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ARTIGO

Studiocom tradição em tecnologia
R
Uma empresa
Há 25 anos, Ruy Monteiro, da Studio R (na época, sócio na Micrologic),
lançou o legendário Nashville NA 2200, considerado o amplificador que
reunia o maior número de avanços na época: 560 W de potência em
apenas 9 quilos, pouco menos de duas unidades de rack, ventilação
forçada variável, transformador toroidal, circuito com soft start eletrônico
e um dissipador que era o próprio chassi (que mais tarde foi também
adotado pela Carver). Tornou-se, sem dúvida, o mais avançado e
surpreendente amplificador para esta faixa de potência, em plena era
dominada pelos “grandalhões” A-1 e PM5000.
Alberto Viana
backstage@backstage.com.br

N

a ocasião do lançamento do NA 2200 (final da década
de 70), Ruy Monteiro já comentava que trabalharia
para no futuro oferecer um amplificador que, além de
inigualável qualidade sônica, tivesse cada vez mais potência,
fosse mais leve e mais barato. Ruy saiu da Micrologic e criou a
Studio R, que fabricou e lançou mesas de som com recursos e
qualidade inovadores. Depois, dedicou-se a uma linha
diversificada de amplificadores, como a série Heayy Duty, reconhecida por sua robustez, qualidade e indestrutibilidade, incorporando inúmeras inovações, recursos exclusivos e soluções inéditas, até a Série Z contando com design e técnicas de construção atualizados com o que havia de mais novo no mercado internacional e em muitos outros.
Isso tudo nos traz de volta aos dias de hoje, onde, enfim,
aquele sonho comentado há 25 anos se tornou realidade com o
lançamento da Série X Studio R. Amplificadores que desenvolvem cerca de 560 watts por quilo (possibilitando 5.000 watts em
apenas 9 quilos), a um custo por watt da ordem de R$ 0,50. Este
projeto que foi desenvolvido durante anos por Ruy Monteiro e
chega ao mercado agregando tecnologia de ponta com as ca-

130 www.backstage.com.br

racterísticas que todo profissional de áudio sempre sonhou em
ter nos seus amplificadores.
Aí, você pode se perguntar: “Mas já existem amplificadores
digitais lá fora com fontes chaveadas que possuem características
similares. Por que tanta empolgação com a Série X?”. Ao contrário de similares importados, os amplificadores X não possuem fontes chaveadas e nem operam em classe digital. Eles possuem qualidade de classe AB e fontes com princípio de construção magnética, totalmente tolerantes às variações de tensão tão comuns em
nosso país e, principalmente, manutenção familiar a qualquer
bom técnico brasileiro, com garantia de três anos (você acha que
existem técnicos capazes de dar manutenção em fontes
chaveadas e amplificadores digitais em qualquer esquina?).
Além de confiabilidade, facilidade de manutenção, garantia, qualidade e adaptação às reais condições brasileiras, temos
ainda a questão do preço. Fabricar um amplificador com essas
características por cerca de US$ 2.500,00 pode ser até fácil, mas
comparando o custo de um amplificador da Série X com o de
qualquer amplificador de potência similar você terá a verdadeira idéia de por que ele é tão revolucionário.
ARTIGO

potência a referência ideal que é o próprio falante, podendo antever e coibir
toda a sua carga reativa e não linear, impedindo qualquer tipo de reflexão que
possa prejudicar a transparência do processo de amplificação do sistema.

A série X é composta
pelos modelos X1, X3, X5
e X8 com as respectivas
potências de 1.200 W
puro classe AB, 3.600 W
e 5.600 W classe AB
variável e 8.000 W classe
H MOSFET

