O documento apresenta dados sobre a demografia das empresas no Brasil em 2011 de acordo com o Cadastro Central de Empresas do IBGE. As principais informações são: a taxa de sobrevivência das empresas foi de 80,8%, a construção teve as maiores taxas de entrada e saída, e o comércio apresentou os maiores aumentos no pessoal assalariado tanto para entradas quanto para saídas.
1. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO SERIDÓ
CURSO DE GEOGRAFIA
DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA
ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO
DEMOGRAFIA DAS EMPRESAS
PROFESSOR: GLEYDSON PINHEIRO ALBANO
ALUNOS: MONIQUE HELLEN
DAVI ALMEIDA PINHEIRO
PAULO ROBERTO
HELOISA MORGANA
JEFSON FILHO
2. DEMOGRAFIA DAS EMPRESAS
A demografia das empresas pode ser definida como um conjunto de pesquisas
e avaliações produzidas pelo IBGE através do CEMPRE (Cadastro Central de
Empresas). A demografia utilizando-se de alguns eventos demográficos, gera
variáveis que podem influenciar diretamente ou indiretamente no futuro das
empresas que encontram-se regularizadas.
Para Chiavenato, são as condições externas que impõem desafios e
oportunidades à organização e são os aspectos demográficos que determinam
as características do mercado atual e futuro das organizações. CHIAVENATO
(2003).
3. Atualmente são oficialmente registradas um total de
4.538.347 milhões empresas e 39,3 milhões de pessoas
ocupadas no Brasil, estes números estão distribuídos nas
categorias de: sobreviventes, entradas, nascimentos,
reentradas e saídas.
4. Eventos demográficos
conceitos
Empresas sobreviventes: são aquelas empresas que estão ativas no
ano anterior à pesquisa e no ano da pesquisa.
Entradas: se constituem de empresas que estavam ativas no ano da
avaliação e não estavam ativas no ano anterior a está. O número de
entrada de empresas representa o conjunto formado pelo nascimento
e pela reentrada de empresas.
Reentradas: são o recomeço da atividade de algumas empresas após
um período de interrupção temporária não superior a dois anos.
Nascimentos: diz respeito ao início das atividade de uma empresa. O
número de nascimento de empresas representa a diferença entre a
entrada e a reentrada de empresas.
Saídas: são as empresas que não estavam ativas no ano anterior e
permaneceram inativas no ano de referência.
5. Taxa de sobrevivência: relação entre o número de empresas
sobreviventes e a população de empresas no ano de referência.
Taxa de entrada: relação entre o número de entrada de empresas e a
população de empresas no ano de referência.
Taxa de saída: relação entre o número de saída de empresas e a
população de empresas no ano de referência.
6. Percentuais por evento demográfico
segundo dados de 2011
(IBGE – cadastro central de empresas)
7. Empresas
ativas
Pessoas
ocupadas
Salário
médio
mensal
Idade
média das
empresas
4.538.347
milhões
39,3 milhões 1.578,27 R$
2,9 salários
mínimos
9,8 anos
2,3 milhões de
empresas sem
pessoal
assalariado
(50,5%)
32,7 milhões
de pessoas
assalariadas
(83,2%)
2,2 milhões de
empresas com
pessoal
assalariado
(49,5%)
6,6 milhões de
proprietários ou
sócios (16,8%)
8.
9. Categorias de
análise
Salários e
outras
remunerações
(1000 R$)
Salário médio
mensal (em
salários
mínimos)
Empresas ativas 660.201.447
100%
2,9
Sobreviventes 653.073.417
98,9%
2,9
Entradas 7.128.030
1,1%
1,8
Nascimentos 5.943.038
0,9%
1,8
Reentradas 1.184.992
0,2%
1,8
Saídas 8.113.921
1,2%
2,0
Média salarial
10.
11. Classificação por número de
funcionários
• As taxas de entrada e de saída
das empresas do mercado são
mais elevadas quanto menor o
porte das empresas.
• Em relação as entradas e as
saídas, a taxa de sobrevivência
não é tão elevada em empresas
de 1 a 9 empregados.
Entradas:
91,9% tinham de 1 a 9 empregados
8,1% tinham 10 ou mais empregados
Saídas:
93,9% tinham de 1 a 9 empregados
6,1% tinham 10 ou mais empregados
Sobreviventes:
78,8% tinham de 1 a 9 empregados
21,2% tinham 10 ou mais
empregados
16. Concentração de empresas por atividade
1ª Comércio – 50,5 mil empresas
2ª Construção – 12,7 mil empresas
3ª Alojamento e alimentação – 12,2 mil empresas
4ª Indústrias de transformação – 11,8 mil empresas
A atividade de Construção passou a ser a 2ª colocada em 2011. Entre os anos
de 2008 e 2010 era a 4ª colocada.
