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Pernambuco
Com o 2º maior PIB do Nordeste, estado tem o
desafio de manter o ritmo de crescimento
Lilian Ferro
Luzineide Sales
Marcela M. Silva
Mariana Orsini
Paula Yamaguti
RelatórioEstadualPernambuco–jun/13
Pontos de Destaque do Estado
Perfil das Mesorregiões e Principais Atividades Econômicas
Perfil da População
PIB
Emprego
Rendimento
Agricultura e Pecuária
Indústria
Comércio
Comércio Exterior
Complexo Portuário de Suape
Serviços
Turismo
Desenvolvimento Municipal e Educação
Transportes
Construção
Investimentos Privados Anunciados
Copa do Mundo - 2014
Agências Bancárias
Crédito e Inadimplência
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Índice
Página
RelatórioEstadualPernambuco–jun/13
 O estado de Pernambuco deverá receber importantes investimentos nos próximos anos, com destaque para:
1. R$ 21,6 bilhões da indústria petrolífera;
2. R$ 1,44 bilhões relativos à Copa do Mundo de 2014, sendo que deste total, R$ 891 milhões serão
destinados às obras de mobilidade urbana;
 Apesar dos grandes investimentos, o PIB de PE deverá crescer nos próximos anos num ritmo ligeiramente
inferior ao da região nordeste. Isso deve ocorrer porque o nível do PIB do estado já é bastante superior à
média dos demais estados da região.
 Em 2010, o PIB do estado (R$ 95,1 bilhões) foi o segundo mais elevado da região Nordeste. Em termos reais,
o crescimento foi de 7,7% entre 2009 e 2010, acima da média da região, de 7,2% no período. Dentre os
setores, o de serviços é o que tem a maior participação no PIB, com 72,1%.
 Possui um dos maiores complexos portuários do Brasil, Suape, que em 2012 movimentou em torno de US$
7,5 bilhões entre importações e exportações. Na região do Porto, está localizado um importante polo
industrial.
 Na produção industrial, PE também se sobressai como o segundo estado mais importante do NE, com
destaque para as indústrias automobilística, química e alimentícia.
 Na produção agrícola, se destaca a cana-de-açúcar, cultivada principalmente na Zona da Mata, e a
fruticultura para exportação da região do São Francisco.
 Um outro setor em ascensão no estado é o ramo imobiliário, sendo que entre 2011 e 2012 houve em PE um
forte crescimento no financiamento imobiliário, ao contrário do ocorrido na região e no país.
 O crescimento do saldo de crédito YoY em PE foi de 13,5%, totalizando R$ 66,96 bilhões. Do total do saldo,
59,6% é da modalidade PJ, que possui a 3ª menor inadimplência do país (1,5%). Em termos de inadimplência
total, PE tem a 8ª menor do Brasil.
Pontos de Destaque do Estado
3
RelatórioEstadualPernambuco–jun/13
TRIGO: FORMAÇÃO DE PRPrincipais Atividades Econômicas: agricultura e indústrias
automobilística, naval e petrolífera
Uva
Banana
Manga
Petróleo e Gás
Cabra
Ovelha
Cebola
Batata-doce
Feijão
Mandioca
Melancia
Tomate
Coco da Baía
Goiaba
Asno
Ind. Automotiva
Ind. Alimentícia
Ind. Química
Ind. Bebidas
Estaleiro
Siderurgia
Tecnologia
Ind. Têxtil
Cana-de-açúcar
Agropecuária Indústria
Agreste Pernambucano
Região intermediária entre a Mata e o Sertão. Possui uma
economia diversificada, com o cultivo de milho, feijão, mandioca,
entre outros, e pecuária leiteira e de corte. Principal bacia leiteira
do estado, o Agreste tem índices pluviométricos maiores que os
do Sertão, mas também é uma região sujeita a secas periódicas.
Região Metropolitana do Recife
Esta mesorregião é a mais próspera economicamente. Nela se encontra a capital Recife, o Porto de Suape (um dos mais importantes do país)
e o Polo Industrial do estado. Além disso, tem o Porto Digital, um dos maiores parques tecnológicos do Brasil. Outro aspecto relevante desta
região é o turismo, com destaque para Porto de Galinhas, Cabo de Santo Agostinho e Fernando de Noronha.
Mata Pernambucana
Região de grande potencial econômico pela localização próxima à
Região Metropolitana do Recife, com fácil acesso à infraestrutura
da região. Além disso, a região se destaca pela abundância de
recursos naturais (água, solo, etc.), o que a torna o maior polo
canavieiro no estado.
Sertão Pernambucano
Maior região do estado, ocupando 39% do território
pernambucano. Está dividida em quatro microrregiões: Araripina,
Salgueiro, Pajeú, Moxotó. No geral, tem sua economia baseada
na pecuária e plantio de culturas de subsistência. É a região que
mais sofre com secas que atingem o semi-árido nordestino.
São Francisco Pernambucano
Esta região é cortada pelo Rio São Francisco, o que faz dela a área
que mais se destaca na produção agrícola do estado. Em Itaparica
está localizada uma hidrelétrica do sistema Chesf e em Petrolina,
o maior polo de produção de frutas, cultivadas com água irrigada
do Rio São Francisco e destinadas à exportação.
1
2
3
4
5
4
RelatórioEstadualPernambuco–jun/13
População (2010) Densidade Demográfica (2010)
Pirâmide Etária
PE (barras) e Brasil (contorno)
Fonte: IBGE
Elaboração Itaú
3,78%
4,16%
4,68%
4,62%
4,71%
4,55%
4,23%
3,79%
3,48%
3,05%
2,57%
2,16%
1,82%
1,41%
1,14%
0,76%
0,98%
3,91%
4,30%
4,82%
4,63%
4,58%
4,31%
3,92%
3,43%
3,08%
2,66%
2,17%
1,74%
1,46%
1,09%
0,84%
0,52%
0,64%
0 a 4 anos
5 a 9 anos
10 a 14 anos
15 a 19 anos
20 a 24 anos
25 a 29 anos
30 a 34 anos
35 a 39 anos
40 a 44 anos
45 a 49 anos
50 a 54 anos
55 a 59 anos
60 a 64 anos
65 a 69 anos
70 a 74 anos
75 a 79 anos
80 anos ou mais
Homens Mulheres
3,78%
4,16%
4,68%
4,62%
4,71%
4,55%
4,23%
3,79%
3,48%
3,05%
2,57%
2,16%
1,82%
1,41%
1,14%
0,76%
0,98%
3,91%
4,30%
4,82%
4,63%
4,58%
4,31%
3,92%
3,43%
3,08%
2,66%
2,17%
1,74%
1,46%
1,09%
0,84%
0,52%
0,64%
0 a 4 anos
5 a 9 anos
10 a 14 anos
15 a 19 anos
20 a 24 anos
25 a 29 anos
30 a 34 anos
35 a 39 anos
40 a 44 anos
45 a 49 anos
50 a 54 anos
55 a 59 anos
60 a 64 anos
65 a 69 anos
70 a 74 anos
75 a 79 anos
80 anos ou mais
Homens Mulheres
Maior população
Recife
1.536.934
Municípios
Crescimento
(2000/2010)
População
(2010)
Toritama 63% 35.631
Santa Cruz do
Capibaribe
48% 87.538
Inajá 44% 19.081
Ilha de Itamaracá 42% 22.449
Manari 40% 18.187
Cumaru -38% 17.166
5.651Calumbi -20%
Sairé
Palmeirina
-18% 11.242
-14% 8.188
Maraial -13% 12.257
Emmil hab.
acimade 500
de150 a 500
de50 a 150
de30 a 50
de10 a 30
abaixo de10
acimade 500
de200 a 500
de100 a 200
de50 a 100
de20 a 50
abaixo de20
Maior densidade
Olinda
8.642,02 hab./km2
Em hab./km2
Em 2010, Pernambuco tinha a segunda maior população do
Nordeste, 8.796.032 habitantes, atrás apenas da Bahia. Em
termos percentuais, a participação da população de PE na
região era de 16,6%, e no Brasil, de 4,6%. Entre 2000 e 2010,
a população do estado cresceu 11,1%. O município mais
populoso é Recife, com 1.536.934 habitantes.
Com relação à densidade demográfica, PE (89,63 hab./km²)
ocupa a terceira colocação no NE (34,2 hab./km²). A cidade
com maior concentração populacional do estado é Olinda
(8.642,02 hab./km2).
A taxa de fecundidade de PE é de 2,06 filhos por mulher,
índice ligeiramente abaixo da média do NE (2,18
filhos/mulher), mas acima da média nacional (1,87
filhos/mulher).
5
Segundo estado mais populoso do Nordeste
RelatórioEstadualPernambuco–jun/13
Em 2010, o PIB de PE foi de R$95,1 bilhões, representando 18,8%
do PIB do NE. Em relação ao PIB do BR, a participação de PE foi de
2,5%.
O crescimento real do PIB do estado foi de 7,7% (YoY), acima do
crescimento ocorrido na região NE neste período, 7,2%. A
mesorregião que mais cresceu no período foi a de São Francisco,
com 15,5%.
Entre as mesorregiões, a que tem a maior participação no PIB de
PE é a Metropolitana do Recife, correspondendo a 64,6% do total
do estado.
Participação das Mesorregiões no PIB total do estado Crescimento do PIB – 2010/2009
Fonte: IBGE
Elaboração Itaú
Participação dos estados no PIB do NE
(2010)
5,7%
5,8% 9,3%
19,5% 20,9%
20,0%5,8%
5,7%
14,6%
9,3%
64,6%
Metropolitana de Recife
Mata Pernambucana
Agreste Pernambucano
São Francisco Pernambucano
Sertão Pernambucano
Metropolitana de Recife
Mata Pernambucana
Agreste Pernambucano
São Francisco Pernambucano
Sertão Pernambucano
MA
8,9%
PI
4,3%
CE
15,3%
RN
6,4%
PB
6,3%
PE
18,8%
AL
4,8%
SE
4,7%
BA
30,4%
Fonte: IBGE
Elaboração: Itaú
15,5%
5,9%
7,2%
6,3%
7,5%
PIB do estado representa 18,8% do PIB da região
6
RelatórioEstadualPernambuco–jun/13
-2%
-1%
0%
1%
2%
3%
4%
5%
6%
7%
8%
9%
2003 2007 2011P 2015P 2019P
Evolução do PIB
Fonte: IBGE, Itaú
BR
NE
PE
Crescimento Real
Ano a Ano
-7,6%
10,1% 10,0% 9,4%
3,1% 3,5%
10,2%
0,4%0,4%
6,6%
0,5%
4,1%
6,9%
4,1%
2,7%
13,2%
-0,5%
3,0%
4,4% 4,6% 4,6% 5,3%
2,3%
5,5%
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Agropecuária Indústria Serviços Total
O PIB de PE cresceu, em média, 4,2% entre 2003 e 2010, valor ligeiramente superior à média do BR no período (4,1%), mas inferior
à do NE (4,5%). Apesar do bom desempenho passado, nossas projeções para os próximos anos apontam para um crescimento mais
moderado em todas as esferas, sendo que em PE, o crescimento deverá ficar abaixo do da região e do BR.
Entre 2009 e 2010, a indústria apresentou o maior crescimento, 13,2%. No mesmo período, o setor de serviços cresceu 5,5%, e a
agropecuária, 0,42%. O crescimento do VAB* de PE foi de 6,9%.
PIB deve crescer acima da média brasileira nos próximos anos
7
Fonte: IBGE
Elaboração: Itaú
*∑VABi=PIB - (Impostos - Subsídios) sobre o consumo
Evolução do VAB* por setor - 2010
Projeções
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011P 2012P 2013P 2014P 2015P 2016P 2017P 2018P 2019P 2020P
BR 1,1% 5,7% 3,2% 4,0% 6,1% 5,2% -0,3% 7,5% 2,7% 0,9% 2,8% 3,3% 2,7% 2,8% 2,8% 2,8% 2,8% 2,8%
NE 1,9% 6,5% 4,6% 4,8% 4,8% 5,5% 1,0% 7,2% 2,4% 0,8% 2,6% 3,3% 2,8% 2,8% 3,1% 3,1% 3,2% 3,2%
PE -0,6% 4,1% 4,2% 5,1% 5,4% 5,3% 2,8% 7,7% 1,3% 0,6% 2,6% 3,1% 2,6% 2,6% 2,9% 3,0% 3,0% 3,0%
RelatórioEstadualPernambuco–jun/13
Mata Pernambucana
PIB per capita: R$ 6.789,34
Maior PIB PC: Camutanga – R$
18.263,49
Camutanga é uma cidade que fica na
fronteira com a Paraíba e cuja principal
atividade econômica está ligada à
produção de açúcar e álcool. Na cidade
está uma das maiores usinas do
estado.
Metropolitana do Recife
PIB per capita: R$ 16.646,05
Maior PIB PC: Ipojuca – R$ 112.791,21
Ipojuca é o município onde se localiza
o Porto de Suape, um dos mais
importantes do país, o que faz com
que haja também uma grande
concentração de indústrias. Além
disso, é onde está um dos principais
destinos turísticos do estado, o
balneário de Porto de Galinhas
Agreste Pernambucano
PIB per capita: R$ 6.266,50
Maior PIB PC: Belo Jardim – R$ 10.832,77
Belo Jardim tem sua economia calcada
principalmente na atividade industrial. As
indústrias de maior destaque são a
alimentícia e de autopeças, que tem uma
grande fábrica instalada na região.
São Francisco Pernambucano
PIB per capita: R$ 9.551,86
Maior PIB PC: Petrolândia – R$ 21.710,45
Petrolândia possui o terceiro maior PIB
per capita do estado. O município tem
como principal atividade o setor
industrial, por conta da Usina Hidrelétrica
de Itaparica. Outro ponto importante da
economia da região é a fruticultura de
irrigação, com destaque para a plantação
de coco.
Sertão Pernambucano
PIB per capita: R$ 5.409,17
Maior PIB PC: Serra Talhada – R$
8.942,94
Serra Talhada é o município mais
próspero do Sertão. Boa parte do seu
desenvolvimento se deve à sua posição
geográfica, no cruzamento das estradas
de acesso à Paraíba e ao Ceará. O setor de
serviços é o mais importante nessa
cidade, com destaque para o turismo.
Evolução do PIB per capita
1 4
2
5
Fonte: IBGE
Elaboração Itaú
5.868 6.454 7.171 8.038 8.872
10.821
7.148 7.896 8.630 9.822 10.194
12.70211.677 12.738 14.154
15.963 16.890
19.764
2005 2006 2007 2008 2009 2010
PE NE BR
Destaques municipais (PE) - PIB per capita
(2010)
Município
PIB per
capita
PIB
População
total
Ipojuca 112.791 9.095.145 80.637
Cabo de Sto.
