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1889

proclamação
da república

DO BRASIL
2 anos depois

1891

fundação do

JORNAL DO BRASIL
são

118
anos

de

HISTÓRIA
118
anos

de

INFORMAÇÃO
Pense

em algum

FATO

marcante

da nossa história.
Nós estávamos lá
Diretas Já - 1984
Nós estamos aqui
Rio 2016
Um Jornal assim
só poderia se chamar
Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45

história
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História
Fundado em 1891 por Rodolfo Dantas e Joaquim
Nabuco, o periódico inovou por sua estrutura
empresarial, parque gráfico, pela distribuição em
carroças e a participação de correspondentes
estrangeiros, como Eça de Queirós.
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História
De orientação conservadora, defendia a monarquia
recém-derrubada, até que Rui Barbosa assumiu a
função de redator-chefe (1893).
A redação do jornal foi atacada em 16 de dezembro
de 1891, dias após a morte de Pedro II do Brasil.
Floriano Peixoto determinou o fechamento do
jornal e mandou caçar Rui Barbosa, vivo ou morto.
O jornal, fechado, assim permaneceu por um ano e
quarenta e cinco dias.
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História
A partir de 15 de novembro de 1894 voltou a circular,
sob a direção da família Mendes de Almeida.
Em 1905, a construção da sede e a compra de nova
maquinaria trouxeram dificuldades financeiras à
empresa.
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História
Com o início da Primeira Guerra Mundial, em 1914,
o encarecimento do papel levou o jornal a uma grave
crise financeira. A empresa é hipotecada ao Conde
Pereira Carneiro.
Para sanar a dívida do JB, o Conde Pereira
Carneiro transforma o jornal em um boletim
de classificados.
O jornal ganha o apelido pejorativo de
"jornal das cozinheiras".
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História
Em 1954 há a modernização do jornal marcando a
reforma editorial, gráfica e industrial do Jornal do
Brasil, tida como a mais abrangente que um jornal
experimentou no país.
Durante a ditadura, o JB firma a sua posição na
imprensa carioca e nacional, ganhando uma nova
dimensão como formador de opinião.
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História
Como represália por suas posições políticas, sofreu
censura, prisões, invasão de sua sede em 1964 e
boicote econômico por parte do governo, o que
causaria sérios prejuízos à empresa.
O boicote do governo, somado a erros de gestão e
o surgimento da máquina do Globo, levou o jornal
a uma nova crise.
Crise?Não. que
A história mostra

há apenas altos e baixos.
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História
Em 2001, foi arrendado pelo empresário Nelson
Tanure, iniciando-se em 2006 a reforma gráfica,
com novo formato - berliner - cores e conteúdo
em sinergia com o Portal JB.
Houve 87% de aprovação à mudança, elevando sua
circulação paga em 22% e suas vendas em 79%.
No entanto, a falta de continuidade do projeto
levou o jornal a uma nova crise.
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História
A crise se estende além do JB, com o fechamento
de outros veículos do grupo, como A Gazeta
Mercantil e a JBTV As revistas Terra, Dom, SKT,
.
Speak Up e Habla, da editora Peixes, também de
Tanure, foram fechadas. Além disso, os salários
estão atrasados nas revistas Viver Bem, Uma e
Fluir. A ISTO É atualmente estampa um
“independente” em seu site e nenhuma menção
ao grupo CBM em seu expediente.
Um grande problema do JB é que, apesar
de ser pioneiro em muitas coisas, não leva
nada adiante. Um exemplo disso é o JB
Online, primeiro jornal na Internet.

Rodrigo Azevedo - CEO do Comunique-se / RIWeb
Onde estão os problemas é que estão as grandes
chances. As firmas tradicionais detêm algo mais
que o seu valor material. Elas têm ativos
intangíveis, valiosíssimos.

A tradição do JB, por exemplo, tem um
valor inestimável."
Nelson Tanure
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hoje
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Hoje
Atualmente, o grupo empresarial do qual o
Jornal do Brasil faz parte engloba também
o JB Online e a Agência JB.
Site: http://jbonline.terra.com.br
Twitter: http://twitter.com/jbonline
Blog: http://jbonline.terra.com.br/jblog/
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Hoje
Ações promocionais:
Aos domingos, promoção junto com a revista Veja.
Na conta da Light, buscando o aumento de assinaturas.
Especial ”Hoje na História” - Fatos históricos que
foram notícia no Jornal do Brasil.
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Hoje
“O público-alvo do JB continua sendo leitores
das classes A e B. Nós somos quality paper e
continuamos sendo concorrentes de O Globo.”
Amauri Mello, diretor de conteúdo e mídia do jornal

“As palavras-chave são reinvenção e segmentação. O JB
vai voltar-se com força para a elite intelectual da cidade.
A distribuição foi reformulada e agora está concentrada
na Zona Sul e na Barra da Tijuca.”
Eduardo Jacome, CEO da Companhia Brasileira de Multimídia
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Hoje

“O Jornal do Brasil tem a cara fashion da zona sul
do Rio. Entre seus leitores, assinalamos um
grupo notável, a intelligentzia, que conversa entre
si pelos diversos suplementos culturais mantidos
pelo JB desde os fins da década de 50.”
Francisco Antonio Doria
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Hoje
Posicionamento
O Jornal do Brasil tem como proposta ser o
melhor e não o maior jornal do país, com uma
linguagem simples, clara e direta; e com um
conteúdo crítico e analítico, oferecendo aos
seus leitores um maior senso interpretativo,
compartilhando a busca da verdade.
Cenários
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O valor do Jornal do Brasil
Q

uando se fala em jornal, de uma maneira geral, o que
estamos vendendo é, basicamente, informação. Esta é
a base para estabelecermos a percepção de valor do
nosso produto, o Jornal do Brasil. Se voltarmos uns 20 anos
no tempo, encontramos um JB já afundado em dívidas, mas
ainda com todo o seu status de grande jornal, com jornalistas
e articulistas renomados.
Nessa mesma época, O Globo implementou uma política
comercial arrasadora, com descontos de exclusividade para
os anunciantes, que funcionava da seguinte maneira: se o
anúncio fosse veiculado somente no Globo, os descontos
eram progressivos, altamente atraentes e o jornal ainda dava
anúncios como bônus, as famosas bonificações. Com isso, os
anunciantes aumentavam a frequência e tinham a
possibilidade de negociar espaços maiores para anunciar.
Ainda nessa época, o JB tinha uma enorme aura de
qualidade, de compromisso com a veracidade da informação,
uma postura que o colocava contra o governo, contra a
censura e contra a ditadura da época. Na verdade, era

justamente essa postura que agradava tanta gente.
O que aconteceu a partir dessa imperiosa e imperativa
política comercial do Globo foi uma espécie de inversão de
valores. À medida que os anunciantes foram escasseando, o
JB passou a ter uma certa imagem de desprestígio, provocada
justamente pela saída expressiva de grandes anunciantes. Por
mais que nós, como leitores “diferenciados”, talvez tenhamos
resistência em aceitar que a mudança possa ter sido
provocada em função disso, o fato é que um jornal, como
qualquer outro veículo de comunicação, depende mais da
publicidade para sobreviver do que da venda em banca ou de
suas assinaturas. Assim, quanto menos anunciantes, menor a
quantidade de páginas e, consequentemente, menos
informação ou matérias mais concisas.
O grande equívoco do JB foi justamente acreditar apenas na
sua força editorial para garantir a permanência dos seus
leitores, e ter deixado de lado o investimento na sua
capacidade comercial para manter o produto na liderança ou,
pelo menos, entre os primeiros.
Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45
Já quando partimos para as questões relacionadas às
necessidades e aos desejos do leitor, percebemos que o leitor
do JB busca mais do que a simples informação. O que o
mantém ainda fiel ao jornal é o seu desejo de ter acesso a
uma informação melhor, com mais credibilidade, com a
tradição da marca.
Só para se ter uma ideia da relevância da informação, do
conhecimento, enfim, do acesso ao que dá base e capacidade
ao indivíduo de argumentar, de se fazer entender, ou seja, de
se comunicar, o Ministério da Cultura lançou, em 4 de
outubro de 2007, o programa Mais Cultura, que marca o
reconhecimento da cultura como necessidade básica, direito
de todos os brasileiros, tanto quanto a alimentação, a saúde, a
moradia, a educação e o voto.

De público-alvo a público de
relacionamento.
“As pessoas buscam sair da invisibilidade, querem inclusão,
conexão e, acima de tudo, esperança”, diz Beth Furtado, no
livro Desejos Contemporâneos (2008)
A propaganda aspiracional deixou de ser uma ferramenta
eficaz, o que representa uma premissa estratégica para
entendermos e aceitarmos que a dinâmica da comunicação
está mudando: hoje somos bombardeados a cada instante por
milhares de fatos, notícias, promessas, palavras de ordem,
logomarcas, comerciais, jingles. A informação agora está por
toda parte: jornais, revistas, cartazes, websites, televisão,
celulares, nas ruas e estradas. Como consequência, passou a

fazer parte da paisagem. Tornou-se quase invisível.
Para se conectar aos desejos das pessoas, nos dias de hoje,
a publicidade e as demais ações de comunicação precisam
se destacar em meio ao ruído. O fundamental mesmo é
criar relacionamentos fortes e significativos, em que a
mensagem seja relevante e memorável, e consiga gerar
envolvimento afetivo por parte do receptor. Ou seja: mais
do que informar, deve também emocionar, divertir, inspirar,
aproximar.
Cientistas diagnosticaram um mal chamado information
overload (carga excessiva de estímulos sensoriais e de
informação), responsável por lapsos de memória, ansiedade
e dificuldade de concentração. Também foi constatada a
existência de uma espécie de cegueira seletiva para a
comunicação: as pessoas simplesmente deixam de
registrar mensagens que não as interessem. O público
contemporâneo está mais crítico e menos disponível.
Deixou de ser um alvo da comunicação. Tornou-se
coparticipante de um diálogo que, diga-se de passagem, só
será estabelecido se ele assim o desejar. Kevin Roberts,
dirigente do grupo de comunicação Saatchi & Saatchi,
afirma que “a melhor maneira de se conquistar o share of
mind (espaço na cabeça das pessoas) é através do share of
heart (espaço no coração delas)”. Entramos na era da
comunicação emocional. É pelo viés das emoções, dos
sonhos e dos desejos compartidos, do otimismo e da
confiança no futuro, aliado à sua capacidade e força
comercial, que o JB deverá estabelecer um relacionamento
de proximidade e empatia com a população.
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Cenários
Macroambiente
“Brasil puxa a percepção sobre clima econômico na
América Latina. Vários cenários apontam o Brasil
como o principal receptor de investimentos”

