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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE 
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO SERIDÓ 
CURSO DE GEOGRAFIA 
DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA 
ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO 
DEMOGRAFIA DAS EMPRESAS 
PROFESSOR: GLEYDSON PINHEIRO ALBANO 
ALUNOS: MONIQUE HELLEN 
DAVI ALMEIDA PINHEIRO 
PAULO ROBERTO 
HELOISA MORGANA 
JEFSON FILHO
DEMOGRAFIA DAS EMPRESAS 
 A demografia das empresas pode ser definida como um conjunto de pesquisas 
e avaliações produzidas pelo IBGE através do CEMPRE (Cadastro Central de 
Empresas). A demografia utilizando-se de alguns eventos demográficos, gera 
variáveis que podem influenciar diretamente ou indiretamente no futuro das 
empresas que encontram-se regularizadas. 
 Para Chiavenato, são as condições externas que impõem desafios e 
oportunidades à organização e são os aspectos demográficos que determinam 
as características do mercado atual e futuro das organizações. CHIAVENATO 
(2003).
 Atualmente são oficialmente registradas um total de 
4.538.347 milhões empresas e 39,3 milhões de pessoas 
ocupadas no Brasil, estes números estão distribuídos nas 
categorias de: sobreviventes, entradas, nascimentos, 
reentradas e saídas.
Eventos demográficos 
conceitos 
 Empresas sobreviventes: são aquelas empresas que estão ativas no 
ano anterior à pesquisa e no ano da pesquisa. 
 Entradas: se constituem de empresas que estavam ativas no ano da 
avaliação e não estavam ativas no ano anterior a está. O número de 
entrada de empresas representa o conjunto formado pelo nascimento 
e pela reentrada de empresas. 
 Reentradas: são o recomeço da atividade de algumas empresas após 
um período de interrupção temporária não superior a dois anos. 
 Nascimentos: diz respeito ao início das atividade de uma empresa. O 
número de nascimento de empresas representa a diferença entre a 
entrada e a reentrada de empresas. 
 Saídas: são as empresas que não estavam ativas no ano anterior e 
permaneceram inativas no ano de referência.
 Taxa de sobrevivência: relação entre o número de empresas 
sobreviventes e a população de empresas no ano de referência. 
 Taxa de entrada: relação entre o número de entrada de empresas e a 
população de empresas no ano de referência. 
 Taxa de saída: relação entre o número de saída de empresas e a 
população de empresas no ano de referência.
Percentuais por evento demográfico 
segundo dados de 2011 
(IBGE – cadastro central de empresas)
Empresas 
ativas 
Pessoas 
ocupadas 
Salário 
médio 
mensal 
Idade 
média das 
empresas 
4.538.347 
milhões 
39,3 milhões 1.578,27 R$ 
2,9 salários 
mínimos 
9,8 anos 
2,3 milhões de 
empresas sem 
pessoal 
assalariado 
(50,5%) 
32,7 milhões 
de pessoas 
assalariadas 
(83,2%) 
2,2 milhões de 
empresas com 
pessoal 
assalariado 
(49,5%) 
6,6 milhões de 
proprietários ou 
sócios (16,8%)
Categorias de 
análise 
Salários e 
outras 
remunerações 
(1000 R$) 
Salário médio 
mensal (em 
salários 
mínimos) 
Empresas ativas 660.201.447 
100% 
2,9 
Sobreviventes 653.073.417 
98,9% 
2,9 
Entradas 7.128.030 
1,1% 
1,8 
Nascimentos 5.943.038 
0,9% 
1,8 
Reentradas 1.184.992 
0,2% 
1,8 
Saídas 8.113.921 
1,2% 
2,0 
Média salarial
Classificação por número de 
funcionários 
• As taxas de entrada e de saída 
das empresas do mercado são 
mais elevadas quanto menor o 
porte das empresas. 
• Em relação as entradas e as 
saídas, a taxa de sobrevivência 
não é tão elevada em empresas 
de 1 a 9 empregados. 