Agostinho
24.193 4.476.233 185.025
Petrolândia 21.710 705.416 32.492
Itapissuma 20.169 479.402 23.769
Recife 19.530 30.032.003 1.537.704
Camutanga 18.263 148.957 8.156
3
1
2
3
4
5
8
PIB per capita vem crescendo, mas ainda está abaixo da média da região
RelatórioEstadualPernambuco–jun/13
0,4% -6,5%
9,0%
27,2%
6,3%
10,5%
12,1%
3,2%
11,6%
2,2% 1,3%
6,3%
-10%
-5%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
PE NE BR
Fonte: IBGE
Elaboração Itaú
Crescimento real das atividades (2009/2010)
* Serviços industriais de utilidade pública
Participação das atividades de PE no VAB do NE (2010)
Participação (%) das atividades no VAB (2010)
Setor PE NE BR
Agropecuária 4,53 6,83 5,20
Indústria 23,26 24,76 28,10
Extrativa 0,42 4,86 7,00
Transformação 49,56 47,57 61,90
Construção 30,02 30,17 19,80
SIUP* 20,00 17,40 11,30
Serviços 72,21 68,40 66,70
Comércio 18,46 21,59 19,40
Transportes 6,32 6,68 7,40
Serviço de Informação 3,02 2,88 5,20
Financeiro 7,66 6,40 11,20
Aluguel 11,21 11,46 11,90
Adm. Pública 32,33 32,07 23,40
Outros 21,01 18,92 11,50
Ranking IBGE - Maiores municípios em relação ao valor adicionado no país
(2010)
Município Posição Ocupada VAB (R$)
Agropecuária
Petrolina 2º 620.358.914
Indústria
Recife 37º 4.191.770.177
Ipojuca 85º 2.034.924.749
Jaboatão dos Guararapes 86º 2.022.941.564
Cabo de Santo Agostinho 88º 2.007.218.736
Serviços
Recife 11º 20.486.369.011
Jaboatão dos Guararapes 60º 4.941.681.114
Ipojuca 65º 4.484.326.756
Em PE, o setor de serviços corresponde a 72,2% do VAB. Este valor
é superior à média do NE (68,4%) e à do país, 66,7%. Quanto à
participação das atividades de PE no VAB do NE, o destaque maior
é o setor de serviços, com 18,4%.
Em relação aos maiores municípios em termos de valor adicionado
no país, vale destacar a segunda colocação de Petrolina no setor
agropecuário. Esta posição se deve à fruticultura de exportação.
22,05%
20,46%
19,33%
18,84%
18,58%
18,43%
18,02%
17,45%
17,41%
17,08%
16,39%
16,31%
15,76%
11,56%
1,41%
Financeiro
Outros
Serv.de Informação
SIUP*
Adm. Pública
Serviços
Aluguel
Total
Transportes
Transformação
Indústria
Construção
Comércio
Agropecuária
Extrativa
9
Setor de serviços é o mais representativo VAB do estado
RelatórioEstadualPernambuco–jun/13
Composição do emprego formal por setor (2012)
Fonte: IBGE / Elaboração: Itaú
O estoque de emprego formal cresceu em PE acima
da média do NE nos últimos 3 anos, sendo que, em
2010 e 2011, o crescimento deste indicador também
foi bem acima da média nacional.
Em relação ao emprego informal, PE apresentou nos
últimos anos um nível abaixo da média da região. O
destaque é para a redução de seis pontos
percentuais no nível de informalidade ocorrida entre
2008 e 2009.
Na comparação tanto com o NE quanto com o BR, PE
possui, proporcionalmente, mais trabalhadores
formais nos setores de serviços e construção civil.
% de trabalhadores informais
Fonte: CAGED
Elaboração: Itaú
Evolução (%) do estoque de emprego formal (YoY)
4,99
3,71
7,82
7,3
6,75
7,43
6,47 6,76
11,41
8,07
3,64
6,57
4,32
7,52 7,64
6,29 6,87
5,84
7,21
10,06
6,26
3,15
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
PE NE BR
41,4% 38,8% 40,7%
21,5% 23,4% 22,4%
18,3% 17,8% 21,5%
11,3% 10,9% 7,6%
3,8% 4,4% 4,1%
3,7% 4,6% 3,6%
PE NE BR
Serviços Comércio
Indústria de Transformação Construção Civil
Agropecuária Outros
41,4% 38,8% 40,7%
21,5% 23,4% 22,4%
18,3% 17,8% 21,5%
11,3% 10,9% 7,6%
3,8% 4,4% 4,1%
3,7% 4,6% 3,6%
PE NE BR
Serviços Comércio
Indústria de Transformação Construção Civil
Agropecuária Outros
36,3 35,3 36,2
33,8 34,4
31,1
32,6
26,5 26,6
20
22
24
26
28
30
32
34
36
38
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2011
PE BR NE
10
Emprego formal no estado é maior do que a média da região
RelatórioEstadualPernambuco–jun/13
1,006.99 945.61
1,344.70
1,755.61
PE NE BR
Rendimento Médio -2010
Índice de Gini - 2011
O rendimento médio nominal em PE, R$ 1.006,99, é ligeiramente
mais elevado que a média nordestina, R$ 945,61, mas está muito
abaixo da média nacional, R$ 1.344,70. Já a capital, Recife, possui
este indicador superior ao NE e ao BR.
Dentre as mesorregiões, apenas as regiões de São Francisco e
Metropolitana possuem rendimento médio acima da média do NE.
Na análise da população ocupada por faixa de rendimento, destaca-
se o fato de que, com exceção da mesorregião metropolitana, mais
de 70% da população está na faixa dos não remunerados, de
subsistência ou abaixo de R$700.
Fonte: IBGE
Elaboração: Itaú
Não remunerado, de subsistência ou
inferior a R$700
Entre R$ 700 e R$ 5 mil
Entre R$ 5mil e R$ 10 mil Acima de R$ 10 mil
% da população ocupada por faixa de rendimento (2010)
0.46
0.52 0.50
PE NE BR
Recife
81,3%
73,5 %
80,0%
76,1%
54,6%
17,7%
24,6 % 19,0%
23,1%
40,3%
0,7%
1,4 %
0,8%
0,6%
3,4%
0,3%
0,5%
0,3%
0,2%
1,7%
R$ 664,9
R$ 949,8
R$ 696,6
R$ 693,5
R$ 1316,8
O estado ainda possui rendimento médio abaixo da média do país
Rendimento Médio - 2010
Valor do rendimento nominal médio mensal das pessoas de 10
anos ou mais de idade, com rendimento (R$)
11
RelatórioEstadualPernambuco–jun/13
Principais produtos agrícolas de acordo com o valor bruto
(2011)
O principal produto agrícola de PE é a cana-de-açúcar,
responsável por 46% do valor bruto da produção agrícola do
estado. Porém, enquanto para o BR a estimativa da safra
2012/13 é de aumento da produção e da produtividade,
para PE, a estimativa é de queda em ambos os indicadores.
Outros produtos de grande relevância no estado são as
frutas produzidas na região de São Francisco, como a uva, a
banana e a manga, destinadas principalmente à exportação.
Evolução do preço do açúcar no
mercado interno
Cana-de-açúcar
2011/12 * 2012/13**
Var. %
PE
Var. %
BR
Produção (mil t) 17.642 14.906 -15,5% 6,2%
Produtividade (kg/ha) 54.099 45.500 -15,9% 4,2%
Área Plantada (mil ha) 326 328 0,5% 2,0%
Fonte: Conab Elaboração Itaú
Classificação de Pernambuco segundo os
principais produtos agrícolas do Brasil (2011)
Fonte: IBGE
Elaboração: Itaú
* previsão ** estimativa
12
Tipo de
produto
Classificação
Valor da produção
(R$ mil)
Part. %
de PE no
BR1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º PE BR
Cana-de-açúcar SP MG GO PR MS AL PE MT BA PB 1.339.325 39.224.254 3,41
Uva RS SP PE BA PR SC MG GO ES DF 449.401 2.034.775 22,09
Banana SP BA MG PA CE SC PE ES GO PR 194.451 4.374.269 4,45
Feijão MG PR CE GO SP BA MT PE SC RS 190.773 5.148.769 3,71
Manga BA PE SP MG RN CE SE ES PR PB 137.330 651.259 21,09
46,0%
15,4%
6,7% 6,6% 4,7%
20,6%
Cana-de-açúcar Uva Banana Feijão Manga Demais produtos
Fonte: Agrolink/Elaboração: Itaú
Fonte: IBGE
Elaboração: Itaú
Evolução do preço da manga tipo exportação
0
0,5
1
1,5
2
2,5
mar/09
jun/09
set/09
dez/09
mar/10
jun/10
set/10
dez/10
mar/11
jun/11
set/11
dez/11
mar/12
jun/12
R$/Kg
PE MédiaNacional
Fonte: Agrolink/Elaboração: Itaú
20
30
40
50
60
70
80
90
mar/09
jun/09
set/09
dez/09
mar/10
jun/10
set/10
dez/10
mar/11
jun/11
set/11
dez/11
mar/12
jun/12
set/12
dez/12
mar/13
R$/50Kg
PE MédiaNacional
Agricultura forte e diversificada na região do São Francisco
RelatórioEstadualPernambuco–jun/13
20,5%
10,5% 9,5%
2,3%
Caprino Ovino Asnino Demais criações
Participação das criações de PE no rebanho do Brasil
(2011)
Fonte: IBGE /Elaboração: Itaú
Fonte: IBGE
Elaboração: Itaú
Na pecuária, PE se destaca pela criação de cabras, com o 2º maior
rebanho do país, e pela de ovelhas, 4º maior rebanho do BR.
Quanto à distribuição geográfica das criações, o rebanho caprino está
fortemente concentrado nas mesorregiões de São Francisco e Sertão,
enquanto a criação de ovelhas é mais distribuída pelo estado. Porém, em
ambos os casos, as regiões da Mata e Metropolitana tem pouca
concentração destes rebanhos.
Classificação de Pernambuco segundo os principais rebanhos do Brasil
(2011)
Tipo de
rebanho
Classificação Tamanho do rebanho Part. % de
PE no BR1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º PE BR
Caprino BA PE PI CE PB RN MA PR MG RS 1.925.778 9.386.316 20,5%
Ovino RS BA CE PE PI PR RN MS MT SP 1.856.351 17.668.063 10,5%
Asinino BA CE PI MA PE RN PB MG PA TO 93.020 974.688 9,5%
Muar BA MG PA MA MT CE TO PE SP MS 48.584 1.269.403 3,8%
Distribuição municipal do rebanho caprino
Distribuição municipal do rebanho ovino
acima de 50
de 20 a 50
de 10 a 20
de 5 a 10
de 2,5 a 5
de 1 a 2,5
abaixode 1
Em mil cabeças
acima de 100
de 50 a 100
de 10 a 50
de 5 a 10
de 2,5 a 5
de 1 a 2,5
abaixode 1
Em mil cabeças
Fonte: IBGE
Elaboração: Itaú
13
Na pecuária, o destaque é para a criação de caprinos
RelatórioEstadualPernambuco–jun/13
Em 2010, PE foi o segundo mais importante do NE em
termos de produção industrial, atrás apenas da Bahia. A
indústria em que PE mais se destacou dentro da região foi a
de equipamentos de transporte, com 92,6% da produção
nordestina.
Na comparação com o BR, a indústria de PE representou
1,5% da produção, sendo que a maior participação foi do
setor de bebidas, com 4,6%.
A indústria de transformação respondeu por 98,7% da
indústria pernambucana, sendo que os segmentos mais
importantes foram a indústria alimentícia e a de produtos
químicos, com 27,4% e 15,4% de participação na produção
do estado, respectivamente.
Participação dos estados na Indústria do NE (2010)
Obs.: Estratégias Setoriais Definidas no Último Comitê, realizado em fev/13
Setor (2010)
Part.PE
no NE
Part. PE
no BR
Fabricação de outros equipamentos de transporte, exceto
veículos automotores
92,63% 4,16%
Fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos 41,29% 2,83%
Fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e
equipamentos
36,80% 1,80%
Impressão e reprodução de gravações 33,74% 1,99%
Fabricação de máquinas e equipamentos 29,99% 0,32%
Fabricação de bebidas 27,09% 4,60%
Fabricação de produtos de minerais não-metálicos 26,77% 3,44%
Fabricação de móveis 25,25% 2,12%
Fabricação de produtos alimentícios 23,86% 2,38%
Fabricação de produtos de borracha e de material plástico 23,83% 2,47%
Setor
Part. do
setor no
estado
Estratégia
setorial
Fabricação de produtos alimentícios 27,4% ACELERAR
Fabricação de produtos químicos 15,4% ACELERAR
Fabricação de bebidas 8,3% ACELERAR
Fabricação de produtos de minerais não-
metálicos
7,4% MANTER
Fabricação de produtos de borracha e de material
plástico
6,2% ACELERAR
Fabricação de máquinas, aparelhos e materiais
elétricos
5,7% REDUZIR
Metalurgia 5,4% MANTER
Fabricação de outros equipamentos de
transporte, exceto veículos automotores
4,8% CASO A CASO
Fabricação de produtos de metal, exceto
máquinas e equipamentos
4,4% MANTER
Fabricação de celulose, papel e produtos de papel 2,6% ACELERAR
MA
4,4% PI
2,1%
CE
13,1%
RN
5,5%
PB
4,2%
PE
16,3%
AL
3,7%
SE
4,3%
BA
46,5%
Fonte:IBGE
Elaboração: Itaú
14
Produção industrial de PE é a segunda maior do NE
RelatórioEstadualPernambuco–jun/13
Entre 2009 e 2010, o crescimento da Receita Bruta de
Revendas em PE (28,9%) foi bastante superior à
variação tanto do NE (21,1%) quanto do BR (18,7%).
Neste mesmo período, houve no estado um
crescimento de 43,7% na margem de comercialização,
28,4% em salários, retiradas e outras remunerações,
23,9% no pessoal ocupado e 8,2% nas unidades locais
com receita de revenda.
Analisando-se a variação do índice do volume de
vendas no varejo, nota-se que a variação de PE está
acima da observada no BR desde o 1ºtri/12.
Dados Gerais das Empresas Comerciais Taxa de Crescimento da Receita
Bruta de Revenda - 2009/2010
Fonte: IBGE
Elaboração Itaú
2010 TOTAL VEÍCULOS ATACADO VAREJO
Receita bruta de revenda e de comissões
sobre venda (R$ mil)
61.273.636 9.171.036 25.372.966 26.729.634
Margem de Comercialização (R$ mil) 11.212.339 1.397.745 3.770.741 6.043.853
Salários, retiradas e outras remunerações
(R$ mil)
2.965.420 331.569 758.958 1.874.893
Pessoal ocupado 310.131 27.699 54.894 227.538
Unidades locais com receita de revenda 49.509 3.974 5.256 40.279
2009 TOTAL VEÍCULOS ATACADO VAREJO
Receita bruta de revenda e de comissões
sobre venda (R$ mil)
47.518.990 7.209.471 20.479.176 19.830.343
Margem de Comercialização (R$ mil) 7.800.744 1.004.865 2.588.744 4.207.135
Salários, retiradas e outras remunerações
(R$ mil)
2.309.729 261.408 565.279 1.483.042
Pessoal ocupado 250.387 23.250 46.499 180.638
Unidades locais com receita de revenda 45.777 3.551 4.308 37.918
15
28,95%
21,12%
18,72%
PE
NE
BR
Comércio no estado cresce acima da região e do país
-2
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
mar-08 mar-09 mar-10 mar-11 mar-12 mar-13
Índice do volunme de vendas no varejo
Fonte: IBGE, Itaú
BR
PE
variação mensal (%)
base: igual mês do ano
RelatórioEstadualPernambuco–jun/13
Fonte: MDIC
Elaboração: Itaú
Analisando-se o gráfico da balança comercial de PE, nota-se que a mesma é deficitária e que este déficit vem crescendo ao longo
dos últimos 4 anos. Parte deste saldo negativo se deve ao fato de que o Porto de Suape é porta de entrada no Brasil de muitos
produtos destinados a outros estados. Algumas empresas do setor automobilístico, por exemplo, importam carros vindos do
México através do Porto de Suape.