Risco país (em pontos ): 227
FGV
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Cenários
Macroambiente
“The economy is in the midst of a mild recession
but is performing better than expected”
EUROMONITOR, em relação à crise

G20 substitui G8 como Fórum Econômico Mundial
JORNAL DO BRASIL
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Cenários
Macroambiente
Eventos nacionais importantes que já
movimentam os cenários político e
econômico:

Eleições Presidenciais - 2010
Copa do Mundo - 2014
Olimpíadas - 2016
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Cenários
Macroambiente
SELIC
OUT08 DEZ08 JAN09

13,75

13,75

12,75

MAR09 ABR09 JUN09 JUL09 SET09 OUT09

11,25

10,25

9,25

8,75

8,75

8,75

INFLAÇÃO acumulada 2009: 3,50%
DÓLAR: 1,73
PMC: 5,0 Set/2009

INPC: 0,24 Out/2009

IPCA: 0,28 Out/2009
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Cenários
Macroambiente
ÍNDICE DE CONFIANÇA DO CONSUMIDOR
125
120
115
110
105
100
95
ago/06

fev/07

ago/07

fev/08

ago/08

fev/09

ago/09
FGV
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Cenários
Macroambiente
DEMOGRAFIA:
População do Brasil:

191,5 Milhões
Masculina: 93.042.111
Feminina: 96.293.080
Índice de envelhecimento: 36,2%
População urbana: 85,0%
Taxa de crescimento: 1,58%
População entre 25 a 55 anos: 69.059.026

Taxa de analfabetismo:

9,99%
População com 8 ou
mais anos de estudo:

52,78%
IBGE
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Cenários
Macroambiente
DEMOGRAFIA:

191,5 Milhões
40,4%
São Paulo (41,4 milhões)
Minas Gerais (20 milhões)
Rio de Janeiro (16 milhões)

IBGE
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Cenários
Macroambiente
DEMOGRAFIA:

Classe A e B:

15,52%
Classe D e E:

32,59%

Classe C:

51,89%

IBGE
Em três anos, 10% da população
muda de classe social no Brasil
As classes média e alta ganharam maior
representatividade populacional.”

Folha Online
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Cenários
Mercado de jornais
CIRCULAÇÃO:

2008
2007
2006
2005
2004
2003
2002
2001
2000

Milhões
dia

%

8.487
8.083
7.230
6.789
6.522
6.470
6.972
7.670
7.883

5,0
11,8
6,5
4,1
0,8
-7,2
-9,1
-2,7
8,8
O crescimento atual deve-se em
grande parte aos mercados emergentes
(jornais populares). As vendas avulsas
de jornais em mercados maduros
(quality papers) estão estagnadas ou
até mesmo em queda”.

Folha Online
Crise Mundial.

Efeito no mercado de jornais

Queda de até 4,8% em 2009.
Tradicionalmente a circulação de jornais está
diretamente relacionada com o desempenho
da economia. Na medida em que a economia cresce,
a circulação aumenta; quando há uma desaceleração,
a circulação diminui”.

Ricardo Pedreira - diretor-executivo da ANJ
Judith Brito,
presidente da ANJ, afirma
que os jornais já apresentam
sinais de recuperação, com o
No entanto,

reaquecimento da economia e o reforço
dos maiores anunciantes do meio.
O jornal é a segunda maior mídia do País
em receita de publicidade.
ANJ
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Cenários
Mercado de jornais
RECEITA EM PUBLICIDADE

4,1%

3,5%

TV por assinatura

internet

A mesma verba utilizada
conjuntamente em jornal e
televisão proporciona 65% de
retorno, enquanto apenas
com publicidade em televisão
esse retorno cai para 38%.

7,3%

revista

14,9%

jornal

60,4%

TV aberta
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Cenários
Mercado de jornais
OS 10 MAIORES ANUNCIANTES DO MEIO JORNAL:
Investimento
Setor econômico
Comércio Varejo
Mercado Imobiliário
Serviços ao Consumidor
Cultura, Lazer, Esporte e Turismo
Veículos, Peças e Acessórios
Mídia
Mercado Financeiro e Seguros
Serviços Públicos e Sociais
Telecomunicações
Internet
TOTAL DE INVESTIMENTOS

R$
5.706.544
2.164.132
1.415.031
1.235.410
1.019.587
838.097
676.472
451.107
417.329
225.884
14.149.594

US$
3.169.041
1.227.058
783.012
686.333
570.356
462.940
375.783
247.025
227.408
125.358
7.874.313
IVC
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Cenários
Mercado de jornais
OS 10 MAIORES JORNAIS DO PAÍS – 2009 (exemplares)

1º Folha de S. Paulo (SP) – 296 mil
2º Super Notícia (MG) – 288 mil
3º Extra (RJ) – 262 mil
4º O Globo (RJ) – 260 mil
5º O Estado de S.Paulo (SP) – 215 mil
6º Meia Hora (RJ) – 203 mil
7º Zero Hora (RS) – 184 mil
8º Correio do Povo (RS) – 154 mil
9º Diário Gaúcho (RS) – 152 mil
10º Lance – 133 mil

11º Agora São Paulo (SP) – 88 mil
12º O Dia (RJ) – 82 mil
13º Estado de Minas (MG) – 76 mil
14º Expresso da Informação (RJ) – 67 mil
15º Daqui (SP) – 63 mil
16º A Tribuna (SP) – 62 mil
17º Diário de S.Paulo (SP) – 61 mil
18º Valor Econômico – 54 mil
19º Dez Minutos (MA) – 54 mil
20º Correio Braziliense (DF) – 53 mil

IVC
No entanto, a Folha é apenas o 24º
jornal em venda avulsa, atrás do Estado
de S.Paulo, em 19º lugar e O Globo, em
15º lugar.
Sua circulação provém massivamente das assinaturas das
classes A e B, que são maioria absoluta entre os assinantes,
já que a população de menor renda é a principal cliente nas
compras avulsas em bancas.
IVC
Os três grandes jornais nacionais agarram-se à
classe alta e média para manter assinantes e
influenciar na agenda política do país, mesmo
com tiragens reduzidíssimas, correspondentes a
menos de 5% da média da venda avulsa nacional.

IVC
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Cenários
Mercado de jornais
PERFIL DE VENDAS DOS JORNAIS DIÁRIOS POR ANO

Venda Avulsa
Assinatura

2002
41,3
58,7

2003
39,1
60,9

2004
39,1
60,9

2005
41,3
58,7

2006
44,8
55,2

2007
48,5
51,5

2008
49,4
50,6

IVC
O Estado de São Paulo, O Globo e a Folha de
São Paulo, seguidos ainda pelo Valor Econômico,
são os jornais considerados de maior confiança
e credibilidade pelos executivos.
Nas classes A e B, 100% avaliam o conteúdo como fator
principal de escolha para compra de Jornal.
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Cenários
Mercado de jornais
DESEMPENHO NACIONAL DOS JORNAIS DE MAIOR CIRCULAÇÃO NO RIO DE JANEIRO

2ª. a sábado

Domingo

Folha de SP

Extra

287.627

369.094

O Globo

Folha de SP

240.909

342.614

Extra

O Globo

193.196

O Dia

O Dia

O Estado de São Paulo concentra sua
maior circulação em SP: 160 mil.

338.002

Valor Econômico

O Meia Hora tem circulação média
de 203 mil exemplares.

Valor Econômico

54.324

53.522

96.735

54.159

A circulação do Jornal do Brasil está
estimada em 18 mil exemplares.
IVC- SETEMBRO/09
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Cenários
Mercado de jornais
JORNAL DO BRASIL

10%

6%

Lêem

lêem a versão
Online

18%

Já foram
leitores

66%

Não lêem

IVC- SETEMBRO/09
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Cenários
Mercado de jornais
JORNAL DO BRASIL - PERFIL DOS LEITORES

Classe sócio-Econômica

Idade
2%
13%

18%

Classe C

80%

Classe AB

25 a 38

31%

Classe DE

18 a 24

34%

2%

10 a 17

40 a 49

12%

50 a 54

6%

55 ou mais

Ipsos/Marplan
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Cenários
Mercado de jornais
JORNAL DO BRASIL - PERFIL DOS LEITORES

Sexo

Grau de instrução
1%

Feminino

58%

1º Grau

24%

42%

2º Grau

65%

Superior

Masculino
Ipsos/Marplan
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Cenários
Mercado de jornais
JORNAL DO BRASIL - O QUE MAIS AGRADA

23%

conteúdo

12%

20%

design

formato

6%

preço

17%
22%
outros

credibilidade
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Cenários
Mercado de jornais
JORNAL DO BRASIL - ATRIBUTOS

26%

conteúdo

1%

nenhum

2%

outros

6%

visual

3%

formato

62%

tradição
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Cenários
Mercado de jornais
JORNAL DO BRASIL - PAPÉIS DE COMPRA

Iniciador – leitores de banca e assinantes, e empresas que
assinam o jornal.
Usuários – No caso específico do JB, iniciadores e usuários
são praticamente os mesmos. Nas empresas, os funcionários
também terão acesso ao jornal, mesmo sem comprá-lo.
Influenciadores – São seus próprios usuários e decisores, e
alguns fatores externos como a qualidade, a credibilidade e a
tradição do nosso produto.
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Cenários
Mercado de jornais
HÁBITOS DE LEITURA

1%

11%

nunca

raramente

60%

diariamente

28%

semanalmente
Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45

Cenários
Mercado de jornais
JORNAL DO BRASIL - PAPÉIS DE COMPRA

Aprovadores e compradores – Os aprovadores e compradores
também se fundem. No caso de assinatura familiar, a opção é
do casal ou de um dos dois.
Filtros internos – No caso de empresas, geralmente as
diretorias influenciam no processo de compra. Em casos
particulares, todas as categorias citadas podem funcionar
como filtros internos, dependendo do grau de interesse por
uma ou outra linha editorial.
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Cenários
Mercado de jornais
JORNAL DO BRASIL - PAPÉIS DE COMPRA

