3. • “ Todas as formas nas quais e pelas quais as notícias e seus comentários chegam ao público” (BOND, 1959). • “ Uma batalha geralmente sutil e que usa um rumo de aparência extremamente inofensiva: a palavra” (ROSSI, 1994). • Chavões e expressões que são aplicadas ao Jornalismo de hoje, mas falta ainda uma adaptação acadêmica ao produto Jornalismo na era Digital. • Atribui-se ao Jornalismo digital “toda a produção dos eventos cotidianos estruturada segundo princípios específicos ao ambiente das redes telemáticas por onde circularão os conteúdos veiculados a partir de diferentes formatos e com atualização contínua, através da WWW, das intranets (as redes internas das empresas), das aplicações baseadas em WAP ( Wireless Application Protocol ) e de outros dispositivos tecnológicos integrantes do chamado ciberespaço” (BARBOSA, 2002, p. 11). O que é Jornalismo? @rafaelsbarai Abril/2011
4. • Sua morte já fora decretada em diversas oportunidades – sempre a partir de um lançamento que promoveria uma evolução em relação ao meio vigente. Casos de jornal, rádio, televisão, internet... • A própria imprensa gosta de “matar” algumas coisas O Jornalismo morreu? @rafaelsbarai Abril/2011
5. • Não vamos apenas acessá-la por computador – carros, brinquedos, celulares, tablets também são novos dispositivos de conexões. • iPod: mais de 300 milhões de unidades vendidas em todo o mundo • Twitter: apenas 0,05% dos usuários são influentes. Pesquisa divulgada em 2011 mostra que a discussão parte de “hubs” – perfis de mídia é um desses centralizadores Respondendo às publicações @rafaelsbarai Abril/2011
6. • O ambiente seleciona o melhor adaptado. • Portanto, não pense que exercer a função é saber apenas escrever, ler, fazer pautas, apurar e produzir reportagens. Transcende essas características – que são imprescindíveis, claro. • É necessário conhecer APIs, CMS, Colaboração, Creative Commons, Data Visualization, Facebook, plataformas Apple, Mashups, Peer-to-peer, SEO, “Mídia Social”, Twitter e Wordpress. “ Darwinismo Jornalístico” @rafaelsbarai Abril/2011
7.
8. Twitter • Perfil fake criado por usuário e início de uso no dia 09/02/09 • @VEJA obtido a partir de conversas com funcionários do Twitter: mais de 40 dias de argumentação • Primeira semana de fevereiro: 193 seguidores • Na ocasião, seguindo apenas 6 (publicações e @twitter) @rafaelsbarai Abril/2011
9. Dois anos depois... • Período de amadurecimento e construção de espírito em rede • 700.000 seguidores: maior registro de um site de notícias no Brasil e à frente de tradicionais e respeitadas publicações do exterior, como The Guardian , The Economist , Washington Post e El Pais • Como o jornalismo se adapta às novas plataformas: em 24 meses, a diferença visual no conteúdo @rafaelsbarai Abril/2011
10. Facebook • Fase de experimentação: criado em setembro de 2009 quando, na época, o Facebook tinha apenas 5,1 milhões de visitas únicas mensais (Orkut, por sua vez, estava com mais de 26 milhões) • Primeira atitude: obter a url personalizável: http://facebook.com/veja • SEM automatização de notícias: principais destaques da páginas e conteúdos que fogem do lugar-comum do cotidiano do interator @rafaelsbarai Abril/2011
11. Facebook • Em menos de dois anos: mais de 100.000 seguidores na 2ª rede social de maior popularidade no país • Segundo maior espaço entre todas as publicações do país – perde apenas para Folha de S. Paulo em número de fãs • Nova possibilidade de angariar novos leitores – maioria entre 25 e 34 anos, que não consome VEJA nas bancas @rafaelsbarai Abril/2011
12. Facebook • Rede social de maior popularidade no mundo: mais de 500 milhões de cadastrados • Jornalistas devem ter a consciência que as fontes de tráfego de uma publicação se multiplicaram com as redes sociais • Em rede, uma publicação é apenas um nó em rede • Pensar menos centralizado e mais distribuído. O Jornalismo se desloca às redes sociais @rafaelsbarai Abril/2011
13. Facebook: “social plugins” • Pensar em novas funcionalidades, recursos das próprias redes • F8 – conferência de desenvolvedores do Facebook: VEJA alinhou parceria com FB com o plugin Atividade Recente @rafaelsbarai Abril/2011
14.
