 3. Não use roupas soltas que possam en- ganchar nas alavancas de controle, pedais de apoio, corrente de transmissão ou nas rodas. Modificações c * Modificações na motocicleta ou a remoção de peças do equipamento original podem reduzir a segurança da motocicleta além de infringir normas de trânsito. Obedeça a todas as normas que regulamentam o uso de equipamentos e acessórios. 3
  • 10. Carga c * Para prevenir acidentes, tenha o máximo cuidado ao instalar acessórios e carga na motocicleta e ao dirigi-la com os mesmos. A instalação de acessórios e carga pode reduzir a estabilidade, desempenho e se- gurança da motocicleta. A soma do peso do motociclista, do pas- sageiro, bagagem e acessórios adicionais não deve ultrapassar 149 kg, a capacidade de carga da motocicleta. O peso da baga- gem não deve exceder 5 kg. 1. Mantenha o peso da bagagem e acessó- rios adicionais próximo ao centro da mo- tocicleta. Distribua o peso uniformemente dos dois lados da motocicleta para evitar desequilíbrios. À medida que se afasta o peso do centro do veículo, a dirigibili- dade é proporcionalmente afetada. 2. Ajuste a pressão dos pneus (pág. 24) de acordo com o peso da carga e as condi- ções de condução da motocicleta. 3. Os bagageiros são indicados para trans- portar cargas leves (5 kg no máximo). Objetos muito volumosos podem provo- car turbulência e prejudicar a dirigibilida- de e estabilidade da motocicleta. 4. Toda a carga e os acessórios deverão ser fixados firmemente por questão de segurança. Verifique freqüentemente a fi- xação das cargas e dos acessórios. 5. Não prenda objetos grandes ou pesados no guidão, nos amortecedores dianteiros ou no pára-lama. Isto poderia resultar em instabilidade do veículo ou resposta lenta da direção. 4
  • 11. Acessórios Os acessórios originais HONDA são proje- tados e testados especificamente para sua motocicleta. Lembre-se de que você é responsável pela escolha, instalação e uso corretos dos acessórios não-originais. Observe as recomendações sobre cargas citadas anteriormente e as seguintes: 1. Verifique o acessório cuidadosamente e sua procedência, assegurando-se de que o acessório não afeta... - a visualização do farol, lanterna traseira e sinaleiras; - a distância mínima do solo (no caso de protetores); - o ângulo de inclinação da motocicleta; - o curso das suspensões dianteira e tra- seira; - a trava da coluna de direção; - o acionamento dos controles. 2. Acessórios que alteram a posição de pi- lotagem afastando as mãos e os pés dos controles, aumentam o tempo necessário à reação do motociclista em situações de emergência. 3. Não instale equipamentos elétricos que possam exceder a capacidade do sis- tema elétrico da motocicleta. Toda pane no circuito elétrico é perigosa. Além de afetar o sistema de iluminação e sinaliza- ção, provoca queda no rendimento do motor. 4. Esta motocicleta não foi projetada para receber sidecars ou reboques. A instalação de tais acessórios submete os componentes do chassi a esforços ex- cessivos, causando danos à motocicleta além de prejudicar a dirigibilidade. 5
  • 12. Segurança no fora-de-estrada As características desta motocicleta per- mitem que você desfrute todas as emoções do uso fora-de-estrada. Para isso é necessário seguir algumas recomendações que irão aliar as emoções do fora-de-estra- da à segurança. 1. Equipamentos de proteção – Essenciais para sua segurança. Habitue-se a usá- los sempre. • Capacete- equipamento indispensável. • Óculos - quanto maior a visibilidade, melhor. Escolha óculos que não que- brem ou estilhacem. • Camisas de mangas compridas com enchimento nos cotovelos e ombros protegem contra possíveis escoriações nos braços. • Luvas - os modelos acolchoados no dorso da mão são mais indicados para o fora-de-estrada. Escolha luvas que se ajustem perfeitamente às suas mãos. • Faixa abdominal - protege os órgãos in- ternos contra os solavancos do fora-de- estrada, • Calça de nailon com protetor nos joe- lhos ou jeans reforçado aumentam a proteção. Escolha o tamanho certo pa- ra sua perfeita liberdade de movimento. • Botas - devem ser de couro reforçado com solado grosso e com sulcos, e de preferência com biqueira de aço. De- vem ainda ser flexíveis e perfeitamente ajustáveis aos pés. • Bolsa de cintura - importante para você carregar peças sobressalentes e as que forem removidas de sua motocicleta. 2. Preparação da motocicleta: Para a prática do fora-de-estrada é fun- damental que a motocicleta esteja em perfeitas condições mecânicas. Os suportes da alavanca do freio dian- teiro, da alavanca da embreagem e das sinaleiras dianteiras devem ser afrouxa- dos para girarem em caso de queda, evi- tando a quebra. Afrouxar até que com pouca força girem no guidão. Em condições mais severas de uso, os espelhos retrovisores e as sinaleiras tra- seiras devem ser removidos. 6
  • 13. c * As normas de trânsito proibem a utilização de motocicletas em vias públicas sem os seguintes equipamentos e acessórios: es- pelhos retrovisores, sinaleiras, farol, lanter- na traseira, buzina e placa de licença. 3. Peças sobressalentes As peças sobressalentes são um item re- comendável para quem vai praticar o fo- ra-de-estrada. Você deve levar sempre que possível as alavancas de embrea- gem e freio e alguns parafusos e porcas. Quanto a outras peças, vale a experiên- cia do piloto, mas sempre utilizando o bom senso. Importante: não deixe de levar sempre consigo todas as ferramentas da mo- tocicleta e um kit de primeiros socorros. 4. Condução da motocicleta Antes de enfrentar locais pouco conheci- dos observe as seguintes recomenda- ções: - Obedeça sempre às leis e normas de tráfego relacionadas com tais locais; - Obtenha permissão para conduzir em terrenos privados. Evite locais não per- mitidos e não ultrapasse os limites do local onde se pode conduzir a motoci- cleta; - Ande sempre acompanhado para, em caso de avarias, poder receber ajuda; - Para solucionar problemas que possam ocorrer em locais desertos é de grande importância que você esteja familiariza- do com a motocicleta; - Não conduza a motocicleta além de sua experiência e habilidade, nem mais rápido do que o local permite; - Se não estiver familiarizado com o ter- reno, conduza com cautela: pedras es- condidas, buracos e barrancos podem provocar acidentes. 7
  • 14. EQUIPAMENTOS E CONTROLES Localização dos controles (1) Tampa do tanque de combustível (2) Interruptor da buzina (3) Interruptor das sinaleiras (4) Interruptor do farol (5) Comutador do farol (8) Alavanca da embreagem (7) Espelho retrovisor (8) Velocímetro/lâmpadas indicadoras (9) Tacômetro (10) Reservatório de fluido do freio dianteiro (11) Interruptor de emergência (12) Alavanca do freio dianteiro (13) Manopla do acelerador (14) Interruptor de partida (15) Interruptor de ignição 8
  • 15. 9
  • 16. (1) Pedal de apoio do passageiro (2) Pedal de apoio (3) Cavalete central (4) Pedal do freio traseiro 10
  • 17. (1) Registro de combustível (2) Suporte do capacete (3) Pedal do câmbio (4) Pedal de apoio (5) Cavalete lateral (6) Pedal de apoio do passageiro 11
  • 18. Função dos equipamentos e controles Instrumentos e luzes indicadoras Os instrumentos e luzes indicadoras estão agrupados acima da carcaça do farol. Suas funções são descritas na tabela da página seguinte. (1) Velocímetro (2) Luz indicadora do ponto morto (verde) (3) Luz indicadora das sinaleiras (amarela) (4) Luz indicadora do farol alto (azul) (5) Hodômetro total (6) Hodômetro parcial (7) Botão de "zeragem" do hodômetro parcial (8) Tacômetro (9) Faixa vermelha do tacômetro 12
  • 19. 13
