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Capítulo 5: A Camada de Enlace
Nossos objetivos:                     Visão Geral:
  entender os princípios por            serviços da camada de enlace
  trás dos serviços da camada
  de enlace:                            detecção de erros, correção
      detecção de erros,                protocolos de acesso múltiplo e
      correção                          LANs
      compartilhando um canal
                                        endereçamento da camada de
      broadcast: acesso múltiplo
                                        enlace, ARP
      endereçamento da camada
      de enlace                         tecnologias específicas da
      trasnferência de dados            camada de enlace:
      confiável, controle de fluxo:        Ethernet
      já visto!
                                           hubs, pontes, switches
  instanciação e
  implementação de várias                  IEEE 802.11 LANs
  tecnologias da camada de                 PPP
  enlace                                   ATM
Camada de enlace: definindo o contexto


   fluxo real de PDUs
                                    Roteador R1




                        protocolo
                        de enlace


        Roteador R2                 Roteador R3
                                     Roteador R3


                        Roteador R4
Camada de enlace: definindo o contexto

    dois elementos físicos fisicamente conectados:
       host-roteador, roteador-roteador, host-host
    unidade de dados: quadro (frame)



        M     aplicação
     Ht M    transporte
   Hn Ht M      rede        protocolo          rede
                            de enlace
Hl Hn Ht M     enlace                         enlace   Hl Hn Ht M
                física                        física      quadro
                            enlace
                            físico

                           placa adaptadora
Serviços da Camada de Enlace
 Enquadramento, acesso ao enlace:
   encapsula datagramas em quadros, acrescentando
   cabeçalhos e trailer
   implementa acesso ao canal se o meio é compartilhado
   ‘endereços físicos’ usados nos cabeçalhos dos quadros
   para identificar a fonte e o destino dos quadros
     • diferente do endereço IP !
 Entrega confiável entre dois equipamentos
 fisicamente conectados:
   já aprendemos como isto deve ser feito (capítulo 3)!
   raramente usado em enlaces com baixa taxa de erro
   (fibra, alguns tipos de par trançado)
   enlaces sem-fio (wireless): altas taxas de erro
     • Q: porque prover confiabilidade fim-a-fim e na
       camada de enlace?
Serviços da Camada de Enlace
(cont.)
 Controle de Fluxo:
   limitação da transmissão entre transmissor e
   receptor
 Detecção de Erros:
   erros causados pela atenuação do sinal e por
   ruídos.
   o receptor detecta a presença de erros:
    • avisa o transmissor para reenviar o quadro perdido
 Correção de Erros:
   o receptor identifica e corrige o bit com
   erro(s) sem recorrer à retransmissão
Implementação: Camada de Enlace
   implementado no “adaptador”
      ex., placa PCMCIA, placa Ethernet
      tipicamente inclui: RAM, chips DSP, interface
      com barramento do host, e interface do enlace



        M     aplicação
     Ht M    transporte
   Hn Ht M      rede       protocolo          rede
                           de enlace
Hl Hn Ht M     enlace                        enlace   Hl Hn Ht M
                física                       física      quadro
                           enlace
                           físico

                          placa adaptadora
Detecção de Erros
EDC= Bits de Detecção e Correção de Erros (redundancia)
D = Dados protegidos pela verificação de erros, pode incluir os campos de
cabeçalho

• A detecção de erros não é 100% confiável!
    • protocolos podem deixar passar alguns erros, mas é raro
    • Quanto maior o campo EDC melhor é a capacidade de detecção e
    correção de erros
Verificação de Paridade
Paridade com Bit                Paridade Bi-dimensional:
                                Detecta e corrige erros de um único bit
único:
Detecta erro de um único
bit

                     bit de
                     paridade




                                                                 erro de
                                                                 paridade