Entradas: 
 91,9% tinham de 1 a 9 empregados 
 8,1% tinham 10 ou mais empregados 
Saídas: 
 93,9% tinham de 1 a 9 empregados 
 6,1% tinham 10 ou mais empregados 
Sobreviventes: 
 78,8% tinham de 1 a 9 empregados 
 21,2% tinham 10 ou mais 
empregados
A questão da burocracia e dos impostos
Distribuição por setor 
em 2011
Concentração de empresas por atividade 
1ª Comércio – 50,5 mil empresas 
2ª Construção – 12,7 mil empresas 
3ª Alojamento e alimentação – 12,2 mil empresas 
4ª Indústrias de transformação – 11,8 mil empresas 
 A atividade de Construção passou a ser a 2ª colocada em 2011. Entre os anos 
de 2008 e 2010 era a 4ª colocada. 
 Em 2010, Indústrias de transformação ocupavam a 2ª posição
Atividades que tiveram os maiores saldos 
absolutos em pessoal assalariado 
 1ª Comércio – 182,2 mil pessoas assalariadas 
 2ª Construção – 118,4 mil pessoas assalariadas 
 3ª Alojamento e alimentação – 59,8 mil pessoas assalariadas 
 4ª Indústrias de transformação – 50,3 mil pessoas assalariadas 
 No período de 2008 a 2011, Comércio e Construção ocuparam as 2 primeiras 
posições.
Número de entradas e saídas do mercado 
de empresas com pessoal assalariado 
Entradas: 216.042 e Saídas: 90.653 
 1º Comércio: entradas 44,3% e saídas 49,8% 
 2º Indústria de transformação: entradas 10,6% e saídas 12,2% 
 3º Alojamento e alimentação: entradas 9,3% e saídas 8,7% 
 4º Construção: entradas: entradas 8,6% e saídas 6,4%
Atividades que mais geraram empregos de acordo 
com a entrada de empresas 
 1 - Comércio: 330,1 mil (30,9%) 
 2 - Construção: 171,2 mil (17,5%) 
 3 - Indústrias de transformação: 139,0 mil (14,3%) 
 4 - Alojamento e alimentação: 86,4 mil (8,8%)
Maiores taxas de entrada de empresa por setor 
 1º Construção (18,4%) 
 2º Outras atividades de serviços (12,5%) 
 3º Agricultura (12,1%) 
 4º Artes, cultura, esporte e recreação (11,7%) 
 5º Transporte, armazenagem e correio (11,4%)
Atividades com maiores perdas de postos de 
trabalho, pela saída de empresas 
 1 - Comércio: 120,9 mil (29,5%) 
 2 - Indústrias de transformação: 89,6 mil (21,8%) 
 3 - Construção: 52,8 mil (12,9%) 
 4 - Atividades administrativas: 49,4 mil (12,0%)
Maiores taxas de saída de empresa por 
setor 
 1º Construção (5,8%) 
 2º Agricultura (5,0%) 
 3º Água, esgoto, outras atividades de gestão (4,9%) 
 4º Outras atividades de serviços e Alojamento e alimentação (4,5%)
Taxas de sobrevivência, entrada e saída 
das unidades locais por regiões 
Taxas de sobrevivência de unidades locais: 
 1.Sul: 90,1% 
 2.Sudeste: 89,7% 
 3.Centro-oeste: 87,4% 
 4.Nordeste: 87,3% 
 5.Norte: 85,4% 
 Taxas de entrada e de saída de unidades locais: 
 1.Norte: 14,6% e 7,4% 
 2.Nordeste: 12,7% e 6,2% 
 3.Centro-oeste: 12,6% e 6,1% 
 4.Sudeste 10,3% e 4,8% 
 5.Sul: 9,9% e 5,0%
Maiores taxas por estados 
Taxas de sobrevivência 
 Santa Catarina - 90,6% 
 Rio Grande do Sul - 90,4% 
 São Paulo - 90,2% 
 Rio de Janeiro - 89,7% 
 Paraná - 89,4% 
Maiores taxas de entrada: 
 Amapá - 17,4% 
 Acre - 16,7% 
 Rondônia, Amazonas, Pará - 14,4% 
Maiores taxas de saída: 
 Amapá - 9,6% 
 Roraima, Amazonas - 7,9% 
 Rondônia 7,6%
Algumas considerações 
 Empresas de alto crescimento são: aquelas que apresentaram aumento de 
pessoal assalariado igual ou superior a 20,0% ao ano durante 3 anos e que 
tenham pelo menos 10 pessoas assalariadas no ano inicial de observação. 