  • 20. Interruptor de ignição O interruptor de ignição (1) está posiciona- do abaixo do painel de instrumentos. LOCK (Trava do guidão): Motor e sistema elétrico desligados. A chave de ignição pode ser removida. OFF (Desligado): Todos os circuitos elétri- cos desligados. Não é possível dar partida no motor. A chave de ignição pode ser re- movida. ON (Ligado - Ponto vermelho): Todos os cir- cuitos elétricos ligados. O motor poderá ser ligado, desde que o interruptor de emergência esteja na posição RUN. Farol, lanterna traseira e luzes indicadoras podem ser ligados. A chave de ignição não pode ser removida. 14
  • 21. Interruptor de emergência O interruptor de emergência (1) está colo- cado ao lado da manopla do acelerador. Na posição RUN, o motor pode ser ligado. Nas posições OFF, o sistema de ignição permanece desligado. Este interruptor deve ser considerado como item de segurança ou emergência e nor- malmente deve permanecer na posição RUN. NOTA * Se a motocicleta for estacionada com o in- terruptor de ignição na posição ON e o in- terruptor de emergência em OFF, o farol e a lanterna traseira poderão ficar ligados, resultando em descarga da bateria. Interruptor de partida O interruptor de partida (2) está colocado abaixo do interruptor de emergência (1). Quando o interruptor de emergência estiver na posição RUN e o interruptor de partida for pressionado, acionará o motor de parti- da. Consulte nas páginas 28 e 29, os pro- cedimentos para a partida do motor. 15
  • 22. Interruptor do farol O interruptor do farol (1) possui três posi- ções: , P e OFF (indicada por um ponto de cor laranja abaixo de "P"). : Farol, lanterna traseira, lâmpada de posição e lâmpadas dos instrumen- tos acesas. P : Lâmpada de posição, lanterna traseira e lâmpadas dos instrumentos acesas. OFF : (ponto laranja) - Farol, lanterna tra- seira, lâmpada de posição, e lâm- padas dos instrumentos apagados. Comutador do farol Posicione o comutador (2) em para obter luz alta ou em para obter luz baixa. Interruptor das sinaleiras Posicione o interruptor (3) em para sinali- zar conversões para a esquerda e para sinalizar conversões para a direita. Retorne o interruptor para o centro (OFF) ao terminar a conversão. Interruptor da buzina Pressione o interruptor (4) indicado pelo símbolo para acionar a buzina. 16
  • 23. Trava da coluna de direção Para travar a coluna de direção, vire o guidão totalmente para a esquerda ou para a direita. Pressione a chave de ignição (1) e gire-a para a posição LOCK. Remova a chave em seguida. c * Não gire a chave para a posição LOCK en- quanto estiver dirigindo a motocicleta. Pressione Gire para a posição LOCK 17
  • 24. Suporte do capacete O suporte do capacete (1) está posicionado no lado esquerdo, na parte inferior do as- sento. Introduza a chave de ignição (2) no suporte e gire-a no sentido anti-horário para abrir a trava. Coloque seu capacete no su- porte e pressione o pino (3) para prendê-lo. c * O suporte do capacete foi projetado para segurança do capacete durante o esta- cionamento. Não dirija a motocicleta com o capacete no suporte. O capacete pode en- trar em contato com a roda traseira, tra- vando-a. 18
  • 25. Compartimento para documentos/ Jogo de ferramentas O compartimento para documentos encon- tra-se atrás da tampa lateral esquerda. O manual do proprietário e o jogo de ferra- mentas devem ser guardados neste com- partimento. Para abri-lo, introduza a chave de ignição (1) na trava do compartimento e gire-a para a esquerda. NOTA * Quando lavar a motocicleta, tenha cuida- do para que a água não atinja este local. Jogo de ferramentas Com as ferramentas que compõem o jogo (2) é possível efetuar pequenos reparos, ajustes simples e substituição de algumas peças. Estas são as ferramentas que compõem o jogo: • Chave fixa 10 x 12 mm • Chave fixa 14 x 17 mm • Chave sextavada, 24 mm • Cabo da chave, 120 mm • Chave Phillips nº 1 • Chave de fenda nº 3 • Chave de vela, 18 mm • Alicate • Bolsa de ferramentas 19
  • 26. COMBUSTÍVEL Registro do tanque O registro do tanque (1), com três estágios, está localizado no lado esquerdo do tanque, na parte inferior. OFF Na posição OFF, o combustível não passa do tanque para o carburador. O registro deve ser mantido nesta posição sempre que a motocicleta não estiver sendo utilizada. ON Nesta posição, o combustível flui normal- mente para o carburador até atingir o supri- mento de reserva. RES Coloque o registro nesta posição ao atingir a reserva. Reabasteça o mais rápido pos- sível após colocar o registro na posição RES. 0 suprimento de reserva é de 1,0 litro. NOTA * Não conduza a motocicleta com o registro na posição RES, após ter reabastecido. Você poderá ficar sem combustível e sem nenhuma reserva. c * Aprenda a acionar o registro com tal habili- dade que mesmo enquanto estiver dirigin- do a motocicleta seja capaz de operá-lo. Você evitará parar, eventualmente, em meio ao trânsito por falta de combustível. * Cuidado para não tocar em nenhuma parte quente do motor quando acionar o registro. 20
  • 27. Tanque de combustível O tanque de combustível tem capacidade para 8,5 litros, incluindo 1,0 litro do supri- mento de reserva. Para retirar a tampa do tanque (1) introduza a chave de ignição (2) e gire-a para a direita. Retire a tampa. Combustível recomendado: gasolina comum Após abastecer, recoloque a tampa no bo- cal do tanque encaixando as travas da tam- pa nos rebaixos do bocal. Pressione a tam- pa para fechá-Ia e, em seguida, remova a chave. Certifique-se de que o tubo de respiro (3) da tampa do tanque está posi- cionado corretamente na coluna de di- reção. c * A gasolina é extremamente inflamável e até explosiva sob certas condições. Abasteça sempre em locais ventilados e com o motor desligado. Não acenda cigarros na área em que é feito o abastecimento e não admita a presença de faíscas ou chamas nessa área. ATENÇÃO * Quando abastecer, evite encher demais o tanque, para que não ocorra vazamento pelo respiro da tampa. Não deve haver combustível no gargalo do tanque (4). * Evite o contato da gasolina com as tampas laterais e a superfície externa do tanque de combustível, pois a pintura poderá ser danificada. 21
  • 28. ÓLEO DO MOTOR Especificações Use apenas óleo para motor 4 tempos, com alto teor detergente, de boa qualidade e que atenda às especificações API-SF. Óleo recomendado: MOBIL SUPERMOTO 4T SAE 20W-50 API-SF O uso de aditivos é desnecessário e apenas aumentará os custos operacionais. ATENÇÃO * O óleo do motor é o elemento que mais afeta o desempenho e a vida útil do motor. Óleos não-detergentes, vegetais ou lubrifi- cantes específicos para competição não são recomendados. 22
  • 29. Verificação do Nível de óleo Verifique o nível de óleo diariamente, antes de colocar o motor em funcionamento. O nível de óleo deve ser mantido entre as marcas de nível superior (2) e inferior (3) gravadas na vareta do medidor (1). 1. Ligue o motor e deixe-o funcionar em marcha lenta por alguns minutos. 2. Desligue o motor e apóie a motocicleta em local plano de modo que ela fique em posição vertical. 3. Após alguns minutos, remova o medidor do nível de óleo (1). Limpe-o com um pa- no seco e reinstale-o sem rosquear. Reti- re o medidor novamente e verifique o ní- vel de óleo. O nível de óleo deve perma- necer entre as marcas superior (2) e infe- rior (3) gravadas na vareta do medidor. 4. Se necessário, adicione o óleo recomen- dado (pág. 22) até atingir a marca de nível superior do medidor. 5. Reinstale o medidor. Ligue o motor e ve- rifique se há vazamentos. ATENÇÃO * Se o motor funcionar com pouco óleo, po- derá sofrer sérios danos. * Verifique diariamente o nível de óleo e complete se necessário. 23