                                      0               0
                                     sem erros      erro de
                                                    paridade
                                                      erro de 1 bit
                                                      corrigível
Checksum da Internet
Objetivo: detectar “erros” (ex. bits trocados) num
  segmento transmitido (nota: usado apenas na
  camada de trasnporte)
Sender:                     Receptor:
  trata o conteúdo de          computa o checksum do
  segmentos como               segmento recebido
  seqüências de números        verifica se o checksum
  inteiros de 16 bits          calculado é igual ao valor do
  checksum: adição (soma       campo checksum:
  em complemento de um)            NÃO - erro detectaado
  do conteúdo do segmento          SIM - não detectou erro.
  transmissor coloca o valor      Mas talvez haja erros
  do checksum no campo            apesar disso? Mais
  checksum do UDP                 depois….
Verificação de Redundância Cíclica
 encara os bits de dados, D, como um número bináario
 escolhe um padrão gerador de r+1 bits, G
 objetivo: escolhe r CRC bits, R, tal que
     <D,R> é divisível de forma exata por G (módulo 2)
    receptor conhece G, divide <D,R> por G. Se o resto é diferente
    de zero: erro detectado!
    pode detectar todos os erros em seqüência (burst errors) com
    comprimento menor que r+1 bits
 largamente usado na prática (ATM, HDCL)

                                                  padrão de
          bits de dados a enviar                  bits

                                             fórmula
                                             matemática
Exemplo de CRC
Desejado:
  D.2r XOR R = nG
equivalente a:
   D.2r = nG XOR R
equivalente a:
  se nós dividimos
  D.2r por G,
  buscamos resto R

                  D.2r
    R=     resto[        ]
                   G
Enlaces de Acesso Múltiplo e Protocolos

Três tipos de enlaces:
  pointo-a-pointo (fio único, ex. PPP, SLIP)
  broadcast (fio ou meio compartilhado; ex,
  Ethernet, Wavelan, etc.)




  switched (ex., switched Ethernet, ATM etc)
Protocolos de Acesso Múltiplo
 canal de comunicação único e compartilhado
 duas ou mais transmissões pelos nós: interferência
    apenas um nó pode transmitir com sucesso num dado instante de
    tempo
 protocolo de múltiplo acesso:
    algoritmo distribuído que determina como as estações compartilham o
    canal, isto é, determinam quando cada estação pode transmitir
    comunicação sobre o compartilhamento do canal deve utilizar o própro
    canal!
    o que procurar em protocolos de múltiplo acesso:
      • síncrono ou assíncrono
      • informação necessária sobre as outras estações
      • robustez (ex., em relação a erros do canal)
      • desempenho
Protocolos de Acesso Múltiplo
 tese: os humanos usam protocolos de
 múltiplo acesso todo o tempo
 classe pode ”descobrir" protocolos de
 múltiplo acesso
   protocolo multiacesso 1:
   protocolo multiacesso 2:
   protocolo multiacesso 3:
   protocolo multiacesso 4:
Protocolos MAC: uma taxonomia
Três grandes classes:
  Particionamento de canal
     dividem o canal em pedaços menores (compartimentos de
     tempo, freqüência)
     aloca um pedaço para uso exclusivo de cada nó
  Acesso Aleatório
     permite colisões
     “recuperação” das colisões
  Passagem de Permissão
     compartilhamento estritamente coordenado para evitar
     colisões

    Objetivo: eficiente, justo, simples,
              descentralizado
Protocolos MAC com Particionamento de
Canal: TDMA
 TDMA: acesso múltiplo por divisão temporal
   acesso ao canal é feito por ”turnos"
   cada estação controla um compartimento (“slot”) de tamanho
   fixo (tamanho = tempo de transmissão de pacote) em cada
   turno
   compartimentos não usados são disperdiçados
   exemplo: rede local com 6 estações: 1,3,4 têm pacotes,
   compartimentos 2,5,6 ficam vazios
Protocolos MAC com Particionamento
de Canal: FDMA
FDMA: acesso múltiplo por divisão de freqüência
  o espectro do canal é dividido em bandas de freqüência
  cada estação recebe uma banda de freqüência
  tempo de transmissão não usado nas bandas de freqüência é
  disperdiçado
  exemplo: rede local com 6 estações: 1,3,4 têm pacotes, as bandas
  de freqüência 2,5,6 ficam vazias
                                             tempo
                  bandas de freqüência
Particionamento de Canal (CDMA)