Dentre as principais empresas, tanto exportadoras quanto importadoras, há bastante concentração. No caso das exportadoras,
uma empresa de bens de capital concentra 30,7% das exportações; já no das importadoras, uma empresa do setor petrolífero
responde por 46% das importações.
Exportações por fator agregado (2012)
Importações por fator agregado (2012)
Balança Comercial (US$ bi)
16
Déficit da balança comercial em expansão
-6
-5
-4
-3
-2
-1
0
1
2
3
4
5
6
7
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Exportação Importação Saldo
4.6%
2.0%93.4%
11.7%
19.5%
63.1%
RelatórioEstadualPernambuco–jun/13
Principais produtos exportados (US$ FOB, % do total) Principais destinos dos produtos exportados (%)
Fonte: MDIC
Elaboração: Itaú
Principais produtos importados (US$ FOB, % do total) Principais origens dos produtos importados (%)
* denominação adotada pelo MDIC
** Kwait
Principal
comprador:
Holanda
Principais
fornecedores:
Holanda, Itália,
Reino Unido e
Bélgica
Principais
produtos
vendidos:
outros açúcares
de cana e uvas
Principais
produtos
adquiridos:
Gasóleo
Ácido tereftálico
e seus sais
Outros propanos
liquefeito
17
Comércio Exterior: destaque para o petróleo e seus derivados
RelatórioEstadualPernambuco–jun/13
O Complexo Industrial Portuário de Suape é considerado um dos principais
polos de investimentos do Brasil e, em 2012, sua infraestrutura foi eleita pela
revista The Economist como a melhor do país. Localizado na Região
Metropolitana do Recife, a 40 km ao sul da capital, nos municípios de Ipojuca
e Cabo de Santo Agostinho, o complexo é considerado um dos maiores do
país. Possui área de 13.500 hectares, distribuída nas seguintes zonas:
Portuária, Industrial, Administrativa e Serviços, de Preservação Ecológica e de
Preservação Cultural. O Porto possui estrutura com profundidades entre
15,5m e 20,0m.
Sua localização estratégica em relação às principais rotas marítimas o
mantém conectado a mais de 160 portos, com linhas diretas da Europa,
América do Norte e África.
O Porto também conta com benefícios fiscais, tais como: redução de 75% nos
impostos federais (Sudene), de até 50% nos municipais e programas
estaduais (Prodinpe e Prodepe).
O seu formato que integra porto e indústria oferece excelentes condições para abrigar empreendimentos de diversos segmentos.
Suape possui uma infraestrutura terrestre própria, com ferrovias e rodovias. O Complexo conta ainda com fornecimento de gás
natural, energia elétrica, água bruta e água tratada.
Já são mais de 100 empresas em operação, responsáveis por mais de 25 mil empregos diretos, e outras 50 em implantação. Entre
elas, indústrias de produtos químicos, metal-mecânica, naval e logística, que vão fortalecer os polos de geração de energia, granéis
líquidos e gases, alimentos e energia eólica, além de abrir espaços em outros segmentos como metal-mecânico, grãos e logística.
Tudo isso somado supera os 40 bilhões de reais em investimentos, gera 15 mil novos empregos e mais de 40 mil empregos na
construção civil.
18
O Complexo de Suape é um grande centro de desenvolvimento
-7
-5
-3
-1
1
3
5
7
2008 2009 2010 2011 2012 2013*
Evolução do Comércio em Suape
Fonte: MDIC, Itaú
Exportação
US$ bi
Importação
Saldo
* Valores acumulados de jan-mar/2013
RelatórioEstadualPernambuco–jun/13
Em 2010, o setor de serviços representou 72,2% do VAB de PE, com
18.081 empresas, o equivalente a 17,7% do total no NE. Dentre as
categorias do setor, a que teve o maior crescimento da receita bruta, de
2009 para 2010, foi a de atividades imobiliárias, com aumento de 63,9%.
Já em termos de participação na receita de serviços, a categoria que mais
se destacou em 2010 foi a de serviços prestados às empresas, com
31,5%.
No tocante ao valor de salários, retiradas e outras remunerações pagos
pelo setor de serviços em 2010, PE ocupou a segunda colocação no NE,
com R$ 4 bi pagos, atrás apenas da BA.
Receita Bruta de Serviços (R$ mil)
Categoria 2009 2010 Cresc. Part.
Total 16.979.632 20.697.993 21,90% 100,00%
Serviços prestados às famílias 1.708.433 2.330.505 36,41% 11,26%
Serviços de informação e comunicação 4.837.332 4.968.696 2,72% 24,01%
Serviços prestados às empresas 4.921.488 6.519.862 32,48% 31,50%
Transportes, serviços auxiliares aos
transportes e correio
4.403.391 5.320.649 20,83% 25,71%
Atividades imobiliárias 392.045 642.607 63,91% 3,10%
Serviços de manutenção e reparação 194.986 231.259 18,60% 1,12%
Outras atividades de serviços 521.957 684.415 31,12% 3,31%
MA
5.791 PI
3.978
CE
17.402
RN
7.444
PB
6.564AL
4.861
SE
4.413
BA
33.387
Quantidade de empresas
(unidades – 2010)
18.081 unidades
17,7% do total do NE
PE
Fonte: IBGE
Elaboração: Itaú
Salários, retiradas e outras remunerações
(R$ milhões) - 2010
19
O setor de serviços se destaca bastante no estado
RelatórioEstadualPernambuco–jun/13
57,8
11,4
5,5 3,3 3,3 3,0 2,8 2,4 1,6 1,0
8,0
PE SP PB RJ BA AL CE RN MG GO outros
Principais Emissores de Turistas para PE
(% turistas recebidos) 30,0
26,8
6,1
4,0 3,8 3,4 3,0 2,8 2,7 2,4
15,1
PE SP RJ MG BA PB PR CE GO DF outros
Principais Geradores de Receita em PE
(% valor gerado)
Fonte: Fipe
Elaboração: Itaú
O setor de turismo é bastante desenvolvido e diversificado
O Turismo é uma das principais fontes de renda do estado de Pernambuco. O estado oferece diversas atrações históricas,
naturais e culturais (belas praias, fortes tradições culturais e grande patrimônio histórico).
As principais atrações turísticas do estado de Pernambuco são: Caruaru, Fernando de Noronha –Patrimonio Natural da
Humanidade – Garanhuns, Goiana, Igarassu, Itamaracá, Olinda, Porto de Galinhas e Recife. A igreja católica mais antiga do país
fica localizada em Igarassu e foi construída em 1535. A cidade de Recife recebe muitos turistas durante o Carnaval, que tem,
entre outras atrações, o Galo da Madrugada, considerado o maior bloco carnavalesco do mundo, reunindo quase 2 milhões de
pessoas.
A indústria do turismo atrai tanto visitantes de outros estado brasileiros quanto estrangeiros (portugueses, espanhóis, italianos,
alemães). A fim de atender a grande demanda de turistas, a região vem consolidando uma rede de hotéis robusta para receber
visitantes de todos os continentes. Além disso, tem aumentado o investimento no setor, tanto da iniciativa privada (local e
estrangeira) quanto do Governo, através de qualificação de trabalhadores, reforma do patrimônio histórico, obras de
infraestrutura e segurança.
Alguns dos mais recentes investimentos na rede hoteleira ficam nos municípios de Ipojuca e Cabo de Santo Agostinho. Os
resorts e hotéis estão crescendo em ritmo acelerado. Em Muro Alto estão previstos investimentos para ajudar a colocar o Litoral
Sul em um patamar de excelência nos serviços de padrão internacional.
20
RelatórioEstadualPernambuco–jun/13
2010 IFDM Emprego e Renda Educação Saúde
Brasil 0,79 0,79 0,77 0,81
Pernambuco 0,73 0,75 0,67 0,78
Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal
Emprego e Renda Educação Saúde
• Geração de emprego
formal
• Estoque de emprego
formal
• Salário Médio do
emprego formal
• Taxa de matrícula no
Ensino Infantil
• Taxa de abandono
• Taxa de Distorção
Idade-série
• % de Docentes com
Ensino Superior
• Média de horas de
aula
• Resultado do IDEB*
• Nº de consultas de
pré-natal
• Óbitos por causas
mal definidas
• Óbitos infantis por
causas evitáveis
* Índice de Desenvolvimento da Educação Básica
Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal
IFDM (2010)
Educação (2010)
Alto Desenvolvimento (0,8 a 1)
Desenvolvimento Moderado (0,6 a 0,8)
Desenvolvimento Regular (0,4 a 0,6)
Baixo Desenvolvimento (0 a 0,4)
Não há dados
Fonte: FIRJAN
Elaboração: Itaú
Quantidade de pessoas (mil) acima de 10 anos por faixa de
escolaridade
Escolaridade 2008 2009 2011*
Total 7.222 7.334 7.592
Sem instrução e menos de 1 ano 1.097 1.125 1.404
Ensino Fundamental Incompleto 3.302 3.168 2.735
Ensino Fundamental Completo 533 517 676
Ensino Médio Incompleto 491 485 529
Ensino Médio Completo 1.230 1.392 1.502
Ensino Superior em Curso 203 245 291
Ensino Superior Completo ou mais 336 368 432
Não determinados 30 34 23
O estado de PE ocupa a segunda posição no NE no índice
Firjan, porém, em nível nacional, é o décimo primeiro
colocado neste indicador. O melhor desempenho do estado é
no item emprego, onde ocupa a primeira colocação na região
NE e a sétima no BR.
Na comparação entre os municípios pernambucanos, os que
mais se destacam no índice Firjan são os da Região
Metropolitana e da Mata. Já no indicador de educação, há
bastante homogeneidade no estado, com destaque positivo
para dois municípios do Sertão: Moreilândia e Carnaíba.
* 2010 não foi reportado por ser ano de Censo. PNAD
não foi realizada.
Fonte: IBGE - PNAD
Elaboração: Itaú
Posição ocupada por PE por categoria
Índice Região NE País
IFDM 2º 11º
Educação 4º 17º
Saúde 4º 15º
Emprego 1º 7º
21
Desenvolvimento Municipal e Educação
RelatórioEstadualPernambuco–jun/13
Participação do PE nos
emplacamentos do NE (2012)
Fonte: Denatran
Elaboração Itaú
Fonte: FENABRAVE
Elaboração: Itaú
Fonte: Denatran/Elaboração: Itaú
Crescimento da frota - 2007/2012
BA
23,3%
SE
4,2%
PE
17,4%RN
6,2%
MA
12,0%
PI
7,3%
CE
17,3%
AL
5,0%
PB
7,3%
0%
50%
100%
150%
200%
250%
300%
Automóveis Motos Caminhões Trator esteira e
rodas
Outros Total
PE NE BR
Composição da frota de veículos (2012)
PE foi, em 2012, o segundo estado em termos de emplacamentos no NE.
Porém, na análise do crescimento da frota no período de 2007 a 2012, o
estado fica atrás da média de crescimento na região em todas as
categorias, exceto a de trator esteira e de rodas.
O estado possui, proporcionalmente, mais veículos do que a região NE. Esta
informação é verificada através da análise dos dados de habitantes por
veículo, em que PE, com 8,9 hab./automóvel, está abaixo da média do NE,
de 11 hab./automóvel mas ainda muito acima da média brasileira, que é de
4,6 hab./automóvel.
Em termos de composição, a frota de veículos em PE difere bastante da
frota nordestina na distribuição entre automóveis e motocicletas, mas se
aproxima da divisão da frota brasileira.
53,0%
41,3%
56,1%
29,2%
42,6%
26,2%
14,3% 12,5% 13,7%
3,5% 3,6% 4,1%
PE NE BR
Automóveis Motos Caminhões Outros
Número de habitantes por veículo – 2012*
Automóveis Motos Caminhões Outros Total
PE 8,89 10,81 31,83 113,49 4,08
NE 11,00 10,65 36,46 125,67 4,54
BR 4,57 9,79 18,77 62,57 2,56
* População 2011 (PNAD)Fonte: Denatran e IBGE
Elaboração: Itaú
22
Transportes: segundo maior em emplacamento de veículos na região
RelatórioEstadualPernambuco–jun/13
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
0
100
200
300
400
500
600
700
800
dez/98
ago/99
abr/00
dez/00
ago/01
abr/02
dez/02
ago/03
abr/04
dez/04
ago/05
abr/06
dez/06
ago/07
abr/08
dez/08
ago/09
abr/10
dez/10
ago/11
abr/12
dez/12
Lançamentos 12 meses
Vendas 12 meses
Velocidade de Vendas*
Na comparação entre 2011 e 2012, PE aumentou o
número de unidades totais financiadas em 16,7%,
diferentemente do NE e do BR, que tiveram decréscimo
de 20,7% e 9,6%, respectivamente, neste período.
De 2008 a 2010, o consumo de cimento, cresceu, em PE,
acima das médias nacional e nordestina. Já em 2011,
este quadro se inverteu.
Os dados de imóveis residenciais em Recife mostram que
vem ocorrendo uma aceleração dos lançamentos. O
volume de vendas, que havia caído bastante ao longo de
2011, aumentou gradualmente ao longo de 2012,
encerrando o ano em um patamar elevado
historicamente.
Consumo de Cimento - YoY
-25%
-15%
-5%
5%
15%
25%
35%
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012*
PE NE BR
*Jan-Set/12Fonte: Sindicato Nacional da Indústria do Cimento-SNIC.
Elaboração: Itaú
Dados de Imóveis Residenciais em Recife – PE
*Vendas ponderadas no mês divididas pela oferta ponderada no fim do período
Fonte: CBIC
Elaboração: Itaú
Unidades Financiadas
Var. % 2011/2012 ( acum. de jan-set)
(*) Imóveis residenciais e comerciais.Fonte: Sindicato Nacional da Indústria do Cimento-SNIC.
Elaboração: Itaú
4,46
27,92
16,65
(48,41)
15,40
(20,71)
(27,51)
5,27
(9,55)
Construção Aquisição Total
PE NE BR
23
O setor imobiliário está aquecido no estado
RelatórioEstadualPernambuco–jun/13
24
Fonte: Notícias
Elaboração: Itaú
Investimentos Privados Anunciados*
SETOR
INVESTIMENTOS
CONSOLIDADOS (R$)**
EMPRESAS*** PERÍODO DESCRITIVO LOCALIZAÇÃO
Petróleo
(Refino)
21.6 bi 1 2014
Produção de diesel , GLP, nafta, óleo combustível
para navios e coque de petróleo.
-
Automotivo 5,1 bi 3 2011-2014
Implantação de um polo automotivo.
Instalação de fábrica de caminhões pesados.
Produção de motocicletas.
Goiana
Caruru
Suape
Mineração
(Siderurgia)
1,6 bi 2 2012-2014
Instalação de nova unidade visando atender
demanda do mercado naval.
Suape
Autopeças 0,95 bi 3 2011-2020
Dobrar a capacidade de produção.
Construção de nova fábrica.
Fabricação de vidros automotivos.