  • 30. RECOMENDAÇÕES SOBRE OS PNEUS A pressão correta dos pneus proporciona uma estabilidade melhor, conforto e segu- rança ao conduzir a motocicleta e maior durabilidade dos pneus. Verifique a pressão dos pneus freqüente- mente e ajuste-a, se necessário. NOTA * Verifique a pressão com os pneus FRIOS antes de conduzir a motocicleta. Pneus para uso misto (cidade/campo) são equipamentos de série nesta motocicleta. Use pneus do mesmo tipo quando trocá- los. O uso de outros tipos de pneus pode afetar a dirigibilidade e comprometer a se- gurança da motocicleta. Verifique se há cortes, pregos ou outros ob- jetos encravados na banda de rodagem. Dirija-se a uma concessionária HONDA para reparar ou trocar pneus e câmaras de ar e para balancear as rodas. c * Não tente consertar pneus ou câmaras de ar danificadas. A segurança dos pneus pode ser comprometida. * Pneus com pressão incorreta sofrem um desgaste anormal além de afetarem a se- gurança. Pneus com pressão insuficiente podem deslizar ou até sair dos aros, cau- sando o esvaziamento dos pneus e perda do controle da motocicleta. PRESSÃO DOS PNEUS FRIOS 1 ou 2 Pneus dianteiro e traseiro: pessoas 150 kPa (1,50 kg/cm2 , 22 psi) Medida dos Dianteiro: 2,75 - 21 - 45R pneus Traseiro: 4,10 - 18 - 60R 24
  • 31. c * Trafegar com pneus excessivamente gas- tos é perigoso pois a aderência pneu/solo diminui prejudicando a tração e a dirigibili- dade da motocicleta. * Troque os pneus assim que os sulcos da banda de rodagem atingirem o limite de uso. c * O balanceamento perfeito das rodas é necessário para a condução segura e es- tável da motocicleta. Não retire ou modifi- que nenhum dos contrapesos das rodas. Sempre que for executado algum reparo ou troca dos pneus e câmaras, as rodas deverão ser balanceadas. * A manutenção da tensão dos raios, a cen- tragem e o alinhamento das rodas são vi- tais para o funcionamento seguro da moto- cicleta. Durante os primeiros 7000 km, os raios afrouxam rapidamente devido ao as- sentamento inicial das peças. Raios excessivamente frouxos causarão instabilidade em alta velocidade e possi- velmente perda de controle. * Se a motocicleta for utilizada em terrenos acidentados, deve-se proceder à inspeção ainda mais freqüente dos raios e aros das rodas. Profundidade mínima dos sulcos da banda de rodagem Pneus dianteiro e traseiro: 3,0 mm 25
  • 32. PARTIDA E FUNCIONAMENTO Inspeção antes do Uso c * Se a inspeção antes do uso não for execu- tada, sérios danos à motocicleta ou aci- dentes podem ocorrer. Inspecione sua motocicleta diariamente, antes de usá-la. Os itens relacionados abai- xo requerem apenas alguns minutos para serem verificados e se algum ajuste ou ser- viço de manutenção for necessário, con- sulte a seção apropriada neste manual. 1. NÍVEL DE ÓLEO DO MOTOR - verifique o nível e complete, se necessário (pág. 23). Verifique se há vazamentos. 2. NÍVEL DE COMBUSTÍVEL - abasteça o tanque, se necessário (pág. 21). Verifi- que se há vazamentos. 3. FREIOS DIANTEIRO E TRASEIRO - verifi- que o funcionamento; certifique-se de que não há vazamentos de fluido. Verifique o desgaste das pastilhas/sapa- tas e ajuste a folga do freio traseiro, se necessário (págs. 52 a 56). 4. PNEUS - verifique a pressão dos pneus e o desgaste da banda de rodagem (pág. 24). 5. CORRENTE DE TRANSMISSÃO - veri- fique as condições de uso e a folga (págs. 46 a 50). Ajuste e lubrifique, se necessário. 6. ACELERADOR - verifique o funcionamen- to, a posição dos cabos e a folga da ma- nopla em todas as posições do guidão (pág. 43). 7. ELETRÓLITO DA BATERIA - verifique o nível e complete, se necessário, somente com água destilada (pág. 58). 8. SISTEMA ELÉTRICO - verifique se o farol, a lâmpada de posição, lanterna traseira, luz de freio, sinaleiras, lâmpadas do pai- nel de instrumentos e a buzina funcionam corretamente. 9. INTERRUPTOR DE EMERGÊNCIA - verifi- que o funcionamento (pág. 15). Corrija qualquer anormalidade antes de diri- gir a motocicleta. Consulte uma conces- sionária HONDA sempre que não for pos- sível solucionar algum problema. 26
  • 33. Cuidados para amaciar o motor Os cuidados com o amaciamento durante os primeiros quilômetros de uso irão prolon- gar consideravelmente a vida útil e o de- sempenho de sua motocicleta. Durante os primeiros 1000 km, conduza sua motocicleta de modo que o motor não seja solicitado excessivamente, evitando que as rotações do motor ultrapassem 6000 r.p.m. Evite acelerações bruscas e utilize as mar- chas adequadas para evitar esforços des- necessários do motor. - Não conduza a motocicleta por longos períodos em velocidade constante. - Evite que o motor funcione em rotações muito baixas ou elevadas. - Durante os primeiros 1000 km acione os freios de modo suave. Além de aumentar sua durabilidade você estará garantindo sua eficiência no futuro. Evite freadas vio- lentas. 27
  • 34. Partida do Motor c * Nunca ligue o motor em áreas fechadas ou sem ventilação. Os gases do escapamento contêm monóxido de carbono que é ve- nenoso. NOTA * Não use a partida elétrica por mais de cin- co segundos de cada vez. Solte o inter- ruptor de partida e espere aproximada- mente dez segundos antes de pressioná- lo novamente. * O sistema elétrico foi projetado para impe- dir a partida do motor quando a transmis- são estiver engrenada, a menos que a embreagem seja acionada. De qualquer modo recomenda-se que a transmissão seja colocada em ponto morto antes da partida. Operações preliminares Certifique-se de que a transmissão esteja em ponto morto, o interruptor de emergên- cia na posição RUN e o registro de com- bustível aberto (posição ON). Introduza a chave no interruptor de ignição e vire-a para a posição ON. Partida com o motor frio 1. Levante a alavanca do afogador (1) até a posição (A) (completamente aberto). 2. Acione o motor pressionando o interrup- tor de partida, mantendo o acelerador fe- chado. 28
  • 35. NOTA * Não acelere quando ligar o motor com o afogador aberto, pois a partida será difi- cultada. 3. Imediatamente após o motor entrar em funcionamento, coloque a alavanca do afogador na posição (B) 4. Aproximadamente 30 segundos após ter ligado o motor, retorne a alavanca do afogador para a posição (C) (completa- mente fechado). 5. Se a marcha lenta estiver instável, acele- re suavemente. Partida com o motor quente 1. Não use o afogador. 2. Acelere suavemente. 3. Ligue o motor. Motor afogado Se o motor não funcionar após várias tenta- tivas, poderá estar afogado com excesso de combustível. Para desafogar o motor, desligue o interruptor de emergência (posi- ção OFF) e mantenha o afogador completa- mente fechado (posição C). Abra completa- mente o acelerador e acione o motor de partida durante cinco segundos. Aguarde 10 segundos, coloque o interruptor de emergência na posição RUN e repita o pro- cedimento de partida usado para o motor quente. ATENÇÃO * O uso prolongado do afogador prejudica a lubrificação do pistão e do cilindro, poden- do danificar o motor. 29