Em 2010, Indústrias de transformação ocupavam a 2ª posição
17. Atividades que tiveram os maiores saldos
absolutos em pessoal assalariado
1ª Comércio – 182,2 mil pessoas assalariadas
2ª Construção – 118,4 mil pessoas assalariadas
3ª Alojamento e alimentação – 59,8 mil pessoas assalariadas
4ª Indústrias de transformação – 50,3 mil pessoas assalariadas
No período de 2008 a 2011, Comércio e Construção ocuparam as 2 primeiras
posições.
18. Número de entradas e saídas do mercado
de empresas com pessoal assalariado
Entradas: 216.042 e Saídas: 90.653
1º Comércio: entradas 44,3% e saídas 49,8%
2º Indústria de transformação: entradas 10,6% e saídas 12,2%
3º Alojamento e alimentação: entradas 9,3% e saídas 8,7%
4º Construção: entradas: entradas 8,6% e saídas 6,4%
19. Atividades que mais geraram empregos de acordo
com a entrada de empresas
1 - Comércio: 330,1 mil (30,9%)
2 - Construção: 171,2 mil (17,5%)
3 - Indústrias de transformação: 139,0 mil (14,3%)
4 - Alojamento e alimentação: 86,4 mil (8,8%)
20. Maiores taxas de entrada de empresa por setor
1º Construção (18,4%)
2º Outras atividades de serviços (12,5%)
3º Agricultura (12,1%)
4º Artes, cultura, esporte e recreação (11,7%)
5º Transporte, armazenagem e correio (11,4%)
21. Atividades com maiores perdas de postos de
trabalho, pela saída de empresas
1 - Comércio: 120,9 mil (29,5%)
2 - Indústrias de transformação: 89,6 mil (21,8%)
3 - Construção: 52,8 mil (12,9%)
4 - Atividades administrativas: 49,4 mil (12,0%)
22. Maiores taxas de saída de empresa por
setor
1º Construção (5,8%)
2º Agricultura (5,0%)
3º Água, esgoto, outras atividades de gestão (4,9%)
4º Outras atividades de serviços e Alojamento e alimentação (4,5%)
23. Taxas de sobrevivência, entrada e saída
das unidades locais por regiões
Taxas de sobrevivência de unidades locais:
1.Sul: 90,1%
2.Sudeste: 89,7%
3.Centro-oeste: 87,4%
4.Nordeste: 87,3%
5.Norte: 85,4%
Taxas de entrada e de saída de unidades locais:
1.Norte: 14,6% e 7,4%
2.Nordeste: 12,7% e 6,2%
3.Centro-oeste: 12,6% e 6,1%
4.Sudeste 10,3% e 4,8%
5.Sul: 9,9% e 5,0%
24. Maiores taxas por estados
Taxas de sobrevivência
Santa Catarina - 90,6%
Rio Grande do Sul - 90,4%
São Paulo - 90,2%
Rio de Janeiro - 89,7%
Paraná - 89,4%
Maiores taxas de entrada:
Amapá - 17,4%
Acre - 16,7%
Rondônia, Amazonas, Pará - 14,4%
Maiores taxas de saída:
Amapá - 9,6%
Roraima, Amazonas - 7,9%
Rondônia 7,6%
25. Algumas considerações
Empresas de alto crescimento são: aquelas que apresentaram aumento de
pessoal assalariado igual ou superior a 20,0% ao ano durante 3 anos e que
tenham pelo menos 10 pessoas assalariadas no ano inicial de observação.
Empresas ‘gazelas’: representam um subconjunto das empresas de alto
crescimento com até 8 anos no ano de referência, ou seja, empresas novas.
26. Em 2011, do total de empresas ativas, a taxa de sobrevivência foi de 80,8% e a de entrada
19,2%. A taxa de saída foi de 19,0%.
Considerando somente as empresas com pessoal assalariado, a taxa de sobrevivência foi de
90,4%, a de entrada 9,6% e a de saída 4,0%.
A atividade de Construção foi a que apresentou as maiores taxas de entrada (18,4%) e de saída
(5,8%) do mercado das empresas com pessoal assalariado.
A atividade de Comércio apresentou os maiores aumentos absolutos de pessoal assalariado
vinculados às entradas (303,1 mil) e às saídas (120,9 mil) apresentando o maior ganho absoluto
no pessoal assalariado (182,2 mil).
Por nível de escolaridade, 94,6% do pessoal assalariado das empresas que entraram no mercado
e 94,3% das que saíram não tinham nível superior, acima do observado pelo conjunto das
empresas (90,0%).
Por empresas de alto crescimento representaram 7,7% das empresas com 10 ou mais pessoas
assalariadas, taxa inferior à apresentada nos anos anteriores. O salário médio mensal foi R$
1.638,71, 6,1% abaixo do salário médio das empresas com 10 pessoas assalariadas ou mais.
27. Referência
Demografia de empresas 2011. Instituto brasileiro de geografia e estatística.
Disponível em:
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/economia/demografiaempresa/201
1/. Acesso em: 24 de set. 2014.
Estatísticas do Cadastro Central de Empresas 2011. Instituto brasileiro de
geografia e estatística. Disponível em:
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/economia/cadastroempresa/2011/
default.shtm. Acesso em: 24 de set. 2014.