Os custos de distribuição, ou com distribuição segundo alguns consultados chegam a 40% do valor das diárias, em muitos casos chegava, porém isso é inconcebível e absolutamente desnecessários, isso na maioria das vezes deve-se há forma totalmente errada como os "hoteleiros" encaram as OTAs, este enfoque está totalmente fora de foco que chega a ser catastrófico.
1. Um Artigo
2016
AS OTAS
RUI VENTURA
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2. Voltamos às OTAs
Em 14 de Dezembro de 2014 publiquei o primeiro artigo (clique e veja) sobre isso em todas as redes
onde tenho visibilidade. Ele foi muito visto, chegou a mais de 1000 visualizações no primeiro mês.
Solicitaram-me que traduzisse para inglês, (o que fiz) os dados do gráfico maior são os de uma
consultoria especializada nos EUA. Na época, escrevi algo sobre o que vinha acontecendo e que os
gestores Brasileiros deviam se livrar das OTAs ou educá-las, ou seja, as OTAs trabalham para nós. Ou
seja, se quiserem trabalhar conosco, as regras são nossas, algo que realmente não acontece na maioria
das vezes por receio. é bom relembrar que medo é sempre oriundo da falta de conhecimento e, que
quando fica claro, o medo se dissipa.
Há regras que parecem ter sido esquecidas. O agente de viagem, sempre foi e para mim sempre será
um grande e respeitado aliado. Ele procura o ciente, me passa e depois que eu já o trabalhei e recebi,
repasso a ele 10%. Já o operador precisa de 15% pois ele distribui seus pacotes ao agente e tem um
volume muito maior. Fica com 5% e repassa os 10% do agente. Esta cadeia é tradição e qualquer gestor
consciente, pratica isto, ou monta sua própria rede.
Então me espanto ao ler na revista especializada Hôtelier News o artigo (clique e veja) em que RJ se
queixa da Decolar.com. No artigo mesmo deixei meu comentário a respeito.
É mais que óbvio que esta e outras empresas online só cobram preços abusivos porque alguém paga.
Se eles fossem tratados como devem - como bons colaboradores - mas somente isto, colaboradores, e
não donos do nosso negócio, isso certamente acabaria.
Para que isso seja viável, precisamos, em primeiro lugar, que os gestores tenham essa consciência. E
depois que partam para a ação, em vez de ficarem reclamando.
Hoje temos no mercado motores de reservas que custam no máximo 4% por reserva efetiva. Isso pode
abaixar ainda muito, dependendo do tamanho do seu Hotel. Este motor pode ganhar a “sua cara”, ser
colocado onde você desejar (site e/ou facebook) e é altamente funcional. Tem problema com Gerenciar
canais online? Ok, isso tem solução eficaz e com um custo x benefício muito aceitável para todos os
tamanhos e hotéis! Existem preços super baixos e que nenhum outro no mercado proporciona, e melhor
ainda, preços fixos, sem % por cada reserva! Ah, não está em época de gastar?! Lá venho eu de novo
– não é gasto, não é custo, é INVESTIMENTO! Se fizer as contas como deve, o que deixar de pagar
pelas reservas vindas pelo seu motor, a diferença entre o custo destas e o que está pagando para as
OTAs vai baixando com o tempo ou entrar no patamar desejado. Paga o seu investimento em menos de
60 dias e gera lucros que você não visualizava. Ou seja: GESTÃO consciente e eficiente é a base de
tudo. A bravata leva a desgaste e não melhora os resultados. Embora os Grandes gestores saibam disso
desde 1975, hoje mais que nunca é época de Revenue Management que é muito mais que o
gerenciamento de receitas de que falam os curiosos de plantão.
Podemos ajudar? Lembrem-se, com ou sem crise:
Não há hotéis que não deem lucro, há hotéis mal administrados.
“Isto não vale só para Hotéis”.