15. Pra quem pensa que só existem elogios... • Reclamações, críticas e sugestões: espaço de reflexão • As mensagens permitem mensurar e avaliar o conteúdo • Saber a diferença entre críticos e trolls (alguém que busca provocar outras pessoas) @rafaelsbarai Outubro/2010
16. Uma das sensações mais antigas do ser humano @rafaelsbarai Outubro/2010
17. A novela Justin Bieber • Matéria: “Sete razões para odiar Justin Bieber” • Exemplo de conteúdo que percorreu muitos caminhos: impresso, on-line e redes (público) • Número de retweets ultrapassou a barreira dos 2.500 • “ Seu cabelo é uma febre mundial. Ah, e ele ensina a secá-lo corretamente em um vídeo no YouTube” • Crítica humorada @rafaelsbarai Abril/2011
19. A vez do leitor • Não existem 07 motivos para odiar Justin Bieber? Prove o contrário. • Resultado – na época @rafaelsbarai Abril/2011
20. Quesito valor-notícia • O que é, de fato, relevante hoje no Jornalismo? • Valor-notícia: interesse do público avalia a relevância de uma informação • BBB é notícia? • Parte dos seguidores rejeita o conteúdo • Porém... @rafaelsbarai Abril/2011
21. Quesito valor-notícia • Esqueça o conceito de relevância e pense no retorno com o conteúdo • Conclusão: pessoas têm vergonha de admitir que assistem BBB e não repassam o conteúdo – famoso RT. É o voyeurismo do clique @rafaelsbarai Abril/2011
22. Quem disse que o “público jovem” não consome VEJA? • 57% dos usuários em redes sociais que seguem VEJA têm entre 18 e 34 anos • VEJA no Twitter: 700.000 seguidores. Entre todos os veículos de comunicação do país, é o que contém o maior número de adeptos • VEJA no Facebook: maior presença na rede entre todas as publicações da Editora Abril – e a segunda entre todos os veículos do país @rafaelsbarai Abril/2011
23. Quem disse que o “público jovem” não consome VEJA? • VEJA no Twitter: 60% de presença do público feminino. Maioria entre 25 e 34 anos @rafaelsbarai Abril/2011
24. Quem disse que o “público jovem” não consome VEJA? • VEJA no Twitter: tornou-se, em diversas oportunidades, o perfil mais influente do mundo no microblog. @rafaelsbarai Abril/2011
25.
26. • “ Dados e mapas sozinhos não são mesmo jornalismo. A diferença é o tratamento que damos a eles.” • O que falta ao Jornalista: fugir de fotos, textos e vídeos. Saber usar – e abusar – dos ricos recursos presentes em rede. Mapas e Jornalismo @rafaelsbarai Abril/2011
27. • Prova concreta de como é possível unir Colaboração + Jornalismo + “Dados escondidos e soltos na web” • Mapa “geotaggeado” que mostra registros de homícidios desde 2003 e recorre a dados oficiais do departamento da polícia da cidade • É possível visualizar os registros por horário, data, dia, filtrar por idade e sexo das vítimas, etnia e qual arma foi utilizada na eventual fatalidade. New York Times Homicides Map @rafaelsbarai Abril/2011
28. • Economia é um sistema complexo – às vezes até incompreensível -, mas recheado de informações úteis a qualquer cidadão: Budget Puzzle: You Fix the Budget, do The New York Times Economia mastigada em infográfico @rafaelsbarai Abril/2011
29. • Criação de inteligência no infográfico: 30 tags em cada termo para que os tweets sejam, digamos, relevantes • Twitter se torna um termômetro do que é visto por todos na TV Use e abuse de plataformas populares @rafaelsbarai Abril/2011
30. Esqueçam plataformas e pensem em conceitos! • Não reinventem a roda • Não produzam modelos de negócios mirabolantes. Antes de tudo, esqueça a plataforma que será criada ou usada e pense no conceito • Motivação, estímulos: palavras-chave para criar o sentimento de pertencer a uma marca do Jornalismo. Compreender por que as pessoas colaboram é essencial. O ser humano é um ser social e precisa obrigatoriamente de um processo de interação diário • Falta “inteligência de software” ao Jornalismo. Quando isso ocorrer, o Jornalismo dará passos para crescer novamente @rafaelsbarai Abril/2011
31. Tudo isso é Jornalismo? • O Jornalismo não morreu. O profissional é que deve se adaptar às novas estruturas que são exigidas na profissão • Depende. A diferença é o tratamento que você dá a cada plataforma ou recurso • Resultados: Reino Unido: “plataformas sociais” correspondem a 1% do tráfego do site • Bons conteúdos + curadoria + atenção + dedicação + estar de olho em tendências @rafaelsbarai Abril/2011