  • 36. Condução da motocicleta c * Leia com atenção os itens referentes a PI- LOTAGEM COM SEGURANÇA (pág. 2 a 7) antes de conduzir a motocicleta. * Certifique-se de que o suporte lateral este- ja completamente recolhido antes de colo- car a motocicleta em movimento. Se o cavalete lateral estiver estendido, poderá interferir no controle da motocicleta em curvas para a esquerda. 1. Após ter aquecido o motor, a motocicleta poderá ser colocada em movimento. 2. Com o motor em marcha lenta, acione a alavanca da embreagem e engate a primeira marcha, pressionando o pedal do câmbio para baixo. 3. Solte lentamente a alavanca da em- breagem e ao mesmo tempo aumente a rotação do motor acelerando gradual- mente. A coordenação dessas duas ope- rações ira assegurar uma saída suave. 4. Quando a motocicleta atingir uma veloci- dade moderada, diminua a rotação do motor, acione a alavanca da embreagem novamente e passe para a segunda mar- cha levantando o pedal do câmbio. ATENÇÃO * Não efetue a mudança de marchas sem acionar a embreagem e reduzir a acelera- ção, pois a transmissão e o motor podem ser danificados. Posição das marchas 30
  • 37. 5. Repita a seqüência do item anterior para mudar progressivamente para 3ª, 4ª e 5ª marchas. 6. Acione o pedal do câmbio para cima para colocar uma marcha mais alta e pressio- ne-o para reduzir as marchas. Cada toque no pedal do câmbio efetua a mudança para a marcha seguinte, em seqüência. O pedal retorna automaticamente para a posição horizontal quando é solto. 7. Para obter uma desaceleração progressi- va e suave, o acionamento dos freios e do acelerador devem ser coordenados com a mudança de marchas. 8. Use os freios dianteiro e traseiro simul- taneamente. Não aplique os freios com muita intensidade pois as rodas poderão travar reduzindo a eficiência dos freios e dificultando o controle da motocicleta. c * Não reduza as marchas com o motor em alta rotação, pois além de forçar o motor, a desaceleração violenta pode provocar o travamento momentâneo da roda traseira e perda do controle da motocicleta. ATENÇÃO * Não conduza a motocicleta em descidas com o motor desligado. A transmissão não será corretamente lubrificada e poderá ser danificada. * Evite que as rotações do motor ultrapas- sem 10.500 rpm. O motor pode sofrer sé- rias avarias. 31
  • 38. Frenagem 1. Para frear normalmente, acione os freios dianteiro e traseiro de forma progressiva, enquanto reduz as marchas. 2. Para uma desaceleração máxima, feche completamente o acelerador e acione os freios dianteiro e traseiro com mais força. Acione a embreagem antes que a moto- cicleta pare completamente. c * A utilização independente do freio dianteiro ou traseiro, reduz a eficiência da frena- gem. Uma frenagem extrema pode travar as rodas e dificultar o controle da motoci- cleta. * Procure sempre que possível reduzir a ve- locidade e frear antes de entrar em uma curva. Ao se reduzir a velocidade ou frear no meio de uma curva, haverá perigo de derrapagem, o que dificulta o controle da motocicleta. * Ao se conduzir a motocicleta em pistas molhadas, sob chuva ou pistas de areia ou terra, se reduz a segurança para manobrar ou parar. Todos os movimentos da motoci- cleta deverão ser uniformes e seguros em tais condições. Para sua segurança, tenha muito cuidado ao frear, acelerar ou mano- brar. * Ao enfrentar um declive acentuado, utilize o freio motor, reduzindo as marchas com a utilização intermitente dos freios dianteiro e traseiro. O acionamento continuo dos freios pode superaquecê-los e reduzir sua eficiência. * Conduzir a motocicleta com o pé direito apoiado no pedal do freio traseiro pode acionar o interruptor do freio, dando falsa indicação a outros motoristas. Pode tam- bém superaquecer o freio, reduzindo sua eficiência. 32
  • 39. Estacionamento 1. Depois de parar a motocicleta, coloque a transmissão em ponto morto, feche o registro de combustível (posição OFF), gire o guidão totalmente para a esquer- da, desligue o interruptor de ignição e re- mova a chave. 2. Use o cavalete lateral para apoiar a mo- tocicleta enquanto estiver estacionada. ATENÇÃO * Estacione a motocicleta em local plano e firme para evitar quedas. * Quando estacionar sua motocicleta em lo- cais inclinados, apóie a roda dianteira para evitar quedas da motocicleta. 3. Trave a coluna de direção para evitar fur- tos (pág. 17). Como prevenir furtos • Sempre trave a coluna de direção e nun- ca esqueça a chave no interruptor de ig- nição. Isto pode parecer simples e óbvio, mas muitas pessoas a esquecem. • Certifique-se de que a documentação da motocicleta esteja em ordem e atualizada. • Use dispositivos antifurto adicionais de boa qualidade. • Estacione sua motocicleta em locais fe- chados sempre que possível. 33
  • 40. TABELA DE MANUTENÇÃO Esta tabela é baseada em motocicletas submetidas a condições normais de uso. Motocicletas utilizadas em condições mais rigorosas ou incomuns deverão ter seus períodos de manutenção abreviados. 34
  • 41. Obs.: 1. Verifique diariamente o nível do óleo e complete, se necessário 2. Sob condições de muita poeira, limpar o filtro com mais freqüência 3. Trocar o fluido de freio a cada 18.000 km ou a cada 2 anos de uso * ESTES SERVIÇOS DEVERÃO SER EXECUTADOS PELAS CONCESSIONÁRIAS HONDA, A MENOS QUE O PROPRIETÁRIO POSSUA FERRAMENTAS ESPECIAIS E SEJA MECÂNICO QUALIFICADO ** PARA SUA SEGURANÇA, RECOMENDAMOS QUE ESTES SERVIÇOS SEJAM EXECUTADOS SO- MENTE PELAS CONCESSIONÁRIAS HONDA. 35
  • 42. CONTROLE DE REVISÕES Manutenção periódica A manutenção periódica tem como finalidade manter a motocicleta sempre em condições ideais de funcionamento, proporcionando uma utilização segura e livre de problemas. As duas primeiras revisões são gratuitas, desde que efetuadas em Concessionárias ou Centros de Serviço Autorizados HONDA, dentro do território Nacional, sendo os lubrificantes, os materiais de limpeza e as peças de manutenção normal por conta do proprietário. As revisões gratuitas (1000 km e 3000 km) serão efetuadas pela quilometragem percorrida com tolerância de 10% (900 a 1100 km e 2700 a 3300 km respectivamente), desde que não ultrapasse o prazo de 180 dias após a data de venda da motocicleta. 36
  • 43. 37
  • 44. Troca de óleo do motor/Limpeza do filtro de tela A qualidade do óleo do motor é um dos fa- tores mais importantes que afetam a durabil- idade do motor. Troque o óleo do motor a cada 3000 km, de acordo com as especifi- cações da Tabela de Manutenção (pág. 34). NOTA * Troque o óleo enquanto o motor estiver quente (temperatura normal de funciona- mento), e com a motocicleta apoiada no cavalete lateral para garantir uma drena- gem rápida e completa do óleo. 1. Ligue o motor e deixe-o funcionar em marcha lenta durante 2 a 3 minutos. 2. Desligue o motor e remova o medidor do nível do óleo da tampa lateral direita do motor. 3. Coloque um recipiente sob o motor para a coleta do óleo e retire o bujão de dre- nagem (1), a mola (2) e o elemento do filtro de tela (3). 4. Limpe o filtro de tela. 5. Verifique se o elemento do filtro de tela, a mola e o anel de vedação (4) do bujão estão em boas condições. Substitua-os, se necessário. 38
  • 45. 6. Instale o elemento do filtro de tela, a mola e o bujão de drenagem. 7. Abasteça o motor com aproximada- mente 0,8 litros do óleo recomendado (pág. 22). 8. Instale o medidor do nível de óleo. 9. Dê partida no motor e deixe-o funcionar em marcha lenta durante 2 a 3 minutos. 10. Desligue o motor e verifique se o nível do óleo atinge a marca superior do me- didor, com a motocicleta em posição vertical. Se isto não ocorrer, complete o nível do óleo. Certifique-se de que não há vazamentos de óleo. NOTA * No caso de utilização da motocicleta em locais com muita poeira, será necessário efetuar a troca de óleo do motor e a limpe- za do filtro de tela com mais freqüência. 39
