1.
Português
com
prof.
Nádya
Gurgel
Romantismo
no
Brasil
–
11/09/2014
-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐
-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐
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AO
VIVO
1. Só
hoje
(Jota
Quest)
Hoje
eu
preciso
te
encontrar
de
qualquer
jeito
Nem
que
seja
só
pra
te
levar
pra
casa
Depois
de
um
dia
normal
Olhar
teus
olhos
de
promessas
fáceis
E
te
beijar
a
boca
de
um
jeito
que
te
faça
rir
(Que
te
faça
rir)
Hoje
eu
preciso
te
abraçar
Sentir
teu
cheiro
de
roupa
limpa
Pra
esquecer
os
meus
anseios
e
dormir
em
paz
Hoje
eu
preciso
ouvir
qualquer
palavra
tua
Qualquer
frase
exagerada
que
me
faça
sentir
alegria
Em
estar
vivo
Hoje
eu
preciso
tomar
um
café,
ouvindo
você
suspirar
Me
dizendo
que
eu
sou
o
causador
da
tua
insônia
Que
eu
faço
tudo
errado
sempre,
sempre
Hoje
preciso
de
você
Com
qualquer
humor,
com
qualquer
sorriso
Hoje
só
tua
presença
Vai
me
deixar
feliz
Só
hoje
Hoje
eu
preciso
ouvir
qualquer
palavra
tua
Qualquer
frase
exagerada
que
me
faça
sentir
alegria
Em
estar
vivo
Hoje
eu
preciso
tomar
um
café,
ouvindo
você
suspirar
Me
dizendo
que
eu
sou
o
causador
da
tua
insônia
Que
eu
faço
tudo
errado
sempre,
sempre
Hoje
preciso
de
você
Com
qualquer
humor,
com
qualquer
sorriso!
Hoje
só
tua
presença
Vai
me
deixar
feliz
Só
hoje
Só
hoje
2.
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Nádya
Gurgel
Romantismo
no
Brasil
–
11/09/2014
-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐
-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐
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A
composição
musical
em
destaque
é
indubitavelmente
contemporânea
e
neorromântica.
O
eu
lírico
é
confessional
e
caracteriza-‐se
pelo
teor:
a) Intrépido.
b) Volúvel.
c) Déspota.
d) Súplice.
e) Misantropo.
2. Aprecie
os
excertos
poéticos
de
célebres
poetas
do
Romantismo
brasileiro.
AMOR
E
MEDO
Quando
eu
te
fujo
e
me
desvio
cauto
Da
luz
de
fogo
que
te
cerca,
ó
bela,
Contigo
dizes,
suspirando
amores:
"-‐
Meu
Deus,
que
gelo,
que
frieza
aquela!"
Como
te
enganas!
meu
amor
é
chama,
Que
se
alimenta
no
voraz
segredo,
E
se
te
fujo
é
que
te
adoro
louco...
És
bela
-‐
eu
moço;
tens
amor,
eu
-‐
medo!...
Tenho
medo
de
mim,
de
ti,
de
tudo,
Da
luz,
da
sombra,
do
silêncio
ou
vozes,
Das
folhas
secas,
do
chorar
das
fontes,
Das
horas
longas
a
correr
velozes.
(...)
Casimiro
de
Abreu
O
LIVRO
E
A
AMÉRICA
Oh!
Bendito
o
que
semeia
Livros...
livros
à
mão
cheia...
E
manda
o
povo
pensar!
O
livro
caindo
n'alma
É
germe
-‐
que
faz
a
palma,
É
chuva
-‐
que
faz
o
mar.
Vós,
que
o
templo
das
ideias
Largo
-‐
abris
às
multidões,
P'ra
o
batismo
luminoso
Das
grandes
revoluções
Agora
que
o
trem
de
ferro
Acorda
o
tigre
no
cerro
E
espanta
os
caboclos
nus,
Fazei
desse
"rei
dos
ventos"
-‐
Ginete
dos
pensamentos,
-‐
Arauto
da
grande
luz!...
Castro
Alves
3.
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com
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Nádya
Gurgel
Romantismo
no
Brasil
–
11/09/2014
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-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐
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As
temáticas
dominantes
dos
dois
poemas
supracitados,
de
modo
respectivo,
são:
a) Saudosismo
e
apologia
ao
aboliconismo.
b) Confessionalismo
idílico
e
alienação.
c) Vassalagem
amorosa
e
educação.
d) Timidez
e
valorização
da
leitura.
e) Altruísmo
e
escapismo
da
vida.
3. (ENEM)
Soneto
Já
da
morte
o
palor
me
cobre
o
rosto,
Nos
lábios
meus
o
alento
desfalece,
Surda
agonia
o
coração
fenece,
E
devora
meu
ser
mortal
desgosto!
Do
leito
embalde
no
macio
encosto
Tento
o
sono
reter!…
já
esmorece
O
corpo
exausto
que
o
repouso
esquece…
Eis
o
estado
em
que
a
mágoa
me
tem
posto!
O
adeus,
o
teu
adeus,
minha
saudade,
Fazem
que
insano
do
viver
me
prive
E
tenha
os
olhos
meus
na
escuridade.
Dá-‐me
a
esperança
com
que
o
ser
mantive!
Volve
ao
amante
os
olhos
por
piedade,
Olhos
por
quem
viveu
quem
já
não
vive!