Glória do Goitá
Goiana
Mineração
(Alumínio)
0,076 bi 3 2012
Ampliar capacidade de produção na linha de
folhas de alumínio.
Aquisição de máq. e equip. para anodização de
alumínio, produção de chapas e folhas de Al.
Ampliação em 40% da produção da unidade. Visa
atender demanda da construção civil em PE.
Itapissuma
* As informações contidas nesta seção não necessariamente englobam todos os investimentos privados previstos para o estado.
** Soma dos investimentos anunciados, agrupados por setor.
*** Quantidade de empresas incluídas na soma.
RelatórioEstadualPernambuco–jun/13
25
A Copa do Mundo deve atrair muitos investimentos para o estado
Categoria Detalhamento dos Projetos
Valor do
Investimento
(R$ mi)
Estádio Construção de Novo Estádio "Cidade da Copa" 500,2
Mobilidade
Urbana
Corredor Caxangá (Leste/Oeste) 88,1
BRT: Norte/Sul - Trecho Igarassu/Tacaruna/Centro
do Recife
180,9
BRT: Leste / Oeste - Ramal Cidade da Copa 137,0
Recife Corredor da Via Mangue 433,2
Terminal Cosme e Damião 19,0
Estação de Metrô Cosme e Damião 7,4
Obras do Viaduto da BR-408 25,0
Aeroportos Construção de Nova Torre de Controle 18,5
Portos
Terminal Marítimo de Recife - Adaptação de
Armazém e Construção de Nova Área para Terminal
Marítimo de Passageiros
28,1
Turismo Ações de Infraestrutura do Turismo 17,6
Construção da Arena Pernambuco
O estádio, com capacidade para 46 mil pessoas, já
está concluído e foi inaugurado no dia 20/mai. Para
que a Arena fosse concluída a tempo de receber a
Copa das Confederações, os trabalhos tiveram que ser
antecipados em oito meses.
Terminal Marítimo de Recife
A reforma no Terminal Marítimo de Recife engloba a
adaptação de um Armazém para a construção de um
novo Terminal de Passageiros, a pavimentação e
urbanização de acessos ao Porto e a construção de
um estacionamento. O novo terminal terá 25 mil m2 e
espera receber 4 mil pessoas durante o evento. O
responsável pela obra é o Governo Federal.
Mobilidade Urbana
A Via Mangue, que ligará a região central aos bairros
de Boa Viagem e Pina, será a primeira via expressa da
cidade, com velocidade média de 60km/h. A Via
contará com faixas de rolamento para veículos,
calçadas para pedestres e ciclovia. Este projeto inclui
também a construção de dois elevados, oito pontes,
duas alças de ligação, alargamento da Ponte Paulo
Guerra e do Viaduto Capitão Temudo. Esta obra é de
responsabilidade do Governo Municipal.
Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes –
Gilberto Freyre
Construção de nova torre de controle e prédio
administrativo do Destacamento do Espaço Aéreo.
Obra de responsabilidade do Governo Federal.
Fonte: Governo do Estado de PE/ Comitê Gestor da Copa 2014
Investimentos por Tema e Fonte de Recursos (R$ mi)
100
206
6
312
7
18 22
47400
678
1078
Estádios Mobilidade
Urbana
Aeroportos Portos Investimento
Total
RelatórioEstadualPernambuco–jun/13
Em 2012, PE era o segundo estado em quantidade de agências
bancárias do NE, com 212 agências, 17,2% do total da região. O
estado teve, em relação a 2011, um crescimento de 5,1% no
número de agências. Este crescimento foi abaixo do observado
no NE, de 8%, mas acima do crescimento nacional, de 3,9% no
período.
Ainda de acordo com os dados de 2012, a capital, Recife, é o
município de PE com mais agências (46), onde se concentram
35,6% de todas as agências do estado. O Itaú possui pelo menos
uma agência em 12,4% dos municípios pernambucanos, índice
superior ao do NE (5,5%), mas inferior ao nacional (21,2%).
Participação dos estados no total de agências do NE
(2012)
Itaú-Unibanco Outros Privados Públicos
3 (5)
2 (1)
1 (17)
0 (162)
3 (8)
2 (40)
1 (20)
0 (117)
3 (21)
2 (22)
1 (85)
0 (57)
Recife
68 agências
Recife
98 agências
Recife
46 agências
Quantidade de agências por tipo de banco (2012)
% de cada tipo de banco no total de agências da unidade
Unidade Itaú Unibanco
Outros
Privados
Públicos
PE 13,6 39,3 47,1
NE 8,8 34,7 56,5
BR 17,5 40,6 41,8
% de municípios com pelo menos uma agência
Unidade Itaú Unibanco
Outros
Privados
Públicos
PE 12,4 62,7 69,2
NE 5,5 38,9 48,4
BR 21,2 59,1 57,4
Fonte: BCB
Elaboração Itaú
AL
5,6%
BA
30,1%
CE
14,1%MA
9,6%
PB
6,9%
PE
17,2%
PI
4,8%
RN
5,9%
SE
5,8%
26
Crescimento do número de agências é superior à média nacional
RelatórioEstadualPernambuco–jun/13
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
140%
mar-07 mar-08 mar-09 mar-10 mar-11 mar-12 mar-13
Crescimento Saldo PJ*
NE
BR
PE
Fonte: BCB
Elaboração: Itaú
O saldo de crédito total em Pernambuco em mar/13 era de R$ 66,96 bilhões, sendo que deste montante, 40,4% eram de crédito PF
e 59,6%, de PJ, composição bastante diferente da do NE, e um pouco mais em linha com a do Brasil, onde a maior parte também é
de crédito PJ. O crescimento do saldo PF em PE é inferior ao nordestino e do nacional. Já o crescimento do saldo PJ é próximo ao da
região e ao do BR.
Crescimento Saldo de Crédito YoY (mar/2013)
Total PF PJ
Fonte: BCB
Elaboração: Itaú
*Os saldos de crédito regionais consideram apenas as operações acima de R$ 1.000. Os valores para o Brasil também são acima de R$ 1000.
17,5%
18,1%
16,3%
21,0%
14,9%
13,5%
17,7%
17,4%
18,3%
16,4%
18,6%
18,1% 18,3%
15,6%
15,9%
20,0%
21,3%
20,3%
15,7%
17,4%
14,6% 25,0%
13,5%
15,5%
13,4%
12,0%
13,2%
27
Investimentos
relacionados
ao Porto de
Suape
Crescimento do crédito PF ainda é inferior às médias brasileira e nordestina
PF
40,4%
PF
52,4%
PF
46,0%
PJ
59,6%
PJ
47,6%
PJ
54,0%
PE NE BR
Composição do Crédito (mar/13)
16,1%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
45%
50%
mar-07 mar-08 mar-09 mar-10 mar-11 mar-12 mar-13
Crescimento Saldo PF*
NE
BR
PE
RelatórioEstadualPernambuco–jun/13
A inadimplência PF em Pernambuco era mais
elevada que a do NE e, no início de 2009, passou a
andar junto com a mesma, ambas acima da média
nacional. Em PJ, a inadimplência do estado, que
ficava acima das médias da região e nacional, passou
a um patamar mais baixo a partir de jul/09.
O comprometimento de renda e o endividamento
em Pernambuco ficam abaixo dos indicadores
brasileiros, mas ligeiramente acima dos indicadores
nordestinos.
Inadimplência (mar/2013)
Total PF PJ
Fonte: BCB
Elaboração: Itaú
Fonte: BCB e IBGE/Elaboração: Itaú
5,0%
3,1%
4,8%
4,3%
4,2%
4,0%
3,9%
4,3%
5,1%
6,2%
5,3%
5,5% 4,9%
4,4%
5,5%
5,5%
5,5%
6,1%
2,8%
2,5%
2,9% 2,7%
3,1%
3,1%
3,8%
1,5%
3,3%
* A inadimplência regional considera apenas os saldos de crédito regionais das operações acima de R$ 1.000. Os valores para o Brasil também são acima de R$ 1000.
** Esta medida de comprometimento de renda considera apenas o saldo PF de crédito total dividido pela massa salarial total do estado ou região, não refletindo necessariamente a média individual de comprometimento
28
Inadimplência, Comprometimento de Renda e Endividamento
Fonte: BCB
Elaboração: Itaú
3,0
4,0
5,0
6,0
7,0
8,0
mar-07 mar-08 mar-09 mar-10 mar-11 mar-12 mar-13
Inadimplência PF*
%
NE
BR
PE
0,5
1,5
2,5
3,5
4,5
mar-07 mar-08 mar-09 mar-10 mar-11 mar-12 mar-13
Inadimplência PJ*
% NE
BR
PE
12%
14%
16%
18%
20%
22%
24%
fev-07 fev-08 fev-09 fev-10 fev-11 fev-12 fev-13
Comprometimento de renda**
NE
BR
PE
15%
20%
25%
30%
35%
40%
45%
fev-07 fev-08 fev-09 fev-10 fev-11 fev-12 fev-13
Endividamento*
NE
BR
PE
Informações RelevantesRelatórioEstadualPernambuco–abr/13
1. Este relatório foi preparado e publicado pelo Departamento de Pesquisa Macroeconômica do Banco Itaú Unibanco S.A. (“Itaú Unibanco”). Este relatório não é um produto do
Departamento de Análise de Ações do Itaú Unibanco ou da Itaú Corretora de Valores S.A. e não deve ser considerado um relatório de análise para os fins do artigo 1º da Instrução CVM
n.º 483, de 6 de Julho de 2010.
2. Este relatório tem como objetivo único fornecer informações macroêconomicas, e não constitui e nem deve ser interpretado como sendo uma oferta de compra ou venda ou como uma
solicitação de uma oferta de compra ou venda de qualquer instrumento financeiro, ou de participação em uma determinada estratégia de negócios em qualquer jurisdição. As
informações contidas neste relatório foram consideradas razoáveis na data em que o relatório foi divulgado e foram obtidas de fontes públicas consideradas confiáveis. O Grupo Itaú
Unibanco não dá nenhuma segurança ou garantia, seja de forma expressa ou implícita, sobre a integridade, confiabilidade ou exatidão dessas informações. Este relatório também não
tem a intenção de ser uma relação completa ou resumida dos mercados ou desdobramentos nele abordados. As opiniões, estimativas e projeções expressas neste relatório refletem a
opinião atual do analista responsável pelo conteúdo deste relatório na data de sua divulgação e estão, portanto, sujeitas a alterações sem aviso prévio.] O Grupo Itaú Unibanco não tem
obrigação de atualizar, modificar ou alterar este relatório e de informar o leitor.
3. O analista responsável pela elaboração deste relatório, destacado em negrito, certifica, por meio desta que as opiniões expressas neste relatório refletem, de forma precisa, única e
exclusiva, suas visões e opiniões pessoais, e foram produzidas de forma independente e autônoma, inclusive em relação ao Itaú Unibanco, à Itaú Corretora de Valores S.A. e demais
empresas do Grupo.
4. Este relatório não pode ser reproduzido ou redistribuído para qualquer outra pessoa, no todo ou em parte, qualquer que seja o propósito, sem o prévio consentimento por escrito do Itaú
Unibanco. Informações adicionais sobre os instrumentos financeiros discutidos neste relatório se encontram disponíveis mediante solicitação. O Itaú Unibanco e/ou qualquer outra
empresa de seu grupo econômico não se responsabiliza, e tampouco se responsabilizará por quaisquer decisões, de investimento ou de outra forma, que forem tomadas com base nos
dados aqui divulgados.
Observação Adicional nos relatórios distribuídos no (i) Reino Unido e Europa: Itau BBA International plc: Este material é distribuído e autorizado pelo Itau BBA International plc (Itau BBA
UK) em conformidade com o Artigo 21 do Financial Services and Markets Act 2000. O material que descreve os serviços e produtos oferecidos pelo Itaú Unibanco SA (Itaú) foi elaborado por
aquela entidade. IBBA UK é uma filial do Itaú. Itaú é uma instituição financeira validamente existente sob as leis do Brasil e membro do Grupo Itaú Unibanco. Itaú BBA International plc sede 20 º
andar, 20 de Primrose Street, London, Reino Unido, EC2A 2EW e está autorizado pela Prudential Regulation Authority e regulado pela Autoridade de Conduta Financeira e do Prudential
Regulation Authority (FRN 575225). Itaú BBA International plc Sucursal Lisboa e a Sucursal Financeira Exterior localizada na Madeira são reguladas pelo Banco de Portugal para a realização de
negócios em todos os escritórios. Itaú BBA International plc tem escritórios de representação na França, Alemanha, Espanha e Colômbia, que estão autorizados a realizar atividades limitadas e
as atividades de negócios realizados são regulados pelo Banque de France, Bundesanstalt fur Finanzdienstleistungsaufsicht (BaFin), Banco de España e Superintendência Financeira da
Colômbia, respectivamente . Nenhum dos escritórios e filiais lida com clientes de varejo. Para qualquer dúvida entre em contato com o seu gerente de relacionamento. Para mais informações
acesse: www.itaubba.co.uk. Itau BBA UK Securities Limited: Este material é distribuído e autorizado pelo Itau BBA International plc (Itau BBA UK) em conformidade com o Artigo 21 do Financial
Services and Markets Act 2000. Este material é direcionado exclusivamente a contrapartes elegíveis e profissionais, definidas pela Autoridade de Conduta Financeira. O material que descreve
os serviços e produtos oferecidos pelo Itaú Unibanco SA (Itaú) foi elaborado por aquela entidade. IBBA UK é uma filial do Itaú. Itaú é uma instituição financeira validamente existente sob as leis
do Brasil e membro do Grupo Itaú Unibanco. Itau BBA UK Securities Limited sede 20 º andar, 20 de Primrose Street, London, Reino Unido, EC2A 2EW e é autorizado e regulado pela
Autoridade de Conduta Financeira (FRN494837); (ii) EUA: A Itaú BBA USA Securities Inc., uma empresa membro da FINRA/SIPC, está distribuindo este relatório e aceita a responsabilidade
pelo conteúdo do mesmo. O investidor americano que receber este relatório e desejar realizar uma operação com um dos valores mobiliários analisados neste relatório, deverá fazê-lo através
da Itaú USA Securities Inc., localizada na 767 Fifth Avenue, 50th Floor, New York, NY 10153; (iii) Ásia: Este relatório é distribuído em Hong Kong pela Itaú Asia Securities Limited, autorizada a
operar em Hong Kong nas atividades reguladas do Tipo 1 (operações com títulos e valores mobiliários) pela Securities and Futures Commission. A Itaú Asia Securities Limited aceita toda a
responsabilidade legal pelo conteúdo deste relatório. Em Hong Kong, um investidor que desejar adquirir ou negociar os valores mobiliários abrangidos por este relatório deverá entrar em contato
com a Itaú Asia Securities Limited, no endereço 29th Floor, Two IFC, 8 Finance Street - Central, Hong Kong; (iv) Japão: Este relatório é distribuído no Japão pela Itaú Asia Securities Limited -
Filial de Tóquio, Número de Registro (FIEO) 2154, Diretor, Kanto Local Finance Bureau, Associação: Associação dos Operadores de Títulos Mobiliários do Japão; (v) Oriente Médio: Este
relatório foi distribuído pela Itaú Middle East Limited. A Itaú Middle East Limited é regulada pela Dubai Financial Services Authority e é localizada no endereço Al Fattan Currency House, Suite
305, Level 3, Dubai International Financial Centre, PO Box 482034, Dubai, Emirados Árabes Unidos. Esse material é destinado apenas para Clientes Profissionais (conforme definido pelo
módulo de Conduta de Negócios da DFSA), outras pessoas não deverão utilizá-lo; (vi) Brasil: A Itaú Corretora de Valores S.A., uma subsidiaria do Itaú Unibanco S.A., autorizada pelo Banco
Central do Brasil e aprovada pela Comissão de Valores Mobiliários brasileira, está distribuindo este relatório. Caso haja necessidade, entre em contato com o Serviço de Atendimento a Clientes,
telefones nº. 4004-3131* (capital e áreas metropolitanas) ou 0800-722-3131 (outras localidades) durante o expediente comercial, das 09h00 às 20h00. Se desejar reavaliar a solução
apresentada, após a utilização destes canais, ligue para a Ouvidoria Corporativa Itaú, telefone nº. 0800 570 0011 (em dias úteis das 9h00 às 18h00), ou entre em contato por meio da Caixa
Postal 67.600, São Paulo-SP, CEP 03162-971.