 Empresas ‘gazelas’: representam um subconjunto das empresas de alto 
crescimento com até 8 anos no ano de referência, ou seja, empresas novas.
 Em 2011, do total de empresas ativas, a taxa de sobrevivência foi de 80,8% e a de entrada 
19,2%. A taxa de saída foi de 19,0%. 
 Considerando somente as empresas com pessoal assalariado, a taxa de sobrevivência foi de 
90,4%, a de entrada 9,6% e a de saída 4,0%. 
 A atividade de Construção foi a que apresentou as maiores taxas de entrada (18,4%) e de saída 
(5,8%) do mercado das empresas com pessoal assalariado. 
 A atividade de Comércio apresentou os maiores aumentos absolutos de pessoal assalariado 
vinculados às entradas (303,1 mil) e às saídas (120,9 mil) apresentando o maior ganho absoluto 
no pessoal assalariado (182,2 mil). 
 Por nível de escolaridade, 94,6% do pessoal assalariado das empresas que entraram no mercado 
e 94,3% das que saíram não tinham nível superior, acima do observado pelo conjunto das 
empresas (90,0%). 
 Por empresas de alto crescimento representaram 7,7% das empresas com 10 ou mais pessoas 
assalariadas, taxa inferior à apresentada nos anos anteriores. O salário médio mensal foi R$ 
1.638,71, 6,1% abaixo do salário médio das empresas com 10 pessoas assalariadas ou mais.
Referência 
 Demografia de empresas 2011. Instituto brasileiro de geografia e estatística. 
Disponível em: 
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/economia/demografiaempresa/201 
1/. Acesso em: 24 de set. 2014. 
 Estatísticas do Cadastro Central de Empresas 2011. Instituto brasileiro de 
geografia e estatística. Disponível em: 
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/economia/cadastroempresa/2011/ 
default.shtm. Acesso em: 24 de set. 2014.

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Demografia das empresas

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO SERIDÓ CURSO DE GEOGRAFIA DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO DEMOGRAFIA DAS EMPRESAS PROFESSOR: GLEYDSON PINHEIRO ALBANO ALUNOS: MONIQUE HELLEN DAVI ALMEIDA PINHEIRO PAULO ROBERTO HELOISA MORGANA JEFSON FILHO
  • 2. DEMOGRAFIA DAS EMPRESAS  A demografia das empresas pode ser definida como um conjunto de pesquisas e avaliações produzidas pelo IBGE através do CEMPRE (Cadastro Central de Empresas). A demografia utilizando-se de alguns eventos demográficos, gera variáveis que podem influenciar diretamente ou indiretamente no futuro das empresas que encontram-se regularizadas.  Para Chiavenato, são as condições externas que impõem desafios e oportunidades à organização e são os aspectos demográficos que determinam as características do mercado atual e futuro das organizações. CHIAVENATO (2003).
  • 3.  Atualmente são oficialmente registradas um total de 4.538.347 milhões empresas e 39,3 milhões de pessoas ocupadas no Brasil, estes números estão distribuídos nas categorias de: sobreviventes, entradas, nascimentos, reentradas e saídas.
  • 4. Eventos demográficos conceitos  Empresas sobreviventes: são aquelas empresas que estão ativas no ano anterior à pesquisa e no ano da pesquisa.  Entradas: se constituem de empresas que estavam ativas no ano da avaliação e não estavam ativas no ano anterior a está. O número de entrada de empresas representa o conjunto formado pelo nascimento e pela reentrada de empresas.  Reentradas: são o recomeço da atividade de algumas empresas após um período de interrupção temporária não superior a dois anos.  Nascimentos: diz respeito ao início das atividade de uma empresa. O número de nascimento de empresas representa a diferença entre a entrada e a reentrada de empresas.  Saídas: são as empresas que não estavam ativas no ano anterior e permaneceram inativas no ano de referência.
