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DEUS COMO REDENTOR


O ano era 2001, e como presente de casamento, ganhamos um gatinho da irmã
Terezinha e da Luiza, membros da IASD central de Mogi das Cruzes.

O então novo membro da família recebeu o nome de Neném, em substituição ao
homônimo que meses antes fora morto, envenenado por “chumbinho”.

Até então, talvez tenha sido esse o melhor presente que ganhamos por ocasião de nosso
casamento em JULHO/2001. O tempo passou, e o Neném já tinha 10 anos de idade,
branquinho e condenado à morte.

Sim, condenado à morte, por um câncer que havia “comido” seu focinho por inteiro.
Liguei pro veterinário, expliquei a situação, mandei uma foto dele e ele me disse:
INFELIZMENTE, TEMOS QUE SACRIFICAR O ANIMAL. Normalmente, gato de
cor clara tem essa grande probabilidade de contrair câncer pelo sol que tomam.

Planejei tudo para o dia em que viriam à minha casa pra levá-lo para o sacrifício.
Comprei a ração mais gostosa que ele gostava, só pra que quando eu o chamasse ele
viesse correndo, aí ficaria mais fácil para colocá-lo no compartimento adequado. Bom,
não é difícil imaginar que enquanto eu estava em casa a sós com o Neném, meu coração
acelerava e meus olhos marejavam com as lágrimas. A campainha tocou e eu, já com o
Neném nas minhas mãos, o entreguei ao motorista do carro que veio buscá-lo. Assinei
os papéis da autorização, paguei o valor do “serviço” e me despedi.

Fechei o portão e ao voltar pra dentro de casa, explodi num choro que fazia tempos que
eu não tinha. Chorei amargamente e no meu coração pensei: QUÃO CRUEL E
DESTRUTIVO É O PECADO. A VISITANTE CRUEL, A ÚLTIMA INIMIGA
(morte) havia acabado de sair de casa.

O pecado tão mau, hostil, cruel ao mundo criado; somente o Criador poderia resolver
esse problema. E o fez através de Jesus Cristo. Ele suportou a ira de Deus para que
nenhum de nós jamais tivesse que suportá-la.

Na Cruz

A maior prova do amor de Deus esteve na maneira vergonhosa e inconcebível de vencer
e humilhar o inimigo, passada na cruz do Calvário. O pecado, considerado tão grave,
provoca a ira de um Deus Santo.

Deus é tanto o vencedor sobre nosso pecado quanto a vítima dele. O amor de Deus não
leva a uma agradável tolerância do pecado e do mal, mas a vitória sobre ele. O pecado
corrompe e destrói Seus filhos amados. A morte que Jesus suportou na cruz, foi o preço
que Seu amor pagou por lidar com o pecado de maneira séria, e, ao mesmo tempo, ainda
amar os pecadores.
O Evangelho no Antigo Testamento

Gen. 3:15 - Porei inimizade entre os opostos, a escolha é entre a vontade de Deus e o
pecado. Nossa grande vantagem é saber que o conflito terminará com o esmagamento
da cabeça da serpente.

Pai e filho juntos na “Montanha do sacrifício”. O filho carregou a madeira e o pai os
instrumentos (fogo e faca). O pai entregando o filho e o filho entregando a vida.(Abraão
e Isaque).

Séculos mais tarde não havia animal para ser morto. O sacrifício, agora, teria que ser
perfeito e definitivo.

Salvação em Isaías

O livro de Isaías no capítulo 53 discorre sobre o papel substitutivo do Servo sofredor,
que paga o preço pelo pecado dos outros, quitando assim a dívida a qual estávamos
sujeitos.

A perfeita justiça nos é creditada pela fé. Se tivéssemos algum mérito, porque Jesus
precisaria morrer?

Os Evangelhos e a Cruz

Jesus se esforçava em preparar os discípulos para sua morte próxima. Cristo celebrou a
ceia pascoal com os discípulos e desejava ser lembrado por sua morte.

A última semana da vida de Jesus é enfatizada pelos 04 escritores dos Evangelhos. Cada
leitor é “forçado” a prestar atenção no grande ato redentor de Deus.

O Brado na Cruz

O Salvador não podia enxergar para além dos portais do sepulcro. Temia que o pecado
fosse tão ofensivo a Deus que Sua separação houvesse de ser eterna. Foi o sentimento
do pecado, trazendo a ira divina sobre Ele, como substituto do homem que tão amargo
tornou o cálice que sorveu, e quebrantou o coração do Filho de Deus.

Elí, Elí, lama sabactani.        DEUS     MEU,     DEUS     MEU!!!     PORQUE       ME
DESAMPARASTE?