Aprovadores e compradores – Os aprovadores e compradores
também se fundem. No caso de assinatura familiar, a opção é
do casal ou de um dos dois.
Filtros internos – No caso de empresas, geralmente as
diretorias influenciam no processo de compra. Em casos
particulares, todas as categorias citadas podem funcionar
como filtros internos, dependendo do grau de interesse por
uma ou outra linha editorial.
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Cenários
Mercado de jornais
JORNAL DO BRASIL - VALOR PARA O CONSUMIDOR

O leitor do JB busca mais do que a simples
informação. O que o mantém ainda fiel ao jornal é o
seu desejo de ter acesso a uma informação melhor,
com mais credibilidade, com a tradição da marca.
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Cenários
Mercado de jornais
HÁBITOS DE LEITURA - Penetração semanal dos jornais diários

* Penetração Diária
IVC
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Cenários
Mercado de jornais
HÁBITOS DE LEITURA - Preferência por assunto

15%

19%

economia

22%

Política

43%

esportes

cultura

1%

outros
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Cenários
Mercado de jornais
HÁBITOS DE LEITURA - Tempo de leitura dos jornais (minutos por dia)

Ano
2007
2006
2005
2004
2003
2002

Segunda a sábado
45,38
45,70
46
47
50
51

Domingo
49,53
51,53
51
54
54
56
IVC
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Cenários
Mercado de jornais
HÁBITOS DE LEITURA - Qual versão lê o jornal: Impresso x Online

22%

impresso

39%

online

39%

ambos
Internet
e novas mídias

Projeção de 64,8 milhões de pessoas
com acesso à internet em qualquer
ambiente (residências, trabalho, escolas, lan-houses,
bibliotecas e telecentros), considerando os brasileiros de
16 anos ou mais de idade com posse de telefone fixo ou
móvel.

O IBOPE Nielsen Online
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Cenários
Mercado de jornais
INTERNET E NOVAS MÍDIAS

Tempo de navegação
por usuário (trabalho
e domicílio)

46h 14min

Número de usuários ativos
37.289 Milhões
Número de pessoas com acesso
46.646 Milhões
O IBOPE Nielsen Online
Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45

Cenários
Mercado de jornais
INTERNET E NOVAS MÍDIAS

ACESSO A BLOGS

2007

80% dos brasileiros
com acesso à internet convivem
com redes sociais, blogs e
outros sistemas de conteúdo
gerado pelo usuário.

9,5 milhões

2008

11,6 milhões
IBOPE//NetRatings
Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45

Cenários
Mercado de jornais
INTERNET E NOVAS MÍDIAS

“Hoje, 130 milhões de brasileiros usam telefones
móveis, sendo que 57% deles mandam cerca de
300 milhões de mensagens (torpedos) por mês.
Somente em 2008, foram vendidos 51 milhões de
celulares no Brasil.
Observatório da Imprensa
E o que

?

jornal impresso

tem a ver com isso

Tudo.
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Cenários
Mercado de jornais
INTERNET X JORNAIS IMPRESSOS

Os Estados Unidos já vivem um processo de perda de audiência
da edição impressa para a Internet e celulares, em torno de 3%.
Porém aqui no Brasil isso levará alguns anos para acontecer e os
jornais devem aproveitar esse espaço de tempo para ampliar sua
participação e se renovar.
Observatório da Imprensa
Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45

Cenários
Mercado de jornais
JORNAIS ONLINE

Visitas únicas

jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09
4.238 5.274 6.941 10.343 12.782

* Os números correspondem a visitas únicas por mês em milhares

O IBOPE Nielsen Online
Não são tempos de simples evolução tecnológica, mas
de mudanças radicais e transformadoras, comparáveis
à invenção da imprensa e da revolução industrial."
A sociedade industrializada está sendo substituída pela
sociedade da informação. Neste novo cenário "é
preciso reconstruir o jornal para a era digital, pois os
modelos de negócios atuais já estão obsoletos".

Rosental Alves, diretor do Knight Center for Journalism in the Americas
Um mal chamado information overload (carga
excessiva de estímulos sensoriais e de
informação), responsável por lapsos de memória,
ansiedade e dificuldade de concentração promove
uma espécie de cegueira seletiva para a
comunicação: as pessoas simplesmente deixam de
registrar mensagens que não as interessem.
O possível desaparecimento do jornal é um mito. A internet
é mais uma forma de criar um relacionamento com o
consumidor, e isso é excelente para o anunciante”
Fernando Vassão, presidente da GP7 e diretor de marketing da CVC

O jornal preserva a grande característica original que é ser
uma fonte de consulta cotidiana, e com forte credibilidade e
identificação com o consumidor”
Maria Lúcia Antonio, gerente de publicidade da Fiat
O atestado de óbito dos jornais diários foi
assinado e lavrado em cartório pelo menos
quatro vezes no século passado.
A primeira vez, quando se inventou o rádio; a segunda,
quando a televisão entrou no ar; a terceira, quando
surgiu a internet; e a última, quando a revolução digital
juntou em um único sistema o que antes existia em
separado – a escrita, o som e a imagem”.
NOBLAT, 2003, p.18
A tendência que vem se confirmando no
mercado é de que o jornal impresso fique
centrado em conteúdos mais analíticos,
enquanto a internet se direcione a cobrir o
factual, agregando um conteúdo extra além
da informação, se aprofundando no assunto
e ampliando o conhecimento.”
Maria Lúcia Antonio, gerente de publicidade da Fiat.
Diagnóstico
Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45

Diagnóstico

O Jornal do Brasil posiciona-se como um
quality paper, voltado para a elite intelectual
da cidade pertencente às Classes A e B e
concentra sua distribuição na Zona Sul e na
Barra da Tijuca.
Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45

Diagnóstico
Frente aos seus concorrentes, o JB ainda
possui a força de sua marca e sua tradição,
por ser um jornal lembrado por seu
compromisso com a ética e imparcialidade.
No entanto, é preterido pelos seus
concorrentes quanto à abrangência e
profundidade no conteúdo.
Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45

Diagnóstico
Mapa de posicionamento
260 mil

215 mil

296 mil
54 mil

profundidade e abrangência

+

+

18 mil

-

credibilidade e segurança
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Diagnóstico
Oportunidades
Reaquecimento da economia e boa percepção do Brasil no mundo
A percepção positiva do Brasil no mundo pode atrair cada vez mais
investimentos, ajudando no reaquecimento da economia e aumentando a
confiança do consumidor.
A América Latina e o BRICS ganham cada vez mais destaque, deixando de
ser figurantes e tranformando-se em atores importantes no cenário
internacional.
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Diagnóstico
Oportunidades

Olimpíadas, Copa do Mundo, Eleições e 120 anos - Jornal do Brasil
Eventos importantes de destaque no cenário mundial que podem movimentar
mais ainda o cenário econômico.
As eleições já movimentam debates na arena política brasileira.
Os 120 anos do JB não passarão despercebidos pela opinião pública, sobretudo o
meio jornalístico.
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Diagnóstico
Ameaças
Incertezas no Mercado de jornais
As incertezas no mercado surgem em função de uma ameaça que se desdobra
em outras ameaças:
1. Possibilidade de substitutos oriundos da revolução digital. As novas mídias
atraem cada vez mais consumidores e há um desinteresse do público jovem
pelo jornal impresso.
2. A baixa na circulação pode afastar anunciantes e acirrar mais ainda a
concorrência na busca de assinantes como garantia de retorno financeiro.
3. Essa ameaça ainda oferece aos jornais caminhos como segmentação e
produção de conteúdo mais analítico (profundo e abrangente).
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Diagnóstico
Ameaças
Excesso de informação
O excesso de informação, information overload, torna
público contemporâneo cada vez mais crítico e menos
disponível. Deixou de ser um alvo da comunicação.
Tornou-se coparticipante de um diálogo que, diga-se de
passagem, só será estabelecido se ele assim o desejar.
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Diagnóstico
Forças

Marca e tradição
São dois ativos intangíveis muito valiosos do centenário Jornal
do Brasil. Podem ser dois aliados importantes na recuperação
do jornal.
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Diagnóstico
Fraquezas
Conteúdo pouco profundo e abrangente
Grave crise financeira
Distribuição restrita
Baixa circulação
Baixo volume de anunciantes
Falta de continuidade nos processos
Falta de padrão de qualidade na impressão
Pouca interatividade
Instabilidade interna - funcionários
Análise
Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45

Análise
Análise SWOT
Análise externa
1. Macroambiente:
Reaquecimento da economia
Boa percepção do Brasil no mundo
Alterações na legislação
Alterações demográficas
Revolução digital
Desinteresse do público jovem
pelo jornal impresso
Excesso de informação

Análise interna
Impacto: Ocorrência:
3
2
2
2
3

2
3
1
1
3

3
3

2
3

1.1 Grandes eventos:
Realização das Olimpíadas
Realização da Copa do Mundo
Eleições

3
3
3

3
3
3

2. Microambiente:
Incertezas no Mercado de jornais
Possibilidade de Substitutos
Concorrência Alta
Possibilidade de Entrantes
Poder de Fornecedores
Alteração no Conteúdo dos jornais
120 anos - Jornal do Brasil

3
3
3
2
2
3
3

2
3
3
1
1
2
3

Importância: Status:
Capacidade de gestão de lideranças
Satisfação dos funcionários
Posição financeira
Equipamentos e processos
Satisfação do Público-Alvo
Percepção da marca
Conteúdo
Preço
Distribuição
Circulação
Anunciantes
Credibilidade
Impressão do jornal
Interatividade

Grande
Grande
Grande
Médio
Grande
Grande
Grande
Médio
Médio
Grande
Grande
Grande
Medio
Médio

Neutro
Fraqueza
Grande fraqueza
Fraqueza
Neutro
Grande força
Fraqueza
Neutro
Fraqueza
Fraqueza
Fraqueza
Força
Fraqueza
Fraqueza
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Análise
Matriz SWOT
Forças

Fraquezas

Oportunidades Ameaças

Boa percepção da
marca pela sua
tradição
Credibilidade

Capacidade de gestão de lideranças
pouco efetiva (falta de continuidade
nos processos)
Tensões trabalhistas e insegurança
dos funcionários
Posição financeira ruim
Equipamentos e processos alugados
Satisfação parcial do Público-Alvo
Conteúdo editorial superficial
Distribuição comprometida
Circulação baixa
Baixo número de anunciantes
Preço pouco competitivo
Impressão do jornal ruim
Pouca interatividade

Reaquecimento da economia
Boa percepção do Brasil no mundo
Olimpíadas
Copa do Mundo
Eleições
120 anos - Jornal do Brasil

Instabilidade do Mercado de jornais
Possibilidade de Substitutos Revolução digital
Concorrência Alta
Alteração no Conteúdo dos jornais
Desinteresse do público jovem
pelo jornal impresso
Excesso de informação
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Análise
SWOT Cruzada

Oportunidades

Ameaças

Reaquecimento da economia
Boa percepção do Brasil no mundo
Olimpíadas
Copa do Mundo
Eleições
120 anos - Jornal do Brasil

Incertezas no Mercado de jornais
Possibilidade de Substitutos
Concorrência Alta
Alteração no Conteúdo dos jornais
Revolução digital
Desinteresse do Público Jovem pelo jornal impresso
Excesso de informação

Forças

Criação de cadernos especiais
para Olimpíadas e Copa do Mundo.