Embora esta transmissão de dados tenha caráter digital, os amplificadores da
Série X continuam operando todas as
suas fontes de alimentação em modo
analógico magnético e um estágio de saída não digital. É isso que garante que
nenhum técnico terá dificuldades em
reparar. É por isso também que este tipo

de fonte possui a mesma robustez e total
flexibilidade às condições internacionais
de tensão (120 V ou 240 V sob encomenda) e freqüência de 50 ou 60 Hz (de fábrica), além da já conhecida tolerância
às condições de clima, umidade e energia no Brasil. Trata-se de um verdadeiro
Touring Class.
O orgulho da Studio R é o fato de que
durante todo este ano do lançamento da
Série X várias unidades já se encontram
em uso e com 100% de completa aprovação nas Américas, Europa, Ásia e África,
inclusive quanto ao seu custo-benefício.
Toda essa tecnologia made in Brasil já está
hoje ao alcance de todos. Ou será que vamos esperar que os gringos usem, abusem,
aprovem e recomendem? Aqui no Brasil,
a primeira locadora a utilizar os amplificadores da Série X foi a Arena Áudio Eventos Ltda. de Salvador, reconhecida pela
perseguição incondicional da qualidade
nos trabalhos de sonorização que realiza e
pela escolha criteriosa dos equipamentos
que disponibiliza.

Como foi feito o teste
No início de 2005, recebemos de Ruy
a informação sobre o lançamento da Sé-

Fotos: Divulgação

Especificações e promessas de fabricantes podem aguçar nosso interesse por
um produto, mas somente tendo-o em
mãos e usando-os no dia-a-dia poderemos devidamente formar a nossa opinião
sobre os mesmos, e neste ponto a série X
também não decepciona. Mais adiante
comento, com mais detalhes e considerações importantes, como foi realizado o
teste com a Série X, que é composta pelos modelos X1, X3, X5 e X8 com as respectivas potências de 1.200 W puro classe AB, 3.600 W e 5.600 W classe AB variável e 8.000 W classe H MOSFET.
Apesar de todos possuírem o tamanho reduzido (2U x 33 cm de profundidade), peso
de 14,5 kg e o mesmo design moderno, cada
qual possui características distintas que determinam bem suas virtudes e aplicações. Os
modelos X3 e X5, por suas características de
classe AB variável, podem ser aplicados a
qualquer via de um sistema e reproduzir todas as faixas de freqüência audíveis com fidelidade comparável a dos melhores amplificadores classe AB disponíveis hoje no mercado.
São ideais para vias de subgrave, graves, médios ou agudos ou caixas full range. Já o X8,
por suas próprias características de altíssima
potência, é mais indicado para vias de
subgraves, graves e médios. Por ser um classe
H MOSFET de alta precisão, seus níveis de
distorção são extremamente baixos para a categoria. Por fim, o X1 que é um amplificador
de características extraordinárias para um
amplificador profissional dessa potência, principalmente em relação às altas freqüências,
pois possui níveis de distorção dez vezes menores que os de amplificadores classe AB
convencionais, níveis mínimos de ruído e um
inédito fator de amortecimento maior que
1.000 até 20 kHz.
O segredo de todas essas qualidades
está na nova tecnologia desenvolvida
pela Studio R de transmissão de dados
entre circuitos, que dá a cada estágio de
amplificação a referência ideal para a
correção dos sinais. Desta forma, utilizase nos estágios de entrada e ganho de
tensão a referência ideal do sistema
alimentador ultralinear (o crossover) e
no estágio de ganho de corrente que dá

Alberto Viana, da Arena, apresenta o X5

www.backstage.com.br 131
ARTIGO

rie X de amplificadores da Studio R. Ele insistia para que comprássemos (a Studio R não fornece produtos de graça para uso
profissional ou para divulgação de marca) estes novos amplificadores e também afirmava que gostaria que fizéssemos as primeiras utilizações e avaliássemos os equipamentos. Como já trabalhamos durante muito tempo com produtos da linha HeavyDuty e temos portanto confiança na marca, topamos e nos arriscamos então como “pilotos de teste” (literalmente), comprando
o que seria necessário para alimentarmos um pequeno sistema:
8 amplificadores, sendo 6 unidades do modelo X5 e 2 unidades
do modêlo ACE-2400.
Mas aí você pergunta: “Como compraram, já que foram escolhidos para “pilotos de teste” da nova linha de amplificadores?”
A Studio R não fornece produtos gratuitamente a ninguém.
Tem gente que acha o Ruy meio duro na queda, mas é a política
estratégica da empresa mesmo e se formos pensar seriamente