  • 5.  Taxa de sobrevivência: relação entre o número de empresas sobreviventes e a população de empresas no ano de referência.  Taxa de entrada: relação entre o número de entrada de empresas e a população de empresas no ano de referência.  Taxa de saída: relação entre o número de saída de empresas e a população de empresas no ano de referência.
  • 6. Percentuais por evento demográfico segundo dados de 2011 (IBGE – cadastro central de empresas)
  • 7. Empresas ativas Pessoas ocupadas Salário médio mensal Idade média das empresas 4.538.347 milhões 39,3 milhões 1.578,27 R$ 2,9 salários mínimos 9,8 anos 2,3 milhões de empresas sem pessoal assalariado (50,5%) 32,7 milhões de pessoas assalariadas (83,2%) 2,2 milhões de empresas com pessoal assalariado (49,5%) 6,6 milhões de proprietários ou sócios (16,8%)
  • 8.
  • 9. Categorias de análise Salários e outras remunerações (1000 R$) Salário médio mensal (em salários mínimos) Empresas ativas 660.201.447 100% 2,9 Sobreviventes 653.073.417 98,9% 2,9 Entradas 7.128.030 1,1% 1,8 Nascimentos 5.943.038 0,9% 1,8 Reentradas 1.184.992 0,2% 1,8 Saídas 8.113.921 1,2% 2,0 Média salarial
  • 10.
  • 11. Classificação por número de funcionários • As taxas de entrada e de saída das empresas do mercado são mais elevadas quanto menor o porte das empresas. • Em relação as entradas e as saídas, a taxa de sobrevivência não é tão elevada em empresas de 1 a 9 empregados. Entradas:  91,9% tinham de 1 a 9 empregados  8,1% tinham 10 ou mais empregados Saídas:  93,9% tinham de 1 a 9 empregados  6,1% tinham 10 ou mais empregados Sobreviventes:  78,8% tinham de 1 a 9 empregados  21,2% tinham 10 ou mais empregados
  • 12. A questão da burocracia e dos impostos
  • 13.
  • 14.
  • 16. Concentração de empresas por atividade 1ª Comércio – 50,5 mil empresas 2ª Construção – 12,7 mil empresas 3ª Alojamento e alimentação – 12,2 mil empresas 4ª Indústrias de transformação – 11,8 mil empresas  A atividade de Construção passou a ser a 2ª colocada em 2011. Entre os anos de 2008 e 2010 era a 4ª colocada.  Em 2010, Indústrias de transformação ocupavam a 2ª posição
  • 17. Atividades que tiveram os maiores saldos absolutos em pessoal assalariado  1ª Comércio – 182,2 mil pessoas assalariadas  2ª Construção – 118,4 mil pessoas assalariadas  3ª Alojamento e alimentação – 59,8 mil pessoas assalariadas  4ª Indústrias de transformação – 50,3 mil pessoas assalariadas  No período de 2008 a 2011, Comércio e Construção ocuparam as 2 primeiras posições.