Percepção da marca
Credibilidade

Comemoração dos 120 anos
do Jornal do Brasil, com divulgação
maciça.

Fraquezas
Capacidade de gestão de lideranças
Satisfação dos funcionários
Posição financeira
Equipamentos e processos
Satisfação do Público-Alvo
Conteúdo editorial
Distribuição
Circulação
Anunciantes
Preço
Impressão do jornal
Pouca interatividade

Estratégia de marketing direto
para obtenção de mais assinantes.

Trabalhar fortemente o Brand JB,
aproveitando a força da marca
para reforçar a tradição, conteúdo
e credibilidade do jornal

Expandir o conteúdo do Portal JB Online,
e promover maior interatividade
(conteúdo participativo).

Diversificação de conteúdo com a criação
de caderno especial sobre o BRICS.

Trabalhar o conteúdo do jornal impresso,
tornando-o mais analítico e aumentar a
participação dos leitores.

Diversificação de conteúdo com a criação
de caderno especial sobre a América Latina.

Criação de caderno sobre tecnologia

Ações de Endomarketing.

Tornar-se um provedor de conteúdo
multiplataforma, gerando conteúdos e
promoções para celulares e internet
(Mídias sociais).
Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45

amanhã
Novas mídias.

Ameaça

converte-se em

Oportunidade.
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Propostas
Propostas
O JB pode tornar-se um provedor de
conteúdo multiplataforma, integrado,
gerando conteúdos, interatividade e
promoções não só para o jornal impresso,
mas também para celulares e internet
(Mídias sociais).
As novas mídias geram valor ao
aumentar a interface de contato com
consumidores atuais, ampliando o
potencial de alcançar novos clientes,
ao prover novas competitividades em
relação à mídia digital ou eletrônica.

Fabián Barros, Consultor da Mackinsey.
Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45

Propostas
Propostas
Criação de cadernos especiais para Olimpíadas e
Copa do Mundo voltado para investidores, empresários

e gerentes com as notícias e informações sobre esses eventos.

Criação de caderno especial sobre o BRICS e sobre
a América Latina voltado para investidores, empresários

e gerentes com as notícias e informações sobre esses mercados.

Comemoração dos 120 anos do Jornal do Brasil,
com divulgação maciça para o público, especialmente,

os formadores de opinião.
Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45

Propostas
Propostas
Criação de um caderno sobre tecnologia.
Trabalhar o conteúdo do jornal impresso, tornando-o
mais analítico e aumentar a participação dos leitores.
Expandir o conteúdo do Portal JB Online,
promovendo maior interatividade
(conteúdo participativo).
Garantir circulação e retorno para o JB, bem como
usuários para o Portal JB Online por meio de
assinantes.
O Marketing Direto é uma poderosa
ferramenta para alavancar a circulação
dos jornais e fidelizar os assinantes.
O meio digital veio potencializar o uso
do Marketing direto, que passou a ser
utilizado em tempo real.”

Efraim Kapulski, presidente da Associação Brasileira de Marketing Direto (ABEND).
Se os jornais da Inglaterra conseguirem
convencer de 3 a 4% de sua audiência a
pagarem por conteúdo online, eles já fariam
mais dinheiro do que através da publicidade.

Dharmash Mistry, da Balderton Capital.
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Propostas
Propostas

Realizar expansão ao redor da marca JB,
associando-a não somente ao Jornal
impresso, mas a todas as plataformas,
validando a proposta de tornar-se um
provedor de informação.
Para atrair leitores e anunciantes, é
necessário expansão ao redor da marca,
crescimento geográfico e o uso de
novas mídias. “Os jornais devem
deixar claro para os anunciantes o fato
de que estão se transformando em
veículos multiplataformas”.

Fabián Barros, Consultor da Mackinsey.
Os publishers precisam encontrar outros mecanismos de
desenvolvimento, criando novas maneiras de usar material
existente, novas linhas de produtos e fluxos de receita, e
pelo reposicionamento da empresa, passando de

simples fornecedora de um produto impresso
para uma companhia de informação”.

Robert Picard, da Faculdade de Economia e Administração de Turku.
Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45

Propostas
Propostas

Estabelecer um relacionamento de proximidade
e empatia com o consumidor, aumentando a
percepção positiva de sua marca pelo viés das
emoções, dos sonhos e dos desejos compartidos.
Entramos na era da comunicação
emocional. “a melhor maneira de se
conquistar o share of mind (espaço na cabeça das
pessoas) é através do share of heart (espaço no
coração delas)”.

Kevin Roberts, dirigente do grupo de comunicação Saatchi & Saatchi
Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45

Propostas
Novo posicionamento
O Jornal do Brasil posiciona-se como um provedor
de informação integrado multiplataforma que busca
levar informação e conhecimento a seus leitores, a
qualquer lugar e em qualquer tempo, de maneira
crítica, profunda e plural, preservando a
imparcialidade e a ética como valores essenciais à
altura do nome e da tradição do JB.
Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45

Propostas
Novo posicionamento
260 mil

215 mil

296 mil
54 mil

profundidade e abrangência

+

60 mil

+

18 mil

-

credibilidade e segurança
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Objetivos
Em até 2 anos:
Aumentar em 30% a percepção positiva da marca JB pelo consumidor.
Transformar o Jornal do Brasil num provedor de conhecimento e informação integrado
multiplataforma com geração de conteúdo para mídias sociais e celulares.
Aumentar em 20% o número de anunciantes no Jornal e no portal JB Online
Aumentar em 20% o número de assinantes do jornal
Aumentar a circulação do jornal atingindo 40 mil exemplares
Aumentar em 30% a visitação do portal JB Online
Conquistar 2% do volume de acesso ao Portal JB Online ao conteúdo pago e exclusivo.
Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45

Objetivos
Em até 4 anos:
Aumentar em 50% a percepção positiva da marca JB pelo consumidor.
Consolidar o Jornal do Brasil como um provedor de conhecimento e informação integrado
multiplataforma.
Aumentar em 40% o número de anunciantes no Jornal e no portal JB Online
Aumentar em 50% o número de assinantes do jornal
Aumentar a circulação do jornal atingindo 50 mil exemplares
Aumentar em 50% a visitação do portal JB Online
Aumentar para 5% o volume de acesso ao Portal JB Online ao conteúdo pago e exclusivo.
Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45

Objetivos
Em até 5 anos:

Posicionar o jornal entre os 20 maiores jornais em
circulação, subindo a circulação do jornal dos atuais
18 mil exemplares para 60 mil exemplares.
Aumentar o acesso ao Portal JB Online em 70%.
Com isso, pretende-se recolocar o JB em condições de
alcançar considerável share de mercado, com posição
de destaque no cenário nacional, recuperando seu prestígio
e fortalecendo cada vez mais seu Brand.
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Estratégias
Aumentar a percepção positiva da marca JB pelo consumidor.

Trabalhar fortemente o Brand JB, aproveitando a força da marca e a ocasião dos 120 anos
do jornal, com ações BTL, promoções em mídias sociais, ações de guerrilha, presença em
eventos e iniciativas sustentáveis, marketing direto para clientes e consumidores e
propaganda.
Transformar o Jornal do Brasil num provedor de conhecimento e informação integrado multiplataforma.

Ampliar o conteúdo do portal JB Online, buscando mais anunciantes e centralizar informações
sobre a economia e a política do país para investidores em duas versões: uma em português e
outra em inglês.
Revitalizar e alimentar conteúdo para o JB Blog.
Ações de comunicação integrando o Portal, o Blog, Mídias Sociais (Twitter, Orkut...) e Digitais
(celular, entre outros) promovendo interatividade, promoções e conteúdo.
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Estratégias
Aumentar o número de anunciantes e assinantes do Jornal e do portal JB Online

Criação dos cadernos BRICS, Améria Latina, Tecnologia e Especiais sobre Olímpiadas e Copa
do Mundo dedicado às partes envolvidas com o setor empresarial (altos gerentes, gestores,
investidores) e estudantes.
Criação de uma versão reduzida do JB para distribuição gratuita no Metrô. Esse jornal
funcionaria como teaser para as matérias do Jornal impresso como também para o Portal.
Elaborar diversas opções de planos de assinatura de acordo com a necessidade do cliente.
Aumentar a circulação do jornal e a visitação do portal JB Online

Ações promocionais de marketing direto, guerrilha, BTL, propaganda e presença efetiva nas
mídias sociais e digitais.
Aumentar a visitação do portal JB Online e conquistar 5% do volume de acesso ao Portal JB Online ao
conteúdo pago e exclusivo.