sobre isso, ela faz muito sentido! Afinal de contas, por que alguém deveria comprar o produto de uma empresa que possa vir
a dar produtos de graça a uma empresa concorrente da sua? A
política da Arena neste ponto também é bem definida. Não nos
sujeitamos a utilizar qualquer produto, mesmo recebido de graça. A nossa marca é mais importante para nós do que qualquer
outra. Temos como política adquirir produtos de qualidade atestada não pelo concorrente, mas por nós mesmos.
Então compramos os oito amplificadores e fomos para os testes na estrada. Inicialmente, quando recebemos os aparelhos,
verificamos a incompatibilidade de ter num mesmo sistema os
X5 e os ACE2400. Eles têm as profundidades da caixa diferentes e os ACE2400 não podem ser utilizados em 2 ohms. Também notamos que o sistema de ventilação forçada fazia muito
barulho. Então, contatamos a empresa e demos a idéia da necessidade da Studio R desenvolver na Série X amplificadores

O Espetacular X1
Um destaque para a reprodução de médios e agudos é o
X1. Com o aperfeiçoamento das técnicas de propagação do
som através de guias de onda nos sistemas line array e as
novas técnicas aplicadas na confecção de cornetas, a qualidade dos sons médios e agudos que chegam ao ouvido dos
espectadores tem melhorado sensivelmente. Entretanto, os
amplificadores utilizados nesses sistemas começaram a perder a transparência, ou seja, suas especificações começaram
a esbarrar na qualidade geral e principalmente na distorção
mínima desejada.
Até o momento sabia-se que a qualidade de um bom
amplificador era melhor do que o mínimo necessário para se
alimentar os alto-falantes. Eles eram pelo menos 50 a 100
vezes mais perfeitos do que os transdutores que alimentavam. Também, a reprodução de sinais através de um amplificador vai se deteriorando à medida que estes se elevam em
freqüência e amplitude. As principais perdas de desempenho em um amplificador submetido a altas potências e freqüências são a diminuição do amortecimento e o aumento
da distorção. Podemos tranqüilamente constatar por meio de
suas especificações que amplificadores famosos da década
passada perdiam até vinte vezes em seus parâmetros de

132 www.backstage.com.br

distorção e amortecimento, sem que evidentemente isto
chegasse a transparecer no resultado final de um sistema.
Mas já foi o tempo. A nova realidade impõe que novas
gerações de amplificadores sejam desenvolvidas para alimentar estes novos dispositivos. Basta conferir que recentemente os drivers de neodímio, aliados às novas técnicas híbridas de titânio e polímeros, têm melhorado a distorção dos
transdutores em 50 vezes. Para satisfazer o profissional nessas
novas aplicações, a Studio R desenvolveu o extraordinário
X1, capaz de desenvolver 1.200 W de potência média com
linearidade e baixíssima distorção (<0,008%). O X1, além
disso, consegue manter um fator de amortecimento praticamente constante e elevadíssimo (>1000) até a freqüência
de 20 kHz, que está aliado a uma indispensável entrada balanceada de altíssima rejeição de modo comum (85dB) e
separação entre canais de outros 85 dB. Obviamente, todas
essas características são mantidas sob carga agressiva de 4
drivers por canal.
O que se pode constatar é que o X1 supera todas as expectativas para um amplificador desta potência e para este tipo de
amplificação, permitindo o total aproveitamento do investimento dedicado a sistemas line array e de alto desempenho.
ARTIGO

Pablo, técnico montador da Arena carregando
22.600 Watts (4 “X5”).

com potências diferentes e adequadas
para cada faixa de freqüência. O X5
com 5.600 W e o X3 com 3.600 W já estavam na linha, então a Studio R desenvolveu o X1 com 1.200 W, adequado
para drivers de titânio. O sistema de
ventilação logo foi adequado, inserindo
um relê térmico que gradua em duas
velocidades os pequenos e eficientes