O livro “O Desejado de Todas as Nações”, páginas 752 e 753diz: “Os brados de Cristo
na cruz não foram uma demonstração exemplar de que Ele parecia sofrer, afim de
mostrar que nos ama. Não! Era Deus Se entregando à morte para que nosso destino não
fosse determinado pela morte. Era o próprio Deus morrendo a morte da qual podemos
ser poupados, a morte que, do contrário, o pecado traria a todos nós.”

No livro “História da Redenção” página 225 está escrito: “Como substituto e penhor do
homem, a iniquidade dos homens foi posta sobre Cristo. Foi contado como transgressor,
a fim de que pudesse redimi-los da maldição da lei. A culpa de cada descendente de
Adão em todos os séculos pesava-lhe sobre o coração; e a ira de Deus e a terrível
manifestação de Seu desagrado por causa da iniquidade, encheram de consternação a
alma de Seu Filho. O afastamento do semblante divino, do Salvador, nessa hora de
suprema angústia, penetrou-lhe o coração com uma dor que nunca poderá ser bem
compreendida pelo homem. Toda dor suportada pelo Filho de Deus sobre a cruz, as
gotas de sangue que corriam de sua fronte. Suas mãos e pés, as convulsões de agonia
que sacudiam Seu corpo, e a indescritível angústia que enchia Sua alma ao dEle ocultar
o Pai a face, falam ao homem, dizendo:Foi por amor de ti que o Filho de Deus consentiu
em levar sobre Ele esses odiosos crimes; por ti Ele rompeu o domínio da morte, e abriu
os portões do Paraíso e da vida imortal.

O próprio Deus, por amor, se tornou pecado pelo homem.

Faço minhas as palavras escritas pela escritora americana Ellen White no livro
“Mensagens Escolhidas”, volume 03, pág. 115: “Oh! Quão ineficiente, quão incapaz
sou eu para expressar as coisas que ardem em meu coração com referência à missão de
Cristo!... Não sei como falar nem como escrever acerca do grande tema do sacrifício
expiatório. Não sei como apresentar os assuntos com o vivo poder em que se acham
diante de mim. Tremo de temor de menosprezar o grande plano da salvação por
palavras comuns”.

Quando Jesus apareceu aos dois discípulos no Caminho de Emaús, após o ocorrido, os
homens disseram: NÃO ARDIA EM NÓS O NOSSO CORAÇÃO ENQUANTO ELE
FALAVA SOBRE ESSAS COISAS??

Que a exemplo deles, nosso coração se encha de alegria ao falarmos desse Deus
maravilhoso, que não mediu esforços para nos dar aquilo que, por nós, nunca
conseguiríamos.

Feliz Sábado.