* Custo de uma Chamada Local

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Pernambuco relatório regional

  • 1. Pernambuco Com o 2º maior PIB do Nordeste, estado tem o desafio de manter o ritmo de crescimento Lilian Ferro Luzineide Sales Marcela M. Silva Mariana Orsini Paula Yamaguti
  • 2. RelatórioEstadualPernambuco–jun/13 Pontos de Destaque do Estado Perfil das Mesorregiões e Principais Atividades Econômicas Perfil da População PIB Emprego Rendimento Agricultura e Pecuária Indústria Comércio Comércio Exterior Complexo Portuário de Suape Serviços Turismo Desenvolvimento Municipal e Educação Transportes Construção Investimentos Privados Anunciados Copa do Mundo - 2014 Agências Bancárias Crédito e Inadimplência 3 4 5 6 9 11 12 14 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 Índice Página
  • 3. RelatórioEstadualPernambuco–jun/13  O estado de Pernambuco deverá receber importantes investimentos nos próximos anos, com destaque para: 1. R$ 21,6 bilhões da indústria petrolífera; 2. R$ 1,44 bilhões relativos à Copa do Mundo de 2014, sendo que deste total, R$ 891 milhões serão destinados às obras de mobilidade urbana;  Apesar dos grandes investimentos, o PIB de PE deverá crescer nos próximos anos num ritmo ligeiramente inferior ao da região nordeste. Isso deve ocorrer porque o nível do PIB do estado já é bastante superior à média dos demais estados da região.  Em 2010, o PIB do estado (R$ 95,1 bilhões) foi o segundo mais elevado da região Nordeste. Em termos reais, o crescimento foi de 7,7% entre 2009 e 2010, acima da média da região, de 7,2% no período. Dentre os setores, o de serviços é o que tem a maior participação no PIB, com 72,1%.  Possui um dos maiores complexos portuários do Brasil, Suape, que em 2012 movimentou em torno de US$ 7,5 bilhões entre importações e exportações. Na região do Porto, está localizado um importante polo industrial.  Na produção industrial, PE também se sobressai como o segundo estado mais importante do NE, com destaque para as indústrias automobilística, química e alimentícia.  Na produção agrícola, se destaca a cana-de-açúcar, cultivada principalmente na Zona da Mata, e a fruticultura para exportação da região do São Francisco.  Um outro setor em ascensão no estado é o ramo imobiliário, sendo que entre 2011 e 2012 houve em PE um forte crescimento no financiamento imobiliário, ao contrário do ocorrido na região e no país.  O crescimento do saldo de crédito YoY em PE foi de 13,5%, totalizando R$ 66,96 bilhões. Do total do saldo, 59,6% é da modalidade PJ, que possui a 3ª menor inadimplência do país (1,5%). Em termos de inadimplência total, PE tem a 8ª menor do Brasil. Pontos de Destaque do Estado 3
  • 4. RelatórioEstadualPernambuco–jun/13 TRIGO: FORMAÇÃO DE PRPrincipais Atividades Econômicas: agricultura e indústrias automobilística, naval e petrolífera Uva Banana Manga Petróleo e Gás Cabra Ovelha Cebola Batata-doce Feijão Mandioca Melancia Tomate Coco da Baía Goiaba Asno Ind. Automotiva Ind. Alimentícia Ind. Química Ind. Bebidas Estaleiro Siderurgia Tecnologia Ind. Têxtil Cana-de-açúcar Agropecuária Indústria Agreste Pernambucano Região intermediária entre a Mata e o Sertão. Possui uma economia diversificada, com o cultivo de milho, feijão, mandioca, entre outros, e pecuária leiteira e de corte. Principal bacia leiteira do estado, o Agreste tem índices pluviométricos maiores que os do Sertão, mas também é uma região sujeita a secas periódicas. Região Metropolitana do Recife Esta mesorregião é a mais próspera economicamente. Nela se encontra a capital Recife, o Porto de Suape (um dos mais importantes do país) e o Polo Industrial do estado. Além disso, tem o Porto Digital, um dos maiores parques tecnológicos do Brasil. Outro aspecto relevante desta região é o turismo, com destaque para Porto de Galinhas, Cabo de Santo Agostinho e Fernando de Noronha. Mata Pernambucana Região de grande potencial econômico pela localização próxima à Região Metropolitana do Recife, com fácil acesso à infraestrutura da região. Além disso, a região se destaca pela abundância de recursos naturais (água, solo, etc.), o que a torna o maior polo canavieiro no estado. Sertão Pernambucano Maior região do estado, ocupando 39% do território pernambucano. Está dividida em quatro microrregiões: Araripina, Salgueiro, Pajeú, Moxotó. No geral, tem sua economia baseada na pecuária e plantio de culturas de subsistência. É a região que mais sofre com secas que atingem o semi-árido nordestino. São Francisco Pernambucano Esta região é cortada pelo Rio São Francisco, o que faz dela a área que mais se destaca na produção agrícola do estado. Em Itaparica está localizada uma hidrelétrica do sistema Chesf e em Petrolina, o maior polo de produção de frutas, cultivadas com água irrigada do Rio São Francisco e destinadas à exportação. 1 2 3 4 5 4
  • 5. RelatórioEstadualPernambuco–jun/13 População (2010) Densidade Demográfica (2010) Pirâmide Etária PE (barras) e Brasil (contorno) Fonte: IBGE Elaboração Itaú 3,78% 4,16% 4,68% 4,62% 4,71% 4,55% 4,23% 3,79% 3,48% 3,05% 2,57% 2,16% 1,82% 1,41% 1,14% 0,76% 0,98% 3,91% 4,30% 4,82% 4,63% 4,58% 4,31% 3,92% 3,43% 3,08% 2,66% 2,17% 1,74% 1,46% 1,09% 0,84% 0,52% 0,64% 0 a 4 anos 5 a 9 anos 10 a 14 anos 15 a 19 anos 20 a 24 anos 25 a 29 anos 30 a 34 anos 35 a 39 anos 40 a 44 anos 45 a 49 anos 50 a 54 anos 55 a 59 anos 60 a 64 anos 65 a 69 anos 70 a 74 anos 75 a 79 anos 80 anos ou mais Homens Mulheres 3,78% 4,16% 4,68% 4,62% 4,71% 4,55% 4,23% 3,79% 3,48% 3,05% 2,57% 2,16% 1,82% 1,41% 1,14% 0,76% 0,98% 3,91% 4,30% 4,82% 4,63% 4,58% 4,31% 3,92% 3,43% 3,08% 2,66% 2,17% 1,74% 1,46% 1,09% 0,84% 0,52% 0,64% 0 a 4 anos 5 a 9 anos 10 a 14 anos 15 a 19 anos 20 a 24 anos 25 a 29 anos 30 a 34 anos 35 a 39 anos 40 a 44 anos 45 a 49 anos 50 a 54 anos 55 a 59 anos 60 a 64 anos 65 a 69 anos 70 a 74 anos 75 a 79 anos 80 anos ou mais Homens Mulheres Maior população Recife 1.536.934 Municípios Crescimento (2000/2010) População (2010) Toritama 63% 35.631 Santa Cruz do Capibaribe 48% 87.538 Inajá 44% 19.081 Ilha de Itamaracá 42% 22.449 Manari 40% 18.187 Cumaru -38% 17.166 5.651Calumbi -20% Sairé Palmeirina -18% 11.242 -14% 8.188 Maraial -13% 12.257 Emmil hab. acimade 500 de150 a 500 de50 a 150 de30 a 50 de10 a 30 abaixo de10 acimade 500 de200 a 500 de100 a 200 de50 a 100 de20 a 50 abaixo de20 Maior densidade Olinda 8.642,02 hab./km2 Em hab./km2 Em 2010, Pernambuco tinha a segunda maior população do Nordeste, 8.796.032 habitantes, atrás apenas da Bahia. Em termos percentuais, a participação da população de PE na região era de 16,6%, e no Brasil, de 4,6%. Entre 2000 e 2010, a população do estado cresceu 11,1%. O município mais populoso é Recife, com 1.536.934 habitantes. Com relação à densidade demográfica, PE (89,63 hab./km²) ocupa a terceira colocação no NE (34,2 hab./km²). A cidade com maior concentração populacional do estado é Olinda (8.642,02 hab./km2). A taxa de fecundidade de PE é de 2,06 filhos por mulher, índice ligeiramente abaixo da média do NE (2,18 filhos/mulher), mas acima da média nacional (1,87 filhos/mulher). 5 Segundo estado mais populoso do Nordeste
  • 6. RelatórioEstadualPernambuco–jun/13 Em 2010, o PIB de PE foi de R$95,1 bilhões, representando 18,8% do PIB do NE. Em relação ao PIB do BR, a participação de PE foi de 2,5%. O crescimento real do PIB do estado foi de 7,7% (YoY), acima do crescimento ocorrido na região NE neste período, 7,2%. A mesorregião que mais cresceu no período foi a de São Francisco, com 15,5%. Entre as mesorregiões, a que tem a maior participação no PIB de PE é a Metropolitana do Recife, correspondendo a 64,6% do total do estado. Participação das Mesorregiões no PIB total do estado Crescimento do PIB – 2010/2009 Fonte: IBGE Elaboração Itaú Participação dos estados no PIB do NE (2010) 5,7% 5,8% 9,3% 19,5% 20,9% 20,0%5,8% 5,7% 14,6% 9,3% 64,6% Metropolitana de Recife Mata Pernambucana Agreste Pernambucano São Francisco Pernambucano Sertão Pernambucano Metropolitana de Recife Mata Pernambucana Agreste Pernambucano São Francisco Pernambucano Sertão Pernambucano MA 8,9% PI 4,3% CE 15,3% RN 6,4% PB 6,3% PE 18,8% AL 4,8% SE 4,7% BA 30,4% Fonte: IBGE Elaboração: Itaú 15,5% 5,9% 7,2% 6,3% 7,5% PIB do estado representa 18,8% do PIB da região 6
  • 7. RelatórioEstadualPernambuco–jun/13 -2% -1% 0% 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 2003 2007 2011P 2015P 2019P Evolução do PIB Fonte: IBGE, Itaú BR NE PE Crescimento Real Ano a Ano -7,6% 10,1% 10,0% 9,4% 3,1% 3,5% 10,2% 0,4%0,4% 6,6% 0,5% 4,1% 6,9% 4,1% 2,7% 13,2% -0,5% 3,0% 4,4% 4,6% 4,6% 5,3% 2,3% 5,5% 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Agropecuária Indústria Serviços Total O PIB de PE cresceu, em média, 4,2% entre 2003 e 2010, valor ligeiramente superior à média do BR no período (4,1%), mas inferior à do NE (4,5%). Apesar do bom desempenho passado, nossas projeções para os próximos anos apontam para um crescimento mais moderado em todas as esferas, sendo que em PE, o crescimento deverá ficar abaixo do da região e do BR. Entre 2009 e 2010, a indústria apresentou o maior crescimento, 13,2%. No mesmo período, o setor de serviços cresceu 5,5%, e a agropecuária, 0,42%. O crescimento do VAB* de PE foi de 6,9%. PIB deve crescer acima da média brasileira nos próximos anos 7 Fonte: IBGE Elaboração: Itaú *∑VABi=PIB - (Impostos - Subsídios) sobre o consumo Evolução do VAB* por setor - 2010 Projeções 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011P 2012P 2013P 2014P 2015P 2016P 2017P 2018P 2019P 2020P BR 1,1% 5,7% 3,2% 4,0% 6,1% 5,2% -0,3% 7,5% 2,7% 0,9% 2,8% 3,3% 2,7% 2,8% 2,8% 2,8% 2,8% 2,8% NE 1,9% 6,5% 4,6% 4,8% 4,8% 5,5% 1,0% 7,2% 2,4% 0,8% 2,6% 3,3% 2,8% 2,8% 3,1% 3,1% 3,2% 3,2% PE -0,6% 4,1% 4,2% 5,1% 5,4% 5,3% 2,8% 7,7% 1,3% 0,6% 2,6% 3,1% 2,6% 2,6% 2,9% 3,0% 3,0% 3,0%
  • 8. RelatórioEstadualPernambuco–jun/13 Mata Pernambucana PIB per capita: R$ 6.789,34 Maior PIB PC: Camutanga – R$ 18.263,49 Camutanga é uma cidade que fica na fronteira com a Paraíba e cuja principal atividade econômica está ligada à produção de açúcar e álcool. Na cidade está uma das maiores usinas do estado. Metropolitana do Recife PIB per capita: R$ 16.646,05 Maior PIB PC: Ipojuca – R$ 112.791,21 Ipojuca é o município onde se localiza o Porto de Suape, um dos mais importantes do país, o que faz com que haja também uma grande concentração de indústrias. Além disso, é onde está um dos principais destinos turísticos do estado, o balneário de Porto de Galinhas Agreste Pernambucano PIB per capita: R$ 6.266,50 Maior PIB PC: Belo Jardim – R$ 10.832,77 Belo Jardim tem sua economia calcada principalmente na atividade industrial. As indústrias de maior destaque são a alimentícia e de autopeças, que tem uma grande fábrica instalada na região. São Francisco Pernambucano PIB per capita: R$ 9.551,86 Maior PIB PC: Petrolândia – R$ 21.710,45 Petrolândia possui o terceiro maior PIB per capita do estado. O município tem como principal atividade o setor industrial, por conta da Usina Hidrelétrica de Itaparica. Outro ponto importante da economia da região é a fruticultura de irrigação, com destaque para a plantação de coco. Sertão Pernambucano PIB per capita: R$ 5.409,17 Maior PIB PC: Serra Talhada – R$ 8.942,94 Serra Talhada é o município mais próspero do Sertão. Boa parte do seu desenvolvimento se deve à sua posição geográfica, no cruzamento das estradas de acesso à Paraíba e ao Ceará. O setor de serviços é o mais importante nessa cidade, com destaque para o turismo. Evolução do PIB per capita 1 4 2 5 Fonte: IBGE Elaboração Itaú 5.868 6.454 7.171 8.038 8.872 10.821 7.148 7.896 8.630 9.822 10.194 12.70211.677 12.738 14.154 15.963 16.890 19.764 2005 2006 2007 2008 2009 2010 PE NE BR Destaques municipais (PE) - PIB per capita (2010) Município PIB per capita PIB População total Ipojuca 112.791 9.095.145 80.637 Cabo de Sto. Agostinho 24.193 4.476.233 185.025 Petrolândia 21.710 705.416 32.492 Itapissuma 20.169 479.402 23.769 Recife 19.530 30.032.003 1.537.704 Camutanga 18.263 148.957 8.156 3 1 2 3 4 5 8 PIB per capita vem crescendo, mas ainda está abaixo da média da região