O técnico canadense
Gil Dians ficou
impressionado com a
sonoridade do sistema
e disse que não havia
encontrado nenhum
resultado com aquela
qualidade

ventiladores conforme a temperatura
do amplificador, o que reduziu drasticamente o barulho de funcionamento
do sistema de ventilação. Solicitamos
também que fossem produzidos os amplificadores com voltagem opcional,
127 ou 220 V.
Assim, fomos para o primeiro evento
com os novos amps. Foram utilizados

num show que a Orquestra e Coral Canadense Jubilance Singles Orchestra realizou em Salvador no dia 12 de agosto
de 2005.
Ainda na empresa, já verificamos diferenças substanciais. O peso, a dimensão dos racks e a facilidade no transporte.
Montamos os equipamentos com antecedência, para que nos permitissem algumas aferições. Levamos os antigos Studio
R Heavy Duty para compararmos. Após
os primeiros testes comparativos, já afastamos os antigos amplificadores e deixamos
apenas os novos X. A qualidade sonora é
muito perceptível, a potência, a profundidade dos graves, a qualidade nas altas e a
naturalidade nos médio graves. Só utilizando um amplificador da Série X para
perceber que realmente é uma nova concepção de amplificação.
O técnico canadense Gil Dians ficou
impressionado com a sonoridade do sistema e fotografou os amplificadores. Disse
que após inúmeros shows realizados não
havia encontrado nenhum resultado
com aquela qualidade. Depois dessa primeira experiência, adquirimos mais unidades dos novos amplificadores X e não
paramos mais de utilizá-los, inclusive no
nosso sistema Line Array Aero 38 da
D.A.S. Neste, em especial, os resultados
foram espetaculares. Tivemos oportunidade de testar a sonoridade do sistema
com outros amplificadores, mas qualidade, potência e clareza alcançadas pelos Studio R X são absurdamente maiores. É impressionante a diferença sonora
de um mesmo sistema com a simples troca da amplificação.
Agora já existem quatro opções de
amplificadores da Série X: X1, X3, X5 e
X8, recém-lançado. Todos com as mesmas características e qualidade sonora e
suas virtudes por aplicação. É só escolher
e adequar ao sistema.
Surpresa não é a palavra ideal quando se
relacionam a novidades oriundas da Studio
R. Satisfação e alegria são mais apropriadas
para descrever o sentimento de poder dispor
dessas novas máquinas amplificadoras de
fazer gringo bater palmas.

