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FOTOGRAFIA DE
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DesigndeInteriores
FOTOGRAFIA DE INTERIORES
Fotografia de interiores é um ramo da fotografia de arquitetura e, assim como a própria, requer um
olhar mais objetivo do lugar a ser fotografado. Claro que não se deve ignorar o lado
artístico, mas a técnica e simetria são muito importantes nesta área.
A FOTOGRAFIA DE ARQUITETURA
Para a fotografia de arquitetura é importante o conhecimento da área em si, dos
estilos de arquitetura, da história e do trabalho de arquitetos, da
importância social da arquitetura e de como as obras se inserem em
períodos e sociedades, pois é este conhecimento que irá orientar o fotógrafo no
que é importante ressaltar em cada obra.
A fotografia de arquitetura é sempre um trabalho de releitura, no qual o
fotógrafo, com seus conhecimentos, cultura, técnica e habilidades, irá interpretar,
ressaltar e apresentar o trabalho arquitetônico através de fotografias.
FOTOGRAFIA + ARQUITETURA
Desde os primórdios da FOTOGRAFIA, a ARQUITETURA tem
servido de modelo para muitas imagens e sendo uma aliada para a
atividade de fotografar.
A fotografia dá destaque no que há de mais interessante nas formas das
construções e a arquitetura, mesmo com todo o concreto, consegue passar
poesia, inspiração e beleza às imagens.
Por possuir elementos interessantes para a fotografia, muitos fotógrafos
retratam prédios, casas e estruturas interiores.
Para a melhor forma de fotografar a arquitetura, vai depender do propósito
final da imagem: se ela é mais informativa, ou mais artística. A abordagem
técnica, então, vai depender dessas duas vertentes: se o fotógrafo quer
explicar o que a construção representa, ou se ele quer, simplesmente, retratar
a beleza da arquitetura.
FOTOGRAFIA INFORMATIVA
A fotografia informativa tem como objetivo retratar um ambiente fielmente, onde
quem a ver saiba exatamente como o lugar é. Ela é mais técnica e não permite
muita criatividade da parte do fotógrafo.
O objetivo da fotografia de interiores é fazer com que a sensação de estar
dentro do ambiente fotografado seja passada a quem visualize a mesma, é
necessário que o ambiente seja entendido como um todo, sendo assim muito importante
que todos os ângulos do ambiente sejam registrados, para que a visualização dele
seja completa. Claro que não é obrigatório, caso algum ângulo não seja tão
atrativo e você conseguir passar a ideia total do ambiente em poucos cliques.
Antes de fazer uma fotografia
informativa, é interessante observar
bem a construção a ser retratada,
avaliando os ângulos e formas.
Analise também os elementos que
precisam entrar na fotografia e
aqueles que podem ser descartados
sem perder informações
necessárias, como janelas e paredes
específicas.
Em uma fotografia do Museu Oscar
Niemeyer em Curitiba (PR), por
exemplo, a estrutura em forma de olho
e as rampas são essenciais para
formar uma fotografia
informativa, mas o prédio retangular
atrás pode ser descartado, sem perder
informações valiosas.
FOTOGRAFIA ARTISTICA
Ao contrário da fotografia de arquitetura informativa, que tem a intenção
de mostrar um local como ele realmente é, na fotografia artística tudo é
permitido e a qualidade da imagem depende da criatividade do
fotógrafo.
Para conseguir resultados interessantes requer muito mais do que
simplesmente sair com uma câmera fotográfica digital a tira colo
fotografando tudo o que vê de forma criativa. Um olhar fotográfico
treinado é necessário!
Para atingir o patamar de fazer fotos artísticas de arquitetura, observe os
detalhes das construções, faça uma leitura mais crítica da cidade e
avalie elementos que, normalmente, passam despercebidos.
ESTUDE O AMBIENTE
Uma boa sessão de fotos de um
espaço interior deve começar com
uma pequena volta pelo local. Você
precisa verificar quais os melhores
ângulos para diferentes tipos de
fotografia, anotar elementos
específicos nos quais você precisa
focar e também estabelecer o
intervalo de tempo para a
fotografia, o que é muito
importante, e se limitar a este
prazo.
CUIDADO COM A BAGUNÇA
Quando fotografar interiores procure sempre,
antes e enquanto fotografa, retirar objetos
estranhos que possam bagunçar o fundo da
sua foto. Prefira organizar o ambiente do que
fazer edições posteriormente, por que
simplesmente não manter o espaço em volta
livre de quaisquer acessórios desnecessários?