  • 9. RelatórioEstadualPernambuco–jun/13 0,4% -6,5% 9,0% 27,2% 6,3% 10,5% 12,1% 3,2% 11,6% 2,2% 1,3% 6,3% -10% -5% 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% PE NE BR Fonte: IBGE Elaboração Itaú Crescimento real das atividades (2009/2010) * Serviços industriais de utilidade pública Participação das atividades de PE no VAB do NE (2010) Participação (%) das atividades no VAB (2010) Setor PE NE BR Agropecuária 4,53 6,83 5,20 Indústria 23,26 24,76 28,10 Extrativa 0,42 4,86 7,00 Transformação 49,56 47,57 61,90 Construção 30,02 30,17 19,80 SIUP* 20,00 17,40 11,30 Serviços 72,21 68,40 66,70 Comércio 18,46 21,59 19,40 Transportes 6,32 6,68 7,40 Serviço de Informação 3,02 2,88 5,20 Financeiro 7,66 6,40 11,20 Aluguel 11,21 11,46 11,90 Adm. Pública 32,33 32,07 23,40 Outros 21,01 18,92 11,50 Ranking IBGE - Maiores municípios em relação ao valor adicionado no país (2010) Município Posição Ocupada VAB (R$) Agropecuária Petrolina 2º 620.358.914 Indústria Recife 37º 4.191.770.177 Ipojuca 85º 2.034.924.749 Jaboatão dos Guararapes 86º 2.022.941.564 Cabo de Santo Agostinho 88º 2.007.218.736 Serviços Recife 11º 20.486.369.011 Jaboatão dos Guararapes 60º 4.941.681.114 Ipojuca 65º 4.484.326.756 Em PE, o setor de serviços corresponde a 72,2% do VAB. Este valor é superior à média do NE (68,4%) e à do país, 66,7%. Quanto à participação das atividades de PE no VAB do NE, o destaque maior é o setor de serviços, com 18,4%. Em relação aos maiores municípios em termos de valor adicionado no país, vale destacar a segunda colocação de Petrolina no setor agropecuário. Esta posição se deve à fruticultura de exportação. 22,05% 20,46% 19,33% 18,84% 18,58% 18,43% 18,02% 17,45% 17,41% 17,08% 16,39% 16,31% 15,76% 11,56% 1,41% Financeiro Outros Serv.de Informação SIUP* Adm. Pública Serviços Aluguel Total Transportes Transformação Indústria Construção Comércio Agropecuária Extrativa 9 Setor de serviços é o mais representativo VAB do estado
  • 10. RelatórioEstadualPernambuco–jun/13 Composição do emprego formal por setor (2012) Fonte: IBGE / Elaboração: Itaú O estoque de emprego formal cresceu em PE acima da média do NE nos últimos 3 anos, sendo que, em 2010 e 2011, o crescimento deste indicador também foi bem acima da média nacional. Em relação ao emprego informal, PE apresentou nos últimos anos um nível abaixo da média da região. O destaque é para a redução de seis pontos percentuais no nível de informalidade ocorrida entre 2008 e 2009. Na comparação tanto com o NE quanto com o BR, PE possui, proporcionalmente, mais trabalhadores formais nos setores de serviços e construção civil. % de trabalhadores informais Fonte: CAGED Elaboração: Itaú Evolução (%) do estoque de emprego formal (YoY) 4,99 3,71 7,82 7,3 6,75 7,43 6,47 6,76 11,41 8,07 3,64 6,57 4,32 7,52 7,64 6,29 6,87 5,84 7,21 10,06 6,26 3,15 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 PE NE BR 41,4% 38,8% 40,7% 21,5% 23,4% 22,4% 18,3% 17,8% 21,5% 11,3% 10,9% 7,6% 3,8% 4,4% 4,1% 3,7% 4,6% 3,6% PE NE BR Serviços Comércio Indústria de Transformação Construção Civil Agropecuária Outros 41,4% 38,8% 40,7% 21,5% 23,4% 22,4% 18,3% 17,8% 21,5% 11,3% 10,9% 7,6% 3,8% 4,4% 4,1% 3,7% 4,6% 3,6% PE NE BR Serviços Comércio Indústria de Transformação Construção Civil Agropecuária Outros 36,3 35,3 36,2 33,8 34,4 31,1 32,6 26,5 26,6 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2011 PE BR NE 10 Emprego formal no estado é maior do que a média da região
  • 11. RelatórioEstadualPernambuco–jun/13 1,006.99 945.61 1,344.70 1,755.61 PE NE BR Rendimento Médio -2010 Índice de Gini - 2011 O rendimento médio nominal em PE, R$ 1.006,99, é ligeiramente mais elevado que a média nordestina, R$ 945,61, mas está muito abaixo da média nacional, R$ 1.344,70. Já a capital, Recife, possui este indicador superior ao NE e ao BR. Dentre as mesorregiões, apenas as regiões de São Francisco e Metropolitana possuem rendimento médio acima da média do NE. Na análise da população ocupada por faixa de rendimento, destaca- se o fato de que, com exceção da mesorregião metropolitana, mais de 70% da população está na faixa dos não remunerados, de subsistência ou abaixo de R$700. Fonte: IBGE Elaboração: Itaú Não remunerado, de subsistência ou inferior a R$700 Entre R$ 700 e R$ 5 mil Entre R$ 5mil e R$ 10 mil Acima de R$ 10 mil % da população ocupada por faixa de rendimento (2010) 0.46 0.52 0.50 PE NE BR Recife 81,3% 73,5 % 80,0% 76,1% 54,6% 17,7% 24,6 % 19,0% 23,1% 40,3% 0,7% 1,4 % 0,8% 0,6% 3,4% 0,3% 0,5% 0,3% 0,2% 1,7% R$ 664,9 R$ 949,8 R$ 696,6 R$ 693,5 R$ 1316,8 O estado ainda possui rendimento médio abaixo da média do país Rendimento Médio - 2010 Valor do rendimento nominal médio mensal das pessoas de 10 anos ou mais de idade, com rendimento (R$) 11
  • 12. RelatórioEstadualPernambuco–jun/13 Principais produtos agrícolas de acordo com o valor bruto (2011) O principal produto agrícola de PE é a cana-de-açúcar, responsável por 46% do valor bruto da produção agrícola do estado. Porém, enquanto para o BR a estimativa da safra 2012/13 é de aumento da produção e da produtividade, para PE, a estimativa é de queda em ambos os indicadores. Outros produtos de grande relevância no estado são as frutas produzidas na região de São Francisco, como a uva, a banana e a manga, destinadas principalmente à exportação. Evolução do preço do açúcar no mercado interno Cana-de-açúcar 2011/12 * 2012/13** Var. % PE Var. % BR Produção (mil t) 17.642 14.906 -15,5% 6,2% Produtividade (kg/ha) 54.099 45.500 -15,9% 4,2% Área Plantada (mil ha) 326 328 0,5% 2,0% Fonte: Conab Elaboração Itaú Classificação de Pernambuco segundo os principais produtos agrícolas do Brasil (2011) Fonte: IBGE Elaboração: Itaú * previsão ** estimativa 12 Tipo de produto Classificação Valor da produção (R$ mil) Part. % de PE no BR1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º PE BR Cana-de-açúcar SP MG GO PR MS AL PE MT BA PB 1.339.325 39.224.254 3,41 Uva RS SP PE BA PR SC MG GO ES DF 449.401 2.034.775 22,09 Banana SP BA MG PA CE SC PE ES GO PR 194.451 4.374.269 4,45 Feijão MG PR CE GO SP BA MT PE SC RS 190.773 5.148.769 3,71 Manga BA PE SP MG RN CE SE ES PR PB 137.330 651.259 21,09 46,0% 15,4% 6,7% 6,6% 4,7% 20,6% Cana-de-açúcar Uva Banana Feijão Manga Demais produtos Fonte: Agrolink/Elaboração: Itaú Fonte: IBGE Elaboração: Itaú Evolução do preço da manga tipo exportação 0 0,5 1 1,5 2 2,5 mar/09 jun/09 set/09 dez/09 mar/10 jun/10 set/10 dez/10 mar/11 jun/11 set/11 dez/11 mar/12 jun/12 R$/Kg PE MédiaNacional Fonte: Agrolink/Elaboração: Itaú 20 30 40 50 60 70 80 90 mar/09 jun/09 set/09 dez/09 mar/10 jun/10 set/10 dez/10 mar/11 jun/11 set/11 dez/11 mar/12 jun/12 set/12 dez/12 mar/13 R$/50Kg PE MédiaNacional Agricultura forte e diversificada na região do São Francisco
  • 13. RelatórioEstadualPernambuco–jun/13 20,5% 10,5% 9,5% 2,3% Caprino Ovino Asnino Demais criações Participação das criações de PE no rebanho do Brasil (2011) Fonte: IBGE /Elaboração: Itaú Fonte: IBGE Elaboração: Itaú Na pecuária, PE se destaca pela criação de cabras, com o 2º maior rebanho do país, e pela de ovelhas, 4º maior rebanho do BR. Quanto à distribuição geográfica das criações, o rebanho caprino está fortemente concentrado nas mesorregiões de São Francisco e Sertão, enquanto a criação de ovelhas é mais distribuída pelo estado. Porém, em ambos os casos, as regiões da Mata e Metropolitana tem pouca concentração destes rebanhos. Classificação de Pernambuco segundo os principais rebanhos do Brasil (2011) Tipo de rebanho Classificação Tamanho do rebanho Part. % de PE no BR1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º PE BR Caprino BA PE PI CE PB RN MA PR MG RS 1.925.778 9.386.316 20,5% Ovino RS BA CE PE PI PR RN MS MT SP 1.856.351 17.668.063 10,5% Asinino BA CE PI MA PE RN PB MG PA TO 93.020 974.688 9,5% Muar BA MG PA MA MT CE TO PE SP MS 48.584 1.269.403 3,8% Distribuição municipal do rebanho caprino Distribuição municipal do rebanho ovino acima de 50 de 20 a 50 de 10 a 20 de 5 a 10 de 2,5 a 5 de 1 a 2,5 abaixode 1 Em mil cabeças acima de 100 de 50 a 100 de 10 a 50 de 5 a 10 de 2,5 a 5 de 1 a 2,5 abaixode 1 Em mil cabeças Fonte: IBGE Elaboração: Itaú 13 Na pecuária, o destaque é para a criação de caprinos
  • 14. RelatórioEstadualPernambuco–jun/13 Em 2010, PE foi o segundo mais importante do NE em termos de produção industrial, atrás apenas da Bahia. A indústria em que PE mais se destacou dentro da região foi a de equipamentos de transporte, com 92,6% da produção nordestina. Na comparação com o BR, a indústria de PE representou 1,5% da produção, sendo que a maior participação foi do setor de bebidas, com 4,6%. A indústria de transformação respondeu por 98,7% da indústria pernambucana, sendo que os segmentos mais importantes foram a indústria alimentícia e a de produtos químicos, com 27,4% e 15,4% de participação na produção do estado, respectivamente. Participação dos estados na Indústria do NE (2010) Obs.: Estratégias Setoriais Definidas no Último Comitê, realizado em fev/13 Setor (2010) Part.PE no NE Part. PE no BR Fabricação de outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores 92,63% 4,16% Fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos 41,29% 2,83% Fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos 36,80% 1,80% Impressão e reprodução de gravações 33,74% 1,99% Fabricação de máquinas e equipamentos 29,99% 0,32% Fabricação de bebidas 27,09% 4,60% Fabricação de produtos de minerais não-metálicos 26,77% 3,44% Fabricação de móveis 25,25% 2,12% Fabricação de produtos alimentícios 23,86% 2,38% Fabricação de produtos de borracha e de material plástico 23,83% 2,47% Setor Part. do setor no estado Estratégia setorial Fabricação de produtos alimentícios 27,4% ACELERAR Fabricação de produtos químicos 15,4% ACELERAR Fabricação de bebidas 8,3% ACELERAR Fabricação de produtos de minerais não- metálicos 7,4% MANTER Fabricação de produtos de borracha e de material plástico 6,2% ACELERAR Fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos 5,7% REDUZIR Metalurgia 5,4% MANTER Fabricação de outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores 4,8% CASO A CASO Fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos 4,4% MANTER Fabricação de celulose, papel e produtos de papel 2,6% ACELERAR MA 4,4% PI 2,1% CE 13,1% RN 5,5% PB 4,2% PE 16,3% AL 3,7% SE 4,3% BA 46,5% Fonte:IBGE Elaboração: Itaú 14 Produção industrial de PE é a segunda maior do NE
  • 15. RelatórioEstadualPernambuco–jun/13 Entre 2009 e 2010, o crescimento da Receita Bruta de Revendas em PE (28,9%) foi bastante superior à variação tanto do NE (21,1%) quanto do BR (18,7%). Neste mesmo período, houve no estado um crescimento de 43,7% na margem de comercialização, 28,4% em salários, retiradas e outras remunerações, 23,9% no pessoal ocupado e 8,2% nas unidades locais com receita de revenda. Analisando-se a variação do índice do volume de vendas no varejo, nota-se que a variação de PE está acima da observada no BR desde o 1ºtri/12. Dados Gerais das Empresas Comerciais Taxa de Crescimento da Receita Bruta de Revenda - 2009/2010 Fonte: IBGE Elaboração Itaú 2010 TOTAL VEÍCULOS ATACADO VAREJO Receita bruta de revenda e de comissões sobre venda (R$ mil) 61.273.636 9.171.036 25.372.966 26.729.634 Margem de Comercialização (R$ mil) 11.212.339 1.397.745 3.770.741 6.043.853 Salários, retiradas e outras remunerações (R$ mil) 2.965.420 331.569 758.958 1.874.893 Pessoal ocupado 310.131 27.699 54.894 227.538 Unidades locais com receita de revenda 49.509 3.974 5.256 40.279 2009 TOTAL VEÍCULOS ATACADO VAREJO Receita bruta de revenda e de comissões sobre venda (R$ mil) 47.518.990 7.209.471 20.479.176 19.830.343 Margem de Comercialização (R$ mil) 7.800.744 1.004.865 2.588.744 4.207.135 Salários, retiradas e outras remunerações (R$ mil) 2.309.729 261.408 565.279 1.483.042 Pessoal ocupado 250.387 23.250 46.499 180.638 Unidades locais com receita de revenda 45.777 3.551 4.308 37.918 15 28,95% 21,12% 18,72% PE NE BR Comércio no estado cresce acima da região e do país -2 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 mar-08 mar-09 mar-10 mar-11 mar-12 mar-13 Índice do volunme de vendas no varejo Fonte: IBGE, Itaú BR PE variação mensal (%) base: igual mês do ano
  • 16. RelatórioEstadualPernambuco–jun/13 Fonte: MDIC Elaboração: Itaú Analisando-se o gráfico da balança comercial de PE, nota-se que a mesma é deficitária e que este déficit vem crescendo ao longo dos últimos 4 anos. Parte deste saldo negativo se deve ao fato de que o Porto de Suape é porta de entrada no Brasil de muitos produtos destinados a outros estados. Algumas empresas do setor automobilístico, por exemplo, importam carros vindos do México através do Porto de Suape. Dentre as principais empresas, tanto exportadoras quanto importadoras, há bastante concentração. No caso das exportadoras, uma empresa de bens de capital concentra 30,7% das exportações; já no das importadoras, uma empresa do setor petrolífero responde por 46% das importações. Exportações por fator agregado (2012) Importações por fator agregado (2012) Balança Comercial (US$ bi) 16 Déficit da balança comercial em expansão -6 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Exportação Importação Saldo 4.6% 2.0%93.4% 11.7% 19.5% 63.1%