Álvares
de
Azevedo
O
núcleo
temático
do
soneto
citado
é
típico
da
segunda
geração
romântica,
porém
configura
um
lirismo
que
o
projeta
para
além
desse
momento
específico.
O
fundamento
desse
lirismo
é
a) a
angústia
alimentada
pela
constatação
da
irreversibilidade
da
morte.
b) a
melancolia
que
frustra
a
possibilidade
de
reação
diante
da
perda.
c) o
descontrole
das
emoções
provocado
pela
autopiedade.
d) o
desejo
de
morrer
como
alívio
para
a
desilusão
amorosa.
e) o
gosto
pela
escuridão
como
solução
para
o
sofrimento.
4.
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Gurgel
Romantismo
no
Brasil
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11/09/2014
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-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐
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4. Faça
a
leitura
e
a
análise
do
excerto
do
poema
NAVIO
NEGREIRO,
de
Castro
Alves.
(...)
Negras
mulheres,
suspendendo
às
tetas
Magras
crianças,
cujas
bocas
pretas
Rega
o
sangue
das
mães:
Outras,
moças...
mas
nuas,
espantadas,
No
turbilhão
de
espectros
arrastadas,
Em
ânsia
e
mágoa
vãs.
E
ri-‐se
a
orquestra,
irônica,
estridente...
E
da
ronda
fantástica
a
serpente
Faz
doudas
espirais...
Se
o
velho
arqueja...
se
no
chão
resvala,
Ouvem-‐se
gritos...
o
chicote
estala.
E
voam
mais
e
mais...
Presa
dos
elos
de
uma
só
cadeia,
A
multidão
faminta
cambaleia
E
chora
e
dança
ali!
(...)
A
composição
poética
supracitada
prestigia:
a) O
ufanismo.
b) A
blague.
c) O
blasé.
d) A
iconoclastia.
e) A
alteridade.
5.
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Gurgel
Romantismo
no
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11/09/2014
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-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐
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5.
A
obra
A
Moreninha,
de
Joaquim
Manuel
de
Macedo,
foi
publicada
de
modo
folhetinesco
em
1844,
conta
a
história
de
amor
entre
Carolina
e
Augusto
e
é
considerado
o
primeiro
romance
realmente
lido
em
nosso
país.
É,
portanto,
a
primeira
obra
narrativa
nacional
que
apresentou
elementos
idílicos,
indubitavelmente
sentimentais,
idealistas
e
subjetivos,
como
podemos
constatar
na
alternativa:
a) “As
moças
falavam
já
há
cinco
minutos;
o
assunto
era
o
mais
variado
possível,
como
é
comum
em
conversas
de
moças:
roupas,
namoros
e
concorrentes
no
namoro.”(Cap.
12:
meia
hora
embaixo
da
cama)
b) “Houve
então
um
momento
de
silêncio.
Augusto
abriu
um
livro
e
fechou-‐o
logo;
depois
tomou
rapé,
passeou
pelo
quarto
duas
ou
três
vezes
e,
finalmente,
veio
de
novo
sentar
junto
de
Leopoldo.”(Cap.
19:
entremos
nos
corações)
c) “-‐
Pois
acredita
que
em
amor
possa
haver
felicidade?”(Cap.
21:
segundo
domingo:
brincando
com
bonecas)
d) “Após
o
almoço
o
pai
de
Augusto
e
a
d.
Ana
conferenciavam
a
sós,
e
os
dois
enamorados
achavam-‐
se,
defronte
um
do
outro,
no
vão
de
uma
janela.”(Cap.
22:
a
esmeralda
e
o
camafeu)
e) “A
sra.
d.
Ana
e
o
pai
de
Augusto
entraram
nesse
instante
na
gruta
e
encontraram
o
feliz
e
fervoroso
amante
de
joelhos
e
a
dar
mil
beijos
nos
pés
da
linda
menina,
que
também
por
sua
vez
chorava
de
prazer.”(Cap.
22:
a
esmeralda
e
o
camafeu)
6.
Português
com
prof.
Nádya
Gurgel
Romantismo
no
Brasil
–
11/09/2014
-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐
-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐
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6. Assinale
a
passagem
do
romance
A
Moreninha
que
apresenta
vocabulário
típico
de
sua
época
oitocentista
(do
século
XIX):
a) “Enfim,
foi
ainda
Filipe
o
primeiro
que
falou,
exclamando
de
repente”.
(Cap.
01:
aposta
imprudente)
b) “O
nosso
estudante
não
pode
dizer
com
precisão
(...):
achava-‐a
estouvada,
caprichosa
e
mesmo
feia
(...)”.(Cap.
03:
manhã
de
sábado)
c) “D.Carolina,
pelo
contrário,
havia
rejeitado
dez
braços.
Queria
passear
só.”(Cap.
06:
Augusto
com
seus
amores)
d) “Raiou
o
belo
dia,
que
seguiu
a
sete
outros,
passados
entre
sonhos,
saudades
e
esperanças.”(Cap.
21:
segundo
domingo:
brincando
com
bonecas)
e) “Carolina
passou
uma
noite
cheia
de
pena
e
de
cuidados,
porém
já
menos
ciumenta
e
despeitada;
a
boa
avó
livrou-‐a
desses
tormentos.”(Cap.
22:
a
esmeralda
e
o
camafeu)