Criação do acesso restrito a conteúdo específico, cadernos especiais (também online) e
determinadas promoções. As ações para divulgação desse serviço serão também de
marketing direto, guerrilha, BTL, propaganda e presença
efetiva nas mídias sociais e digitais.
Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45

Conclusão
O cenário atual, apesar de parecer sombrio, é promissor - face
às oportunidades oferecidas pelo macroambiente. Poucos
veículos de comunicação no país possuem uma marca com
tamanha força e apelo nacional como o Jornal do Brasil.
E nossas pesquisas confirmaram que há espaço para o
crescimento do JB. Quase metade de nossos entrevistados
afirmou ler mais de um jornal por dia. E entre os leitores fora
do eixo Rio-SP há uma necessidade ainda maior de ler jornais
que concentrem informações de alcance nacional, visto que os
jornais locais não as oferecem.
Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45

Conclusão
Porém, para haver o retorno do JB à posição de liderança
entre os veículos de comunicação formadores de opinião, é
preciso que haja investimento para o remodelamento de seu
conteúdo, adotando as propostas sugeridas, e uma política
mais agressiva de geração de receita via anúncios e fidelização
dos clientes.
O Jornal do Brasil, ao abandonar o posicionamento atual, tão
centralizado no negócio de jornais, para abraçar a ideia de ser
um provedor de conteúdo multiplataforma, tem chances de
voltar a ocupar na mente e no coração dos brasileiros o espaço
de liderança e destaque que ocupou em seus anos de glória.
Daniel Passos
Elayne Bessa
Gisella Francisca
Leandro de Almeida
Tatiana Maia Lins

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118 anos de história do Jornal do Brasil