Afinal, seu objetivo é usar todo o seu tempo
fotografando e não fazendo edição digital na
pós-produção. Além disso, quanto mais você
aprimorar seu olhar para o estilo do seu
cenário, mais afinado estará para o momento
de fotografar.
EQUILÍBRIO DO BRANCO
Equilíbrio do branco é um
processo usado para conseguir
que os objetos apareçam na
sua foto com suas cores
verdadeiras. Diferentemente
dos nossos olhos, as câmeras
precisam de alguma ajuda para
se ajustar a diferentes tipos de
luz e tonalidades de forma a
reproduzir as cores com
exatidão.
LUZ NATURAL
Se montar o cenário da sua foto próximo da janela
ou de uma porta aberta, você pode capturar uma
fonte de luz natural que vai melhorar a qualidade
das suas fotos. Talvez você precise mexer as coisas
para cá e para lá, mas essa luz extra no elemento da
sua foto vai fazer maravilhas na iluminação da
mesma. Para compensar a falta ou a pouca luz
natural, você sempre pode adicionar a luz que
estiver disponível no ambiente como, por exemplo,
uma luminária. No entanto, em alguns casos, seu
espaço interior ainda pode ser muito escuro para
atingir o resultado que você deseja. É aqui que um
flash pode ser muito útil.
QUANDO USAR O FLASH
Os fotógrafos preferem evitar o uso do flash no interior uma vez que ele pode alterar
as cores e a luz, além de criar sombras indesejadas no assunto da foto. Agora,
se usado corretamente, também pode ser utilizado para realçar todos estes aspectos
do estilo da sua foto. Por exemplo, para retratos no interior, você pode usar um flash
para criar propositalmente sombras que contrastem drasticamente com os
tons de pele da pessoa que se encontra na foto.
Você quer que a foto desperte uma sensação de
naturalidade ou algo mais espetacular?
Sim:
-Use um flash externo em ambientes
com pouquíssima luz ou de noite
quando obviamente você não vai ter luz
natural.
-Quando usar um flash externo num
ambiente interno, direcione-o para o
teto ou para uma parede por trás das
pessoas ou objetos da sua foto. Isto faz
a luz do flash refletir fora da superfície,
o que vai suavizar a luz antes de atingir
o objeto ou pessoas em sua foto.
Apontar o flash diretamente nas
pessoas produz uma luz dura e cria
sombras.
Não:
-A não ser que você não tenha outra
escolha, não use o flash ”pop-up”
quando fotografar um interior. Ele
poderá deixar as fotos com uma
sensação de cores lavadas e as pessoas
com o temido olho vermelho.
-Usar flash em ambientes com objetos
de vidro (por exemplo, estantes de livros
em vidro, janelas ou porta retratos) e
materiais plásticos. A luz do flash vai
refletir nestas superfícies e estragar suas
fotos.
Mantenha Suas Fontes de Luz Separadas
Suas fotografias são sua marca, por isso, você vai querer que eles
compartilhem essa mesma sensação estética, é aqui que entra a
iluminação.
Ao misturar a luz natural com a artificial, suas fotos
podem ficar embaçadas ou amareladas. Você pode evitar esse erro
de principiante facilmente, fique apenas com um tipo de fonte de
luz. Fique à vontade para brincar com a luz, adicionando diferentes
tipos, natural ou artificial, e uma vez decidido quanto ao tipo de luz
comece a fotografar e mostre seu estilo exclusivo.
ENQUADRAMENTO PERFEITO
As linhas na fotografia de arquitetura são muito importantes, por isso é necessário prestar
atenção nelas, se elas são retas, curvas, curtas, ou longas. Cada tipo vai causar um
efeito diferente na imagem e o ângulo em que elas são fotografadas também causam uma
sensação diferente em quem vai olhar a foto. Para avaliar essas linhas, treine seu olhar
para sair do lugar comum.
Além das linhas, que são consideradas os elementos mais importantes na fotografia de
arquitetura, o que deve ser levado em conta no enquadramento são as curvas, os
detalhes diferenciados (enfeites, objetos e detalhes em geral), textura, cores,
contrastes, simetrias, iluminação, janelas, portas, arcos, escadas, etc… Todos
esses elementos misturados e harmonizados entre si podem criar um efeito profissional.