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  • 1. ARTIGO Studiocom tradição em tecnologia R Uma empresa Há 25 anos, Ruy Monteiro, da Studio R (na época, sócio na Micrologic), lançou o legendário Nashville NA 2200, considerado o amplificador que reunia o maior número de avanços na época: 560 W de potência em apenas 9 quilos, pouco menos de duas unidades de rack, ventilação forçada variável, transformador toroidal, circuito com soft start eletrônico e um dissipador que era o próprio chassi (que mais tarde foi também adotado pela Carver). Tornou-se, sem dúvida, o mais avançado e surpreendente amplificador para esta faixa de potência, em plena era dominada pelos “grandalhões” A-1 e PM5000. Alberto Viana backstage@backstage.com.br N a ocasião do lançamento do NA 2200 (final da década de 70), Ruy Monteiro já comentava que trabalharia para no futuro oferecer um amplificador que, além de inigualável qualidade sônica, tivesse cada vez mais potência, fosse mais leve e mais barato. Ruy saiu da Micrologic e criou a Studio R, que fabricou e lançou mesas de som com recursos e qualidade inovadores. Depois, dedicou-se a uma linha diversificada de amplificadores, como a série Heayy Duty, reconhecida por sua robustez, qualidade e indestrutibilidade, incorporando inúmeras inovações, recursos exclusivos e soluções inéditas, até a Série Z contando com design e técnicas de construção atualizados com o que havia de mais novo no mercado internacional e em muitos outros. Isso tudo nos traz de volta aos dias de hoje, onde, enfim, aquele sonho comentado há 25 anos se tornou realidade com o lançamento da Série X Studio R. Amplificadores que desenvolvem cerca de 560 watts por quilo (possibilitando 5.000 watts em apenas 9 quilos), a um custo por watt da ordem de R$ 0,50. Este projeto que foi desenvolvido durante anos por Ruy Monteiro e chega ao mercado agregando tecnologia de ponta com as ca- 130 www.backstage.com.br racterísticas que todo profissional de áudio sempre sonhou em ter nos seus amplificadores. Aí, você pode se perguntar: “Mas já existem amplificadores digitais lá fora com fontes chaveadas que possuem características similares. Por que tanta empolgação com a Série X?”. Ao contrário de similares importados, os amplificadores X não possuem fontes chaveadas e nem operam em classe digital. Eles possuem qualidade de classe AB e fontes com princípio de construção magnética, totalmente tolerantes às variações de tensão tão comuns em nosso país e, principalmente, manutenção familiar a qualquer bom técnico brasileiro, com garantia de três anos (você acha que existem técnicos capazes de dar manutenção em fontes chaveadas e amplificadores digitais em qualquer esquina?). Além de confiabilidade, facilidade de manutenção, garantia, qualidade e adaptação às reais condições brasileiras, temos ainda a questão do preço. Fabricar um amplificador com essas características por cerca de US$ 2.500,00 pode ser até fácil, mas comparando o custo de um amplificador da Série X com o de qualquer amplificador de potência similar você terá a verdadeira idéia de por que ele é tão revolucionário.
  • 2. ARTIGO potência a referência ideal que é o próprio falante, podendo antever e coibir toda a sua carga reativa e não linear, impedindo qualquer tipo de reflexão que possa prejudicar a transparência do processo de amplificação do sistema. A série X é composta pelos modelos X1, X3, X5 e X8 com as respectivas potências de 1.200 W puro classe AB, 3.600 W e 5.600 W classe AB variável e 8.000 W classe H MOSFET Embora esta transmissão de dados tenha caráter digital, os amplificadores da Série X continuam operando todas as suas fontes de alimentação em modo analógico magnético e um estágio de saída não digital. É isso que garante que nenhum técnico terá dificuldades em reparar. É por isso também que este tipo de fonte possui a mesma robustez e total flexibilidade às condições internacionais de tensão (120 V ou 240 V sob encomenda) e freqüência de 50 ou 60 Hz (de fábrica), além da já conhecida tolerância às condições de clima, umidade e energia no Brasil. Trata-se de um verdadeiro Touring Class. O orgulho da Studio R é o fato de que durante todo este ano do lançamento da Série X várias unidades já se encontram em uso e com 100% de completa aprovação nas Américas, Europa, Ásia e África, inclusive quanto ao seu custo-benefício. Toda essa tecnologia made in Brasil já está hoje ao alcance de todos. Ou será que vamos esperar que os gringos usem, abusem, aprovem e recomendem? Aqui no Brasil, a primeira locadora a utilizar os amplificadores da Série X foi a Arena Áudio Eventos Ltda. de Salvador, reconhecida pela perseguição incondicional da qualidade nos trabalhos de sonorização que realiza