CDMA (Acesso Múltiplo por Divisão de Códigos)
  um código único é atribuído a cada usuário, isto é, o código define o
  particionamento
  muito usado em canais broadcast, sem-fio (celular, satelite,etc)
  todos os usuários usam a mesma freqüência, mas cada usuário tem a
  sua própria maneira de codificar os dados. Esta codificaçaõ é
  definida pelo código que o usuário recebe (“chipping sequence”)
  sinal codificado = (dados originais) X (chipping sequence)
  decodificação: produto interno do sinal codificado e da seqüência de
  codificação (“chipping sequence”)
  permite que múltiplos usuários “coexistam” e transmitam
  simultaneamente com mínima interferência (os códigos que
  minimizam a interferência são chamados “ortogonais”)
CDMA Codificação e Decodificação
  transmissor




                     receptor
CDMA: interferência de dois transmissores
      transmissores




                           receptor 1
Protocolos de Acesso Aleatório
 Quando o nó tem um pacote a enviar:
   transmite com toda a taxa do canal R.
   não há uma regra de coordenação a priori entre os nós
 dois ou mais nós transmitindo -> “colisão”,
 Protocolo MAC de acesso aleatório especifica:
   como detectar colisões
   como as estações se recuperam das colisões (ex., via
   retransmissões atrasadas)
 Exemplos de protocolos MAC de acesso aleatório:
   slotted ALOHA
   ALOHA
   CSMA e CSMA/CD
Slotted Aloha
 tempo é dividido em compartimentos de tamanho igual (= tempo
 de transmissão de um pacote)
 nó com pacote pronto: transmite no início do próximo
 compartimento
 se houver colisão: retransmite o pacote nos futuros
 compartimentos com probabilidade p, até que consiga enviar.




     Compartimentos: Sucesso (S), Colisão (C), Vazio (E)
Eficiência do Slotted Aloha
P: qual a máxima fração de compartimentos com
   sucesso?
R: Suponha que N estações têm pacotes para enviar
      cada uma transmite num compartimento com
      probabilidade p
      prob. sucesso de transmissão, S, é:

  por um único nó:    S= p (1-p)(N-1)

  por qualquer um dos N nós
       S = Prob (apenas um transmite)                  No máximo: uso do
                                                       canal para envio de
      =Np   (1-p)(N-1)                                 dados úteis: 37%
       … escolhendo p ótimo quando N -> infinito ...
                                                       do tempo!
      = 1/e = .37 quando N -> infinito
ALOHA Puro (unslotted)
 unslotted Aloha: operãção mais simples, não há sincronização
 pacote necessita transmissão:
    enviar sem esperar pelo início de um compartimento
 a probabilidade de colisão aumenta:
    pacote enviado em t0 colide com outros pacotes enviados em
    [t0-1, t0+1]
Aloha Puro (cont.)
 P(sucesso por um dado nó) = P(nó transmite) .
                                                P(outro nó não transmite em [t0-1,t0]) .
                                                P(outro nó não transmite em [t0,t0+1])
                                              = p . (1-p) . (1-p)
 P(sucesso por um qualquer dos N nós) = N p . (1-p) . (1-p)
                                                    … escolhendo p ótimo quando n -> infinito ...
                                                        = 1/(2e) = .18
                        0.4
S = vazão = “goodput”
   (taxa de sucesso)




                                                                                protocolo limita a
                        0.3
                                                                Slotted Aloha
                        0.2                                                     vazão efetiva
                                                                                do canal!
                        0.1
                                                           Pure Aloha

                              0.5       1.0      1.5     2.0
                                    G = carga oferecida = Np
CSMA: Carrier Sense Multiple Access

CSMA: escuta antes de transmitir:
  Se o canal parece vazio: transmite o pacote
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     CSMA Persistente: tenta outra vez imediatamente
     com probabilidade p quando o canal se torna livre
     (pode provocar instabilidade)
     CSMA Não-persistente: tenta novamente após um
     intervalo aleatório
  analogia humana: não interrompa os outros!
Colisões no CSMA
                                                      espaço
colisões podem ocorrer:
o atraso de propagação
implica que dois nós podem
não ouvir as transmissões




                                 tempo
de cada outro

colisão:
todo o tempo de transmissão
do pacote é disperdiçado

nota:
papel da distância e do atraso
de propagação na
determinação da probabilidade
de colisão.