É extremamente difícil fotografar interiores e tentar capturar todo o espaço
num enquadramento só. Ficar nos cantos vai te dar uma maior abrangência
do espaço e definitivamente você, como fotógrafo de interiores, vai
frequentemente se posicionar em muitos cantos. No entanto, às vezes você
vai conseguir a sua melhor foto não quando capturar o máximo possível do
espaço, mas sim quando capturar a parte mais interessante desse espaço.
Enquanto você estiver se movimentando e testando, procure encontrar os
ângulos e posições que melhor mostrem as partes mais interessantes que
merecem destaque.
Mantenha retas as linhas retas: em imagens de interiores é importante
ter um claro sentido de orientação. Na maioria dos casos, as imagens
vão mostrar diferentes objetos como móveis, as divisões das paredes,
escadas, etc. – que marcam linhas claras na imagem. Você precisa se
certificar de que estas linhas estão retas para que a orientação da foto,
para quem a visualiza, seja o mais simples possível.
Busque se posicionar de forma que obtenha o
ângulo de visão de uma hipotética pessoa que
está entrando no ambiente. Ou seja, você quer
retratar exatamente a visão da pessoa quando
entra no cômodo. A ideia por trás desse
enquadramento está em passar, da melhor
forma possível, qual é a experiência que a
pessoa vai ter ao entrar no ambiente
A questão da distância do solo também é importante. A tendência natural é
fotografar do nível do seu olho, para representar a visão que a pessoa teria de
dentro do quarto. No entanto, se você o assim fizer, irá criar linhas convergentes na
sua imagem. Ou seja, a parede que deveria parecer estar em 90 graus com o chão,
parecerá estar em ângulos que se afastam e se aproximam. O ideal é fotografar,
mais ou menos, da altura da sua cintura.
Os sentimentos, em uma fotografia de arquitetura, também podem ser
trabalhados. Um exemplo é uma imagem que retrata a luz atravessando
a janela e iluminando um quarto, trazendo o sentimento de conforto.
Por outro lado, o mesmo efeito de iluminação incidido em um cômodo
vazio, pode passar a sensação de solidão, e assim por diante…
Se o cômodo tiver portas
ou divisórias, faça fotos
com elas abertas e
fechadas para mostrar a
interação entre os
ambientes.
A arte demanda espontaneidade,
inspiração e, em grande parte, a arte
da fotografia demanda liberdade. Como
ser verdadeiramente livre estando
presos as “amarras” de interesses
comerciais ou tendências voltadas
unicamente a monetização de sua obra?

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  • 2. FOTOGRAFIA DE INTERIORES Fotografia de interiores é um ramo da fotografia de arquitetura e, assim como a própria, requer um olhar mais objetivo do lugar a ser fotografado. Claro que não se deve ignorar o lado artístico, mas a técnica e simetria são muito importantes nesta área.
  • 3. A FOTOGRAFIA DE ARQUITETURA Para a fotografia de arquitetura é importante o conhecimento da área em si, dos estilos de arquitetura, da história e do trabalho de arquitetos, da importância social da arquitetura e de como as obras se inserem em períodos e sociedades, pois é este conhecimento que irá orientar o fotógrafo no que é importante ressaltar em cada obra. A fotografia de arquitetura é sempre um trabalho de releitura, no qual o fotógrafo, com seus conhecimentos, cultura, técnica e habilidades, irá interpretar, ressaltar e apresentar o trabalho arquitetônico através de fotografias.
  • 4. FOTOGRAFIA + ARQUITETURA Desde os primórdios da FOTOGRAFIA, a ARQUITETURA tem servido de modelo para muitas imagens e sendo uma aliada para a atividade de fotografar. A fotografia dá destaque no que há de mais interessante nas formas das construções e a arquitetura, mesmo com todo o concreto, consegue passar poesia, inspiração e beleza às imagens. Por possuir elementos interessantes para a fotografia, muitos fotógrafos retratam prédios, casas e estruturas interiores. Para a melhor forma de fotografar a arquitetura, vai depender do propósito final da imagem: se ela é mais informativa, ou mais artística. A abordagem técnica, então, vai depender dessas duas vertentes: se o fotógrafo quer explicar o que a construção representa, ou se ele quer, simplesmente, retratar a beleza da arquitetura.
  • 5. FOTOGRAFIA INFORMATIVA A fotografia informativa tem como objetivo retratar um ambiente fielmente, onde quem a ver saiba exatamente como o lugar é. Ela é mais técnica e não permite muita criatividade da parte do fotógrafo. O objetivo da fotografia de interiores é fazer com que a sensação de estar dentro do ambiente fotografado seja passada a quem visualize a mesma, é necessário que o ambiente seja entendido como um todo, sendo assim muito importante que todos os ângulos do ambiente sejam registrados, para que a visualização dele seja completa. Claro que não é obrigatório, caso algum ângulo não seja tão atrativo e você conseguir passar a ideia total do ambiente em poucos cliques.