  • 17. RelatórioEstadualPernambuco–jun/13 Principais produtos exportados (US$ FOB, % do total) Principais destinos dos produtos exportados (%) Fonte: MDIC Elaboração: Itaú Principais produtos importados (US$ FOB, % do total) Principais origens dos produtos importados (%) * denominação adotada pelo MDIC ** Kwait Principal comprador: Holanda Principais fornecedores: Holanda, Itália, Reino Unido e Bélgica Principais produtos vendidos: outros açúcares de cana e uvas Principais produtos adquiridos: Gasóleo Ácido tereftálico e seus sais Outros propanos liquefeito 17 Comércio Exterior: destaque para o petróleo e seus derivados
  • 18. RelatórioEstadualPernambuco–jun/13 O Complexo Industrial Portuário de Suape é considerado um dos principais polos de investimentos do Brasil e, em 2012, sua infraestrutura foi eleita pela revista The Economist como a melhor do país. Localizado na Região Metropolitana do Recife, a 40 km ao sul da capital, nos municípios de Ipojuca e Cabo de Santo Agostinho, o complexo é considerado um dos maiores do país. Possui área de 13.500 hectares, distribuída nas seguintes zonas: Portuária, Industrial, Administrativa e Serviços, de Preservação Ecológica e de Preservação Cultural. O Porto possui estrutura com profundidades entre 15,5m e 20,0m. Sua localização estratégica em relação às principais rotas marítimas o mantém conectado a mais de 160 portos, com linhas diretas da Europa, América do Norte e África. O Porto também conta com benefícios fiscais, tais como: redução de 75% nos impostos federais (Sudene), de até 50% nos municipais e programas estaduais (Prodinpe e Prodepe). O seu formato que integra porto e indústria oferece excelentes condições para abrigar empreendimentos de diversos segmentos. Suape possui uma infraestrutura terrestre própria, com ferrovias e rodovias. O Complexo conta ainda com fornecimento de gás natural, energia elétrica, água bruta e água tratada. Já são mais de 100 empresas em operação, responsáveis por mais de 25 mil empregos diretos, e outras 50 em implantação. Entre elas, indústrias de produtos químicos, metal-mecânica, naval e logística, que vão fortalecer os polos de geração de energia, granéis líquidos e gases, alimentos e energia eólica, além de abrir espaços em outros segmentos como metal-mecânico, grãos e logística. Tudo isso somado supera os 40 bilhões de reais em investimentos, gera 15 mil novos empregos e mais de 40 mil empregos na construção civil. 18 O Complexo de Suape é um grande centro de desenvolvimento -7 -5 -3 -1 1 3 5 7 2008 2009 2010 2011 2012 2013* Evolução do Comércio em Suape Fonte: MDIC, Itaú Exportação US$ bi Importação Saldo * Valores acumulados de jan-mar/2013
  • 19. RelatórioEstadualPernambuco–jun/13 Em 2010, o setor de serviços representou 72,2% do VAB de PE, com 18.081 empresas, o equivalente a 17,7% do total no NE. Dentre as categorias do setor, a que teve o maior crescimento da receita bruta, de 2009 para 2010, foi a de atividades imobiliárias, com aumento de 63,9%. Já em termos de participação na receita de serviços, a categoria que mais se destacou em 2010 foi a de serviços prestados às empresas, com 31,5%. No tocante ao valor de salários, retiradas e outras remunerações pagos pelo setor de serviços em 2010, PE ocupou a segunda colocação no NE, com R$ 4 bi pagos, atrás apenas da BA. Receita Bruta de Serviços (R$ mil) Categoria 2009 2010 Cresc. Part. Total 16.979.632 20.697.993 21,90% 100,00% Serviços prestados às famílias 1.708.433 2.330.505 36,41% 11,26% Serviços de informação e comunicação 4.837.332 4.968.696 2,72% 24,01% Serviços prestados às empresas 4.921.488 6.519.862 32,48% 31,50% Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio 4.403.391 5.320.649 20,83% 25,71% Atividades imobiliárias 392.045 642.607 63,91% 3,10% Serviços de manutenção e reparação 194.986 231.259 18,60% 1,12% Outras atividades de serviços 521.957 684.415 31,12% 3,31% MA 5.791 PI 3.978 CE 17.402 RN 7.444 PB 6.564AL 4.861 SE 4.413 BA 33.387 Quantidade de empresas (unidades – 2010) 18.081 unidades 17,7% do total do NE PE Fonte: IBGE Elaboração: Itaú Salários, retiradas e outras remunerações (R$ milhões) - 2010 19 O setor de serviços se destaca bastante no estado
  • 20. RelatórioEstadualPernambuco–jun/13 57,8 11,4 5,5 3,3 3,3 3,0 2,8 2,4 1,6 1,0 8,0 PE SP PB RJ BA AL CE RN MG GO outros Principais Emissores de Turistas para PE (% turistas recebidos) 30,0 26,8 6,1 4,0 3,8 3,4 3,0 2,8 2,7 2,4 15,1 PE SP RJ MG BA PB PR CE GO DF outros Principais Geradores de Receita em PE (% valor gerado) Fonte: Fipe Elaboração: Itaú O setor de turismo é bastante desenvolvido e diversificado O Turismo é uma das principais fontes de renda do estado de Pernambuco. O estado oferece diversas atrações históricas, naturais e culturais (belas praias, fortes tradições culturais e grande patrimônio histórico). As principais atrações turísticas do estado de Pernambuco são: Caruaru, Fernando de Noronha –Patrimonio Natural da Humanidade – Garanhuns, Goiana, Igarassu, Itamaracá, Olinda, Porto de Galinhas e Recife. A igreja católica mais antiga do país fica localizada em Igarassu e foi construída em 1535. A cidade de Recife recebe muitos turistas durante o Carnaval, que tem, entre outras atrações, o Galo da Madrugada, considerado o maior bloco carnavalesco do mundo, reunindo quase 2 milhões de pessoas. A indústria do turismo atrai tanto visitantes de outros estado brasileiros quanto estrangeiros (portugueses, espanhóis, italianos, alemães). A fim de atender a grande demanda de turistas, a região vem consolidando uma rede de hotéis robusta para receber visitantes de todos os continentes. Além disso, tem aumentado o investimento no setor, tanto da iniciativa privada (local e estrangeira) quanto do Governo, através de qualificação de trabalhadores, reforma do patrimônio histórico, obras de infraestrutura e segurança. Alguns dos mais recentes investimentos na rede hoteleira ficam nos municípios de Ipojuca e Cabo de Santo Agostinho. Os resorts e hotéis estão crescendo em ritmo acelerado. Em Muro Alto estão previstos investimentos para ajudar a colocar o Litoral Sul em um patamar de excelência nos serviços de padrão internacional. 20
  • 21. RelatórioEstadualPernambuco–jun/13 2010 IFDM Emprego e Renda Educação Saúde Brasil 0,79 0,79 0,77 0,81 Pernambuco 0,73 0,75 0,67 0,78 Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal Emprego e Renda Educação Saúde • Geração de emprego formal • Estoque de emprego formal • Salário Médio do emprego formal • Taxa de matrícula no Ensino Infantil • Taxa de abandono • Taxa de Distorção Idade-série • % de Docentes com Ensino Superior • Média de horas de aula • Resultado do IDEB* • Nº de consultas de pré-natal • Óbitos por causas mal definidas • Óbitos infantis por causas evitáveis * Índice de Desenvolvimento da Educação Básica Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal IFDM (2010) Educação (2010) Alto Desenvolvimento (0,8 a 1) Desenvolvimento Moderado (0,6 a 0,8) Desenvolvimento Regular (0,4 a 0,6) Baixo Desenvolvimento (0 a 0,4) Não há dados Fonte: FIRJAN Elaboração: Itaú Quantidade de pessoas (mil) acima de 10 anos por faixa de escolaridade Escolaridade 2008 2009 2011* Total 7.222 7.334 7.592 Sem instrução e menos de 1 ano 1.097 1.125 1.404 Ensino Fundamental Incompleto 3.302 3.168 2.735 Ensino Fundamental Completo 533 517 676 Ensino Médio Incompleto 491 485 529 Ensino Médio Completo 1.230 1.392 1.502 Ensino Superior em Curso 203 245 291 Ensino Superior Completo ou mais 336 368 432 Não determinados 30 34 23 O estado de PE ocupa a segunda posição no NE no índice Firjan, porém, em nível nacional, é o décimo primeiro colocado neste indicador. O melhor desempenho do estado é no item emprego, onde ocupa a primeira colocação na região NE e a sétima no BR. Na comparação entre os municípios pernambucanos, os que mais se destacam no índice Firjan são os da Região Metropolitana e da Mata. Já no indicador de educação, há bastante homogeneidade no estado, com destaque positivo para dois municípios do Sertão: Moreilândia e Carnaíba. * 2010 não foi reportado por ser ano de Censo. PNAD não foi realizada. Fonte: IBGE - PNAD Elaboração: Itaú Posição ocupada por PE por categoria Índice Região NE País IFDM 2º 11º Educação 4º 17º Saúde 4º 15º Emprego 1º 7º 21 Desenvolvimento Municipal e Educação
  • 22. RelatórioEstadualPernambuco–jun/13 Participação do PE nos emplacamentos do NE (2012) Fonte: Denatran Elaboração Itaú Fonte: FENABRAVE Elaboração: Itaú Fonte: Denatran/Elaboração: Itaú Crescimento da frota - 2007/2012 BA 23,3% SE 4,2% PE 17,4%RN 6,2% MA 12,0% PI 7,3% CE 17,3% AL 5,0% PB 7,3% 0% 50% 100% 150% 200% 250% 300% Automóveis Motos Caminhões Trator esteira e rodas Outros Total PE NE BR Composição da frota de veículos (2012) PE foi, em 2012, o segundo estado em termos de emplacamentos no NE. Porém, na análise do crescimento da frota no período de 2007 a 2012, o estado fica atrás da média de crescimento na região em todas as categorias, exceto a de trator esteira e de rodas. O estado possui, proporcionalmente, mais veículos do que a região NE. Esta informação é verificada através da análise dos dados de habitantes por veículo, em que PE, com 8,9 hab./automóvel, está abaixo da média do NE, de 11 hab./automóvel mas ainda muito acima da média brasileira, que é de 4,6 hab./automóvel. Em termos de composição, a frota de veículos em PE difere bastante da frota nordestina na distribuição entre automóveis e motocicletas, mas se aproxima da divisão da frota brasileira. 53,0% 41,3% 56,1% 29,2% 42,6% 26,2% 14,3% 12,5% 13,7% 3,5% 3,6% 4,1% PE NE BR Automóveis Motos Caminhões Outros Número de habitantes por veículo – 2012* Automóveis Motos Caminhões Outros Total PE 8,89 10,81 31,83 113,49 4,08 NE 11,00 10,65 36,46 125,67 4,54 BR 4,57 9,79 18,77 62,57 2,56 * População 2011 (PNAD)Fonte: Denatran e IBGE Elaboração: Itaú 22 Transportes: segundo maior em emplacamento de veículos na região
  • 23. RelatórioEstadualPernambuco–jun/13 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 0 100 200 300 400 500 600 700 800 dez/98 ago/99 abr/00 dez/00 ago/01 abr/02 dez/02 ago/03 abr/04 dez/04 ago/05 abr/06 dez/06 ago/07 abr/08 dez/08 ago/09 abr/10 dez/10 ago/11 abr/12 dez/12 Lançamentos 12 meses Vendas 12 meses Velocidade de Vendas* Na comparação entre 2011 e 2012, PE aumentou o número de unidades totais financiadas em 16,7%, diferentemente do NE e do BR, que tiveram decréscimo de 20,7% e 9,6%, respectivamente, neste período. De 2008 a 2010, o consumo de cimento, cresceu, em PE, acima das médias nacional e nordestina. Já em 2011, este quadro se inverteu. Os dados de imóveis residenciais em Recife mostram que vem ocorrendo uma aceleração dos lançamentos. O volume de vendas, que havia caído bastante ao longo de 2011, aumentou gradualmente ao longo de 2012, encerrando o ano em um patamar elevado historicamente. Consumo de Cimento - YoY -25% -15% -5% 5% 15% 25% 35% 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012* PE NE BR *Jan-Set/12Fonte: Sindicato Nacional da Indústria do Cimento-SNIC. Elaboração: Itaú Dados de Imóveis Residenciais em Recife – PE *Vendas ponderadas no mês divididas pela oferta ponderada no fim do período Fonte: CBIC Elaboração: Itaú Unidades Financiadas Var. % 2011/2012 ( acum. de jan-set) (*) Imóveis residenciais e comerciais.Fonte: Sindicato Nacional da Indústria do Cimento-SNIC. Elaboração: Itaú 4,46 27,92 16,65 (48,41) 15,40 (20,71) (27,51) 5,27 (9,55) Construção Aquisição Total PE NE BR 23 O setor imobiliário está aquecido no estado
  • 24. RelatórioEstadualPernambuco–jun/13 24 Fonte: Notícias Elaboração: Itaú Investimentos Privados Anunciados* SETOR INVESTIMENTOS CONSOLIDADOS (R$)** EMPRESAS*** PERÍODO DESCRITIVO LOCALIZAÇÃO Petróleo (Refino) 21.6 bi 1 2014 Produção de diesel , GLP, nafta, óleo combustível para navios e coque de petróleo. - Automotivo 5,1 bi 3 2011-2014 Implantação de um polo automotivo. Instalação de fábrica de caminhões pesados. Produção de motocicletas. Goiana Caruru Suape Mineração (Siderurgia) 1,6 bi 2 2012-2014 Instalação de nova unidade visando atender demanda do mercado naval. Suape Autopeças 0,95 bi 3 2011-2020 Dobrar a capacidade de produção. Construção de nova fábrica. Fabricação de vidros automotivos. Glória do Goitá Goiana Mineração (Alumínio) 0,076 bi 3 2012 Ampliar capacidade de produção na linha de folhas de alumínio. Aquisição de máq. e equip. para anodização de alumínio, produção de chapas e folhas de Al. Ampliação em 40% da produção da unidade. Visa atender demanda da construção civil em PE. Itapissuma * As informações contidas nesta seção não necessariamente englobam todos os investimentos privados previstos para o estado. ** Soma dos investimentos anunciados, agrupados por setor. *** Quantidade de empresas incluídas na soma.