                                         arranjo espacial dos nós na rede
CSMA/CD (Detecção de Colisão)
CSMA/CD: detecção de portadora, deferência como no
  CSMA
    colisões detectadas num tempo mais curto
    transmissões com colisões são interrompidas, reduzindo o
    disperdício do canal
    retransmissões persistentes ou não-persistentes
  detecção de colisão:
    fácil em LANs cabeadas: medição da intensidade do sinal,
    comparação dos sinais transmitidos e recebidos
    difícl em LANs sem fio: receptor desligado enquanto
    transmitindo
  analogia humana: o “bom-de-papo” educado
CSMA/CD detecção de colisão
              espaço


    tempo




                detecção
            de colisão/tempo
               de parada
Protocolos MAC com Passagem de
Permissão
Protocolos MAC com particionamento de canais:
      compartilham o canal eficientemente quando a carga é
      alta e bem distribuída
      ineficiente nas cargas baixas: atraso no acesso ao canal.
      A estação consegue uma banda de 1/N da capacidade do
      canal, mesmo que haja apenas 1 nó ativo!
Protocolos MAC de acesso aleatório
      eficiente nas cargas baixas: um único nó pode usar todo o
      canal
      cargas altas: excesso de colisões
Protocolos de passagem de permissão
    buscam o melhor dos dois mundos!
Protocolos MAC com Passagem de
Permissão
Polling:                     Token passing:
   nó mestre “convida” os      controla um token passado de um
   escravos a transmitirem     nó a outro sequencialmente.
   um de cada vez              mensagem token
   Mensagens Request to        problemas:
   Send e Clear to Send
                                  token overhead
   problemas:                     latência
      polling overhead            ponto único de falha (token)
      latência
      ponto único de falha
      (mestre)
Protocolos de Reserva
Polling distribuído:
   O tempo é dividido em compartimentos (“slots”)
   começa com N compartimentos de reserva, mais curtos
      tempo do compartimento de reserva é igual ao atrso de
      propagação fim-a-fim do canal
      estação com mensagem a enviar faz uma reserva
      reserva é viata por todas as estações
   depois dos compartimentos de reserva ocorre a transmissão das
   mensagens ordenadas pelas reservas e pelas prioridades de
   transmissão




