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O sistema de W.M Davis (1889), fundamentado no nível de base 7 de
Powell(1875), indica que o processo de denudação, surge no momento em que
um elevado processo de soerguimento da massa continental entra em ação, e a
partir desse momento a rede fluvial produz um forte entalhamento dos talveques,
formando assim os canyons. (figura 01).
      A partir desse momento segundo Davis inicia um processo antropomórfico
que é designado de juventude, onde caracteriza um novo processo de
transformação da natureza. Com essa transformação surge uma nova
concepção, pois os rios não podem causar erosão no seu nível de base, assim
passar a existir uma nova estrutura que Davis denomina de “equilíbrio” esse
novo conceito surge como balança entre a erosão e a deposição, e quando
acontece esse processo inicia o rebaixamento dos interflúvios, marcando o fim
da juventude e o princípio da maturidade.(figura 02)
       Após esse procedimento distinto marcado pelo rebaixamento do relevo
de cima para baixo (maturidade) e necessário a continuação da estabilidade
tectônica e dos processos de erosão (figura 03). E assim quando o relevo atinge
se estagio de selenidade acontece um novo processo de transformação, e um
novo soerguimento inicia e uma nova fase apontada como rejuvenescimento da
seqüência a um ciclo evolutivo e continuo da geomorfologia.
Walter Penk foi um dos pioeniros nas críticas de Davis, em que para
Penk a denudação, ou seja a remoção da superfície por processos erosívos
ocorre ao mesmo tempo que o sorguimento, levantando e arrastando os
sedimentos ao mesmo tempo. Já para Davis a denundação soh se inicia após o
soerguimento. (Figura 04)
Lester C. King engloba em sua teoria a ideologia de Davis no sentido do
conceito de estabilidade tectônica, mas admite o ajustamento por compensação
isostática, e considera o recuo paralelo das vertentes abordado outrora por
Penk.

        King institui a teoria da pediplanação que se origina da evolução do recuo
e estabilidade tectônica que por um longo período da origem a extensos
pediplanos, tendo suas formas residuais denominadas de inselbergs. Davis
denominava tal fator como peneplanos ocorrendo uma divergência nominal.

A desagregação mecânica seria a grande responsável pelo recuo das vertentes
levando em consideração o clima da região, e ao se estender ao nível de base
da origem ao entulhamento, que origina por sua vez as baiadas. (Figura 05).




      John Hack, baseia -se em alguns aspectos na litologia; afirma que a terra
se vincula aos outros sistemas terrestre em uma constante troca de matéria e de
energia; Hack considera as visões de Penk como produto de comparação entre
as matérias da crosta terrestre e as forças de denudação. Para Hack as
modificações de relevo e da supefrície terrestre estão interligadas a
intemperização, em que as enrgias externas e internas agem e provocam a
mesma intensidade de erosões. (Figura 06).
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  • 1. O sistema de W.M Davis (1889), fundamentado no nível de base 7 de Powell(1875), indica que o processo de denudação, surge no momento em que um elevado processo de soerguimento da massa continental entra em ação, e a partir desse momento a rede fluvial produz um forte entalhamento dos talveques, formando assim os canyons. (figura 01). A partir desse momento segundo Davis inicia um processo antropomórfico que é designado de juventude, onde caracteriza um novo processo de transformação da natureza. Com essa transformação surge uma nova concepção, pois os rios não podem causar erosão no seu nível de base, assim passar a existir uma nova estrutura que Davis denomina de “equilíbrio” esse novo conceito surge como balança entre a erosão e a deposição, e quando acontece esse processo inicia o rebaixamento dos interflúvios, marcando o fim da juventude e o princípio da maturidade.(figura 02) Após esse procedimento distinto marcado pelo rebaixamento do relevo de cima para baixo (maturidade) e necessário a continuação da estabilidade tectônica e dos processos de erosão (figura 03). E assim quando o relevo atinge se estagio de selenidade acontece um novo processo de transformação, e um novo soerguimento inicia e uma nova fase apontada como rejuvenescimento da seqüência a um ciclo evolutivo e continuo da geomorfologia.
  • 2. Walter Penk foi um dos pioeniros nas críticas de Davis, em que para Penk a denudação, ou seja a remoção da superfície por processos erosívos ocorre ao mesmo tempo que o sorguimento, levantando e arrastando os sedimentos ao mesmo tempo. Já para Davis a denundação soh se inicia após o soerguimento. (Figura 04)
  • 3. Lester C. King engloba em sua teoria a ideologia de Davis no sentido do conceito de estabilidade tectônica, mas admite o ajustamento por compensação isostática, e considera o recuo paralelo das vertentes abordado outrora por Penk. King institui a teoria da pediplanação que se origina da evolução do recuo e estabilidade tectônica que por um longo período da origem a extensos pediplanos, tendo suas formas residuais denominadas de inselbergs. Davis denominava tal fator como peneplanos ocorrendo uma divergência nominal. A desagregação mecânica seria a grande responsável pelo recuo das vertentes
  • 4. levando em consideração o clima da região, e ao se estender ao nível de base da origem ao entulhamento, que origina por sua vez as baiadas. (Figura 05). John Hack, baseia -se em alguns aspectos na litologia; afirma que a terra se vincula aos outros sistemas terrestre em uma constante troca de matéria e de energia; Hack considera as visões de Penk como produto de comparação entre as matérias da crosta terrestre e as forças de denudação. Para Hack as modificações de relevo e da supefrície terrestre estão interligadas a intemperização, em que as enrgias externas e internas agem e provocam a mesma intensidade de erosões. (Figura 06).