  • 18. Número de entradas e saídas do mercado de empresas com pessoal assalariado Entradas: 216.042 e Saídas: 90.653  1º Comércio: entradas 44,3% e saídas 49,8%  2º Indústria de transformação: entradas 10,6% e saídas 12,2%  3º Alojamento e alimentação: entradas 9,3% e saídas 8,7%  4º Construção: entradas: entradas 8,6% e saídas 6,4%
  • 19. Atividades que mais geraram empregos de acordo com a entrada de empresas  1 - Comércio: 330,1 mil (30,9%)  2 - Construção: 171,2 mil (17,5%)  3 - Indústrias de transformação: 139,0 mil (14,3%)  4 - Alojamento e alimentação: 86,4 mil (8,8%)
  • 20. Maiores taxas de entrada de empresa por setor  1º Construção (18,4%)  2º Outras atividades de serviços (12,5%)  3º Agricultura (12,1%)  4º Artes, cultura, esporte e recreação (11,7%)  5º Transporte, armazenagem e correio (11,4%)
  • 21. Atividades com maiores perdas de postos de trabalho, pela saída de empresas  1 - Comércio: 120,9 mil (29,5%)  2 - Indústrias de transformação: 89,6 mil (21,8%)  3 - Construção: 52,8 mil (12,9%)  4 - Atividades administrativas: 49,4 mil (12,0%)
  • 22. Maiores taxas de saída de empresa por setor  1º Construção (5,8%)  2º Agricultura (5,0%)  3º Água, esgoto, outras atividades de gestão (4,9%)  4º Outras atividades de serviços e Alojamento e alimentação (4,5%)
  • 23. Taxas de sobrevivência, entrada e saída das unidades locais por regiões Taxas de sobrevivência de unidades locais:  1.Sul: 90,1%  2.Sudeste: 89,7%  3.Centro-oeste: 87,4%  4.Nordeste: 87,3%  5.Norte: 85,4%  Taxas de entrada e de saída de unidades locais:  1.Norte: 14,6% e 7,4%  2.Nordeste: 12,7% e 6,2%  3.Centro-oeste: 12,6% e 6,1%  4.Sudeste 10,3% e 4,8%  5.Sul: 9,9% e 5,0%
  • 24. Maiores taxas por estados Taxas de sobrevivência  Santa Catarina - 90,6%  Rio Grande do Sul - 90,4%  São Paulo - 90,2%  Rio de Janeiro - 89,7%  Paraná - 89,4% Maiores taxas de entrada:  Amapá - 17,4%  Acre - 16,7%  Rondônia, Amazonas, Pará - 14,4% Maiores taxas de saída:  Amapá - 9,6%  Roraima, Amazonas - 7,9%  Rondônia 7,6%
  • 25. Algumas considerações  Empresas de alto crescimento são: aquelas que apresentaram aumento de pessoal assalariado igual ou superior a 20,0% ao ano durante 3 anos e que tenham pelo menos 10 pessoas assalariadas no ano inicial de observação.  Empresas ‘gazelas’: representam um subconjunto das empresas de alto crescimento com até 8 anos no ano de referência, ou seja, empresas novas.
  • 26.  Em 2011, do total de empresas ativas, a taxa de sobrevivência foi de 80,8% e a de entrada 19,2%. A taxa de saída foi de 19,0%.  Considerando somente as empresas com pessoal assalariado, a taxa de sobrevivência foi de 90,4%, a de entrada 9,6% e a de saída 4,0%.  A atividade de Construção foi a que apresentou as maiores taxas de entrada (18,4%) e de saída (5,8%) do mercado das empresas com pessoal assalariado.  A atividade de Comércio apresentou os maiores aumentos absolutos de pessoal assalariado vinculados às entradas (303,1 mil) e às saídas (120,9 mil) apresentando o maior ganho absoluto no pessoal assalariado (182,2 mil).  Por nível de escolaridade, 94,6% do pessoal assalariado das empresas que entraram no mercado e 94,3% das que saíram não tinham nível superior, acima do observado pelo conjunto das empresas (90,0%).  Por empresas de alto crescimento representaram 7,7% das empresas com 10 ou mais pessoas assalariadas, taxa inferior à apresentada nos anos anteriores. O salário médio mensal foi R$ 1.638,71, 6,1% abaixo do salário médio das empresas com 10 pessoas assalariadas ou mais.
  • 27. Referência  Demografia de empresas 2011. Instituto brasileiro de geografia e estatística. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/economia/demografiaempresa/201 1/. Acesso em: 24 de set. 2014.  Estatísticas do Cadastro Central de Empresas 2011. Instituto brasileiro de geografia e estatística. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/economia/cadastroempresa/2011/ default.shtm. Acesso em: 24 de set. 2014.