  • 6. Antes de fazer uma fotografia informativa, é interessante observar bem a construção a ser retratada, avaliando os ângulos e formas. Analise também os elementos que precisam entrar na fotografia e aqueles que podem ser descartados sem perder informações necessárias, como janelas e paredes específicas. Em uma fotografia do Museu Oscar Niemeyer em Curitiba (PR), por exemplo, a estrutura em forma de olho e as rampas são essenciais para formar uma fotografia informativa, mas o prédio retangular atrás pode ser descartado, sem perder informações valiosas.
  • 7. FOTOGRAFIA ARTISTICA Ao contrário da fotografia de arquitetura informativa, que tem a intenção de mostrar um local como ele realmente é, na fotografia artística tudo é permitido e a qualidade da imagem depende da criatividade do fotógrafo. Para conseguir resultados interessantes requer muito mais do que simplesmente sair com uma câmera fotográfica digital a tira colo fotografando tudo o que vê de forma criativa. Um olhar fotográfico treinado é necessário! Para atingir o patamar de fazer fotos artísticas de arquitetura, observe os detalhes das construções, faça uma leitura mais crítica da cidade e avalie elementos que, normalmente, passam despercebidos.
  • 8.
  • 9. ESTUDE O AMBIENTE Uma boa sessão de fotos de um espaço interior deve começar com uma pequena volta pelo local. Você precisa verificar quais os melhores ângulos para diferentes tipos de fotografia, anotar elementos específicos nos quais você precisa focar e também estabelecer o intervalo de tempo para a fotografia, o que é muito importante, e se limitar a este prazo.
  • 10. CUIDADO COM A BAGUNÇA Quando fotografar interiores procure sempre, antes e enquanto fotografa, retirar objetos estranhos que possam bagunçar o fundo da sua foto. Prefira organizar o ambiente do que fazer edições posteriormente, por que simplesmente não manter o espaço em volta livre de quaisquer acessórios desnecessários? Afinal, seu objetivo é usar todo o seu tempo fotografando e não fazendo edição digital na pós-produção. Além disso, quanto mais você aprimorar seu olhar para o estilo do seu cenário, mais afinado estará para o momento de fotografar.
  • 11. EQUILÍBRIO DO BRANCO Equilíbrio do branco é um processo usado para conseguir que os objetos apareçam na sua foto com suas cores verdadeiras. Diferentemente dos nossos olhos, as câmeras precisam de alguma ajuda para se ajustar a diferentes tipos de luz e tonalidades de forma a reproduzir as cores com exatidão.
  • 12. LUZ NATURAL Se montar o cenário da sua foto próximo da janela ou de uma porta aberta, você pode capturar uma fonte de luz natural que vai melhorar a qualidade das suas fotos. Talvez você precise mexer as coisas para cá e para lá, mas essa luz extra no elemento da sua foto vai fazer maravilhas na iluminação da mesma. Para compensar a falta ou a pouca luz natural, você sempre pode adicionar a luz que estiver disponível no ambiente como, por exemplo, uma luminária. No entanto, em alguns casos, seu espaço interior ainda pode ser muito escuro para atingir o resultado que você deseja. É aqui que um flash pode ser muito útil.
  • 13. QUANDO USAR O FLASH Os fotógrafos preferem evitar o uso do flash no interior uma vez que ele pode alterar as cores e a luz, além de criar sombras indesejadas no assunto da foto. Agora, se usado corretamente, também pode ser utilizado para realçar todos estes aspectos do estilo da sua foto. Por exemplo, para retratos no interior, você pode usar um flash para criar propositalmente sombras que contrastem drasticamente com os tons de pele da pessoa que se encontra na foto.
  • 14. Você quer que a foto desperte uma sensação de naturalidade ou algo mais espetacular?