e pela escolha criteriosa dos equipamentos que disponibiliza. Como foi feito o teste No início de 2005, recebemos de Ruy a informação sobre o lançamento da Sé- Fotos: Divulgação Especificações e promessas de fabricantes podem aguçar nosso interesse por um produto, mas somente tendo-o em mãos e usando-os no dia-a-dia poderemos devidamente formar a nossa opinião sobre os mesmos, e neste ponto a série X também não decepciona. Mais adiante comento, com mais detalhes e considerações importantes, como foi realizado o teste com a Série X, que é composta pelos modelos X1, X3, X5 e X8 com as respectivas potências de 1.200 W puro classe AB, 3.600 W e 5.600 W classe AB variável e 8.000 W classe H MOSFET. Apesar de todos possuírem o tamanho reduzido (2U x 33 cm de profundidade), peso de 14,5 kg e o mesmo design moderno, cada qual possui características distintas que determinam bem suas virtudes e aplicações. Os modelos X3 e X5, por suas características de classe AB variável, podem ser aplicados a qualquer via de um sistema e reproduzir todas as faixas de freqüência audíveis com fidelidade comparável a dos melhores amplificadores classe AB disponíveis hoje no mercado. São ideais para vias de subgrave, graves, médios ou agudos ou caixas full range. Já o X8, por suas próprias características de altíssima potência, é mais indicado para vias de subgraves, graves e médios. Por ser um classe H MOSFET de alta precisão, seus níveis de distorção são extremamente baixos para a categoria. Por fim, o X1 que é um amplificador de características extraordinárias para um amplificador profissional dessa potência, principalmente em relação às altas freqüências, pois possui níveis de distorção dez vezes menores que os de amplificadores classe AB convencionais, níveis mínimos de ruído e um inédito fator de amortecimento maior que 1.000 até 20 kHz. O segredo de todas essas qualidades está na nova tecnologia desenvolvida pela Studio R de transmissão de dados entre circuitos, que dá a cada estágio de amplificação a referência ideal para a correção dos sinais. Desta forma, utilizase nos estágios de entrada e ganho de tensão a referência ideal do sistema alimentador ultralinear (o crossover) e no estágio de ganho de corrente que dá Alberto Viana, da Arena, apresenta o X5 www.backstage.com.br 131
  • 3. ARTIGO rie X de amplificadores da Studio R. Ele insistia para que comprássemos (a Studio R não fornece produtos de graça para uso profissional ou para divulgação de marca) estes novos amplificadores e também afirmava que gostaria que fizéssemos as primeiras utilizações e avaliássemos os equipamentos. Como já trabalhamos durante muito tempo com produtos da linha HeavyDuty e temos portanto confiança na marca, topamos e nos arriscamos então como “pilotos de teste” (literalmente), comprando o que seria necessário para alimentarmos um pequeno sistema: 8 amplificadores, sendo 6 unidades do modelo X5 e 2 unidades do modêlo ACE-2400. Mas aí você pergunta: “Como compraram, já que foram escolhidos para “pilotos de teste” da nova linha de amplificadores?” A Studio R não fornece produtos gratuitamente a ninguém. Tem gente que acha o Ruy meio duro na queda, mas é a política estratégica da empresa mesmo e se formos pensar seriamente sobre isso, ela faz muito sentido! Afinal de contas, por que alguém deveria comprar o produto de uma empresa que possa vir a dar produtos de graça a uma empresa concorrente da sua? A política da Arena neste ponto também é bem definida. Não nos sujeitamos a utilizar qualquer produto, mesmo recebido de graça. A nossa marca é mais importante para nós do que qualquer outra. Temos como política adquirir produtos de qualidade atestada não pelo concorrente, mas por nós mesmos. Então compramos os oito amplificadores e fomos para os testes na estrada. Inicialmente, quando recebemos os aparelhos, verificamos a incompatibilidade de ter num mesmo sistema os X5 e os ACE2400. Eles têm as profundidades da caixa diferentes e os ACE2400 não podem ser utilizados em 2 ohms. Também notamos que o sistema de ventilação forçada fazia muito barulho. Então, contatamos a empresa e demos a idéia da necessidade da Studio R desenvolver na Série X amplificadores O Espetacular X1 Um destaque para a reprodução de médios e agudos é o X1. Com o aperfeiçoamento das técnicas de propagação do som através de guias de onda nos sistemas line array e as novas técnicas aplicadas na confecção de cornetas, a qualidade dos sons médios e agudos que chegam ao ouvido dos espectadores tem melhorado sensivelmente. Entretanto, os amplificadores utilizados nesses sistemas começaram a perder a transparência, ou seja, suas especificações começaram a esbarrar na qualidade geral e principalmente na distorção mínima