  • 46. Vela de Ignição Vela de ignição recomendada: NGK D8EA 1. Solte o cabo da vela de ignição. 2. Limpe a área em volta da base da vela de ignição. 3. Remova a vela de ignição com a chave apropriada fornecida no jogo de ferra- mentas. 4. Inspecione os eletrodos e a porcelana central, verificando se há depósitos, ero- são ou carbonização. Substitua a vela se a erosão ou os depósitos forem exces- sivos. Para limpar velas carbonizadas uti- lize uma escova de aço ou mesmo um arame. 5. Meça a folga dos eletrodos (1) com um cálibre de lâminas. Folga correta 0,6 ~ 0,7 mm. Se necessário, ajuste a folga dobrando o eletrodo lateral (2). 6. Certifique-se de que a arruela de vedação está em bom estado. Instale a vela ma- nualmente, até que o anel de vedação en- coste no cilindro. Dê o aperto final (1/2 a 3/4 de volta) utilizando a chave de vela. Não aperte a vela excessivamente. 7. Reinstale o cabo da vela de ignição. ATENÇÃO * A vela de ignição deve ser apertada corre- tamente. Uma vela folgada pode super- aquecer e danificar o motor. 40
  • 47. Filtro de ar O elemento do filtro de ar deve ser limpo a cada 6.000 km. No caso de utilização da motocicleta em locais com muita poeira, se- rá necessário limpar o filtro com mais fre- qüência. 1. Remova a tampa lateral esquerda (1) soltando o parafuso de fixação (2). 2. Remova a tampa da carcaça do filtro de ar (3) soltando os parafusos de fixação (4). 3. Remova a porca borboleta (5), o suporte e o elemento do filtro de ar (6). 4. Lave o elemento com solvente não infla- mável e deixe-o secar completamente. 5. Molhe o elemento com óleo para trans- missão (SAE 90) até saturá-lo e retire o excesso de óleo espremendo o elemen- to. 6. Limpe o interior da carcaça do filtro de ar e instale o elemento do filtro de ar na or- dem inversa da remoção. c * Não use gasolina ou solventes inflamáveis para limpar a carcaça e o elemento do fil- tro de ar, pois poderão causar incêndios ou explosões. 41
  • 48. Carburador Regulagem da marcha lenta NOTA * Para a regulagem precisa da rotação de marcha lenta é necessário aquecer o mo- tor. Alguns minutos de funcionamento são suficientes para aquecê-lo. 1. Ligue e aqueça o motor até obter a tem- peratura normal de funcionamento. Colo- que a transmissão em ponto morto e apóie a motocicleta no cavalete lateral. 2. Gire o parafuso de aceleração (1) no sentido desejado para obter a rotação de marcha lenta especificada. ROTAÇÃO DE MARCHA LENTA: 1400 ± 100 min (r.p.m.). ATENÇÃO * A regulagem do carburador afeta direta- mente o desempenho da motocicleta. Pro- cure sua concessionária HONDA para efe- tuar as regulagens do carburador que in- cluem limpeza, inspeção e ajuste. Aumenta a rotação Diminui a rotação 42
  • 49. Ajuste do Acelerador Inspeção do cabo Verifique se a manopla do acelerador fun- ciona suavemente da posição totalmente aberta até a totalmente fechada e em todas as posições do guidão. Inspecione as condições do cabo do acelerador, desde a manopla até o carburador. Se o cabo estiver partido, torcido ou colocado de for- ma incorreta, deverá ser substituído ou colocado na posição correta. Verifique a tensão do cabo com o guidão totalmente vi- rado para a esquerda e para a direita. Lubrifique o cabo do acelerador com óleo de boa qualidade para impedir um des- gaste prematuro e corrosão. c * Para uma pilotagem segura e respostas rápidas do motor, o cabo do acelerador deve ser lubrificado, ajustado e disposto corretamente. Para sua segurança reco- mendamos que estes serviços sejam exe- cutados em uma concessionária HONDA. Folga da Manopla do Acelerador A folga normal da manopla do acelerador é de aproximadamente 2 ~ 6 mm de rotação da manopla. Para ajustar a folga, puxe o protetor de pó (1) para trás, solte a contra- porca (2) e gire o ajustador (3) no sentido desejado a fim de aumentar ou diminuir a folga. Reaperte a contraporca e verifique a folga da manopla novamente. Recoloque o protetor de pó na posição original. 43
  • 50. Ajuste da Embreagem O ajuste da embreagem é necessário caso a motocicleta apresente queda de rendi- mento quando se efetua a mudança de marchas, ou a embreagem patinar, fazendo com que a velocidade da motocicleta não seja compatível com a rotação do motor. A folga correta da embreagem deve ser de 10 a 20 mm, medida na extremidade da ala- vanca (1). Ajustes menores são obtidos por meio do ajustador superior. 1. Puxe o protetor de pó para trás, solte a contraporca (2) e gire o ajustador (3) no sentido desejado. Reaperte a contrapor- ca e verifique a folga da alavanca nova- mente. 2. Caso o ajustador tenha sido desrosquea- do até seu limite sem que a folga da ala- vanca fique correta solte a contraporca (2) e rosqueie completamente o ajustador (3). Aperte a contraporca e recoloque o protetor de pó. Regule a folga no ajusta- dor inferior. Aumenta a folga Diminui a folga 44
  • 51. 3. Ajustes maiores são obtidos por meio do ajustador situado na extremidade inferior do cabo da embreagem. Solte a contraporca (4) e gire o ajustador (5) até obter a folga correta. Aperte em seguida a contraporca e verifique o ajuste. 4. Ligue o motor, acione a alavanca da em- breagem e engate a 1a marcha. Certifique-se de que o motor não apre- senta queda de rendimento e que a em- breagem não patina. Solte a alavanca da embreagem e acelere gradativamente. A motocicleta deve sair com suavidade e aceleração progressiva. NOTA * Se não for possível obter o ajuste da em- breagem pelos procedimentos descritos, ou se a embreagem não funcione correta- mente, procure uma concessionária HON- DA para que seja feita uma inspeção no sistema da embreagem. Outras Verificações Verifique se há dobras ou marcas de des- gaste no cabo da embreagem que possam causar travamento ou dificultar o aciona- mento da embreagem. Lubrifique o cabo com óleo de boa qualidade para impedir corrosão e desgastes prematuros. Aumenta a folga Diminui a folga 45
  • 52. Corrente de Transmissão A durabilidade da corrente de transmissão depende da lubrificação e ajustes corretos. Um serviço inadequado de manutenção po- de provocar desgastes prematuros ou da- nos na corrente de transmissão, coroa e pi- nhão. A corrente de transmissão deve ser verificada diariamente (pág. 26) e a manu- tenção efetuada de acordo com as re- comendações da tabela de manutenção (pág. 34). Em condições severas de uso, ou quando a motocicleta é usada em regiões com muita poeira, será necessário efetuar os serviços de manutenção e ajustes com maisr freqüência. Inspeção 1. Levante a roda traseira do solo colocan- do um suporte sob o motor. 2. Verifique a folga da corrente (1) na parte central inferior, movendo-a com a mão. A corrente deve ter uma folga de aproxi- madamente 30 ~ 40 mm. 3. Gire a roda traseira e verifique se a folga permanece constante em todos os pontos da corrente. Se a corrente estiver com fol- ga em uma região e tensa em outra, al- guns elos estão engripados ou presos. Normalmente a lubrificação da corrente elimina esse problema. 46
  • 53. 4. Gire a roda traseira lentamente e inspe- cione a corrente de transmissão, a coroa e o pinhão. CORRENTE DE TRANSMISSÃO • Roletes danificados • Pinos frouxos • Elos secos ou oxidados • Elos presos ou danificados • Desgaste excessivo • Ajuste incorreto COROA E PINHÃO • Dentes excessivamente gastos • Dentes danificados ou quebrados Se a corrente de transmissão, a coroa e o pinhão estiverem excessivamente gastos ou danificados deverão ser substituídos. Caso a corrente esteja seca ou oxidada, deverá ser lubrificada. Lubrifique a corrente caso esteja com elos presos ou engripados. Se a lubrificação não solucionar o problema, a corrente deverá ser substituída. ATENÇÃO * Substitua sempre a corrente de transmis- são, coroa e pinhão em conjunto, caso contrário a peça nova se desgastará rapi- damente. 47