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Cap05a

  • 1. Capítulo 5: A Camada de Enlace Nossos objetivos: Visão Geral: entender os princípios por serviços da camada de enlace trás dos serviços da camada de enlace: detecção de erros, correção detecção de erros, protocolos de acesso múltiplo e correção LANs compartilhando um canal endereçamento da camada de broadcast: acesso múltiplo enlace, ARP endereçamento da camada de enlace tecnologias específicas da trasnferência de dados camada de enlace: confiável, controle de fluxo: Ethernet já visto! hubs, pontes, switches instanciação e implementação de várias IEEE 802.11 LANs tecnologias da camada de PPP enlace ATM
  • 2. Camada de enlace: definindo o contexto fluxo real de PDUs Roteador R1 protocolo de enlace Roteador R2 Roteador R3 Roteador R3 Roteador R4
  • 3. Camada de enlace: definindo o contexto dois elementos físicos fisicamente conectados: host-roteador, roteador-roteador, host-host unidade de dados: quadro (frame) M aplicação Ht M transporte Hn Ht M rede protocolo rede de enlace Hl Hn Ht M enlace enlace Hl Hn Ht M física física quadro enlace físico placa adaptadora
  • 4. Serviços da Camada de Enlace Enquadramento, acesso ao enlace: encapsula datagramas em quadros, acrescentando cabeçalhos e trailer implementa acesso ao canal se o meio é compartilhado ‘endereços físicos’ usados nos cabeçalhos dos quadros para identificar a fonte e o destino dos quadros • diferente do endereço IP ! Entrega confiável entre dois equipamentos fisicamente conectados: já aprendemos como isto deve ser feito (capítulo 3)! raramente usado em enlaces com baixa taxa de erro (fibra, alguns tipos de par trançado) enlaces sem-fio (wireless): altas taxas de erro • Q: porque prover confiabilidade fim-a-fim e na camada de enlace?
  • 5. Serviços da Camada de Enlace (cont.) Controle de Fluxo: limitação da transmissão entre transmissor e receptor Detecção de Erros: erros causados pela atenuação do sinal e por ruídos. o receptor detecta a presença de erros: • avisa o transmissor para reenviar o quadro perdido Correção de Erros: o receptor identifica e corrige o bit com erro(s) sem recorrer à retransmissão
  • 6. Implementação: Camada de Enlace implementado no “adaptador” ex., placa PCMCIA, placa Ethernet tipicamente inclui: RAM, chips DSP, interface com barramento do host, e interface do enlace M aplicação Ht M transporte Hn Ht M rede protocolo rede de enlace Hl Hn Ht M enlace enlace Hl Hn Ht M física física quadro enlace físico placa adaptadora
  • 7. Detecção de Erros EDC= Bits de Detecção e Correção de Erros (redundancia) D = Dados protegidos pela verificação de erros, pode incluir os campos de cabeçalho • A detecção de erros não é 100% confiável! • protocolos podem deixar passar alguns erros, mas é raro • Quanto maior o campo EDC melhor é a capacidade de detecção e correção de erros
  • 8. Verificação de Paridade Paridade com Bit Paridade Bi-dimensional: Detecta e corrige erros de um único bit único: Detecta erro de um único bit bit de paridade erro de paridade 0 0 sem erros erro de paridade erro de 1 bit corrigível
  • 9. Checksum da Internet Objetivo: detectar “erros” (ex. bits trocados) num segmento transmitido (nota: usado apenas na camada de trasnporte) Sender: Receptor: trata o conteúdo de computa o checksum do segmentos como segmento recebido seqüências de números verifica se o checksum inteiros de 16 bits calculado é igual ao valor do checksum: adição (soma campo checksum: em complemento de um) NÃO - erro detectaado do conteúdo do segmento SIM - não detectou erro. transmissor coloca o valor Mas talvez haja erros do checksum no campo apesar disso? Mais checksum do UDP depois….
  • 10. Verificação de Redundância Cíclica encara os bits de dados, D, como um número bináario escolhe um padrão gerador de r+1 bits, G objetivo: escolhe r CRC bits, R, tal que <D,R> é divisível de forma exata por G (módulo 2) receptor conhece G, divide <D,R> por G. Se o resto é diferente de zero: erro detectado! pode detectar todos os erros em seqüência (burst errors) com comprimento menor que r+1 bits largamente usado na prática (ATM, HDCL) padrão de bits de dados a enviar bits fórmula matemática