  • 1.
  • 3. 2 anos depois 1891 fundação do JORNAL DO BRASIL
  • 9. Um Jornal assim só poderia se chamar
  • 10. Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45 história
  • 11. Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45 História Fundado em 1891 por Rodolfo Dantas e Joaquim Nabuco, o periódico inovou por sua estrutura empresarial, parque gráfico, pela distribuição em carroças e a participação de correspondentes estrangeiros, como Eça de Queirós.
  • 12. Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45 História De orientação conservadora, defendia a monarquia recém-derrubada, até que Rui Barbosa assumiu a função de redator-chefe (1893). A redação do jornal foi atacada em 16 de dezembro de 1891, dias após a morte de Pedro II do Brasil. Floriano Peixoto determinou o fechamento do jornal e mandou caçar Rui Barbosa, vivo ou morto. O jornal, fechado, assim permaneceu por um ano e quarenta e cinco dias.
  • 13. Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45 História A partir de 15 de novembro de 1894 voltou a circular, sob a direção da família Mendes de Almeida. Em 1905, a construção da sede e a compra de nova maquinaria trouxeram dificuldades financeiras à empresa.
  • 14. Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45 História Com o início da Primeira Guerra Mundial, em 1914, o encarecimento do papel levou o jornal a uma grave crise financeira. A empresa é hipotecada ao Conde Pereira Carneiro. Para sanar a dívida do JB, o Conde Pereira Carneiro transforma o jornal em um boletim de classificados. O jornal ganha o apelido pejorativo de "jornal das cozinheiras".
  • 15. Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45 História Em 1954 há a modernização do jornal marcando a reforma editorial, gráfica e industrial do Jornal do Brasil, tida como a mais abrangente que um jornal experimentou no país. Durante a ditadura, o JB firma a sua posição na imprensa carioca e nacional, ganhando uma nova dimensão como formador de opinião.
  • 16. Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45 História Como represália por suas posições políticas, sofreu censura, prisões, invasão de sua sede em 1964 e boicote econômico por parte do governo, o que causaria sérios prejuízos à empresa. O boicote do governo, somado a erros de gestão e o surgimento da máquina do Globo, levou o jornal a uma nova crise.
  • 17. Crise?Não. que A história mostra há apenas altos e baixos.
  • 18. Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45 História Em 2001, foi arrendado pelo empresário Nelson Tanure, iniciando-se em 2006 a reforma gráfica, com novo formato - berliner - cores e conteúdo em sinergia com o Portal JB. Houve 87% de aprovação à mudança, elevando sua circulação paga em 22% e suas vendas em 79%. No entanto, a falta de continuidade do projeto levou o jornal a uma nova crise.
  • 19. Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45 História A crise se estende além do JB, com o fechamento de outros veículos do grupo, como A Gazeta Mercantil e a JBTV As revistas Terra, Dom, SKT, . Speak Up e Habla, da editora Peixes, também de Tanure, foram fechadas. Além disso, os salários estão atrasados nas revistas Viver Bem, Uma e Fluir. A ISTO É atualmente estampa um “independente” em seu site e nenhuma menção ao grupo CBM em seu expediente.
  • 20. Um grande problema do JB é que, apesar de ser pioneiro em muitas coisas, não leva nada adiante. Um exemplo disso é o JB Online, primeiro jornal na Internet. Rodrigo Azevedo - CEO do Comunique-se / RIWeb
  • 21. Onde estão os problemas é que estão as grandes chances. As firmas tradicionais detêm algo mais que o seu valor material. Elas têm ativos intangíveis, valiosíssimos. A tradição do JB, por exemplo, tem um valor inestimável." Nelson Tanure
  • 22. Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45 hoje
  • 23. Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45 Hoje Atualmente, o grupo empresarial do qual o Jornal do Brasil faz parte engloba também o JB Online e a Agência JB. Site: http://jbonline.terra.com.br Twitter: http://twitter.com/jbonline Blog: http://jbonline.terra.com.br/jblog/
  • 24. Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45 Hoje Ações promocionais: Aos domingos, promoção junto com a revista Veja. Na conta da Light, buscando o aumento de assinaturas. Especial ”Hoje na História” - Fatos históricos que foram notícia no Jornal do Brasil.
  • 25. Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45 Hoje “O público-alvo do JB continua sendo leitores das classes A e B. Nós somos quality paper e continuamos sendo concorrentes de O Globo.” Amauri Mello, diretor de conteúdo e mídia do jornal “As palavras-chave são reinvenção e segmentação. O JB vai voltar-se com força para a elite intelectual da cidade. A distribuição foi reformulada e agora está concentrada na Zona Sul e na Barra da Tijuca.” Eduardo Jacome, CEO da Companhia Brasileira de Multimídia
  • 26. Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45 Hoje “O Jornal do Brasil tem a cara fashion da zona sul do Rio. Entre seus leitores, assinalamos um grupo notável, a intelligentzia, que conversa entre si pelos diversos suplementos culturais mantidos pelo JB desde os fins da década de 50.” Francisco Antonio Doria
  • 27. Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45 Hoje Posicionamento O Jornal do Brasil tem como proposta ser o melhor e não o maior jornal do país, com uma linguagem simples, clara e direta; e com um conteúdo crítico e analítico, oferecendo aos seus leitores um maior senso interpretativo, compartilhando a busca da verdade.
  • 29. Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45 O valor do Jornal do Brasil Q uando se fala em jornal, de uma maneira geral, o que estamos vendendo é, basicamente, informação. Esta é a base para estabelecermos a percepção de valor do nosso produto, o Jornal do Brasil. Se voltarmos uns 20 anos no tempo, encontramos um JB já afundado em dívidas, mas ainda com todo o seu status de grande jornal, com jornalistas e articulistas renomados. Nessa mesma época, O Globo implementou uma política comercial arrasadora, com descontos de exclusividade para os anunciantes, que funcionava da seguinte maneira: se o anúncio fosse veiculado somente no Globo, os descontos eram progressivos, altamente atraentes e o jornal ainda dava anúncios como bônus, as famosas bonificações. Com isso, os anunciantes aumentavam a frequência e tinham a possibilidade de negociar espaços maiores para anunciar. Ainda nessa época, o JB tinha uma enorme aura de qualidade, de compromisso com a veracidade da informação, uma postura que o colocava contra o governo, contra a censura e contra a ditadura da época. Na verdade, era justamente essa postura que agradava tanta gente. O que aconteceu a partir dessa imperiosa e imperativa política comercial do Globo foi uma espécie de inversão de valores. À medida que os anunciantes foram escasseando, o JB passou a ter uma certa imagem de desprestígio, provocada justamente pela saída expressiva de grandes anunciantes. Por mais que nós, como leitores “diferenciados”, talvez tenhamos resistência em aceitar que a mudança possa ter sido provocada em função disso, o fato é que um jornal, como qualquer outro veículo de comunicação, depende mais da publicidade para sobreviver do que da venda em banca ou de suas assinaturas. Assim, quanto menos anunciantes, menor a quantidade de páginas e, consequentemente, menos informação ou matérias mais concisas. O grande equívoco do JB foi justamente acreditar apenas na sua força editorial para garantir a permanência dos seus leitores, e ter deixado de lado o investimento na sua capacidade comercial para manter o produto na liderança ou, pelo menos, entre os primeiros.
  • 30. Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45 Já quando partimos para as questões relacionadas às necessidades e aos desejos do leitor, percebemos que o leitor do JB busca mais do que a simples informação. O que o mantém ainda fiel ao jornal é o seu desejo de ter acesso a uma informação melhor, com mais credibilidade, com a tradição da marca. Só para se ter uma ideia da relevância da informação, do conhecimento, enfim, do acesso ao que dá base e capacidade ao indivíduo de argumentar, de se fazer entender, ou seja, de se comunicar, o Ministério da Cultura lançou, em 4 de outubro de 2007, o programa Mais Cultura, que marca o reconhecimento da cultura como necessidade básica, direito de todos os brasileiros, tanto quanto a alimentação, a saúde, a moradia, a educação e o voto. De público-alvo a público de relacionamento. “As pessoas buscam sair da invisibilidade, querem inclusão, conexão e, acima de tudo, esperança”, diz Beth Furtado, no livro Desejos Contemporâneos (2008) A propaganda aspiracional deixou de ser uma ferramenta eficaz, o que representa uma premissa estratégica para entendermos e aceitarmos que a dinâmica da comunicação está mudando: hoje somos bombardeados a cada instante por milhares de fatos, notícias, promessas, palavras de ordem, logomarcas, comerciais, jingles. A informação agora está por toda parte: jornais, revistas, cartazes, websites, televisão, celulares, nas ruas e estradas. Como consequência, passou a fazer parte da paisagem. Tornou-se quase invisível. Para se conectar aos desejos das pessoas, nos dias de hoje, a publicidade e as demais ações de comunicação precisam se destacar em meio ao ruído. O fundamental mesmo é criar relacionamentos fortes e significativos, em que a mensagem seja relevante e memorável, e consiga gerar envolvimento afetivo por parte do receptor. Ou seja: mais do que informar, deve também emocionar, divertir, inspirar, aproximar. Cientistas diagnosticaram um mal chamado information overload (carga excessiva de estímulos sensoriais e de informação), responsável por lapsos de memória, ansiedade e dificuldade de concentração. Também foi constatada a existência de uma espécie de cegueira seletiva para a comunicação: as pessoas simplesmente deixam de registrar mensagens que não as interessem. O público contemporâneo está mais crítico e menos disponível. Deixou de ser um alvo da comunicação. Tornou-se coparticipante de um diálogo que, diga-se de passagem, só será estabelecido se ele assim o desejar. Kevin Roberts, dirigente do grupo de comunicação Saatchi & Saatchi, afirma que “a melhor maneira de se conquistar o share of mind (espaço na cabeça das pessoas) é através do share of heart (espaço no coração delas)”. Entramos na era da comunicação emocional. É pelo viés das emoções, dos sonhos e dos desejos compartidos, do otimismo e da confiança no futuro, aliado à sua capacidade e força comercial, que o JB deverá estabelecer um relacionamento de proximidade e empatia com a população.
  • 31. Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45 Cenários Macroambiente “Brasil puxa a percepção sobre clima econômico na América Latina. Vários cenários apontam o Brasil como o principal receptor de investimentos” Risco país (em pontos ): 227 FGV
  • 32. Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45 Cenários Macroambiente “The economy is in the midst of a mild recession but is performing better than expected” EUROMONITOR, em relação à crise G20 substitui G8 como Fórum Econômico Mundial JORNAL DO BRASIL
  • 33. Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45 Cenários Macroambiente Eventos nacionais importantes que já movimentam os cenários político e econômico: Eleições Presidenciais - 2010 Copa do Mundo - 2014 Olimpíadas - 2016
  • 34. Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45 Cenários Macroambiente SELIC OUT08 DEZ08 JAN09 13,75 13,75 12,75 MAR09 ABR09 JUN09 JUL09 SET09 OUT09 11,25 10,25 9,25 8,75 8,75 8,75 INFLAÇÃO acumulada 2009: 3,50% DÓLAR: 1,73 PMC: 5,0 Set/2009 INPC: 0,24 Out/2009 IPCA: 0,28 Out/2009
  • 35. Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45 Cenários Macroambiente ÍNDICE DE CONFIANÇA DO CONSUMIDOR 125 120 115 110 105 100 95 ago/06 fev/07 ago/07 fev/08 ago/08 fev/09 ago/09 FGV
  • 36. Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45 Cenários Macroambiente DEMOGRAFIA: População do Brasil: 191,5 Milhões Masculina: 93.042.111 Feminina: 96.293.080 Índice de envelhecimento: 36,2% População urbana: 85,0% Taxa de crescimento: 1,58% População entre 25 a 55 anos: 69.059.026 Taxa de analfabetismo: 9,99% População com 8 ou mais anos de estudo: 52,78% IBGE
  • 37. Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45 Cenários Macroambiente DEMOGRAFIA: 191,5 Milhões 40,4% São Paulo (41,4 milhões) Minas Gerais (20 milhões) Rio de Janeiro (16 milhões) IBGE
  • 38. Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45 Cenários Macroambiente DEMOGRAFIA: Classe A e B: 15,52% Classe D e E: 32,59% Classe C: 51,89% IBGE
  • 39. Em três anos, 10% da população muda de classe social no Brasil As classes média e alta ganharam maior representatividade populacional.” Folha Online
  • 40. Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45 Cenários Mercado de jornais CIRCULAÇÃO: 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2000 Milhões dia % 8.487 8.083 7.230 6.789 6.522 6.470 6.972 7.670 7.883 5,0 11,8 6,5 4,1 0,8 -7,2 -9,1 -2,7 8,8
  • 41. O crescimento atual deve-se em grande parte aos mercados emergentes (jornais populares). As vendas avulsas de jornais em mercados maduros (quality papers) estão estagnadas ou até mesmo em queda”. Folha Online
  • 42. Crise Mundial. Efeito no mercado de jornais Queda de até 4,8% em 2009.
  • 43. Tradicionalmente a circulação de jornais está diretamente relacionada com o desempenho da economia. Na medida em que a economia cresce, a circulação aumenta; quando há uma desaceleração, a circulação diminui”. Ricardo Pedreira - diretor-executivo da ANJ
  • 44. Judith Brito, presidente da ANJ, afirma que os jornais já apresentam sinais de recuperação, com o No entanto, reaquecimento da economia e o reforço dos maiores anunciantes do meio. O jornal é a segunda maior mídia do País em receita de publicidade. ANJ