  • 54. Ajuste Para ajustar a folga da corrente de trans- missão proceda do seguinte modo: 1. Apóie a motocicleta no cavalete lateral com a transmissão em ponto morto e o motor desligado. 2. Solte a porca do eixo traseiro (2). 3. Solte as contraporcas (3) dos ajusta- dores. 4. Gire as porcas de ajuste (4) um número igual de voltas até obter a folga especifi- cada na corrente de transmissão. Gire as porcas de ajuste no sentido horário para diminuir a folga da corrente ou no sentido anti-horário para aumentar a folga da cor- rente. A corrente deve apresentar uma folga de 30 a 40 mm na região central in- ferior. Gire a roda e verifique se a folga permanece constante em outros pontos da corrente. 5. Verifique se o eixo traseiro está alinhado corretamente. As mesmas marcas de referência dos ajustadores (5) devem es- tar alinhadas com as extremidades pos- teriores dos furos (6) do garfo traseiro. Se o eixo traseiro estiver desalinhado, gire as porcas de ajuste direita ou esquerda até obter o alinhamento correto e verifique no- vamente a folga da corrente. NOTA * Caso a folga da corrente de transmissão se- ja excessiva e o eixo traseiro estiver no limi- te de ajuste, a corrente estará gasta e deve- rá ser trocada junto com a coroa e o pinhão. 6. Aperte a porca do eixo traseiro. TORQUE: 95 N.m (9,5 kg.m) Aperte as contraporcas dos ajustadores. 48
  • 55. 7. A folga do pedal do freio traseiro é afetada quando se ajusta a folga da corrente de transmissão. Verifique e ajuste, se neces- sário, a folga do freio traseiro (pág. 54). ATENÇÃO * Se a corrente estiver com folga excessiva poderá danificar a parte inferior do chassi da motocicleta ou ainda soltar-se da co- roa/pinhão de transmissão. Verificação do desgaste da corrente Após ajustar a folga da corrente, verifique a etiqueta indicadora de desgaste colada na extremidade esquerda do garfo traseiro. Se a faixa vermelha (7) da etiqueta estiver alinha- da ou ultrapassar a seta (8) gravada no ajus- tador, isto indicará que a corrente está ex- cessivamente gasta, devendo ser substituída em conjunto com a coroa e o pinhão. Substituição da corrente Dirija-se a uma concessionária HONDA quando houver necessidade da troca da corrente, coroa e pinhão. A etiqueta indicadora de desgaste deve ser substituída sempre que a corrente de trans- missão for trocada. NOTA * Como o comprimento da corrente apre- senta uma pequena variação, a colocação da etiqueta na posição correta é essencial para obter-se uma indicação exata do desgaste e momento de troca da corrente. 49
  • 56. Limpeza e lubrificação da corrente ATENÇÃO * A corrente de transmissão utilizada nesta motocicleta é equipada com anéis de veda- ção entre os roletes e as placas laterais. Es- ses anéis de vedação retêm graxa no interior da corrente, aumentando sua durabilidade. Entretanto, algumas precauções especiais devem ser adotadas para o ajuste, limpeza, lubrificação ou substituição da corrente. A corrente de transmissão deve ser lubrifi- cada a cada 1000 km, ou antes, caso esteja seca. Os anéis de vedação da corrente podem ser danificados caso sejam utilizados limpadores de vapor, lavadores com água quente sob al- ta pressão ou solventes muito fortes na limpeza da corrente. Limpe a corrente apenas com querosene. Enxugue completamente e lubrifique somente com óleo para transmissão S.A. E. 90. Lubrificantes para corrente do tipo aerosol (spray) contêm solventes que podem danificar os anéis de vedação da corrente e portanto não devem ser usados. ATENÇÃO * Se a corrente estiver excessivamente suja deverá ser removida e limpa antes de ser lubrificada. Para sua segurança recomen- damos que este serviço seja executado em uma concessionária HONDA. 50
  • 57. Guia da corrente de transmissão Verifique o desgaste da guia da corrente de transmissão (1). Se a profundidade do rebaixo ultrapassar o limite indicado, a guia da corrente de trans- missão deverá ser substituída. Profundidade máxima do rebaixo: 3,0 mm Consulte uma concessioária HONDA para efetuar a substituição da guia da corrente de transmissão. Cavalete lateral Verifique se o apoio de borracha do cavale- te lateral está deteriorado ou gasto. 0 apoio de borracha deverá ser trocado quando o desgaste atingir a linha de referência (2). Verifique também se o conjunto do cavalete lateral move-se livremente. Certifique-se de que o cavalete lateral não está empenado. 51
  • 58. Freio dianteiro Esta motocicleta dispõe de um freio dianteiro a disco de acionamento hidráulico. À medida que as pastilhas do freio se desgastam, o ní- vel do fluido do freio no reservatório fica mais baixo, compensando o desgaste das pas- tilhas automaticamente, Não há ajustes a serem feitos, mas o nível do fluido do freio e o desgaste das pastilhas devem ser verificados periodicamente. Observe também se há vazamentos de fluido no sistema. Se a folga da alavanca do freio tornar-se excessiva e o desgaste das pastilhas não exceder o limite de uso, provavelmente haverá ar no sistema que deverá ser sangrado. Dirija-se a uma concessionária HONDA para efetuar esse serviço. c * O fluido do freio provoca irritações. Evite o contato com a pele e os olhos. Em caso de contato lave a área atingida com bastante água. Se os olhos forem atingidos procure assistência médica. Nível do fluido do freio Se o nível do fluido estiver próximo da mar- ca inferior (1) do reservatório, retire os para- fusos (2), a tampa do reservatório (3), a pla- ca (4) e o diafragma (5). Abasteça o reser- vatório com FLUIDO PARA FREIO MOBIL - Super heavy duty brake fluid, até atingir a marca de nível superior (6). Reinstale o di- afragma, a placa e a tampa do reservatório, apertando os parafusos firmemente. 52
  • 59. ATENÇÃO * Certifique-se de que o reservatório esteja em posição horizontal antes de remover a tampa e completar o nível do fluido. * Use somente fluido para freio que atenda às especificações S.A. E. 70R3, D.O.T. 3, S.A.E. J1703 e A.B.N.T. E-B 155 Tipo A. * Manuseie com cuidado o fluido do freio pois ele pode danificar a pintura, as lentes dos instrumentos e a fiação em caso de contato. * Nunca deixe entrar contaminantes (poeira, água, etc.) dentro do reservatório do flui- do do freio. Limpe o reservatório externa- mente antes de retirar a tampa. Desgaste das pastilhas do freio O desgaste das pastilhas do freio dependerá da severidade de uso, modo de pilotagem e das condições da pista. As pastilhas sofrerão um desgaste mais rápido em pistas de terra, com muita poeira ou pistas molhadas. Verifique o desgaste das pastilhas do freio (1) visualmente pelo lado inferior do cáliper (2). Troque as duas pastilhas do freio (1) se as linhas indicadoras de desgaste (3) atin- girem as faces do disco do freio. Outras verificações Observe se a mangueira e conexões do freio estão deterioradas, com rachaduras ou sinais de vazamento. ATENÇÃO * Use somente pastilhas de reposição origi- nais HONDA. No caso de necessidade de manutenção, dirija-se a uma concessioná- ria HONDA. 53
  • 60. Regulagem do freio traseiro 1. Apóie a motocicleta no cavalete lateral. 2. O parafuso limitador (1) permite ajustar a altura do pedal do freio (3). Solte a con- traporca (2) e gire o parafuso limitador até obter a altura adequada. Reaperte a contraporca. 3. A folga do freio é a distância que o pedal (3) percorre até o início da frenagem e deve ser de 20 a 30 mm, medida na ex- tremidade do pedal. 4. Para ajustar a folga do pedal do freio, gire a porca de ajuste (4) no sentido de- sejado. * Certifique-se de que o entalhe da porca de ajuste esteja assentado sobre a articu- lação do braço do freio. 54