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Deus Como Redentor

  • 1. DEUS COMO REDENTOR O ano era 2001, e como presente de casamento, ganhamos um gatinho da irmã Terezinha e da Luiza, membros da IASD central de Mogi das Cruzes. O então novo membro da família recebeu o nome de Neném, em substituição ao homônimo que meses antes fora morto, envenenado por “chumbinho”. Até então, talvez tenha sido esse o melhor presente que ganhamos por ocasião de nosso casamento em JULHO/2001. O tempo passou, e o Neném já tinha 10 anos de idade, branquinho e condenado à morte. Sim, condenado à morte, por um câncer que havia “comido” seu focinho por inteiro. Liguei pro veterinário, expliquei a situação, mandei uma foto dele e ele me disse: INFELIZMENTE, TEMOS QUE SACRIFICAR O ANIMAL. Normalmente, gato de cor clara tem essa grande probabilidade de contrair câncer pelo sol que tomam. Planejei tudo para o dia em que viriam à minha casa pra levá-lo para o sacrifício. Comprei a ração mais gostosa que ele gostava, só pra que quando eu o chamasse ele viesse correndo, aí ficaria mais fácil para colocá-lo no compartimento adequado. Bom, não é difícil imaginar que enquanto eu estava em casa a sós com o Neném, meu coração acelerava e meus olhos marejavam com as lágrimas. A campainha tocou e eu, já com o Neném nas minhas mãos, o entreguei ao motorista do carro que veio buscá-lo. Assinei os papéis da autorização, paguei o valor do “serviço” e me despedi. Fechei o portão e ao voltar pra dentro de casa, explodi num choro que fazia tempos que eu não tinha. Chorei amargamente e no meu coração pensei: QUÃO CRUEL E DESTRUTIVO É O PECADO. A VISITANTE CRUEL, A ÚLTIMA INIMIGA (morte) havia acabado de sair de casa. O pecado tão mau, hostil, cruel ao mundo criado; somente o Criador poderia resolver esse problema. E o fez através de Jesus Cristo. Ele suportou a ira de Deus para que nenhum de nós jamais tivesse que suportá-la. Na Cruz A maior prova do amor de Deus esteve na maneira vergonhosa e inconcebível de vencer e humilhar o inimigo, passada na cruz do Calvário. O pecado, considerado tão grave, provoca a ira de um Deus Santo. Deus é tanto o vencedor sobre nosso pecado quanto a vítima dele. O amor de Deus não leva a uma agradável tolerância do pecado e do mal, mas a vitória sobre ele. O pecado corrompe e destrói Seus filhos amados. A morte que Jesus suportou na cruz, foi o preço que Seu amor pagou por lidar com o pecado de maneira séria, e, ao mesmo tempo, ainda amar os pecadores.
  • 2. O Evangelho no Antigo Testamento Gen. 3:15 - Porei inimizade entre os opostos, a escolha é entre a vontade de Deus e o pecado. Nossa grande vantagem é saber que o conflito terminará com o esmagamento da cabeça da serpente. Pai e filho juntos na “Montanha do sacrifício”. O filho carregou a madeira e o pai os instrumentos (fogo e faca). O pai entregando o filho e o filho entregando a vida.(Abraão e Isaque). Séculos mais tarde não havia animal para ser morto. O sacrifício, agora, teria que ser perfeito e definitivo. Salvação em Isaías O livro de Isaías no capítulo 53 discorre sobre o papel substitutivo do Servo sofredor, que paga o preço pelo pecado dos outros, quitando assim a dívida a qual estávamos sujeitos. A perfeita justiça nos é creditada pela fé. Se tivéssemos algum mérito, porque Jesus precisaria morrer? Os Evangelhos e a Cruz Jesus se esforçava em preparar os discípulos para sua morte próxima. Cristo celebrou a ceia pascoal com os discípulos e desejava ser lembrado por sua morte. A última semana da vida de Jesus é enfatizada pelos 04 escritores dos Evangelhos. Cada leitor é “forçado” a prestar atenção no grande ato redentor de Deus. O Brado na Cruz O Salvador não podia enxergar para além dos portais do sepulcro. Temia que o pecado fosse tão ofensivo a Deus que Sua separação houvesse de ser eterna. Foi o sentimento do pecado, trazendo a ira divina sobre Ele, como substituto do homem que tão amargo tornou o cálice que sorveu, e quebrantou o coração do Filho de Deus. Elí, Elí, lama sabactani. DEUS MEU, DEUS MEU!!! PORQUE ME DESAMPARASTE? O livro “O Desejado de Todas as Nações”, páginas 752 e 753diz: “Os brados de Cristo na cruz não foram uma demonstração exemplar de que Ele parecia sofrer, afim de mostrar que nos ama. Não! Era Deus Se entregando à morte para que nosso destino não fosse determinado pela morte. Era o próprio Deus morrendo a morte da qual podemos ser poupados, a morte que, do contrário, o pecado traria a todos nós.” No livro “História da Redenção” página 225 está escrito: “Como substituto e penhor do homem, a iniquidade dos homens foi posta sobre Cristo. Foi contado como transgressor, a fim de que pudesse redimi-los da maldição da lei. A culpa de cada descendente de Adão em todos os séculos pesava-lhe sobre o coração; e a ira de Deus e a terrível
  • 3. manifestação de Seu desagrado por causa da iniquidade, encheram de consternação a alma de Seu Filho. O afastamento do semblante divino, do Salvador, nessa hora de suprema angústia, penetrou-lhe o coração com uma dor que nunca poderá ser bem compreendida pelo homem. Toda dor suportada pelo Filho de Deus sobre a cruz, as gotas de sangue que corriam de sua fronte. Suas mãos e pés, as convulsões de agonia que sacudiam Seu corpo, e a indescritível angústia que enchia Sua alma ao dEle ocultar o Pai a face, falam ao homem, dizendo:Foi por amor de ti que o Filho de Deus consentiu em levar sobre Ele esses odiosos crimes; por ti Ele rompeu o domínio da morte, e abriu os portões do Paraíso e da vida imortal. O próprio Deus, por amor, se tornou pecado pelo homem. Faço minhas as palavras escritas pela escritora americana Ellen White no livro “Mensagens Escolhidas”, volume 03, pág. 115: “Oh! Quão ineficiente, quão incapaz sou eu para expressar as coisas que ardem em meu coração com referência à missão de Cristo!... Não sei como falar nem como escrever acerca do grande tema do sacrifício expiatório. Não sei como apresentar os assuntos com o vivo poder em que se acham diante de mim. Tremo de temor de menosprezar o grande plano da salvação por palavras comuns”. Quando Jesus apareceu aos dois discípulos no Caminho de Emaús, após o ocorrido, os homens disseram: NÃO ARDIA EM NÓS O NOSSO CORAÇÃO ENQUANTO ELE FALAVA SOBRE ESSAS COISAS?? Que a exemplo deles, nosso coração se encha de alegria ao falarmos desse Deus maravilhoso, que não mediu esforços para nos dar aquilo que, por nós, nunca conseguiríamos. Feliz Sábado.