  • 11. Exemplo de CRC Desejado: D.2r XOR R = nG equivalente a: D.2r = nG XOR R equivalente a: se nós dividimos D.2r por G, buscamos resto R D.2r R= resto[ ] G
  • 12. Enlaces de Acesso Múltiplo e Protocolos Três tipos de enlaces: pointo-a-pointo (fio único, ex. PPP, SLIP) broadcast (fio ou meio compartilhado; ex, Ethernet, Wavelan, etc.) switched (ex., switched Ethernet, ATM etc)
  • 13. Protocolos de Acesso Múltiplo canal de comunicação único e compartilhado duas ou mais transmissões pelos nós: interferência apenas um nó pode transmitir com sucesso num dado instante de tempo protocolo de múltiplo acesso: algoritmo distribuído que determina como as estações compartilham o canal, isto é, determinam quando cada estação pode transmitir comunicação sobre o compartilhamento do canal deve utilizar o própro canal! o que procurar em protocolos de múltiplo acesso: • síncrono ou assíncrono • informação necessária sobre as outras estações • robustez (ex., em relação a erros do canal) • desempenho
  • 14. Protocolos de Acesso Múltiplo tese: os humanos usam protocolos de múltiplo acesso todo o tempo classe pode ”descobrir" protocolos de múltiplo acesso protocolo multiacesso 1: protocolo multiacesso 2: protocolo multiacesso 3: protocolo multiacesso 4:
  • 15. Protocolos MAC: uma taxonomia Três grandes classes: Particionamento de canal dividem o canal em pedaços menores (compartimentos de tempo, freqüência) aloca um pedaço para uso exclusivo de cada nó Acesso Aleatório permite colisões “recuperação” das colisões Passagem de Permissão compartilhamento estritamente coordenado para evitar colisões Objetivo: eficiente, justo, simples, descentralizado
  • 16. Protocolos MAC com Particionamento de Canal: TDMA TDMA: acesso múltiplo por divisão temporal acesso ao canal é feito por ”turnos" cada estação controla um compartimento (“slot”) de tamanho fixo (tamanho = tempo de transmissão de pacote) em cada turno compartimentos não usados são disperdiçados exemplo: rede local com 6 estações: 1,3,4 têm pacotes, compartimentos 2,5,6 ficam vazios
  • 17. Protocolos MAC com Particionamento de Canal: FDMA FDMA: acesso múltiplo por divisão de freqüência o espectro do canal é dividido em bandas de freqüência cada estação recebe uma banda de freqüência tempo de transmissão não usado nas bandas de freqüência é disperdiçado exemplo: rede local com 6 estações: 1,3,4 têm pacotes, as bandas de freqüência 2,5,6 ficam vazias tempo bandas de freqüência
  • 18. Particionamento de Canal (CDMA) CDMA (Acesso Múltiplo por Divisão de Códigos) um código único é atribuído a cada usuário, isto é, o código define o particionamento muito usado em canais broadcast, sem-fio (celular, satelite,etc) todos os usuários usam a mesma freqüência, mas cada usuário tem a sua própria maneira de codificar os dados. Esta codificaçaõ é definida pelo código que o usuário recebe (“chipping sequence”) sinal codificado = (dados originais) X (chipping sequence) decodificação: produto interno do sinal codificado e da seqüência de codificação (“chipping sequence”) permite que múltiplos usuários “coexistam” e transmitam simultaneamente com mínima interferência (os códigos que minimizam a interferência são chamados “ortogonais”)
  • 19. CDMA Codificação e Decodificação transmissor receptor
  • 20. CDMA: interferência de dois transmissores transmissores receptor 1
  • 21. Protocolos de Acesso Aleatório Quando o nó tem um pacote a enviar: transmite com toda a taxa do canal R. não há uma regra de coordenação a priori entre os nós dois ou mais nós transmitindo -> “colisão”, Protocolo MAC de acesso aleatório especifica: como detectar colisões como as estações se recuperam das colisões (ex., via retransmissões atrasadas) Exemplos de protocolos MAC de acesso aleatório: slotted ALOHA ALOHA CSMA e CSMA/CD
  • 22. Slotted Aloha tempo é dividido em compartimentos de tamanho igual (= tempo de transmissão de um pacote) nó com pacote pronto: transmite no início do próximo compartimento se houver colisão: retransmite o pacote nos futuros compartimentos com probabilidade p, até que consiga enviar. Compartimentos: Sucesso (S), Colisão (C), Vazio (E)