  • 45. Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45 Cenários Mercado de jornais RECEITA EM PUBLICIDADE 4,1% 3,5% TV por assinatura internet A mesma verba utilizada conjuntamente em jornal e televisão proporciona 65% de retorno, enquanto apenas com publicidade em televisão esse retorno cai para 38%. 7,3% revista 14,9% jornal 60,4% TV aberta
  • 46. Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45 Cenários Mercado de jornais OS 10 MAIORES ANUNCIANTES DO MEIO JORNAL: Investimento Setor econômico Comércio Varejo Mercado Imobiliário Serviços ao Consumidor Cultura, Lazer, Esporte e Turismo Veículos, Peças e Acessórios Mídia Mercado Financeiro e Seguros Serviços Públicos e Sociais Telecomunicações Internet TOTAL DE INVESTIMENTOS R$ 5.706.544 2.164.132 1.415.031 1.235.410 1.019.587 838.097 676.472 451.107 417.329 225.884 14.149.594 US$ 3.169.041 1.227.058 783.012 686.333 570.356 462.940 375.783 247.025 227.408 125.358 7.874.313 IVC
  • 47. Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45 Cenários Mercado de jornais OS 10 MAIORES JORNAIS DO PAÍS – 2009 (exemplares) 1º Folha de S. Paulo (SP) – 296 mil 2º Super Notícia (MG) – 288 mil 3º Extra (RJ) – 262 mil 4º O Globo (RJ) – 260 mil 5º O Estado de S.Paulo (SP) – 215 mil 6º Meia Hora (RJ) – 203 mil 7º Zero Hora (RS) – 184 mil 8º Correio do Povo (RS) – 154 mil 9º Diário Gaúcho (RS) – 152 mil 10º Lance – 133 mil 11º Agora São Paulo (SP) – 88 mil 12º O Dia (RJ) – 82 mil 13º Estado de Minas (MG) – 76 mil 14º Expresso da Informação (RJ) – 67 mil 15º Daqui (SP) – 63 mil 16º A Tribuna (SP) – 62 mil 17º Diário de S.Paulo (SP) – 61 mil 18º Valor Econômico – 54 mil 19º Dez Minutos (MA) – 54 mil 20º Correio Braziliense (DF) – 53 mil IVC
  • 48. No entanto, a Folha é apenas o 24º jornal em venda avulsa, atrás do Estado de S.Paulo, em 19º lugar e O Globo, em 15º lugar. Sua circulação provém massivamente das assinaturas das classes A e B, que são maioria absoluta entre os assinantes, já que a população de menor renda é a principal cliente nas compras avulsas em bancas. IVC
  • 49. Os três grandes jornais nacionais agarram-se à classe alta e média para manter assinantes e influenciar na agenda política do país, mesmo com tiragens reduzidíssimas, correspondentes a menos de 5% da média da venda avulsa nacional. IVC
  • 50. Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45 Cenários Mercado de jornais PERFIL DE VENDAS DOS JORNAIS DIÁRIOS POR ANO Venda Avulsa Assinatura 2002 41,3 58,7 2003 39,1 60,9 2004 39,1 60,9 2005 41,3 58,7 2006 44,8 55,2 2007 48,5 51,5 2008 49,4 50,6 IVC
  • 51. O Estado de São Paulo, O Globo e a Folha de São Paulo, seguidos ainda pelo Valor Econômico, são os jornais considerados de maior confiança e credibilidade pelos executivos. Nas classes A e B, 100% avaliam o conteúdo como fator principal de escolha para compra de Jornal.
  • 52. Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45 Cenários Mercado de jornais DESEMPENHO NACIONAL DOS JORNAIS DE MAIOR CIRCULAÇÃO NO RIO DE JANEIRO 2ª. a sábado Domingo Folha de SP Extra 287.627 369.094 O Globo Folha de SP 240.909 342.614 Extra O Globo 193.196 O Dia O Dia O Estado de São Paulo concentra sua maior circulação em SP: 160 mil. 338.002 Valor Econômico O Meia Hora tem circulação média de 203 mil exemplares. Valor Econômico 54.324 53.522 96.735 54.159 A circulação do Jornal do Brasil está estimada em 18 mil exemplares. IVC- SETEMBRO/09
  • 53. Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45 Cenários Mercado de jornais JORNAL DO BRASIL 10% 6% Lêem lêem a versão Online 18% Já foram leitores 66% Não lêem IVC- SETEMBRO/09
  • 54. Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45 Cenários Mercado de jornais JORNAL DO BRASIL - PERFIL DOS LEITORES Classe sócio-Econômica Idade 2% 13% 18% Classe C 80% Classe AB 25 a 38 31% Classe DE 18 a 24 34% 2% 10 a 17 40 a 49 12% 50 a 54 6% 55 ou mais Ipsos/Marplan
  • 55. Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45 Cenários Mercado de jornais JORNAL DO BRASIL - PERFIL DOS LEITORES Sexo Grau de instrução 1% Feminino 58% 1º Grau 24% 42% 2º Grau 65% Superior Masculino Ipsos/Marplan
  • 56. Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45 Cenários Mercado de jornais JORNAL DO BRASIL - O QUE MAIS AGRADA 23% conteúdo 12% 20% design formato 6% preço 17% 22% outros credibilidade
  • 57. Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45 Cenários Mercado de jornais JORNAL DO BRASIL - ATRIBUTOS 26% conteúdo 1% nenhum 2% outros 6% visual 3% formato 62% tradição
  • 58. Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45 Cenários Mercado de jornais JORNAL DO BRASIL - PAPÉIS DE COMPRA Iniciador – leitores de banca e assinantes, e empresas que assinam o jornal. Usuários – No caso específico do JB, iniciadores e usuários são praticamente os mesmos. Nas empresas, os funcionários também terão acesso ao jornal, mesmo sem comprá-lo. Influenciadores – São seus próprios usuários e decisores, e alguns fatores externos como a qualidade, a credibilidade e a tradição do nosso produto.
  • 59. Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45 Cenários Mercado de jornais HÁBITOS DE LEITURA 1% 11% nunca raramente 60% diariamente 28% semanalmente
  • 60. Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45 Cenários Mercado de jornais JORNAL DO BRASIL - PAPÉIS DE COMPRA Aprovadores e compradores – Os aprovadores e compradores também se fundem. No caso de assinatura familiar, a opção é do casal ou de um dos dois. Filtros internos – No caso de empresas, geralmente as diretorias influenciam no processo de compra. Em casos particulares, todas as categorias citadas podem funcionar como filtros internos, dependendo do grau de interesse por uma ou outra linha editorial.
  • 61. Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45 Cenários Mercado de jornais JORNAL DO BRASIL - PAPÉIS DE COMPRA Aprovadores e compradores – Os aprovadores e compradores também se fundem. No caso de assinatura familiar, a opção é do casal ou de um dos dois. Filtros internos – No caso de empresas, geralmente as diretorias influenciam no processo de compra. Em casos particulares, todas as categorias citadas podem funcionar como filtros internos, dependendo do grau de interesse por uma ou outra linha editorial.
  • 62. Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45 Cenários Mercado de jornais JORNAL DO BRASIL - VALOR PARA O CONSUMIDOR O leitor do JB busca mais do que a simples informação. O que o mantém ainda fiel ao jornal é o seu desejo de ter acesso a uma informação melhor, com mais credibilidade, com a tradição da marca.
  • 63. Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45 Cenários Mercado de jornais HÁBITOS DE LEITURA - Penetração semanal dos jornais diários * Penetração Diária IVC
  • 64. Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45 Cenários Mercado de jornais HÁBITOS DE LEITURA - Preferência por assunto 15% 19% economia 22% Política 43% esportes cultura 1% outros
  • 65. Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45 Cenários Mercado de jornais HÁBITOS DE LEITURA - Tempo de leitura dos jornais (minutos por dia) Ano 2007 2006 2005 2004 2003 2002 Segunda a sábado 45,38 45,70 46 47 50 51 Domingo 49,53 51,53 51 54 54 56 IVC
  • 66. Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45 Cenários Mercado de jornais HÁBITOS DE LEITURA - Qual versão lê o jornal: Impresso x Online 22% impresso 39% online 39% ambos
  • 67. Internet e novas mídias Projeção de 64,8 milhões de pessoas com acesso à internet em qualquer ambiente (residências, trabalho, escolas, lan-houses, bibliotecas e telecentros), considerando os brasileiros de 16 anos ou mais de idade com posse de telefone fixo ou móvel. O IBOPE Nielsen Online
  • 68. Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45 Cenários Mercado de jornais INTERNET E NOVAS MÍDIAS Tempo de navegação por usuário (trabalho e domicílio) 46h 14min Número de usuários ativos 37.289 Milhões Número de pessoas com acesso 46.646 Milhões O IBOPE Nielsen Online
  • 69. Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45 Cenários Mercado de jornais INTERNET E NOVAS MÍDIAS ACESSO A BLOGS 2007 80% dos brasileiros com acesso à internet convivem com redes sociais, blogs e outros sistemas de conteúdo gerado pelo usuário. 9,5 milhões 2008 11,6 milhões IBOPE//NetRatings
  • 70. Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45 Cenários Mercado de jornais INTERNET E NOVAS MÍDIAS “Hoje, 130 milhões de brasileiros usam telefones móveis, sendo que 57% deles mandam cerca de 300 milhões de mensagens (torpedos) por mês. Somente em 2008, foram vendidos 51 milhões de celulares no Brasil. Observatório da Imprensa
  • 71. E o que ? jornal impresso tem a ver com isso Tudo.
  • 72. Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45 Cenários Mercado de jornais INTERNET X JORNAIS IMPRESSOS Os Estados Unidos já vivem um processo de perda de audiência da edição impressa para a Internet e celulares, em torno de 3%. Porém aqui no Brasil isso levará alguns anos para acontecer e os jornais devem aproveitar esse espaço de tempo para ampliar sua participação e se renovar. Observatório da Imprensa
  • 73. Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45 Cenários Mercado de jornais JORNAIS ONLINE Visitas únicas jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 4.238 5.274 6.941 10.343 12.782 * Os números correspondem a visitas únicas por mês em milhares O IBOPE Nielsen Online
  • 74. Não são tempos de simples evolução tecnológica, mas de mudanças radicais e transformadoras, comparáveis à invenção da imprensa e da revolução industrial." A sociedade industrializada está sendo substituída pela sociedade da informação. Neste novo cenário "é preciso reconstruir o jornal para a era digital, pois os modelos de negócios atuais já estão obsoletos". Rosental Alves, diretor do Knight Center for Journalism in the Americas
  • 75. Um mal chamado information overload (carga excessiva de estímulos sensoriais e de informação), responsável por lapsos de memória, ansiedade e dificuldade de concentração promove uma espécie de cegueira seletiva para a comunicação: as pessoas simplesmente deixam de registrar mensagens que não as interessem.
  • 76. O possível desaparecimento do jornal é um mito. A internet é mais uma forma de criar um relacionamento com o consumidor, e isso é excelente para o anunciante” Fernando Vassão, presidente da GP7 e diretor de marketing da CVC O jornal preserva a grande característica original que é ser uma fonte de consulta cotidiana, e com forte credibilidade e identificação com o consumidor” Maria Lúcia Antonio, gerente de publicidade da Fiat
  • 77. O atestado de óbito dos jornais diários foi assinado e lavrado em cartório pelo menos quatro vezes no século passado. A primeira vez, quando se inventou o rádio; a segunda, quando a televisão entrou no ar; a terceira, quando surgiu a internet; e a última, quando a revolução digital juntou em um único sistema o que antes existia em separado – a escrita, o som e a imagem”. NOBLAT, 2003, p.18
  • 78. A tendência que vem se confirmando no mercado é de que o jornal impresso fique centrado em conteúdos mais analíticos, enquanto a internet se direcione a cobrir o factual, agregando um conteúdo extra além da informação, se aprofundando no assunto e ampliando o conhecimento.” Maria Lúcia Antonio, gerente de publicidade da Fiat.
  • 80. Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45 Diagnóstico O Jornal do Brasil posiciona-se como um quality paper, voltado para a elite intelectual da cidade pertencente às Classes A e B e concentra sua distribuição na Zona Sul e na Barra da Tijuca.
  • 81. Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45 Diagnóstico Frente aos seus concorrentes, o JB ainda possui a força de sua marca e sua tradição, por ser um jornal lembrado por seu compromisso com a ética e imparcialidade. No entanto, é preterido pelos seus concorrentes quanto à abrangência e profundidade no conteúdo.
  • 82. Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45 Diagnóstico Mapa de posicionamento 260 mil 215 mil 296 mil 54 mil profundidade e abrangência + + 18 mil - credibilidade e segurança
  • 83. Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45 Diagnóstico Oportunidades Reaquecimento da economia e boa percepção do Brasil no mundo A percepção positiva do Brasil no mundo pode atrair cada vez mais investimentos, ajudando no reaquecimento da economia e aumentando a confiança do consumidor. A América Latina e o BRICS ganham cada vez mais destaque, deixando de ser figurantes e tranformando-se em atores importantes no cenário internacional.
  • 84. Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45 Diagnóstico Oportunidades Olimpíadas, Copa do Mundo, Eleições e 120 anos - Jornal do Brasil Eventos importantes de destaque no cenário mundial que podem movimentar mais ainda o cenário econômico. As eleições já movimentam debates na arena política brasileira. Os 120 anos do JB não passarão despercebidos pela opinião pública, sobretudo o meio jornalístico.
  • 85. Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45 Diagnóstico Ameaças Incertezas no Mercado de jornais As incertezas no mercado surgem em função de uma ameaça que se desdobra em outras ameaças: 1. Possibilidade de substitutos oriundos da revolução digital. As novas mídias atraem cada vez mais consumidores e há um desinteresse do público jovem pelo jornal impresso. 2. A baixa na circulação pode afastar anunciantes e acirrar mais ainda a concorrência na busca de assinantes como garantia de retorno financeiro. 3. Essa ameaça ainda oferece aos jornais caminhos como segmentação e produção de conteúdo mais analítico (profundo e abrangente).