  • 15. Sim: -Use um flash externo em ambientes com pouquíssima luz ou de noite quando obviamente você não vai ter luz natural. -Quando usar um flash externo num ambiente interno, direcione-o para o teto ou para uma parede por trás das pessoas ou objetos da sua foto. Isto faz a luz do flash refletir fora da superfície, o que vai suavizar a luz antes de atingir o objeto ou pessoas em sua foto. Apontar o flash diretamente nas pessoas produz uma luz dura e cria sombras. Não: -A não ser que você não tenha outra escolha, não use o flash ”pop-up” quando fotografar um interior. Ele poderá deixar as fotos com uma sensação de cores lavadas e as pessoas com o temido olho vermelho. -Usar flash em ambientes com objetos de vidro (por exemplo, estantes de livros em vidro, janelas ou porta retratos) e materiais plásticos. A luz do flash vai refletir nestas superfícies e estragar suas fotos.
  • 16. Mantenha Suas Fontes de Luz Separadas Suas fotografias são sua marca, por isso, você vai querer que eles compartilhem essa mesma sensação estética, é aqui que entra a iluminação. Ao misturar a luz natural com a artificial, suas fotos podem ficar embaçadas ou amareladas. Você pode evitar esse erro de principiante facilmente, fique apenas com um tipo de fonte de luz. Fique à vontade para brincar com a luz, adicionando diferentes tipos, natural ou artificial, e uma vez decidido quanto ao tipo de luz comece a fotografar e mostre seu estilo exclusivo.
  • 17. ENQUADRAMENTO PERFEITO As linhas na fotografia de arquitetura são muito importantes, por isso é necessário prestar atenção nelas, se elas são retas, curvas, curtas, ou longas. Cada tipo vai causar um efeito diferente na imagem e o ângulo em que elas são fotografadas também causam uma sensação diferente em quem vai olhar a foto. Para avaliar essas linhas, treine seu olhar para sair do lugar comum. Além das linhas, que são consideradas os elementos mais importantes na fotografia de arquitetura, o que deve ser levado em conta no enquadramento são as curvas, os detalhes diferenciados (enfeites, objetos e detalhes em geral), textura, cores, contrastes, simetrias, iluminação, janelas, portas, arcos, escadas, etc… Todos esses elementos misturados e harmonizados entre si podem criar um efeito profissional.
  • 18.
  • 19. É extremamente difícil fotografar interiores e tentar capturar todo o espaço num enquadramento só. Ficar nos cantos vai te dar uma maior abrangência do espaço e definitivamente você, como fotógrafo de interiores, vai frequentemente se posicionar em muitos cantos. No entanto, às vezes você vai conseguir a sua melhor foto não quando capturar o máximo possível do espaço, mas sim quando capturar a parte mais interessante desse espaço. Enquanto você estiver se movimentando e testando, procure encontrar os ângulos e posições que melhor mostrem as partes mais interessantes que merecem destaque.
  • 20. Mantenha retas as linhas retas: em imagens de interiores é importante ter um claro sentido de orientação. Na maioria dos casos, as imagens vão mostrar diferentes objetos como móveis, as divisões das paredes, escadas, etc. – que marcam linhas claras na imagem. Você precisa se certificar de que estas linhas estão retas para que a orientação da foto, para quem a visualiza, seja o mais simples possível.
  • 21. Busque se posicionar de forma que obtenha o ângulo de visão de uma hipotética pessoa que está entrando no ambiente. Ou seja, você quer retratar exatamente a visão da pessoa quando entra no cômodo. A ideia por trás desse enquadramento está em passar, da melhor forma possível, qual é a experiência que a pessoa vai ter ao entrar no ambiente
  • 22. A questão da distância do solo também é importante. A tendência natural é fotografar do nível do seu olho, para representar a visão que a pessoa teria de dentro do quarto. No entanto, se você o assim fizer, irá criar linhas convergentes na sua imagem. Ou seja, a parede que deveria parecer estar em 90 graus com o chão, parecerá estar em ângulos que se afastam e se aproximam. O ideal é fotografar, mais ou menos, da altura da sua cintura.
  • 23. Os sentimentos, em uma fotografia de arquitetura, também podem ser trabalhados. Um exemplo é uma imagem que retrata a luz atravessando a janela e iluminando um quarto, trazendo o sentimento de conforto. Por outro lado, o mesmo efeito de iluminação incidido em um cômodo vazio, pode passar a sensação de solidão, e assim por diante…
  • 24. Se o cômodo tiver portas ou divisórias, faça fotos com elas abertas e fechadas para mostrar a interação entre os ambientes.
  • 25. A arte demanda espontaneidade, inspiração e, em grande parte, a arte da fotografia demanda liberdade. Como ser verdadeiramente livre estando presos as “amarras” de interesses comerciais ou tendências voltadas unicamente a monetização de sua obra?