O documento descreve o movimento artístico surrealista, incluindo sua origem após a Primeira Guerra Mundial, características como objetos distorcidos e sonhos, e dois tipos de abordagens surrealistas. Também discute artistas como Salvador Dalí, Tarsila do Amaral e Maria Martins, e a influência do surrealismo no Brasil.

1. SURREALISMO
EEEM PROFESSOR AGENOR RORIS
3º V01 - Grupo:
Danyel Henrique
Eduardo Gonzalez
Ellen Karoline
Fernanda Vasconcelos
Jeicy Ellen
Jeniffer Ferreira
Matheus Carvalho
Vitor Intra

2.  Surrealismo significa "acima e além da realidade".
 Originalmente um movimento literário, explorava
os sonhos, o inconsciente, o elemento do acaso e
os múltiplos níveis da realidade.
 O surrealismo procurou libertar a mente humana
imaginativa e revelar o inconsciente encorajador e
rejeição à lógica e ao raciocínio.
SIGNIFICADO

3. ORIGEM
 O surrealismo foi um movimento artístico e
literário que emergiu em reação aos horrores da
Primeira Guerra Mundial. Artistas responderam
aos horrores da guerra desafiando as normas
prevalentes da sociedade e seus valores.
 Com um espírito de idealismo, eles
compartilhavam a crença de que poderiam mudar
o mundo libertando a mente inconsciente do
pensamento racional.

4. CARACTERÍSTICAS
 Objetos distorcidos
 Contextos abstratos
 Sonhos contra a realidade
 Inconsciente
 Elementos de surpresa
 Distorções da realidade
 Interesse no subconsciente
 Mágico e instintivo

5. DOIS TIPOS DE SURREALISMO
 O primeiro grupo criou obras de arte que foram feitas
automaticamente, sem pensar, e foram destinadas a
mostrar o funcionamento da mente subconsciente.
 Freud usou um método chamado "associação livre"
para ajudar pacientes com doenças mentais, ideia que
foi adotada por muitos surrealistas, que pintaram o
que veio à cabeça, como Joan Miro e Andre Masson
tentaram conseguir isso em suas obras através da
abstração e sem referência a objetos, pessoas, lugares
ou coisas.

6. DOIS TIPOS DE SURREALISMO
 O segundo grupo, que incluía artistas
como Salvador Dali e Rene Magritte,
usava objetos cotidianos muito familiares,
pintados em um estilo formal e realista, e
os colocava em lugares inesperados que
eram impossíveis, como em um sonho.

7. SALVADOR DALÍ
 A abordagem de Dalí ao surrealismo é descrita como
um método espontâneo de comportamento
irracional.
 Dalí usa itens realistas para revelar suas imagens
oníricas.
 Suas pinturas são executadas com grande cuidado e
muitas vezes retratam objetos reconhecíveis em
grande detalhe e geralmente são colocadas em
situações irreais, muitas vezes usando distorção.

9. SURREALISMO NO BRASIL
 As ideias surrealistas vieram para o Brasil na década de 1930.
 A pintora Tarsila do Amaral, o pintor pernambucano Cícero Dias, o poeta
Murilo Mendes e o escritor Mário Pedrosa foram influenciados e
acrescentaram elementos surreais em suas obras.
 Um dos grandes destaques brasileiros de todo o movimento é Maria Martins,
considerada uma das principais escultoras surrealistas.
 Na literatura, as palavras deveriam ser escritas conforme viessem ao
pensamento sem seguir nenhuma estrutura coerente.

10. TARSILA DO AMARAL
 Em 1922 , quando vivia na Europa, Tarsila teve uma
tela sua admitida no Salão Oficial dos Artistas
Franceses.
 Em 1923 tomou contato com os modernistas que
viviam na Europa.
 Em 1928 pintou o "Abaporu", que deu de presente
para Oswald de Andrade. Foi a partir deste
presente que surgiu o Movimento Antropofágico.

11. MARIA MARTINS
 Passou grande parte da vida entre França e
Estados Unidos. Além de brilhante escultora,
também foi escritora e jornalista.
 Em Paris, conheceu Andre Breton e Marcel
Duchamp, integrando-se ao movimento
surrealista.
 Em 1941, realizou sua primeira exposição
individual, nos Estados Unidos. Lá, conviveu
intensamente com Duchamp, Dalí e Max Ernst,
entre outros.

12. JOÃO CABRAL DE MELO NETO
Eu penso o poema
da face sonhada
metade de flor
metade apagada
O poema inquieta
o papel e a sala.
Ante a face sonhada
O vazio se cala.
Ó face sonhada
de um silêncio de lua
na noite da lâmpada
pressinto a tua.
 Em Pedra do Sono, o autor ao utilizar
a sua capacidade reflexiva diante da
melancolia, emerge parcialmente da
escuridão das formas e vê a face
sonhada.