  • 23. Eficiência do Slotted Aloha P: qual a máxima fração de compartimentos com sucesso? R: Suponha que N estações têm pacotes para enviar cada uma transmite num compartimento com probabilidade p prob. sucesso de transmissão, S, é: por um único nó: S= p (1-p)(N-1) por qualquer um dos N nós S = Prob (apenas um transmite) No máximo: uso do canal para envio de =Np (1-p)(N-1) dados úteis: 37% … escolhendo p ótimo quando N -> infinito ... do tempo! = 1/e = .37 quando N -> infinito
  • 24. ALOHA Puro (unslotted) unslotted Aloha: operãção mais simples, não há sincronização pacote necessita transmissão: enviar sem esperar pelo início de um compartimento a probabilidade de colisão aumenta: pacote enviado em t0 colide com outros pacotes enviados em [t0-1, t0+1]
  • 25. Aloha Puro (cont.) P(sucesso por um dado nó) = P(nó transmite) . P(outro nó não transmite em [t0-1,t0]) . P(outro nó não transmite em [t0,t0+1]) = p . (1-p) . (1-p) P(sucesso por um qualquer dos N nós) = N p . (1-p) . (1-p) … escolhendo p ótimo quando n -> infinito ... = 1/(2e) = .18 0.4 S = vazão = “goodput” (taxa de sucesso) protocolo limita a 0.3 Slotted Aloha 0.2 vazão efetiva do canal! 0.1 Pure Aloha 0.5 1.0 1.5 2.0 G = carga oferecida = Np
  • 26. CSMA: Carrier Sense Multiple Access CSMA: escuta antes de transmitir: Se o canal parece vazio: transmite o pacote Se o canal está ocupado, adia a transmissão CSMA Persistente: tenta outra vez imediatamente com probabilidade p quando o canal se torna livre (pode provocar instabilidade) CSMA Não-persistente: tenta novamente após um intervalo aleatório analogia humana: não interrompa os outros!
  • 27. Colisões no CSMA espaço colisões podem ocorrer: o atraso de propagação implica que dois nós podem não ouvir as transmissões tempo de cada outro colisão: todo o tempo de transmissão do pacote é disperdiçado nota: papel da distância e do atraso de propagação na determinação da probabilidade de colisão. arranjo espacial dos nós na rede
  • 28. CSMA/CD (Detecção de Colisão) CSMA/CD: detecção de portadora, deferência como no CSMA colisões detectadas num tempo mais curto transmissões com colisões são interrompidas, reduzindo o disperdício do canal retransmissões persistentes ou não-persistentes detecção de colisão: fácil em LANs cabeadas: medição da intensidade do sinal, comparação dos sinais transmitidos e recebidos difícl em LANs sem fio: receptor desligado enquanto transmitindo analogia humana: o “bom-de-papo” educado
  • 29. CSMA/CD detecção de colisão espaço tempo detecção de colisão/tempo de parada
  • 30. Protocolos MAC com Passagem de Permissão Protocolos MAC com particionamento de canais: compartilham o canal eficientemente quando a carga é alta e bem distribuída ineficiente nas cargas baixas: atraso no acesso ao canal. A estação consegue uma banda de 1/N da capacidade do canal, mesmo que haja apenas 1 nó ativo! Protocolos MAC de acesso aleatório eficiente nas cargas baixas: um único nó pode usar todo o canal cargas altas: excesso de colisões Protocolos de passagem de permissão buscam o melhor dos dois mundos!
  • 31. Protocolos MAC com Passagem de Permissão Polling: Token passing: nó mestre “convida” os controla um token passado de um escravos a transmitirem nó a outro sequencialmente. um de cada vez mensagem token Mensagens Request to problemas: Send e Clear to Send token overhead problemas: latência polling overhead ponto único de falha (token) latência ponto único de falha (mestre)
  • 32. Protocolos de Reserva Polling distribuído: O tempo é dividido em compartimentos (“slots”) começa com N compartimentos de reserva, mais curtos tempo do compartimento de reserva é igual ao atrso de propagação fim-a-fim do canal estação com mensagem a enviar faz uma reserva reserva é viata por todas as estações depois dos compartimentos de reserva ocorre a transmissão das mensagens ordenadas pelas reservas e pelas prioridades de transmissão reserva mensagens