  • 61. 5. Acione o pedal do freio traseiro várias ve- zes e verifique se a roda gira livremente ao soltá-lo. NOTA * Não sendo possível obter o ajuste pelo procedimento indicado, procure uma con- cessionária HONDA. Aumenta a folga Diminui a folga Outras verificações Certifique-se de que a vareta do freio, o braço de acionamento, mola e fixações es- tão em bom estado. 55
  • 62. Indicador de desgaste do freio traseiro O freio traseiro desta motocicleta está equi- pado com um indicador de desgaste. Quando o freio é acionado, a seta (1) es- tampada no indicador de desgaste coloca- do junto ao braço do freio (2) move-se em direção da marca de referência (3) do painel do freio (4). Se a seta ficar alinhada com a marca de referência quando o freio for totalmente acionado, as sapatas do freio deverão ser substituídas. c * Sempre que houver necessidade de efetu- ar ajustes ou reparos no sistema de freios, procure sua concessionária HONDA, que dispõe de peças originais, fundamentais para a segurança da motocicleta. 56
  • 63. Troca de fusíveis A queima freqüente do fusível geralmente in- dica curto-circuito ou sobrecarga no sistema elétrico. Procure uma concessionária HON- DA para executar os reparos necessários. O fusível (1) com capacidade de 15 A, está instalado perto da bateria sobre o interruptor magnético de partida. Para trocá-lo, remova a tampa lateral direita, retire o conector (2) do suporte do fusível e retire o fusível em segui- da. Se o filamento interno (4) estiver partido, isto indica que o fusível está queimado. O fusível de reserva (3) está colocado no co- xim do interruptor magnético de partida. Instale o fusível novo, encaixando-o no su- porte. Ligue o conector no suporte. NOTA * Mantenha sempre na motocicleta um fusí- vel de reserva, que será útil caso ocorra algum problema no sistema elétrico. c * Desligue o interruptor de ignição (posição OFF) antes de verificar o fusível, para evi- tar curto-circuitos acidentais. * Não use fusíveis com amperagem diferen- te da especificada nem substitua os fusíveis por outros materiais condutores. Sérios danos podem ser causados ao sis- tema elétrico, provocando falta de luz, per- da de potência do motor e inclusive incên- dios. 57
  • 64. Bateria Se a bateria é utilizada com eletrólito insu- ficiente, ocorrerá sulfatação e danos nas placas internas da bateria. Caso se verifique uma queda rápida no nível do eletrólito ou a bateria estiver com pouca carga, dificultando a partida ou causando problemas no sistema elétrico de sua motoci- cleta, consulte uma concessionária HONDA. Eletrólito da Bateria Para ter acesso á bateria (1), remova a tam- pa lateral direita. O nível do eletrólito deve ser mantido entre as marcas de nível superior (2) e inferior (3) gravadas na carcaça da bateria. Se o nível estiver próximo da marca inferior, solte os parafusos (4) e retire a alça de fixa- ção da bateria. Solte os terminais negativo (-) (5) e positivo (+) (6), desconecte o tubo de respiro e re- mova a bateria. Retire as tampas de rea- bastecimento (7) e adicione somente água destilada até atingir a marca de nível supe- rior, utilizando uma pequena seringa ou um funil de plástico. ATENÇÃO * Verifique o nível do eletrólito da bateria com a motocicleta apoiada em posição vertical, em local plano. * Use somente água destilada para comple- tar o nível do eletrólito da bateria. O uso de água corrente irá danificar a bateria. * Mantenha o interruptor de ignição desliga- do (posição OFF) quando remover a bate- ria a fim de evitar curto-circuitos acidentais. 58
  • 65. c * A bateria contém ácido sulfúrico. Evite o contato com a pele, olhos ou roupas. Antídoto: Contato externo - lavar a região atingida com bastante água. Contato interno - tome grande quantidade de água ou leite. Em seguida procure as- sistência médica imediatamente. Olhos - lavar com bastante água e procu- rar assistência médica. * As baterias produzem gases explosivos. Mantenha-as distantes de faíscas, chamas e cigarros acesos. Mantenha ventilado o local onde a bateria estiver recebendo car- ga. Proteja os olhos sempre que manusear baterias. * Mantenha a bateria fora do alcance de crianças e animais. ATENÇÃO * O tubo de respiro da bateria deve ser colo- cado como indica a etiqueta de precaução. O tubo não deve ser dobrado ou torcido, pois a pressão interna criada na bateria poderia danificá-la. 59
  • 66. Suspensão dianteira Verifique o funcionamento dos amortecedo- res dianteiros acionando o freio dianteiro e forçando a suspensão para cima e para baixo várias vezes. A ação dos amortecedores deve ser pro- gressiva e suave. Verifique se há vazamen- tos de óleo. Observe se todos os pontos de fixação da suspensão dianteira, guidão e painel de instrumentos estão apertados cor- retamente. O óleo dos amortecedores deve ser trocado a cada 9000 km ou anualmente. Óleo recomendado: FLUIDO PARA TRANSMISSÃO AUTOMÁTICA. ATF Capacidade: 302 cm3 (para cada amorte- cedor) 60
  • 67. Suspensão traseira Verifique a suspensão traseira periodica- mente, observando os seguintes itens: 1. Embuchamento do garfo traseiro: Com a motocicleta apoiada no cavalete lateral, force a roda lateralmente para verificar se folgas nos rolamentos e buchas do garfo traseiro ou se o eixo de articulação está solto. 2. Verifique se o amortecedor traseiro apre- senta vazamentos de óleo. Pressione a suspensão traseira para baixo e verifique se as articulações do sistema PRO-LINK estão com folga excessiva ou desgaste. 3. Verifique todos os pontos de fixação dos componentes da suspensão. Certifique- se de que estejam em perfeito estado e apertados corretamente 4. As articulações do sistema PRO-LINK devem ser lubrificadas a cada 6000 km com graxa à base de bissulfeto de molib- dênio (MoS2). Caso a motocicleta seja utilizada constantemente em terrenos com muita poeira ou lama, a lubrificação deve ser mais freqüente. c * Se algum componente da suspensão dian- teira ou traseira apresentar desgaste, folga excessiva ou estiver danificado, dirija-se a uma concessionária HONDA. 61
  • 68. Remoção da roda dianteira 1. Levante a roda dianteira do solo, colo- cando um suporte sob o motor. 2. Desconecte o cabo do velocímetro (1) re- tirando o parafuso de fixação (2). 3. Remova as porcas (3) e o suporte do eixo dianteiro (4). 4. Desrosqueie e retire o eixo (5). Remova a roda dianteira. ATENÇÃO * Não acione a alavanca do freio dianteiro após a remoção da roda dianteira. Os pistões do cáliper serão forçados para fora dos cilindros, causando o fechamento das pastilhas do freio, o que dificultará a insta- lação da roda além de provocar vazamen- tos do fluido do freio. Se isto ocorrer será necessário um serviço de manutenção no sistema de freio. Consulte uma conces- sionária HONDA. 62
  • 69. Instalação da roda dianteira 1. Posicione a roda dianteira entre os amor- tecedores, encaixando cuidadosamente o disco do freio entre as pastilhas do cáliper. 2. Introduza o eixo pelo amortecedor direito através do cubo da roda e rosqueie-o no amortecedor esquerdo. Enquanto estiver instalando o eixo, mantenha o guidão e a roda alinhados. Certifique-se de que a sa- liência (6) da caixa de engrenagens do ve- locímetro fique encostada na parte traseira do ressalto (7) do amortecedor direito. 3. Instale o suporte do eixo com a marca UP (8) voltada para cima. Não aperte as porcas de fixação. 4. Aperte o eixo da roda dianteira. TORQUE: 65 N.m (6,5 kg.m) 5. Aperte as porcas superiores do suporte do eixo e, em seguida, as porcas infe- riores. TORQUE: 12 N.m (1,2 kg.m) 6. Conecte o cabo do velocímetro. 7. Após a instalação da roda, acione o freio dianteiro e certifique-se de que a roda gi- ra livremente quando a alavanca é solta. 63