  • 25. RelatórioEstadualPernambuco–jun/13 25 A Copa do Mundo deve atrair muitos investimentos para o estado Categoria Detalhamento dos Projetos Valor do Investimento (R$ mi) Estádio Construção de Novo Estádio "Cidade da Copa" 500,2 Mobilidade Urbana Corredor Caxangá (Leste/Oeste) 88,1 BRT: Norte/Sul - Trecho Igarassu/Tacaruna/Centro do Recife 180,9 BRT: Leste / Oeste - Ramal Cidade da Copa 137,0 Recife Corredor da Via Mangue 433,2 Terminal Cosme e Damião 19,0 Estação de Metrô Cosme e Damião 7,4 Obras do Viaduto da BR-408 25,0 Aeroportos Construção de Nova Torre de Controle 18,5 Portos Terminal Marítimo de Recife - Adaptação de Armazém e Construção de Nova Área para Terminal Marítimo de Passageiros 28,1 Turismo Ações de Infraestrutura do Turismo 17,6 Construção da Arena Pernambuco O estádio, com capacidade para 46 mil pessoas, já está concluído e foi inaugurado no dia 20/mai. Para que a Arena fosse concluída a tempo de receber a Copa das Confederações, os trabalhos tiveram que ser antecipados em oito meses. Terminal Marítimo de Recife A reforma no Terminal Marítimo de Recife engloba a adaptação de um Armazém para a construção de um novo Terminal de Passageiros, a pavimentação e urbanização de acessos ao Porto e a construção de um estacionamento. O novo terminal terá 25 mil m2 e espera receber 4 mil pessoas durante o evento. O responsável pela obra é o Governo Federal. Mobilidade Urbana A Via Mangue, que ligará a região central aos bairros de Boa Viagem e Pina, será a primeira via expressa da cidade, com velocidade média de 60km/h. A Via contará com faixas de rolamento para veículos, calçadas para pedestres e ciclovia. Este projeto inclui também a construção de dois elevados, oito pontes, duas alças de ligação, alargamento da Ponte Paulo Guerra e do Viaduto Capitão Temudo. Esta obra é de responsabilidade do Governo Municipal. Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes – Gilberto Freyre Construção de nova torre de controle e prédio administrativo do Destacamento do Espaço Aéreo. Obra de responsabilidade do Governo Federal. Fonte: Governo do Estado de PE/ Comitê Gestor da Copa 2014 Investimentos por Tema e Fonte de Recursos (R$ mi) 100 206 6 312 7 18 22 47400 678 1078 Estádios Mobilidade Urbana Aeroportos Portos Investimento Total
  • 26. RelatórioEstadualPernambuco–jun/13 Em 2012, PE era o segundo estado em quantidade de agências bancárias do NE, com 212 agências, 17,2% do total da região. O estado teve, em relação a 2011, um crescimento de 5,1% no número de agências. Este crescimento foi abaixo do observado no NE, de 8%, mas acima do crescimento nacional, de 3,9% no período. Ainda de acordo com os dados de 2012, a capital, Recife, é o município de PE com mais agências (46), onde se concentram 35,6% de todas as agências do estado. O Itaú possui pelo menos uma agência em 12,4% dos municípios pernambucanos, índice superior ao do NE (5,5%), mas inferior ao nacional (21,2%). Participação dos estados no total de agências do NE (2012) Itaú-Unibanco Outros Privados Públicos 3 (5) 2 (1) 1 (17) 0 (162) 3 (8) 2 (40) 1 (20) 0 (117) 3 (21) 2 (22) 1 (85) 0 (57) Recife 68 agências Recife 98 agências Recife 46 agências Quantidade de agências por tipo de banco (2012) % de cada tipo de banco no total de agências da unidade Unidade Itaú Unibanco Outros Privados Públicos PE 13,6 39,3 47,1 NE 8,8 34,7 56,5 BR 17,5 40,6 41,8 % de municípios com pelo menos uma agência Unidade Itaú Unibanco Outros Privados Públicos PE 12,4 62,7 69,2 NE 5,5 38,9 48,4 BR 21,2 59,1 57,4 Fonte: BCB Elaboração Itaú AL 5,6% BA 30,1% CE 14,1%MA 9,6% PB 6,9% PE 17,2% PI 4,8% RN 5,9% SE 5,8% 26 Crescimento do número de agências é superior à média nacional
  • 27. RelatórioEstadualPernambuco–jun/13 0% 20% 40% 60% 80% 100% 120% 140% mar-07 mar-08 mar-09 mar-10 mar-11 mar-12 mar-13 Crescimento Saldo PJ* NE BR PE Fonte: BCB Elaboração: Itaú O saldo de crédito total em Pernambuco em mar/13 era de R$ 66,96 bilhões, sendo que deste montante, 40,4% eram de crédito PF e 59,6%, de PJ, composição bastante diferente da do NE, e um pouco mais em linha com a do Brasil, onde a maior parte também é de crédito PJ. O crescimento do saldo PF em PE é inferior ao nordestino e do nacional. Já o crescimento do saldo PJ é próximo ao da região e ao do BR. Crescimento Saldo de Crédito YoY (mar/2013) Total PF PJ Fonte: BCB Elaboração: Itaú *Os saldos de crédito regionais consideram apenas as operações acima de R$ 1.000. Os valores para o Brasil também são acima de R$ 1000. 17,5% 18,1% 16,3% 21,0% 14,9% 13,5% 17,7% 17,4% 18,3% 16,4% 18,6% 18,1% 18,3% 15,6% 15,9% 20,0% 21,3% 20,3% 15,7% 17,4% 14,6% 25,0% 13,5% 15,5% 13,4% 12,0% 13,2% 27 Investimentos relacionados ao Porto de Suape Crescimento do crédito PF ainda é inferior às médias brasileira e nordestina PF 40,4% PF 52,4% PF 46,0% PJ 59,6% PJ 47,6% PJ 54,0% PE NE BR Composição do Crédito (mar/13) 16,1% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45% 50% mar-07 mar-08 mar-09 mar-10 mar-11 mar-12 mar-13 Crescimento Saldo PF* NE BR PE
  • 28. RelatórioEstadualPernambuco–jun/13 A inadimplência PF em Pernambuco era mais elevada que a do NE e, no início de 2009, passou a andar junto com a mesma, ambas acima da média nacional. Em PJ, a inadimplência do estado, que ficava acima das médias da região e nacional, passou a um patamar mais baixo a partir de jul/09. O comprometimento de renda e o endividamento em Pernambuco ficam abaixo dos indicadores brasileiros, mas ligeiramente acima dos indicadores nordestinos. Inadimplência (mar/2013) Total PF PJ Fonte: BCB Elaboração: Itaú Fonte: BCB e IBGE/Elaboração: Itaú 5,0% 3,1% 4,8% 4,3% 4,2% 4,0% 3,9% 4,3% 5,1% 6,2% 5,3% 5,5% 4,9% 4,4% 5,5% 5,5% 5,5% 6,1% 2,8% 2,5% 2,9% 2,7% 3,1% 3,1% 3,8% 1,5% 3,3% * A inadimplência regional considera apenas os saldos de crédito regionais das operações acima de R$ 1.000. Os valores para o Brasil também são acima de R$ 1000. ** Esta medida de comprometimento de renda considera apenas o saldo PF de crédito total dividido pela massa salarial total do estado ou região, não refletindo necessariamente a média individual de comprometimento 28 Inadimplência, Comprometimento de Renda e Endividamento Fonte: BCB Elaboração: Itaú 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 mar-07 mar-08 mar-09 mar-10 mar-11 mar-12 mar-13 Inadimplência PF* % NE BR PE 0,5 1,5 2,5 3,5 4,5 mar-07 mar-08 mar-09 mar-10 mar-11 mar-12 mar-13 Inadimplência PJ* % NE BR PE 12% 14% 16% 18% 20% 22% 24% fev-07 fev-08 fev-09 fev-10 fev-11 fev-12 fev-13 Comprometimento de renda** NE BR PE 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45% fev-07 fev-08 fev-09 fev-10 fev-11 fev-12 fev-13 Endividamento* NE BR PE
  • 29. Informações RelevantesRelatórioEstadualPernambuco–abr/13 1. Este relatório foi preparado e publicado pelo Departamento de Pesquisa Macroeconômica do Banco Itaú Unibanco S.A. (“Itaú Unibanco”). Este relatório não é um produto do Departamento de Análise de Ações do Itaú Unibanco ou da Itaú Corretora de Valores S.A. e não deve ser considerado um relatório de análise para os fins do artigo 1º da Instrução CVM n.º 483, de 6 de Julho de 2010. 2. Este relatório tem como objetivo único fornecer informações macroêconomicas, e não constitui e nem deve ser interpretado como sendo uma oferta de compra ou venda ou como uma solicitação de uma oferta de compra ou venda de qualquer instrumento financeiro, ou de participação em uma determinada estratégia de negócios em qualquer jurisdição. As informações contidas neste relatório foram consideradas razoáveis na data em que o relatório foi divulgado e foram obtidas de fontes públicas consideradas confiáveis. O Grupo Itaú Unibanco não dá nenhuma segurança ou garantia, seja de forma expressa ou implícita, sobre a integridade, confiabilidade ou exatidão dessas informações. Este relatório também não tem a intenção de ser uma relação completa ou resumida dos mercados ou desdobramentos nele abordados. As opiniões, estimativas e projeções expressas neste relatório refletem a opinião atual do analista responsável pelo conteúdo deste relatório na data de sua divulgação e estão, portanto, sujeitas a alterações sem aviso prévio.] O Grupo Itaú Unibanco não tem obrigação de atualizar, modificar ou alterar este relatório e de informar o leitor. 3. O analista responsável pela elaboração deste relatório, destacado em negrito, certifica, por meio desta que as opiniões expressas neste relatório refletem, de forma precisa, única e exclusiva, suas visões e opiniões pessoais, e foram produzidas de forma independente e autônoma, inclusive em relação ao Itaú Unibanco, à Itaú Corretora de Valores S.A. e demais empresas do Grupo. 4. Este relatório não pode ser reproduzido ou redistribuído para qualquer outra pessoa, no todo ou em parte, qualquer que seja o propósito, sem o prévio consentimento por escrito do Itaú Unibanco. Informações adicionais sobre os instrumentos financeiros discutidos neste relatório se encontram disponíveis mediante solicitação. O Itaú Unibanco e/ou qualquer outra empresa de seu grupo econômico não se responsabiliza, e tampouco se responsabilizará por quaisquer decisões, de investimento ou de outra forma, que forem tomadas com base nos dados aqui divulgados. Observação Adicional nos relatórios distribuídos no (i) Reino Unido e Europa: Itau BBA International plc: Este material é distribuído e autorizado pelo Itau BBA International plc (Itau BBA UK) em conformidade com o Artigo 21 do Financial Services and Markets Act 2000. O material que descreve os serviços e produtos oferecidos pelo Itaú Unibanco SA (Itaú) foi elaborado por aquela entidade. IBBA UK é uma filial do Itaú. Itaú é uma instituição financeira validamente existente sob as leis do Brasil e membro do Grupo Itaú Unibanco. Itaú BBA International plc sede 20 º andar, 20 de Primrose Street, London, Reino Unido, EC2A 2EW e está autorizado pela Prudential Regulation Authority e regulado pela Autoridade de Conduta Financeira e do Prudential Regulation Authority (FRN 575225). Itaú BBA International plc Sucursal Lisboa e a Sucursal Financeira Exterior localizada na Madeira são reguladas pelo Banco de Portugal para a realização de negócios em todos os escritórios. Itaú BBA International plc tem escritórios de representação na França, Alemanha, Espanha e Colômbia, que estão autorizados a realizar atividades limitadas e as atividades de negócios realizados são regulados pelo Banque de France, Bundesanstalt fur Finanzdienstleistungsaufsicht (BaFin), Banco de España e Superintendência Financeira da Colômbia, respectivamente . Nenhum dos escritórios e filiais lida com clientes de varejo. Para qualquer dúvida entre em contato com o seu gerente de relacionamento. Para mais informações acesse: www.itaubba.co.uk. Itau BBA UK Securities Limited: Este material é distribuído e autorizado pelo Itau BBA International plc (Itau BBA UK) em conformidade com o Artigo 21 do Financial Services and Markets Act 2000. Este material é direcionado exclusivamente a contrapartes elegíveis e profissionais, definidas pela Autoridade de Conduta Financeira. O material que descreve os serviços e produtos oferecidos pelo Itaú Unibanco SA (Itaú) foi elaborado por aquela entidade. IBBA UK é uma filial do Itaú. Itaú é uma instituição financeira validamente existente sob as leis do Brasil e membro do Grupo Itaú Unibanco. Itau BBA UK Securities Limited sede 20 º andar, 20 de Primrose Street, London, Reino Unido, EC2A 2EW e é autorizado e regulado pela Autoridade de Conduta Financeira (FRN494837); (ii) EUA: A Itaú BBA USA Securities Inc., uma empresa membro da FINRA/SIPC, está distribuindo este relatório e aceita a responsabilidade pelo conteúdo do mesmo. O investidor americano que receber este relatório e desejar realizar uma operação com um dos valores mobiliários analisados neste relatório, deverá fazê-lo através da Itaú USA Securities Inc., localizada na 767 Fifth Avenue, 50th Floor, New York, NY 10153; (iii) Ásia: Este relatório é distribuído em Hong Kong pela Itaú Asia Securities Limited, autorizada a operar em Hong Kong nas atividades reguladas do Tipo 1 (operações com títulos e valores mobiliários) pela Securities and Futures Commission. A Itaú Asia Securities Limited aceita toda a responsabilidade legal pelo conteúdo deste relatório. Em Hong Kong, um investidor que desejar adquirir ou negociar os valores mobiliários abrangidos por este relatório deverá entrar em contato com a Itaú Asia Securities Limited, no endereço 29th Floor, Two IFC, 8 Finance Street - Central, Hong Kong; (iv) Japão: Este relatório é distribuído no Japão pela Itaú Asia Securities Limited - Filial de Tóquio, Número de Registro (FIEO) 2154, Diretor, Kanto Local Finance Bureau, Associação: Associação dos Operadores de Títulos Mobiliários do Japão; (v) Oriente Médio: Este relatório foi distribuído pela Itaú Middle East Limited. A Itaú Middle East Limited é regulada pela Dubai Financial Services Authority e é localizada no endereço Al Fattan Currency House, Suite 305, Level 3, Dubai International Financial Centre, PO Box 482034, Dubai, Emirados Árabes Unidos. Esse material é destinado apenas para Clientes Profissionais (conforme definido pelo módulo de Conduta de Negócios da DFSA), outras pessoas não deverão utilizá-lo; (vi) Brasil: A Itaú Corretora de Valores S.A., uma subsidiaria do Itaú Unibanco S.A., autorizada pelo Banco Central do Brasil e aprovada pela Comissão de Valores Mobiliários brasileira, está distribuindo este relatório. Caso haja necessidade, entre em contato com o Serviço de Atendimento a Clientes, telefones nº. 4004-3131* (capital e áreas metropolitanas) ou 0800-722-3131 (outras localidades) durante o expediente comercial, das 09h00 às 20h00. Se desejar reavaliar a solução apresentada, após a utilização destes canais, ligue para a Ouvidoria Corporativa Itaú, telefone nº. 0800 570 0011 (em dias úteis das 9h00 às 18h00), ou entre em contato por meio da Caixa Postal 67.600, São Paulo-SP, CEP 03162-971. * Custo de uma Chamada Local