  • 86. Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45 Diagnóstico Ameaças Excesso de informação O excesso de informação, information overload, torna público contemporâneo cada vez mais crítico e menos disponível. Deixou de ser um alvo da comunicação. Tornou-se coparticipante de um diálogo que, diga-se de passagem, só será estabelecido se ele assim o desejar.
  • 87. Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45 Diagnóstico Forças Marca e tradição São dois ativos intangíveis muito valiosos do centenário Jornal do Brasil. Podem ser dois aliados importantes na recuperação do jornal.
  • 88. Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45 Diagnóstico Fraquezas Conteúdo pouco profundo e abrangente Grave crise financeira Distribuição restrita Baixa circulação Baixo volume de anunciantes Falta de continuidade nos processos Falta de padrão de qualidade na impressão Pouca interatividade Instabilidade interna - funcionários
  • 90. Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45 Análise Análise SWOT Análise externa 1. Macroambiente: Reaquecimento da economia Boa percepção do Brasil no mundo Alterações na legislação Alterações demográficas Revolução digital Desinteresse do público jovem pelo jornal impresso Excesso de informação Análise interna Impacto: Ocorrência: 3 2 2 2 3 2 3 1 1 3 3 3 2 3 1.1 Grandes eventos: Realização das Olimpíadas Realização da Copa do Mundo Eleições 3 3 3 3 3 3 2. Microambiente: Incertezas no Mercado de jornais Possibilidade de Substitutos Concorrência Alta Possibilidade de Entrantes Poder de Fornecedores Alteração no Conteúdo dos jornais 120 anos - Jornal do Brasil 3 3 3 2 2 3 3 2 3 3 1 1 2 3 Importância: Status: Capacidade de gestão de lideranças Satisfação dos funcionários Posição financeira Equipamentos e processos Satisfação do Público-Alvo Percepção da marca Conteúdo Preço Distribuição Circulação Anunciantes Credibilidade Impressão do jornal Interatividade Grande Grande Grande Médio Grande Grande Grande Médio Médio Grande Grande Grande Medio Médio Neutro Fraqueza Grande fraqueza Fraqueza Neutro Grande força Fraqueza Neutro Fraqueza Fraqueza Fraqueza Força Fraqueza Fraqueza
  • 91. Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45 Análise Matriz SWOT Forças Fraquezas Oportunidades Ameaças Boa percepção da marca pela sua tradição Credibilidade Capacidade de gestão de lideranças pouco efetiva (falta de continuidade nos processos) Tensões trabalhistas e insegurança dos funcionários Posição financeira ruim Equipamentos e processos alugados Satisfação parcial do Público-Alvo Conteúdo editorial superficial Distribuição comprometida Circulação baixa Baixo número de anunciantes Preço pouco competitivo Impressão do jornal ruim Pouca interatividade Reaquecimento da economia Boa percepção do Brasil no mundo Olimpíadas Copa do Mundo Eleições 120 anos - Jornal do Brasil Instabilidade do Mercado de jornais Possibilidade de Substitutos Revolução digital Concorrência Alta Alteração no Conteúdo dos jornais Desinteresse do público jovem pelo jornal impresso Excesso de informação
  • 92. Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45 Análise SWOT Cruzada Oportunidades Ameaças Reaquecimento da economia Boa percepção do Brasil no mundo Olimpíadas Copa do Mundo Eleições 120 anos - Jornal do Brasil Incertezas no Mercado de jornais Possibilidade de Substitutos Concorrência Alta Alteração no Conteúdo dos jornais Revolução digital Desinteresse do Público Jovem pelo jornal impresso Excesso de informação Forças Criação de cadernos especiais para Olimpíadas e Copa do Mundo. Percepção da marca Credibilidade Comemoração dos 120 anos do Jornal do Brasil, com divulgação maciça. Fraquezas Capacidade de gestão de lideranças Satisfação dos funcionários Posição financeira Equipamentos e processos Satisfação do Público-Alvo Conteúdo editorial Distribuição Circulação Anunciantes Preço Impressão do jornal Pouca interatividade Estratégia de marketing direto para obtenção de mais assinantes. Trabalhar fortemente o Brand JB, aproveitando a força da marca para reforçar a tradição, conteúdo e credibilidade do jornal Expandir o conteúdo do Portal JB Online, e promover maior interatividade (conteúdo participativo). Diversificação de conteúdo com a criação de caderno especial sobre o BRICS. Trabalhar o conteúdo do jornal impresso, tornando-o mais analítico e aumentar a participação dos leitores. Diversificação de conteúdo com a criação de caderno especial sobre a América Latina. Criação de caderno sobre tecnologia Ações de Endomarketing. Tornar-se um provedor de conteúdo multiplataforma, gerando conteúdos e promoções para celulares e internet (Mídias sociais).
  • 93. Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45 amanhã
  • 95. Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45 Propostas Propostas O JB pode tornar-se um provedor de conteúdo multiplataforma, integrado, gerando conteúdos, interatividade e promoções não só para o jornal impresso, mas também para celulares e internet (Mídias sociais).
  • 96. As novas mídias geram valor ao aumentar a interface de contato com consumidores atuais, ampliando o potencial de alcançar novos clientes, ao prover novas competitividades em relação à mídia digital ou eletrônica. Fabián Barros, Consultor da Mackinsey.
  • 97. Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45 Propostas Propostas Criação de cadernos especiais para Olimpíadas e Copa do Mundo voltado para investidores, empresários e gerentes com as notícias e informações sobre esses eventos. Criação de caderno especial sobre o BRICS e sobre a América Latina voltado para investidores, empresários e gerentes com as notícias e informações sobre esses mercados. Comemoração dos 120 anos do Jornal do Brasil, com divulgação maciça para o público, especialmente, os formadores de opinião.
  • 98. Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45 Propostas Propostas Criação de um caderno sobre tecnologia. Trabalhar o conteúdo do jornal impresso, tornando-o mais analítico e aumentar a participação dos leitores. Expandir o conteúdo do Portal JB Online, promovendo maior interatividade (conteúdo participativo). Garantir circulação e retorno para o JB, bem como usuários para o Portal JB Online por meio de assinantes.
  • 99. O Marketing Direto é uma poderosa ferramenta para alavancar a circulação dos jornais e fidelizar os assinantes. O meio digital veio potencializar o uso do Marketing direto, que passou a ser utilizado em tempo real.” Efraim Kapulski, presidente da Associação Brasileira de Marketing Direto (ABEND).
  • 100. Se os jornais da Inglaterra conseguirem convencer de 3 a 4% de sua audiência a pagarem por conteúdo online, eles já fariam mais dinheiro do que através da publicidade. Dharmash Mistry, da Balderton Capital.
  • 101. Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45 Propostas Propostas Realizar expansão ao redor da marca JB, associando-a não somente ao Jornal impresso, mas a todas as plataformas, validando a proposta de tornar-se um provedor de informação.
  • 102. Para atrair leitores e anunciantes, é necessário expansão ao redor da marca, crescimento geográfico e o uso de novas mídias. “Os jornais devem deixar claro para os anunciantes o fato de que estão se transformando em veículos multiplataformas”. Fabián Barros, Consultor da Mackinsey.
  • 103. Os publishers precisam encontrar outros mecanismos de desenvolvimento, criando novas maneiras de usar material existente, novas linhas de produtos e fluxos de receita, e pelo reposicionamento da empresa, passando de simples fornecedora de um produto impresso para uma companhia de informação”. Robert Picard, da Faculdade de Economia e Administração de Turku.
  • 104. Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45 Propostas Propostas Estabelecer um relacionamento de proximidade e empatia com o consumidor, aumentando a percepção positiva de sua marca pelo viés das emoções, dos sonhos e dos desejos compartidos.
  • 105. Entramos na era da comunicação emocional. “a melhor maneira de se conquistar o share of mind (espaço na cabeça das pessoas) é através do share of heart (espaço no coração delas)”. Kevin Roberts, dirigente do grupo de comunicação Saatchi & Saatchi
  • 106. Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45 Propostas Novo posicionamento O Jornal do Brasil posiciona-se como um provedor de informação integrado multiplataforma que busca levar informação e conhecimento a seus leitores, a qualquer lugar e em qualquer tempo, de maneira crítica, profunda e plural, preservando a imparcialidade e a ética como valores essenciais à altura do nome e da tradição do JB.
  • 107. Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45 Propostas Novo posicionamento 260 mil 215 mil 296 mil 54 mil profundidade e abrangência + 60 mil + 18 mil - credibilidade e segurança
  • 108. Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45 Objetivos Em até 2 anos: Aumentar em 30% a percepção positiva da marca JB pelo consumidor. Transformar o Jornal do Brasil num provedor de conhecimento e informação integrado multiplataforma com geração de conteúdo para mídias sociais e celulares. Aumentar em 20% o número de anunciantes no Jornal e no portal JB Online Aumentar em 20% o número de assinantes do jornal Aumentar a circulação do jornal atingindo 40 mil exemplares Aumentar em 30% a visitação do portal JB Online Conquistar 2% do volume de acesso ao Portal JB Online ao conteúdo pago e exclusivo.
  • 109. Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45 Objetivos Em até 4 anos: Aumentar em 50% a percepção positiva da marca JB pelo consumidor. Consolidar o Jornal do Brasil como um provedor de conhecimento e informação integrado multiplataforma. Aumentar em 40% o número de anunciantes no Jornal e no portal JB Online Aumentar em 50% o número de assinantes do jornal Aumentar a circulação do jornal atingindo 50 mil exemplares Aumentar em 50% a visitação do portal JB Online Aumentar para 5% o volume de acesso ao Portal JB Online ao conteúdo pago e exclusivo.
  • 110. Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45 Objetivos Em até 5 anos: Posicionar o jornal entre os 20 maiores jornais em circulação, subindo a circulação do jornal dos atuais 18 mil exemplares para 60 mil exemplares. Aumentar o acesso ao Portal JB Online em 70%. Com isso, pretende-se recolocar o JB em condições de alcançar considerável share de mercado, com posição de destaque no cenário nacional, recuperando seu prestígio e fortalecendo cada vez mais seu Brand.
  • 111. Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45 Estratégias Aumentar a percepção positiva da marca JB pelo consumidor. Trabalhar fortemente o Brand JB, aproveitando a força da marca e a ocasião dos 120 anos do jornal, com ações BTL, promoções em mídias sociais, ações de guerrilha, presença em eventos e iniciativas sustentáveis, marketing direto para clientes e consumidores e propaganda. Transformar o Jornal do Brasil num provedor de conhecimento e informação integrado multiplataforma. Ampliar o conteúdo do portal JB Online, buscando mais anunciantes e centralizar informações sobre a economia e a política do país para investidores em duas versões: uma em português e outra em inglês. Revitalizar e alimentar conteúdo para o JB Blog. Ações de comunicação integrando o Portal, o Blog, Mídias Sociais (Twitter, Orkut...) e Digitais (celular, entre outros) promovendo interatividade, promoções e conteúdo.
  • 112. Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45 Estratégias Aumentar o número de anunciantes e assinantes do Jornal e do portal JB Online Criação dos cadernos BRICS, Améria Latina, Tecnologia e Especiais sobre Olímpiadas e Copa do Mundo dedicado às partes envolvidas com o setor empresarial (altos gerentes, gestores, investidores) e estudantes. Criação de uma versão reduzida do JB para distribuição gratuita no Metrô. Esse jornal funcionaria como teaser para as matérias do Jornal impresso como também para o Portal. Elaborar diversas opções de planos de assinatura de acordo com a necessidade do cliente. Aumentar a circulação do jornal e a visitação do portal JB Online Ações promocionais de marketing direto, guerrilha, BTL, propaganda e presença efetiva nas mídias sociais e digitais. Aumentar a visitação do portal JB Online e conquistar 5% do volume de acesso ao Portal JB Online ao conteúdo pago e exclusivo. Criação do acesso restrito a conteúdo específico, cadernos especiais (também online) e determinadas promoções. As ações para divulgação desse serviço serão também de marketing direto, guerrilha, BTL, propaganda e presença efetiva nas mídias sociais e digitais.
  • 113. Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45 Conclusão O cenário atual, apesar de parecer sombrio, é promissor - face às oportunidades oferecidas pelo macroambiente. Poucos veículos de comunicação no país possuem uma marca com tamanha força e apelo nacional como o Jornal do Brasil. E nossas pesquisas confirmaram que há espaço para o crescimento do JB. Quase metade de nossos entrevistados afirmou ler mais de um jornal por dia. E entre os leitores fora do eixo Rio-SP há uma necessidade ainda maior de ler jornais que concentrem informações de alcance nacional, visto que os jornais locais não as oferecem.
  • 114. Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009 | Ano 118 | Edição especial - Marketing | Desde 1891 | 1ª edição, 6h45 Conclusão Porém, para haver o retorno do JB à posição de liderança entre os veículos de comunicação formadores de opinião, é preciso que haja investimento para o remodelamento de seu conteúdo, adotando as propostas sugeridas, e uma política mais agressiva de geração de receita via anúncios e fidelização dos clientes. O Jornal do Brasil, ao abandonar o posicionamento atual, tão centralizado no negócio de jornais, para abraçar a ideia de ser um provedor de conteúdo multiplataforma, tem chances de voltar a ocupar na mente e no coração dos brasileiros o espaço de liderança e destaque que ocupou em seus anos de glória.
  • 115. Daniel Passos Elayne Bessa Gisella Francisca Leandro de Almeida Tatiana Maia Lins