desejada. Até o momento sabia-se que a qualidade de um bom amplificador era melhor do que o mínimo necessário para se alimentar os alto-falantes. Eles eram pelo menos 50 a 100 vezes mais perfeitos do que os transdutores que alimentavam. Também, a reprodução de sinais através de um amplificador vai se deteriorando à medida que estes se elevam em freqüência e amplitude. As principais perdas de desempenho em um amplificador submetido a altas potências e freqüências são a diminuição do amortecimento e o aumento da distorção. Podemos tranqüilamente constatar por meio de suas especificações que amplificadores famosos da década passada perdiam até vinte vezes em seus parâmetros de 132 www.backstage.com.br distorção e amortecimento, sem que evidentemente isto chegasse a transparecer no resultado final de um sistema. Mas já foi o tempo. A nova realidade impõe que novas gerações de amplificadores sejam desenvolvidas para alimentar estes novos dispositivos. Basta conferir que recentemente os drivers de neodímio, aliados às novas técnicas híbridas de titânio e polímeros, têm melhorado a distorção dos transdutores em 50 vezes. Para satisfazer o profissional nessas novas aplicações, a Studio R desenvolveu o extraordinário X1, capaz de desenvolver 1.200 W de potência média com linearidade e baixíssima distorção (<0,008%). O X1, além disso, consegue manter um fator de amortecimento praticamente constante e elevadíssimo (>1000) até a freqüência de 20 kHz, que está aliado a uma indispensável entrada balanceada de altíssima rejeição de modo comum (85dB) e separação entre canais de outros 85 dB. Obviamente, todas essas características são mantidas sob carga agressiva de 4 drivers por canal. O que se pode constatar é que o X1 supera todas as expectativas para um amplificador desta potência e para este tipo de amplificação, permitindo o total aproveitamento do investimento dedicado a sistemas line array e de alto desempenho.
  • 4. ARTIGO Pablo, técnico montador da Arena carregando 22.600 Watts (4 “X5”). com potências diferentes e adequadas para cada faixa de freqüência. O X5 com 5.600 W e o X3 com 3.600 W já estavam na linha, então a Studio R desenvolveu o X1 com 1.200 W, adequado para drivers de titânio. O sistema de ventilação logo foi adequado, inserindo um relê térmico que gradua em duas velocidades os pequenos e eficientes O técnico canadense Gil Dians ficou impressionado com a sonoridade do sistema e disse que não havia encontrado nenhum resultado com aquela qualidade ventiladores conforme a temperatura do amplificador, o que reduziu drasticamente o barulho de funcionamento do sistema de ventilação. Solicitamos também que fossem produzidos os amplificadores com voltagem opcional, 127 ou 220 V. Assim, fomos para o primeiro evento com os novos amps. Foram utilizados num show que a Orquestra e Coral Canadense Jubilance Singles Orchestra realizou em Salvador no dia 12 de agosto de 2005. Ainda na empresa, já verificamos diferenças substanciais. O peso, a dimensão dos racks e a facilidade no transporte. Montamos os equipamentos com antecedência, para que nos permitissem algumas aferições. Levamos os antigos Studio R Heavy Duty para compararmos. Após os primeiros testes comparativos, já afastamos os antigos amplificadores e deixamos apenas os novos X. A qualidade sonora é muito perceptível, a potência, a profundidade dos graves, a qualidade nas altas e a naturalidade nos médio graves. Só utilizando um amplificador da Série X para perceber que realmente é uma nova concepção de amplificação. O técnico canadense Gil Dians ficou impressionado com a sonoridade do sistema e fotografou os amplificadores. Disse que após inúmeros shows realizados não havia encontrado nenhum resultado com aquela qualidade. Depois dessa primeira experiência, adquirimos mais unidades dos novos amplificadores X e não paramos mais de utilizá-los, inclusive no nosso sistema Line Array Aero 38 da D.A.S. Neste, em especial, os resultados foram espetaculares. Tivemos oportunidade de testar a sonoridade do sistema com outros amplificadores, mas qualidade, potência e clareza alcançadas pelos Studio R X são absurdamente maiores. É impressionante a diferença sonora de um mesmo sistema com a simples troca da amplificação. Agora já existem quatro opções de amplificadores da Série X: X1, X3, X5 e X8, recém-lançado. Todos com as mesmas características e qualidade sonora e suas virtudes por aplicação. É só escolher e adequar ao sistema. Surpresa não é a palavra ideal quando se relacionam a novidades oriundas da Studio R. Satisfação e alegria são mais apropriadas para descrever o sentimento de poder dispor dessas novas máquinas amplificadoras de fazer gringo bater palmas. www.backstage.com.br 133