  • 70. Remoção da roda traseira 1. Levante a roda traseira do solo colocan- do um suporte sob o motor. 2. Remova a porca de ajuste do freio tra- seiro (1) e desconecte a vareta do freio (2) do braço do freio (3). 3. Solte as contraporcas (4) e as porcas de ajuste (5) da corrente de transmissão. 4. Remova a porca do eixo traseiro (6) e a arruela (7). Retire o eixo traseiro (8). 5. Empurre a roda para frente e solte a cor- rente de transmissão da coroa. Remova a roda traseira. Instalação • Para instalar a roda traseira, siga a ordem inversa da remoção. •Certifique-se de que a ranhura (9) do painel do freio (10) esteja encaixada na guia do garfo traseiro (11). • Ajuste a folga da corrente de transmissão (pág, 46) e a folga do pedal do freio tra- seiro (pág. 54). 64
  • 71. • Aperte a porca do eixo traseiro (6) com o torque indicado: TORQUE: 95 N.m (9,5 kg.m) • Após a instalação da roda, acione o freio traseiro e certifique-se de que a roda gira livremente quando o pedal é solto. c * Caso não seja usado um torquímetro na instalação da roda, consulte uma conces- sionária HONDA assim que possível para verificar a montagem da roda. A monta- gem incorreta pode reduzir a eficiência do freio. c * O amortecedor traseiro contém nitrogénio sob alta pressão. Qualquer tentativa de desmontar ou recarregar o amortecedor pode provocar explosão e causar ferimen- tos graves. Há também perigo de explosão e ferimentos graves se o amortecedor for exposto a chamas ou se ocorrerem furos na carcaça. A troca e o descarte só podem ser feitos pelas concessionárias HONDA. 65
  • 72. LIMPEZA E CONSERVAÇÃO Limpe sua motocicleta regularmente para mantê-la com boa aparência e proteger a pintura e cromados, além de aumentar sua durabilidade. Como lavar sua motocicleta ATENÇÃO * Nunca lave sua motocicleta exposta ao sol e com o motor quente. 1. Prepare uma mistura de água e querosene e aplique-a no motor, carbu- rador, escapamento, rodas e cavalete lateral com um pincel para remover os resíduos de óleo e graxa. Incrustações de piche são removidas com querosene puro. 2. Enxágüe em seguida com bastante água. ATENÇÃO * Evite pulverizar água sob alta pressão nos seguintes componentes ou locais: • Cubos das rodas • Saída do escapamento • Sob o assento • Interruptor de ignição • Interruptores do guidão • Corrente de transmissão • Sob o tanque de combustível • Painel de instrumentos • Tanque de combustível, tampas laterais e pára-lamas • Carburador • Reservatório do fluido do freio 3. Lave o tanque, assento, tampas laterais e pára-lamas com água e sabão de coco. Use um pano ou esponja macia. Enxágüe e enxugue a motocicleta completamente com um pano limpo e macio. 66
  • 73. NOTA * Não remova a poeira com um pano seco pois a pintura será riscada. * Não use detergentes que podem danificar a pintura por serem corrosivos. 4. Se necessário, aplique um polidor que não contenha abrasivos na pintura e cro- mados. O polidor deve ser aplicado com algodão especial ou pano macio, em movimentos circulares e uniformes. 5. Imediatamente após a lavagem, lubri- fique a corrente de transmissão e os ca- bos do acelerador, do afogador e da em- breagem. 6. Ligue o motor e deixe-o funcionar por al- guns minutos. c * A eficiência dos freios pode ser afetada após a lavagem da motocicleta. Tenha cuidado nas primeiras frenagens. 67
  • 74. Longa inatividade da motocicleta Caso seja necessário manter sua motocicle- ta em inatividade por um longo período, re- comendamos que sejam observados os seguintes cuidados: - Lave completamente a motocicleta; - Mantenha a motocicleta em local coberto, seco e ventilado; - Desconecte os terminais da bateria; - Aplique uma camada de cera a base de silicone no tanque e tampas laterais para proteger a pintura. Proteja as superfícies cromadas com óleo; - Lubrifique os cabos da embreagem, do acelerador e do afogador e a corrente de transmissão; - Cubra a motocicleta com uma capa apro- priada. Quando a motocicleta voltar a ser utilizada, os seguintes itens deverão ser verificados: - Lave completamente a motocicleta: - Substitua o óleo do motor (pág. 38); - Conecte os terminais da bateria. Se ne- cessário recarregue a bateria usando so- mente carga lenta; - Lubrifique os cabos da embreagem, do acelerador e do afogador e a corrente de transmissão; - Verifique e calibre a pressão dos pneus (pág. 24). 68
  • 75. IDENTIFICAÇÃO DA MOTOCICLETA Número do chassi A identificação oficial de sua motocicleta é feita pelo número do chassi (1). O número do chassi, formado por 17 dígi- tos, está gravado no lado esquerdo da coluna de direção (gravação dupla). Anote abaixo o número do chassi de sua motocicleta. NÚMERO DO CHASSI: ____________________________________ Número do motor O número de identificação do motor (2) es- tá gravado na parte inferior da carcaça es- querda do motor. Os números de identificação do motor e do chassi devem ser usados sempre como referência para a solicitação. de peças de reposição. Anote abaixo o número do motor de sua motocicleta. NÚMERO DO MOTOR: ____________________________________ 69
  • 76. ESPECIFICAÇÕES DIMENSÕES Comprimento total 2020 mm Largura total* 830 mm Altura total* 1140 mm Distância entre eixos 1330 mm Distância mínima do solo 275 mm PESO Peso seco 120Kg CAPACIDADES Óleo do motor 1,1 litros (após a desmontagem do motor) 0,8 litros (para troca) Tanque de combustível 8,5 litros Reserva do tanque de combustível 1,0 litro Óleo da suspensão dianteira 302 cm3 (para cada amortecedor) * Sem os espelhos retrovisores 70
  • 77. MOTOR Tipo 4 tempos, refrigerado a ar, OHC, monocilíndrico, inclinado 15° em relação à vertical. Diâmetro x curso 62,5 x 49,5 mm Cilindrada 151,8 cm3 Relação de compressão 9,2:1 Vela de ignição/abertura dos eletrodos NGK D8EA/ 0,6 ~ 0,7 mm Folga das válvulas Admissão: 0,10 mm, Escape 0,10 mm Rotação de marcha lenta 1400 ± 100 min-1 (r.p.m.) TRANSMISSÃO 71 Tipo 5 velocidades constantemente engrenadas (1-N-2-3-4-5) Embreagem Multidisco em banho de óleo Sistema de mudanças de marchas Pedal operado pelo pé esquerdo Redução primária 3,333 Relação de Transmissão I 3,083 II 1,941 III 1,400 IV 1,130 V 0,960 Redução final 3, 200
  • 78. CHASSI/SUSPENSÃO Cáster/trail 26°/104 mm Pneu dianteiro - medida/pressão 2.75 - 21 - 45 R / 150 kPa (1,5 kg/cm2 , 22 psi) Pneu traseiro - medida/pressão 4.10 - 18 - 60 R I 1 50 kPa 11 , 5 kg/cm2 , 22 psi) Suspensão dianteira/curso Garfo telescópico hidráulico/200 mm Suspensão traseira/curso PRO-LINK/185 mm Freio dianteiro - Tipo/área de frenagem Disco simples de acionamento hidráulico/154,7 cm2 Freio traseiro - Tipo/área de frenagem Disco simples de acionamento hidráulico/154,7 cm2 SISTEMA ELÉTRICO Bateria 12 V - 7 AH Sistema de ignição C.D.I. Alternador 130 W/5.000 min-1 (r.p.m.) Fusível 15 A SISTEMA DE ILUMINAÇÃO Lâmpada do farol 12 V - 35/35 W Lâmpada de posição (farol) 12 V - 4 W Lâmpadas das sinaleiras 12 V - 23 W x 4 Lanterna traseira/luz de freio 12 V - 8/23 W Lâmpada de iluminação do tacômetro 12 V - 3 W Lâmpada de iluminação do velocímetro 12 V - 3 W Lâmpada indicadora do ponto morto 12 V - 3 W Lâmpada indicadora das sinaleiras 12 V - 3 W Lâmpada indicadora de farol alto 12 V - 2 W Lâmpada da placa de licença 12 V - 5 W 72
  • 79. MOTO HONDA DA AMAZÔNIA LTDA. Produzida na Zona Franca de Manaus MPKW8901P Impresso no Brasil 4610-020 A3000-8912 MANUAL DO PROPRIETÁRIO NX150